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1 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTÁICO HÍBRIDO: ENERGIAS RENOVÁVEIS HYBRID PHOTOVOLTAIC SOLAR ENERGY: RENEWABLE ENERGY Lara Kimberlly Gomes da Silva 1 José Humberto Machado Tambor2 Resumo: O estudo objetivou analisar uma al- deia no interior do Maracanã – PA localizado no nordeste do Brasil, onde no local não há energia elétrica. Estudamos a possibilidade de instalar um sistema de energia solar fotovol- taico híbrido, onde se trata de um gerador de energia renovável, que não contribuí com o efeito estufa e tem o mínimo de impacto nega- tivo com o planeta. Em conjunto com a em- presa AUSTEC, Automação, Segurança e Tec- nologia, que está entrando no mercado de im- plementação de energia solar. A empresa ci- tada tem sede em Guarulhos/SP e atua no ramo de atividade em tecnologia há 10 anos. O obje- tivo do projeto em questão, é saber a viabili- dade da instalação do sistema de energia solar fotovoltaico híbrido, para pessoa física que tem extrema necessidade de obter energia na base missionária, com o projeto Campos Brancos em conjunto com a instituição Deus que Sara, localizada também em Guarulhos/SP. Palavras-chave: Efeito estufa. Sistemas 1 Acadêmica do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário Eniac, larakgs@hotmail.com 2 Doutor em Ciências, Professor e Pesquisador do NUPE, Centro Universitário Eniac, jose.humberto@eniac.edu.br Fotovoltaicos. Energia Solar. Energia renová- vel. Abstract: The study aimed to analyze a vil- lage in the interior of Maracanã - PA located in northeastern Brazil, where there is no elec- tricity. We are studying the possibility of in- stalling a hybrid photovoltaic solar energy system, where it comes from a renewably en- ergy generator, that did not contribute to the greenhouse effect and has the least negative impact on the planet. Together with the com- pany AUSTEC, Automação, Segurança e Tec- nologia, which is entering the solar energy implementation market. The company is headquartered in Guarulhos / SP and has been operating in the technology business for 10 years. The objective of the project in ques- tion, is to know the feasibility of installing the hybrid photovoltaic solar energy system, for individuals who have an extreme need to ob- tain energy on the missionary basis, with the Campos Brancos project in conjunction with 2 the institution Deus que Sara, also located in Guarulhos / SP. Keywords: Greenhouse effect. Photovoltaic Systems. Solar energy. Renewable energy. I INTRODUÇÃO Energia solar é a energia gerada a par- tir da luz do sol, ela pode ser convertida em aquecimento de água ou em eletricidade, para a eletricidade damos o nome de energia solar fotovoltaica, isso funciona com painéis sola- res instalados no telhado da residência, que captam a luz do sol e transformam em energia solar fotovoltaica de corrente contínua (CC), essa energia passa por um equipamento cha- mado inversor, a função do inversor é prepa- rar essa energia solar para o consumo nas re- sidências, chamada de corrente alternada (CA), à partir daí ela está preparada para ser consumida e é distribuída pelo quadro de força por toda a residência, conhecido como off-grid. No equipamento contém umas barras que demonstram a rede elétrica geral, na qual mostra a geração de energia, e o armazena- mento nas baterias, o consumo e os créditos acumulados. Durante o dia o gerador solar produz muito mais energia do que a casa está consumindo, então o excesso de energia pro- duzido pelos painéis solares será enviado para a bateria e para rede elétrica pública, con- forme o excesso de energia solar é enviado para a rede pública o seu relógio de luz faz a medição e você acumula créditos de energia. O objetivo central é apresentar tecno- logia em forma de energia solar fotovoltaica que proporcionem satisfação e prazer em po- der usufruir pela primeira vez na aldeia em Campos Brancos os prazeres que a energia elétrica causa, reduzindo ansiedade por não possuir energia elétrica durante a noite, ris- cos de tropeços, dias chuvosos e cinzentos não se preocupar em ter 24h ou mais de es- curidão total e deixar a dependência de to- chas, fogueiras, lamparinas ou velas. Neste projeto, foi escolhida uma zona rural de Maracanã – PA onde tem residências construídas para missões evangelísticas da or- ganização social Campos Brancos associadas à organização que possuí um grupo de mis- sões Deus que Sara Church localizada na rua Iguatama, 180 Monte Carmelo – Guaru- lhos/SP. O local para instalação é uma região carente de energia elétrica. Levantamos algu- mas hipóteses em qual esquema seria o mais adequado para a situação da região, e com base nos estudos levantados, foi constatado que o melhor investimento é o esquema de fornecimento fotovoltaico híbrido que arma- zena de forma legal no banco de baterias com função principal para a energia ser utilizadas durante a noite ou dias chuvosos, abrangendo o on-grid e off-grid. 3 II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sustentabilidade é uma palavra novidade relativamente, entretanto com ampla evidência hoje em dia, o que leva as organizações a acei- tarem políticas e aprendizados sustentáveis em razão da cobrança da sociedade e do mercado. De maneira geral, o acréscimo sustentável aponta acatar três aspectos basais, sendo eles econômico, ambiental e social, que precisam interagir completamente para que a sustentabi- lidade se sustente. Os principais agentes do aquecimento global estão conexos, para a maior parte dos ci- entistas, com as práticas humanas concretiza- das de caráter não sustentável, ou seja, sem abonar a experiência dos recursos e do meio ambiente para as famílias futuras. Assim, for- mas de deterioração ao meio da natureza, como a poluição, as queimadas e o desmatamento, fi- cariam na lista dos capitais elementos determi- nantes dessa dificuldade climático. Os motivos mais diretos do aquecimento global são as emissões em descomedimento de dióxido de carbono e outros gases de efeito es- tufa para a atmosfera. Estes gases conservar-se até um século na atmosfera, arquivando calor radiado pelo sol na atmosfera terrestre, aque- cendo o planeta. Esta semelhança dentre os ga- ses de efeito estufa e a temperatura do planeta é posta sobretudo pela crítica de bolhas de ar acopladas no gelo dos polos e da Groenlândia; as manifestações podem mostrar a temperatura de até milhares de anos atrás. Sem embargo de os gases de efeito estufa continuamente terem durado na atmosfera ter- restre e graças a isso, o planeta ter se mantido aquecido o aceitável para permitir a vida na Terra, estudos advertem que a obra humana é culpada por energizar seriamente as emissões desses tipos de gases para a atmosfera, intensi- ficando o efeito estufa e acarretando o aqueci- mento global. A temperatura média do globo já está adiante de 1° C acima do momento pré-indus- trial, entre 1850 e 1900. Os anos de 2015 a 2019 foram o andamento de cinco anos mais abrasadoras já apontados. A vegetação de estepe é combinada por tipos exclusivos de plantas que aparentam den- samente o ciclo do carbono e o balanceamento de energia do ecossistema, entusiasmando o clima numa escala regional e global. Alterações climáticas, esse é um estudo admirável porque vai amparar a aperfeiçoar as projeções de alterações no ecossistema do es- tepe, que estão conexos ao aquentamento glo- bal (NIKLAS HAGELBERG, 2020). Os primeiros poluentes estão dominados a procedimentos complexos de transporte, combinação e modificação química após sua emissão para a atmosfera, ocorrência que per- mite uma classificação variável das suas cen- tralizações na atmosfera tanto no tempo como 4 no espaço (DRUMM 2014). O ano de 2020 foi o mais abrasador no mundo perante à 2016, confirmou em uma sexta-feira,8, o serviço europeu Copernicus mitra alterações climáticas. O dado faz uma dé- cada de temperaturas rememores, que e com- provam o aumento do aquecimento global e a obrigação de diminuir os choques do ser hu- mano no planeta (VEJA, 2020). O aquecimento global é um fenômeno que já tem sido avaliado no Brasil e no mundo. Extraordinários climáticos atualizados têm sido cominados ao aquecimento global, como a seca na Amazônia em 2005, no sul do Brasil em 2004-2006, na Espanha e na Austrália; os invernos fortes na Ásia e na Europa; as ondas de calor na Europa em 2003; o furacão Cata- rina, no sul do Brasil em 2004; e os grandes furacões no Atlântico Norte, durante 2005. Es- ses fenômenos têm afetado a população, com grandes perdas de vidas humanas, atingindo também a economia, a agricultura e a saúde, com impactos graves nos ecossistemas (MA- RENGO, 2006). O mundo utiliza principalmente, no seu suprimento energético, as fontes energéticas não renováveis, em privada, os combustíveis fósseis – petróleo e provenientes, carvão mine- ral e gás natural, que são absurdamente emiten- tes de CO2, um dos gases relacionados com o “efeito estufa”, determinante de ascensão da temperatura e de alterações climáticas no mundo (VENTURA FILHO, 2012, p. 1). Em afinidade à precisão de redução dos gases de efeito estufa na atmosfera, hoje esti- mado estratégico em relação à adulteração da matriz energética, averiguar que progressiva- mente a mutável ambiental vem garantindo seu espaço na investigação pelas fontes de energia renováveis, porém, esse não tem sido o capital aguilhoamento para a mudança de matriz: Os assuntos relacionados à amarração energé- tica, à alternativa política dos países fabrican- tes de petróleo e o medo de novas altas nos pre- ços do tonel, como aconteceu em 1973 durante a guerra árabe-israelense e em 1979 por anda- mento da combustão política no Irã, tendo re- presentado advertência ao fluxo dos mercados energéticos, continuam cumprindo máxima abrangência do que as adulterações do clima (OMENA, SOUZA e SOARES, 2013, p. 88). A produção mais limpa, geralmente cha- mada de P+L, PML ou PmaisL. Pode ser defi- nida como uma estratégia de produção que uni- fica aspectos econômicos, ambientais e tecno- lógicos, aplicados de forma contínua e inte- grada aos processos, produtos e serviços. Sua principal finalidade é transformara operação em um todo mais eficiente, promovendo ações como a utilização consciente dos recursos na- turais e a redução dos resíduos gerados pelos processos produtivos. 5 Para que se exista sustentabilidade pe- rante a natureza, é necessário que uma cultura possua e coloque em prática princípios relaci- onados a responsabilidade ecológica e um uso da natureza mais brando, que é uma base para o assunto de sustentabilidade, visando impac- tos na natureza, é uma admirável apreciação que influencia as propriedades dos negócios e indústrias no século XXI (MANFRIN et al., 2013) As empresas sustentáveis, por sua vez, tem uma vantagem competitiva no mercado maior no cenário bem aferrado da concorrên- cia, assim melhorando e prezando por sua ima- gem, transmitindo confiança, atraindo investi- dores, visando que essas empresas tem o com- prometimento com a natureza, cumprindo as leis ambientais, tem maior chance de crédito, pois as instituições financeiras possui um juízo crítico ambiental para conceder créditos, fir- mam parcerias com empresas globais ou lo- cais, que juntas somam forças, com seus co- nhecimentos, valores, tecnologias e outros para avançarem mais no mercado sempre juntas, sendo assim agradando e muito aos consumi- dores, conquistando novos e mantendo os que já possuí fidelizando eles à marca, estando as- sim à frente de outras empresas, cujo o pilar dessa parceria são questões sociais e ambien- tais (BRAUNGART; MCDONOUGH, 2013). A energia elétrica é a forma mais usada e conquistada em todo o mundo, ela pode ser gerada por diversas formas de produção, sendo essas muito poluentes. No entanto, antes da in- venção da eletricidade as civilizações já utili- zavam fontes de energia, como na pré-história, quando a filantropia aprendeu a manejar o fogo e começaram a utilizar como forma de ilumi- nação e aquecimento em suas moradias. A eletricidade é utilizada como fonte de energia para a iluminação, para o funciona- mento de aparelhos eletrônicos, equipamentos, para o aquecimento ou resfriamento de ambi- entes. Após isso, a tecnologia se avançou e co- meçou a ter iluminação artificial e condiciona- mento do ar. Com isso, o conforto habitual da humanidade foi crescente acompanhando toda a tecnologia e assim gerou também um au- mento exorbitante do consumo de energia, consequentemente causando impactos no meio ambiente (KELLER; VAIDYA, 2018). As formas de energia renováveis são as maneiras de produção de energia que utilizam recursos renováveis, ou seja, “que se regene- rem ou se mantêm ativas permanentemente e que, mesmo que o homem utilize, não se esgo- tam” (MÄHLMANN et al., 2018, p. 140). A energia hidrelétrica é um grande exemplo de como a crítica de uma fonte de energia tem que ser realizada de maneira mais complexa e levando em consideração todo o ci- clo de produção de energia. Esse tipo de fonte aproveita o movimento das águas dos rios na 6 geração de energia. Apesar de ser uma fonte de geração de energia não poluente, tem outras questões am- bientais que devem ser revisadas e analisadas. Uma delas é a operação em um curso hídrico para o alojamento de uma usina que abrange uma grande obra de engenharia. Além disso, a usina produz uma área de inundação e represa- mento de água, afetando a região de instalação (MÄHLMANN et al., 2018). As energias eólicas e solares podem ser domiciliares, aceitando que as mudanças de atitudes sejam particulares e singulares, não necessitando estar amarrado as grandes entida- des públicas e corporações. Outra vantagem é que o cultivo excedente de energia não signi- fica desperdício, mas sim crédito, caso esteja ligada à rede pública, ou até mesmo ser arma- zenada em bateria com o sistema off-grid (MÄHLMANN et al., 2018). A energia solar, além de ter a capacidade de ser convertida em energia elétrica, também pode ter outros alvos na geração de energia re- novável de uma edificação. O calor do sol é uma ótima fonte para instalação de um sistema de aquecimento de água e para a aquentamento de ambientes da edificação. Assim como os painéis fotovoltaicos, o sistema de aquenta- mento de água tem coletores de calor que ficam desvendados ao sol e que cercam a água a ser acalorada (ROAF; FUENTES; THOMAS- RESS,2014). A eletricidade dada a partir de painéis so- lares fotovoltaicos (PV) é renovável e não pos- sui carbono em checagem com a produção de eletricidade fundamentada em combustíveis fósseis. Os painéis fotovoltaicos são extrema- mente seguros e não produz envios tóxicos de gases ou gases efeito estufa (GEE). Contudo, tornar PV como produto através das matérias- primas para o cultivo de células solares invade muitos materiais potencialmente de risco am- biental, para saúde e segurança (RAND et al., 2007). O convertimento de energia solar fo- tovoltaica proporciona altivo e possível no Brasil, onde a radiação média diária está dentre 4,8 e 6,0 kWh/m² diariamente. Na Alemanha, é o país que tem a maior competência abrigada em energia fotovoltaica, a máxima radiação di- ária não excede 3,2 kWh/m² (COMERC, 2016). A atmosfera terrestre é chegada anual- mente por 1,5 x 109 TWh de energia solar, o que retribui a 10.000 vezes o abatimento mun- dial de energia neste momento. Além de ser culpada pela sustentação da vida na Terra, a ra- diação solar estabelece numa inesgotável fonte energética, possuindo uma admirávelpotenci- alidade de uso por medíocre de sistemas de atração e convertimento em outras formas de energia (térmica, elétrica etc.) (CEPELCRE- SESB, 2014). 7 III MATERIAIS E MÉTODOS Para melhorar a comodidade dos resi- dentes da região onde será instalado as pla- cas que captam energia do sol, mais conhe- cida como energia solar fotovoltaica foi ne- cessário avaliar os principais impactos inter- nos e externos, afim de viabilizar os proces- sos com o menor risco possível, realizar um atendimento e a entrega do produto ao cli- ente, garantir confiabilidade respeitando pra- zos e a integridade do pedido, garantir que os produtos estarão em ótimas condições físi- cas; agregar qualidade de vida minimizando os riscos noturnos ou de dias cinzentos com baixa luz que vem do sol durante o dia, auto- matizar processos da energia solar se ade- quando ao que o mercado pede e por fim pro- porcionar flexibilidade para comodidade dos clientes em poder utilizar eletrodomésticos, ter água aquecida pelo chuveiro e outros pra- zeres que a energia elétrica possui. A técnica adotada foi embasada na aná- lise da região da aldeia, através das missio- nárias que residem no local, onde mostraram toda a indignação com o descaso das autori- dades para com a região ao grupo de missio- nárias da organização Deus que Sara Church, que apresentaram todas as dificuldades e descontentamento das missio- nárias residentes no dia da visita. Para estruturar as premissas do estudo de caso, foram utilizados estudos embasados em tecnologia de ponta para introduzir e au- tomatizar todo o sistema de energia solar fo- tovoltaico um processo totalmente manual. Aplicação de cálculo integral: FÓRMULA 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝐸𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 . 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 1º passo: Colher dados com base nos eletros que serão usados, partindo do princípio que até então não tem energia elétrica no local. Média da quantidade de consumo de 450,0 kWh/mês Ligação bifásica de 50 kWh Dimensionamento de geração 400 kWh/mês Consumo de energia 13,33 kWh/dia 2º passo: Colher dados solarimétricos HSP= Hora de Sol Pico Tempo de exposição Latitude: 0.73515 Longitude: 47.4639 Plano horizontal média: 4,8 2 3º passo: Calcular perdas de energia Perdas por temperatura [7,0% - 18,0%] 11,5% (100% - 11,5%) = 0,885 Incompatibilidade elétrica [1,0% - 2,0%] 1,5% (100% - 1,5%) = 0,985 Acúmulo de sujeira [1,0% - 8,0%] 2,0% (100% - 2,0%) = 0,980 Cabeamento (CC) [0,5% - 1,0%] 1,0% (100% - 1,0%) = 0,990 Cabeamento (CA) [0,5% - 1,0%] 1,0% (100% - 1,0%) = 0,990 Inversor [2,5% - 5,0%] 4,0% (100% - 4,0%) = 0,960 Rendimento total de: 80,0% 4º passo: Calcular potência total dos painéis 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 = 13,33 𝑘𝑊ℎ/𝑑𝑖𝑎 4,88ℎ/𝑑𝑖𝑎 . 0,8 = 3,41 𝑘𝑊 5º passo: Calcular a quantidade de pla- cas Modelo do painel: 280 W Dimensões: 1,64x992cm FÓRMULA 𝑄𝑡𝑑𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑙 Calcular unidades: 𝑄𝑡𝑑𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 3,41 𝑘𝑊 280 𝑊 = 12,17 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑸𝒕𝒅𝑷𝒂𝒊𝒏é𝒊𝒔 = 𝟏𝟐 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 12𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 𝑥 280 𝑊 = 𝟑. 𝟑𝟔𝟎 𝒌𝑾𝒑 6º passo: Escolha do inversor Potência total dos painéis: 3,41 kW Para a compra do equipamento, vale lembra que pode escolher um que seja próximo a este valor, tendo no máximo 20% à mais do valor total das placas e no mínimo 20% à menos. Sendo entre: 2,73 kW e 4,09 kW Modelo Inversor Híbrido off grid esco- lhido a seguir com capacidade de 4,0 kW 48/220V MPPT 80A Growatt. Figura 1 - Inversor Fonte: Eletromalu, 2021 CONTROLADOR DE CARGA 7º passo: Dividir a potência de geração pela tensão utilizada pela bateria. 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 = 3,41 𝑘𝑊 12𝑉 = 284𝐴 Utilizar 3 controladores de 100A cada. Modelo escolhido a seguir: Figura 2 – Controlador de carga Fonte: Honorral, 2021 3 BATERIAS 8º passo: Dimensionamento das bate- rias Utilizando sistema de 12V por 12 horas: 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 284𝑥 12 = 3.408A Considerar 70% de descarga profunda: 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = ((3.408 𝑥 70%) 𝑥 12) = 𝟐. 𝟑𝟖𝟓𝑨 Valor corrigido Utilizando baterias de 150Ah automo- tiva, para evitar superaquecimento, pois a instalação será feita em uma região que a temperatura é sempre alta em to- das as estações. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 = 2.385 150 ≅ 𝟏𝟔 𝑺𝒆𝒏𝒅𝒐 𝟖 𝒄𝒐𝒏𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝒔é𝒓𝒊𝒆 Modelo da bateria: CABEAMENTO 9º passo: Dimensionar cabo solar fo- tovoltaico ABNT NBR 5410 estabelece: Tabela 33, p. 90, 2004. Método de instalação Método de referência de instalação é B1: Condutores isolados ou cabos unipola- res em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do eletro- duto. Fator temperatura ambiente Considerar 45ºC e XLPE 0,87 Fator agrupamento do circuito Referência: 1,00 Em feixe: ao ar livre ou sobre superfí- cie, embutidos, em conduto fechados. 𝐼𝑏 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝐼 𝑠𝑖𝑠𝑡. = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐹𝑎𝑡 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐹𝑎𝑐 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 FÓRMULA 𝐼𝑏 = 𝐼 𝑠𝑖𝑠𝑡 𝐹𝑡𝑎 𝑥 𝐹𝑎𝑐 Dados: Painel: Tensão de circuito [Voc]: 39,03V Corrente de curto-circuito [Isc]: 9,24A Inversor: Tensão máxima de entrada: 120 Vdc Tensão mínima de entrada: 120V Distância entre eles de 20 metros. 𝐼𝑏 = 9,24 0,87 𝑥 1 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟐𝑨 Figura 3 – Bateria automotivo Fonte: Americanas, 2021 4 ABNT NBR 5410 estabelece: Fonte: ABNT, NBR 5410, p. 102, 2004 Então, pela tabela 37, considerando 2 condutores carregados, um cabo de 0,5mm² indica que suportaria a corrente elétrica de 10,62A, porém pela norma NBR 5410 estabelece que para circuitos de força a bitola mínima deve ser de 2,5mm². Então o mm² para ser utilizado será de 4mm² que é mais comum comercial- mente e fácil de encontrar. Cálculo de queda de tensão FÓRMULA ∆𝑉% = 2 𝑥 𝐼𝑏 𝑥 𝐼 𝑥 𝑅𝑐 𝑉𝑑𝑐𝑚𝑖𝑛 𝑥 100 ∆𝑉% = 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 [%] 𝐼𝑏 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝐴] 𝐼 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 [𝑚] Rc = Resistência elétrica do cabo de 4mm^2 em [∩/m] ∆𝑉% = 2 𝑥 10,62 𝑥 20 𝑥 0,00475 120 𝑥 100 = 𝟏, 𝟔𝟖% Chegamos em um valor abaixo dos 4% recomendado pela norma. BALANCEADOR DE BATERIA Será necessário um balanceador de ba- teria para dimensionar a quantidade de amperes que estão sendo transmitidos, no momento da alimentação direta das Figura 4 – Tabela 37 5 baterias, em modo off-grid. Cálculo de dimensionamento em ampe- res/h: FÓRMULA 𝐶 = 𝑃𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 13,96 kW por dia 12V bateria 13.960 𝑊 12𝑉 = 1,6𝐴 Fonte: Americanas, 2021 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS • Placas para montagem do painel, • Inversor, • Controlador de carga, • Bateria, • Disjuntores, • Cabo, e • Balanceador de baterias. IV RESULTADOS E DISCUSSÕES O projeto visa melhoria na qualidade de vida dos moradores da residência em meio à aldeia, nessa etapa do processo ci- tado, onde os moradores ganham recur- sos com a tecnologia instalada. O Sis- tema de Energia Solar instalado trará sa- tisfação e qualidade de vida, dispensando a “briga” com o governo do Estado, que há muito tempo é pedido instalação de energia dentro da aldeia, assim dispen- sando uma dependência das autoridades, para algo muito mais tecnológico, atual, o que eles estavam atrás em muitas ques- tõesreferente à outras regiões, muitas as- sociações sociais, junto ao projeto Cam- pos Brancos e a instituição Deus que Sara se juntaram para bancar este pro- jeto. Tendo os seguintes benefícios para os moradores com a tecnologia de ponta: • A energia sola é limpa, renovável e sustentável. • A energia é silenciosa. • É uma fonte de energia gratuito. • A energia solar é o sistema de au- togeração mais barata. • Necessidade mínima de manu- tenção. • Tem uma vida útil de 25 anos, se pagando em 7 anos. • Ocupa pouco espaço. • Obter energia em dias chuvosos e cinzentos e noite pelas baterias. O plano de ação será para pessoas físicas, que tem a necessidade de obter o Sistema de Energia Solar Fotovoltaico Híbrido que tem ligação total a todo o escopo do projeto. A imagem a seguir é um layout de como seria a disposição e ligação dos equipamentos. Figura 5 - Balanceador 6 Fonte: Lara Kimberlly, 2021 A princípio o projeto será instalado como demonstra no layout à cima ligando to- dos os equipamentos necessários para o Sistema de Energia Solar Fotovoltaico Híbrido, estudado no trabalho. ENERGIA CONSUMIDA Estima-se que a quantidade de energia gerada pelo painel é de extrema suficiência, contando com a quantidade de eletros que serão ligados, que não são muitos, pois são pessoas que vivem atu- almente o básico dentro da aldeia. Estimativa de Consumo: A casa possui com os seguintes dados: Aparelho Potência Aparelho Potência 1 Chuveiros elétricos 5.500 W 1 Fogão 4 bocas 6.000 W 5 Lâmpadas 8 W 1 Forno Micro- 2.000 W 1 Televisões 21” 90 W 1 Ventila- dores 100 W 1 Geladeira 250 W 1 Liquidifi- cador 200 W Em seguida tempo estimado de uso dos aparelhos: Aparelho Tempo Aparelho Tempo 1 Chuveiros elétricos 1 hora 1 Fogão 4 bocas 1 hora 5 Lâmpadas 6 horas 1 Forno Micro-on- das 20 min 1 Televisões 21” 30 min 1 Ventila- dores 2 hora 1 Geladeira 5 horas 1 Liquidifi- cador 10 min Figura 6 – Primeiro layout de disposição do sistema 7 𝐸𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 (𝑘𝑊ℎ) 𝑡 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎) 𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑊𝑎𝑡𝑡 [𝑊]) FÓRMULA 𝐸𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝑃 1000 𝑥 𝑡 Para não ficar redundante, a tabela a se- guir dará resultado em kWh consumido por cada aparelho: Aparelho kWh Aparelho kWh 1 Chuveiros elétricos 5,5 kW/h 1 Fogão 4 bocas 6,0 kW/h 5 Lâmpadas 0,24 kW/h 1 Forno Micro-on- das 0,66 kW/h 1 Televisões 21” 0,045 kW/h 1 Ventila- dores 0,2 kW/h 1 Geladeira 1,25 kW/h 1 Liquidifi- cador 0,006 kW/h Soma dos consumos de todos os apare- lhos por dia é igual à 13,96 kW sendo in- ferior à quantidade de kW gerada pelo painel fotovoltaico, dando uma folga para entrar fonte nas baterias. QUANTOS CUSTOU O PROJETO? Painéis Solares: 280W R$ 557,07 cada x 18 unidades = R$ 10.027,26 Inversor Híbrido Growatt off Grid MPPT: R$ 5.813,61 Controlador de carga Charge controler 100A R$ 188,09 cada x 3 unidades: R$ 564,27 Bateria automotiva Moura 12V R$ 1.120,90 cada x 16 unidades: R$ 17.934,40 Cabo 4mm² R$ 99,99 x 2 pacotes: R$ 199,98 Balanceador de bateria vênus gx: R$ 3.066,40 Outros custos com MDF, cabos e conec- tores para acabamento estimado em: R$ 1.600,00 Total: R$ 40.206,92 V CONSIDERAÇÕES FINAIS Através de toda uma pesquisa sobre Aquecimento global, efeito estufa, deu- se a ideia de um projeto de energia reno- vável, uma energia limpa que o impacto ambiental é muito inferior referente às energias mais utilizadas no mundo pre- sentemente. Onde foi possível detectar os principais ofensores que impactavam negativamente na atmosfera. Em con- junto com uma empresa conceituada em tecnologia, começamos a mapear todo o processo e propor uma solução viável para melhoria da qualidade de vida dos moradores. A partir do levantamento dos aparelhos que seriam instalados na resi- dência, resolvemos pôr-se este projeto em prática. Ao finalizar todos os cálculos que envolvem toda a grade disciplinar que integram o projeto situado, podemos perceber que não temos muita vantagem de competição em relação à custo, pois ele é alto, e para se colocar no mercado com essa instalação de sistema solar 8 fotovoltaico híbrido, não traria lucros, pois por enquanto não temos um portfó- lio e nem referência quando o assunto se trata de energia solar, pois o preço de venda não pode estar muito acima que o mercado arrecada. VI REFERÊNCIAS BRAUNGART. MCDONOUGH. (2013). Engenharia ambiental – São Paulo: Pearson Education, 2021. CEPEL-CRESESB. Centro de Referên- cia para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Ja- neiro, 50 p. 2014 COMERC. Energia solar no Brasil e no mundo. Disponível em: <http://www.panoramaco- merc.com.br/?p=2517> Acesso em: 19 de Março de 2021. KELLER. VAIDYA. (2018) Engenharia ambiental – São Paulo: Pearson Educa- tion, 2021. MÄHLMANN. (2018, p. 140). Enge- nharia ambiental – São Paulo: Pearson Education, 2021. MÄHLMANN. (2018). Engenharia am- biental – São Paulo: Pearson Education, 2021. MANFRIN. (2013). Engenharia ambien- tal – São Paulo: Pearson Education, 2021. MARENGO, José A. Mudanças climá- ticas globais e seus efeitos sobre a bio- diversidade: caracterização do clima atual e definição das alterações climáti- cas para o território brasileiro ao longo do século XX. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2006. OMENA, Luiza A.; SOUZA, Roberto R. de; e SOARES, Maria José N. (2013), O papel dos biocombustíveis na nova configuração geopolítica. Revista de Geopolítica, v. 4, n. 1, p. 79-97. RAND, B. P. et al. 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