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EN S IN O F U N D A M E N TA L 6º ANO Volume Único Saberes e Aprendizagens Caderno da Cidade MATEMÁTICA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO LIVRO DO(A) PROFESSOR(A) Prefeitura da Cidade de São Paulo Bruno Covas Prefeito Secretaria Municipal de Educação Alexandre Schneider Secretário Municipal de Educação Daniel Funcia de Bonis Secretário Adjunto Fatima Elisabete Pereira Thimoteo Chefe de Gabinete MATEMÁTICA São Paulo | 2019 Secretaria Municipal de Educação de São Paulo 6º ANO ENSINO FUNDAMENTAL Volume Único Caderno da Cidade Saberes e Aprendizagens LIVRO DO(A) PROFESSOR(A) COORDENADORIA PEDAGÓGICA - COPED Minéa Paschoaleto Fratelli - Coordenadora ASSESSORIA TÉCNICA - COPED Fernanda Regina de Araujo Pedroso Tânia Nardi de Pádua DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – DIEFEM Carla da Silva Francisco - Diretora EQUIPE TÉCNICA – DIEFEM Cíntia Anselmo dos Santos Daniela Harumi Hikawa Felipe de Souza Costa Heloísa Maria de Morais Giannichi Hugo Luís de Menezes Montenegro Humberto Luis de Jesus Karla de Oliveira Queiroz Kátia Gisele Turollo do Nascimento Lis Régia Pontedeiro Oliveira Paula Giampietri Franco Rosangela Ferreira de Souza Queiroz COORDENAÇÃO GERAL Carla da Silva Francisco Minéa Paschoaleto Fratelli EQUIPE TÉCNICA SME - MATEMÁTICA Humberto Luis de Jesus Lenir Morgado da Silva Maria Joseane de Souza Alves - Estagiária ASSESSORIA Edda Curi Suzete de Souza Borelli EQUIPE DE AUTORIA – CICLO INTERDISCIPLINAR Aline Oliveira Molenzani Edda Curi Eliane Matheus Plaza Maria da Graça Bezerra Barreto Priscila Bernardo Martins Susan Quiles Quisbert Suzete de Souza Borelli Wanderli Cunha Lima REVISÃO E DE CONTEUDO Cristiane Akemi Ishihara GRUPO DE APOIO À REVISÃO – LEITURA CRÍTICA Aline Prates Freitas Luz, Andreia Ferreira de Sousa, Andreza Fevereiro Mott, Bruna Acioli Silva Machado, Danilo Bernardini Silva, Elisabete Pereira de Mattos, Estela Vanessa de Mene- zes, Grace Zaggia Utimura, Jucilene Alves Gomes da Silva, Karl Willian Sousa Santos, Luan Merida de Medeiros, Marisa Aparecida Visu Teixeira, Martha Lucia Braga, Monalisa Gomes de Sousa, Murilo Gabriel de Oliveira, Paola Mazzaro, Priscila Quirino Xavier Escaler, Raissa de Castro Moda Ferrer, Renilson Adriano da Silva, Ricardo de Souza, Roberta Rinaldi, Sonia Adriana Campos Maurício, Susan Quiles Quisbert, Wilharte Antonio Silva PROJETO EDITORIAL CENTRO DE MULTIMEIOS Magaly Ivanov - Coordenadora NÚCLEO DE CRIAÇÃO E ARTE - Projeto, Editoração e Ilustração Ana Rita da Costa Angélica Dadario Cassiana Paula Cominato Fernanda Gomes Pacelli Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Caderno da cidade : saberes e aprendizagens : Matemática – livro do(a) professor(a) – 6º ano. – São Paulo : SME / COPED, 2019. 264p. : il. 1.Ensino Fundamental 2.Aprendizagem 3.Matemática I.Título CDD 372 Código da Memória Documental: SME30/2019 Qualquer parte desta publicação poderá ser compartilhada (cópia e redistribuição do material em qualquer suporte ou formato) e adaptada (remixe, transformação e criação a partir do material para fins não comerciais), desde que seja atribuído crédito apropriadamente, indicando quais mudanças foram feitas na obra. Direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais podem limitar o uso do material, pois necessitam de autorizações para o uso pretendido. Disponível também em: <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br> S NC SABY CC A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo recorre a diversos meios para localizar os detentores de direitos autorais a fim de solicitar autorização para publicação de conteúdo intelectual de terceiros, de forma a cumprir a legislação vigente. Caso tenha ocorrido equívoco ou inadequação na atribuição de autoria de alguma obra citada neste documento, a SME se compromete a publicar as devidas alterações tão logo seja possível. Consulte o acervo fotográfico disponível no Memorial da Educação Municipal da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Memorial-da-Educacao-Municipal Tel.: 11 5080-7301 e-mail: smecopedmemorialeducacao@sme.prefeitura.sp.gov.br A coleção Cadernos da Cidade: saberes e aprendizagens de Matemática apresenta sequências de atividades pautadas nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, constantes no Currículo da Cidade. O objetivo desta coleção é propor uma articulação com práticas possíveis de serem desenvolvidas nos espaços escolares, embasadas nos documentos curriculares vigentes em nossa Rede. Nessa perspectiva, consideramos os cinco eixos estruturantes da Matemática, conforme abordados no Currículo da Cidade: Números, Geometria, Grandezas e Medidas, Probabilidade e Estatística, e Álgebra. Esses eixos são explorados em todos os Cadernos e são trabalhados de forma integrada. Atrelados a esses ei- xos, são contemplados ainda os 3 eixos articuladores, também constantes no Currículo da Cidade de Matemática: 1. Jogos e Brincadeiras; 2. Processos Matemáticos; 3. Conexões Extramatemática. O entrelaçamento desses eixos possibilita uma proposta de abordagem mais rica e significativa da Mate- mática, com destaque para a reflexão e a construção de saberes e significados, em detrimento da memorização de regras e fórmulas e da mecanização de procedimentos. Essa proposta extrapola, portanto, os limites internos da própria Matemática, mostrando, em outras áreas, sua presença, importância e necessidade. A variedade de conteúdos, situações e aspectos metodológicos propicia possibilidades de aprendizagem para todos, objetivo maior do ensino. O acompanhamento dos estudantes também ganha importância nessa proposta. Para tanto, são indica- dos os objetivos de aprendizagem abordados, propostos diversos momentos de verificação das dificuldades e das aprendizagens, e exploradas diferentes formas de apresentação das soluções e conclusões. Este material é consumível, previsto para ser utilizado de diferentes formas e em diferentes espaços, nota- damente a sala de aula, sob sua preciosa mediação e orientação. Ele permite a seleção de atividades a serem encaminhadas considerando, evidentemente, que os estudantes estejam aptos para recebê-las, uma vez que na Matemática alguns conhecimentos precedem outros. Além disso, este Caderno do(a) Professor(a) propõe sugestões de leituras de aprofundamento, articuladas com a bibliografia do Currículo da Cidade e das Orientações Didáticas. Apresenta, ainda, explicações embasa- das em referenciais teóricos e fornece chaves de correção para auxiliar na utilização dos Cadernos. Este material te auxiliará na implementação do Currículo da Cidade e demais documentos da Rede, com a intenção de se constituir em mais uma ferramenta de que você poderá dispor tanto para te subsidiar no fazer docente, como para atender às necessidades e especificidades de seus estudantes. Bom trabalho! Alexandre Schneider Secretário Municipal de Educação Professor(a), LEGENDA Calcule Informática Educativa Ouça o Professor Para Saber Mais Recitação Numérica Roda de Conversa Vamos Pesquisar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Página com respostas do livro dos estudantes Caderno da Cidade: Saberes e Aprendizagens - Matemática. 223 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR A atividade 3, propõem situações em que os estudan- tes tenham que realizar cálculos envolvendo área de retângulos. Os estudantes irão pensar sobre qual é medida do lado de um quadrado de área de 1m2, depois indicar em cm2, qual é a sua área. O item 2, é uma atividade investigativa que permite várias respostas e que pode contemplar: um retângu- los de 1 x 8, 8 x 1, 4 x 2 e 2 x 4. Na Roda de Conversa, os estudantes podem chegar a conclusão que é uma área grande, média ou pequena, dependendo da referên- cia que utilizarem para comparar. É importante in- centivar a experimentação e as estratégias pessoaispara comparação. Atividade 4 Para atividade 4, incentive pensar sobre a situação prática de compra de pisos – só se compra metragens completas, recomenda-se comprar a mais para dar conta das possíveis quebras, etc. 209 6º ANO Que regiões retangulares podem ser preenchidas com 8 m2 de área de piso? Faça os dese- nhos na malha quadriculada. Considere que cada quadradinho tenha 1 m2. RODA DE CONVERSA 8 m2 é uma área pequena, média ou grande? Qual é o referencial que você utilizou? Ajude os colegas da classe a construir quadrados de 1m2 de área. Depois, representem no pátio, ou em outro lugar da escola com espaço sufi ciente, uma superfície de 8 m2 de área. Você mantém a resposta dada à primeira pergunta? ATIVIDADE 4 1 Foram doados para essa reforma pisos de 40 cm x 40 cm. A área total da biblioteca co- munitária é de 12 m2. Na unidade 6, foi trabalhada a conversão de unidades de medida de área. Aplique seus conhecimentos para determinar quantos pisos são necessários para preencher a área de 6 m2. Uma pista é partir da área ocupada por um piso, dada em m2. 2 Construção do estudante. Construção do estudante. Aproximadamente 37,5 pisos. Eixo Estruturante GRANDEZAS E MEDIDAS y (EF06M33) Solucionar e elaborar problemas que necessitem de conversões entre algumas unidades de medida mais usuais (comprimen- to, massa, capacidade, tempo e área). y (EF06M35) Investigar um procedimento que permita o cálculo de área de retângulos de- senhados em malha quadriculada, expres- sando-o por uma fórmula e utilizando-a para solucionar problemas. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada atividade. Orientações para o professor fazer encaminhamentos em cada atividade. Verifique legenda de ícones. SUMÁRIO UNIDADE 1 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – Alimentação e saúde ............................................... 12 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – Estratégias de cálculo .............................................. 17 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Os números do IBGE ............................................... 25 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – As descobertas de João e Ana .................................. 32 UNIDADE 2 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – As descobertas de Ana e João sobre os sistemas de numeração em diferentes civilizações .................... 46 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – O olho de Hórus e a horta do pai de João ................ 52 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Arquitetura dos Museus .......................................... 63 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – País de origem das famílias dos estudantes ............... 70 UNIDADE 3 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – As origens de padrões na cultura e na Astronomia ........... 82 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – O concurso de Matemática ..................................... 90 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Conhecendo o Parque Nacional Kruger, na África do Sul ... 96 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – O jogo Mancala .................................................... 102 UNIDADE 4 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – Consumo consciente ............................................. 116 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – Tangram com materiais reciclados ......................... 125 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Evitar desperdícios de recursos renováveis e não renováveis começa em casa ................................... 131 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – Tomada de decisões .............................................. 136 UNIDADE 5 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – Coleta seletiva dos resíduos ............................. 148 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – O lixo que produzimos! ................................... 151 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Os ângulos em nosso dia a dia ......................... 159 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – Refletindo sobre o consumo consciente ............ 163 UNIDADE 6 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – Um território e várias “Amazônias” .................. 178 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – Explorando a flora da floresta .......................... 183 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – O meio urbano na floresta amazônica .............. 189 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – A água escondida na Amazônia ....................... 195 UNIDADE 7 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – A Matemática das desigualdades sociais .......... 208 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – As desigualdades no ambiente em que vivemos .....214 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – O centro comunitário do bairro ....................... 220 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – Os cômodos internos do centro comunitário .... 224 UNIDADE 8 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – O crescimento da população de São Paulo ....... 238 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – O Jardim Botânico da Cidade de São Paulo ...... 245 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – A visita ao Centro de Tradições Nordestinas ..... 251 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – As receitas da culinária nordestina ................... 257 LÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA UNIDADE 1 A Unidade 1 do 6º ano traz como um de seus te- mas da saúde o bem-estar, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para iniciar o trabalho nesta unidade, seria interessante que você professor assistisse, junto com os estudantes, o fil- me “Muito Além do Peso”, que mostra que os ado- lescentes brasileiros têm ingerido uma quantidade maior de calorias diárias (2200 quilocalorias). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti- ca) divulgou que que os adolescentes podem em um curto espaço de tempo ter um aumento de “peso”. Neste percurso, os estudantes resolverão proble- mas do campo aditivo envolvendo os significados de comparação. Os problemas de comparação en- volvem algumas questões como: “quem tem mais, quanto a mais”, “quem tem menos, quanto a me- nos”, “quanto preciso ter para ficar com a mesma quantidade de”, permitem que os estudantes iden- tifiquem as diferenças, utilizando diferentes estra- tégias de resolução, não apenas com a operação de subtração. Os problemas do campo multiplicativo também estarão presentes na Unidade 1, envolvendo os sig- nificados de proporcionalidade, combinatória e configuração retangular. O significado de propor- cionalidade pode estar ligado a duas ideias: a pri- meira, de um para muitos, que pode ser exemplifi- cada por problemas como este: uma bicicleta tem 2 rodas, 2 bicicletas do mesmo modelo têm quantas rodas? E a outra ideia de muitos para muitos, pode ser exemplificada por: um carro percorreu 220 qui- lômetros em 2 horas, quantos quilômetros percor- rerá em 8 horas? LÍNGUA PORTUGUESA 99 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Os problemas de configuração retangular estão rela- cionados ao produto de duas medidas e os de com- binatória ao produto de 2 ou mais medidas, depende do caso. Eles requerem, para a sua resolução, a ideia da multiplicação. Um exemplo clássico de problemas envolvendo a combinatória pode ser: tenho 3 calças e 2 camisas, de quantas maneiras diferentes posso me vestir utilizando uma calça e uma camisa? Os problemas que envolvem a configuração retan- gular têm a mesma ideia de produto de medidas e um exemplo pode ser: Uma caixa de ovos tem 2 fi- leiras e em cada fileira cabem 3 ovos, quantos ovos cabem nesta caixa? Os estudantes também terão a oportunidade de ler e escrever números grandes, que vão além da ordem das dezenas de milhar. Eles terão a possibilidade de refletir sobre o valor posicional que os algarismos ocupam dentro de um número, verificando que um mesmo algarismo pode assumir diferentes valores, como é o caso do algarismo 3 dentro do número 323. Neste caso, o 3 pode assumir o valor de 300, pois aparece na ordem da centena, ou o valor de 3 uni- dades, pois aparece também na ordem das unidades simples. Eles também serão representados na reta numerada, desafiando os estudantes a descobrirem o intervalo numérico adequado para representá-los. Além disso, os estudantes também farão diferentes ti- pos de cálculos, envolvendo adição, subtração, mul- tiplicação e divisão. Eles não só terão a oportunida- de de experimentar diferentes estratégias desolução para os cálculos, como também analisarão cálculos identificando possíveis erros. Conhecerão, também, os métodos americano de divisão e o método breve, além da nomenclatura dos termos da divisão. No trabalho com os cálculos os estudantes terão a chance de estimar resultados, resolver os cálculos propostos e utilizar a calculadora para verificar o re- sultado e se a estimativa feita foi adequada ou não. Outro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento diz respeito a localização e movimentação de pesso- as em um plano cartesiano. Para facilitar esta loca- lização, serão utilizadas as coordenadas cartesianas que permitem indicar o local exato de um ponto ou de um objeto. Com o plano cartesiano, também será possível lo- calizar vértices de um polígono, associando-o a um par ordenado. Na parte final há uma sequência de atividades cha- mada “Hora de Retomada”, que tem por finalidade verificar o que os estudantes aprenderam e quais as dificuldades que ainda permanecem, permitindo que você, professor(a), possa, a partir desse mape- amento, planejar atividades complementares, ou mesmo dar continuidade à próxima unidade. Para saber mais sobre a resolução de problemas você pode ler o texto: Operações com números naturais: o campo aditivo nas Orientações Didáticas do currícu- lo da Cidade, p. 77 a 84. Para saber mais sobre a resolução de problemas você pode ler o texto: Operações com números naturais: o campo multipli- cativo nas Orientações Didáticas do currículo da Cidade, V. 1, p. 93 a 98. MATEMÁTICA 10 Procedimentos importantes antes de iniciar a Unidade: y Leia e analise os Objetivos de Apredizagem e Desen- volvimento relativos a cada sequência e relacione-os com os Objetos de Conhecimento; y Planeje as atividades com antecedência e verifique se precisa usar algum tipo de material de apoio (calcula- dora, régua, etc) e disponibilize-os para os estudantes; y Durante o planejamento, faça todas as atividades da sequência e antecipe possíveis dificuldades dos estudantes; y Semanalmente, faça o planejamento da rotina se- manal, analisando a sequência de atividade que será desenvolvida. Objetivos da Unidade Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. LÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICALÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICALÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 1 Nesta Unidade, você vai trabalhar com conheci- mentos matemáticos relativos a números e opera- ções, localização e movimentação no espaço, pares ordenados e plano cartesiano. Vai, também, acom- panhar os amigos João e Ana que usam muito o celular para pesquisar assuntos de seu interesse, inclusive de Matemática. Ana e João se preocupam muito com a saúde, com alimentação saudável e comem frutas e verduras. Às vezes, a mãe de Ana procura um(a) nutricionista para orientação. Outras vezes, os dois amigos procuram informações sobre alimentação no celular. MATEMÁTICA Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta. F un do : F re ep ik 11 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Algumas observações: y Antes do início de cada aula retome o que foi plane- jado para a atividade; y Analise livros e outros materiais didáticos que você costuma utilizar e selecione atividades que comple- mentem as sequências que serão desenvolvidas na semana com foco nos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento; y Não deixe de realizar atividades individuais e obser- var atentamente cada estudante; y Não deixe de fazer sínteses do que foi estudado para os estudantes e de situá-los nos objetos de conheci- mento tratados; y Elabore tarefas simples e que permitam uma reto- mada do assunto tratado em casa, valorize sua re- alização e discuta-as socializando as soluções mais interessantes e as dúvidas que surgiram. LÍNGUA PORTUGUESA 7 6º ANO 7 LÍNGUA PORTUGUESA 7 8º ANO 7 GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadas cartesianas. y (EF06M17) Localizar vértices de polígonos no 1º quadrante do plano cartesiano, associando cada vértice a um par ordenado. MATEMÁTICA 12 Atividade 1 Na atividade 1 o foco é a resolução de problemas do campo aditivo. A concepção do material aponta para o ensino das operações atrelado à resolução de pro- blemas, destacando a exploração de vários procedi- mentos de cálculos e de diferentes resoluções a partir de um dado problema. Nesse sentido, a resolução de problemas não se atém à aplicação de um conhe- cimento, e sim viabiliza a mobilização de saberes e habilidades que permitem buscar alternativas, levan- tar hipóteses, formular conjecturas, comparar proce- dimentos, validar ou refutar resultados para então, chegar a uma solução. O problema 1 é do campo aditivo, com significado de comparação. Envolve números da ordem de grande- za da unidade de milhar e uma operação de adição. Os estudantes podem resolver esse problema in- dividualmente. Verifique se eles usam as técnicas convencionais para resolução da operação e se va- lidam a resposta. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino da re- solução de problemas leia o texto “Operações com Nú- meros Naturais> o campo aditivo” no documento de Orientações Didáticas do Currículo da Cidade – Mate- mática, Vol. 1,p 77-84. Disponível em http://portal.sme. prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/45065.pdf 8 MATEMÁTICA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 Alimentação e saúde Ana e João acharam informações sobre o aumento de peso na população jovem bra- sileira. Eles assistiram a um fi lme e fi caram impactados com as informações sobre alimen- tação e saúde e usaram as operações matemáticas para resolver algumas situações com as informações encontradas. ATIVIDADE 1 Ana e João leram no celular que o Brasil vem enfren- tando o aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade nas crianças, assim como em outros países do mundo. De- pois, assistiram a um fi lme denominado “Muito Além do Peso”, do Instituto Alana. 1 Ana e João sabem que é importante alimentar-se bem. Eles descobriram, assistindo ao fi l- me “Muito Além do Peso”, que os médicos recomendam uma alimentação com cerca de 2 200 quilocalorias (kcal) por dia. Leram informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística) que os adolescentes consomem 189 kcal a mais do que o recomen- dado pelos médicos. Quantas kcal os jovens consomem segundo o IBGE? Im ag em : h ttp ://p or tal .sm e.p re fei tur a.s p.g ov .br / Ma in/ No tic ia/ Vi su ali za r/P or tal SM ES P/ Ca rd ap ios - da s-U nid ad es -co m- Ge sta o- Te rce iriz ad a 2 389 kcal. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – Alimentação e saúde 13 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 2 A atividade 2 envolve dois problemas do campo mul- tiplicativo. O primeiro se atém ao significado de com-binatória, em que os estudantes devem combinar to- dos os elementos dos conjuntos dados; e o segundo envolve o significado de proporcionalidade, em uma divisão em partes iguais. Organize a classe em duplas e peça para que um par- ticipante da dupla leia o primeiro problema e expli- que o enunciado ao seu colega. Dê um tempo para discussão. Verifique como resolvem o problema 1, se fazem algum esquema e contam as combinações, ou se fazem diretamente a multiplicação (3 . 4 . 3). Agora o participante da dupla que leu o problema vai ouvir a leitura e explicação do colega. Dê um tempo para resolução. Verifique se no 2º problema fazem o algoritmo da divisão de 2 200 por 5, ou se elaboram outros esquemas. Discuta as resoluções e socialize as mais interessantes. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino da resolução de problemas leia o texto “Operações com Números Naturais: o campo multiplicativo” no docu- mento de Orientações Didáticas do Currículo da Cida- de – Matemática, Vol. 1,p. 92- 98. Disponível em http:// portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/45065.pdf 9 6º ANO ATIVIDADE 2 Preocupada com a alimentação de sua fi lha, a mãe de Ana levou-a a uma nutricionista, a qual explicou que devemos ingerir diariamente alimentos de diferentes grupos. Sua mãe passou a preparar o cardápio com três tipos de grãos (feijão-carioca, lentilha e feijão-preto), quatro tipos de frutas (abacaxi, melancia, banana e maçã) e três tipos de legumes (cenoura, batata e beterraba). 1 De quantas maneiras diferentes a mãe de Ana pode combinar esses alimentos, usando um de cada grupo? 2 A nutricionista disse ainda que, para manter um “peso” saudável, os jovens devem in- gerir, em média, 2 200 quilocalorias (kcal) por dia. Ana costuma fazer cinco refeições diárias, em “média”. Quantas quilocalorias ela deve consumir, em cada refeição, para ingerir as 2 200 kcal diárias? 36 maneiras diferentes 440 kcal. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. MATEMÁTICA 14 Atividade 3 É importante incentivar que os estudantes falem sobre os procedimentos que utilizaram e possam fazer comparações e validações. 10 MATEMÁTICA ATIVIDADE 3 1 Assistindo ao filme “Muito Além do Peso”, João descobriu que, ao consumir 7 latinhas de refrigerante, em uma semana, uma pessoa ingere 259 g de açúcares nesse período. Ficou assustado com essa descoberta e pensou: quantos gramas de açúcares uma pessoa consu- miria em 4 semanas bebendo, apenas, o refrigerante das latinhas? Ajude-o nesse cálculo: 2 Preocupados com as informações sobre a quantidade de açúcares em uma lata de refrige- rante, João, durante as férias de verão, consumiu, em um mês, 10 latinhas de refrigerantes e Ana consumiu 7. Quantos gramas de açúcares João consumiu a mais do que Ana, consi- derando os refrigerantes que tomou? RODA DE CONVERSA Descreva, oralmente, como você pensou para resolver o problema 2. 111 gramas de açúcar. 1036 kcal. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. 15 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 4 Divida a classe em grupos produtivos. Peça que re- solvam os problemas e percebam o processo de re- solução de cada um. Embora envolvam o mesmo significado de proporcionalidade, os problemas têm especificidades próprias. O primeiro necessita de uma multiplicação para ser resolvido. Não é preciso calcular o preço de um lanche para saber o preço de 168. Basta lembrar que 6 lanches custam 12 reais, logo 168 : 6 = 28, ou seja, são pacotes de 6 lanches. Depois basta fazer 28 . 12 resultando 336. O 2º problema envolve uma divisão de 1890 por 30. A informação de que cada embalagem tem 200 ml não é utilizada na resolução. Aproveite para comen- tar na turma que nem sempre utilizamos todos os da- dos na resolução. A discussão sobre os diferentes processos na resolu- ção desses problemas é muito interessante e permite desenvolver o raciocínio lógico dos estudantes. 11 6º ANO ATIVIDADE 4 1 Para despedida das férias, Ana organizou uma festa, resolveu comprar lanches naturais e embalagens de achocolatado. a) Ela foi ao supermercado e verifi cou que o pacote de meia dúzia de lanches naturais custa 12 reais. Quantos reais Ana irá gastar se comprar 168 desses lanches? Justifi que sua resposta. b) Ana leu, na embalagem de 200 ml de achocolatado, que nesse produto há, aproximada- mente, 30 g de açúcar. Ela comprou uma quantidade de embalagens de achocolatado, que totalizou 1 890 g de açúcar. Quantas embalagens desse achocolatado ela comprou? Justifi que sua resposta. RODA DE CONVERSA Discuta, oralmente, o que há de diferente na resolução dos problemas “a” e “b”. 336 reais. 63 embalagens de achocolatado. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. MATEMÁTICA 16 Ainda em grupos produtivos, peça que continuem resolvendo os problemas atentando para a compre- ensão do enunciado e dos processos de resolução. Embora envolvam o mesmo significado de proporcio- nalidade, os problemas têm especificidades próprias. O problema 2 envolve uma estimativa e leva em con- sideração que cada convidado comeria dois lanches. Uma estratégia seria aplicar a ideia de divisão. A dis- cussão da estratégia de resolução desse problema é enriquecedora para os estudantes. O problema 3 envolve o significado de configuração retangular, as várias possibilidades de organização, o que permite aos estudantes perceberem que há vá- rios fatores diferentes que multiplicados dão como resultado 72. Esse raciocínio vai facilitar o estudo da decomposição de um número em fatores primos (ou não). A discussão desse problema é bastante interes- sante de ser realizada. 12 MATEMÁTICA 2 Pelos cálculos de Ana, cada convidado iria comer dois lanches. A partir do número de lan- ches comprados no supermercado, qual a estimativa de pessoas que foram convidadas para a festa? Explique como pensou. 3 Ana fez a festa de despedida das férias em um parque. Sua mãe alugou 72 cadeiras, que deveriam ser dispostas de forma retangular em fileiras e colunas na área central do parque. Ana ficou pensando: y Se fizer 6 colunas, quantas cadeiras teriam em cada fileira? y E se fizer 12 colunas, quantas cadeiras teriam em cada fileira? y E se fizer 3 colunas, quantas cadeiras teriam em cada fileira? Ajude Ana a resolver esse problema e, depois, responda: há outras formas de organizar essas cadeiras em filas e colunas com a mesma quantidade de cadeiras em cada? Justifique. 84 convidados. 6 colunas com 12 cadeiras. 12 colunas com 6 cadeiras. 3 colunas com 24 cadeiras. É possível organizar as cadeiras em 2, 4, 8, 9, 18, 24 colunas. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M08) Analisar, interpretar, formular e so- lucionar problemas envolvendo números natu- rais e racionais, compreendendo os diferentes significados das operações e validar a adequa- ção dos resultados por meio de estimativas ou tecnologias digitais. 17 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 1 Esta atividade envolve procedimentos de cálculo de multiplicação. A ideia é que a classe seja dividida em grupos produtivos e que cada grupo discuta os pro- cedimentos do item 1 e perceba que a resolução de Ana não apresenta a aplicação correta da proprie- dade distributiva da multiplicação. A justificativa é que ela multiplicou dezenaspor dezenas e unidades por unidades e esqueceu de multiplicar dezenas por unidades. No item 2 dessa atividade, Ana colocou um algoritmo para a multiplicação e decompôs 93 em 90 + 3 e 45 em 40 + 5. A partir dessa decomposi- ção, multiplicou dezenas por dezenas, unidades por unidades e unidades por dezenas. Depois adicionou as parcelas, obtendo o resultado correto. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino das operações de adição e subtração leia o texto “Sobre a adição e subtração” no documento de Orientações Didáticas do Currículo da Cidade – Matemática, Vol. 1,p 85-91.Disponível em http://portal.sme.prefeitura.sp. gov.br/Portals/1/Files/45065.pdf 13 6º ANO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 Estratégias de cálculo Ana e João acharam, no celular, algumas maneiras diferentes de calcular resultados de multiplicações e divisões e descobriram que nem todas estavam corretas. Nesta sequência, você irá conhecer e analisar algumas das estratégias encontradas por esses jovens, além de calcular resultados de multiplicação e divisão. ATIVIDADE 1 1 Pesquisando no celular, os jovens encontraram duas resoluções diferentes para a multipli- cação de 25 por 93. Ana encontrou essa resolução: João encontrou a seguinte solução: Uma das duas resoluções está errada. Qual é? Aponte os erros que encontrou e justifi que sua resposta. Ilu str aç ão : J os ea ne A . F er re ira Apenas a resolução de Ana está errada. Ana se esqueceu de multiplicar: 20 . 3 e 5 . 90. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2 – Estratégias de cálculo MATEMÁTICA 18 Atividade 2 O item 1 envolve cálculos de multiplicação que os es- tudantes podem responder em duplas. Primeiro vão estimar o resultado, depois fazer o cálculo e por últi- mo vão usar calculadora para validar os resultados. Verifique como procedem e se têm proficiência de cálculo. Essa questão permite desenvolver e sistema- tizar procedimentos de cálculo por estimativa e estra- tégias de verificação e controle de resultados. 14 MATEMÁTICA 2 Ana observou a resolução encontrada por João e apresentou outra maneira de calcular a operação. Explique como Ana pensou. ATIVIDADE 2 CALCULE Estime os resultados das multiplicações, resolva-as e confira os resultados com a calculadora. a) 38 . 12 = b) 183 . 21 = c) 44 . 37 = d) 345 . 22 = Ilu str aç ão : J os ea ne A . F er re ira Resposta pessoal. 456 3 843 1 628 7 590 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. Material necessário: y Você vai precisar de pelo menos 6 calculado- ras, um para cada grupo para validar resultados das operações. 19 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR O item 1 pode ser discutido coletivamente. Os estu- dantes devem descrever outras maneiras que conhe- cem para fazer multiplicações. Você pode sintetizar as mais interessantes. O item 2 apresenta o algoritmo tradicional da mul- tiplicação. Discuta coletivamente e oralmente o por- quê do zero na 2ª parcela da adição, decorrente da multiplicação pela dezena, ao invés do sinal de + que muitas vezes é utilizado nesse cálculo. Discuta ainda as explicações que os estudantes dão nos itens a e b para a realização dos cálculos. Verifi- que se entenderam o algoritmo e se usam com com- preensão. Sintetize as mais explicações mais pertinen- tes para a turma toda. Por último, peça que resolvam individualmente as mul- tiplicações do Calcule, fazendo primeiro as estimati- vas, depois os cálculos e verificando os resultados com calculadoras. Verifique os erros e peça para os estu- dantes com dificuldades refazerem os cálculos. 15 6º ANO 1 Você conhece outra maneira de efetuar essas multiplicações? Descreva-a e compare-a com a resolução de Ana. 2 João encontrou outra resolução para uma multiplicação e mostrou para Ana. a) Como foi obtido o número 22 308? b) Ana perguntou se a resolução estava correta, porque ela achava que o resultado seria 4 290. Explique como Ana chegou ao resultado 4 290 e que erro ela cometeu. Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io Resposta pessoal. Resposta pessoal. Ana alinhou o produto de 286 por 7 à direita, com o produto de 286 por 8, ou seja, não percebeu que o produto realizado é de 286 por 70. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. Material necessário: y Você vai precisar de pelo menos 6 calculado- ras, um para cada grupo para validar resultados das operações. MATEMÁTICA 20 Atividade 3 A primeira parte da atividade 3 envolve a exploração do denominado método americano da divisão. Peça que os estudantes discutam coletivamente e oral- mente como foi feita a divisão de 234 por 6. Depois sintetize as respostas mais interessantes e peça que os estudantes registrem, no item 1, como essa divisão foi resolvida. Em seguida peça que resolvam a divisão proposta no tem 2. Socialize alguns cálculos e deixe os estudantes concluírem como resolveram esse cálculo. 16 MATEMÁTICA CALCULE Utilizando a estratégia encontrada por João, estime os resultados das multiplicações, re- solva-as e confi ra os resultados, usando a calculadora. 325 . 27= 872 . 37= 679 . 18= ATIVIDADE 3 João encontrou a resolução de uma divisão no seu celular que achou muito interessante. O procedimento encontrado por João é baseado em multiplicações aproximadas. Ele mostrou para Ana a solução encontrada: CALCULE Ilu str aç ão : J os ea ne A . F er re ira 8 775 32 264 12 222 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. 21 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR 17 6º ANO 1 Explique como foi resolvida essa divisão: Ele descobriu, ainda, em sua pesquisa com o celular, que esse processo de divisão é utiliza- do em alguns países como os Estados Unidos e é conhecido como Método Americano. 2 Agora, faça a divisão de 396 por 4, utilizando esse método. Nas divisões a seguir, primeiro estime os resultados, depois faça os cálculos e, por último, confira os resultados com a calculadora. 320 : 5 = 765 : 3 = Resposta pessoal. 99 – Solução: O número 4 cabe 50 vezes em 396, porque 50 . 4 = 200 O número 4 cabe 10 vezes em 200, porque 10 . 4 = 40 O número 4 cabe 20 vezes em 40, porque 20 . 4 = 80 O número 4 cabe 10 vezes em 80, porque 10 . 4 = 40 O número 4 cabe 5 vezes em 40, porque 5 . 4 = 20 O número 4 cabe 4 vezes em 20, porque 4 . 4 = 16 396 4 200 196 40 156 80 76 40 36 20 16 16 0 50 10 20 10 5 4 99 64 255 3 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição,subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. Material necessário: y Você vai precisar de pelo menos 6 calculado- ras, um para cada grupo para validar resultados das operações. MATEMÁTICA 22 A segunda parte da atividade 3 envolve 6 cálculos de divisão. Divida a classe em grupos produtivos e peça que estimem os resultados de cada divisão antes de resolvê-la. Por último, peça que utilizem a calcula- dora para validar o resultado. Em Tome Nota discuta oralmente a importância da estimativa para os cálculos com base no texto apre- sentado no material. 18 MATEMÁTICA 456 : 12 = 2 445 : 15 = 5 940 : 132 = 9 870 : 235 = TOME NOTA João descobriu, em suas pesquisas, a importância de estimar um resultado antes de resolver a operação. A estimativa poderá ajudar na realização dos cálculos. Você já utilizou estimati- vas em algumas operações? Percebeu a sua importância? Procure usar a estimativa sempre que for fazer um cálculo. Ela lhe indicará um intervalo confi ável para a sua resposta. 38 163 45 42 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. Material necessário: y Você vai precisar de pelo menos 6 calculado- ras, um para cada grupo para validar resultados das operações. 23 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 4 Os dois primeiros itens dessa atividade envolvem a comparação entre o método breve da divisão e o mé- todo americano. Discuta com a classe para que os estudantes percebam similaridades e diferenças. De- pois peça que resolvam pelo método breve as divisões do item 3. Proponha que estimem o resultado antes de fazer a divisão e depois utilizem a calculadora para validar os resultados. 19 6º ANO ATIVIDADE 4 1 Ana encontrou, no celular, uma divisão feita pelo “método breve” e mostrou o cálculo para João. Explique como essa divisão foi feita: 2 Compare as resoluções encontradas por João e Ana e aponte o que considera similar nos dois procedimentos. 3 Utilize a estratégia encontrada por Ana (método breve) e resolva as divisões: 408 : 4 = 5 460 : 52 = Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io Resposta pessoal. Resposta pessoal. 102 105 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. MATEMÁTICA 24 O box Calcule envolve divisão com resto diferente de zero. Quando a divisão for feita com calculadora, aparecem as casas decimais no quociente. A ques- tão a ser discutida é com relação ao resto. Se o quo- ciente for um número natural, a ideia é discutir qual é o resto. Desafie os estudantes a explicarem como encontrariam esse resto. Espera-se que digam que se multiplicar o quociente pelo divisor e subtrair esse re- sultado do dividendo encontrarão o resto. Desafie os estudantes a descobrir como encontrar o dividendo de uma divisão com resto diferente de zero, dados o divisor, o quociente e o resto. Espera-se que os estudantes percebam que para en- contrar o dividendo basta multiplicar o quociente pelo divisor e adicionar o resto. Ao final da discussão escreva, coletivamente, um pe- queno texto que relacione dividendo, divisor, quo- ciente e resto. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino da resolução de problemas leia o texto Construção dos Números Naturais e do Sistema de Numeração Decimal no documento de Orientações Didáticas do Currículo da Cidade – Matemática, Vol. 1,p 53- 64. Disponível em http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Fi- les/45065.pdf 20 MATEMÁTICA FIQUE ATENTO Numa divisão, os termos da operação estão indicados a seguir: D dividendo d divisor r resto q quociente CALCULE Estime o quociente e resolva as divisões com o auxílio da calculadora. Discuta os resulta- dos encontrados. Como você faria para encontrar o quociente e o resto, considerando os resultados da calculadora? 214 : 5 = 1 114 : 7 = 125 : 9 = 512 : 3 = 42,8 159,14 13,88 170,66 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. 25 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Comente com a classe o que é o IBGE, o que signi- fica a sigla, qual sua importância, etc. Depois diga que vão resolver coletivamente a atividade 1. Pergun- te se já viram alguns números escritos com vírgulas. Peça que leiam o número 207,7 milhões. Desafie os estudantes a escrever por extenso o número 207,7 milhões e diga que a escrita por extenso facilita a lei- tura. Discuta o porque da virgula e o que ela significa nesse número. Verifique se percebem que a vírgula in- dica que nesse número há 207 milhões, ou seja que ela indica a ordem de grandeza do número escrito de forma abreviada. Atividade 1 Nesta parte da atividade é importante discutir que a vírgula facilita a leitura e a escrita de um número de muitas ordens e classes. Ela delimita uma determi- nada ordem de grandeza. Explore o quadro de valor posicional para que os estudantes percebam que a ordem de grandeza do número 207,7 milhões é da centena de milhão e ainda, discuta o valor posicional de alguns algarismos como o 7, por exemplo, que se repete no número e ocupa valores diferentes no qua- dro de ordens e classes, ou de valor e lugar. 21 6º ANO Nas divisões com resto, como você faria para verifi car se essa divisão foi realizada corre- tamente? Use a calculadora para descobrir, discuta oralmente e registre uma pequena síntese, relacionando dividendo, divisor, quociente e resto. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 Os números do IBGE João e Ana encontraram, em suas pesquisas no celular, algumas in- formações sobre a população brasileira e precisavam de conhecimentos matemáticos para compreender melhor a informação. Nesta sequência, você vai acompanhar os dois amigos nessa empreitada. ATIVIDADE 1 1 Ana leu, em uma notícia do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística – IBGE, que a população brasileira, em meados do ano de 2017, chegou a 207,7 milhões de pessoas. Ela achou que esse número era “muito grande”. Não tinha ideia de que nosso país tinha tan- Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta Resposta pessoal. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 3 – Os números do IBGE MATEMÁTICA 26 22 MATEMÁTICA tos habitantes. Ficou curiosa em saber sua ordem de grandeza e que quantidade de pes- soas era representada por esse número. Vamos ajudá-la a descobrir: a) Para tentar compreender qual era a quantidade de habitantes do país, Ana precisou ima- ginar como seria escrito esse número por extenso. Ajude Ana, escreva 207,7 milhões por extenso e refl ita sobre esse número. b) O que indica a vírgula na escritadesse número? 2 Ana já conhecia o “Quadro de Ordens e Classes”, que lhe ajudaria a pensar sobre a ordem de grandeza desse número e o escreveu no quadro. Veja como fi cou: Ilu str aç ão : J os ea na A . F er re ira Duzentos e sete milhões e setecentos mil. A vírgula indica a ordem de grandeza (centena de milhão) do número escrito de forma abreviada. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. 27 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR 23 6º ANO 3 Agora, escreva nesse quadro o número 207 700 000. O que você observa em relação aos dois números escritos no quadro? A vírgula facilita a escrita de “números gran- des”? Por quê? 4 Com essas informações, Ana foi capaz de descobrir a ordem de grandeza do número que representa a população brasileira. a) A ordem de grandeza do número 207,7 milhões é b) Como você lê esse número? Escreva-o por extenso: c) Nesse número, o algarismo 7 aparece duas vezes, quais são seus valores posicionais respectivamente: O número 207 700 000 escrito no quadro ocupa a mesma posição que o número 207,7 milhões. Sim, pois não é preciso escrever uma grande quantidade de zeros. Centena de milhão. Duzentos e sete milhões e setecentos mil. 7 000 000 e 700 000. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. MATEMÁTICA 28 Atividade 2 Essa atividade pode ser discutida coletivamente. Ve- rifique se os estudantes perceberam que o intervalo da reta numérica explorado foi dividido de 1 000 em 1 000 a partir do número 207 000 000. Depois desafie-os a explicar porque o número 207,7 mi- lhões foi localizado mais próximo do 208 000 000. Verifique se perceberam que escrito de forma não abreviada (sem a vírgula) fica mais fácil de perceber a aproximação. 24 MATEMÁTICA ATIVIDADE 2 1 Ana achou que se colocasse o número 207,7 milhões na reta numerada fi caria mais fácil des- cobrir em que intervalo numérico esse número estava localizado. Veja o que ela fez: 2 Com a colocação do número 207,7 milhões na reta numerada, Ana percebeu que poderia arredondá-lo para 208 milhões, pois ele estava mais próximo de 208 milhões do que de 207 milhões.Você concorda com o pensamento de Ana? Justifi que sua resposta. 3 Ana arredondou o número 207,7 milhões para a ordem de grandeza da unidade de milhão mais próxima. Pesquisando no celular, ela descobriu que poderia fazer mais que um arre- dondamento, dependendo da ordem de grandeza e encontrou o exemplo: O número 2 898 759 pode ser arredondado para a centena de milhar mais próxima: 2 900 000 ou para a dezena mais próxima: 2 898 760 ou para a centena mais próxima: 2 898 800. Escreva uma aproximação do número 807 607 999 para a unidade de milhar mais próxima: Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io Sim, pois a disposição dos números na reta numerada facilita a sua localização. 807 608 000. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. 29 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Esta parte da atividade explora arredondamentos, reta numerada e decomposição de um número em ordens e classes. Discuta oralmente as aproximações e peça aos estu- dantes que expliquem o porque de cada resposta. Só depois peça que completem as respostas no Cader- no. Verifique se colocam os números adequadamente na reta numerada e explore os intervalos numéricos a que pertence cada número. 25 6º ANO Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io 4 Utilize o que você aprendeu sobre arredondamento de número para localizar os seguintes números na reta numerada. 52 832; 125 000; 263 874; 333 000; 450 000 e 510 500. 5 Faça os arredondamentos, dos números a seguir, para uma ordem de grandeza da centena de milhar mais próxima: a) 20 540 152 b) 990 880 001 6 Agora, faça os arredondamentos dos mesmos números para uma ordem de grandeza da centena mais próxima: a) 20 540 152 b) 990 880 001 Produção do estudante 20 500 000 99 900 000 20 540 200 990 880 000 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. MATEMÁTICA 30 Atividade 3 Comente com a classe sobre a SABESP. Pergunte se sabem o que representa a sigla, qual a importân- cia da água e do saneamento básico. Depois passe à leitura do texto. Peça a um estudante que faça a leitura em voz alta. Verifique se faz a leitura correta dos números. Se não fizer peça ajuda para a turma. Vá comentando sobre o texto e procurando ampliar as informações. Discuta a presença da vírgula nos números, retome o que a vírgula representa e peça que escrevam por extenso os números. Verifique se fizeram corretamente. Se houver dificuldades, reto- me o quadro do valor posicional. Explore a ordem de grandeza dos números citados no texto e os arre- dondamentos mais próximos. Depois peça que resolvam as questões propostas na atividade. 26 MATEMÁTICA 7 Decomponha o número em ordens e classes: 20 540 152 = ATIVIDADE 3 João leu, no celular, que no Município de São Paulo, a em- presa responsável pelo abastecimento de água chama-se Sabesp. Ele leu um pequeno texto do Relatório de Sustentabilidade de 2016 da Sabesp e ficou surpreso com a quantidade de dados numéricos, os quais precisam ser entendidos para compreender as informações. Leia, também, o texto procurando compreender os dados numéricos. De um total de R$ 3,9 bilhões investidos em 2016, R$ 1,2 bilhão foi destinado à expansão da infraestrutura de coleta e tratamento de esgotos na área operada. Foram executadas 236,6 mil novas ligações de esgoto em todo o Estado de São Paulo. 1 Para facilitar a compreensão do texto, João escreveu “por extenso” os números abreviados descritos abaixo. Faça também a escrita, por extenso, desses números: 3,9 bilhões: 1,2 bilhão: Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta três bilhões e novecentos milhões um bilhão e duzentos milhões DMi UMi CM DM UM C D U 2 0 5 4 0 1 5 2 DMi UMi CM DM UM C D U 2 0 5 4 0 1 5 2 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. 31 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 4 Nesta atividade, os estudantes vão trabalhar em grupos produtivos e usar a calculadora. Eles primei- ro vão estimar qual é a operação que permite dar o resultado indicado entre os dois números da tabela. Depois poderão experimentar sua estimativa e verifi- car se pensaram corretamente. A atividade é bastan- te desafiadora e faz uso inteligente da calculadora, permitindo o desenvolvimento do raciocínio. 27 6º ANO 236,6 mil: 2 Quantas unidades de milhar tem o número 236,6 mil? 3 Faça o arredondamento do número 236,6 mil para uma ordem de grandeza de unidade de milhar mais próxima. ATIVIDADE 4 1 João achou um desafi o no celular que envolvia cálculos com “números grandes” utilizando a calculadora. Ele logo pensou em convidar sua amiga Ana para explorar esse desafi o e falou para ela: descubra a operação que relaciona os três números indicados na mesma linha da tabela.duzentos e trinta e seis mil e seiscentos 6 237 000 Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M01) Ler, escrever, comparar, arredon- dar, compor, decompor e ordenar números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo uso de regras e símbolos que caracterizam o sistema de numeração decimal, incluindo a sua representação na reta numerada. MATEMÁTICA 32 28 MATEMÁTICA Ana fi cou atrapalhada com a proposta, pois estava acostumada a colocar os números e as operações na calculadora para encontrar o resultado, mas não costumava descobrir a operação utilizada em um cálculo. Ajude Ana nesse desafi o. 1° número digitado na calculadora Tecla selecionada na calculadora ( +, –, x, : ) 2° número digitado na calculadora Resultados encontrados 2 007 734 2 111 2 009 845 0 2 890 100 0 486 654 486 654 1 25 978 231 1 009 042 24 969 189 838 0 Não existe 999 8 7992 24,4 milhões 4 6,1 milhões 1,2 bilhão 5 6 bilhões 4,2 milhões 2 mil 4,202 milhões SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 As descobertas de João e Ana João e Ana encontraram muitas informações sobre o uso de malhas quadriculadas, pares or- denados e plano cartesiano. Além disso, pesquisaram alguns desafi os com polígonos desenhados em malhas quadriculadas. Vamos conhecer algumas dessas descobertas? + x : – : x : x + Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M09) Calcular o resultado das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão) en- volvendo números naturais e números racio- nais nas representações: fracionária e decimal, por meio cálculo mental, estimativas, aproxi- mações, arredondamentos e pelo uso de técni- cas operatórias convencionais e de tecnologias digitais, analisando a razoabilidade do cálculo e validando os resultados. Material necessário: y Nesta atividade você vai precisar de pelo me- nos 6 calculadoras, uma para cada grupo. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 4 – As descobertas de João e Ana 33 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 1 Discuta oralmente a localização dos produtos orgâ- nicos. Verifique se os estudantes percebem que é pre- ciso fornecer duas informações para que essa locali- zação seja exata. Discuta com a turma que afirmar que os alimentos orgânicos estão na fileira 12 não permite identificar a localização exata desses alimen- tos. Pergunte se sabem como fazer para arrumar o es- quema para que os produtos sejam localizados exa- tamente e com facilidade. Verifique se percebem que há necessidade de marcações no eixo vertical. Discu- ta que há uma convenção matemática que identifica primeiro a localização na vertical e depois na hori- zontal. Pergunte em que ponto do eixo vertical estão localizados os produtos orgânicos. Depois peça que leiam a informação que está no final da página. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino das relações espaciais leia o texto Relações Espaciais no docu- mento de Orientações Didáticas do Currículo da Cida- de – Matemática, Vol. 2,p. 35-51.Disponível em http:// portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/45066.pdf 29 6º ANO ATIVIDADE 1 Abriram um mercado novo na cidade que tem uma seção de produtos orgânicos. João, que queria se alimentar melhor, foi ao mercado, mas estava com difi culdades em encontrar essa seção. Vamos ajudá-lo RODA DE CONVERSA Discuta, oralmente, como João faria para chegar à seção de produtos orgânicos. TOME NOTA Ana falou para João que, para facilitar a localização ou a movimentação de pessoas e ob- jetos, é comum utilizarmos as coordenadas cartesianas, ou seja, uma coordenada vertical e uma horizontal que nos auxiliam a localizar um ponto ou objeto desejado. Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta e J os ea ne A . F er re ira Resposta pessoal. Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadas cartesianas. MATEMÁTICA 34 Em continuidade, os estudantes vão analisar o pla- no cartesiano com indicações dos pontos do eixo horizontal e do eixo vertical. Verifique se conseguem localizar com mais facilidade os produtos orgânicos nesse plano e se descrevem como chegar até eles. 30 MATEMÁTICA 1 Ana fez um croqui do mercado com a localização da padaria, que é dada pelas coor- denadas (5, C). Ajude João a localizar, nesse croqui, os produtos orgânicos e escreva suas coordenadas. 2 Localize no croqui as seções: a) dos produtos de limpeza: coordenadas (7,D); b) dos produtos para pets: coordenadas (11,D). Ilu str aç ão : J os ea ne A . F er re ira (12, F). Resposta pessoal. Resposta pessoal. Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadas cartesianas. 35 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 2 Esta atividade envolve a interpretação da localização de pontos no primeiro quadrante do plano cartesia- no e a utilização de coordenadas cartesianas. No item 1, é dado o plano cartesiano e a localiza- ção de alguns produtos alimentícios nesse plano. Os estudantes precisam ser desafiados a encontrar no plano cartesiano os alimentos que correspondem aos pontos indicados pelas coordenadas cartesianas. Depois, no outro item, os estudantes são desafiados a encontrar as coordenadas cartesianas analisando a localização de alguns alimentos no plano cartesiano. Discuta essas questões oralmente e depois peça que completem as respostas no Caderno. 31 6º ANO ATIVIDADE 2 1 Ao chegar a casa, João desenhou em uma folha de papel quadriculado um esquema com os produtos orgânicos que havia no mercado. Ao encontrar Ana, desafi ou-a a descobrir os produtos a partir das coordenadas cartesianas indicadas. Para ajudá-la, disse que comprou uma abóbora que estava localizada no ponto (A,3) do seu esquema. Descubra, também, quais produtos João comprou. (A, 5): (E, 4): (G, 1): (F, 3): 2 Depois, João fez a brincadeira ao contrário. Disse os nomes de alguns produtos e pediu para Ana indicar as coordenadas cartesianas. Ajude-a nesse desafi o: Pimentão Cenoura Ilu str aç ão : J os ea ne A . F er re ira e Fr ee pik pepino brócolis repolho maçã B, 2 H, 6 Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadas cartesianas. MATEMÁTICA 36 Antes de continuar a atividade faça a leitura do tex- to e explique os elementos matemáticos presentes: eixos cartesianos, pares ordenados, eixo das abcis- sas e eixo das ordenadas. Peça que acompanhem a figura que está junto com o texto para perceberem as informações que você está discutindo. Esta atividade deve ser resolvida individualmente, pois requer a localização de alguns pontos no plano cartesiano e depois a união desses pontos para des- coberta da figura formada por eles. 32 MATEMÁTICA PARA SABER MAIS O plano cartesiano é formado por dois eixos cartesia- nos (eixo x e eixo y), os quais formam ângulos retos. Tais eixos auxiliam na localização de um ponto que é representado por uma letra maiúscula, seguido do par ordenado, que é composto pela abscissa, seguido da ordenada. Na lousa, foi representado um ponto de abscissa 3 e ordenada 2, ou seja, o ponto A (3,2). 3 João gostou da explicação e pensou em desafi ar Ana para localizar pontos indicados por pares ordenados no plano cartesiano. Ele pensou nos pontos: A (3,5); B (5,8); C (5,5); D (5,4); E (8,4); F (7,2); G (3,2); H (2,4) e I (4,4). Depois, desafi ou Ana a descobrir qual imagem seria formada por esses pontos, se eles fossem ligados em ordem alfabética. Aju- de-a em mais esse desafi o! Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta Produção do estudante Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadascartesianas. 37 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Atividade 3 Essa atividade pode ser discutida coletivamente. Os estudantes precisam analisar o plano cartesiano e encontrar os pontos que são os vértices dos triângu- los. No item 1 devem localizar os 3 pontos no plano cartesiano e uni-los formando a figura. É importante que discutam o porque a figura desenhada é um tri- ângulo e porque foi descoberta antes de desenhar. Escreva um texto coletivo sintetizando essa discussão para colocá-lo como resposta da atividade. 33 6º ANO ATIVIDADE 3 Você sabia que há uma convenção Matemática usada no mundo todo para indicar a or- dem dos elementos dos pares ordenados, primeiro a abscissa e depois a ordenada? Ana desfiou João para descobrir os pares ordenados dos pontos e o nome da figura dese- nhada. Ajude-o nesse desafio: A B C 1 Depois, ela pediu para João construir um polígono cujos vértices são A(2,3); B(6,3); C(4,5). João disse que a figura era um triângulo, antes de desenhá-la. Você concorda? 2 Explique como João sabia qual era a figura que deveria desenhar. Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io Sim. (3,4) (2,2) (4,2) Pelos vértices, pois cada ponto é um vértice da figura. Como são três pontos, logo, forma um triângulo. Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M16) Descrever, interpretar e representar a localização ou a movimentação de pontos no primeiro quadrante do plano cartesiano, utili- zando coordenadas cartesianas. MATEMÁTICA 38 Atividade 4 Essa atividade pode ser discutida coletivamente. Os estudantes precisam analisar o plano cartesiano, en- contrar os pontos que serão os vértices dos polígo- nos e uni-los formando a figura. É importante que discutam porque a figura desenhada é um hexágono. 34 MATEMÁTICA ATIVIDADE 4 1 Ana anotou os vértices de dois polígonos na tabela: Figura 1 A (2,9) B (6,9) C (8,6) D (6,3) E (2,3) F (0,6) Figura 2 G (7,4) H (9,4) I (10,2) J (9,0) K (7,0) L (6,2) 2 Localize todas as coordenadas da tabela de Ana no plano cartesiano, ligue-as de acordo com a fi gura usando uma régua para formar dois polígonos. 3 Quantos lados têm cada polígono desenhado? Qual é o nome desses polígonos? Ilu str aç ão : N UC A As fi guras têm 6 lados - Hexágonos Produção do estudante. Eixo Estruturante GEOMETRIA y (EF06M17) Localizar vértices de polígonos no 1º quadrante do plano cartesiano, associando cada vértice a um par ordenado. 39 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR 35 6º ANO CÁLCULO MENTAL Resolva os cálculos, mentalmente, indicados pelo(a) professor(a) e anote os resultados nos quadros a seguir. CM 1 CM 2 CM 3 CM 4 Selecione cálculos que estejam relaciona- dos aos procedimentos realizados pelos estudantes ao longo das atividades. Su- gerimos a realização de multiplicações por dezenas completas, divisões de números grandes por 2 (metades), soma de centenas completas e subtrações da dezena (289 - 278 , 956 - 947, etc.) MATEMÁTICA 40 As atividades de Hora da Retomada podem ser resolvidas individualmente para que o professor perceba as fragilidades e possa retomar os objeti- vos que ainda não foram alcançados. Você poderá fazer uma tabela com os objetivos de cada uma das questões, um em cada coluna usar a lista de chamada para colocar o nome dos estudantes, um em cada linha. Depois marcar os objetivos atingi- dos pelos estudantes. Assim, você terá um mapa da classe. Na leitura horizontal você consegue ver a situação de cada estudante e na leitura vertical consegue identificar os objetivos pouco atingidos que precisam de cuidados. 36 MATEMÁTICA HORA DA RETOMADA 1 (Prova Brasil, 2005) A fi gura a seguir representa um mapa bastante simplifi cado de uma cidade, em que estão marcados alguns de seus pontos de interesse. Nesse mapa, a coordenada (5,G) indica a localização: a) da catedral b) da quadra poliesportiva c) do teatro d) do cinema 2 Ana e João jogaram uma partida de videogame. No fi nal, João tinha 2 454 pontos, que correspondiam a 278 pontos a mais que Ana. No fi nal da partida, quantos pontos João e Ana fi zeram juntos? LEGENDA X – Teatro K – Shopping L – Quadra poliesportiva Z – Estádio de futebol P – Catedral Y – Cinema Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io 4 630 X 41 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR 37 6º ANO 3 No número 9 008 126 354, quanto vale o algarismo 8? Escreva-o por extenso: 4 Localize, na reta numerada, a posição aproximada de cada número. Faça os arredonda- mentos necessários. a) 48 925 785 b) 48 385 000 c) 48 499 999 Oito milhões. Produção do estudante. LÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA UNIDADE 2 A Unidade 2 utiliza como recurso didático a história da Matemática, conforme apresentada no Currícu- lo da Cidade – Matemática, para que os estudantes possam analisar alguns sistemas de numeração como o dos egípcios, dos babilônicos, o dos romanos, che- gando até o hindu-arábico, conhecido também como Sistema de Numeração Decimal (SND) e utilizado por todos nós até hoje. Esse percurso permite que eles per- cebam que a Matemática se desenvolveu ao longo dos tempos pela necessidade de cada civilização. Nesse processo é importante que os estudantes reto- mem ou percebam algumas características do SND: é formado por agrupamentos de 10 em 10. Estes agru- pamentos têm nomes especiais. As ordens se iniciam da direita para a esquerda com nomes específicos e serão agrupadas em classes. Além disso, este sistema SND é aditivo, pois o valor do número será obtido pela adição dos valores posicionais. E ainda, compreendam que ele é um sistema multiplicativo porque um algarismo escri- to à esquerda do outro, está em uma ordem que equi- vale a 10 vezes a ordem daquele que está a sua direita. Outro objeto de conhecimento tratado nesta unida- de são os números racionais. Sabemos pela literatura que durante os últimos 30 anos, muitos pesquisado- res se debruçaram sobre o ensino-aprendizagem dos números racionais e esse processo de investigação permitiu a identificação dos principais problemas re- lacionados a esse assunto. Para a compreensão dos números racionais desen- volvemos algumas atividades com o objetivo de dis- LÍNGUA PORTUGUESA 4343 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR cutir alguns de seus significados: quociente, parte-to- do, medida, razão, operador. Significado de parte-todo: representa a situação em que um todo (contínuo ou discreto) se divide em partes “iguais”. A fração resultante indicará a relação que existe entre as partes e o número total em que este todo foi dividido. O quociente pode ser pensado quando queremos re- presentar a divisão de dois números naturais quais- quer, a e b, onde b não pode ser zero, por exemplo: quero dividir 3 folhas de sulfite entre 2 crianças. Cada criança receberá 3/2 (1,5) folha. O significado de razão é quando um número racional pode representar um índice comparativo entre duas grandezas. Exemplo: Quatro em cada 10 pessoas que entram na sorveteira compram sorvete de chocolate. Já o operador aparece quando este desempenha um papel de transformador da situação apresentada. Um exemplo: que número devo multiplicar por 5 para obter 2? Concomitantemente com a construção dos significa- dos dos números racionais, os estudantes serão de- safiados a comparar números racionais, tanto na for- ma decimal, quanto na forma fracionária, verificando quem é o maior e quem é o menor. Sabemos, entre- tanto, que a comparação não é algo fácil, uma vez que comparar estes números exige uma certa ruptura de ideias já construídas sobre os números naturais, como acreditar que 1/3 é maior que 1/2, pois nos números naturais 3 > 2. Problema análogo também acontece quando os estudantes comparam números racionais na forma decimal, pois muitas vezes acre- ditam que 0,3 é menor que 0,25. Se um dos critérios de comparação era a quantidade de algarismos dos números naturais, aqui, nos números racionais, esse critério já não vale mais. Outro fator importante que também precisa de ruptura é que nos númerosna- turais falamos de sucessor e antecessor qualquer, no caso dos racionais, não é possível, uma vez que entre dois números racionais é sempre possível encontrar um outro número racional. Ainda nesta unidade os estudantes terão a oportuni- dade de investigar algumas relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, a partir da observação do polígono da base. As tarefas investigativas permitem que os estudantes observem e estabeleçam conjecturas que possibilitam organi- zar pequenas generalizações. Por exemplo, quando os estudantes observam o número de faces de uma pirâmide podem perceber que ele é sempre igual ao número de lados do polígono da base mais um, ou ainda, que o número de faces laterais é igual ao nú- mero de lados do polígono da base. Para saber mais sobre os números racionais você pode ler o texto: Discussões sobre o ensino e a aprendizagem dos Números Racionais nas Orientações Didáticas do Currí- culo da Cidade - Matemática, V. 1, p.109 a 116. MATEMÁTICA 44 Procedimentos importantes antes de iniciar a Unidade: y Leia e analise os Objetivos de Aprendizagem e De- senvolvimento relativos a cada sequência e relacio- ne-os com os Objetos de Conhecimento; y Planeje as atividades com antecedência e verifique se precisa usar algum tipo de material de apoio (cal- culadora, régua, etc) e disponibilize-os para os es- tudantes; y Durante o planejamento, faça todas as atividades da sequência e antecipe possíveis dificuldades dos estudantes; y Semanalmente, faça o planejamento da rotina se- manal, analisando a sequência de atividades que será desenvolvida. LÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA UNIDADE 2 Nesta Unidade, você vai acompanhar os amigos João e Ana em seus estudos sobre: os sistemas numéricos das primeiras civilizações da humanidade; represen- tações fracionárias e decimais; regularidades nas di- visões, pirâmides e prismas. Os dois amigos gostam de estudar a história da humanidade e procurar simi- laridades com a civilização atual. Gostam, ainda, de ir ao cinema, jogar boliche e passear no sítio de Ana. Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta. F un do : F re ep ik Objetivos da Unidade Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M02) Reconhecer o sistema de numera- ção decimal como um processo histórico, per- cebendo semelhanças e diferenças com outros sistemas. y (EF06M03) Reconhecer os significados dos nú- meros racionais (parte-todo, quociente, razão e operador) e utilizá-los em diferentes contextos. y (EF06M04) Ler, escrever, comparar e ordenar números racionais (representações: decimal e fracionária), incluindo a sua localização na reta numerada. ÁLGEBRA y (EF06M13) Investigar se há grupos de números naturais para os quais as divisões por um de- terminado número resultam em restos iguais, identificando regularidades. 45 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR Algumas observações: y Antes do início de cada aula retome o que foi plane- jado para a atividade; y Analise livros e outros materiais didáticos que você costuma utilizar e selecione atividades que comple- mentem as sequências que serão desenvolvidas na semana com foco nos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento; y Não deixe de realizar atividades individuais e observar atentamente cada estudante; y Não deixe de fazer sínteses do que foi estudado para os estudantes e de situá-los nos objetos de conheci- mento tratados; y Elabore tarefas simples e que permitam uma retoma- da do assunto tratado em casa, valorize sua realiza- ção e discuta-as socializando as soluções mais inte- ressantes e as dúvidas que surgiram. 39 6º ANO 39 6º ANO GEOMETRIA y (EF06M18) Investigar relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmi- des, em função do polígono da base. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA y (EF06M28) Planejar, realizar pesquisas, coletar dados e construir gráficos de colunas e barras simples e múltiplas e de linhas. MATEMÁTICA 46 Atividade 1 Uma abordagem interessante para os números e o sistema de numeração decimal é a histórica. Traba- lhando com alguns sistemas de numeração antigos como o egípcio, o romano, o maia, o babilônico, além de analisar o desenvolvimento histórico do co- nhecimento matemático, é possível compreender as regras do Sistema de Numeração Decimal utilizado no nosso cotidiano. Nesta atividade os estudantes vão explorar o sistema egípcio de escrita numérica. A atividade pode ser coletiva. Pergunte se já tinham visto esse tipo de algarismo, se já viram alguma foto ou se já ouviram falar no Egito. Explore a tabela com os algarismos egípcios. Para ampliar seus conhecimentos sobre o ensino dos sistemas de numeração leia o texto “ Números Reais no documento de Orientações Didáticas do Currículo da Cidade – Matemática, Vol. 1,p. 140 -150. Dispo- nível em http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/ Files/45065.pdf 40 MATEMÁTICA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 As descobertas de Ana e João sobre os sistemas de numeração em diferentes civilizações João e Ana aprenderam, em suas aulas, que a origem e o uso dos números acompanharam o desenvolvimento da hu- manidade. Com o surgimento da organização social em co- munidades, o homem necessitou contar e registrar números. Você já percebeu que “IV” e “4” podem representar a mes- ma quantidade e que se tratam de representações diferentes? ATIVIDADE 1 João e Ana aprenderam que o sistema de numeração Egípcio é um dos mais antigos da humanidade. E fi caram encantados com o formato e o signifi cado dos símbolos dessa numeração.Observe: Ilu str aç ão : A na R ita da C os ta Ilu str aç ão : A ng éli ca D ad ar io Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M02) Reconhecer o sistema de numera- ção decimal como um processo histórico, per- cebendo semelhanças e diferenças com outros sistemas. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1 – As descobertas de Ana e João sobre os sistemas de numeração em diferentes civilizações 47 6º ANO - LIVRO DO PROFESSOR A atividade 1 pode ser explorada coletivamente. Dis- cuta o sistema de numeração egípcio comparando com o SND. Pergunte se percebem que o sistema egípcio é aditivo como o SND e se é posicional. Es- pera-se que os estudantes percebam que o sistema egípcio é aditivo, mas não é posicional. Aproveite e retome a importância do SND ser posicional e que com apenas 10 algarismos podemos escrever núme- ros de qualquer ordem de grandeza. Faça o mesmo encaminhamento com o sistema babilônico. Os es- tudantes precisam concluir que o sistema egípcio e o sistema babilônico são aditivos. O sistema babilô- nico é também posicional, mas os exemplos dados no Caderno não discutem essa característica. De- pois da discussão faça pequenas sínteses e peça que respondam as questões propostas. 41 6º ANO Eles descobriram que um egípcio da antiguidade representava o número 53 como Eles perceberam que, na representação do número , o aparece re- petido 5 vezes para formar o 50 e foi escrito de forma aditiva. A mesma regra foi seguida para o 3. No sistema de numeração decimal (SND), o 5 está na posição das dezenas, repre- senta 50 (10 + 10 + 10 + 10 + 10) e o 3 está na posição das unidades. 1 Os colegas concluíram que os dois sistemas são aditivos, mas o SND é posicional, enquan- to o sistema egípcio, não. Você concorda? Justifi que. João e Ana estudaram, também, o sistema de numeração Babilônico. Esse sistema usava dois símbolos: Cravo Asna 2 No quadro a seguir, apresentam-se alguns números em nosso sistema de numeração e no dos babilônicos. Observe: 5: 24: 12: 8: Ilu str aç õe s: NU CA Resposta pessoal. Eixo Estruturante NÚMEROS y (EF06M02) Reconhecer o sistema de numera- ção decimal como um processo histórico, per- cebendo semelhanças e diferenças com outros sistemas. MATEMÁTICA 48 42 MATEMÁTICA Qual é o valor do Cravo ( ) e da Asna ( )? 3 Compare o sistema de numeração da civilização egípcia com o da civilização babilônica. O que eles têm de similaridade
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