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Atividade Individual - Contabilidade Financeira

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1 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
CONTABILIDADE FINANCEIRA 
Aluna: Micaeli Paiva 
Módulo: 01/02/03/04 
Turma: 0321-1_4 
Análise das Demonstrações Contábeis da Empresa Natura S.A. referente aos 
exercícios de 2017 e 2018. 
Introdução 
 
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar as análises contábeis da empresa Natura 
S.A, dos anos de 2017 e 2018. Vamos apresentar os índices financeiros e fazer uma comparação 
entre os anos citados no trabalho através do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado 
do Exercício. 
Os cálculos a serem utilizados indicarão os seguintes índices: 
• Análise horizontal 
• Análise vertical 
• Calculo dos índices de liquidez 
• Calculo da estrutura de capital 
• Calculo da rentabilidade e lucratividade. 
A partir desses índices mostraremos a verdadeira situação econômica da empresa Natura S.A 
dos anos de 2017 e 2018. 
 
História da Empresa Natura S.A: 
A empresa deu início em 1969, quando Luiz Seabra inaugurou uma pequena fábrica de 
comercio de cosméticos em São Paulo, pouco tempo depois a empresa passou a se chamar Natura. 
Já em 1970 foi onde a natura teve sua primeira loja física em São Paulo, e a partir daí a empresa 
adotou a venda direta como modelos de negócios. Conforme o passar do tempo houve uma 
expansão para diferentes regiões do Brasil, onde alcançaram mais de 50mil consultoras de beleza. 
Em 2004 realizaram a abertura de capital na Bolsa de Valores em São Paulo, e de lá pra cá a 
empresa não parou de crescer, tanto que existem várias redes de lojas no mercado internacional, 
isso se deve ao fato das inovações de marcas que foram surgindo ao longo de sua caminhada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Análise horizontal e Análise vertical 
 
A análise horizontal é efetuada tomando-se por base dois ou mais exercícios sociais, com a 
finalidade de observar a evolução ou involução dos componentes. (Limeira, 2015, p. 78). 
E a análise vertical mostra a participação percentual de cada um dos itens das demonstrações 
contábeis em relação ao somatório do grupo. Ela possibilita detectar a composição das receitas, 
custos e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do lucro ou prejuízo. 
(Limeira, 2015, p. 76). 
Quadro 01 – Balanço Patrimonial - Natura S.A. 
Exercício 31/12/2018 AV – 2018 
31/12/2017 
AV – 
2017 
AH 
ATIVO TOTAL 12.488.272 100% 11.799.904 100% 5,83% 
ATIVO CIRCULANTE 2.854.117 22,85% 3.544.427 30,04% -19,48% 
disponível (caixa e bancos) 95.555 0,77% 75.704 0,64% 26,22% 
aplicações financeiras 923.973 7,40% 1.948.078 16,51% -52,57% 
contas a receber 1.213.999 9,72% 994.967 8,43% 22,01% 
estoque 199.403 1,60% 192.388 1,63% 3,65% 
tributos a recuperar 325.580 2,61% 230.260 1,95% 41,40% 
outros ativos circulantes 
(derivativos) 
95.607 0,77% 103.030 
0,87% -7,20% 
ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.634.155 77,15% 8.255.477 69,96% 16,70% 
realizável a longo prazo 1.060.674 8% 472.370 4,00% 124,54% 
investimentos 7.453.362 60% 6.602.469 55,95% 12,89% 
imobilizado 667.947 5% 706.296 5,99% -5,43% 
intangível 452.172 4% 474.342 4,02% -4,67% 
Total Ativo 37.464.816 300% 35.399.712 300% 163,89% 
PASSIVO e PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
12.488.272 100% 11.799.904 
100% 5,83% 
PASSIVO CIRCULANTE 2.461.218 19,71% 4.803.307 40,71% -48,76% 
obrigações sociais e trabalhistas 205.511 1,65% 130.920 1,11% 56,97% 
fornecedores 412.388 3,30% 408.849 3,46% 0,87% 
obrigações fiscais 172.168 1,38% 202.461 1,72% -14,96% 
empréstimos e financiamentos 1.105.907 8,86% 3.523.061 29,86% -68,61% 
dividendos declarados 152.979 1,22% 201.652 1,71% -24,14% 
outros passivos operacionais 
(mútuo) 
412.265 3,30% 336.364 
2,85% 22,57% 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.452.952 59,68% 5.361.851 45,44% 39,00% 
empréstimos e financiamentos 7.080.919 56,70% 4.932.662 41,80% 43,55% 
tributos a recolher 142.944 1,14% 173.431 1,47% -17,58% 
provisões fiscais prev. trabalhistas 229.089 1,83% 255.758 2,17% -10,43% 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.574.102 20,61% 1.634.746 13,85% 57,46% 
capital social realizado 427.073 3,42% 427.073 3,62% 0,00% 
reservas de capital 329.330 2,64% 155.721 1,32% 111,49% 
ações em tesouraria -19.408 -0,16% -32.544 -0,28% -40,36% 
reservas de lucros 1.344.949 10,77% 1.031.160 8,74% 30,43% 
ajustes de avaliação patrimonial 492.158 3,94% 53.336 0,45% 822,75% 
Total Passivo 37.464.816 300% 35.399.712 300,00% 966,08% 
 
 
3 
 
 
 
Através da análise horizontal do balanço patrimonial podemos observar que houve um 
aumento no ativo da empresa de 5,83% que demonstra que aumentou em seus bens e diretos de um 
ano para o outro, também observamos um aumento significativo na conta disponível (caixas a 
bancos) de 2017 para 2018 equivalente a 26,22%, isso se deve ao fato de a empresa ter aumentado 
suas vendas. Nota-se que a conta de aplicações financeiros também teve variações de 2017 para 
2018 de 52,57%, o que representa que a empresa está investindo seus bens. Já no ativo não 
circulante a conta com maior crescimento foi realizável ao longo prazo com 124,54%. Nas contas 
do passivo circulante e passivo não circulante a que mais se destaca é a conta de empréstimos e 
financiamentos com 68,61% no circulante e 43,55% no não circulante o que demonstra que a 
empresa teve que recorrer a outros recursos para pagar suas dívidas de curto e longo prazo. E no 
patrimônio líquido destacou-se a conta de reservas de capital com 111,49%, com isso vemos que a 
empresa obteve um aumentado no seu fundo de reservas para quem sabe assim expandir seus 
negócios. 
Já na análise vertical do balanço patrimonial a conta com maior destaque foi contas a receber 
que em 2017 teve 8,43% e 2018 foi para 9,72%, indicando que a empresa diminuiu suas 
inadimplências. Também se destacou a conta de aplicações financeiras que em 2017 era 16,51% e 
em 2018 caio para 7,40% mostrando que a empresa está diminuindo suas dependências com as 
instituições financeiras. No ativo não circulante a conta que teve maior representatividade foi de 
investimentos que evolui de 55,95% de 2017 para 59,68% em 2018 nos mostrando um aumento 
em investimentos. 
 
Quadro 02 - Demonstração de Resultado do Exercício – Natura S.A 
Exercício 31/12/2018 
AV – 
2018 31/12/2017 AV -2017 
AH 
receita líquida de bens e 
serviços 
6.334.189 100% 5.867.375 
100% 7,96% 
custo dos bens e serviços 
vendidos 
-2.503.637 -39,53% -2.329.717 
-39,71% 7,47% 
lucro bruto 3.830.552 60,47% 3.537.658 60,29% 8,28% 
despesas operacionais -2.734.074 -43,16% -2.424.305 -41,32% 12,78% 
despesas com vendas -2.199.719 -34,73% -2.035.393 -34,69% 8,07% 
despesas gerais e 
administrativas 
-1.078.002 -17,02% -994.799 
-16,95% 8,36% 
resultado de equivalência 
patrimonial 
561.507 8,86% 592.935 
10,11% -5,30% 
outras receitas e despesas 
operacionais 
-17.860 -0,28% 12.952 
0,22% -237,89% 
resultado antes das receitas e 
despesas financeiras 
1.096.478 17,31% 1.113.353 
18,98% -1,52% 
receitas financeiras 1.643.672 25,95% 382.776 6,52% 329,41% 
despesas financeiras -2.282.902 -36,04% -848.661 -14,46% 169% 
resultado antes dos tributos 
sobre o lucro 
457.248 7,22% 647.468 11,04% -29,38% 
 
imposto de renda e contribuição 
social 
91.131 1,44% 22.783 
0,39% 300% 
lucro líquido do exercício 548.379 50,50% 670.251 60,41% 577,23% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Na análise horizontal da DRE, observamos um aumento na receita líquida de 7,96% entre os 
anos de 2017 e 2018, por consequência do aumentando no CMV que foi de 7,47%. Esses 
aumentos deram reflexo no lucro bruto da empresa que ficou em 8,28%. Outra conta que teve um 
índice bem elevado foi as receitas financeiras com 329,41%, já as despesas financeiras tiveram 
apenas 169%, isso nos mostra que a empresa tem mais para receber do que para pagar. E ainda 
assim gerou um lucro líquido positivo de 577,23% de 2017 para 2018. 
Já na análise vertical da DRE, identificamos uma queda no CMV de 39,71 em 2017 para 
39,53% em 2018. As despesasoperacionais se mantiveram na base dos 40% nos dois anos, assim 
como as despesas com vendas também se mantiveram na base dos 30% durante os dois anos. 
Notamos que as receitas financeiras aumentaram de um ano para o outro de 6,52% em 2017 para 
25,95% em 2018, mas o destaque foi nas despesas financeiras que em 2017 foi de 14,46% para 
36,04% em 2018, indicando que a empresa está tendo dividas bem elevadas, consequentemente 
aumentando a conta de IR e CSLL de 0,39 em 2017 para 1,44% em 2018. 
 
Cálculo dos índices de liquidez 
 
Os índices de liquidez apontam a capacidade financeira da empresa para honrar os 
compromissos para com terceiros, ou seja, a capacidade da empresa para liquidar suas dívidas. 
Evidenciam quanto a empresa dispõe de recursos (capital de giro) em relação às obrigações 
assumidas no mesmo período. (Limeira, 2015, p.86). 
 
Quadro 03 - Natura S.A. – Indices de Liquidez 
Índices de Liquidez 2018 2017 
Liquidez imediata 0,04 0,02 
Liquidez corrente 1,16 0,74 
Liquidez seca 1,08 0,70 
Liquidez geral 0,39 0,40 
 
Como podemos analisar no gráfico acima de índices de liquidez da empresa Natura S.A, 
vemos que houve aumento na liquidez imediata que é quando a empresa pode liquidar 
imediatamente seus compromissos. Mais com os índices de 0,04 em 2018 e 0,02 em 2017 ficará 
improvável que a empresa consiga realizar suas obrigações de imediato, pois ela tem seus direitos a 
receber que não entram nos valores a serem pago em imediato. Já na liquidez corrente que 
apresentou 0,74 em 2017, o que não daria para cumprir com suas obrigações, pois a empresa não 
teria como pagar suas dívidas de curto prazo que deveriam ser equivalentes a 1,00, mais em 2018 
houve aumento para 1,16 o que significa que a empresa terá capital de giro suficiente para honrar 
suas dívidas. 
Em relação a de liquidez seca a empresa só poderá cumprir com suas obrigações em 2018, 
onde seu índice é de 1,08, já em 2017 a empresa fica dependente de seus estoques para saldar suas 
dívidas cumprindo somente com 70% das suas obrigações. Por último a liquidez geral que em 
2017 teve um índice de 0,40, ou seja, para cada 1,00 de dívidas totais a empresa dispõe de 0,40 de 
 
 
5 
 
 
recursos de curto e longo prazo. Aparentemente o valor do índice apresenta ser baixo, devido ao 
fato da empresa financiar o ativo como boa parcela de recursos de longo prazo. E em 2018 gerou 
uma queda no índice geral para 0,39, pelo fato de ter aumentado sua captação de recursos de longo 
prazo. 
 
 
Cálculo da estrutura de capital 
 
Os indicadores referentes com a estrutura de capitais evidenciam as linhas de 
determinações financeiras, em termo de obtenção e aplicação de recursos, ou seja, mostra 
relações entre as fontes de financiamento próprio e de terceiros objetivando evidenciar a 
dependência da empresa em relação aos recursos de terceiros. (Martins, 2014). 
 
Quadro 04 – Estrutura de Capital - Natura S.A 
Estrutura de Capital 2018 2017 
Endividamento geral 0,79 0,86 
Composição do endividamento 0,25 0,47 
Imobilização do capital próprio 3,33 4,76 
Imobilização de recursos não corrente 0,86 1,11 
Passivo oneroso sobre ativo 0,69 0,75 
 
O endividamento geral seria a dependencia de terceiros por parte da empresa, ou seja, 
quanto o capital de terceiros tem no total do capital da empresa. No ano de 2017 o índice era de 
0,86 ou 86%, já em 2018 foi para 0,79 ou 79%, tendo uma queda de um ano para o outro. Mais 
essa queda não é ruim para empresa, pois esse índice tem que ser pequeno devido ao fato de 
quanto menor a participação de capital de terceiros, maior será a liberdade financeira da 
empresa perante a sua tomada de decisão. 
Já a composição de endividamento, seria o quanto de capital a empresa teria para pagar 
suas dívidas de curto prazo. Nos anos de 2017 temos 0,47 e em 2018 temos 0,25, mais essa 
diminuição é boa para empresa pois o ideal seria quanto menor melhor, pois assim a empresa 
gera tempo suficiente para conseguir recursos para quitação de suas dívidas de longo prazo. 
A imobilização de capital próprio indica o quanto a empresa aplicou no Ativo 
Permanente para cada 100,00 de Patrimônio Líquido, e isso indica que no ano de 2017 
tínhamos 476,00 e passamos ter no ano de 2018 333,00, ou seja houve uma diminuição de um 
ano para o outro, que de fato é bom para empresa, pois ela terá o suficiente para comprar e 
vender dando garantia ao capital de terceiros. 
Contudo a imobilização de recursos não corrente indica que percentual de recursos Não 
Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente. (Matarazzo, 2010, p.94). 
Podemos ver que no ano de 2017 tínhamos 1,11 e em 2018 passamos ter 0,86 dando 
prazo suficiente á empresa para liquidar suas dívidas de longo prazo, indicando que quanto 
menor for o índice melhor para a empresa. 
Portanto o passivo oneroso sobre o ativo seria a participação nos financiamentos 
investidos pela empresa revelando sua dependencia perante as instituições, que em 2017 eram 
de 75% e foi para 69% em 2018, representando um índice relativamente baixo, que é ideal para 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
a empresa pois quanto menor sua dependencia menor será o seu impacto nos resultados de 
exercícios. 
 
Cálculo da lucratividade 
 
Os índices de lucratividade demonstram as margens geradas sobre o faturamento líquido na 
avaliação do resultado. (Limeira, 2015, p. 82). 
 
Quadro 05 – Lucratividade – Natura S.A 
Lucratividade 2018 2017 
Margem bruta 60,47% 60,29% 
Margem operacional 7,22% 11,04% 
Margem líquida 8,66% 11,42% 
 
A margem bruta tem a finalidade de demonstrar a lucratividade sobre a mercadoria vendida 
pela empresa, ou seja, seu faturamento após as deduções de impostos. No ano de 2017 tivemos 
60,29% e em 2018 um aumento para 60,47% analisando que a empresa ainda terá 60% do seu 
faturamento líquido para arcar com suas despesas operacionais e gerar lucro. 
Já a margem operacional, indica o ganho operacional da empresa sobre seu faturamento 
líquido, que em 2017 foi de 11,04% e em 2018 7,22%, o que representa queda de eficiência nos 
negócios. 
E a margem líquida demonstra o retorno líquida da empresa sobre seu faturamento líquido, 
diferindo da margem operacional em função de deduzir do lucro operacional. (Limeira, 2015, 
p.89). Em que mostra que em 2017 tivemos 11,42% e em 2018 8,66% evidenciando uma queda 
em função do reflexo da margem operacional, não tendo impacto tributário, mais gerando um 
efeito direto no lucro liquido do exercício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
Cálculo da rentabilidade 
 
Os índices de rentabilidade avaliam o desempenho global da empresa no que tange ao 
retorno gerado aos investidores, análise de custo de oportunidade do capital e determinação do 
payback. (Limeira, 2015, p.82). 
Quadro 06 – Rentabilidade – Natura S.A 
Rentabilidade 2018 2017 
Rentabilidade do PL (ROE) 21,30% 41,00% 
Rentabilidade dos investimentos (ROI) 4,39% 5,68% 
Payback 23 18 
 
A ROE demonstra quanto seus acionistas estão recebendo em relação aos seus 
investimentos, e também serve para avaliar a remuneração do capital próprio. Podemos ver que no 
ano de 2017 a empresa teve um lucro de 41%, já em 2018 seu lucro foi para 21,30% mostrando 
uma queda em sua rentabilidade, o que significa que essa queda de um ano para o outro 
comprometerá o ganho de seus acionistas. 
Já a ROI informa o quanto de retorno a empresa tem através de seus investimentos, e mostra 
os lucros gerados a partir deles. Através da ROI também podemos evidenciar o payback dos 
negócios, que significa o tempo de recuperaçãode seus investimentos. A partir da tabela acima 
podemos ver que no ano de 2017 obtivemos um retorno de 5,68% sobre os investimentos, 
concluindo que seu tempo de recuperação seria de 18 anos, já em 2018 o retorno foi de 4,39% e 
seu tempo de recuperação em até 23 anos. 
 
Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa 
 
O presente trabalho buscou avaliar a real situação econômica financeira da empresa Natura 
S.A dos anos de 2017 e 2018, observando seu desempenho através dos cálculos dos indicadores. 
Constatamos que a empresa apresentou índices de liquidez adequados, ou seja, uma boa 
capacidade de pagamento, mais um índice bom não significa que a empresa não irá atrasar suas 
dívidas, pois tudo dependerá de outras variáveis para o comprimento de suas obrigações. 
E foi através das análises verticais e horizontais do balanço patrimonial e demonstração de 
resultado do exercício que verificamos como a empresa tem aplicados seus recursos, e notamos 
como ela se desenvolveu de um ano para o outro, devido a uma boa administração em seus 
recursos contábeis. 
Evidenciamos também que a empresa apresentou uma eficiência na gestão de fluxo de caixa, 
não gerando grau de solvência no fator da liquidez, e não apresentou nenhuma dependência de 
estoque no ano de 2018, e a sua concentração de endividamento de longo prazo foi bastante 
expressiva. 
Entretanto os indicadores de capital próprio e os recursos não correntes demonstraram uma 
situação bastante favorável para a empresa, devido a locações de recursos adequadas relacionadas 
ao financiamento das aplicações efetuadas em participações societárias, imobilizado e intangível. 
Em consideração a lucratividade a empresa teve elevação das despesas operacionais, 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
principalmente despesas com vendas trazendo um esforço maior para geração de receita que 
consequentemente não resultou na elevação do faturamento que teve uma queda de 2017 para 
2018, e ainda manteve a lucratividade do produto. Essa lucratividade é consumida pela elevação da 
despesa operacional, que embora apresentou queda, gerando um resultado superavitário 
proveniente da diversificação das operações resultando num patrimônio bastante significativo. 
Contudo observamos que na análise de rentabilidade houve uma cobertura do custo de 
oportunidade do investidor, fazendo valer a pena o investimento efetuado na companhia. 
Portanto podemos evidenciar a relevância das análises apresentadas, e o quão importantes 
são para um bom planejamento e desenvolvimento da empresa, podendo ate dar uma visão aos 
seus futuros investidores que poderão fazer comparações com os anos anteriores ou ate mesmo 
com empresas do mesmo ramo de serviço e concluir se vale a pena ou não fazer seus 
investimentos. 
 
Referências bibliográficas 
 
LIMEIRA, André Luiz. Gestão Contábil Financeira. 2 ed. Rio de Janeiro, 2015, editora FGV. 
 
MARTINS, Eliseu, MIRANDA, Gilberto José, DINIZ, Josedilton Alves. Análise 
Didática das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2014. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 
2010 
 
MODULO 3 – Ana Queiroz. Elaboração das demonstrações contábeis e composição do patrimônio 
líquido. FGV, 2021. 
 
MODULO 4 – Ana Queiroz. Análise econômica financeira. FGV, 2021. 
 
NATURA S.A. Nossa história. Disponível em:<https://www.natura.com.br/a-natura/nossa-
historia>. Acesso em 13 de abril 2021. 
 
 
 
https://www.natura.com.br/a-natura/nossa-historia
https://www.natura.com.br/a-natura/nossa-historia
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