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1º Guerra Mundial

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Primeira Guerra Mundial 
Cenário tenso 
No início do século XX, muitas rivalidades agravavam as tensões entre os países europeus. Forte 
rivalidade entre França e Alemanha. Com a guerra Franco-Prussiana, os franceses perderam para os 
alemães as regiões Alsácia-Lorena, ricas em carvão. 
Com a ascensão da Alemanha à categoria de grande potência capitalista, as tensões aumentaram ainda 
mais, gerando um desequilíbrio político econômico na Europa. Em 1871, a partir da unificação política, os 
alemães viveram um período de forte crescimento industrial. Para proteger o comercio exterior, a 
Alemanha investiu em uma marinha mercante e de guerra, tornando-se para os ingleses um novo 
concorrente não apenas industrial, mas também marítimo. A Inglaterra era ameaçada em sua posição 
solitária de potência econômica no continente europeu. 
O crescimento da Alemanha provocou uma competição com a Inglaterra e a França, desequilibrando a 
conjuntura política europeia. A tensão aumentou quando a Alemanha estabeleceu uma aliança 
diplomática e militar com o Império Austro-Húngaro. 
→ Minorias étnicas, que viviam sob o domínio da monarquia dos Habsburgos, lutavam por 
autonomia. 
→ A Rússia nutria um grande ressentimento em relação ao Império Otomano pela derrota sofrida 
na Guerra da Crimeia (1856). 
Todo esse clima de competição e rivalidade entre os países foi intensificado com a expansão das 
ideologias nacionalistas. As rivalidades políticas e o crescimento dos nacionalismos na Europa tiveram 
peso decisivo na eclosão da Grande Guerra. 
A diplomacia de Bismarck e o colapso do equilíbrio europeu 
A partir de 1880, na Europa, diversos grupos defendiam ideias nacionalistas. Esses movimentos ocorriam 
na Inglaterra, França, Alemanha e Itália. Recorrendo a discursos ufanistas e emocionais, essas 
organizações acreditavam que podiam mobilizar a população, desenvolvendo um sentimento de 
superioridade nacional. 
Os alemães sonhavam com uma ‘‘Grande Alemanha’’, apoiada no pangermanismo – ideologia que 
defendia a anexação dos povos germânicos espalhados pela Europa central. 
Os russos acentuavam a importância da unificação dos povos eslavos. Era o pan-eslavismo russo, com 
o objetivo de unir os povos eslavos da Europa oriental e do Império Austro-Húngaro. Porém, havia o 
pan-eslavismo sérvio, cuja missão era agrupar os eslavos do sul da Europa. 
Nas últimas décadas do século XIX, a paz foi garantida, em grande parte, pelo sistema diplomático 
alemão, criado pelo chanceler Otto von Bismarck. O objetivo era estabelecer uma ordem internacional 
favorável ao Império Alemão. Para tanto, Bismarck evitou confrontos com a Inglaterra e com a França. 
→ Inglaterra: queria manter a neutralidade inglesa na Europa continental 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA 
→ França: as dificuldades eram maiores, pois os franceses alimentavam grande ressentimento 
com a derrota na guerra franco-prussiana, que exigia esforço do chanceler alemão para impedir 
o revanchismo francês. 
A Alemanha formou um bloco de países aliados na Europa central, ao reaproximar o Império Austro-
Húngaro e ao atrair o apoio da Itália. Bismarck também tentou se aproximar da Rússia, mas fracassou 
devido ao expansionismo russo nos territórios eslavos sob domínio austríaco - a Áustria era aliada da 
Alemanha. As relações entre alemães e russos se agravaram quando Bismarck tentou uma 
aproximação com o Império Otomano – antigo rival da Rússia. 
Bismarck conduziu a política externa alemã empenhado em construir um sistema em que uma 
possível revanche francesa fosse improvável. Após a unificação, o momento era de consolidar a nova 
Alemanha e deter as ambições de quaisquer nações no continente europeu. 
O sistema de Bismarck ficou mais claro em 1879, quando a Alemanha firmou um pacto com a Áustria 
contra quaisquer agressões vindas do leste ou do oeste, ao qual a Itália aderiu em 1882. Assim, o 
Império Alemão, o Império Austro-Húngaro e a Itália, formaram a Tríplice Aliança. 
Para não provocar os ingleses e franceses, Bismarck renunciou as maiores ambições coloniais na 
Conferência de Berlim, encerrada em 1885, e ainda atuou em prol do equilíbrio entre russos e turcos 
nos Bálcãs. 
O sistema de Bismarck entrou em colapso pela política do imperador alemão Guilherme II, sobretudo, 
após a renúncia do chanceler em 1890. Negando a política de Bismarck, Guilherme II lançou a Alemanha 
em uma política de expansão territorial. 
1894, França e Rússia firmam um acordo (“Entente’’), que colocava a Alemanha entre duas potenciais 
frentes de batalha. Inglaterra e França também se aproximaram, ao superar as rivalidades na corrida 
colonial. Em 1907, origina-se a Tríplice Entente (Rússia, França e Inglaterra) 
A Grande Guerra teve origem na tensa conjuntura política que marcou a Europa desde o final do 
século XIX. A disputa pela hegemonia política tornou-se questão central entre as potencias do 
continente, agravada pelas ideologias nacionalistas e pelo militarismo. A Europa se dividiu em dois blocos 
rivais e com a formação desses blocos, qualquer guerra envolveria um amplo conjunto de nações. 
A paz armada 
Na primeira década do século XX, os países europeus passaram a investir cada vez mais nas forças 
armadas, o que se tornou uma maneira de mobilizar a população com ideias de civismo e patriotismo. 
A indústria bélica passou a ser um setor bastante rentável para os empresários e gerador de muitos 
empregos. 
No início do século XX, a Europa vivia em paz, embora fosse uma paz armada. 
Às vésperas da guerra, 19 milhões de soldados estavam prontos para as batalhas na Europa. Quando o 
conflito começou, os próprios governantes ficaram surpresos com entusiasmo que tomou conta das 
populações, embriagadas por sentimentos patrióticos. 
 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA 
A Grande Guerra: 1914-1918 
O pretexto para a deflagração da guerra foi o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-
Húngaro, Francisco Ferdinando, e, de sua esposa, na cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, cometida 
por um nacionalista sérvio do grupo Mão Negra, em 28 de junho de 1914. 
Francisco ao assumir o trono, pretendia transformar a monarquia dual (Áustria e Hungria) em 
monarquia tríplice, reconhecendo as populações eslavas como 3º parceiro do império. Essa ideia 
contrariava os interesses dos sérvios, que tinham a intenção de formar a Grande Servia independente. 
Mas em decorrência do assassinato do sucessor do trono, a monarquia austro-húngara fez uma série 
de exigências ao governo sérvio. Como não foi atendida, a Áustria declarou guerra aos sérvios, em 28 
de julho de 1914, dando início ao conflito. Não se tratou de um ato intempestivo, a guerra oi declarada 
um mês após o assassinato de Francisco. 
A Rússia logo se posicionou em defesa dos sérvios e mobilizou suas tropas. Alegando solidariedade aos 
austríacos, a Alemanha declarou guerra à Rússia e dois dias depois fez o mesmo com a França. Assim 
colocou em ação o Plano Schlieffen: derrotar rapidamente a França antes que a Rússia pudesse 
mobilizar suas tropas. Desse modo os alemães evitariam lutar em duas frentes de batalhas. Para 
alcançar o território francês, os exércitos alemães invadiram a Bélgica (país alegava neutralidade do 
conflito). 
A Inglaterra declarou guerra contra a Alemanha, honrando a Tríplice Entente. 
A Itália (Tríplice Aliança) só entraria na guerra apenas no caso de a Alemanha ser atacada. Além disso, 
o país alimentava rivalidades com a Áustria. Assim a Itália só participou do conflito a partir de 1915, 
quando mudou de lado, seduzida por promessas britânicas de concessões territoriais da Alemanha na 
África. O conflito generalizou-se quando o Império Otomano declarou guerra aos russos, seus antigos 
inimigos, e aliou-se aos germânicos. 
Cada país beligerante contou com o apoio, por vezes entusiasmado, de suas sociedades. O 
nacionalismo exacerbado e as crenças de que o conflito era inevitável e seria curto mobilizaram 
amplos setores sociais.As trincheiras 
As potencias do Tríplice Aliança tiveram de combater em duas frentes: na ocidental e na oriental. No 1º caso, 
atacaram a França; no 2º, impediram o avanço dos russos. Inicialmente na frente ocidental, as tropas alemãs 
avançaram até as proximidades de Paris, mas logo houve a reação do exército francês, apoiado pelos britânicos. Na 
primeira batalha de Marne, em setembro de 1914, os alemães recuaram. 
No final do ano, uma realidade se impôs na frente ocidental: a guerra de trincheiras. Elas foram cavadas ao longo de 
centenas de quilômetros, cortando o território europeu de norte a sul. Desse modo os exércitos alemães e 
franceses não conseguiam avançar e assim permaneceram durante mais três anos. 
 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA 
Nenhum dos lados conseguia ultrapassar as trincheiras inimigas, o que representou um dos maiores horrores da 
guerra. Sob sol e chuva, o bombardeio da artilharia era incessante. Milhares de soldados passavam meses atirando 
contra os inimigos, enfiados na terra, junto com ratazanas e piolhos. A água e a comida eram racionadas. Muitas 
vezes sob ataque, eles não podiam retirar os cadáveres dos colegas e conviviam com os corpos em putrefação. 
O exército alemão passou a usar lança-chamas e armas químicas, que provocam graves queimaduras. Os ingleses 
inventaram o tanque de guerra. Avião foi usado pela primeira vez como arma bélica, mas o grande triunfo alemão 
foi o submarino. Ao afundar os navios mercantes, principalmente aqueles que transportavam comida, causavam 
grande dano à população civil... 
A 2º grande ofensiva alemã ocorreu na região do Reno, em 1916. Os alemães esbarraram na tenaz resistência 
francesa e Verdum. 
Na frente oriental, os russos foram barrados pelas forças alemãs e austríacas. Ainda em 1915, com recuo do exército 
do czar, a Rússia perdeu seus domínios na Polônia e na Lituânia, além dos fortes que protegiam os limites de seu 
império. Enquanto isso os austríacos derrotavam os sérvios. Mas o impasse permaneceu nas duas frentes. 
O conflito era em terra, porem também acontecia no mar. A Inglaterra e França declararam o bloqueio naval à 
Alemanha, impedindo que os alemães recebessem mercadorias por mar, tornando a situação crítica. No ano 
seguinte, a Alemanha revidou com seus submarinos, afundando qualquer navio que estivesse em águas britânicas. 
Praticamente um terço da frota inglês foi afundada. 
 
Mudança de rumos 
A vitória tendia para o lado alemão, mas com a entrada dos EUA, em abril de 1917, as coisas mudaram. Mesmo 
vendendo armas e alimentos à Inglaterra e à França, os norte-americanos se mantiveram neutros por 3 anos. 
Porém, a imprensa divulgou campanha contra a Alemanha em diversas ocasiões. 
Havia afinidade política e cultural dos EUA com a Inglaterra, além dos interesses econômicos em curso. Mesmo assim 
o EUA só entrou na guerra quando a situação pareceu desfavorável aos seus aliados. 
Nova reviravolta na guerra, beneficiando a Alemanha. Em outubro de 1917, eclodiu uma revolução na Rússia. O novo 
governo, de orientação socialista, retirou o país em dezembro daquele ano. O custo dessa decisão foi grande: o 
governo russo teve de ceder vários territórios para a Alemanha. Com a saída da Rússia, o exército alemão se livrou 
da frente leste e pode concentrar suas forças na frente ocidental. 
Mas a participação do EUA no conflito favoreceu a Inglaterra e a França. O conflito se torna mundial. A Itália, desde 
1915, entrara no conflito ao lado dos ingleses e franceses. Com esses países também estavam Japão, Portugal, 
Romênia, Grécia, China, Brasil, entre outros. A Alemanha e a Áustria, além do apoio do império Otomano, tiveram a 
Bulgária como aliada. 
Ao longo de 1917, as sociedades europeias envolvidas estavam cansadas, e os soldados, exaustos pelos esforços de 3 
anos em lutas. O bloqueio naval franco-inglês e a guerra submarina alemã levaram fome aos países. O custo de vida 
disparou, os salários aumentaram e as mercadorias sumiram das prateleiras. Começaram protestos nas cidades e 
motins entre os militares. Um amplo movimento pacifista surgiu exigindo o fim da guerra. 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA 
No verão de 1918, ocorreu a última grande ofensiva alemã contra a França, resultando e fracasso. A partir de junho, 
alemães e austríacos passaram a acumular sucessivas derrotas. Cerca de 700 mil homens atacaram e derrotaram as 
tropas da Alemanha, Áustria e Bulgária alojadas na Sérvia. O fato desestabilizou o Império Austro-húngaro, levando à 
instauração da República. 
Embora o exército alemão tentasse uma contraofensiva para alcançar Paris, acabou rechaçado, sem ter condições 
de lutar. Enquanto na Alemanha a população conhecia a fome, Inglaterra e França recebiam ajuda material e militar 
dos EUA. Diante da derrota iminente, o novo governo alemão assinou o armistício, sem condições, em 11 de 
novembro de 1918. 
O governo não pertencia mais ao imperador Guilherme II, que havia abdicado graças a um intenso movimento 
popular. No ano seguinte, começava a República Weimar. 
A guerra acabou, o mundo mudou 
Ainda durante a guerra, no início de 1918, o presidente norte-americano Woodrow Wilson apresentou um plano, os 
14 pontos de Wilson, para terminar o conflito mundial. Entre esses pontos estavam: abolição da diplomacia secreta, 
tornando-a de conhecimento público; liberdade de navegação e fim das barreiras econômicas entre nações; 
limitação dos arsenais armamentísticos; redefinição dos limites territoriais italianos; reformulação das práticas 
colonialistas, levando em consideração os interesses dos povos colonizados; independência da Bélgica e da Polônia; 
restauração da Servia, Montenegro e Romênia; devolução da Alsácia-Lorena à França; autonomia dos povos 
submetidos ao Império Turco Otomano; ajuda à Rússia; e criação da Liga das Nações. 
A proposta era baseada na justiça entre povos, sem vencidos nem vencedores. Os governos da França e da 
Inglaterra, com seguidas vitorias militares sobre os alemães, não apoiam esse plano. Interessava aos vitoriosos 
condenar pesadamente a Alemanha, como de fato foi feito. 
Em 19 de janeiro de 1919, diplomatas se encontraram na Conferência de Paris, com o objetivo de chegar a um 
acordo que resultasse no desarmamento alemão e na reparação das perdas materiais. Resultando no Tratado de 
Versalhes, conhecidos pelos alemães por Ditado de Versalhes, por ser impositivo e humilhante. As imposições foram 
fundamentadas na “clausula de culpa de guerra”, estabelecida pelas potencias vitoriosas. 
De acordo com o tratado, a Alemanha cedeu à França a Alsácia-Lorena e as minas de carvão da bacia do Sarre. 
Cedeu também parte do seu território para a Bélgica, Dinamarca, Lituânia e Polônia. Uma faixa de terra em território 
alemão permitiu à Polônia uma saída para o mar – o corredor polonês, mas a custa da separação da Alemanha de 
sua província oriental, a Pomerânia. Todas as colônias alemãs foram transferidas para o domínio francês e inglês. 
Além das perdas territoriais, a Alemanha devia pagar aos vencedores pesadas indenizações e teve todos os seus 
investimentos no exterior confiscados. O país perdeu dois quintos de suas minas de carvão, dois terços das minas de 
ferro e um sexto das terras cultiváveis. As imposições do tratado incluam também a redução do exército alemão 
para no máximo 100 mil homens e a proibição de produzir canhões, aviões militares e artilharia antiaérea. Os 
submarinos e os navios mercantes e de guerra foram entregues à Inglaterra, França e Bélgica, bem como um 
oitavo de todo o gado bovino. 
A cláusula de culpa atingiu também o Império Austro-húngaro. Pelo tratado de Saint-Germain, assinado em setembro 
de 1919, o Império deixou de existir. Passou a surgir a Áustria, Hungria, Tchecoslováquia e a Iugoslávia. Pelo mesmo 
tratado a Polônia recuperou sua independência. 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA 
O Império Otomano também desmoronou: perdeu sua parte asiática, originando o Iraque, Síria, Líbano, Palestina eTransjordânia. Os territórios turcos da região balcânica foram entregues a Grécia. A região dos estreitos (de Bósforo 
e de Dardanelos) foi considerado neutra e navegável por todos os países. O antigo Império Otomano ficou reduzido 
à Turquia, com sede em Constantinopla. 
Foi fundada a Sociedade ou Liga das Nações, com sede em Genebra, com objetivo de garantir a paz e resolver 
conflitos por meio de negociações e arbitramentos. A iniciativa foi do presidente norte-americano, porém os EUA 
não aderiram quando essa sociedade foi fundada, em abril de 1919. O congresso norte-americano ratificou o Tratado 
de Versalhes, mas não aprovou a entrada do país na liga, optando pelo isolamento internacional. 
A Sociedade conseguiu evitar conflitos armados, auxiliar refugiados, dentre outros. Mas não teve como evitar 
guerras expansionistas não declaradas. 
 
Balanço final 
O número de alemães mortos teria ultrapassado 1 milhão, enquanto a França teria perdido cerca de 1 milhão e 500 
mil homens. Cerca de 10 milhões de pessoas morreram no conflito, entre militares e civis. Os países europeus 
envolvidos saíram arruinados. 
Os países da Europa sofreram um certo declínio econômico. 
→ Inglaterra: perdeu um pouco da posição de grande potência mundial 
→ EUA: que se industrializavam a passos largos desde fins do século XIX, aceleraram sua ascensão econômica. 
Entrando na guerra somente em 1917, lucraram muito com o conflito. 
Outra consequência em grande parte da Europa foi o desgaste dos ideais liberais como caminho para a 
prosperidade das nações. A democracia liberal passou a sofrer fortes críticas e, a partir da década de 1920, ganharam 
prestígio as ideologias autoritárias de direita e de esquerda. 
As décadas seguintes seriam marcadas pelo confronto aberto entre partidos nacionalistas radicais e partidos 
comunistas vinculados à orientação soviética. Depois da 1º guerra, as democracias liberais ficaram desacreditadas e, 
em alguns casos, condenadas, como na Itália e Alemanha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 fonte: Livro de história conecte 3, primeira parte. Editora Saraiva 
@RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA

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