Atividade Prática Final - Legislação Aplicada a Segurança do Trabalho

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Atividade Prática Final
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Atividade Prática Final de Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho
Nome: Silvana Prasnievski
CPF: 057.755.429-83
Pesquise e Responda a seguir:
1. Explique a função do SESMT e a sua composição. 
R: O SESMT promove a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos colaboradores agindo na prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, por meio de campanhas internas ou programas permanentes.
É o SESMT também, quem dá o treinamento além de apoiar e colaborar com a CIPA, criando uma rede de prevenção de acidentes entre os colaboradores.
O SESMT é composto por profissionais de nível técnico e superior, com especialização em saúde e segurança do trabalho: Médicos do Trabalho, Engenheiros de Segurança do Trabalho e Enfermeiros do Trabalho.
2. Quais são as atribuições do SESMT?
R: 
· Aplicação de soluções para redução e eliminação dos riscos em máquinas e equipamentos;
· Controle documental de entrega dos EPIS aos colaboradores;
· Definição dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que devem ser usados em cada área da empresa;
· Diminuição e prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
· Elaboração das estatísticas sobre acidentes e doenças do trabalho (atribuição prevista na NR 04);
· Entregar dados ao Ministério do Trabalho com o preenchimento dos quadros III, IV, V e VI;
· Planejar ações nas áreas mais críticas;
· Responsável pelas ações de emergência e primeiros socorros;
· Treinamento dos colaboradores;
· Utilização dos conhecimentos técnicos de seus profissionais para zelar pela saúde e segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho;
· Verificar periodicamente, a situação da empresa;
3. Explique como é calculado o dimensionamento do SESMT, pesquise e apresente tabelas para exemplificar. 
R: Dimensionamento do SESMT na empresa:
1° Identificar a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). É um código que identifica a atividade econômica da organização. Esta informação consta no cartão de CNPJ das empresa e também está disponível no site do IBGE.
2° Com o CNAE em mãos, é possível identificar o grau de risco, que indica se a atividade tem maior grau (4) ou menor (1), analisando assim, o potencial para afetar a saúde e segurança do colaborador. As empresas que têm mais de 50% de seus colaboradores em estabelecimentos ou setores com atividade, cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal, devem fazer o dimensionamento do SESMT em função do maior grau de risco.
3° A partir do grau de risco encontrado, consultar o número de empregados, resultando na quantidade de profissionais necessários.
4° A empresa pode constituir SESMT centralizado para atender a várias unidades pertencentes a ela. Desde que a distância a ser percorrida entre a unidade na qual se situa o serviço e as demais não ultrapasse os cinco mil metros.
4. Explique o que é MEI (Microempreendedor Individual).
R: Lei Complementar Nº 128, De 19 De Dezembro De 2008; “Art. 18-A§ 1o  Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. O MEI – Microempreendedor Individual – é aquele que trabalha por conta própria e tem registro como pequeno empresário.
5. Qual o procedimento passo a passo para se abrir uma MEI?
R:
· Consultar a Prefeitura de cidade para verificar as regras da nova atividade e/ou do novo endereço.
· Verificar as atividades permitidas para o MEI para certificar-se que o negócio se enquadra nas ocupações autorizadas.
· Preencher as informações cadastrais no formulário de inscrição que está disponível no site www.portaldoempreendedor.gov.br. 
· Documentos necessários:
· RG;
· CPF;
· Comprovante de Endereço da Empresa e da Residência;
· Título de Eleitor;
· Nº da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (se declarou nos últimos dois anos);
· Consulta prévia de localização aprovada (se o município exigir).
· Na mesma seção do cadastro é necessário cadastrar um nome Fantasia para a empresa e inserir o Capital Social.
· Depois de inserir o capital social e o nome fantasia, é hora de selecionar as atividades do CNPJ.
· Escolher o CNAE Principal e os secundários CNAE’s (pode-se escolher até 15 outras atividades).
· Após conferir a Descrição do Objeto (CNAE’s), deve-se escolher as Formas de Atuação, como e onde vai operar como empresa. Pode-se marcar mais de uma opção como Formas de Atuação.
· Cadastrar o endereço comercial e residencial. Caso o endereço comercial e residencial sejam o mesmo existe uma opção para selecionar e o cadastro imediatamente replica a informação.
· Antes de clicar em confirmar, é necessário marcar três checkboxes, que mostram que concordou em declarar três fatos.
· Declaração de Desimpedimento: Ao marcar esse campo declara-se que não há impedimento de exercer atividade como empresário e que não possui outro CNPJ. 
· Declaração, opção do Simples Nacional e Termo de Ciência do efeito do Alvará Provisório: Ao marcar esse campo declara-se que tem conhecimento do Simples Nacional e que resolveu optar por ele e também declara que o Alvará, apesar de provisório, atende todas as exigências legais exigidas pelo Estado e pela prefeitura do Município. 
· Declaração, Enquadramento como Microempresa (MEI); ao marcar esse campo declara-se que se enquadra nas condições de Microempresa. 
· Após marcar as opções da declaração é só clicar em continuar.
· Em nova tela irá aparecer o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. Esse documento contém:
· O CNPJ, que é o registro como pessoa jurídica. É o CPF das empresas.
· O NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas.
6. Qual impacto das MEI’s na relação trabalho?
R: Há mais impactos positivos do que negativos, pois, a MEI torna legal os trabalhadores informais, mediante carga tributária reduzida, aumentando assim o número de contribuintes, os quais antes trabalhavam informalmente. Esses trabalhadores terão acesso a crédito, aumentarão sua renda e contribuirão para geração de empregos. Tornando-se uma pessoa incluída nos planos de proteção social.
Contudo haverá uma redução da arrecadação e aumento do déficit do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Além de algumas empresas se utilizarem do MEI para “pejotização”, o trabalhador constitui uma pessoa jurídica e celebra com o seu empregador um contrato simulando prestação de serviços, onde as grandes empresas se livram de encargos trabalhistas.
7. Pela nova legislação Trabalhista, o Técnico de Segurança do Trabalho de uma empresa pode ser contratado como MEI? Sim, Não, Porque?
R: O Técnico de Segurança do trabalho pode sim ser MEI, prestando serviço de consultoria e acessória do Trabalho, podendo emitir nota fiscal pelo serviço prestado, conforme a Lei Complementar 128/2008, utilizando CNAE 8599-6/04 Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, ou CNAE 8599-6/05 Cursos preparatórios para concursos, os quais podem ser consultados no portal <https://concla.ibge.gov.br/busca-online-cnae.html>.
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