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Pré natal

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UFSB UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA 
Discente: Renata Assis Nunes Benevides- 2019008983 
Docente: Maria Luiza Caires Camper 
CC: Semiologia/Propedêutica dos Problemas de Saúde na Gestação
DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E PRINCIPAIS MUDANÇAS E RISCOS HABITUAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL.
1. Como é estabelecido o diagnóstico da gravidez?
Conforme Manual Técnico de atenção ao pré-natal e ao puerpério (Brasil, 2006) o diagnóstico tem por bases a história da paciente, sinais e sintomas de presunção (náuseas e vômitos -1º trimestre com frequência provável pela manhã e alívio ao longo do dia; alteração mamária- aumento do volume e sensibilidade); alterações urinárias- polaciúria e nictúria; percepção de movimentos fetais; mudanças de apetite; fadiga, tontura; sialorréia; distensão abdominal; constipação; dispneia; congestão nasal; câimbras e lombalgia), o exame físico e os testes laboratoriais. 
Os sinais de suspeição de possível gestação a serem verificados durante a anamnese são relatos de: amenorreia ou atraso menstrual de 10 a 14 dias, alterações mamárias (congestão e mastalgia, pigmentação das aréolas e surgimento dos tubérculos de Montgomery, aparecimento de colostro e rede venosa visível); alterações no muco cervical (maior quantidade e ausência de cristalização e do padrão arboriforme) e alterações cutâneas (estrias cloasmas, melasmas e linha nigra). 
Se o atraso não ultrapassar 16 semanas a confirmação da gestação pode ser obtida por meio do teste imunológico para gravidez (TIG), peo exame Beta HCG urinário ou sérico (8ª a 10ª semana), após este período caso a mulher não saiba se está grávida o exame físico e exames de imagem podem ser solicitados, sendo o exame laboratorial indispensável. 
Os sinais de probabilidade, conforme descritos no plat do moodle do CC, pode ser verificado na consulta pelo profissional de saúde como: alterações na forma e consistência do útero (sinal de Hegar – flexão do corpo sobre o colo uterino no toque bimanual) e sinal de Nobile-Budin (preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero- toque vaginal), aumento do volume abdominal e consistência cervical amolecida). Os sinais de certeza são verificados em semanas diferentes: BCF pela USG transvaginal entre a 6 e 7 semana gestacional, Sonar na 10º e Pinard na 18 a 20º Ausculta de BCF); Sinais de Puzos (rechaço fetal intrauterino) e Percepção de movimentos e partes fetais principalmente a partir da 18 a 20ª semana. A ecografia pode ser utilizada como exame de diagnóstico entre a 4 e 5 semana de atraso menstrual e a partir da 6 já é detectado o BCF. 
Figura 1 Fluxograma de Diagnóstico gestacional
Fonte: Brasil, 2016.
2. Como é realizado o cálculo da idade gestacional e da data provável de parto?
De acordo com Brasil (1998) e Brasil (2006) os métodos para cálculo da idade gestacional (IG) e da data provável do parto (dpp) cálculo da idade gestacional de modo a estimar o tempo de gravidez e a idade do feto. 
· Data da última Menstruação -DUM (conhecida): com o uso do calendário somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas, ou seja, a cada sete dias se completa 1 semana gestacional). A data provável do parto pode-se utilizar a Regra de Naegele onde soma-se 7 ao dia correspondente a DUM e diminui 3 (voltar 3 meses) do mês, ou seja, se a DUM for 12/11, a data provável do parto será no dia 12+7 e mês 11-3, ou seja, dia 19/08. Caso a data da DUM seja desconhecida, mas se conhece o período do mês que ocorreu considerar os dias 5 (início do mês), 15 (meio) e 25 (fim) a título de cálculo. Neste caso realizar o exame físico na gestante, palpação abdominal do útero para mensuração da altura uterina e registrar a Idade Gestacional (IG) equivalente.
· Gestograma colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual (se DUM desconhecida e o período estimado for no início, meio ou final do mês, considerar como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente). 
· Ecografia Este exame pode ser utilizado para datação da gestação com maior confiabilidade no 1º trimestre (entre 7-10 semanas erro de aproximadamente 3 dias; ente 24 e 20 semanas de 7 dias e no 3º trimestre erro de 3 a 4 semanas).
3. Uma vez que o diagnostico tenha sido confirmado, como é estabelecido o calendário das consultas pré́-natal?
Estados e município através de sua rede de atenção a saúde focando na APS deve garantir o direito a atenção pré-natal realizando ações de captação precoce das gestantes com a realização da primeira consulta de pré-natal até 120 dias da gestação e se encerra na 42ª semana de puerpério. 
Conforme o Manual do Ministério da Saúde o calendário as consultas são distribuídas conforme: “da idade gestacional na primeira consulta; os períodos mais adequados para a coleta de dados clínicos, necessários ao bom seguimento da gestação; os períodos nos quais se necessita intensificar a vigilância, pela possibilidade maior de incidência de complicações; os recursos disponíveis nos serviços de saúde e da possibilidade de acesso da clientela aos mesmos”.
Deste modo o calendário de consultas deve ser programado em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal deverá garantir no mínimo, seis consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre da gestação.
Figura 2 Calendário de consultas do pré natal
Fonte: Ministério da Saúde, 1998.
Importante fazer um destaque do Manual sobre cuidados com a gestação sem fatores de risco detectados onde deve ser assegurado a gestante o mínimo de duas médicas sendo a 1º no início do pré natal ou primeiro trimestre e a 2ª entre a 29ª e 32ª semana. Se após 7 dias da data provável do parto (DPP) este não for consumado, a gestante deverá ter garantido a consulta médica ou ser encaminhada ao serviço de maior complexidade.
4. Quais as principais mudanças morfofuncionais acontecem no primeiro trimestre gestacional?
Como previamente pontuado na questão um muitas são as mudanças (morfológicas, fisiológicas, sociais e emocionais) ocorridas no corpo da gestante. Calandrini (2017) pontua que no trimestre da gravidez o feto está se desenvolvendo rapidamente, formando os principais órgãos do corpo humano como coração, pulmão, fígado, intestino, rins e medula e o organismo da gestante neste período precisa se adaptar para manter e nutrir adequadamente o feto. Destaca ainda que todos os sistemas corporais se tornam alvos de modificações incluindo o sistema visual, como um desses sistemas, que também sofre adaptações, podendo envolver componentes ópticos e/ou neurais, afetando os processos morfológicos e funcionais de forma transitória ou permanente. 
		“ A pele, pode ser observada a elevação da temperatura e as estrias; no sistema osteoarticular, modificações na postura e marcha; no sistema digestório, hiperemia da gengiva e edema, refluxo gástrico e constipação intestinal; no aparelho respiratório, o diafragma sofre elevação e a respiração é mais diafragmática que costal; no aparelho cardiovascular, a pressão arterial se modifica com ação hormonal placentária; no sistema hematológico, ocorre aumento da volemia, a imunidade é alterada; no sistema urinário, ocorre dilatação pielocalicial e diminuição do tônus da bexiga; no sistema endócrino, ocorre anabolismo materno até a metade da gravidez” (SANTOS, OLIVEIRA e BEZERRA, 2006).
Pontua-se que cada organismo pode se comportar de forma diferente, mas as alterações hormonais para manutenção do concepto geram as fisiológicas que envolvem os sistemas cardiovascular, renal, gastrintestinal, respiratório, hormonal, nervoso e seus componentes sensoriais. Hormonalmente após a fecundação a produção de gonadotrofina coriônica humana (o beta-HCG), estrogênio e progesterona em grandes quantidades, inibe a menstruação e mantêm a gravidez.
 No  primeiro trimestre ( período da 1ª à 13ªsemana gestacional), tendo início na data da última menstruação e chegando ao fim quando a placenta está formada e passa a ser responsável pela produção hormonal percebe-se que: as glândulas mamárias começam a aumentar e ingurgitar em preparação para a amamentação; as auréolas se tornam mais largas e mais escuras; a musculatura lisa em todos os órgãos fica mais relaxada, evitando contrações uterinas, atrasando o peristaltismo no estômago e no intestino e provocando dilatação das veias periféricas (varizes e hemorroidas); o volume sanguíneo aumenta em 50%; a capacidade de filtração dos rins e a produção de urina fica maior; flora vaginal se altera, e os corrimentos se tornam mais comuns; os ligamentos ósseos ficam mais frouxos, provocando dores pelo corpo e instabilidade dentária; o útero aumenta de tamanho para comportar o crescimento do embrião e ultrapassa os limites pélvicos, sendo palpável na parte inferior do abdome ao final do primeiro trimestre; um pequeno ganho de peso (cerca de 500 g por mês) ocorre (CORRÊA, 2021).
Os sinais já pontuados mais comuns são: Aumento da frequência urinária; Cansaço e sonolência; Dor nas costas ou no corpo; Náuseas ou vômitos, principalmente no período matutino; Alterações no humor; Retenção de líquido; Cólica; Sensibilidade nas mamas.
5. Quais os principais riscos habituais previstos para este primeiro trimestre?
A identificação dos riscos aos quais as gestantes estão expostas (ter por base a realidade epidemiológica local para relevância dos fatores de risco e o histórico clínico familiar, gestacional) é fundamental para um pré-natal humanizado e de qualidade. Esta avaliação deve ocorrer em todo o processo de acompanhamento desta mulher, permanente, em cada consulta.
No primeiro trimestre, segundo Brasil (2006) como o corpo da mulher está se adaptando a esse novo estado, os abortos espontâneos são comuns e geralmente ocorrem devido a malformações grosseiras no feto, que impedem a vida, ou uma rejeição do corpo da mulher à gravidez devido a carga genética diferente da do bebê. O aborto, nesse caso, indica que aquela gestação nunca progrediria até o final e não costuma estar associado a qualquer problema na saúde do casal, não afetando a possibilidade de uma nova gestação no futuro. Hiperêmese, síndromes hemorrágicas, Mola hidratiforme, gravidez ectópica, dentre outros.
 Os fatores de risco gerais relacionados estão descritos no manual de Pré Natal e Puerpério do Ministério da Saúde (2006) e que devem ser observados nas consultas de pré natal são:
Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis: Idade menor que 15 e maior que 35 anos; Ocupação (esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse); Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente; Situação conjugal insegura; 
Fatores de risco reprodutivo: Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular); Condições ambientais desfavoráveis; Altura menor que 1,45m; Peso menor que 45kg e maior que 75kg; Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.
História reprodutiva anterior: Morte perinatal explicada ou inexplicada; Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado; Abortamento habitual; Esterilidade/infertilidade; Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos; Nuliparidade e multiparidade; Síndromes hemorrágicas; Pré-eclâmpsia/eclâmpsia; Cirurgia uterina anterior; Macrossomia fetal. 
Intercorrências clínicas crônicas: Cardiopatias; Pneumopatias; Nefropatias; Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus); Hemopatias; Hipertensão arterial moderada ou grave e/ou em uso de anti-hipertensivo; Epilepsia; Infecção urinária; Portadoras de doenças infecciosas (hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis e outras DST); Doenças auto-imunes (lupus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras). 
Doença obstétrica na gravidez atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico; Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada; Ganho ponderal inadequado; Pré-eclâmpsia/eclâmpsia; Amniorrexe prematura (Conceituado por Santos, Oliveira e Bezerra (2006) como a rotura prematura de membranas ovulares com perda de líquido amniótico até 01h antes do início do trabalho de parto, independente da idade gestacional); Hemorragias da gestação; Isoimunização; Óbito fetal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. SECRETARIA DE POLITICAS PUBLICAS. Assistência pré-natal: normas e manuais técnicos. Brasil. Ministério da Saúde, 1998.
BRASIL, M. da S. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
_________. Regra de Naegele: Como fazer o cálculo para saber a Data Provável do Parto (DPP). 28 de junho de 2020. Disponível em: https://www.fetalmed.net/regra-de-naegele-como-fazer-o-calculo-para-saber-a-data-provavel-do-parto-dpp/Acesso em: 11 de março de 2021.
CALANDRINI, Tatiana do Socorro dos Santos et al. Estudo morfofuncional na visão em gestantes atendidas no pré-natal em uma unidade de saúde na capital do Estado do Amapá. 2017.
 CORRÊA, Juliana Torres Alzuguir Snel. O primeiro trimestre de gravidez: o início de uma nova vida. 8 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.cordvida.com.br/blog/o-primeiro-trimestre-de-gravidez-o-inicio-de-uma-nova-vida/
SANTOS, Fernanda Lima Batista; OLIVEIRA, Maria Ivoneide Veríssimo de; BEZERRA, Maria Gorete Andrade. Prematuridade entre recém-nascidos de mães com amniorrexe prematura. Escola Anna Nery, 2006, 10.3: 432-438.
 
 
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Maria Luiza Caires Camper
 
 
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Semiologia/Propedêutica 
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e Saúde 
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a Gestação
 
DIAGN
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STICO GESTACIONAL E PRINCIPAIS MUDAN
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RISCOS 
HABITUAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL.
 
1.
 
 
Como 
é
 
estabelecido o diagnóstico da gravidez?
 
Conforme Manual Técnico de atençăo ao pré
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natal e ao puerpério (Brasil, 2006) o 
diagnóstico tem por bases a história
 
da paciente, 
sinais e sintomas de 
presunçăo
 
(náuseas 
e vômitos 
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1º trimestre com frequência provável pela manhă e alívio ao longo do dia; 
alteraçăo mamária
-
 
aumento do volume e sensibilidade); alteraçơes urinárias
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polaciúria 
e nictúria; percepçăo de movimentos fetais; mudanças de apetite;
 
fadiga, tontura; 
sialorréia; distensăo abdominal; constipaçăo; dispneia; congestăo nasal; câimbras e 
lombalgia)
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o exame físico e 
os testes laboratoriais. 
 
Os sinais de suspeiçăo de possível gestaçăo a serem verificados durante a 
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:
 
amenorreia
 
ou atraso menstrual
 
de 10 a 14 dias, alteraçơes 
mamárias (congestăo e mastalgia, pigmentaçăo das aréolas e surgimento dos tubérculos 
de Montgomery, aparecimento de colostro e rede venosa visível); alteraçơes no muco 
cervical (maior quantidade e 
ausência de 
cristalizaçăo
 
e do padrăo arboriforme) e 
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. 
 
Se o atraso năo ultrapassar 16 semanas a confirmaçăo da gestaçăo pode ser obtida 
por meio do
 
teste 
imunológico para gravidez (TIG)
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urinário ou 
sérico (8ª a 10ª semana),
 
após este período caso a mulher năo saiba se está grávida o 
exame físico e exa
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ados, sendo o exame laboratorial 
indispensável.
 
 
Os sinais de p
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pode ser 
verificado na consulta pelo profissional de saúde como: alteraçơes na forma e 
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Docente: Maria Luiza Caires Camper 
CC: Semiologia/Propedêutica dos Problemas de Saúde na Gestação 
DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E PRINCIPAIS MUDANC¸AS E RISCOS 
HABITUAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL. 
1. Como é estabelecido o diagnóstico da gravidez? 
Conforme Manual Técnico de atenção ao pré-natal e ao puerpério (Brasil, 2006) o 
diagnóstico tem por bases a história da paciente, sinais e sintomas de presunção (náuseas 
e vômitos -1º trimestre com frequência provável pela manhã e alívio ao longo do dia; 
alteração mamária- aumento do volume e sensibilidade); alterações urinárias- polaciúria 
e nictúria; percepção de movimentos fetais; mudanças de apetite; fadiga, tontura; 
sialorréia; distensão abdominal; constipação; dispneia; congestão nasal; câimbras e 
lombalgia), o exame físico e os testes laboratoriais. 
Os sinais de suspeição de possível gestação a serem verificados durante a 
anamnese são relatos de: amenorreia ou atraso menstrual de 10 a 14 dias, alterações 
mamárias (congestão e mastalgia, pigmentação das aréolas e surgimento dos tubérculos 
de Montgomery, aparecimento de colostro e rede venosa visível); alterações no muco 
cervical (maior quantidade e ausência de cristalização e do padrão arboriforme) e 
alterações cutâneas (estrias cloasmas, melasmas e linha nigra). 
Se o atraso não ultrapassar 16 semanas a confirmação da gestação pode ser obtida 
por meio do teste imunológico para gravidez (TIG), peo exame Beta HCG urinário ou 
sérico (8ª a 10ª semana), após este período caso a mulher não saiba se está grávida o 
exame físico e exames de imagem podem ser solicitados, sendo o exame laboratorial 
indispensável. 
Os sinais de probabilidade, conforme descritos no plat do moodle do CC, pode ser 
verificado na consulta pelo profissional de saúde como: alterações na forma e consistência 
do útero (sinal de Hegar – flexão do corpo sobre o colo uterino no toque bimanual) e sinal 
de Nobile-Budin (preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero- toque vaginal), 
aumento do volume abdominal e consistência cervical amolecida). Os sinais de certeza

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