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16 China e Europa

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181PROMILITARES.COM.BR
CHINA E EUROPA
CHINA
Área Territorial: 9.596.961 km²
População: 1,3 bilhão de habitantes
Densidade: 139 habitantes/km²
PIB: US$ 11 trilhões
IDH: 0,719
Índice de GIni: 47,4
Renda: US$: 8,000,00/ano por habitante
PANORAMA GERAL:
• A economia da República Popular da China é a segunda 
maior do mundo. Seu produto interno bruto (PIB nominal) 
é estimado em 7,3 trilhões de dólares (dados de 2011), 
enquanto seu poder de compra foi calculado em pouco 
mais de 11,3 trilhões de dólares. 
• A China é a nação com o maior crescimento econômico 
dos últimos 25 anos, com a média do crescimento do PIB em 
10% por ano.
• A renda per capita da China cresceu 8% ao ano nos últimos 
30 anos. 
• Atualmente, 70% da economia da China é privada, e este 
número continua crescendo.
• O rápido crescimento econômico do país conseguiu retirar 
centenas de milhões de pessoas da pobreza desde 1978 - o 
número de camponeses pobres caiu de 200 milhões para 80 
milhões em 10 anos. 
• Apenas 10% da população vive abaixo da linha de pobreza 
(em comparação com 64% em 1978) e 99,8% dos jovens são 
alfabetizados. 
• A expectativa de vida chinesa é a terceira maior do leste 
asiático, com 73 anos, atrás da Coreia do Sul com 77,3 e 
do Japão com 82,2.
• A China é o segundo maior consumidor mundial de bens de 
luxo, com 27,5% da quota global, atrás do Japão. O mercado 
de varejo da China cresceu 16,8% ao ano.
• Com reformas econômicas iniciadas em 1978, a China cresceu 
90 vezes, se tornando a economia de maior crescimento 
mundial nos últimos 25 anos, com crescimento do PIB em 
torno de 10% por ano. 
• A renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao 
ano nos últimos 30 anos.
• Suas reservas internacionais de moedas estrangeiras 
atingiram 3 trilhões de dólares, os maiores do mundo.
• A China possui cerca de 1,6 trilhão de dólares de títulos 
financeiros dos Estados Unidos.
• O sucesso comercial da China tem sido devido principalmente 
ao seu baixo custo de produção. São atribuídos uma 
combinação de fatores como mão de obra de baixo custo, boa 
infraestrutura, bom nível de tecnologia, alta produtividade, em 
alguns casos, o não pagamento de licenças comerciais, a política 
governamental favorável e uma moeda muito desvalorizada.
• Apesar do progresso significativo dos últimos anos, existem 
grandes obstáculos para o crescimento chinês a longo prazo. 
A significativa piora da distribuição de renda é apenas um 
dos fatores negativos para o desenvolvimento social, com um 
coeficiente de Gini cada vez maior.
• Outro grande problema é o direito previdenciário que, com 
a política do filho único e aumento da expectativa de vida, 
apresenta desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor 
a relação entre trabalhadores contribuintes por aposentado. 
• Outro aspecto é a diferença de desenvolvimento 
econômico entre as áreas costeiras (urbanas), nordeste e leste 
da China e o seu interior, principalmente no sul e oeste, ainda 
predominantemente agrário e de baixa renda, exacerbada 
com a liberação do mercado, pois os investidores preferem 
investir em áreas com melhor infraestrutura e trabalhadores 
mais qualificados.
• Em 2012, a expectativa de vida média ao nascer da China era 
de 74,8 anos e sua taxa de mortalidade infantil era de 15,6 
por mil nascimentos.
• O comprimento total da rede de autoestradas era de 65.000 
km no final de 2009, a segunda maior rede do mundo, 
perdendo apenas para os Estados Unidos.
• A China também possui a maior rede ferroviária de alta 
velocidade do mundo, com mais de 9.676 km de linhas em 
serviço. O país pretende operar cerca de 16.000 km de linhas 
ferroviárias de alta velocidade até 2020. 
• Em 2012, a China foi o maior construtor mundial de novos 
aeroportos e o governo chinês começou um projeto de cinco 
anos e de 250 bilhões de dólares para expandir e modernizar o 
transporte aéreo doméstico.
• A China é o maior consumidor de energia do mundo, 
mas depende do carvão para fornecer 70% das suas 
necessidades energéticas.
182
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
• O país é também o segundo que mais publica trabalhos científicos 
no mundo, produzindo 121.500 só em 2010, incluindo 5.200 
nos principais periódicos científicos internacionais. Empresas de 
tecnologia chinesas, como a Huawei e a Lenovo, se tornaram 
líderes mundiais em telecomunicações e computação pessoal.
• A China é ainda o maior investidor mundial em tecnologia de 
energias renováveis.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
• Em 1 de outubro de 1949, Mao Tsé-Tung proclamou a 
criação da República Popular da China.
• O “Grande Salto Adiante” de Mao, um projeto de larga 
escala de reforma econômica e social, resultou em um 
número estimado de 45 milhões de mortes entre 1958 e 
1961, principalmente por causa da fome.
• Em 1966, Mao e seus aliados lançaram a Revolução 
Cultural, que duraria até a morte do líder comunista uma 
década depois. 
• Em outubro de 1971, a República Popular da China substituiu 
a República da China na Organização das Nações Unidas 
e tomou seu lugar como membro permanente do Conselho 
de Segurança.
• Em fevereiro de 1972, no auge da ruptura sino-soviética, 
Mao e Zhou Enlai encontraram o então presidente americano 
Richard Nixon em Pequim. 
• Após a morte de Mao em 1976, Deng Xiaoping foi o “líder 
supremo” de fato da China na época e sua influência dentro 
do Partido levou o país a importantes reformas econômicas. 
• Posteriormente, o Partido Comunista afrouxou o controle 
governamental sobre a vida dos cidadãos e as comunas 
populares foram dissolvidas, sendo que muitos camponeses 
receberam múltiplos arrendamentos de terra, com o aumento 
de incentivos e da produção agrícola.
• Estes eventos marcaram a transição da China de uma 
economia planejada para uma economia mista com um 
ambiente de mercado cada vez mais aberto, um sistema 
chamado por alguns de “socialismo de mercado” 
• O presidente Jiang Zemin e o primeiro-ministro Zhu Rongji, 
ambos ex-prefeitos da cidade de Xangai, lideraram a nação na 
década de 1990. Sob os dez anos de administração de Jiang e 
Zhu, o desempenho econômico do país retirou cerca de 150 
milhões de camponeses da pobreza e manteve uma taxa média 
anual de crescimento do produto interno bruto (PIB) de 11,2%. 
• O país aderiu formalmente à Organização Mundial do 
Comércio (OMC) em 2001. 
• No entanto, o rápido crescimento econômico que tornou 
a economia chinesa a segunda maior do mundo, também 
impactou severamente os recursos naturais e o meio 
ambiente do país.
• Outra preocupação é que os benefícios do crescimento 
da economia não foram distribuídos uniformemente 
entre a população, resultando em uma ampla lacuna de 
desenvolvimento entre as áreas urbanas e rurais. 
• Como resultado, com o presidente Hu Jintao e o primeiro-
ministro Wen Jiabao, o governo chinês iniciou políticas para 
abordar estas questões de distribuição equitativa de recursos, 
embora o resultado continue a ser observado.
• Embora a China tenha, em grande parte, conseguido 
manter a sua rápida taxa de crescimento econômico, apesar 
da recessão no final da década de 2000, sua taxa de 
crescimento começou a diminuir no início da década de 2010.
• Durante a mudança da liderança da China em novembro 
de 2012, Hu Jintao e Wen Jiabao foram substituídos como 
presidente e primeiro-ministro por Xi Jinping e Li Keqiang, 
que assumem tais cargos em 2013.
EUROPA
Área: 10.367.000 km²
População: 760 milhões
Densidade: 74 habitantes/km²
PIB: US$ 20 trilhões
Renda: US$ 27.000,00/habitante ao ano
PANORAMA GERAL:
PIBs principais:
1. Alemanha: US$ 3.4 tri
2. França: US$ 2,6 tri
3. Reino Unido: US$ 2.4 tri
4. Rússia: US$ 2 tri
5. Itália: US$ 2 tri
6. Espanha: US$ 1.6 tri
7. Turquia: US$ 780 bi
8. Holanda: US$ 770 bi
9. Suíça: US$ 630 bi
10. Suécia: US$ 530 bi
• 50% dos europeus vivem em cidades com até 5 mil habitantes;
• 38% do orçamento europeu será dirigido aos subsídios 
agrícolas (PAC: Política Agrícola Comum) entre 2014 e 2020;
• 52% do turismoglobal se destina à Europa.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA RECENTE:
Nos anos 80, o líder soviético Mikhail Gorbachev instituiu a 
Perestroika e a Glasnost, que enfraqueceram oficialmente a influência 
soviética na Europa Oriental.
Os governos que davam suporte aos soviéticos entraram em 
colapso e a Alemanha Ocidental anexou a Oriental em 1990.
183
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
Em 1991, a própria União Soviética ruiu, dividindo-se em 15 
estados, com a Rússia tomando o lugar da União Soviética no 
Conselho de Segurança da ONU. 
Entretanto, a separação mais violenta aconteceu na Jugoslávia, 
nos Bálcãs. Quatro (Eslovénia, Croácia, Bósnia e Herzegóvina e 
Macedónia/Macedônia) das seis repúblicas iugoslavas declararam 
independência e para a maioria delas uma violenta guerra se seguiu, 
em algumas partes até 1995. 
Em 2006, Montenegro se separou e declarou independência, 
seguido por Kosovo, formalmente uma província autónoma/autônoma 
da Sérvia, em 2008. 
Em 1992, o Tratado de Maastricht foi assinado pelos então 
membros da União Europeia. Isso transformou o “Projeto Europeu” 
de ser uma comunidade económica/econômica com certos aspectos 
políticos, numa união com uma intensa cooperação e prosperidade 
baseada numa união de soberanias nacionais.
Em 1985, o Acordo de Schengen criou uma área sem fronteiras e 
sem controle de passaporte entre os estados que o assinaram. 
Uma moeda comum para a maioria dos estados membros da União 
Europeia, o euro, foi estabelecida eletronicamente em 1999, oficialmente 
partilhando todas as moedas de cada participante com os outros. 
A nova moeda foi posta em circulação em 2002 e as velhas foram 
retiradas dos mercados. Apenas três países dos quinze estados membros 
decidiram não aderir ao euro (Reino Unido, Dinamarca e Suécia).
Em 2004, a UE deu ordem à sua maior expansão, admitindo 10 
novos membros (oito dos quais antigos estados comunistas). Outros 
dois ingressaram no grupo em 2007, num total de 27 nações.
Um tratado estabelecendo uma constituição para a UE foi assinado 
em Roma em 2004, com a intenção de substituir todos os antigos 
tratados com apenas um só documento. Entretanto, a sua ratificação 
nunca foi feita devido à rejeição de franceses e holandeses, via referendo. 
Em 2007, concordou-se em substituir aquela proposta com um 
novo tratado reformado, o Tratado de Lisboa, que iria entrar como 
uma emenda em vez de substituir os tratados existentes. Esse tratado 
foi assinado em 13 de dezembro de 2007 e entraria em vigor em 
janeiro de 2009, se ratificado até essa data. Isso daria à União Europeia 
seu primeiro presidente e ministro de relações exteriores. 
Os Balcãs são a parte da Europa que mais deseja aderir à União 
Europeia, com a Croácia sendo inserida na União a partir de 2013.
A FORMAÇÃO DO BLOCO EUROPEU:
Uma união constituída por mais de uma dezena de países, que 
fazem transações comerciais utilizando uma moeda única - Euro - e 
cujos interesses são representados por instituições comuns. Essa nova 
Europa começou a ganhar corpo em dezembro de 1991 (entrando 
em vigor a partir de 1992), quando os 12 países-membros da União 
Europeia concluíram o Tratado de Maastricht, que objetivava a união 
política, económica/econômica e monetária dos participantes, sem 
fechar espaço para novas adesões.
Nesse acordo, houve a fusão de determinadas alianças 
preexistentes no espaço europeu:
• Benelux - Países-membros: Bélgica, Países Baixos e 
Luxemburgo. Foi a primeira organização (1948) e tornou-se 
modelo e estímulo para as demais. Visava o desenvolvimento 
econômico dos três países-membros e à ampliação do 
comércio entre eles. 
• CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) - Países-
membros: os integrantes do Benelux, mais Alemanha, 
Dinamarca, França, Reino Unido e Itália. Primeira entidade 
que, já em 1951, reunia vencedores e vencidos da Segunda 
Guerra Mundial, a CECA tinha como objetivo principais 
a livre circulação de ferro, carvão, aço e outros minerais 
no interior da comunidade. Através da redução dos gastos 
com transportes e das tarifas alfandegárias, facilitava-se o 
escoamento daqueles produtos, essenciais à industrialização.
• AELC (Associação Europeia de Livre Comércio) - Países-
membros: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça (países 
da Europa Ocidental). Criada em 1960, a AELC objetivava 
a eliminação de tarifas internacionais sobre produtos 
industrializados e negociação de acordos bilaterais sobre 
produtos agrícolas. Era prevista a unificação da AELC com a 
União Europeia a partir de 1995, mas a Islândia, a Noruega 
e a Suíça decidiram ficar de fora. A união dos dois blocos 
receberia o nome de Espaço Econômico Europeu ou Área 
Econômica Europeia. 
A Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum 
Europeu (MCE) foi o embrião da atual União Europeia (UE). Seus 
países membros são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, 
Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, 
Portugal, Reino Unido e Suécia. Quando de sua formação, em 1957, a 
entidade era constituída apenas por Alemanha, Bélgica, França, Itália, 
Luxemburgo e Países Baixos. Em 1973, ingressaram a Dinamarca, a 
Irlanda e o Reino Unido; em 1981, a Grécia, e em 1986, Espanha e 
Portugal. Em 1995, a chamada Europa dos Doze cresceu ainda mais, 
ganhando a adesão de Áustria, Finlândia e Suécia. 
A partir de 1994, os países-membros da Comunidade Econômica 
Europeia, que adotou então o nome de União Europeia, se integrariam 
para formar um mercado único, em que seriam abolidos os sistemas 
alfandegários e as diferentes taxas de impostos, além das restrições 
ao comércio, serviços e à circulação de capitais. Isso significaria, entre 
outras coisas, que os habitantes da União Europeia teriam trânsito 
livre em todos os países-membros, inclusive para trabalho; os impostos 
seriam aos poucos unificados e haveria livre acesso às mercadorias e 
serviços de todos os países-membros dentro da comunidade.
Desde 1995, para facilitar a circulação de pessoas por alguns 
países da União Europeia, entrou em vigor um acordo entre 
Portugal, Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e 
Alemanha para eliminar as barreiras alfandegárias e a obrigação da 
apresentação do passaporte entre esses países. Essa área recebeu o 
nome de Espaço Schengen, tirado da cidade luxemburguesa onde 
o acordo foi assinado.
No sentido da integração económica/econômica, outro passo 
importante seria a utilização de uma moeda comum. O ECU (European 
Currency Unity ou Unidade Monetária Europeia) circula, desde 1993, 
como padrão em operações financeiras e, apesar da discordância de 
alguns membros, pretendeu-se que, gradualmente, ele fosse adotado 
nas operações cotidianas até 1999, quando o euro entrou em vigor 
como moeda escritural e como moeda oficial desde 2002.
Todos os países que integram a União Europeia apresentam 
economia desenvolvida, ainda que existam diferenças extraordinárias 
entre eles, como entre Irlanda e Alemanha, por exemplo, ou Grécia e 
Dinamarca. A meta, no entanto, é reduzir esses contrastes, tornando 
a comunidade cada vez mais homogênea.
Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), criada 
em 1949, tem caráter militar. Além de países europeus, inclui outros 
dois banhados pelo oceano Atlântico Norte: Canadá e Estados 
Unidos. Seu objetivo fundamental é a cooperação militar e a defesa 
de seus membros, no caso de agressão internacional. Com o fim 
da Guerra Fria, o papel da OTAN tem estado em segundo plano. A 
aliança assumiu um caráter preponderantemente político em 1990, 
desenvolvendo o papel de resolver crises localizadas. Vários países do 
Leste Europeu solicitaram o ingresso à OTAN. 
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico) foi estabelecida em 1961 para promover bem-
estar econômico e social entre seus membros e harmonizar a 
qualidade de vida nos países em desenvolvimento. Além de 18 
países europeus, engloba também Austrália, Canadá, Japão, Nova 
Zelândia e Estados Unidos.
184CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
O FIM DA URSS E A FORMAÇÃO DA CEI 
(COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES)
• A Perestroika e a Glasnost com transformações econômicas 
e políticas na URSS ajudaram a desestruturação das 15 
repúblicas soviéticas unidas. Em dezembro de 1991, o governo 
Gorbachev anunciou o fim da URSS. No mesmo mês e ano foi 
criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes) como 
o bloco econômico na Nova Ordem.
• As 15 repúblicas que deram origem aos novos países 
independentes eram:
 – Rússia;
 – Bielorrússia;
 – Ucrânia;
 – Geórgia;
 – Armênia;
 – Moldávia;
 – Estônia; 
 – Letônia; 
 – Lituânia;
 – Azebarjão;
 – Quirguistão;
 – Tadjiquistão;
 – Turquestão;
 – Uzbequistão;
 – Cazaquistão. 
• A formação da CEI inclui 12 das 15 ex-repúblicas soviéticas, 
excetuando-se a Letônia, Estônia e Lituânia, que hoje fazem 
parte da EU. Entre os objetivos de funcionalidade da CEI, 
podem-se incluir:
 – intensificação comercial entre os países membros;
 – comércio bilateral com outros países fora do grupo;
 – pedidos de empréstimos internacionais.
Em 25 de dezembro de 1991, o líder Gorbachev anunciou o fim 
da URSS, num total de 15 integrantes. Boris Yeltsin, Presidente da 
Rússia, assume então a liderança da CEI. 
Os fatores que contribuíram para o fim da URSS foram: 
• Excesso de burocracia estatal. 
• Maior concentração de investimentos nos setores militares e 
de base. 
• Crise de alimentos com racionamento dos produtos. 
• Defasagem tecnológica em relação aos países desenvolvidos 
capitalistas. 
• Baixa produtividade nos setores primários e secundários. 
Os países que constituíam a Europa Oriental, de modo geral, 
como satélites da URSS, eram: 
• Polônia; 
• Hungria; 
• Tchecoslováquia;
• Bulgária, Romênia, Alemanha Oriental
• Iugoslávia (não alinhada);
• Albânia (não alinhada).
O modelo Socialista, que antes imperava na estrutura no 
planejamento estatal e propriedade pública. Para o contexto econômico 
foi criado o COMECON (Conselho de Ajuda Econômica Mútua). 
• No plano político foi criado o Pacto de Varsóvia para defender 
militarmente os interesses socialistas da Europa Oriental. 
• Entretanto, as transformações Pós-91 incluíram as seguintes 
modificações estruturais, como:
 – privatização das empresas públicas;
 – criação de bancos privados e bolsa de valores;
 – desvalorização das moedas;
 – inflação acelerada;
 – endividamento acentuado;
 – desemprego. 
• Atualmente, uma parte dos países são da União Europeia (EU), 
constituindo o bloco oriental da Europa com os seguintes 
países:
 – Polônia (U.E);
 – República Tcheca (U.E);
 – Hungria (U.E);
 – Eslováquia (U.E);
 – Romênia (U.E);
 – Bulgária (U.E);
 – Eslovênia (U.E).
Ex-Iugoslávia: Sérvia, Croácia, Bósnia, Macedônia, Montenegro, 
Kosovo e Albânia. 
REGIONALIZAÇÃO EUROPEIA:
De acordo com definições diferentes, os territórios podem ser 
sujeitos a várias categorizações. Os 28 Estados Membros da União 
Europeia são altamente integrados economicamente e politicamente, 
a própria União Europeia faz parte da geografia política da Europa. A 
tabela abaixo mostra o esquema de sub-regiões geográficas utilizado 
pela Organização das Nações Unidas, ao lado do grupo regional 
publicado no CIA World Factbook.
NOME DO PAÍS ÁREA (KM²)
POPULAÇÃO 
(1 DE JULHO DE 2002 EST.)
DENSIDADE POPULACIONAL 
(PER KM²)
CAPITAL
Albânia 28 748 3 600 523 125,2 Tirana
Alemanha 357 021 83 251 851 233,2 Berlim
Andorra 468 68 403 146,2 Andorra-a-Velha
Armênia 29 800 3 229 900 101 Erevan
Áustria 83 858 8 169 929 97,4 Viena
Azerbaijão 86 600 8 621 000 97 Baku
Bélgica 30 510 10 274 595 336,8 Bruxelas
Bielorrússia 207 600 10 335 382 49,8 Minsk
185
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
NOME DO PAÍS ÁREA (KM²)
POPULAÇÃO 
(1 DE JULHO DE 2002 EST.)
DENSIDADE POPULACIONAL 
(PER KM²)
CAPITAL
Bósnia e Herzegovina 51 129 4 448 500 77,5 Sarajevo
Bulgária 110 910 7 621 337 68,7 Sófia
Cazaquistão 2 724 900 15 217 711 5,6 Astana
Chipre 9 251 788 457 85 Nicósia
Croácia 56 542 4 437 460 77,7 Zagreb
Dinamarca 43 094 5 368 854 124,6 Copenhague
Eslováquia 48 845 5 422 366 111,0 Bratislava
Eslovênia 20 273 1 932 917 95,3 Ljubljana
Espanha 504 851 45 061 274 89,3 Madrid
Estônia 45 226 1 415 681 31,3 Tallinn
Finlândia 336 593 5 157 537 15,3 Helsinque
França 547 030 59 765 983 109,3 Paris
Geórgia 69 700 4 661 473 64 Tbilisi
Grécia 131 940 10 645 343 80,7 Atenas
Hungria 93 030 10 075 034 108,3 Budapeste
Irlanda 70 280 4 234 925 60,3 Dublin
Itália 301 230 58 751 711 191,6 Roma
Islândia 103 000 307 261 2,7 Reykjavík
Letônia 64 589 2 366 515 36,6 Riga
Liechtenstein 160 32 842 205,3 Vaduz
Lituânia 65 200 3 601 138 55,2 Vilnius
Luxemburgo 2 586 448 569 173,5 Luxemburgo
Macedônia 25 333 2 054 800 81,1 Skopje
Malta 316 397 499 1 257,9 Valletta
Moldávia 33 843 4 434 547 131,0 Chişinău
Mônaco 1,95 31 987 16 403,6 Mônaco
Montenegro 13 812 616 258 44,6 Podgorica
Noruega 324 220 4 525 116 14,0 Oslo
Países Baixos 41 526 16 318 199 393,0 Amsterdã
Polônia 312 685 38 625 478 123,5 Varsóvia
Portugal 91 568 10 409 995 110,1 Lisboa
Reino Unido 244 820 61 100 835 244,2 Londres
República Checa 78 866 10 256 760 130,1 Praga
omênia 238 391 21 698 181 91,0 Bucareste
Rússia 17 075 400 142 200 000 26,8 Moscou
San Marino 61 27 730 454,6 San Marino
Sérvia 88 361 7 495 742 89,4 Belgrado
Suécia 449 964 9 090 113 19,7 Estocolmo
Suíça 41 290 7 507 000 176,8 Berna
Turquia 783 562 71 517 100 93 Ancara
Ucrânia 603 700 48 396 470 80,2 Kiev
Vaticano 0,44 900 2 045,5 Cidade do Vaticano
Total 10 180 000 731 000 000 70
Dentro dos referidos Estados existem várias regiões, desfrutando de ampla autonomia, bem como de vários países independentes de fato com 
reconhecimento internacional limitado ou reconhecido, nenhum deles é membro da ONU:
186
CHINA E EUROPA
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NOME DO PAÍS ÁREA (KM²)
POPULAÇÃO (1 DE 
JULHO DE 2002 EST.)
DENSIDADE POPULACIONAL 
(POR KM²)
CAPITAL
Abcásia 8 432 216 000 29 Sukhumi
Ilhas Åland (Finlândia) 1 552 26 008 16,8 Mariehamn
Ilhas Feroé (Dinamarca) 1 399 46 011 32,9 Tórshavn
Gibraltar (UK) 5,9 27 714 4 697,3 Gibraltar
Guernesei (UK) 78 64 587 828,0 St. Peter Port
lha de Man (UK) 572 73 873 129,1 Douglas
Jersey (UK) 116 89 775 773,9 Saint Helier
Kosovo 10 887 2 126 708 220 Pristina
Nagorno-Karabakh 11 458 138 800 12 Stepanakert
Chipre do Norte 3 355 265 100 78 Nicósia
Ossétia do Sul 3 900 70 000 18 Tskhinvali
Svalbard e Jan Mayen (Noruega) 62 049 2 868 0,046 Longyearbyen
Transnístria 4 163 537 000 133 Tiraspol
De acordo com os pontos de vista espacial e econômico, podemos dividir o continente em: Europa Ocidental, Europa Setentrional, Europa 
Centro-Oriental e Europa Meridional. Sendo:
EUROPA OCIDENTAL
Região que abrange alguns dos chamados países atlânticos, ou 
seja, banhados pelo oceano Atlântico (Reino Unido, Irlanda e França); 
os que mantêm relação direta com o Atlântico através do mar do 
Norte: Países Baixos, Bélgica e Alemanha; e os países sem saída para 
o mar, mas que estão direta ou indiretamente vinculados ao Ocidente 
(Áustria, Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein).
EUROPA SETENTRIONAL
Região que engloba a Noruega e a Suécia, localizadas na 
península Escandinava, além da Finlândia, Islândia e Dinamarca; 
abrange também a Estônia, Letônia e Lituânia, que a partir de 1990 
se tornaram independentes da então União Soviética. A inclusão 
desses países na região justifica-se por motivos econômicos e pela sua 
proximidade étnica e cultural com os finlandeses.
EUROPA CENTRO-ORIENTAL
É formada pelo conjunto dos antigos países socialistas do Leste 
- Polônia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, 
Albânia, Sérvia, Montenegro, Kosovo, Eslovênia, Croácia, Bósnia 
e Herzegovina e Macedônia - e pelas repúblicas que constituíam a 
antiga União Soviética, em sua parte europeia: Bielorrússia, Ucrânia, 
Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão e a Rússia Europeia.
EUROPA MERIDIONAL
Região que, também chamada de mediterrânea, compreendeos 
países situados no sul do continente, quase todos banhados pelo mar 
Mediterrâneo: Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia europeia, além 
de vários microestados - Vaticano, San Marino, Mônaco, Malta e Andorra.
A QUESTÃO DEMOGRÁFICA EUROPEIA:
Em 2005, a população da Europa era estimada em 731 milhões 
de acordo com as Nações Unidas, que é um pouco mais do que um 
nono da população mundial. Um século antes, a Europa tinha quase 
um quarto da população mundial. 
A população da Europa cresceu no século XX passado, mas 
nas outras regiões do mundo (especialmente na África e na Ásia), 
a população tem crescido muito mais rapidamente. Dentre os 
continentes, a Europa tem uma densidade populacional relativamente 
alta, perdendo apenas para a Ásia. O país mais densamente povoado 
da Europa são os Países Baixos, terceiro no ranking mundial após a 
Coreia do Sul e Bangladesh.
Segundo a projeção de população da ONU, a população da Europa 
pode cair para cerca de 7% da população mundial até 2050, ou 653 
milhões de pessoas (variante média, 556 a 777 milhões em baixa e 
alta variante, respectivamente). Neste contexto, existem disparidades 
significativas entre regiões em relação às taxas de fertilidade. O número 
médio de filhos por mulher em idade reprodutiva é de 1,52. De acordo 
com algumas fontes, essa taxa é maior entre os europeus muçulmanos. 
A ONU prevê que o declínio contínuo da população de vastas 
áreas da Europa Oriental. A população da Rússia está diminuindo 
em pelo menos 700 mil pessoas a cada ano. O país tem hoje 13 mil 
aldeias desabitadas.
A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as 
regiões do mundo, em 70,6 milhões de pessoas, segundo um relatório 
da OIM. Em 2005, a UE teve um ganho líquido global de imigração 
de 1,8 milhão de pessoas, apesar de ter uma das maiores densidades 
populacionais do mundo. Isso representou quase 85% do crescimento 
populacional total da Europa.
187
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. (UERJ SIMULADO 2018) Observe a imagem.
FORTE TERREMOTO ATINGE A ITÁLIA E DEIXA MORTOS
Equipes de resgate buscam por sobreviventes de um forte terremoto 
que foi registrado nesta madrugada no centro da Itália e provocou 
danos severos em algumas regiões e pelo menos 159 mortes. Muitas 
pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve 
se agravar nas próximas horas. O serviço geológico dos Estados Unidos 
informou que o tremor teve magnitude de 6,2 graus na escala Richter. 
Segundo a rede de televisão, o epicentro foi situado entre as cidades de 
Perúgia e Rieti, pouco mais de 150 km a nordeste de Roma.
(Adaptado de noticias.bol.uol.com.br, 24/08/2016.)
Analisando o mapa, as áreas do território italiano com maiores 
possibilidades de abalos sísmicos caracterizam-se pela seguinte 
formação geológica:
a) falhas tectônicas 
b) escudos cristalinos 
c) bacias sedimentares 
d) dobramentos antigos 
02. (UNESP 2017) Na década passada, a demanda por determinadas 
mercadorias aumentou muito, puxada, principalmente, pelo 
crescimento acelerado da China. Isso influenciou os preços, 
que ficaram mais altos e favoreceu os países produtores. Foi um 
período de bom crescimento do PIB brasileiro, mesmo com a crise 
mundial de 2008. A atual queda em seus preços globais começou 
com a desaceleração da China, por volta de 2011. O país asiático 
vive um processo de transição para um novo modelo econômico, 
que valoriza o mercado interno em detrimento da produção 
industrial para exportação.
(www.nexojornal.com.br. Adaptado.)
De grande importância para a economia brasileira, as mercadorias, 
negociadas globalmente, a que o excerto se refere correspondem a: 
a) bens de produção. 
b) microcondutores. 
c) commodities. 
d) insumos agropecuários. 
e) veículos. 
03. (UERJ 2018) A integração da União Europeia começou oficialmente 
em 1957 e durante décadas houve um movimento contínuo de 
ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem 
abaixo aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor 
do Acordo Schengen. Nos últimos anos, no entanto, o bloco vem 
enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos.
1991
2016
A Alemanha e outros países da União Europeia estenderam por 
mais três meses o controle em suas fronteiras. Além da Alemanha, 
também Áustria, Dinamarca, Suécia e Noruega (que não faz parte da 
UE) vão continuar com o controle temporário de suas fronteiras, após 
o aval do Conselho Europeu. Todos esses países fazem parte da zona 
de livre-circulação prevista no Acordo Schengen.
(Adaptado de g1.globo.com.)
Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco 
anos, a explicação para a mudança exposta na notícia é a necessidade 
de controle dos fluxos de:
a) capitais. 
b) serviços. 
c) pessoas. 
d) mercadorias. 
04. (MACKENZIE 2018) O climograma abaixo corresponde a que tipo 
de clima?
Assinale a alternativa correta:
a) clima mediterrâneo 
b) clima subpolar 
c) clima temperado oceânico 
d) clima tropical litorâneo 
e) clima temperado continental 
188
CHINA E EUROPA
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05. (UFRGS 2018) Considere as seguintes afirmações sobre a atual 
problemática migratória enfrentada pela Europa.
I. O atual acordo internacional FRONTEX, assinado pelos países da 
União Europeia em 2016, visou a apoiar as migrações provenientes 
de qualquer país ex-colônia e inibir o tráfico de pessoas.
II. A construção de campos de refugiados oficiais com completa 
infraestrutura nos países europeus tem aumentado os fluxos 
imigratórios.
III. A atual problemática migratória enfrentada pela Europa tem, 
entre suas principais causas, o atual contexto de conflitos e 
instabilidades em seus países de origem, como guerras civis.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
06. (ESPM 2018) Leia o texto:
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o socialdemocrata Martin 
Schulz participaram neste domingo (3/9) do único debate televi sivo 
antes das eleições de 24/9. Eles disputam o governo do país mais 
populoso da União Europeia em meio à cri se migratória.
(https://www.publico.pt/2017/09/03/mundo/noticia/ debate-merkelschulz) 
Quanto ao tema da crise migratória e a con juntura política alemã é 
correto assinalar que:
a) como chanceler, Angela Merkel fechou as fronteiras alemãs aos 
migrantes.
b) Angela Merkel confrontou o governo da Hungria, pelo apoio 
húngaro ao acolhi mento de migrantes.
c) Angela Merkel liderou no âmbito da União Europeia uma 
campanha de hostilidade aos migrantes.
d) ao adotar uma política de portas abertas, como ficou conhecida, 
o governo Merkel permitiu a entrada de quase um milhão de 
migrantes em 2015.
e) a política para os migrantes, praticada pelo governo Merkel, foi 
entusiasticamen te apoiada pelo partido AFD (Alternativa para a 
Alemanha) de direita.
07. (FGV 2018) O Parlamento da Catalunha aprovou nesta quarta-
feira (06.09.17) a convocação de um plebiscito para 1º de outubro 
de 2017, apesar de que o Tribunal Constitucional da Espanha deva 
derrubar a medida. A expectativa é de nova retaliação das autoridades 
centrais espanholas aos políticos catalães.
(www.folha.uol.com.br. Adaptado)
Considerando conhecimentos acerca das questões políticas europeias, 
é correto afirmar que o plebiscito convocado na Catalunha objetiva 
aprovar sua:
a) independência do País Basco.
b) saída da União Europeia.
c) unificação à Espanha.
d) independência da Espanha.
e) unificação ao País Basco.
08. (ESPCEX/AMAN 2018) Observe os climogramas a seguir:
Considerando as características climáticas evidenciadas em cada 
climograma, podemos afirmar que
I. o climograma 1 refere-se a uma cidade situada no hemisfério Sul.
II. a amplitude térmica registrada no climograma 2 é maior que a 
registrada no climograma 1.
III. o verão é mais chuvoso do que o inverno nos dois climogramas.
IV. o climograma 1 refere-se a uma cidadecom características de 
clima tropical típico e climograma 2 a uma cidade de clima tropical 
litorâneo.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) II e IV. 
09. (MACKENZIE 2017) A partir da representação do território 
da República Popular da China assinale a alternativa que indique a 
associação correta entre as localidades identificadas pelos números 1, 
2 e 3 e as afirmativas A, B e C.
A. Território antes pertencente ao Reino Unido que foi reintegrado à 
China no final da década de 1990. Importante centro financeiro.
B. Região com população Uiguri, de maioria islâmica e com 
manifestações separatistas, reprimidas pelo Estado chinês.
C. Território “rebelde”, formalmente pertencente à China, mas com 
forma de governo e organização econômica não submetidas ao 
controle do Estado central. 
a) 1A – 2B – 3C 
b) 1B – 2C – 3A 
c) 1C – 2B – 3A 
d) 1A – 2C – 3B 
e) 1C – 2A – 3B 
189
CHINA E EUROPA
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10. (UERJ 2017) Observe a imagem:
As agências de classificação de risco avaliam a maior ou menor 
possibilidade de prejuízo que cada país oferece aos investidores, 
principalmente em função do grau de estabilidade política e 
econômica desses mesmos países.
Com base no mapa, é possível reconhecer que a China tem 
grande peso como investidor em dois grupos de países classificados 
como de alto risco. O primeiro grupo é o dos aliados políticos, como o 
Irã e a Coreia do Norte. Já o segundo grupo inclui as nações nas quais 
os chineses possuem um forte interesse comercial.
Um fator econômico prioritário que justifica esse interesse comercial é:
a) incentivo à indústria local. 
b) desenvolvimento de tecnologia. 
c) acesso ao mercado consumidor. 
d) suprimento de matérias-primas. 
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (UERJ 2017) O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira, que 
decidiu pôr fim à política do filho único. Por mais de três décadas, 
impediu-se que casais tivessem mais de uma criança, o que causou 
impacto na sociedade e na economia do país. Segundo a agência de 
notícias estatal Xinhua, o Partido Comunista determinou que, agora, 
os casais poderão ter dois filhos.
(Adaptado de bbc.com, 29/10/2015.)
A principal justificativa para a decisão do governo chinês está 
apontada em:
a) ampliar o poder de consumo do mercado. 
b) reduzir o custo da mão de obra da indústria. 
c) viabilizar a proposta de democratização do estado. 
d) retardar o processo de envelhecimento da população. 
02. (ESPCEX/AMAN 2019) Desde o início da década de 1980, a 
China tem sido a economia que mais cresce no mundo, a uma taxa 
média de 10% ao ano […]. Como consequência desse impressionante 
crescimento, entre 1980 e 2010 o PIB chinês aumentou 2.810% e se 
tornou o segundo maior do planeta.
(SENE, Eustáquio & MOREIRA, J.C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço 
Geográfico e Globalização (2). 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2012, p.199.)
Dentre os fatores associados a esse avanço econômico podem-se 
destacar:
I. a presença de enormes reservas de minérios e combustíveis fósseis 
no subsolo chinês que concede ao País autossuficiência em termos 
de matéria-prima e fontes de energia e o caracteriza como grande 
exportador mundial de petróleo.
II. o modelo de economia planificada que, promovendo crescimento 
econômico com equilibrada distribuição de renda, amplia o 
mercado consumidor interno chinês, um dos mais gigantescos do 
mundo, e elimina as desigualdades sociais.
III. a liberalização econômica e os baixos custos da mão de obra, 
principal fator de competitividade da indústria chinesa, têm sido 
fundamentais para o crescimento econômico do País.
IV. o esforço chinês em atrair indústrias intensivas em capital para as 
chamadas zonas de desenvolvimento econômico e tecnológico, 
fazendo com que nas últimas décadas o País esteja entre os 
maiores receptores de investimentos produtivos do mundo.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas:
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
03. (CPS 2019) O Tratado da União Europeia estabelece que qualquer 
país europeu pode se candidatar à adesão ao bloco. Porém, um país só 
pode entrar na União Europeia se cumprir alguns critérios de adesão.
Um país que se candidate a membro desse bloco econômico deve 
necessariamente:
a) ser republicano e possuir economia de mercado, porém 
submetida a controles constantes por parte do Fundo Monetário 
Internacional (FMI). 
b) permanecer fiel à legislação do bloco e delegar suas questões de 
segurança nacional à Organização do Tratado do Atlântico Norte 
(OTAN). 
c) possuir regime monarquista de governo, aceitar a política 
econômica do bloco e se comprometer a utilizar o Euro. 
d) estar situado na Europa Ocidental e substituir sua Câmara de 
Deputados e seu Senado pelo Parlamento Europeu. 
e) ter instituições estáveis que garantam a democracia, o Estado de 
direito e o respeito aos direitos humanos. 
04. (UECE 2019) O afastamento do Reino Unido da União Europeia, 
que ficou conhecido como Brexit, foi aprovado em plebiscito em 
junho de 2016, depois de longas polêmicas acerca das campanhas 
relacionadas ao movimento. Sobre o Brexit, é correto afirmar que:
a) é um movimento que questiona a globalização e o 
internacionalismo liberal, defendendo, em seu lugar, um forte 
regionalismo ou o fechamento comercial de fronteiras nacionais. 
b) se trata de um movimento político realizado pelo Reino Unido, 
que se afasta da União Europeia para liderar uma cooperação 
internacional mútua de países emergentes. 
c) acentua a tendência cada vez maior do Reino Unido de expandir 
suas relações comerciais globais, principalmente ao sair da União 
Europeia e dominar outros continentes. 
d) demarca o ressurgimento radical de ideias derivadas do 
liberalismo econômico no Reino Unido, que busca se afastar 
da União Europeia, em função do programa governamental 
socialdemocrata dos países que formam esse bloco. 
190
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
05. (FEPAR 2017) Observe a imagem:
As reformas em curso na China, que incluem o fim da política 
do filho único, são tentativas de caminhar para um modelo com 
mais ênfase em consumo, serviços e inovação. “A política do filho 
único, estendida por tempo demais, significou que o apoio aos 
idosos ficou cada vez mais escasso. Com uma rede de proteção social 
insuficiente, a poupança pessoal cresceu como forma de guardar para 
a aposentadoria”, diz um relatório recente do Morgan Stanley.
(Adaptado de: www.exame.com.br. Acesso em: 29 ago. 2016) 
Com base no texto e em conhecimentos sobre o assunto, julgue as 
afirmativas:
( ) A implantação da política do filho único na China teve início no 
governo de Deng Xiaoping, quando o país abriu zonas especiais 
a investimentos estrangeiros, no modelo conhecido como 
“economia socialista de mercado”.
( ) A ideia do controle de natalidade, imposta pelo governo 
comunista chinês desde o final dos anos 70, era a de conter a 
explosão demográfica, pois havia o receio de que o crescimento 
populacional constituísse uma ameaça aos planos de expansão 
econômica do país.
( ) O atual quadro de envelhecimento da população chinesa 
resultou, basicamente, da combinação entre a queda da taxa de 
fecundidade e o aumento da longevidade da população.
( ) Comparativamente ao Brasil, o aumento da população de idosos 
na China não exerce significativa pressão sobre os serviços de 
saúde e previdência social. Isso se deve basicamente ao sucesso da 
ampla disseminação dos benefícios sociais proporcionados pelo 
modelo comunista.
( ) O equilíbrio de gênero que caracteriza a população chinesa 
(distribuição equitativa entre homens e mulheres) tem facilitado o 
ingresso da população feminina no mercado de trabalho, fato que 
explica, em parte, a redução do crescimento vegetativo que vem 
ocorrendo nos últimos anos.
06. (EBMSP 2017) Ao falar em China, geralmente pensamosem sua 
grandeza: a maior população do mundo, o terceiro maior território em 
área, uma das maiores construções já realizadas pela humanidade – a 
Grande Muralha da China. Nas últimas três décadas, a China também 
se notabilizou pelas imponentes taxas de crescimento, acima dos 10% 
ao ano, o que alavancou o país ao posto de segunda maior economia 
do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos.
(SUZIN, Giovana Moraes. Uma potência em transição. Atualidades. 
São Paulo: Abril, e. 24, 2º sem, 2016, p. 48-53. Adaptado.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a importância da 
China no espaço geográfico mundial, pode-se afirmar:
a) O PIB chinês aumenta ano a ano, indicando desenvolvimento 
excepcional do país, fato que ameaça a soberania norte-
americana. 
b) A população do país, apesar do desenvolvimento econômico 
registrado, ainda é, predominantemente, rural. 
c) A inexistência de empregos informais indica uma distribuição de 
renda homogênea, principalmente, nos centros urbanos. 
d) A crise econômica internacional não afetou a China como nos 
demais países, porque ela passou a priorizar o mercado interno 
para diminuir a dependência do mercado externo. 
e) O crescimento da China, entre outros fatores, pode ser explicado 
porque ela é que estabelece os preços das commodities no 
mercado interno.
07. (ESPCEX/AMAN 2017) A China tem se tornado uma das maiores 
potências mundiais. É considerada uma economia emergente, tanto 
pelo peso de sua economia quanto pela forte influência que exerce no 
cenário regional e global. A expansão da indústria tem sido um dos 
principais fatores do crescimento da economia desse país.
Sobre a economia chinesa, podemos afirmar que:
I. a indústria pesada ainda permanece sob o controle estatal chinês e 
concentra-se, predominantemente, nas províncias da Manchúria, 
no Nordeste do País, a qual dispõe de vastas reservas de carvão 
mineral e minério de ferro.
II. a indústria de alta tecnologia expandiu-se rapidamente no País, 
o que o tornou um dos maiores exportadores do mundo de 
produtos ligados à tecnologia da informação. Entretanto, a China 
não controla a maior parte das tecnologias mais valiosas dos 
produtos que fabrica, pois tais componentes são fabricados no 
exterior.
III. o dinamismo econômico da região litorânea da China vem se 
difundindo em direção ao cinturão agrícola do interior. Tal fato 
tem propiciado um maior equilíbrio do PIB per capita entre a 
“China marítima” e a “China interior”.
IV. atualmente, com o envelhecimento da população e com o 
desenvolvimento tecnológico do setor industrial, a mão de obra 
tem encarecido e levado indústrias a se transferirem para o interior 
do País, em busca de mão de obra mais barata.
V. a China não foi autorizada a participar da Organização Mundial 
do Comércio (OMC), pelo tratamento dado aos direitos individuais 
e liberdades civis de sua população; dessa forma, o País não 
obedece às regras do comércio internacional, mantendo elevados 
subsídios à agricultura e altas taxas de importação.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas: 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) II, III e V. 
d) dI, IV e V. 
e) III, IV e V.
08. (ESPCEX/AMAN 2018) [...] a União Europeia (UE) atrai muitos 
imigrantes, principalmente a porção mais rica do bloco. Imigrantes 
vindos das ex-colônias europeias, em especial da África e da Ásia, 
procuram se estabelecer em suas antigas metrópoles. [...] Também é 
significativa a imigração dos países mais pobres do Leste Europeu para 
a porção mais rica da União Europeia.”
(Terra, L; Araújo, R.; Guimarães, R. Conexões: Estudos de Geografia 
Geral e do Brasil, 3 ed, São Paulo: Moderna, 2015, p.92)
Sobre a questão imigratória na Europa, especialmente na União 
Europeia (UE), podemos afirmar que:
I. o Espaço Schengen, constituído, dentre outros, por todos os 
países que compõem a UE, foi implantado por um acordo, em 
1985, e prevê o fim do controle das fronteiras e a livre circulação 
de pessoas entre os países membros.
II. a livre circulação de pessoas entre os países da UE tem se mostrado 
um problema, por isso os países membros tentam impedir 
qualquer fluxo imigratório, uma vez que quem consegue entrar 
em um dos países do bloco pode circular livremente pelos demais.
III. em virtude da imigração magrebina, uma das principais comunidades 
muçulmanas na UE encontra-se na França e sua presença funciona 
como pretexto para campanhas políticas de cunho xenofóbico.
191
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
IV. do ponto de vista econômico, o fluxo de imigrantes tem 
impactos positivos, pois ameniza o processo de envelhecimento 
da população e fornece mão de obra barata para a maioria das 
funções rejeitadas pelos europeus.
V. os fluxos imigratórios têm grande impacto demográfico na UE, 
visto que a maior parte do crescimento populacional do bloco 
não decorre do crescimento vegetativo, mas sim dos saldos 
migratórios.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas:
a) I, II e IV. 
b) I, II e V. 
c) I, III e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V.
09. (PUC-RJ 2018) Observe a imagem.
Os dois territórios espanhóis assinalados no cartograma são:
a) comunidades autônomas espanholas, com presidentes eleitos 
regularmente. 
b) estados industrializados da Espanha, cujo governo não aceita as 
autonomias. 
c) regiões emancipacionistas na Espanha com pouca projeção 
política no Reino. 
d) Estados nacionais dentro do Reino de Espanha com o qual estão 
associados. 
e) comunidades espanholas pobres com partidos políticos 
emancipacionistas. 
10. (UNICAMP 2018) Analise a figura abaixo:
Ao percorrer a Ferrovia Transiberiana, de Moscou a Vladivostok, em uma 
extensão de 9.289 KM, atravessamos diferentes unidades do relevo russo:
a) Montes Urais, Planície Russa, Planalto da Anatólia e Planalto 
Central Siberiano. 
b) Planalto do Decã, Planalto Central Siberiano, Montes Urais e 
Planície Russa. 
c) Planalto Central Siberiano, Planície Russa, Montes Urais e Planalto 
dos Bálcãs. 
d) Planície Russa, Montes Urais, Planalto Central Siberiano e Planalto 
de Aldan. 
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. Com a incorporação de países do Leste Europeu e a perspectiva 
de entrada de novos países na União Europeia, a preocupação se 
volta para a imigração, uma vez que esses países candidatos, por 
apresentarem instabilidade econômica e alto índice de desemprego, 
são “exportadores” de imigrantes em potencial. Há vários anos, a 
Turquia vem negociando a sua entrada para a zona do euro, mas 
encontra oposição dos países membros porque:
a) esteve ao lado dos regimes totalitários em ambas as Guerras 
Mundiais, o que aumenta a desconfiança dos países-membros em 
relação à manutenção dos organismos democráticos.
b) defende, como signatária dos Acordos de Oslo em 1993, a 
permanência da Palestina independente, o que contraria os 
interesses da maioria dos países europeus.
c) temem o aumento do percentual da força de trabalho clandestina 
na construção civil e na agricultura dos países ricos com as 
reformas econômicas e as privatizações realizadas no país.
d) é um país de maioria muçulmana, envolvido ainda em conflitos 
com o Chipre, país-membro da União Europeia, e com os curdos, 
que promovem movimento separatista armado no Leste do país.
e) houve pequeno crescimento econômico da União Europeia nos 
últimos anos, fazendo com que as atenções se voltassem para 
o desemprego e a redução dos benefícios sociais daqueles que 
pleiteiam a entrada no mundo globalizado.
02. Em 2012, o operário e outros trabalhadores enfrentam uma crise 
sem precedentes na história europeia: no mês de agosto existiam 18 
milhões de desempregados na Zona do Euro. Sobre esta situação é 
correto afirmar que a:
a) Alemanha perdeu para a Grécia sua condição de liderança do 
bloco
b) Suíça deve abandonar a Zona do Euro e a União Europeia.
c) Rússia abdicou da entrada no bloco europeu devido à crise.
d) Itália é o país que sofreu menorimpacto da crise.
e) Espanha é um dos países mais seriamente atingidos.
03. (UFRGS-RS) As profundas reformas econômicas em curso na China 
são também chamadas de economia de mercado, por introduzirem 
uma abertura de mercado sem abandonar o regime político do 
partido único, comunista. Essas reformas têm modificado tradicionais 
aspectos da organização econômica e social chinesa.
Considere as afirmações abaixo a respeito da China:
I. Nas planícies do sul, o arroz, principal cultura agrícola chinesa, foi 
substituído pela soja.
II. As Zonas Econômicas Especiais são áreas abertas aos investimentos 
estrangeiros.
III. Apesar da acelerada expansão industrial, a agricultura continua 
sendo a principal atividade econômica.
IV. A China é conhecida como o país de maior aplicação da pena de 
morte no mundo.
192
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas II, III e IV.
04. (PUC-RJ) Em quase vinte anos, o império gigantesco multiplicou 
em quatro vezes seu desempenho econômico, com uma mistura 
de liberalização interna e controle estatal de investimentos. Tudo 
isso aconteceu sob um estrito isolamento em relação aos mercados 
financeiros globais e com pesados impostos para investimentos 
estrangeiros. Apesar disso, os chineses do exterior e as empresas dos 
Estados Unidos, do Japão e da Europa investiram mais de 360 bilhões 
de dólares em centros produtivos da China.
(GREFE, G. GREFFRATH, M.SCHUMANN.H. 
In Attac: o que querem os críticos da globalização.)
Há hoje um enorme receio com relação ao papel da China no mercado 
internacional de produção e trabalho. Países e regiões inteiras se 
sentem ameaçados. Sobre os receios existentes em relação à China, 
analise as afirmativas a seguir:
I. O desenvolvimento e o design dos produtos se realizam na Europa, 
mas a produção e os empregos migram para a China.
II. As nações industrializadas perderão mais vagas de trabalho na 
produção do que ganharão com os pedidos da China.
III. Os países em desenvolvimento, que constroem seu futuro 
com base em força de trabalho barata, não têm mercado e 
infraestrutura para competir com a China.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa II está correta.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
e) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
05. Leia:
No momento em que atravessa sua mais grave crise política e 
econômica, a União Europeia (UE) celebrou ontem uma conquista 
histórica: o Prêmio Nobel da Paz de 2012. A decisão do comitê de 
experts, anunciada no fim da manhã, em Oslo, na Noruega, pegou de 
surpresa a opinião pública do bloco de 27 países.
(O Estado de S. Paulo. Em crise, União Europeia ganha Nobel da Paz e 
argumento contra eurocéticos. 13/10/2012. p. A11.)
Sobre o significado desse prêmio dado à União Europeia é correto 
afirmar que:
a) seu efeito é apenas propagandístico, pois fantasia uma harmonia 
que haveria no continente, algo falso diante das tensões militares 
ainda existentes na Europa.
b) visou a um fim econômico, procurando desviar a atenção sobre 
os problemas econômicos estruturais gerados pela integração das 
realidades geográfico-nacionais da Europa.
c) trata-se de um reconhecimento ao papel da União Europeia, que 
tem agido contra as intervenções em países estrangeiros, como 
no caso da ação no Iraque, realizada pelos EUA.
d) se entendeu que a integração de realidades geográfico-nacionais 
em uma entidade mais ampla elimina de vez as motivações para 
conflitos, que no passado foram tão nefastos.
e) buscou estimular a continuidade das políticas diplomáticas 
e econômicas da União Europeia junto às suas ex-colônias, 
mergulhadas em infindáveis conflitos internos.
06. (FGV-RJ) O espantoso crescimento econômico da China no último 
decênio revela-se com nitidez no aumento da participação do país no 
comércio mundial. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a) Os preços das commodities no mercado mundial vêm sendo 
profundamente afetados pelas oscilações da demanda chinesa.
b) A China não pertence à Organização Mundial do Comércio 
(OMC), fato que limita seu intercâmbio comercial com os Estados 
Unidos.
c) Os investimentos chineses nos países africanos concentram-se no 
setor de serviços, especialmente transporte e comunicações.
d) O aumento da penetração de produtos chineses na América 
Latina não afeta de maneira significativa as exportações brasileiras 
para a região.
e) O incremento do fluxo de comércio bilateral Brasil-China não vem 
sendo acompanhado por investimentos produtivos chineses.
07. (CEFET-RJ) Observe a imagem.
Com a maior população do mundo e uma economia que há anos 
vem crescendo num ritmo superior ao da estadunidense, a China 
representa a maior ameaça à hegemonia global dos Estados Unidos 
no século XXI. A gigante asiática tem uma população de 1,3 bilhão 
de pessoas e uma taxa de crescimento econômico de mais de 8% ao 
ano – em 2004, o índice bateu em 9,5%. Se a expansão se mantiver 
nesse nível, a China deverá ultrapassar os Estados Unidos e se tornar 
a maior economia do mundo ainda na primeira metade deste século.
(Super Interessante. O Livro do Futuro. S P: Abril. Março de 2005. P.74.)
As projeções sinalizadas no texto acima apontam para a possibilidade 
de a China vir a se tornar a maior potência econômica mundial. 
Entretanto, tal realidade é acompanhada por temores decorrentes 
das possíveis consequências do desenvolvimento chinês que dizem 
respeito a todo o planeta.
Pode ser apontado como causa e consequência do crescimento 
econômico chinês, respectivamente o (a):
a) exclusivismo da planificação econômica sob controle do Estado. / 
Aumento da demanda e do preço internacional do petróleo.
b) adoção do “socialismo de mercado”. / Ressurgimento da Guerra 
Fria devido à nova liderança da China no bloco socialista.
c) criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEE’s) em cidades 
litorâneas e do interior do país. / Intensificação dos impactos 
ambientais globais.
d) abertura controlada da economia a capitais externos. / Crise 
econômica mundial em caso de desaceleração do crescimento 
chinês.
e) manutenção da estatização dos setores produtivos. / Redução 
de postos de trabalho em diversos países devido aos preços mais 
competitivos dos produtos chineses. 
193
CHINA E EUROPA
PROMILITARES.COM.BR
08. (PUC-SP) Manchete de reportagem sobre a China, publicada no 
jornal “Estado de S. Paulo” (03/06/2007) nas páginas A26 e A27: 
POLUIÇÃO AMEAÇA O FUTURO DA CHINA (Maior fábrica do mundo, 
o país contamina demais o ar, a água e o solo e compromete o mar e 
os lençóis freáticos).
De acordo com o texto pode-se afirmar que:
a) apesar do quadro grave relatado, a China tem conseguido mostrar 
que é capaz de desacelerar seu crescimento para diminuir os 
impactos ambientais, pois em 2006 cumpriu metas pré-definidas 
de redução de consumo de energia.
b) o crescimento econômico acelerado da China (e o quadro grave 
ambiental decorrente) causa impactos apenas em escala regional, 
estando ainda longe de interferir, por exemplo, nas mudanças 
climáticas globais.
c) muito poluída pelo uso excessivo de fontes de energia combustível 
(usinas a carvão mineral), a China inicia um investimento em 
usinas hidrelétricas de grande porte, para aproveitar seus recursos 
hídricos, ainda bastante preservados.
d) os problemas ambientais são graves na China, mas ainda não 
tão extensos em função do predomínio da economia rural (que 
ainda ocupa a esmagadora maioria da população ativa) sobre a 
economia industrial-urbana.
e) a China possui cerca de 20% da população mundial e sua 
industrialização acelerada produz um risco ambiental muito 
grande, isso porque seu principal objetivo é o crescimento 
econômico, sem muitas restrições.
09. Leia.
EUROPA – A FRANÇA E OS SUBÚRBIOS DE PARIS
Que esperança tem um jovem nascido em um bairrosem alma, 
cercado apenas da feiura, aprisionado pelas muralhas cinzentas em 
uma terra baldia, também cinzenta, e condenado a uma vida cinzenta, 
enquanto, em torno dele, a sociedade prefere ignorar sua situação até 
que chegue a hora de reprimir, a hora de PROIBIR?
(François Mitterrand, Folha de São Paulo, 15 nov. 2005.)
As ondas de violência como as que se alastraram pelos subúrbios de 
Paris, no final de outubro de 2005, podem ser explicadas: 
a) pelo agravamento das tensões xenófobas entre a comunidade 
migrante na Europa e o colapso do Estado de Bem-Estar Social 
que vem abandonando nas últimas décadas sua população mais 
pobre.
b) pela tentativa de barrar a entrada no continente de migrantes 
da África Subsaariana como forma de fortalecer a elaboração de 
políticas de integração nacional entre os países da Comunidade 
Europeia.
c) pela formação de guetos na periferia das cidades que são 
responsáveis pela degradação dos serviços públicos e aumento da 
informalidade dos serviços.
d) pelas lutas entre a pequena burguesia e os imigrantes, buscando a 
reforma da sociedade para desenvolver uma política de integração 
das comunidades migrantes.
e) pelas disputas entre imigrantes de diferentes etnias e religiões por 
empregos de melhor remuneração, com o objetivo de elevar seu 
padrão de vida.
10. Considere o texto:
CRISE EUROPEIA - ESPANHA
Madri – Depois do desemprego, [...], o despejo de centenas 
de famílias devido ao não pagamento de hipotecas ou do aluguel 
tornou-se o retrato mais estarrecedor da crise que avassala a 
Espanha. [...] Para entender como a Espanha chegou à atual situação 
de crise, deve-se analisar a década anterior, quando, apostando em 
um crescimento fácil, rápido e em curto prazo, o país se rendeu 
à “economia do tijolo” sustentada, entre outros fatores, pela 
aquisição de crédito no mercado financeiro internacional. [...] Desse 
modo, a construção residencial se converteu no principal recurso 
da economia espanhola [...]. Uma receita que funcionou até o 
“estouro” da crise [...] nos Estados Unidos, e a consequente redução 
da oferta de crédito nos mercados.
(BARROS, Eliane. Espanha: direito à moradia versus especulação. Revista Caros 
Amigos. São Paulo: Casa Amarela, ano XVI, n. 186, set. 2012.)
A situação apresentada no texto acima revela um dos problemas 
urbanos frequentes nas grandes cidades que está associado a um 
determinado processo. Esse processo e uma consequência do que 
ocorreu na Espanha são:
a) desmetropolização – redução numérica das classes médias.
b) segregação espacial – expansão da miséria nas camadas populares.
c) conurbação – estagnação produtiva.
d) metropolização – aumento da pobreza.
e) crise do setor imobiliário – aumento da exclusão social.
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A
02. C
03. C
04. C
05. C
06. D
07. D
08. A
09. B
10. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D
02. E
03. E
04. A
05. V - V - V - F - F
06. E
07. B
08. E
09. A
10. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D
02. E
03. E
04. E
05. B
06. A
07. D
08. D
09. A
10. E
ANOTAÇÕES
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