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Conteúdos 2.1 Assistência pré-natal em tempos de pandemia 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19. 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 Objetivos de aprendizagem 2.1 Assistência pré-natal em tempos de pandemia a) Entender como deve ser feita a organização da assistência pré-natal no contexto da pandemia, como seguir o pré-natal de baixo e alto risco e o que fazer na rotina pré-natal. b) Compreender o que deve ser feito na suspeita de infecção por Covid-19 e como se dá o seguimento das gestantes confirmadas. c) Reconhecer as orientações quanto ao parto. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 Objetivos de aprendizagem 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 a) Conhecer os sinais e sintomas da síndrome gripal e da síndrome respiratória aguda grave. b) Caracterizar os estágios clínicos da Covid-19 (infecção inicial, fase pulmonar e fase hiper inflamatória). c) Entender a diferença na manifestação dos sintomas em mulheres gestantes e mulheres não grávidas. d) Conhecer os fatores associados à forma grave de Covid-19 nas gestantes. e) Reconhecer as principais comorbidades consideradas fatores de risco para a morte materna. f) Identificar os critérios de gravidade da Covid- 19 (leve, moderado e grave). g) Realizar a estratificação de risco de gestantes para evolução na Covid-19. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 Objetivos de aprendizagem 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 a) Reconhecer a importância de haver nos hospitais, a separação e organização dos espaços para atendimento específico de Covid-19 e fazer uma triagem. b) Identificar os parâmetros de gravidade de Covid-19 em gestantes e o tratamento para cada classificação. c) Conhecer as ações e os cuidados a serem tomados no caso de internação para o parto. d) Compreender a questão da não antecipação do parto em casos não graves e conhecer as etapas a serem seguidas para tomada de decisão quanto a resolução da gravidez na gestante Covid-19 grave. e) Entender a não restrição da amamentação, bem como os cuidados a serem tomados com as mães sintomáticas. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 Despertando o interesse Para dar início ao estudo desse novo módulo, você será convidado/a a conhecer a história de outra uma mulher, no formato de caso clínico baseado em uma situação realística para que, se possa considerar os aspectos da rotina do processo de trabalho, como também os condicionantes e determinantes na assistência integral às gestantes e puérperas no contexto da Covid-19. Nessa perspectiva, à medida que siga na leitura dos textos e ao assistir as videoaulas, fará conexão dos conteúdos abordados com a sua atuação profissional. “O maior medo das mães é deixar seus filhos neste mundo, sabendo que ninguém irá amá-los como elas.” [Autor desconhecido] MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 História de Margarida Caso real da morte materna de uma brasileira. Nome fictício Margarida, 38 anos, moradora de uma cidade do interior de Pernambuco, casada, do lar, obesa, portadora de hipertensão arterial sistêmica crônica e doença renal crônica. No dia 18/05/20, na hemodiálise, a mesma relatou sintomas de febre, mialgia, tosse e dispneia há 3 dias. Dois dias após, também na clínica, a paciente apresentou queda da saturação de oxigênio (92%), melhorando após cateter nasal (97%). Apresentava amenorreia há 6 meses, realizou o exame B-HCG, cujo resultado deu positivo e foi encaminhada a um hospital de referência do Recife, com diagnóstico de Gestação única tópica pré-termo (GUTPT) e suspeita de infecção por Covid-19. Continua... MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 Foi admitida na UTI Covid-19 e realizada antibioticoterapia, oseltamivir e corticoterapia antenatos. Evoluiu com piora de saturação em 24/05/2020, quando foi submetida a intubação orotraqueal. Foi realizada cesárea de urgência em UTI, com morte materna iminente com 29s – Recém-Nascido também não sobreviveu. Na discussão da causa do óbito deu-se como causa básica: outras doenças virais complicando a gravidez, parto e puerpério. . Conclusão. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 História de Margarida Caso real da morte materna de uma brasileira. Nome fictício Sabe-se que as comorbidades maternas sempre aumentam o risco de complicações na gravidez. No caso da infecção por SARS CoV-2, as comorbidades estão associadas ao aumento do risco de manifestações clínicas mais graves por Covid-19, podendo levar ao óbito materno. Diante disso, levando-se em consideração o histórico da paciente referida, a qual era obesa, portadora de hipertensão arterial sistêmica crônica recente e com doença renal crônica, a mesma, já é considerada como grupo de risco, tanto pela gravidez, como também pela associação com as comorbidades, o que gera uma preocupação a mais, diante desse cenário da pandemia da Covid-19. No decorrer deste módulo, você irá compreender melhor o caso ao estudar assuntos como: as causas de morte materna, comorbidades como fatores de risco, fatores associados à forma grave e os cuidados a serem tomados com gestantes e puérperas com Covid-19. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.1 Assistência pré-natal em tempos de pandemia Sobre os efeitos do SARS-CoV-2 no organismo, sabe-se que, assim como outros coronavírus, ele tem a predileção por se replicar no trato respiratório superior. Em 80% dos casos a infecção se limita aí, causando a “síndrome gripal” que é um quadro respiratório agudo. Sendo assim, na vigência da pandemia, toda mulher com síndrome gripal deve ser vista como caso suspeito de Covid-19. O vírus pode ainda replicar no trato respiratório inferior, o que leva à pneumonia, injúria alveolar progressiva, hipoxemia e infecção bacteriana sobreposta. Posteriormente pode chegar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A Covid-19 pode gerar ainda uma tempestade de citocinas por resposta inflamatória exacerbada, o que se associa a uma ativação da coagulação que pode causar insuficiência respiratória, dano multiorgânico e, potencialmente, a morte. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.1 Assistência pré-natal em tempos de pandemia O quadro clínico do doente por Covid-19 pode ser definido em três estágios: o primeiro, inicial, que dura 7 dias; a fase pulmonar, que vai do 7 ao 10 dia - que é quando o paciente está entrando numa fase de maior perigo; e a terceira fase, inflamatória, na qual ocorre a tempestade de citocinas. A gestante tem particularidades nos sintomas, por exemplo, o fato de ter menos febre que a não gestante e maior necessidade de UTI e ventilação invasiva. A gestação por si já as coloca em risco aumentado, além disso, é importante conhecer os fatores que estão mais associados à forma grave da Covid-19 em gestantes como ter idade superior a 35 anos, IMC > 30, hipertensão crônica, diabetes pré-existente e estar no último trimestre de gestação. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.1 Assistência pré-natal em tempos de pandemia Você poderá acompanhar tudo isso na videoaula “Assistência pré-natal em época de pandemia pela Covid-19”, a qual será ministrada por Evelyn Trainá, professora adjunta do Departamento de Obstetrícia/Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 Quanto aos critérios de gravidade, pode-se definir em quadro leve, moderado e grave conforme parâmetros que são apresentados minuciosamentena videoaula que iremos assistir a seguir. Realizar estratificação significa separar grupos com riscos diferentes a partir do conhecimento e avaliação dos sinais e sintomas e dos critérios de gravidade. Esta é uma importante ferramenta de qualidade de assistência e redução da mortalidade materna, portanto, foi construído um SCORE de alerta obstétrico para dar a conhecer os quadros com maior chance de evoluir para gravidade. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 Na videoaula “Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19” com Alberto Moreno Zaconeta, professor adjunto de Obstetrícia - Universidade de Brasília, são descritos os efeitos do SARS-CoV-2 na pessoa infectada, as manifestações clínicas e os exames indicados após a infecção. Apresenta também, os critérios de gravidade como recomendação nacional para estratificação de risco em gestantes, com proposta de Escore de Alerta Obstétrico Modificado (MEOWS). Em relação à assistência pré-natal, sabe-se que inicialmente no contexto da pandemia, todos os serviços tiveram que reorganizar o fluxo e o orientado é que haja separação por áreas: atendimento para pessoas com Covid-19 ou suspeita e outra área para os que não estão nesta condição. Além disso, deve haver organização a fim de evitar aglomerações e filas e a orientação para uso adequado do EPI pelos profissionais, gestantes e acompanhantes. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 Idealmente, deve haver uma triagem via telefonema 48h antes da consulta ou exame de pré-natal e outra triagem na chegada, com perguntas rápidas determinadas no manual sobre sintomas gripais e contatos. Caso a gestante tenha sintoma, febre ou contato com alguém suspeito deverá ser direcionada para a área Covid-19. Caso esteja afebril, assintomática e não tenha contatos suspeitos, deve ser encaminhada para o pré-natal regular. O uso rigoroso de EPIs independe da área, afinal, a triagem pode falhar. Na rotina, deve-se orientar os cuidados na não exposição ao vírus. São os 3 passos de segurança: conhecer os fatos, diminuir a disseminação viral e conversar com o pré-natalista MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 A rotina pré-natal deve ser mantida, idealmente com consultas presenciais, na medida do possível. Em situações de lockdown, pode-se ter as consultas virtuais, porém, deve-se avaliar a presença de comorbidades, condições específicas nas quais seja imprescindível a avaliação presencial. É possível realizar teleconsultas para redução dos deslocamentos das pacientes até o serviço de saúde, diminuindo a exposição ao SARS-CoV-2 nas seguintes idades gestacionais: abaixo de 11 semanas, entre 16-18 semanas, com 32, 38 semanas e após a alta hospitalar. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.2 Fatores de risco e critérios de gravidade da grávida com Covid-19 As recomendações habituais de suplementação, vacinação, medicação em casos necessários estão mantidas, bem como todos os exames. Vale ressaltar que a saúde mental deve ser levada em consideração neste momento de pandemia e que se deve fazer abordagem empática, orientando-as a outros profissionais, quando necessário. Em relação ao afastamento profissional das grávidas, há de se levar em consideração cada caso. Às gestantes sintomáticas deve-se fornecer atestado de 14 dias para isolamento domiciliar; às assintomáticas, recomenda-se que o médico elabore relatório atestando que a paciente é gestante, apontando idade gestacional e informando que se trata de grupo de risco; de modo geral, recomenda-se troca de função ou trabalho remoto. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 A partir de casos clínicos e de forma objetiva, o conhecimento sobre as principais condutas frente aos quadros leves, moderados e graves de infecção são explanadas neste módulo. Diante de um caso suspeito ou confirmado é preciso avaliar sinais de gravidade, que, na grávida, são: Saturação < 95%, Frequência respiratória > 25 rpm, desconforto respiratório e diminuição da movimentação fetal. Se não houver nenhum destes sinais, as medicações serão apenas sintomáticas, orientação a repouso e acompanhamento da equipe com atenção aos sinais, além da orientação para isolamento domiciliar até o décimo dia (caso não tenha sintomas) e o retorno ao pré-natal convencional. Não é recomendada solicitação de exames complementares. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 Se a mulher passar para a fase 2 da doença, quando está a partir do sétimo dia com evolução dos sintomas (febre, prostração), mesmo com os parâmetros de saturação e respiração dentro da normalidade, considera-se quadro moderado e já é necessário intervir. Orienta-se solicitar internamento adequado em enfermaria isolada e ter acesso a exames, monitoramento da vitalidade fetal, possibilidade de avaliar necessidade de uso de heparina profilática, antibiótico (pac) e corticóide (>7dd). Caso esta mulher evolua com piora clínica, ou chegue ao serviço já com sintomas de síndrome respiratória aguda grave, o quadro é considerado grave e a enfermaria não é mais suficiente. É preciso UTI. Se a saturação < 95%, há necessidade de O2. É indicada também corticoterapia. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 Nos hospitais é importante fazer a separação dos espaços e organização dos locais de atendimento específico de Covid-19. Quando possível, ter ainda entradas diferentes e equipes de assistência diferentes. Na entrada, é imprescindível fazer triagem com as perguntas acerca dos sintomas e avaliação por meio do algoritmo de risco de gravidade. Há um SCORE de alerta obstétrico diferenciado para a classificação no qual foram incluídos critérios de identificação de gravidade em Covid-19. Os parâmetros são: frequência respiratória, saturação de oxigênio, temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial e sensório. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 É importante ressaltar que na pandemia, o número de mulheres que chegam às maternidades na iminência do parto aumentou, pois, devido ao receio de se expor, permanecem mais tempo em casa. Assim, é importante ter condições e materiais para partos ainda na triagem. Dentro dos setores internos dos hospitais, deve- se tomar medidas preventivas com dois focos de atenção: medidas relacionadas aos profissionais de saúde que circulam e o fluxo de atendimento às gestantes e seus acompanhantes. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 Como consideração em relação ao parto, sabe- se que o mesmo não deve ser antecipado na doença não grave. No caso de gravidade, cada caso deve ser avaliado particularmente, bem como a via de nascimento. Sempre que possível, deve-se encaminhar a placenta para análise anatomopatológica. Após o nascimento, vale lembrar que não existe restrição para a amamentação. As mães sintomáticas devem fazer precauções de gotículas, higiene das mãos, uso de máscara, berço distante mais de um metro e, quando possível, quarto privativo. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 2.3 Manejo das pacientes com Covid-19 A videoaula “Manejo das pacientes com COVID- 19 em ambiente hospitalar” ministrada por Adriana Gomes Luz, docente do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas contém recomendaçõespara a organização das equipes assistentes e dos fluxos de atendimento hospitalar para a atenção a gestantes, parturientes e puérperas no contexto da pandemia de Covid-19. Propõe roteiros esquemáticos de perguntas a serem feitas pela equipe à gestante, com proposta de Algoritmo de Avaliação de Gravidade para uso no pronto-atendimento, na internação em enfermarias e centro obstétrico e descreve as recomendações para o manejo de gestantes no centro obstétrico e da puérpera e do recém-nascido no pós-parto. MÓDULO 2 - Assistência ao pré-natal e manejo da gestante no contexto da Covid-19 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Nota Informativa nº 13/2020 – SE/GAB/SE/MS – Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-19 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para manejo de pacientes com Covid -19. Publicado em 17 de junho de 2020. Disponível em https://saude. gov.br/images/pdf/2020/June/17/Covid19-Orienta---- esManejoPacientes.pdf.” Retrieved 12/07/2020, 2020, from https://saude.gov.br/images/pdf/2020/ June/17/Covid19- OrientaçõesManejoPacientes.pdf. CHEN, Huijun et al. Clinical characteristics and intrauterine vertical transmission potential of COVID-19 infection in nine pregnant women: a retrospective review of medical records. The lancet, v. 395, n. 10226, p. 809-815, 2020. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S014067 3620303603> . Acesso em: 05 de abril de 2021. REFERÊNCIAS KNIGHT, Marian et al. Characteristics and outcomes of pregnant women admitted to hospital with confirmed SARS-CoV-2 infection in UK: national population based cohort study. bmj, v. 369, 2020. Disponível em: <https://www.bmj.com/content/369/bmj.m2107.long>. Acesso em: 03 de mar de 2021. POON, L. C. et al. ISUOG Interim Guidance on coronavirus disease 2019 (COVID‐19) during pregnancy and puerperium: information for healthcare professionals–an update. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, v. 55, n. 6, p. 848, 2020. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7267438/> . Acesso em 03 de abril de 2021. QUINTANA, S. M.; DUARTE, G. (2020). Infecção Covid no ciclo gravídico puerperal. Disponível em https://www.sogesp.com.br/noticias/infeccaocovid-19-no- ciclo-gravidico-puerperal/. REFERÊNCIAS
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