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Medula Espinal

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Descrever as estruturas macroscópicas da medula espinal, sua variação esperada ao longo do eixo
crânio-caudal, e a anatomia dos nervos espinais e raízes dorsal e ventral.
Descrever segmentação medular e sua relação com metâmeros, dermátomos
e sua origem embriológica a partir dos somitos
Quais as características histológicas da medula espinal?
Como o tecido nervoso se organiza na medula espinal?
Quais os principais tipos celulares presentes na medula espinal?
FORMA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA
∟ A medula espinal é uma massa cilindróide, de tecido nervoso, localizado
dentro do canal vertebral, que mede aproximadamente 45cm no homem
adulto, sendo um pouco menor na mulher.
∟ O limite cranial faz-se com o bulbo (no forame magno occipital) e o limite
caudal faz-se, geralmente, com a 2ª vértebra lombar (L2)
∟ A medula termina se afunilando e forma-se o cone medular, que continua
em um delgado filamento, denominado filamento terminal/cauda equina
∟ Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações, uma cervical
denominada intumescência cervical e uma lombar denominada intumescência
lombar. Estas intumescências (dilatação) são áreas que contém grossas
raízes nervosas, devido a maior quantidade de fibras nervosas que entram e
saem, de C5 a T1 → formam o plexo braquial (inerva os MMSS) e de L1 a L5
→ formam o plexo lombossacral (inerva os MMII).
∟ A superfície da medula apresenta os seguintes sulcos longitudinais:
O sulco intermédio posterior
só está presente na medula
cervical e que se estende em
um sulco intermédio posterior.
No sulco lateral anterior e no
sulco lateral posterior fazem
conexão pequenos filamentos
nervosos denominados
filamentos radiculares, que se
unem para formar as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais, respectivamente, que se unem em
um ponto distal ao gânglio espinhal, localizado na raiz dorsal do nervo, iniciando a segmentação medular
∟ A substância cinzenta é formada por fibras amielínicas e corpos de neurônios, localiza-se na região
anterior e apresenta um formato de H ou borboleta. No centro está o canal central da medula (resquício da
luz do tubo neural do embrião)
∟ A substância branca é formada por fibras, a maior parte mielínicas, que se agrupam em tratos e
fascículos e sobem e descem na medula e podem ser agrupados em três funículos - posterior, médio e
anterior → uma lesão no funículo gera a perda da informação daquela região
∟ Os corpos celulares e os neurônio MOTORES localizam-se na coluna anterior; os corpos celulares e os
neurônios SENSITIVOS se localizam em gânglios da raiz dorsal
SUBSTÂNCIA CINZENTA:
Essa porção é dividida em cornos ou colunas
∟ Corno Posterior → Relacionado com sensibilidade
∟ Corno Lateral → Relacionado
com o SNA - Só é possível vê-la
nos segmentos de T2 a L2
∟ Corno Anterior → Relacionado
com o segundo neurônio motor -
motricidade
Os neurônios dessa área
agrupam-se em núcleos, ora mais
ora menos definidos, organizados
em colunas longitudinais dentro da
medula, mas usualmente são
representados em cortes - lâminas
de Rexed
● Lâminas de I a VI - estão no
corno posterior e possuem
relação com os neurônios sensitivos
∟ Dos núcleos do corno posterior, 2 são mais evidentes: o núcleo torácico e a substância gelatinosa
∟ Núcleo torácico (V e VI): evidente somente na região torácica e em L1 e L2 - relaciona-se com a
propriocepção inconsciente, nos quais os seus axônios vão para o cerebelo
∟ Substância gelatinosa (II): Recebem fibras sensitivas vindas do tronco encefálico por sua raiz
dorsal e regula a entrada de impulsos dolorosos no sistema nervoso
● Lâminas VII e X - estão no corno lateral
● Lâminas VIII e IX - estão no corno anterior e possuem relação com os neurônios motores
∟ Estes núcleos do corno anterior podem ser classificados em núcleos laterais e mediais
∟ Núcleos mediais: existem em toda a extensão da medula e os seus neurônios motores inervam
a musculatura axial
∟ Núcleos laterais: existem somente nas áreas de intumescência cervical e lombar. Seus
neurônios motores inervam a musculatura apendicular (MMSS e MMII), sendo que os neurônios
mais mediais inervam a musculatura proximal e os neurônios mais laterais inervam a musculatura
mais distal (mão e pé)
SUBSTÂNCIA BRANCA:
Tratos: Conjunto de fibras nervosas que têm em comum origem, destino e função
Fascículos: Trato mais compacto
As fibras da substância branca agrupam-se em tratos e fascículos que formam:
∟ Vias ascendentes: fibras que trazem impulsos de várias partes do corpo e penetram a medula
espinhal pela raiz dorsal do nervo;
∟ Vias descendentes - fibras que se originam no córtex cerebral e no tronco encefálico e
NERVOS ESPINHAIS
Existem 31 pares de nervos espinhais que se distribuem em:
- 8 cervicais → o primeiro par cervical emerge acima da 1ª vértebra cervical e o 8º par emerge abaixo da
7ª vértebra cervical
- 12 torácicos → o primeiro par de nervo torácico emerge abaixo da 1ª vértebra torácica e todos os
próximos nervos vão emergir abaixo da sua vértebra correspondente
- 5 lombares
- 5 sacrais
- 1 coccígeo
→ Formação do nervo espinhal:
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior, pequenos filamentos nervosos denominados filamentos
radiculares se unem para formar as raízes ventrais (fibras eferentes) e as raízes dorsais (fibras aferentes)
dos nervos espinais.
Na raiz dorsal existe um gânglio espinhal
Depois, essas duas raízes se
unem formando os nervos espinais
que são mistos distalmente ao
gânglio espinhal, formando a
segmentação da medula espinhal.
OBS: Não existe correspondência
entre as vértebras e a medula
espinhal
TOPOGRAFIA
VERTEBROMEDULAR:
Até o 4º mês de gestação a coluna
e a medula crescem no mesmo
ritmo e, assim, a medula ocupa
todo o comprimento do canal
vertebral e os nervos passam horizontalmente pelos seus
respectivos forames. A partir do 4º mês a coluna começa a
crescer mais que a medula sobretudo na porção caudal, dessa
forma, as raízes se alongam e há um afastamento entre as
vértebras e a medula, diminuindo o ângulo entre elas. A medula
termina no nível da 2ª vértebra lombar, por isso as raízes
nervosas a partir de L2 ficam dispostas em torno do cone medular
e do filamento terminal que, em conjunto, formam a cauda equina

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