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PATOLOGIAS DA PELE

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PATOLOGIAS DA PELE 
Prof. Eduardo Nascimento 
 
 
Acne 
A acne ocorre quando os folículos pilosebáceos da pele ficam obstruídos por 
sebo ou resíduos de pele mortas. Nesses locais, alojam-se bactérias que vão 
gerar a inflamação do folículo. 
As acnes podem ser de vários tipos, sendo que em alguns casos elas podem ser 
bastante agressivas e profundas, sendo necessário o tratamento com medicação 
oral e até antibióticos. Medicações tópicas, assim como uma rotina especial de 
higienização, geralmente fazem parte do programa de tratamento. Hoje em dia, 
os tratamentos a laser também são muito bem-sucedidos no tratamento da acne 
e de suas cicatrizes. 
A acne é bastante comum na adolescência, devido ao aumento da produção 
hormonal no organismo, levando a uma maior atividade das glândulas sebáceas. 
Mas o quadro também pode ocorrer na idade adulta. 
Quanto mais cedo o dermatologista for consultado, melhor será para evitar o 
agravamento do quadro e o surgimento de cicatrizes resultantes das acnes. Os 
principais locais atingidos são as costas, rosto, pescoço, peito e ombros. 
É muito importante que o paciente não manipule as lesões, o que só tende a 
piorar o quadro e aumentar o risco de surgimento de cicatrizes no local. 
 
Alopecia 
É a condição que caracteriza redução parcial ou total de pelos ou cabelos em 
uma determinada área. Em alguns casos, o paciente também pode sofrer a 
perda de pelos em todo o corpo. 
Há dois tipos mais comuns de alopecia: a areata e a androgênica. 
A alopecia areata caracteriza-se pela perda repentina, parcial ou total de pelos 
em uma ou mais áreas do corpo. Algumas pessoas podem sentir a sensação de 
coceira ou queimação na região afetada, sendo que essas áreas de perda de pelo 
se caracterizam por serem lisas e arredondadas. Embora nesses casos a perda 
de pelos seja comumente mais observada no couro cabeludo, ela pode ocorrer 
também em regiões como barba, sobrancelhas, braços e pernas. 
 
O renascimento dos pelos pode ocorrer espontaneamente em alguns meses, 
porém em alguns casos a doença progride, podendo atingir todo o couro 
cabeludo (alopecia total) ou todo o corpo (alopecia universal). É comum estar 
associada a doenças autoimunes e seu agravamento é influenciado pelo 
emocional. 
Já a alopecia androgenética é a causa mais frequente de alopecia entre homens, 
podendo também acometer mulheres. Começa a se manifestar entre a 
puberdade e vida adulta, tendo vários graus. Como o próprio nome diz, é uma 
associação de fatores genéticos com o hormônio sexual masculino, a 
testosterona. 
A perda de pelos em qualquer área do corpo deve ser sempre avaliada por um 
dermatologista, o mais cedo possível, para que seja feita a devida investigação 
diagnóstica das causas do problema. Hoje em dia existem tratamentos eficazes 
para esses quadros. 
 
Câncer de Pele 
O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. Segundo dados da 
Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25% dos cânceres 
diagnosticados no ser humano estão na pele. 
Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e 
câncer de pele melanoma. A diferença característica de cada um é definida por; 
 
 Cânceres não melanoma: há o carcinoma basocelular (CBC), que é o mais 
frequente e menos agressivo; e o carcinoma espinocelular ou epidermoide 
(CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma 
basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são 
CBC e 20% são CEC. 
 Melanoma: mais perigoso dos tumores de pele, pois tem a capacidade invadir 
qualquer órgão e espalhar pelo corpo, podendo levar à morte. 
As medidas diárias de fotoproteção, o autoexame periódico da pele, assim como 
as consultas anuais ao dermatologista formam a tríade principal de prevenção 
para o câncer de pele. Toda lesão tem sempre de ser acompanhada pelo 
especialista, pois a sua remoção precoce pode evitar o avanço de um quadro 
maligno. 
Diante de qualquer sinal de anomalia na pele, o paciente deve procurar logo um 
dermatologista. 
 
Dermatite Atópica 
A dermatite atópica, ou eczema atópico, é um dos tipos mais comuns de 
dermatite. É uma doença crônica que causa inflamação da pele, levando ao 
aparecimento de lesões e coceira. Seu surgimento mais comum é nas dobras dos 
braços e na parte de trás dos joelhos. Pessoas com esse quadro também podem 
apresentar outros quadros alérgicos, como bronquite, rinite e asma. 
As causas da dermatite atópica ainda não estão completamente identificadas, 
mas sabe-se que vários fatores podem levar ao aparecimento dos sintomas, 
sendo que peles secas têm maior predisposição para esse quadro. 
O mau funcionamento do sistema imunológico, assim como o estresse e fatores 
genéticos também estão relacionados ao problema, que pode acometer pessoas 
de ambos os sexos e de todas as idades. 
Os principais sintomas são o surgimento de lesões descamativas na pele, que 
coçam e apresentam vermelhidão. Em alguns casos pode haver inflamação, com 
o surgimento de bolhas com secreção e até sangramento. A dermatite atópica é 
tratada com medicamentos tópicos e orais, sendo que a hidratação da pele é 
fundamental para o controle da doença. 
 
Dermatite de Contato 
 
A dermatite de contato é uma reação inflamatória que ocorre na pele quando há 
contato com um componente que causa irritação ou alergia. Erupção cutânea, 
coceira, vermelhidão e descamação são sintomas comuns. O quadro não é 
contagioso. 
Os principais agentes que podem causar irritação são sabonetes, detergentes, 
cosméticos, perfumes, plantas, bijuterias, etc. Os sintomas são manchas 
avermelhadas, inchaço, coceira, bolhas e crostas. 
A lavagem do local com água corrente, de forma a não deixar nenhum vestígio 
do agente irritante na pele, é a primeira medida para conter a reação alérgica. 
Nos casos leves, o uso de cremes contendo corticosteroides ou a aplicação de 
compressas úmidas pode ajudar a aliviar a vermelhidão e coceira. Nos graves, o 
médico pode prescrever medicações por via oral para reduzir a inflamação e 
aliviar a coceira intensa. 
Evitar o agente que causa dermatite de contato é a chave para a prevenção. 
 
Dermatite Seborreica 
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação. Ela 
acomete principalmente o couro cabeludo, tendo a caspa e a seborreia como 
seus principais sintomas. Mas também pode atingir outras áreas, especialmente 
as sobrancelhas e os cantos do nariz e o tórax. 
 
A dermatite seborreica é uma doença crônica, que com tratamento adequado 
pode ser bem controlada, evitando todos os constrangimentos que o quadro 
costuma causar para o paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde 
(OMS), 18% da população mundial sofre com o problema. 
Adultos entre os 25 e os 60 anos são os mais propensos a desenvolver a 
dermatite seborreica, mas ela pode acometer pessoas de todas as idades e de 
ambos os sexos. 
Uma série de fatores, isolados ou em conjunto, podem estimular o aparecimento 
do quadro. Além da predisposição genética, o estresse e condições climáticas e 
ambientais podem servir de gatilho para o problema. 
Aumentar a frequência e a intensidade das lavagens dos cabelos ou da área 
afetada não resultam em melhora. Já o uso de produtos específicos para o 
controle da oleosidade nessa região, bem como o tratamento específico prescrito 
pelo dermatologista, são de grande eficácia para melhoria e controle da 
dermatite seborreica. 
 
Foliculite 
Foliculite é uma inflamação que ocorre em um ou vários folículos pilosos 
(estruturas por onde nascem os pelos). As únicas partes do corpo que estão 
livres de ser atingidas por esse quadro são as palmas e plantas, onde não há 
folículos pilosos. Afora essas, a foliculite pode acontecer em qualquer área do 
corpo, sendo bastante comum na região da barba, nos homens, além das axilas, 
virilhas e pernas, principalmente em mulheres. 
 
A foliculite geralmenteé causada por uma infecção bacteriana dos folículos 
pilosos, sendo o Staphylococcus aureus (estafilococo) a bactéria mais 
frequentemente encontrada. 
A foliculite se divide em dois grupos, superficial e profunda. A foliculite 
superficial, que costuma ser a mais comum, afeta apenas a parte superior do 
folículo piloso. Já a foliculite profunda, mais rara, é uma espécie de complicação 
da foliculite superficial, pode levar ao surgimento de furúnculo. 
Os principais sintomas são o surgimento de pequenas lesões avermelhadas, que 
assemelham-se a “espinhas”, com ou sem pus, que se desenvolvem em torno de 
folículos pilosos. Não é raro que a região afetada apresente prurido (coceira). 
O tratamento passa pela consulta a um médico dermatologista, que poderá 
indicar loções e outros medicamentos tópicos para amenizar o quadro. Muitas 
vezes, a chamada epilação definitiva, com laser, pode ser a solução mais 
indicada para que o paciente se veja livre da foliculite em uma área crítica. 
 
Hiperidrose 
 
A hiperidrose é uma condição na qual determinadas áreas do corpo apresentam 
uma produção excessiva de suor, causando incômodos e constrangimentos para 
o paciente - que geralmente transpira em excesso mesmo quando em repouso ou 
em baixas temperaturas. Situações de forte apelo emocional, que causam tensão, 
ansiedade, medo e estresse normalmente agravam o problema. Muitos pacientes 
também se queixam do suor excessivo noturno, ao dormirem. 
Axilas, mãos e pés, o couro cabeludo e a região inframamária são algumas das 
áreas afetadas pela hiperidrose. Acredita-se que essa condição seja influenciada 
por fatores genéticos. 
O tratamento pode ser clínico ou, em casos mais graves, cirúrgico, com a 
retirada das glândulas ou do nervo responsável por liberar o suor na região 
(simpatectomia). Normalmente os médicos recomendam medicamentos de uso 
tópico ou orais, sendo que a aplicação de toxina botulinica é, hoje em dia, o 
tratamento de referência para esses quadros, apresentando excelentes 
resultados. 
 
Melasma 
O melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas 
escuras na pele. Normalmente aparece no rosto, mas também pode surgir em 
outras partes expostas do corpo, como o colo e os braços. É mais comum em 
mulheres entre os 20 e os 50 anos, mas também pode afetar homens. 
Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está 
relacionado principalmente à exposição solar exagerada, comprovada pelo 
histórico das pessoas com este problema. O uso de anticoncepcionais e algumas 
outras medicações, fatores hormonais - sobretudo durante a gravidez, além da 
predisposição genética, também são situações relacionadas ao quadro. 
 
O melasma é caracterizado por manchas escuras ou acastanhadas na face, 
principalmente nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior (buço), lateral 
dos braços e colo. As manchas têm formatos irregulares e bem definidos, sendo 
geralmente simétricas (iguais nos dois lados). 
O tratamento exige proteção da pele contra os raios ultravioletas, com uso 
diário de filtro solar e outras medidas de fotoproteção. As manchas podem ser 
amenizadas com a utilização de cremes clareadores. Procedimentos como a 
realização de peelings e tratamento com laser geralmente apresentam excelentes 
resultados nesses casos. 
A consulta ao dermatologista é o primeiro passo para o tratamento eficaz do 
melasma. 
 
Micoses 
A micose é um quadro dermatológico causado por fungos que estão em nossa 
pele e que, por algum motivo, se proliferam sem que haja controle das defesas 
naturais do organismo. Esses fungos se alimentam da queratina presente nas 
nossas unhas, pele e cabelos. 
Em condições favoráveis como calor, umidade excessiva e baixa imunidade no 
organismo, os fungos encontram um ambiente propício para a sua proliferação. 
O uso prolongado de determinados medicamentos, com destaque para os 
corticóides, também pode contribuir para o surgimento das micoses. 
As micoses mais comuns são: pitiríase versicolor, tinhas e onicomicoses. 
 
A pitiríase versicolor, também conhecida como pano branco é caracterizada por 
pequenas manchas esbranquiçadas ou acastanhadas. Elas podem estar 
agrupadas ou isoladas, sendo que normalmente surgem na parte superior dos 
braços, tronco, pescoço e rosto. 
Já as tinhas é um tipo de micose que apresenta manchas vermelhas de superfície 
escamosa, bordas bem nítidas, centro claro e que coçam. São conhecidadas 
popularmente como "impingem" quando acometem o corpo, e "pé-de-atleta" 
quando ocorre entre dos dedos dos pés. 
A onicomicose são as micoses que acometem as unhas das mãos e dos pés. 
O tratamento das micoses dependerá da gravidade do quadro apresentado, 
podendo ser utilizado desde cremes, loções até medicação oral. A consulta ao 
dermatologista, o mais cedo possível, é imprescindível para a contenção da 
proliferação dos fungos. Tratamentos paliativos, com receitas caseiras ou 
medicações inadequadas poderão mascarar problema, que poderá se agravar, 
causando até mesmo infecções no local. 
 
Pintas ou sinais 
Nevos melanocíticos, mais conhecidos como pintas ou sinais, na sua grande 
maioria não são nocivos a saúde e, normalmente, não chegam a comprometer 
esteticamente a pele do paciente. Eles exigem, entretanto, acompanhamento 
atento, tanto por meio do autoexame periódico, que deve ser realizado pelo 
próprio paciente em frente ao espelho, quanto nas consultas anuais de check-up 
dermatológico, com o dermatologista. 
 
As pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da 
cor da pele ao negro, sendo que em alguns casos podem também apresentar 
pelos. Tanto os sinais adquiridos como os de nascença podem se transformar em 
lesões malignas. 
Não há um padrão da formação dos nevos, pintas ou sinais. Um adulto pode ter 
de 10 a 40 pintas no corpo. Mas há casos em que esse número é bem maior, sem, 
no entanto, prejudicar a saúde. Por outro lado, há pessoas que, mesmo tendo 
poucas pintas, chegam a desenvolveram o melanoma (câncer de pele). 
A remoção das pintas ou sinais é recomendada quando o médico identifica 
riscos na sua evolução ou, então, quando elas causam algum tipo de 
comprometimento estético para o paciente. 
No dia a dia, o principal cuidado preventivo para o surgimento de pintas e sinais 
é atenção à fotoproteção, com o uso de filtro solar e a não exposição aos banhos 
de sol nos horários críticos. Visitas anuais ao dermatologista são indispensáveis 
para o acompanhamento seguro da evolução dos sinais. 
 
Psoríase 
Psoríase é uma doença de pele caracterizada por manchas avermelhadas, com 
escamas secas esbranquiçadas ou prateadas. As áreas que normalmente são 
mais afatadas pelo quadro são couro cabeludo, cotovelos e joelhos, mas pode 
afetar qualquer parte do corpo. 
Trata-se de um quadro inflamatório, de provável origem autoimune. A psoríase 
ocorre quando uma célula, conhecida como linfócito T, que percorre todo o 
corpo humano em busca de elementos estranhos, como vírus e bactérias, acaba 
por atacar células saudáveis. 
Fatores genéticos e ambientais estão relacionados ao surgimento da psoríase, 
sendo importante ressaltar que ela NÃO é uma doença contagiosa. Na maioria 
das vezes ela acomete adultos entre 30 e 50 anos de idade. 
Estresse, tempo frio, tabagismo, consumo excessivo de álcool, e o uso de alguns 
medicamentos são alguns dos fatores ambientais relacionados ao surgimento da 
psoríase. Além do surgimento das placas na pele, as articulações do paciente 
podem se tornar rígidas e doloridas durante o período ativo da psoríase. 
O tratamento, que pode ser somente com medicação tópica ou envolver também 
o uso de medicação oral, visa reduzir a inflamação e a redução na formação das 
placas e normalizar a aparência da pele. 
 
Rosácea 
A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele caracterizada por áreas de 
vermelhidão na face, acompanhadasou não por vasinhos dilatados e lesões 
inflamadas semelhante a espinhas. Acomete principalmente as bochechas, nariz, 
testa e queixo. Embora não tenha cura, ela é perfeitamente tratável e totalmente 
controlável. 
Considerada uma doença de pele comum, a rosácea acomete pessoas com idades 
entre 30 e 50 anos. Pessoas com pele muito clara geralmente são mais afetadas 
por esse quadro, assim como as mulheres - embora os homens geralmente 
aprensentem as formas mais graves da doença. 
As causas para a manifestação desta doença são desconhecidas, mas o fator 
hereditário e condições ambientais contribuem diretamente para o surgimento 
da rosásea. 
Consumo de álcool, alimentos picantes, temperaturas extremas, exposição 
exagerada ao sol, estresse, uso de medicamentos que dilatam os vasos 
sanguíneos e o uso de corticosterioides estão entre os fatores ambientais mais 
significativos para a manifestação do quadro. 
O tratamento pode ser feito com medicação tópica, oral e com laser e luz intensa 
pulsada. O acompanhamento frequente com o dermatologista é fundamental 
para o controle da rosásea. 
 
Urticária 
A urticária é uma reação alérgica que causa vergões avermelhados e salientes 
na superfície da pele, sendo acompanhados de bastante coceira. Essa reação é 
causada quando o corpo libera a histamina e outras substâncias na corrente 
sanguínea, mediante o contato com um agente alergênico. 
 
Muitos fatores podem desencadear uma reação alérgica, entre eles: 
• Alimentos; 
• Medicamentos; 
• Alérgenos comuns, como pólen, pelos de animais, látex e picadas de insetos; 
• Fatores ambientais, como calor, frio, luz do sol, água, pressão sobre a pele, 
exercício físico e fator emocional. 
• Outros problemas médicos, como imunidade baixa, lúpus e outras doenças 
autoimunes, linfomas, distúrbios da tireoide, hepatite, mononucleose e HIV 
também podem aumentar a predisposição para quadros alérgicos. 
Nos casos de urticária leve, muitas vezes, ela pode desaparecer sozinha, não 
sendo necessário o uso de medicamentos. Mas em caso de reação mais 
acentuada, a utilização de anti-histamínicos, corticosteroides e outras drogas 
pode tornar-se necessária. 
Reações alérgicas também podem evoluir para o bloqueio das vias aéreas, 
configurando-se como um quadro de emergência médica, sendo necessária a 
administração de injeção de epinefrina (adrenalina) ou corticoesteroides 
injetáveis. Nesses casos, o paciente corre risco de morte, se não for socorrido a 
tempo. 
Por isso, é importante que quadros alérgicos sejam devidamente investigados, 
com a realização de testes, sob acompanhamento de um dermatologista ou 
alergista e a observação dos devidos cuidados prescritos para esses pacientes. 
Verrugas 
 
Verrugas são protuberâncias na pele causadas por um vírus chamado Papiloma 
Vírus Humano (HPV). Elas se caracterizam por um pequeno crescimento de 
pele, endurecido e áspero, muitas vezes lembrando o aspecto de uma couve-flor. 
São indolores e podem ser de tamanhos variados. As muito pequenas podem 
desaparecer sozinhas, mas a depender do tamanho e do local de onde surgem 
costumam causar incômodo, sobretudo pelo comprometimento estético da área. 
Poucas pessoas sabem, mas verrugas podem ser transmissíveis. O contágio pode 
ocorrer por contato direto com pessoas e objetos infectados, por autoinoculação 
através de pequenos ferimentos que servem como porta de entrada para o vírus, 
nas relaçãoes sexuais e por via materno-fetal no momento do parto. 
Pessoas de todas as idades são suscetíveis a infecção, sendo que as verrugas 
podem ser de vários tipos e extensão. Por isso, não é aconselhável manipular a 
lesão e nem tentar removê-la. A melhor conduta é consultar um dermatologista. 
Vitiligo 
Vitiligo é uma doença auto-imune, não contagiosa, que leva à perda gradativa 
da pigmentação da pele. O quadro pode afetar qualquer parte do corpo, até 
mesmo o cabelo, o interior da boca e os olhos. Estudos mostram que fatores 
emocionais estão estreitamente ligados ao surgimento e evolução do vitiligo, mas 
o mecanismo de deflagração da doença ainda não está completamente 
comprovado. 
 
Sendo assim, ainda não se sabe exatamente quais são as causas do vitiligo, que 
ocorre quando os melanócitos (células formadoras de melanina) morrem ou 
deixam de produzir melanina, o pigmento que garante a cor da pele, do cabelo e 
dos olhos. 
Em muitos casos, o tratamento adequado, com medicação oral e tópica, 
consegue um excelente nível de controle do quadro, contendo o seu avanço. 
Quanto mais cedo é diagnosticado e iniciado o controle, menores são as marcas 
físicas e psicológicas provocadas pelo vitiligo. Entretanto, alguns pacientes 
apresentam quadro de difícil controle e não respondem bem ao tratamento.

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