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4 1- INTRODUÇÃO Este estudo de caso foi realizado com paciente G.S.S., foi admitido no Complexo Hospitalar de Niterói em 20/04/2019, queixando-se de dor epigástrica após esforço físico e febre. Com o diagnóstico médico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Resguardou-se a privacidade do paciente e o sigilo das identificações, respeitando os aspectos com a aceitação do paciente em participar do estudo. O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), também conhecido como infarto ou ataque cardíaco, corresponde à interrupção da passagem de sangue para o coração, o que provoca a morte das células cardíacas e causa sintomas como dor no peito que pode irradiar para o braço. O IAM é uma das doenças cardíacas mais frequentes em pacientes hospitalizados nos países ocidentais, incluindo o Brasil. Apesar do grande acúmulo de conhecimentos acerca da etiologia, fisiopatologia, epidemiologia, história natural, diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares, nos últimos 50 anos, estas continuam sendo a mais importante causa de morbidade e mortalidade a partir da quarta década de vida. Nesse sentido, pode-se afirmar que o enfermeiro tem papel fundamental neste contexto, pois ele está presente desde a entrada do paciente assistindo-o em todas as suas necessidades 2- CASO 2.1 - HISTORICO DE ENFERMAGEM Paciente G.S.S., 45 anos, pardo, solteiro, natural e procedente do Rio de Janeiro, bombeiro civil, com diagnóstico clínico de IAM apresentando-se com supra desnivelamento de segmento ST após realização de eletrocardiograma. Foi admitido no serviço em 20/04/2019, no Complexo Hospitalar de Niterói, queixando-se de dor epigástrica após esforço físico e febre. No dia da admissão, sentiu dor tipo pontada na região do precórdio, associada à dispneia intensa durante o trabalho, o que o levou a procurar o hospital. Relata não fazer uso de medicação em domicílio. No Complexo Hospitalar de Niterói foi medicado com Isordil®, Dolantina® e Tramal®. Negou tabagismo, etilismo, hipertensão e 5 diabetes, desconhecia alergias medicamentosas, não realizava atividades físicas e desconhecia a doença. Não apresentava antecedentes familiares de coronariopatias e doença vascular cerebral. Informou ingestão hídrica e calórica satisfatória, eliminações urinárias e fecais preservadas, apresentando insônia, relatava ansiedade devido à dor que havia sentido e medo de morrer 2.2 – EXAME FÍSICO Durante a realização do exame físico pela enfermeira, o paciente apresentava- se com bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril. Consciente, orientado no tempo, espaço e pessoa, pupilas isocóricas e fotorreagentes, força motora e sensibilidade preservadas. Eupneico, com oxigenação suplementar através do cateter nasal (CN) a 03 l/min, expansibilidade e simetria pulmonar preservadas, saturação de O2 = 96%, pulmões limpos. Normotenso (PA de 130x70 mmHg), eucárdico (120bpm), mantém monitorização cardíaca em ritmo sinusal, ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas e normofonéticas (BRNF) em dois tempos (2t) . Apresentava abdome globoso, flácido e indolor à palpação, ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Aparelho genital sem anormalidades. Mantinha acesso venoso periférico heparinizado em Membro Superior Esquerdo (MSE) sem sinais flogísticos, recebendo SF 0,9% para hidratação. Mantinha repouso no leito na posição de Semi fowler, com cabeceira elevada a 45º. Apresentava pulsos simétricos, com boa perfusão periférica. 2.3 - VALORES DOS EXAMES LABORATORIAIS Creatina fosfoquinase (CPK) total 322 mg/dl Creatina fosfoquinase (CPK MB) de 21,0 mg/dl. 2.4 – VALORES DOS DADOS VITAIS Pressão arterial (130x70mmhg); Temperatura axilar (39°C); Frequência Cardíaca (120bpm); Frequência Respiratória (19 irpm); 6 3- OBJETIVO Este estudo de caso tem como objetivo de avaliar, fatores de risco, principais complicações, esquemas terapêuticos utilizados e evolução. Juntamente com as orientar para cuidado. Além disso, realizar uma análise sobre os cuidados específicos prestados a clientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), afim de contribuir com um consenso tocante a melhorias na qualidade da assistência e no alimento de condutas, através da sistematização e diagnostico segundo Nanda, com obtenção dos resultados esperados (NOC) e intervenções de enfermagem (NIC). Identificar o problema e aplicar os cuidados de enfermagem para que estes possam com segurança e qualidade, permitir o acompanhamento individualizado pensando na melhoria do cuidado do paciente. 4- JUSTIFICATIVA Faz-se necessário o diagnóstico seja preciso e realizado rapidamente, para assim diminuir os riscos de lesões ainda maiores no miocárdio. Com a obtenção dessas informações, é possível definir a forma de abordagem para o início do tratamento dos clientes, de modo a orientar a terapêutica. Sendo assim, é de extrema importância a orientação e a interação do enfermeiro com o paciente neste processo de oferecer uma assistência de qualidade, assumindo seu papel de orientador, educador e conselheiro. 5 - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa descritiva do tipo estudo caso, realizado no mês de abril em um hospital localizado em Niterói – Rio de Janeiro (RJ). Este estudo de caso é um instrumento pedagógico que apresenta um problema mal estruturado. É aquele que não tem uma solução predefinida, exigindo empenho do aluno para identificar o problema, analisar evidencias, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções. Os dados primários foram coletados através do acompanhamento assistência (anamnese e exame clínico) do paciente portador de infarto agudo do miocárdio 7 (IAM), enquanto dados secundários foram levantados a partir de pesquisas em artigos científicos, sites, enciclopédias sobre a doença para a assistência de enfermagem. 6- CONHECIMENTO SOBRE A PATOLOGIA E SOBRE O SEU TRATAMENTO 6.1- SINAIS E SINTOMAS A principal causa do infarto agudo do miocárdio é a aterosclerose, que corresponde ao acúmulo de gordura dentro dos vasos sanguíneos, em formas de placas, que podem dificultar a passagem de sangue para o coração e, assim, causar o infarto. Além da aterosclerose, o infarto agudo do miocárdio pode acontecer devido a doenças coronarianas não ateroscleróticas, alterações congênitas e alterações hematológicas, por exemplo. Alguns fatores podem aumentar as chances do infarto, como: Obesidade, tabagismo, sedentarismo, dieta rica em gordura e colesterol e pobre em fibras, frutas e vegetais, sendo esses fatores denominados fatores de risco modificáveis pelo estilo de vida; Idade, raça, gênero masculino e condições genéticas, que são considerados fatores de risco não modificáveis; Dislipidemia e hipertensão, que são fatores modificáveis por drogas, ou seja, que podem ser solucionados por meio do uso de medicamentos O sintoma mais característico do infarto agudo do miocárdio é a dor em forma de aperto no coração, no lado esquerdo do peito, que pode ou não estar associada a outros sintomas, como: Tontura; Mal-estar; Enjoo; Suor frio; Palidez; Sensação de peso ou queimação no estômago; Sensação de aperto na garganta; Dor na axila ou no braço esquerdo. 6.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O diagnóstico do IAM é feito por meio de exames físicos, em que se analisa todos os sintomas descritos pelo paciente, além do eletrocardiograma, que é um dos principais critérios de diagnóstico do infarto. O eletrocardiograma, também conhecido como ECG, é um exame que tem como objetivo avaliar a atividade 8 elétrica do coração, sendo possível verificar o ritmo e a frequência de batidas do coração. Para diagnosticar o infarto, o médico também pode solicitarexames laboratoriais com o objetivo de detectar a presença de marcadores bioquímicos que têm sua concentração aumentada em situações de infarto. Os marcadores normalmente solicitados são: CK-MB, que é uma proteína encontrada no músculo cardíaco e cuja concentração no sangue aumenta 4 a 8 horas após o infarto e volta ao normal após 48 a 72 horas; Mioglobina, que também está presente no coração, mas tem sua concentração aumentada 1 hora após o infarto e volta aos níveis normais após 24 horas - Saiba mais sobre o exame da mioglobina; Troponina, que é o marcador de infarto mais específico, aumentando 4 a 8 horas após ao infarto e voltando aos níveis normais após cerca de 10 dias - Entenda para que serve o exame da troponina. Por meio do resultado dos exames de marcadores cardíacos, consegue-se identificar quando ocorreu o infarto a partir da concentração dos marcadores no sangue. O tratamento inicial para o infarto agudo do miocárdio é a desobstrução do vaso através da angioplastia ou com a cirurgia de confecção de pontes com vasos, como as veias safenas retiradas da perna ou como as artérias mamárias. Além disso, o paciente necessita tomar medicamentos que diminuem a formação das placas ou tornem o sangue mais fino, a fim de facilitar a sua passagem pelo vaso, como o Ácido Acetil Salicílico (AAS), por exemplo. 7- ASPECTOS RELACIONADOS A METODOLOGIA DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 7.1 - NECESSIDADES BASICAS AFETADAS As necessidades humanas básicas (NHB) são necessidades comuns a qualquer ser humano, portanto, são universais. O que varia de um indivíduo para outro é a sua manifestação e a adequada maneira de satisfaze-las ou atende-las https://www.tuasaude.com/mioglobina/ https://www.tuasaude.com/exame-de-troponina/ 9 Quando o organismo humano está em homeostasia, as NHB's não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, dependendo do equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a necessidade pode ser compreendida como a "falta de algo desejável" O paciente hospitalizada com infarto agudo do miocárdio (IAM) tem necessidades básicas de acordo com seu diagnóstico, sinais e sintomas. Psicobiologias Hidratação Oxigenação Nutrição Sono e Repouso Regulação térmica Integridade Cutâneo-Mucosa Eliminações fisiológicas Psicossociais Segurança Autoestima Conflitos Familiares Psicoespirituais Não religiosa Foram selecionados os diagnósticos, os resultados e as intervenções prioritárias para o estudo de caso, baseado na coleta de dados, nas necessidades humanas básicas segundo Wanda Horta já descritas. Serão listados todos os diagnósticos e correlacionados a seguir com NOC e NIC, sendo enumerados respectivamente. 10 7. 2 - DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM segundo NANDA, CLASSIFICAÇAO DA INTERVENÇOES DE ENFERMAGEM (NIC) E CLASSIFICAÇÃO DE RESULDADOS DE ENFERMAGEM (NOC) 7.2.1 – NANDA 1 - Dor aguda relacionada à dor precordial 2 - Padrão respiratório ineficaz relacionado à dor e ansiedade 3 - Risco de desequilíbrio do volume de líquidos relacionado aos procedimentos invasivos maiores e diminuição do débito cardíaco 4 - Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionada à incapacidade de absorver nutrientes devido aos vômitos e/ou dietas restritas 5 - Náusea relacionada à dor cardíaca, medo e ansiedade 6 - Ansiedade relacionada ao medo de morrer 7 - Hipertermia relacionada a doença e o aumento da temperatura corporal acima dos parâmetros normais, pele avermelhada e quente ao toque 7.2.2 - NOC 1 – Controle da dor 2 – Estado respiratório 3 – Equilíbrio eletrolítico e ácido-basico 4 – Autocuidado: alimentação 5 – Autocuidado: apetite 6 – Autocontrole da ansiedade 7 – Termoregulação 7.2.3 - NIC 1 - Reconhecer a presença da dor e avaliar início, duração, intensidade, localização e irradiação. Ouvir atentamente a respeito da dor. Explicar as causas 11 da dor. Explicar por quanto tempo poderá durar. Proporcionar alívio ideal da dor com analgésicos prescritos. Após administrar o medicamento, retornar após um tempo para averiguar a eficiência. 2 - Garantir ao paciente que estão sendo tomadas as medidas para manter a segurança. Monitorar frequência respiratória e padrão respiratório a cada duas horas ou conforme necessidade. Observar saturação de oxigênio por meio da oximetria de pulso a cada duas horas ou conforme necessidade. Oferecer oxigenação suplementar conforme prescrição, não esquecendo de trocar a água destilada dos umidificadores diariamente. Avaliar parâmetros da gasometria arterial. Manter cabeceira elevada a 45 graus. Manter paciente na posição de semi-Fowler. Observar perfusão capilar. Realizar ausculta pulmonar. 3 - Manter hidratação endovenosa conforme prescrição. Manter a ingestão de líquidos recomendada. Realizar balanço hídrico a cada 12 horas. Monitorar os níveis de eletrólitos séricos. Monitorar a hidratação pela coloração da urina. Avaliar sinais de desidratação e edema. 4 - Orientar que a restrição da dieta por 24 horas é necessária. Incentivar a hidratação. Solicitar avaliação do nutricionista. Explicar a importância da nutrição adequada. Estar perto e incentivar a alimentação limitando o tempo em no máximo 30 minutos. Evitar procedimentos dolorosos antes das refeições. Planejar formas para reduzir odores durante a refeição. Manter higiene oral. 5 - Administrar antiemético conforme prescrição. Após administrar o medicamento, retornar após um tempo para avaliar a eficiência. Encorajar o paciente a ingerir dietas brandas quando liberado. Evitar ingerir grande quantidade de líquidos. Evitar grande ingestão de líquidos durante e após a refeição. Evitar deitar-se por no mínimo duas horas após a refeição. Evitar odores desagradáveis. 6 - Permitir que a pessoa compartilhe as percepções sobre a situação. Explorar a relação que a pessoa estabelece com a espiritualidade. Controlar de forma agressiva, sintomas que não alcançaram alívio. Transmitir segurança. 12 7- Verificar e registrar sinais vitais de 4/4h, utilizar compressas com água fria nos locais adequados, administrar fármacos antitérmicos, encaminhar paciente para realizar higiene corporal com banho morno/temperatura ambiente, aumento da ingesta hídrica e manter o ambiente arejado. 8 – INTERAÇÃO COM AS TEORIAS DE ENFERMAGEM Aa teorias de enfermagem servem para descrever, explicar, diagnosticar e/ou prescrever medidas referentes ao cuidado de enfermagem. O trabalho cientifico envolvido no desenvolvimento da teoria é tal que, uma vez identificado que uma destas teorias é relevante para uma ciência tal como a enfermagem, ela oferece justificativa ou razão bem fundamentada sobre como é por que os enfermeiros realizam determinadas intervenções. Para a paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM), os diagnósticos, intervenções de enfermagem foram elaborados a partir das seguintes teorias: Hildegard E. Peplau - Teoria das relações Interpessoais na Enfermagem Processo interpessoal é onde o enfermeiro é capaz de reconhecer a necessidade de ajuda que o paciente necessita e interagir com ele. A paciente devido ao seu quadro, necessita de uma interação com o enfermeiro, pois o processo de dor durante o tratamento pode ser extremamente difícil, e o enfermeiro tem um papel muito importante no enfrentamento deste processo. Ernestine Wiendebach Conceitua a enfermagem como a prática da identificação da necessidade de ajuda de um paciente através da observação de comportamentos e sintomas apresentados, a exploração do significado desses sintomas com o paciente, a determinação da causa do desconforto e a determinação da capacidade do paciente para resolver o problema, desconforto ou seo paciente tem necessidade de ajuda da enfermeira ou outros profissionais de saúde. Florence Nightingale Nightingale não mencionava o ambiente social e psicológico do paciente com a mesma intensidade com que abordava o ambiente com que abordava o ambiente físico. No entanto incluiu se um capítulo sobre conversando sobre a 13 esperança e conselhos que discutia o que é dito ao paciente. Nightingale encorajava os enfermeiros a atenrar ao que era dito pelas visitas, acreditando que as pessoas enfermas devem ouvir boas notícias, que as auxiliava a ter mais saúde. O paciente necessita de um ambiente agradável e mais estável possível e a família deve ter cuidado com o que transmite para o paciente, para não prejudicar a sua recuperação Wanda Horta Baseado nas necessidades psicológicas, psicossocias e psicoespirituais, propõe uma metodologia para o processo de enfermagem focando o ser humano integral, na busca do equilíbrio biopsicossocial. O paciente apresenta com quadro básicas devido ao seu estado de saúde e seu estado psicológico abalado devido ao medo de morrer. 9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Este paciente do estudo demonstrou alguns riscos conforme estabelecido pela NANDA na qual foram programados planos de cuidados para os diagnósticos em questão. Em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) os cuidados essenciais para o tratamento da mesma são em relação a dor, farmacoterapia conforme prescrito e repouso. Foi trabalhado com o paciente intervenções de enfermagem na qual ajudaram na melhora do quadro. Durante os procedimentos, é importante que o paciente se sinta acolhido pelo cuidador de forma a desenvolver uma relação afetiva mutua. Conclui-se que os diagnósticos e intervenções de enfermagem são de fundamental importância na recuperação do paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM) melhorando assim a qualidade de vida do paciente. 14 10 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BULECHEK. Gloria M. et al. NIC Classificação das Interveçoes de Enfermagem. Editora Elsevier. 6ª Edição. 2016 COLOMBO, R. C. R; AGUILLAR, O. M. Estilo de vida e fatores de risco de pacientes com primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio. Revista latino-americana de enfermagem, Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, p. 69-82, abr. 1997. CONTI, R. A. S. et al. Comparison between young males and females with acut e myocardial infarction. Arquivos brasileiros de cardiologia, São Paulo, v. 79, n5 , p. 510-517, nov. 2002. GALDEANO, L. E. et al. Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo d e caso clínico. Revista latino-americana de enfermagem, São Paulo, v. 11, n. 3 , p. 371-375, maio/jun. 2003. GEORGE. Julia B. et al. Teorias e enfermagem. Os fundamentos à prática profissional. Editora Artmed. 4ª Edição. Porto Alegre. 2000. HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979. JOHNSON, et al. Ligações entre NANDA, NOC e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. Editora Artmed. 2ª Edição. Porto Alegre. 2009. KAMITSURU; Shigemi. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017/ NANDA International; tradução GARCEZ, Regina Machado. Editora Artmed. 10ª Edição. Porto Alegre. 2010. PERALTA, Ivan Ruiz. BENVENUTI, Luiz Alberto. Infarto do miocárdio e choque no período pósoperatório de revascularização do miocárdio. Arq Bras Cardiol, volume 79 (nº 2), 190-4, 2002 WANG R, et al. Infarto Agudo do Miocárdio de Parede Inferior sem Lesão Obstrutiva Coronária. Rev Bras Cardiol Invas. 2009;17(3):423-6 15 11 – HISTORICO DE ENFERMAGEM Identificação Nome: Guilherme Santos Sousa Idade 45 anos Sexo: Masculino Feminino Estado civil: Solteiro Naturalidade: Rio de Janeiro Procedência: Rio de Janeiro Profissão: Bombeiro Civil Escolaridade: Ensino Médio Completo Religião: Sem religião Diagnóstico: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Admissão: data 20/04/2019 Meio ambiente Condições de moradia/tipo: Casa Apartamento água encanada presença de esgoto coleta de lixo luz elétrica Cuidado Corporal Frequência dos banhos: 3 x ao dia Condições de higiene corporal e capilar: Boa condição Condições e frequência da higiene bucal: Boa higiene sendo feita sempre após as refeições. Eliminações Evacuação Frequência: Frequência satisfatória Micção Frequência: Frequência satisfatória de aspecto translucido Alimentação apetite preservado inapetência Alterações: polifagia disfagia epigastralgia Uso de cateter para alimentação: Não Sim tipo: _______________________ Hidratação: Satisfatoria Sono e repouso Período de sono: satisfatório insatisfatório Exercícios e atividades físicas sedentarismo atividade esportiva / física regular / Tipo e frequência: _______ Atividade sexual inativo ativo uso de métodos contraceptivos/proteção: _________________ 16 Manutenção da saúde exame médico e dentário periódico Tipo e frequência: uma vez ao ano fazia um check up Imunização: hepatite gripe tétano não sabe referir outros: ______________ Exame físico Condições gerais (estado geral, vestuário, locomoção e estado emocional aparente): Apresenta bom estado geral, apresentando insônia, ansiedade e medo de morrer Alergia: Não Sim Substâncias tóxicas Etilismo: Não Sim Tabagista: Não Sim Drogas ilícitas: Não Sim Peso: 85kg Altura: 1.70 m Sinais vitais PA: 130x70mmHg T: 39°C FR: 19 rpm Pulso: 120 bpm Condições físicas Dor: ausente presente Intensidade (EVA) Cabeça e pescoço: Couro cabeludo e cabelos: cicatriz pediculose seborreia textura do cabelo: íntegros Acuidade visual: normal alterada: Acuidade auditiva: normal alterada: Dentição: normal prótese ausência de dentes cáries 17 Sistema Neurológico Nível de consciência: orientado ausência de resposta verbal confuso desorientado sonolento torporoso inconsciente: sedado plegia paresia parestesia. Pupilas isocórias anisocórias Sistema cardiocirculatório cansaço aos esforços estase jugular Presença de pulsos: radial poplíteo femoral pedioso flebite úlcera venosa edema de MMII palidez cianose: não sim Ausculta cardíaca: BRNF-2T sopros Sistema Respiratório eupnéia dispnéia ortopnéia respiração espontânea traqueostomia ventilação mecânica Expansão de tórax: simétrico assimétrico Tosse: ausente presente seca produtiva Murmúrio vesicular: normal diminuído: ______________________________ Ruídos adventícios: ausentes ronco: _______________________________ estertores: ___________________ sibilos: __________________________ Obs.: ___________________________________________________________ Sistema Gastrointestinal Abdome: plano globoso distendido flácido indolor doloroso a palpação Presença de massa palpável: não sim hepatomegalia esplenomegalia ascite Sistema Genitourinário / Reprodutivo Mucosa: normal alterada: 18 inflamações lesões/massas/nódulos: _______________________________ Sistema Musculoesquelético deambula deambula com auxílio: _________________ não deambula ↓ força muscular: __________ ↓ tônus musculares: ____________________ lombalgia membros aquecidos temperatura diminuída em: _____________ Sistema Tegumentar corado descorado pele integra pele ressecada icterícia pele fria/ pegajosa sudorese edema: _____________________ hematoma: ________________________ prurido: ____________________ úlceras: ___________________________ escoriação: _________________ hiperemia: _________________________ hipertermia: 39ºC hipotermia: ________________________ turgor: ________________________________________________________ Queixas do paciente Queixa –se de dor epigástrica após esforço físico e febre. Problemas de saúde Paciente internado com o diagnóstico médico deInfarto Agudo do Miocárdio (IAM). O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), também conhecido como infarto ou ataque cardíaco, corresponde à interrupção da passagem de sangue para o coração, o que provoca a morte das células cardíacas e causa sintomas como dor no peito que pode irradiar para o braço. Doenças pré-existentes: Diabetes HAS IAM DST_______________________ Câncer____________________________ Convulsões Outros: ____________________________________________ Internações anteriores: não sim Cirurgias anteriores: Não Sim, data: Transfusão sanguínea: Não Sim, Doença com antecedentes familiares Não Sim Uso de medicação: Não Sim No Complexo Hospitalar de Niterói foi medicado com Isordil®, Dolantina® e Tramal®. 19 Resultados de exame: Creatina fosfoquinase (CPK) total 322 mg/dl Creatina fosfoquinase (CPK MB) de 21,0 mg/dl.
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