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RESENHA DA DISCIPLINA - INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E ANÁLISE DE INTELIGÊNCIA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA PRIVADA 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Reinaldo César da Silva Estanislau 
 
 
 
Trabalho da disciplina: Inteligência Competitiva e Análise de Inteligência 
Tutor: Prof. Roberto Cavalcanti Viana 
 
 
 
Belo Horizonte - MG 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
Serviço de informação como fator de vantagem competitiva nas organizações 
 
Referências: Gregório Jean Varvakis Rados, Danielly Oliveira Inomata, Dorzeli; Salete Trzeciak, 
Maurício Cordeiro Manhães: Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC, Brasil. 
 
ANDREUZZA, Mário, Curso: Planejamento estratégico. Disponível em: 
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/12.pdf: Acesso em 17 de março de 2021. 
 
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações. 12ª ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e Prática. São Paulo: 
Editora Atlas S.A. 23ª ed. 2007. 
 
Introdução 
 
A presente resenha tem o objetivo de apresentar os contextos do “Serviço de informação como fator de 
vantagem competitiva nas organizações”. Cujo foco está ligado diretamente às organizações e na 
inteligência competitiva, com ênfase na gestão das informações, dentro de um processo sistemático de 
dados, envolvendo coletas, análise e desdobramento dessas informações para que as organizações 
possam tomar decisões mais assertivas. Gregório Jean Varvakis Rados que um dos autores do artigo é 
Professor do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento, da Universidade Federal de 
Santa Catarina; Danielly Oliveira Inomata Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal 
de Santa Catarina e Doutoranda em Ciência da Informação (UFSC); Dorzeli Salete Trzeciak é Doutora 
e Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Maurício 
Cordeiro Manhães Mestre e doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade 
Federal de Santa Catarina (EGC/UFSC) e também é Professor em Savannah College of Art and Design, 
Savannah/GA/USA. Portanto, tratar do planejamento estratégico das informações dentro das empresas 
é desenvolver perspectivas sistêmicas para um olhar mais adiante, um passo a mais para execução dos 
projetos e consequentemente o monitoramento dos resultados que serão construídos no decorrer dos 
anos. Para que isso ocorra à empresa precisa ter a sua missão, visão e valores bem definidos, conhecer 
bem do seu mercado de atuação e ter metas realistas e palpáveis, além de valorizar um dos ativos mais 
http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/12.pdf
 
 
 
3 
importantes, "o capital humano". Portanto, por se tratar de um processo contínuo, estará sempre sujeito 
à revisão. Para desenvolver tal análise, o texto nos traz ótimas abordagens para uma melhor reflexão 
sobre o tema, as quais serão demonstradas mais adiante. 
 
Desenvolvimento 
 
Para tratar do tema, vamos remontar um pouco da historicidade, mas claro, sem a pretensão 
de esgotar as muitas variáveis existentes no tempo e espaço. Portanto a estratégia voltada para coleta e 
processamento das informações não é algo novo, muito ao contrário, remonta a tempos longínquos, 
quando o homem primata começava a exercer o seu modelo de caça, seus registros em cavernas, etc. 
Nessa linha afirma (CHIAVENATO; SAPIRO, 2004 p.26): “A estratégia é um conceito recente? Nem 
de longe. Desde quando o homem das cavernas se pôs a caçar, pescar ou lutar para poder sobreviver, a 
estratégia sempre esteve presente como um plano antecipado do fazer para ser bem sucedido”. 
Nota-se que, ao tratar da estratégia e ao buscar na história a etimologia da palavra, torna-se inevitável 
citar várias batalhas e muitas guerras, reforçando o conceito de alguns autores ao dizer que o 
planejamento estratégico nasce de tal vertente. Segundo Chiavenato (2004) o pai do pensamento 
estratégico foi um general chamado Karl von Clausewitz nascido na Prússia no século de XIX. Na 
mesma perspectiva Andreuzza (2008) relata que o planejamento estratégico correlaciona com a atuação 
do Estado, particularmente pela influência militar, a partir de estratégias que culmina nas ações 
operacionais.. As opiniões dos autores citados acima são corroboradas também por Oliveira (2007) ao 
considerar a relevância da estratégia para as organizações. Para ele, no entendimento do General Robert 
E. Wood da Sears Roebuck & Company, que foi um grande estrategista, mesmo ocorrendo erros 
táticos, mas desde que a estratégia adotada seja correta, ainda assim a empresa sairá vitoriosa. Por 
tanto, o surgimento e a construção dos modelos praticados na atualidade para cada planejamento, 
passaram e continuarão a avançar por muitas transformações, porém não há como ignorar o seu ponto 
de partida e nem onde ele poderá chegar. 
Desta feita, a estratégia que é implantada para a administração de organizações é 
considerada crucial, quando se trata do conceito de vantagem competitiva. Com isso, muitas áreas 
acadêmicas começaram a se debruçar sobre esse tema. Por se tratar de uma área que está em constante 
mudança, o grande desafio está em definir quais metodologias buscar para chegar num ponto de 
equilíbrio, numa era tão informatizada e num mundo cada vem mais globalizado. 
 
 
 
4 
Sendo assim, o valor de uma informação está diretamente ligado ao empo que ela fornecida, pois de 
outra forma a decisão a ser tomada pode não mais fazer sentido. Por isso, a informação exerce um papel 
preponderante, desde que seja trazida por fontes confiáveis, especializadas e conhecidas pelas 
metodologias utilizadas. 
Conforme trazida pelo texto, não há uma definição plenamente definida para “serviço de 
informação”, tendo uma gama de conceitos sobre a questão. Desta forma, com base também nas 
diretrizes da “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a inovação de serviços 
informacionais pode ser entendida como a aplicação de competências especializadas para a introdução 
de serviços novos ou significativamente melhorados, embebidos em artefatos comercializáveis (p.3). 
A IC efetiva é um processo contínuo que envolve a coleta legal e ética da informação, análise que não 
evite conclusões indesejadas, e difusão controlada de inteligência acionável para os tomadores de 
decisão. 
A inteligência competitiva é permeada por algumas fazes como: planejamento, coleta e 
tratamento das informações, análise final das informações, disseminação e avaliação. Sendo que 
planejamento é onde o processo é pensado, abordando principalmente seus objetivos, bem como 
realizar um levantamento das necessidades de inteligência e quais serão as informações para que sejam 
atendidas. A coleta e o tratamento das informações são onde as fontes de informação são identificadas, 
se elas são interna ou externa e qual o tipo de tratamento que será dispensado à informação para 
armazenamento. A análise final das informações é o local onde as informações são coletadas e tratadas 
para que sejam elaborados os produtos de inteligência. A informação analisada é entregue na 
disseminação, contendo um formato que seja coerente e convincente. Por fim, a avaliação conforme o 
próprio nome diz é o local onde o processo é avaliado sob dois prismas, i) primeiro aborda sobre o 
desempenho de cada uma das etapas do processo e, ii) é a avaliação realizada junto aos usuários dos 
resultados práticos obtidos com os produtos da inteligência competitiva. 
Contudo, para administrar e conduzir o ativo conhecimento se faz necessário uma eficiente 
gestão do ambiente organizacional o qual deve apresentar uma cultura, onde a empresa e seus 
profissionais tenham habilidades, estruturas tecnológicas, rotinas e processos bem definidos para a 
gestão da qualidade das informações. Nesse diapasão, organizações quetem como premissa gerenciar o 
conhecimento como um recurso estratégico, precisa primeiramente, construir e fornecer uma 
administração da qualidade da informação. 
Outro tema preponderante para o entendimento da discussão proposta no artigo do “Serviço de 
informação como fator de vantagem competitiva nas organizações”, é a gestão do conhecimento. Para 
 
 
 
5 
uma empresa que busca utilizar o conhecimento como ativo competitivo, é preciso à formulação de 
uma estratégia organizacional associada ao recurso conhecimento, de modo que a gestão da informação 
e do conhecimento esteja diretamente associada com a estratégia da organização. Para a construção da 
estratégia, a organização deve direcionar suas atenções para as informações e os conhecimentos 
efetivamente capazes de agregar valor para os seus stakeholders. 
Com as expectativas geradas numa análise de mercado, nas metas e objetivos que foram 
traçados, a empresa estabelece as suas estratégias de acordo com as suas necessidades, garantindo que 
as informações reverberem em todas as estruturas da organização. Para que elas ocorram de forma 
plausível, todas as áreas da empresa devem trabalhar de forma conjunta e holística, claro que as 
informações do ponto de vista estratégicas serão tratadas pelo alto escalão. Portanto, todas as análises 
deverão percorrer ponto a ponto a estrutura da organização, visando o interesse do plano com ênfase no 
planejamento elaborado. 
.O estudo ainda aponta que o os Estados Unidos da América foi o pioneiro na busca pela IC 
e que os modus operandi se diferenciam entre o Ocidente e Oriente. E que as práticas de IC por 
executivos americanos são oriundas de fontes de informação “provenientes, muito mais, de acervo 
técnico e publicações” (p.8). Portanto os serviços de informação são elementos extremamente 
relevantes para à geração de inovação, agregando-se aos recursos estratégicos do sistema econômico de 
uma nação. Contudo, mesmo com informações fomentadoras de conhecimento e do aumento em escala 
de tecnologia e cientifica, trazendo para esse contexto o Brasil, foi identificada a baixa utilização de tais 
recursos, sendo que tais fatos são cruciais para atuar de maneira inovadora no mercado, principalmente 
no que se refere a empresas de pequeno e médio porte. 
 
Conclusão 
 
Dentre tantas abordagens metodológicas e de processos, o artigo foi concluído 
demonstrando que há sempre um “plus” a mais a ser trazido para dentro dos projetos, seja de inovação 
tecnológica e principalmente para o serviço de informação. As inovações tecnológicas, os conceitos e a 
busca constantes pelo novo, devem sempre fazer parte da visão de uma organização, seja para aplicar 
novas práticas, seja deixando espaço para traçar novas ideias na constante da IC. Outro ponto forte 
deixado pelo texto refere-se ao engajamento e envolvimento de todos os departamentos e profissionais 
para que os objetivos possam ser alcançados. 
 
 
 
6 
Com tamanhos desafios, é fundamental que as empresas foquem sempre no melhor 
planejamento, ampliando a percepção e concentrando energia em novas pesquisas de mercado. É de 
suma importância, lançar um novo olhar sobre a concorrência para não ficar para trás nesse universo de 
grandes disputas. As oportunidades e lições aprendidas deverão fazer parte das rotinas da organização, 
servindo-se de baliza para que os gestores fortaleçam a cultura do IC em todos os departamentos da 
empresa e ampliem a visão no campo de atuação. 
Assim, finalizo essa análise, mas sem a pretensão de esgotar um tema tão rico e com vasta 
gama de possibilidades para novas interpretações e posicionamentos, seja no mundo acadêmico e 
também das organizações.

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