Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
181PROMILITARES.COM.BR CHINA E EUROPA CHINA Área Territorial: 9.596.961 km² População: 1,3 bilhão de habitantes Densidade: 139 habitantes/km² PIB: US$ 11 trilhões IDH: 0,719 Índice de GIni: 47,4 Renda: US$: 8,000,00/ano por habitante PANORAMA GERAL: • A economia da República Popular da China é a segunda maior do mundo. Seu produto interno bruto (PIB nominal) é estimado em 7,3 trilhões de dólares (dados de 2011), enquanto seu poder de compra foi calculado em pouco mais de 11,3 trilhões de dólares. • A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, com a média do crescimento do PIB em 10% por ano. • A renda per capita da China cresceu 8% ao ano nos últimos 30 anos. • Atualmente, 70% da economia da China é privada, e este número continua crescendo. • O rápido crescimento econômico do país conseguiu retirar centenas de milhões de pessoas da pobreza desde 1978 - o número de camponeses pobres caiu de 200 milhões para 80 milhões em 10 anos. • Apenas 10% da população vive abaixo da linha de pobreza (em comparação com 64% em 1978) e 99,8% dos jovens são alfabetizados. • A expectativa de vida chinesa é a terceira maior do leste asiático, com 73 anos, atrás da Coreia do Sul com 77,3 e do Japão com 82,2. • A China é o segundo maior consumidor mundial de bens de luxo, com 27,5% da quota global, atrás do Japão. O mercado de varejo da China cresceu 16,8% ao ano. • Com reformas econômicas iniciadas em 1978, a China cresceu 90 vezes, se tornando a economia de maior crescimento mundial nos últimos 25 anos, com crescimento do PIB em torno de 10% por ano. • A renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao ano nos últimos 30 anos. • Suas reservas internacionais de moedas estrangeiras atingiram 3 trilhões de dólares, os maiores do mundo. • A China possui cerca de 1,6 trilhão de dólares de títulos financeiros dos Estados Unidos. • O sucesso comercial da China tem sido devido principalmente ao seu baixo custo de produção. São atribuídos uma combinação de fatores como mão de obra de baixo custo, boa infraestrutura, bom nível de tecnologia, alta produtividade, em alguns casos, o não pagamento de licenças comerciais, a política governamental favorável e uma moeda muito desvalorizada. • Apesar do progresso significativo dos últimos anos, existem grandes obstáculos para o crescimento chinês a longo prazo. A significativa piora da distribuição de renda é apenas um dos fatores negativos para o desenvolvimento social, com um coeficiente de Gini cada vez maior. • Outro grande problema é o direito previdenciário que, com a política do filho único e aumento da expectativa de vida, apresenta desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor a relação entre trabalhadores contribuintes por aposentado. • Outro aspecto é a diferença de desenvolvimento econômico entre as áreas costeiras (urbanas), nordeste e leste da China e o seu interior, principalmente no sul e oeste, ainda predominantemente agrário e de baixa renda, exacerbada com a liberação do mercado, pois os investidores preferem investir em áreas com melhor infraestrutura e trabalhadores mais qualificados. • Em 2012, a expectativa de vida média ao nascer da China era de 74,8 anos e sua taxa de mortalidade infantil era de 15,6 por mil nascimentos. • O comprimento total da rede de autoestradas era de 65.000 km no final de 2009, a segunda maior rede do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. • A China também possui a maior rede ferroviária de alta velocidade do mundo, com mais de 9.676 km de linhas em serviço. O país pretende operar cerca de 16.000 km de linhas ferroviárias de alta velocidade até 2020. • Em 2012, a China foi o maior construtor mundial de novos aeroportos e o governo chinês começou um projeto de cinco anos e de 250 bilhões de dólares para expandir e modernizar o transporte aéreo doméstico. • A China é o maior consumidor de energia do mundo, mas depende do carvão para fornecer 70% das suas necessidades energéticas. 182 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR • O país é também o segundo que mais publica trabalhos científicos no mundo, produzindo 121.500 só em 2010, incluindo 5.200 nos principais periódicos científicos internacionais. Empresas de tecnologia chinesas, como a Huawei e a Lenovo, se tornaram líderes mundiais em telecomunicações e computação pessoal. • A China é ainda o maior investidor mundial em tecnologia de energias renováveis. EVOLUÇÃO HISTÓRICA: • Em 1 de outubro de 1949, Mao Tsé-Tung proclamou a criação da República Popular da China. • O “Grande Salto Adiante” de Mao, um projeto de larga escala de reforma econômica e social, resultou em um número estimado de 45 milhões de mortes entre 1958 e 1961, principalmente por causa da fome. • Em 1966, Mao e seus aliados lançaram a Revolução Cultural, que duraria até a morte do líder comunista uma década depois. • Em outubro de 1971, a República Popular da China substituiu a República da China na Organização das Nações Unidas e tomou seu lugar como membro permanente do Conselho de Segurança. • Em fevereiro de 1972, no auge da ruptura sino-soviética, Mao e Zhou Enlai encontraram o então presidente americano Richard Nixon em Pequim. • Após a morte de Mao em 1976, Deng Xiaoping foi o “líder supremo” de fato da China na época e sua influência dentro do Partido levou o país a importantes reformas econômicas. • Posteriormente, o Partido Comunista afrouxou o controle governamental sobre a vida dos cidadãos e as comunas populares foram dissolvidas, sendo que muitos camponeses receberam múltiplos arrendamentos de terra, com o aumento de incentivos e da produção agrícola. • Estes eventos marcaram a transição da China de uma economia planejada para uma economia mista com um ambiente de mercado cada vez mais aberto, um sistema chamado por alguns de “socialismo de mercado” • O presidente Jiang Zemin e o primeiro-ministro Zhu Rongji, ambos ex-prefeitos da cidade de Xangai, lideraram a nação na década de 1990. Sob os dez anos de administração de Jiang e Zhu, o desempenho econômico do país retirou cerca de 150 milhões de camponeses da pobreza e manteve uma taxa média anual de crescimento do produto interno bruto (PIB) de 11,2%. • O país aderiu formalmente à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001. • No entanto, o rápido crescimento econômico que tornou a economia chinesa a segunda maior do mundo, também impactou severamente os recursos naturais e o meio ambiente do país. • Outra preocupação é que os benefícios do crescimento da economia não foram distribuídos uniformemente entre a população, resultando em uma ampla lacuna de desenvolvimento entre as áreas urbanas e rurais. • Como resultado, com o presidente Hu Jintao e o primeiro- ministro Wen Jiabao, o governo chinês iniciou políticas para abordar estas questões de distribuição equitativa de recursos, embora o resultado continue a ser observado. • Embora a China tenha, em grande parte, conseguido manter a sua rápida taxa de crescimento econômico, apesar da recessão no final da década de 2000, sua taxa de crescimento começou a diminuir no início da década de 2010. • Durante a mudança da liderança da China em novembro de 2012, Hu Jintao e Wen Jiabao foram substituídos como presidente e primeiro-ministro por Xi Jinping e Li Keqiang, que assumem tais cargos em 2013. EUROPA Área: 10.367.000 km² População: 760 milhões Densidade: 74 habitantes/km² PIB: US$ 20 trilhões Renda: US$ 27.000,00/habitante ao ano PANORAMA GERAL: PIBs principais: 1. Alemanha: US$ 3.4 tri 2. França: US$ 2,6 tri 3. Reino Unido: US$ 2.4 tri 4. Rússia: US$ 2 tri 5. Itália: US$ 2 tri 6. Espanha: US$ 1.6 tri 7. Turquia: US$ 780 bi 8. Holanda: US$ 770 bi 9. Suíça: US$ 630 bi 10. Suécia: US$ 530 bi • 50% dos europeus vivem em cidades com até 5 mil habitantes; • 38% do orçamento europeu será dirigido aos subsídios agrícolas (PAC: Política Agrícola Comum) entre 2014 e 2020; • 52% do turismoglobal se destina à Europa. EVOLUÇÃO HISTÓRICA RECENTE: Nos anos 80, o líder soviético Mikhail Gorbachev instituiu a Perestroika e a Glasnost, que enfraqueceram oficialmente a influência soviética na Europa Oriental. Os governos que davam suporte aos soviéticos entraram em colapso e a Alemanha Ocidental anexou a Oriental em 1990. 183 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR Em 1991, a própria União Soviética ruiu, dividindo-se em 15 estados, com a Rússia tomando o lugar da União Soviética no Conselho de Segurança da ONU. Entretanto, a separação mais violenta aconteceu na Jugoslávia, nos Bálcãs. Quatro (Eslovénia, Croácia, Bósnia e Herzegóvina e Macedónia/Macedônia) das seis repúblicas iugoslavas declararam independência e para a maioria delas uma violenta guerra se seguiu, em algumas partes até 1995. Em 2006, Montenegro se separou e declarou independência, seguido por Kosovo, formalmente uma província autónoma/autônoma da Sérvia, em 2008. Em 1992, o Tratado de Maastricht foi assinado pelos então membros da União Europeia. Isso transformou o “Projeto Europeu” de ser uma comunidade económica/econômica com certos aspectos políticos, numa união com uma intensa cooperação e prosperidade baseada numa união de soberanias nacionais. Em 1985, o Acordo de Schengen criou uma área sem fronteiras e sem controle de passaporte entre os estados que o assinaram. Uma moeda comum para a maioria dos estados membros da União Europeia, o euro, foi estabelecida eletronicamente em 1999, oficialmente partilhando todas as moedas de cada participante com os outros. A nova moeda foi posta em circulação em 2002 e as velhas foram retiradas dos mercados. Apenas três países dos quinze estados membros decidiram não aderir ao euro (Reino Unido, Dinamarca e Suécia). Em 2004, a UE deu ordem à sua maior expansão, admitindo 10 novos membros (oito dos quais antigos estados comunistas). Outros dois ingressaram no grupo em 2007, num total de 27 nações. Um tratado estabelecendo uma constituição para a UE foi assinado em Roma em 2004, com a intenção de substituir todos os antigos tratados com apenas um só documento. Entretanto, a sua ratificação nunca foi feita devido à rejeição de franceses e holandeses, via referendo. Em 2007, concordou-se em substituir aquela proposta com um novo tratado reformado, o Tratado de Lisboa, que iria entrar como uma emenda em vez de substituir os tratados existentes. Esse tratado foi assinado em 13 de dezembro de 2007 e entraria em vigor em janeiro de 2009, se ratificado até essa data. Isso daria à União Europeia seu primeiro presidente e ministro de relações exteriores. Os Balcãs são a parte da Europa que mais deseja aderir à União Europeia, com a Croácia sendo inserida na União a partir de 2013. A FORMAÇÃO DO BLOCO EUROPEU: Uma união constituída por mais de uma dezena de países, que fazem transações comerciais utilizando uma moeda única - Euro - e cujos interesses são representados por instituições comuns. Essa nova Europa começou a ganhar corpo em dezembro de 1991 (entrando em vigor a partir de 1992), quando os 12 países-membros da União Europeia concluíram o Tratado de Maastricht, que objetivava a união política, económica/econômica e monetária dos participantes, sem fechar espaço para novas adesões. Nesse acordo, houve a fusão de determinadas alianças preexistentes no espaço europeu: • Benelux - Países-membros: Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Foi a primeira organização (1948) e tornou-se modelo e estímulo para as demais. Visava o desenvolvimento econômico dos três países-membros e à ampliação do comércio entre eles. • CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) - Países- membros: os integrantes do Benelux, mais Alemanha, Dinamarca, França, Reino Unido e Itália. Primeira entidade que, já em 1951, reunia vencedores e vencidos da Segunda Guerra Mundial, a CECA tinha como objetivo principais a livre circulação de ferro, carvão, aço e outros minerais no interior da comunidade. Através da redução dos gastos com transportes e das tarifas alfandegárias, facilitava-se o escoamento daqueles produtos, essenciais à industrialização. • AELC (Associação Europeia de Livre Comércio) - Países- membros: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça (países da Europa Ocidental). Criada em 1960, a AELC objetivava a eliminação de tarifas internacionais sobre produtos industrializados e negociação de acordos bilaterais sobre produtos agrícolas. Era prevista a unificação da AELC com a União Europeia a partir de 1995, mas a Islândia, a Noruega e a Suíça decidiram ficar de fora. A união dos dois blocos receberia o nome de Espaço Econômico Europeu ou Área Econômica Europeia. A Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE) foi o embrião da atual União Europeia (UE). Seus países membros são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Suécia. Quando de sua formação, em 1957, a entidade era constituída apenas por Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Em 1973, ingressaram a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido; em 1981, a Grécia, e em 1986, Espanha e Portugal. Em 1995, a chamada Europa dos Doze cresceu ainda mais, ganhando a adesão de Áustria, Finlândia e Suécia. A partir de 1994, os países-membros da Comunidade Econômica Europeia, que adotou então o nome de União Europeia, se integrariam para formar um mercado único, em que seriam abolidos os sistemas alfandegários e as diferentes taxas de impostos, além das restrições ao comércio, serviços e à circulação de capitais. Isso significaria, entre outras coisas, que os habitantes da União Europeia teriam trânsito livre em todos os países-membros, inclusive para trabalho; os impostos seriam aos poucos unificados e haveria livre acesso às mercadorias e serviços de todos os países-membros dentro da comunidade. Desde 1995, para facilitar a circulação de pessoas por alguns países da União Europeia, entrou em vigor um acordo entre Portugal, Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Alemanha para eliminar as barreiras alfandegárias e a obrigação da apresentação do passaporte entre esses países. Essa área recebeu o nome de Espaço Schengen, tirado da cidade luxemburguesa onde o acordo foi assinado. No sentido da integração económica/econômica, outro passo importante seria a utilização de uma moeda comum. O ECU (European Currency Unity ou Unidade Monetária Europeia) circula, desde 1993, como padrão em operações financeiras e, apesar da discordância de alguns membros, pretendeu-se que, gradualmente, ele fosse adotado nas operações cotidianas até 1999, quando o euro entrou em vigor como moeda escritural e como moeda oficial desde 2002. Todos os países que integram a União Europeia apresentam economia desenvolvida, ainda que existam diferenças extraordinárias entre eles, como entre Irlanda e Alemanha, por exemplo, ou Grécia e Dinamarca. A meta, no entanto, é reduzir esses contrastes, tornando a comunidade cada vez mais homogênea. Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949, tem caráter militar. Além de países europeus, inclui outros dois banhados pelo oceano Atlântico Norte: Canadá e Estados Unidos. Seu objetivo fundamental é a cooperação militar e a defesa de seus membros, no caso de agressão internacional. Com o fim da Guerra Fria, o papel da OTAN tem estado em segundo plano. A aliança assumiu um caráter preponderantemente político em 1990, desenvolvendo o papel de resolver crises localizadas. Vários países do Leste Europeu solicitaram o ingresso à OTAN. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) foi estabelecida em 1961 para promover bem- estar econômico e social entre seus membros e harmonizar a qualidade de vida nos países em desenvolvimento. Além de 18 países europeus, engloba também Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e Estados Unidos. 184CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR O FIM DA URSS E A FORMAÇÃO DA CEI (COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES) • A Perestroika e a Glasnost com transformações econômicas e políticas na URSS ajudaram a desestruturação das 15 repúblicas soviéticas unidas. Em dezembro de 1991, o governo Gorbachev anunciou o fim da URSS. No mesmo mês e ano foi criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes) como o bloco econômico na Nova Ordem. • As 15 repúblicas que deram origem aos novos países independentes eram: – Rússia; – Bielorrússia; – Ucrânia; – Geórgia; – Armênia; – Moldávia; – Estônia; – Letônia; – Lituânia; – Azebarjão; – Quirguistão; – Tadjiquistão; – Turquestão; – Uzbequistão; – Cazaquistão. • A formação da CEI inclui 12 das 15 ex-repúblicas soviéticas, excetuando-se a Letônia, Estônia e Lituânia, que hoje fazem parte da EU. Entre os objetivos de funcionalidade da CEI, podem-se incluir: – intensificação comercial entre os países membros; – comércio bilateral com outros países fora do grupo; – pedidos de empréstimos internacionais. Em 25 de dezembro de 1991, o líder Gorbachev anunciou o fim da URSS, num total de 15 integrantes. Boris Yeltsin, Presidente da Rússia, assume então a liderança da CEI. Os fatores que contribuíram para o fim da URSS foram: • Excesso de burocracia estatal. • Maior concentração de investimentos nos setores militares e de base. • Crise de alimentos com racionamento dos produtos. • Defasagem tecnológica em relação aos países desenvolvidos capitalistas. • Baixa produtividade nos setores primários e secundários. Os países que constituíam a Europa Oriental, de modo geral, como satélites da URSS, eram: • Polônia; • Hungria; • Tchecoslováquia; • Bulgária, Romênia, Alemanha Oriental • Iugoslávia (não alinhada); • Albânia (não alinhada). O modelo Socialista, que antes imperava na estrutura no planejamento estatal e propriedade pública. Para o contexto econômico foi criado o COMECON (Conselho de Ajuda Econômica Mútua). • No plano político foi criado o Pacto de Varsóvia para defender militarmente os interesses socialistas da Europa Oriental. • Entretanto, as transformações Pós-91 incluíram as seguintes modificações estruturais, como: – privatização das empresas públicas; – criação de bancos privados e bolsa de valores; – desvalorização das moedas; – inflação acelerada; – endividamento acentuado; – desemprego. • Atualmente, uma parte dos países são da União Europeia (EU), constituindo o bloco oriental da Europa com os seguintes países: – Polônia (U.E); – República Tcheca (U.E); – Hungria (U.E); – Eslováquia (U.E); – Romênia (U.E); – Bulgária (U.E); – Eslovênia (U.E). Ex-Iugoslávia: Sérvia, Croácia, Bósnia, Macedônia, Montenegro, Kosovo e Albânia. REGIONALIZAÇÃO EUROPEIA: De acordo com definições diferentes, os territórios podem ser sujeitos a várias categorizações. Os 28 Estados Membros da União Europeia são altamente integrados economicamente e politicamente, a própria União Europeia faz parte da geografia política da Europa. A tabela abaixo mostra o esquema de sub-regiões geográficas utilizado pela Organização das Nações Unidas, ao lado do grupo regional publicado no CIA World Factbook. NOME DO PAÍS ÁREA (KM²) POPULAÇÃO (1 DE JULHO DE 2002 EST.) DENSIDADE POPULACIONAL (PER KM²) CAPITAL Albânia 28 748 3 600 523 125,2 Tirana Alemanha 357 021 83 251 851 233,2 Berlim Andorra 468 68 403 146,2 Andorra-a-Velha Armênia 29 800 3 229 900 101 Erevan Áustria 83 858 8 169 929 97,4 Viena Azerbaijão 86 600 8 621 000 97 Baku Bélgica 30 510 10 274 595 336,8 Bruxelas Bielorrússia 207 600 10 335 382 49,8 Minsk 185 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR NOME DO PAÍS ÁREA (KM²) POPULAÇÃO (1 DE JULHO DE 2002 EST.) DENSIDADE POPULACIONAL (PER KM²) CAPITAL Bósnia e Herzegovina 51 129 4 448 500 77,5 Sarajevo Bulgária 110 910 7 621 337 68,7 Sófia Cazaquistão 2 724 900 15 217 711 5,6 Astana Chipre 9 251 788 457 85 Nicósia Croácia 56 542 4 437 460 77,7 Zagreb Dinamarca 43 094 5 368 854 124,6 Copenhague Eslováquia 48 845 5 422 366 111,0 Bratislava Eslovênia 20 273 1 932 917 95,3 Ljubljana Espanha 504 851 45 061 274 89,3 Madrid Estônia 45 226 1 415 681 31,3 Tallinn Finlândia 336 593 5 157 537 15,3 Helsinque França 547 030 59 765 983 109,3 Paris Geórgia 69 700 4 661 473 64 Tbilisi Grécia 131 940 10 645 343 80,7 Atenas Hungria 93 030 10 075 034 108,3 Budapeste Irlanda 70 280 4 234 925 60,3 Dublin Itália 301 230 58 751 711 191,6 Roma Islândia 103 000 307 261 2,7 Reykjavík Letônia 64 589 2 366 515 36,6 Riga Liechtenstein 160 32 842 205,3 Vaduz Lituânia 65 200 3 601 138 55,2 Vilnius Luxemburgo 2 586 448 569 173,5 Luxemburgo Macedônia 25 333 2 054 800 81,1 Skopje Malta 316 397 499 1 257,9 Valletta Moldávia 33 843 4 434 547 131,0 Chişinău Mônaco 1,95 31 987 16 403,6 Mônaco Montenegro 13 812 616 258 44,6 Podgorica Noruega 324 220 4 525 116 14,0 Oslo Países Baixos 41 526 16 318 199 393,0 Amsterdã Polônia 312 685 38 625 478 123,5 Varsóvia Portugal 91 568 10 409 995 110,1 Lisboa Reino Unido 244 820 61 100 835 244,2 Londres República Checa 78 866 10 256 760 130,1 Praga omênia 238 391 21 698 181 91,0 Bucareste Rússia 17 075 400 142 200 000 26,8 Moscou San Marino 61 27 730 454,6 San Marino Sérvia 88 361 7 495 742 89,4 Belgrado Suécia 449 964 9 090 113 19,7 Estocolmo Suíça 41 290 7 507 000 176,8 Berna Turquia 783 562 71 517 100 93 Ancara Ucrânia 603 700 48 396 470 80,2 Kiev Vaticano 0,44 900 2 045,5 Cidade do Vaticano Total 10 180 000 731 000 000 70 Dentro dos referidos Estados existem várias regiões, desfrutando de ampla autonomia, bem como de vários países independentes de fato com reconhecimento internacional limitado ou reconhecido, nenhum deles é membro da ONU: 186 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR NOME DO PAÍS ÁREA (KM²) POPULAÇÃO (1 DE JULHO DE 2002 EST.) DENSIDADE POPULACIONAL (POR KM²) CAPITAL Abcásia 8 432 216 000 29 Sukhumi Ilhas Åland (Finlândia) 1 552 26 008 16,8 Mariehamn Ilhas Feroé (Dinamarca) 1 399 46 011 32,9 Tórshavn Gibraltar (UK) 5,9 27 714 4 697,3 Gibraltar Guernesei (UK) 78 64 587 828,0 St. Peter Port lha de Man (UK) 572 73 873 129,1 Douglas Jersey (UK) 116 89 775 773,9 Saint Helier Kosovo 10 887 2 126 708 220 Pristina Nagorno-Karabakh 11 458 138 800 12 Stepanakert Chipre do Norte 3 355 265 100 78 Nicósia Ossétia do Sul 3 900 70 000 18 Tskhinvali Svalbard e Jan Mayen (Noruega) 62 049 2 868 0,046 Longyearbyen Transnístria 4 163 537 000 133 Tiraspol De acordo com os pontos de vista espacial e econômico, podemos dividir o continente em: Europa Ocidental, Europa Setentrional, Europa Centro-Oriental e Europa Meridional. Sendo: EUROPA OCIDENTAL Região que abrange alguns dos chamados países atlânticos, ou seja, banhados pelo oceano Atlântico (Reino Unido, Irlanda e França); os que mantêm relação direta com o Atlântico através do mar do Norte: Países Baixos, Bélgica e Alemanha; e os países sem saída para o mar, mas que estão direta ou indiretamente vinculados ao Ocidente (Áustria, Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein). EUROPA SETENTRIONAL Região que engloba a Noruega e a Suécia, localizadas na península Escandinava, além da Finlândia, Islândia e Dinamarca; abrange também a Estônia, Letônia e Lituânia, que a partir de 1990 se tornaram independentes da então União Soviética. A inclusão desses países na região justifica-se por motivos econômicos e pela sua proximidade étnica e cultural com os finlandeses. EUROPA CENTRO-ORIENTAL É formada pelo conjunto dos antigos países socialistas do Leste - Polônia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Albânia, Sérvia, Montenegro, Kosovo, Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina e Macedônia - e pelas repúblicas que constituíam a antiga União Soviética, em sua parte europeia: Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão e a Rússia Europeia. EUROPA MERIDIONAL Região que, também chamada de mediterrânea, compreendeos países situados no sul do continente, quase todos banhados pelo mar Mediterrâneo: Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia europeia, além de vários microestados - Vaticano, San Marino, Mônaco, Malta e Andorra. A QUESTÃO DEMOGRÁFICA EUROPEIA: Em 2005, a população da Europa era estimada em 731 milhões de acordo com as Nações Unidas, que é um pouco mais do que um nono da população mundial. Um século antes, a Europa tinha quase um quarto da população mundial. A população da Europa cresceu no século XX passado, mas nas outras regiões do mundo (especialmente na África e na Ásia), a população tem crescido muito mais rapidamente. Dentre os continentes, a Europa tem uma densidade populacional relativamente alta, perdendo apenas para a Ásia. O país mais densamente povoado da Europa são os Países Baixos, terceiro no ranking mundial após a Coreia do Sul e Bangladesh. Segundo a projeção de população da ONU, a população da Europa pode cair para cerca de 7% da população mundial até 2050, ou 653 milhões de pessoas (variante média, 556 a 777 milhões em baixa e alta variante, respectivamente). Neste contexto, existem disparidades significativas entre regiões em relação às taxas de fertilidade. O número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva é de 1,52. De acordo com algumas fontes, essa taxa é maior entre os europeus muçulmanos. A ONU prevê que o declínio contínuo da população de vastas áreas da Europa Oriental. A população da Rússia está diminuindo em pelo menos 700 mil pessoas a cada ano. O país tem hoje 13 mil aldeias desabitadas. A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as regiões do mundo, em 70,6 milhões de pessoas, segundo um relatório da OIM. Em 2005, a UE teve um ganho líquido global de imigração de 1,8 milhão de pessoas, apesar de ter uma das maiores densidades populacionais do mundo. Isso representou quase 85% do crescimento populacional total da Europa. 187 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. (UERJ SIMULADO 2018) Observe a imagem. FORTE TERREMOTO ATINGE A ITÁLIA E DEIXA MORTOS Equipes de resgate buscam por sobreviventes de um forte terremoto que foi registrado nesta madrugada no centro da Itália e provocou danos severos em algumas regiões e pelo menos 159 mortes. Muitas pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve se agravar nas próximas horas. O serviço geológico dos Estados Unidos informou que o tremor teve magnitude de 6,2 graus na escala Richter. Segundo a rede de televisão, o epicentro foi situado entre as cidades de Perúgia e Rieti, pouco mais de 150 km a nordeste de Roma. (Adaptado de noticias.bol.uol.com.br, 24/08/2016.) Analisando o mapa, as áreas do território italiano com maiores possibilidades de abalos sísmicos caracterizam-se pela seguinte formação geológica: a) falhas tectônicas b) escudos cristalinos c) bacias sedimentares d) dobramentos antigos 02. (UNESP 2017) Na década passada, a demanda por determinadas mercadorias aumentou muito, puxada, principalmente, pelo crescimento acelerado da China. Isso influenciou os preços, que ficaram mais altos e favoreceu os países produtores. Foi um período de bom crescimento do PIB brasileiro, mesmo com a crise mundial de 2008. A atual queda em seus preços globais começou com a desaceleração da China, por volta de 2011. O país asiático vive um processo de transição para um novo modelo econômico, que valoriza o mercado interno em detrimento da produção industrial para exportação. (www.nexojornal.com.br. Adaptado.) De grande importância para a economia brasileira, as mercadorias, negociadas globalmente, a que o excerto se refere correspondem a: a) bens de produção. b) microcondutores. c) commodities. d) insumos agropecuários. e) veículos. 03. (UERJ 2018) A integração da União Europeia começou oficialmente em 1957 e durante décadas houve um movimento contínuo de ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem abaixo aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor do Acordo Schengen. Nos últimos anos, no entanto, o bloco vem enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos. 1991 2016 A Alemanha e outros países da União Europeia estenderam por mais três meses o controle em suas fronteiras. Além da Alemanha, também Áustria, Dinamarca, Suécia e Noruega (que não faz parte da UE) vão continuar com o controle temporário de suas fronteiras, após o aval do Conselho Europeu. Todos esses países fazem parte da zona de livre-circulação prevista no Acordo Schengen. (Adaptado de g1.globo.com.) Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco anos, a explicação para a mudança exposta na notícia é a necessidade de controle dos fluxos de: a) capitais. b) serviços. c) pessoas. d) mercadorias. 04. (MACKENZIE 2018) O climograma abaixo corresponde a que tipo de clima? Assinale a alternativa correta: a) clima mediterrâneo b) clima subpolar c) clima temperado oceânico d) clima tropical litorâneo e) clima temperado continental 188 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR 05. (UFRGS 2018) Considere as seguintes afirmações sobre a atual problemática migratória enfrentada pela Europa. I. O atual acordo internacional FRONTEX, assinado pelos países da União Europeia em 2016, visou a apoiar as migrações provenientes de qualquer país ex-colônia e inibir o tráfico de pessoas. II. A construção de campos de refugiados oficiais com completa infraestrutura nos países europeus tem aumentado os fluxos imigratórios. III. A atual problemática migratória enfrentada pela Europa tem, entre suas principais causas, o atual contexto de conflitos e instabilidades em seus países de origem, como guerras civis. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) I, II e III. 06. (ESPM 2018) Leia o texto: A chanceler alemã, Angela Merkel, e o socialdemocrata Martin Schulz participaram neste domingo (3/9) do único debate televi sivo antes das eleições de 24/9. Eles disputam o governo do país mais populoso da União Europeia em meio à cri se migratória. (https://www.publico.pt/2017/09/03/mundo/noticia/ debate-merkelschulz) Quanto ao tema da crise migratória e a con juntura política alemã é correto assinalar que: a) como chanceler, Angela Merkel fechou as fronteiras alemãs aos migrantes. b) Angela Merkel confrontou o governo da Hungria, pelo apoio húngaro ao acolhi mento de migrantes. c) Angela Merkel liderou no âmbito da União Europeia uma campanha de hostilidade aos migrantes. d) ao adotar uma política de portas abertas, como ficou conhecida, o governo Merkel permitiu a entrada de quase um milhão de migrantes em 2015. e) a política para os migrantes, praticada pelo governo Merkel, foi entusiasticamen te apoiada pelo partido AFD (Alternativa para a Alemanha) de direita. 07. (FGV 2018) O Parlamento da Catalunha aprovou nesta quarta- feira (06.09.17) a convocação de um plebiscito para 1º de outubro de 2017, apesar de que o Tribunal Constitucional da Espanha deva derrubar a medida. A expectativa é de nova retaliação das autoridades centrais espanholas aos políticos catalães. (www.folha.uol.com.br. Adaptado) Considerando conhecimentos acerca das questões políticas europeias, é correto afirmar que o plebiscito convocado na Catalunha objetiva aprovar sua: a) independência do País Basco. b) saída da União Europeia. c) unificação à Espanha. d) independência da Espanha. e) unificação ao País Basco. 08. (ESPCEX/AMAN 2018) Observe os climogramas a seguir: Considerando as características climáticas evidenciadas em cada climograma, podemos afirmar que I. o climograma 1 refere-se a uma cidade situada no hemisfério Sul. II. a amplitude térmica registrada no climograma 2 é maior que a registrada no climograma 1. III. o verão é mais chuvoso do que o inverno nos dois climogramas. IV. o climograma 1 refere-se a uma cidadecom características de clima tropical típico e climograma 2 a uma cidade de clima tropical litorâneo. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV. 09. (MACKENZIE 2017) A partir da representação do território da República Popular da China assinale a alternativa que indique a associação correta entre as localidades identificadas pelos números 1, 2 e 3 e as afirmativas A, B e C. A. Território antes pertencente ao Reino Unido que foi reintegrado à China no final da década de 1990. Importante centro financeiro. B. Região com população Uiguri, de maioria islâmica e com manifestações separatistas, reprimidas pelo Estado chinês. C. Território “rebelde”, formalmente pertencente à China, mas com forma de governo e organização econômica não submetidas ao controle do Estado central. a) 1A – 2B – 3C b) 1B – 2C – 3A c) 1C – 2B – 3A d) 1A – 2C – 3B e) 1C – 2A – 3B 189 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR 10. (UERJ 2017) Observe a imagem: As agências de classificação de risco avaliam a maior ou menor possibilidade de prejuízo que cada país oferece aos investidores, principalmente em função do grau de estabilidade política e econômica desses mesmos países. Com base no mapa, é possível reconhecer que a China tem grande peso como investidor em dois grupos de países classificados como de alto risco. O primeiro grupo é o dos aliados políticos, como o Irã e a Coreia do Norte. Já o segundo grupo inclui as nações nas quais os chineses possuem um forte interesse comercial. Um fator econômico prioritário que justifica esse interesse comercial é: a) incentivo à indústria local. b) desenvolvimento de tecnologia. c) acesso ao mercado consumidor. d) suprimento de matérias-primas. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. (UERJ 2017) O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira, que decidiu pôr fim à política do filho único. Por mais de três décadas, impediu-se que casais tivessem mais de uma criança, o que causou impacto na sociedade e na economia do país. Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, o Partido Comunista determinou que, agora, os casais poderão ter dois filhos. (Adaptado de bbc.com, 29/10/2015.) A principal justificativa para a decisão do governo chinês está apontada em: a) ampliar o poder de consumo do mercado. b) reduzir o custo da mão de obra da indústria. c) viabilizar a proposta de democratização do estado. d) retardar o processo de envelhecimento da população. 02. (ESPCEX/AMAN 2019) Desde o início da década de 1980, a China tem sido a economia que mais cresce no mundo, a uma taxa média de 10% ao ano […]. Como consequência desse impressionante crescimento, entre 1980 e 2010 o PIB chinês aumentou 2.810% e se tornou o segundo maior do planeta. (SENE, Eustáquio & MOREIRA, J.C. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização (2). 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2012, p.199.) Dentre os fatores associados a esse avanço econômico podem-se destacar: I. a presença de enormes reservas de minérios e combustíveis fósseis no subsolo chinês que concede ao País autossuficiência em termos de matéria-prima e fontes de energia e o caracteriza como grande exportador mundial de petróleo. II. o modelo de economia planificada que, promovendo crescimento econômico com equilibrada distribuição de renda, amplia o mercado consumidor interno chinês, um dos mais gigantescos do mundo, e elimina as desigualdades sociais. III. a liberalização econômica e os baixos custos da mão de obra, principal fator de competitividade da indústria chinesa, têm sido fundamentais para o crescimento econômico do País. IV. o esforço chinês em atrair indústrias intensivas em capital para as chamadas zonas de desenvolvimento econômico e tecnológico, fazendo com que nas últimas décadas o País esteja entre os maiores receptores de investimentos produtivos do mundo. Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas: a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 03. (CPS 2019) O Tratado da União Europeia estabelece que qualquer país europeu pode se candidatar à adesão ao bloco. Porém, um país só pode entrar na União Europeia se cumprir alguns critérios de adesão. Um país que se candidate a membro desse bloco econômico deve necessariamente: a) ser republicano e possuir economia de mercado, porém submetida a controles constantes por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI). b) permanecer fiel à legislação do bloco e delegar suas questões de segurança nacional à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). c) possuir regime monarquista de governo, aceitar a política econômica do bloco e se comprometer a utilizar o Euro. d) estar situado na Europa Ocidental e substituir sua Câmara de Deputados e seu Senado pelo Parlamento Europeu. e) ter instituições estáveis que garantam a democracia, o Estado de direito e o respeito aos direitos humanos. 04. (UECE 2019) O afastamento do Reino Unido da União Europeia, que ficou conhecido como Brexit, foi aprovado em plebiscito em junho de 2016, depois de longas polêmicas acerca das campanhas relacionadas ao movimento. Sobre o Brexit, é correto afirmar que: a) é um movimento que questiona a globalização e o internacionalismo liberal, defendendo, em seu lugar, um forte regionalismo ou o fechamento comercial de fronteiras nacionais. b) se trata de um movimento político realizado pelo Reino Unido, que se afasta da União Europeia para liderar uma cooperação internacional mútua de países emergentes. c) acentua a tendência cada vez maior do Reino Unido de expandir suas relações comerciais globais, principalmente ao sair da União Europeia e dominar outros continentes. d) demarca o ressurgimento radical de ideias derivadas do liberalismo econômico no Reino Unido, que busca se afastar da União Europeia, em função do programa governamental socialdemocrata dos países que formam esse bloco. 190 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR 05. (FEPAR 2017) Observe a imagem: As reformas em curso na China, que incluem o fim da política do filho único, são tentativas de caminhar para um modelo com mais ênfase em consumo, serviços e inovação. “A política do filho único, estendida por tempo demais, significou que o apoio aos idosos ficou cada vez mais escasso. Com uma rede de proteção social insuficiente, a poupança pessoal cresceu como forma de guardar para a aposentadoria”, diz um relatório recente do Morgan Stanley. (Adaptado de: www.exame.com.br. Acesso em: 29 ago. 2016) Com base no texto e em conhecimentos sobre o assunto, julgue as afirmativas: ( ) A implantação da política do filho único na China teve início no governo de Deng Xiaoping, quando o país abriu zonas especiais a investimentos estrangeiros, no modelo conhecido como “economia socialista de mercado”. ( ) A ideia do controle de natalidade, imposta pelo governo comunista chinês desde o final dos anos 70, era a de conter a explosão demográfica, pois havia o receio de que o crescimento populacional constituísse uma ameaça aos planos de expansão econômica do país. ( ) O atual quadro de envelhecimento da população chinesa resultou, basicamente, da combinação entre a queda da taxa de fecundidade e o aumento da longevidade da população. ( ) Comparativamente ao Brasil, o aumento da população de idosos na China não exerce significativa pressão sobre os serviços de saúde e previdência social. Isso se deve basicamente ao sucesso da ampla disseminação dos benefícios sociais proporcionados pelo modelo comunista. ( ) O equilíbrio de gênero que caracteriza a população chinesa (distribuição equitativa entre homens e mulheres) tem facilitado o ingresso da população feminina no mercado de trabalho, fato que explica, em parte, a redução do crescimento vegetativo que vem ocorrendo nos últimos anos. 06. (EBMSP 2017) Ao falar em China, geralmente pensamosem sua grandeza: a maior população do mundo, o terceiro maior território em área, uma das maiores construções já realizadas pela humanidade – a Grande Muralha da China. Nas últimas três décadas, a China também se notabilizou pelas imponentes taxas de crescimento, acima dos 10% ao ano, o que alavancou o país ao posto de segunda maior economia do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. (SUZIN, Giovana Moraes. Uma potência em transição. Atualidades. São Paulo: Abril, e. 24, 2º sem, 2016, p. 48-53. Adaptado.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a importância da China no espaço geográfico mundial, pode-se afirmar: a) O PIB chinês aumenta ano a ano, indicando desenvolvimento excepcional do país, fato que ameaça a soberania norte- americana. b) A população do país, apesar do desenvolvimento econômico registrado, ainda é, predominantemente, rural. c) A inexistência de empregos informais indica uma distribuição de renda homogênea, principalmente, nos centros urbanos. d) A crise econômica internacional não afetou a China como nos demais países, porque ela passou a priorizar o mercado interno para diminuir a dependência do mercado externo. e) O crescimento da China, entre outros fatores, pode ser explicado porque ela é que estabelece os preços das commodities no mercado interno. 07. (ESPCEX/AMAN 2017) A China tem se tornado uma das maiores potências mundiais. É considerada uma economia emergente, tanto pelo peso de sua economia quanto pela forte influência que exerce no cenário regional e global. A expansão da indústria tem sido um dos principais fatores do crescimento da economia desse país. Sobre a economia chinesa, podemos afirmar que: I. a indústria pesada ainda permanece sob o controle estatal chinês e concentra-se, predominantemente, nas províncias da Manchúria, no Nordeste do País, a qual dispõe de vastas reservas de carvão mineral e minério de ferro. II. a indústria de alta tecnologia expandiu-se rapidamente no País, o que o tornou um dos maiores exportadores do mundo de produtos ligados à tecnologia da informação. Entretanto, a China não controla a maior parte das tecnologias mais valiosas dos produtos que fabrica, pois tais componentes são fabricados no exterior. III. o dinamismo econômico da região litorânea da China vem se difundindo em direção ao cinturão agrícola do interior. Tal fato tem propiciado um maior equilíbrio do PIB per capita entre a “China marítima” e a “China interior”. IV. atualmente, com o envelhecimento da população e com o desenvolvimento tecnológico do setor industrial, a mão de obra tem encarecido e levado indústrias a se transferirem para o interior do País, em busca de mão de obra mais barata. V. a China não foi autorizada a participar da Organização Mundial do Comércio (OMC), pelo tratamento dado aos direitos individuais e liberdades civis de sua população; dessa forma, o País não obedece às regras do comércio internacional, mantendo elevados subsídios à agricultura e altas taxas de importação. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) II, III e V. d) dI, IV e V. e) III, IV e V. 08. (ESPCEX/AMAN 2018) [...] a União Europeia (UE) atrai muitos imigrantes, principalmente a porção mais rica do bloco. Imigrantes vindos das ex-colônias europeias, em especial da África e da Ásia, procuram se estabelecer em suas antigas metrópoles. [...] Também é significativa a imigração dos países mais pobres do Leste Europeu para a porção mais rica da União Europeia.” (Terra, L; Araújo, R.; Guimarães, R. Conexões: Estudos de Geografia Geral e do Brasil, 3 ed, São Paulo: Moderna, 2015, p.92) Sobre a questão imigratória na Europa, especialmente na União Europeia (UE), podemos afirmar que: I. o Espaço Schengen, constituído, dentre outros, por todos os países que compõem a UE, foi implantado por um acordo, em 1985, e prevê o fim do controle das fronteiras e a livre circulação de pessoas entre os países membros. II. a livre circulação de pessoas entre os países da UE tem se mostrado um problema, por isso os países membros tentam impedir qualquer fluxo imigratório, uma vez que quem consegue entrar em um dos países do bloco pode circular livremente pelos demais. III. em virtude da imigração magrebina, uma das principais comunidades muçulmanas na UE encontra-se na França e sua presença funciona como pretexto para campanhas políticas de cunho xenofóbico. 191 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR IV. do ponto de vista econômico, o fluxo de imigrantes tem impactos positivos, pois ameniza o processo de envelhecimento da população e fornece mão de obra barata para a maioria das funções rejeitadas pelos europeus. V. os fluxos imigratórios têm grande impacto demográfico na UE, visto que a maior parte do crescimento populacional do bloco não decorre do crescimento vegetativo, mas sim dos saldos migratórios. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas: a) I, II e IV. b) I, II e V. c) I, III e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V. 09. (PUC-RJ 2018) Observe a imagem. Os dois territórios espanhóis assinalados no cartograma são: a) comunidades autônomas espanholas, com presidentes eleitos regularmente. b) estados industrializados da Espanha, cujo governo não aceita as autonomias. c) regiões emancipacionistas na Espanha com pouca projeção política no Reino. d) Estados nacionais dentro do Reino de Espanha com o qual estão associados. e) comunidades espanholas pobres com partidos políticos emancipacionistas. 10. (UNICAMP 2018) Analise a figura abaixo: Ao percorrer a Ferrovia Transiberiana, de Moscou a Vladivostok, em uma extensão de 9.289 KM, atravessamos diferentes unidades do relevo russo: a) Montes Urais, Planície Russa, Planalto da Anatólia e Planalto Central Siberiano. b) Planalto do Decã, Planalto Central Siberiano, Montes Urais e Planície Russa. c) Planalto Central Siberiano, Planície Russa, Montes Urais e Planalto dos Bálcãs. d) Planície Russa, Montes Urais, Planalto Central Siberiano e Planalto de Aldan. EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. Com a incorporação de países do Leste Europeu e a perspectiva de entrada de novos países na União Europeia, a preocupação se volta para a imigração, uma vez que esses países candidatos, por apresentarem instabilidade econômica e alto índice de desemprego, são “exportadores” de imigrantes em potencial. Há vários anos, a Turquia vem negociando a sua entrada para a zona do euro, mas encontra oposição dos países membros porque: a) esteve ao lado dos regimes totalitários em ambas as Guerras Mundiais, o que aumenta a desconfiança dos países-membros em relação à manutenção dos organismos democráticos. b) defende, como signatária dos Acordos de Oslo em 1993, a permanência da Palestina independente, o que contraria os interesses da maioria dos países europeus. c) temem o aumento do percentual da força de trabalho clandestina na construção civil e na agricultura dos países ricos com as reformas econômicas e as privatizações realizadas no país. d) é um país de maioria muçulmana, envolvido ainda em conflitos com o Chipre, país-membro da União Europeia, e com os curdos, que promovem movimento separatista armado no Leste do país. e) houve pequeno crescimento econômico da União Europeia nos últimos anos, fazendo com que as atenções se voltassem para o desemprego e a redução dos benefícios sociais daqueles que pleiteiam a entrada no mundo globalizado. 02. Em 2012, o operário e outros trabalhadores enfrentam uma crise sem precedentes na história europeia: no mês de agosto existiam 18 milhões de desempregados na Zona do Euro. Sobre esta situação é correto afirmar que a: a) Alemanha perdeu para a Grécia sua condição de liderança do bloco b) Suíça deve abandonar a Zona do Euro e a União Europeia. c) Rússia abdicou da entrada no bloco europeu devido à crise. d) Itália é o país que sofreu menorimpacto da crise. e) Espanha é um dos países mais seriamente atingidos. 03. (UFRGS-RS) As profundas reformas econômicas em curso na China são também chamadas de economia de mercado, por introduzirem uma abertura de mercado sem abandonar o regime político do partido único, comunista. Essas reformas têm modificado tradicionais aspectos da organização econômica e social chinesa. Considere as afirmações abaixo a respeito da China: I. Nas planícies do sul, o arroz, principal cultura agrícola chinesa, foi substituído pela soja. II. As Zonas Econômicas Especiais são áreas abertas aos investimentos estrangeiros. III. Apesar da acelerada expansão industrial, a agricultura continua sendo a principal atividade econômica. IV. A China é conhecida como o país de maior aplicação da pena de morte no mundo. 192 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR Quais estão corretas? a) Apenas I e II. b) Apenas I e III. c) Apenas II e IV. d) Apenas III e IV. e) Apenas II, III e IV. 04. (PUC-RJ) Em quase vinte anos, o império gigantesco multiplicou em quatro vezes seu desempenho econômico, com uma mistura de liberalização interna e controle estatal de investimentos. Tudo isso aconteceu sob um estrito isolamento em relação aos mercados financeiros globais e com pesados impostos para investimentos estrangeiros. Apesar disso, os chineses do exterior e as empresas dos Estados Unidos, do Japão e da Europa investiram mais de 360 bilhões de dólares em centros produtivos da China. (GREFE, G. GREFFRATH, M.SCHUMANN.H. In Attac: o que querem os críticos da globalização.) Há hoje um enorme receio com relação ao papel da China no mercado internacional de produção e trabalho. Países e regiões inteiras se sentem ameaçados. Sobre os receios existentes em relação à China, analise as afirmativas a seguir: I. O desenvolvimento e o design dos produtos se realizam na Europa, mas a produção e os empregos migram para a China. II. As nações industrializadas perderão mais vagas de trabalho na produção do que ganharão com os pedidos da China. III. Os países em desenvolvimento, que constroem seu futuro com base em força de trabalho barata, não têm mercado e infraestrutura para competir com a China. Assinale a alternativa correta: a) Somente a afirmativa II está correta. b) Somente as afirmativas I e II estão corretas. c) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I e III estão corretas. e) As afirmativas I, II e III estão corretas. 05. Leia: No momento em que atravessa sua mais grave crise política e econômica, a União Europeia (UE) celebrou ontem uma conquista histórica: o Prêmio Nobel da Paz de 2012. A decisão do comitê de experts, anunciada no fim da manhã, em Oslo, na Noruega, pegou de surpresa a opinião pública do bloco de 27 países. (O Estado de S. Paulo. Em crise, União Europeia ganha Nobel da Paz e argumento contra eurocéticos. 13/10/2012. p. A11.) Sobre o significado desse prêmio dado à União Europeia é correto afirmar que: a) seu efeito é apenas propagandístico, pois fantasia uma harmonia que haveria no continente, algo falso diante das tensões militares ainda existentes na Europa. b) visou a um fim econômico, procurando desviar a atenção sobre os problemas econômicos estruturais gerados pela integração das realidades geográfico-nacionais da Europa. c) trata-se de um reconhecimento ao papel da União Europeia, que tem agido contra as intervenções em países estrangeiros, como no caso da ação no Iraque, realizada pelos EUA. d) se entendeu que a integração de realidades geográfico-nacionais em uma entidade mais ampla elimina de vez as motivações para conflitos, que no passado foram tão nefastos. e) buscou estimular a continuidade das políticas diplomáticas e econômicas da União Europeia junto às suas ex-colônias, mergulhadas em infindáveis conflitos internos. 06. (FGV-RJ) O espantoso crescimento econômico da China no último decênio revela-se com nitidez no aumento da participação do país no comércio mundial. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) Os preços das commodities no mercado mundial vêm sendo profundamente afetados pelas oscilações da demanda chinesa. b) A China não pertence à Organização Mundial do Comércio (OMC), fato que limita seu intercâmbio comercial com os Estados Unidos. c) Os investimentos chineses nos países africanos concentram-se no setor de serviços, especialmente transporte e comunicações. d) O aumento da penetração de produtos chineses na América Latina não afeta de maneira significativa as exportações brasileiras para a região. e) O incremento do fluxo de comércio bilateral Brasil-China não vem sendo acompanhado por investimentos produtivos chineses. 07. (CEFET-RJ) Observe a imagem. Com a maior população do mundo e uma economia que há anos vem crescendo num ritmo superior ao da estadunidense, a China representa a maior ameaça à hegemonia global dos Estados Unidos no século XXI. A gigante asiática tem uma população de 1,3 bilhão de pessoas e uma taxa de crescimento econômico de mais de 8% ao ano – em 2004, o índice bateu em 9,5%. Se a expansão se mantiver nesse nível, a China deverá ultrapassar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo ainda na primeira metade deste século. (Super Interessante. O Livro do Futuro. S P: Abril. Março de 2005. P.74.) As projeções sinalizadas no texto acima apontam para a possibilidade de a China vir a se tornar a maior potência econômica mundial. Entretanto, tal realidade é acompanhada por temores decorrentes das possíveis consequências do desenvolvimento chinês que dizem respeito a todo o planeta. Pode ser apontado como causa e consequência do crescimento econômico chinês, respectivamente o (a): a) exclusivismo da planificação econômica sob controle do Estado. / Aumento da demanda e do preço internacional do petróleo. b) adoção do “socialismo de mercado”. / Ressurgimento da Guerra Fria devido à nova liderança da China no bloco socialista. c) criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEE’s) em cidades litorâneas e do interior do país. / Intensificação dos impactos ambientais globais. d) abertura controlada da economia a capitais externos. / Crise econômica mundial em caso de desaceleração do crescimento chinês. e) manutenção da estatização dos setores produtivos. / Redução de postos de trabalho em diversos países devido aos preços mais competitivos dos produtos chineses. 193 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR 08. (PUC-SP) Manchete de reportagem sobre a China, publicada no jornal “Estado de S. Paulo” (03/06/2007) nas páginas A26 e A27: POLUIÇÃO AMEAÇA O FUTURO DA CHINA (Maior fábrica do mundo, o país contamina demais o ar, a água e o solo e compromete o mar e os lençóis freáticos). De acordo com o texto pode-se afirmar que: a) apesar do quadro grave relatado, a China tem conseguido mostrar que é capaz de desacelerar seu crescimento para diminuir os impactos ambientais, pois em 2006 cumpriu metas pré-definidas de redução de consumo de energia. b) o crescimento econômico acelerado da China (e o quadro grave ambiental decorrente) causa impactos apenas em escala regional, estando ainda longe de interferir, por exemplo, nas mudanças climáticas globais. c) muito poluída pelo uso excessivo de fontes de energia combustível (usinas a carvão mineral), a China inicia um investimento em usinas hidrelétricas de grande porte, para aproveitar seus recursos hídricos, ainda bastante preservados. d) os problemas ambientais são graves na China, mas ainda não tão extensos em função do predomínio da economia rural (que ainda ocupa a esmagadora maioria da população ativa) sobre a economia industrial-urbana. e) a China possui cerca de 20% da população mundial e sua industrialização acelerada produz um risco ambiental muito grande, isso porque seu principal objetivo é o crescimento econômico, sem muitas restrições. 09. Leia. EUROPA – A FRANÇA E OS SUBÚRBIOS DE PARIS Que esperança tem um jovem nascido em um bairrosem alma, cercado apenas da feiura, aprisionado pelas muralhas cinzentas em uma terra baldia, também cinzenta, e condenado a uma vida cinzenta, enquanto, em torno dele, a sociedade prefere ignorar sua situação até que chegue a hora de reprimir, a hora de PROIBIR? (François Mitterrand, Folha de São Paulo, 15 nov. 2005.) As ondas de violência como as que se alastraram pelos subúrbios de Paris, no final de outubro de 2005, podem ser explicadas: a) pelo agravamento das tensões xenófobas entre a comunidade migrante na Europa e o colapso do Estado de Bem-Estar Social que vem abandonando nas últimas décadas sua população mais pobre. b) pela tentativa de barrar a entrada no continente de migrantes da África Subsaariana como forma de fortalecer a elaboração de políticas de integração nacional entre os países da Comunidade Europeia. c) pela formação de guetos na periferia das cidades que são responsáveis pela degradação dos serviços públicos e aumento da informalidade dos serviços. d) pelas lutas entre a pequena burguesia e os imigrantes, buscando a reforma da sociedade para desenvolver uma política de integração das comunidades migrantes. e) pelas disputas entre imigrantes de diferentes etnias e religiões por empregos de melhor remuneração, com o objetivo de elevar seu padrão de vida. 10. Considere o texto: CRISE EUROPEIA - ESPANHA Madri – Depois do desemprego, [...], o despejo de centenas de famílias devido ao não pagamento de hipotecas ou do aluguel tornou-se o retrato mais estarrecedor da crise que avassala a Espanha. [...] Para entender como a Espanha chegou à atual situação de crise, deve-se analisar a década anterior, quando, apostando em um crescimento fácil, rápido e em curto prazo, o país se rendeu à “economia do tijolo” sustentada, entre outros fatores, pela aquisição de crédito no mercado financeiro internacional. [...] Desse modo, a construção residencial se converteu no principal recurso da economia espanhola [...]. Uma receita que funcionou até o “estouro” da crise [...] nos Estados Unidos, e a consequente redução da oferta de crédito nos mercados. (BARROS, Eliane. Espanha: direito à moradia versus especulação. Revista Caros Amigos. São Paulo: Casa Amarela, ano XVI, n. 186, set. 2012.) A situação apresentada no texto acima revela um dos problemas urbanos frequentes nas grandes cidades que está associado a um determinado processo. Esse processo e uma consequência do que ocorreu na Espanha são: a) desmetropolização – redução numérica das classes médias. b) segregação espacial – expansão da miséria nas camadas populares. c) conurbação – estagnação produtiva. d) metropolização – aumento da pobreza. e) crise do setor imobiliário – aumento da exclusão social. GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. A 02. C 03. C 04. C 05. C 06. D 07. D 08. A 09. B 10. D EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. D 02. E 03. E 04. A 05. V - V - V - F - F 06. E 07. B 08. E 09. A 10. D EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. D 02. E 03. E 04. E 05. B 06. A 07. D 08. D 09. A 10. E ANOTAÇÕES 194 CHINA E EUROPA PROMILITARES.COM.BR
Compartilhar