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Zoologia de Invertebrados 1 
ESPONJAS (“Porifera”) 
1) Assista ao documentário “Origens da Vida” e disserte sobre a importância das Esponjas para compreendermos a possível estrutura dos ancestrais dos Metazoa. 
 A pergunta De onde viemos? Existiu um primeiro animal? um que tenha dado origem a todos nos? a historia de vida animal de onde e de como ela se formou. E com base nesses questionamentos que o documentario Origens da vida foi pesquisado.
 E assim alguns cientistas pesquisam a origem dos animais. E, eles creem ter achado a criatura que nos liga ao passado, ao momento em que surgiram os primeiros animais na Terra. É um ser de aparência estranha, desprovida de sistema nervoso, músculos, membros ou cérebro. Seu corpo é definid o por um agrupamento simples de células. É a primitiva esponja. São seres diferentes, antigos e primitivas! São diferentes de todos os outros seres marinhos. Elas são formas de vida tão diferentes e, ao mesmo tempo com uma presença tão estabelecida. De longe, parecem sólidas, com um olhar mais de perto revela poros, túneis e câmaras, diferente dos nossos corpos, as esponjas não têm uma forma definida, ela varia de acordo com seus muitos habitats. Os cientistas catalogaram mais d e 9 mil espécies de esponjas, elas vivem em mares e rios do mundo todo. Estão presentes nos locais mais bizarros e inesperados, das águas geladas dos polos ao morno do mar tropical.Todos os animais dependem da comunicação entre células. 
 As celulas das esponjas criaram meios exclusivos de cooperação, a comunicação celular é importante para todo organism o vivo, mas nas esponjas, elas têm uma 
importância especial. As células das esponjas cuidam de todos as funções que, em outros organismos, são desempenhadas por órgãos específicos como coração, componentes do sistema nervoso do esqueleto ou do sangue. As células das esponjas têm muitas responsabilidades, ao contrário da maioria de nossas células, as das esponjas desfrutam de uma liberdade especial. Elas são capazes de se reinventar o tempo todo conseguindo feitos milagrosos. Se uma esponja for passada na peneira, suas células separam -se. 
Mas, de a lgum jeito, continuam reconhecendo umas ás outras, em questão de horas começam a se aproximar formando novas esponjas, não existe planta ou animal capaz de ressuscitar assim. Mesmo parecendo tão diferente de outros animais, a esponja tem 
traços básicos que a definem como tal. Suas células mantêm-se unidas, em parte, graças a uma proteína o colágeno presente em todos os animais do planeta. 
 O colágeno, proteína m ais abundante no mundo animal, forma a trama de sustentação do corpo da esponja, seja sob a forma de p equenas fibras, que todas elas têm e garantem sustentação para as células, na forma de fibras firmes e robustas, que dão rigidez e a sustentação necessárias para que a esponja alcance tamanhos maiores. 
Muitas esponjas não são flexíveis, além do colágeno flexível, elas têm espículas cristalinas quebradiças incrustadas no corpo. Espículas são estruturas microscópicas que dão rigidez a forma á esponja. As espículas são meios formidáveis para identificarmos hoje a maioria das esponjas marinhas. É possível saber a espécie ou o grupo da esponja pelo tipo e tamanho de espícula que ela tem, e também pela maneira como se distribuem em seu corpo. Na maioria das esponjas, a espícula é um tipo de impressão digital . 
Ao microscópio, sua variedade incrível de formatos e tamanhos forma desenhos lindos e surreais. Se a esponja é mesmo um animal, deve comer para se manter viva . Mas como ela se alimenta sem uma boca identificável com o tal? A esponja é como uma incrível bomba que funciona graças a uma coordenação celular impressionante. É um filtro vivo, que retira partículas de alimento da água. Essas criaturas, aparentemente imóveis, fazem um grande esforço para comer. Para obter 30 gramas de alimento, a esponja bombeia uma tonelada agua.
 No interior, das esponjas, cada célula da esponja funciona pelo bem comum, mas desempenhando funções totalmente diferentes . Levados pela corrente, passamos por células que fabricam espículas. As próprias paredes são uma ameaça, engolfando presas incautas. Somos sugados por canais cada vez mais estreitos e a força da corrente vai diminuindo até entrarmos num dos milhões de pequenos “corações” da esponja. Esses são os coanócitos, células que fazem o bombeamento com seus flagelos. O fluxo volta a se acelerar, empurrando-nos pelo labirinto de canais que nos levam para fora, rumo a cavidade central da esponja. O bombear da esponja não serve apenas para garantir a- limento. Na verdade, sua vida sexual também depende desse movimento.
 Há 500 milhões de anos, elas foram pioneiras da reprodução sexuada, os primeiros seres a juntar óvulos e espermatozoides para gerar crias. Lançado na água, o esperma pr ecisa de sorte par a entrar em outra esponja da mesma espécie. Os espermatozoides mais afortunados fertilizam os óvulos dentro dela. 
 Mas as esponjas são mesmo antigas existem há tanto tempo que se suspeita que sejam nossos antepassados. Os registros fósseis fornecem-nos indícios intrigantes. Algumas provas convincentes estão na China. Embora os fosseis encontrado tenham mais de 550 milhões de anos, há semelhanças inegáveis com espículas das esponjas que vivem hoje. Mas apenas a idade não prova que as esponjas sejam nossos ancestrais. Na base de todo o reino animal estava a esponja. As esponjas ocupam uma posição crucial na evolução das formas de vida complexas. Elas são a base dos outros animais e vem de um mundo de seres unicelulares. são a base dos outros animais e vem de um mundo de seres unicelulares. E representam uma enorme conquista, pois, a partir delas foi possível conceber organismos complexos. Nesse estagio as esponjas lançaram as sementes para a evolução dos animais que vemos hoje por toda parte. E o fato de a esponja estar na base da arvore significa que todos os outros animais, de alguma maneira, surgiram a partir desses organismos de arquitetura tão simples. Cientistas descobrem que as esponjas transformaram a natureza da vida. Em um mundo dominado pelos unicelulares, as esponjas foram o primeiro animal pluricelular.
2) Esquematize a estrutura básica macro e microscópica das Esponjas, dando ênfase aos tipos celulares e suas funções. 
Estrutura basica macroscopica
Estrutura basica microscopica
3) Por que dizemos que as esponjas não tem um “tecido verdadeiro”, mas sim um tecido dinâmico? Explique. 
 Tecido dinamico é a ausencia de junçoes e lamina basal. A porifera é o único filo com um nível de construção corporal parazoário (isto É, Metazoa sem camadas germinativas verdadeiras no desenvolvimento embrionário). Não apenas tecidos verdadeiros estão ausentes, mas a maioria das células corporais são totipotentes- capazes de mudanças na sua forma e função. Embora esponjas sejam animais multicelulares de tamanho grande, 
funcionam basicamente de forma semelhante a organismo com um grau de 
complexidade unicelular. 
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio: volume 3- 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010 acesso em: 07-out 2020 as 20:50 
4) Comente sobre os elementos esqueléticos das Esponjas e suas variações. 
Os elementos esqueléticos das esponjas são de dois tipos: orgânicos e 
inorgânicos. O primeiro é sempre colagenoso e o segundo pode ser tanto 
silicoso (dióxido de sílica hidratado) ou calcário (carbonato de cálcio na 
forma de calcita ou aragonita). Esponjas são os únicos animais que usam 
sílica hidratada como matéria de sustentação.
Os elementos esqueléticos das esponjas podem ser de dois tipos básicos:
· Fibras proteicas – formadas por uma proteína córnea designada espongina, uma substância insolúvel e resistente á digestão por enzimas proteolíticas. A espongina dispõe-se irregularmente no mesênquima;
· Espículas minerais– estes elementos podem ser compostos por dois tipos de minerais:
· Carbonato de cálcio– espículas formadas por CaCO3, podem apresentar formas variadas, desde simples eixos rectos a formascomplexas e ramificadas;
· Sílica– espículas formadas principalmente por H2Si3O7, são geralmente complexas e podem fundir-se, originando uma estrutura relativamente sólida nas chamadas esponjas-de-vidro.
"Características das Esponjas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Acesso em 07 out 2020. às 19:37. Disponível em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero2.php
 
5) Explique os diferentes tipos de sistemas de canais das Esponjas (Ascon, Sicon, Leucon). 
 Nas esponjas do tipo sicon, a parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos. Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais são revestidos internamente por coanócitos.
 O tipo ascon é o mais simples. A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos. As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons. Asconóides : arquitetura geral mais simples. 
É encontrada em a lgumas esponjas calcárias adultas radialmente simétricas, exemplo Clathrina, Leucosolenia, em estágios inicias de desenvolvim ento de esponjas calcárias recém-fechadas. Esponjas asconóides raramente u ltrapassam 10 cm em altura e permanecem como unidades tubulares simples em forma de vaso. As paredes finas cercam uma cavidade central chamado átrio que se abre para o exterior via um único ósculo. A pinacoderme de esponjas asconóides e de s iconóid es mais simples possuem 
células especializadas chamada de porócitos. Durante a embriogênese, cada porócito s e alonga e s e enrola formando um tubo cilíndrico, a abertura externa é chamada de óstio ou poro inalante, a coanoderme é uma camada simples, que não dobra, de coanócitos que reveste todo o átrio. A movimentação da água em uma esponja asconóides 
segue a seguintes estruturas: óstio – espongiocele – ósculo.
 No tipo leucon, a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais exalantes. As esponjas adultas não se locomovem. Os poros podem se abrir ou fechar. Leuconóide: Pa redes c orpóreas com dobras múltiplas e apr esenta maior eficiência. A condição Leuconóide é produzida por d obramentos adicionais da coanoderme e um maior espessamento do mesoílo p elo crescimento cortical. 
Estas modificações são acompanhadas pela subdivisão das superfícies 
flageladas em p equenas câmaras c oanocitária ovais. No Leuc onóide, há um 
aumento no núm ero e uma redução no tamanho das câmaras coanocitária, 
que s e encontram t ipicamente organizadas em grupos neste mesoíl o mais 
espess o. O átrio é reduzido a uma série de canais exalantes que levam água 
das câmaras coanocitária para o ósculo. O fluxo de á gua através de uma 
esponja Leuconóide é: p oro dérmico – canal inalant e - prosópila – câmara 
coanocitária – apópila – canais exalantes - ósculo.
 Siconóide: Paredes corpóreas dobradas e átrio menor. Um simples dobramento da pinacoderme e coanoderme produz a siconóide. Com o aumento da complexidade, o mesoílo pode espessar -se e aparentar duas camadas. O córtex a região cortical, diferencia-se os elementos encontrados na porção in terior do mesoílo. A abertura inalante é delimitada por várias células. Os coanócitos são restritos às câmeras 
específicas. Cada câmera coanocitária s e abre para o átrio por uma abertura larga chamada de apópila. Esponjas siconóides com córtex espesso possuem um sistema de canais, ou canais inalantes, que partem dos poros dermais atravessando o mesoílo até as câmaras coanocitária. Nesta esponja siconóide complexa a água movendo-se da superfície para o interior do corpo flui ao longo da seguinte rota: poro inalante – canal inalante – prosópila – câmara coanocitária - apópi la - átrio – ósculo. 
 PORIFEROS cola da web. 2000 /2020 https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/poriferos#:~:text=Nas%20esponjas%20do%20tipo%20sicon,s%C3%A3o%20revestidos%20internamente%20por%20coan%C3%B3citos. Acesso em: 02 out 2020. As 20:30
 
6) Indique as principais diferenças entre as Classes Hexactinellida, Calcarea e Demonspongiae. 
Classe Calcarea: caracteriza-se por albergar esponjas com esqueleto mineral composto inteiramente por carbonato d e cálcio, contendo espículas di-, tri-, e/ou tetractinais livres, raramente ligadas. Podem conter um esqueleto calcítico basal sólido. As suas larvas são do tipo blástula e reprodução vivípara. Esta classe apresenta a maior diversidade de planos de organização básica do sistema aquí fero - ascon, sicon e leucon, e estádio 
Intermediários.
· Classe Calcarea - Agrupa as esponjas com espículas calcárias. Podem ser dos tipos áscon, sícon ou lêucon;
Classe Demospongiae: caracteriza-se por albergar esponjas com espículas siliciosas e/ou com um esqueleto fibroso, ou ocasionalmente sem esqueleto. As espículas são monaxonais (monactinas ou diactinas) ou tetraxônicas (tetractinas), nunca triaxônicas. O filamento axial está inserido numa cavidade triangular ou hexagonal. Esta classe compreende cerca de 85% das espécies j á descritas, incluindo 13 ordens, 88 famílias e 
aproximadamente 500 géneros. 
· Classe Demospongiae - Esponjas com esqueleto de esponjina, silicioso ou misto. Apenas do tipo lêucon.
Classe Hexactinelida:
O corpo das esponjas hexactinelidas apresenta um grau maior de simetria radial, ou a parentemente radial, do que os demais grupos. Não existe pinacoderme ou equivalente em hexactinelida. caracteriza-se por albergar esponjas com espículas siliciosas com simetria triaxônica (cúbica) ou derivações desta forma básica. As espículas são hexactinais. Os três eixos formam ângulos rectos; perdendo um ou mais raios a forma das espículas resulta em pentactinal, triactina l, diactina l ou monactinal. O filamento axial é
quadrado em secção transversal. 
· Classe Hexactinellida - Grupo das esponjas com espículas de sílicas. Podem ser sícon ou lêucon;
MAGALHÃES, Lana Poríferos. uol disponivel: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/esponjas-conheca-o-filo-iporiferai.htm acesso em 02 out 2020 as 21:00
 Morfologicamente as esponjas das classes Demospongia e Calcarea estão mais relacionadas entre si do que com as esponjas da classe Hexactinellida e esta visão tem tido ampla aceitação entre os pesquisadores de esponjas.No entanto, resultados de estudos moleculares diversos, ora aponta Hexactinellida e Demospongia como um grupo monofilético ora diz que Hexactinellida divergiu cedo do antepassado comum às Calcarea e às Demospongiae, estas tendo surgido posteriormente.Em certos estudos, portanto, as esponjas são consideradas monofiléticas, mas possivelmente com táxons parafiléticos.
O principal caracter morfológico que embasa a defesa da monofilia é a presença do sistema aquífero,a chave sinapomórfica que define o Filo, sendo portanto uma autapomorfia.O transporte de espermatozóide pelas células transportadoras ( coanócitos desdiferenciados) em esponjas com fecundação interna pode representar uma outra autapomorfia do grupo.
 É interessante notar em trabalhos de sistemática molecular, o status das esponjas calcárias em relação aos demais metazoários, onde existem indicações que as Calcarea estariam mais próximas de invertebrados como Cnidaria, do que as esponjas silicosas.Esta visão põe em questionamento a clássica crença nas esponjas calcárias como sendo o grupo mais primitivo, embasada, entre outros caracteres, na presença de todos os graus de organização do sistema aqüífero, o que não ocorre nos demais grupos (Demospongia: tipo leucon; Hexactinellida: o coanosincício de forma ovóide assemelha-se às câmaras coanocitárias do tipo sicon).

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