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TCC-MARKETING DE GUERRILHA

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FACULDADE MARECHAL RONDON 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
MARKETING DE GUERRILHA: 
UMA NOVA FERRAMENTA PARA AS PEQUENAS EMPRESAS 
TORNAREM-SE VISÍVEIS NO MERCADO 
 
 
 
CINTIA FERNANDA MUNHOZ FARIA 
Orientador: Prof.Renato Roberto Bronzato Junior 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Marechal Rondon – São Manuel, 
para obtenção do título de Bacharel em 
Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Manuel – SP 
2015 
 
 
FACULDADE MARECHAL RONDON 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
MARKETING DE GUERRILHA: 
UMA NOVA FERRAMENTA PARA AS PEQUENAS EMPRESAS 
TORNAREM-SE VISÍVEIS NO MERCADO 
 
 
 
CINTIA FERNANDA MUNHOZ FARIA 
Orientador: Prof. Renato Roberto Bronzato Junior 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Marechal Rondon – São Manuel, 
para obtenção do título de Bacharel em 
Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Manuel – SP 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais Floripes e Valter, a minha irmã Karen e a minha avó 
Iracema, que com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta 
etapa de minha vida. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeira mente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo de minha 
vida, por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. 
Á Faculdade Marechal Rondon e todo seu corpo docente, diretoria e administração. 
Aos meus pais Floripes Munhoz Faria e Valter Faria, que me deram apoio, e incentivo nas 
horas de desanimo e cansaço. 
Dedico um especial agradecimento ao Sr. Renato Roberto Bronzato Junior, orientador 
dedicado que com sabedoria, paciência e dedicação soube dirigir-me os passos e os 
pensamentos para o alcance de meus objetivos. 
Meus agradecimentos as minhas amigas Érica, Mariana e Paloma, companheiras e irmãs na 
amizade que fizeram parte da minha formação e que vão continuar presente em minha vida 
com certeza. 
Ao meu amigo Marcos Roberto Peroto, que com toda sua experiência me ajudou com 
algumas correções ortográficas. 
E para todos aqueles que acreditaramem mim e na finalização deste trabalho, meus sinceros 
agradecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Criatividade é inteligência, divertindo-se”. 
(Albert Einstein) 
http://pensador.uol.com.br/autor/albert_einstein/
 
 
MARKETING DE GUERRILHA: UMA NOVA FERRAMENTA PARA AS 
PEQUENAS EMPRESAS TORNAREM-SE VISÍVEIS NO MERCADO 
 
Autor: FARIA, Cintia F. M. 
Orientador: BRONZATO, Jr. Renato R. 
 
RESUMO 
 
O Marketing no Brasil teve inicio em 1950, passando por algumas fases que tiveram altos e 
baixos. Para a elaboração de um planejamento de marketing é fundamental, que se tenha 
algumas informações. Para isso deve-se fazer a pesquisa de mercado, análise de SWOT e 
segmentação de mercado. Os investimentos com grandes mídias de massa são muito altos, 
quando não se tem o conhecimento do marketing de guerrilha. Empresas que estão 
começando, ou até mesmo empresas que estão a certo tempo no mercado, acabam não 
fazendo propaganda de seus produtos ou serviços, para não gastar muito, consequentemente 
se tornam invisíveis diante do mercado. Este trabalho foi elaborado principalmente através de 
um livro, onde o autor Jay Conrad Lavinson é considerado o pai do marketing de guerrilha. 
Foi inspirado principalmente na guerra de Che Guevara, que trouxe as técnicas nada 
convencionais da guerrilha para o marketing. A maximídia e a minimídia são ferramentas do 
marketing de guerrilha. A minimídia tem como ferramentas, por exemplo, o contato pessoal, 
panfletos e cartazes, onde o custo é baixo chegando a ser gratuito. Já a maximídia utiliza as 
grandes mídias de massas como a televisão, rádio e jornais, entre outras. Neste caso é 
necessário conhecer as técnicas da guerrilha para que não se tornem um custo elevado. Nas 
pequenas empresas onde o investimento com propaganda é limitado, o marketing de guerrilha 
e suas ferramentas irão ajudar para que se tornem mais visíveis e assim cresçam no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________ 
Palavras–chave: Marketing, Marketing de Guerrilha, Ferramentas de Minimídia e 
Ferramentas de Maximídia. 
 
 
GUERRILLA MARKETING: A NEW TOOL FOR SMALL BUSINESSES BECOME 
VISIBLE ON THE MARKET 
 
Author: FARIA, Cintia F. M. 
Advisor: BRONZATO, Jr. Renato R. 
 
ABSTRACT 
 
The Marketing in Brazil begins in 1950, going through some phases that had ups and downs. 
For the elaboration a marketing planning it is essential that you have some information. For 
this you must do market research, SWOT analysis and market segmentation. Investments with 
large mass media are very high, when you don´t have the knowledge of guerrilla marketing. 
Companies that are starting, or even companies that are in the market end up not doing 
advertising of their products or services, to not spend a lot, consequently become invisible on 
the market. This work was undertaken primarily through a book, where the author Jay Conrad 
Lavinson is considered the father of guerrilla marketing. Was inspired mainly in war of Che 
Guevara, who brought nothing conventional techniques of guerilla marketing the maximídia 
and minimídia are tools of guerrilla marketing. The minimídia has as tools, for example, the 
personal contact, pamphlets and posters, where the cost is low becoming free. And maximídia 
uses the big mass media like television, radio and newspapers, among other. In this case it is 
necessary to know the techniques of guerrilla warfare for which do not become a high cost. In 
small companies where the investment in advertising is limited, the guerrilla marketing and its 
tools will to make them visible and thus grow in the market. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________ 
Key-words: Marketing, guerrilla Marketing, Minimídia tools and tools of Maximídia. 
 
 
SUMÁRIO 
Página 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9 
1.1 Objetivo ............................................................................................................................ 9 
1.2 Justificativa ..................................................................................................................... 10 
1.3 Metodologia .................................................................................................................... 10 
1.4 Estrutura do trabalho ....................................................................................................... 11 
2. MARKETING ..................................................................................................................... 12 
2.1Evoluções do Marketing no Brasil ................................................................................... 12 
2.2 Marketing na atualidade .................................................................................................. 14 
2.3 Pesquisa de Mercado ...................................................................................................... 15 
2.4 Análises de SWOT .......................................................................................................... 16 
2.5 Segmentação de Mercado ............................................................................................... 17 
3. MARKETING DE GUERRILHA .................................................................................... 20 
3.1 História ............................................................................................................................ 20 
3.2 Conceito .......................................................................................................................... 22 
3.3 Marketing TradicionalX Marketing de Guerrilha .......................................................... 24 
3.4 Os 16 segredos do Marketing de Guerrilha .................................................................... 29 
3.5 Criatividade no Marketing de Guerrilha ......................................................................... 31 
4. FERRAMENTAS DO MARKETING DE GUERRILHA ............................................. 33 
4.1 Marketing de Minimídia ................................................................................................. 33 
4.1.1 Contato pessoal ........................................................................................................ 34 
4.1.2 Cartões de visita ....................................................................................................... 35 
4.1.3 Panfletos ................................................................................................................... 35 
4.1.4 Cartazes grandes e pequenos .................................................................................... 36 
4.1.5 Avisos em Murais..................................................................................................... 37 
4.2 Marketing de Maximídia ................................................................................................ 38 
4.2.1 Jornais....................................................................................................................... 39 
4.2.2 Revistas .................................................................................................................... 39 
4.2.3 Rádios ....................................................................................................................... 40 
4.2.4 Televisão .................................................................................................................. 41 
4.2.5 Blogs......................................................................................................................... 42 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 43 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 45 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O mercado está muito competitivo, e por isso, muitas empresas querem ter seus 
produtos e serviços em destaque, mas para que isso ocorra, precisam ter um diferencial que 
ajude a concorrer com grandes empresas, ter espaço na mídia, e ter fidelizações de clientes. 
Identificando as necessidades, o marketing gera oportunidade, onde, 
desenvolve um processo de criação, planejamento e desenvolvimento de produtos e serviços, 
sua estratégia nada mais é do que fazer com que seu produto ou serviço seja um forte 
concorrente. 
Marketing é uma atividade de longo prazo, ele é um conjunto de atividade que 
envolve varias áreas em seu o processo de desenvolvimento. Seu objetivo é agregar valor ao 
produto, a satisfação e a fidelização de consumidores, onde o resultado seja o sucesso de 
vendas satisfatório para todas as partes que participaram do processo de marketing. 
São aplicados conhecimentos avançados na elaboração do mercado futuro e 
muita sondagem de opiniões, é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou 
serviço seja adequado a ele e se venda sozinho. 
Muitas empresas não desenvolvem um plano de marketing e um dos motivos 
seria o alto custo que nela envolve no desenvolvimento, por isso, atualmente muitas empresas 
têm usado o marketing de guerrilha, onde é voltado para as pequenas empresas, pois sua 
característica é o baixo custo. 
O Marketing de guerrilha se utiliza muito da criatividade, sua maneira não é 
nada convencional de ser executado, porém, surpreendentemente adequados ao produto, e está 
chamando muito a atenção dos consumidores, um dos objetivos é investir em energia ao invés 
de dinheiro. 
No marketing de guerrilha são encontradas muitas ferramentas, onde algumas 
delas são gratuitas, porém a dedicação na criatividade, no tempo é de supra importância. 
A forma com que o marketing de guerrilha chama atenção para os produtos, ou 
serviços, faz com que fique mais visível, e a empresa cresça e se torne visível no mercado. 
Portanto com uma ótima estratégia de marketing de guerrilha, a empresa se 
torna visível, onde o sucesso e o crescimento da empresa se tornem resultado, de um 
planejamento de marketing de guerrilha muito bem elaborado. 
 
1.1 Objetivo 
 
10 
 
É mostrar que o marketing de guerrilha, uma nova ferramenta para as pequenas 
empresas (com recursos limitados para gastarem em propaganda) se torne visível no mercado. 
 
1.2 Justificativa 
 
Nos dias atuais, o custo para se investir em propaganda como rádios, televisões 
(para quem não conhece as técnicas do marketing de guerrilha), por exemplo, está muito 
elevado, o marketing de guerrilha, mostra que com suas ferramentas, as pequenas empresas 
poderão investir em propaganda com baixo custo, podendo assim competir com grandes 
empresas. 
 
1.3 Metodologia 
 
A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda 
ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. 
Pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Tratando-se de 
Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a resposta. 
Pesquisa é, portanto, o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento. 
É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma 
resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se 
atingir os resultados ideais. 
A metodologia considerada na elaboração deste trabalho conjuga a pesquisa 
bibliográfica buscando a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais 
teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de 
pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que 
enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. 
Conforme Salomon (2004), a pesquisa bibliográfica fundamenta-se em 
conhecimentos proporcionados pela Biblioteconomia e Documentação, entre outras ciências e 
técnicas empregadas de forma metódica envolvendo a identificação, localização e obtenção da 
informação, fichamento e redação do trabalho científico. Esse processo solicita uma busca 
planejada de informações bibliográficas para elaborar e documentar um trabalho de pesquisa 
científica. 
 
11 
 
1.4 Estrutura do trabalho 
 
O presente trabalho de pesquisa está estruturado da seguinte maneira: 
 
 Capítulo 1, Introdução, apresenta a introdução do trabalho, seu objetivo e 
justificativa. 
 Capítulo 2, Marketing, apresenta a evolução do marketing no Brasil, o 
marketing na atualidade e algumas ferramentas para a elaboração de 
planejamento de marketing. 
 Capítulo 3, Marketing de guerrilha, apresenta a história e o conceito, a 
criatividade no marketing de guerrilha, os segredos do marketing de guerrilha e 
a diferença entre o marketing tradicional e o marketing de guerrilha. 
 Capítulo 4, Apresentam as ferramentas do marketing de guerrilha, como o 
marketing de minimídia e marketing de maximídia. 
 Considerações Finais. 
 Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
2. MARKETING 
 
Segundo Kotler e Keller (2006, pg.04), o marketing envolve a identificação e a satisfação das 
necessidades humanas e sociais. Para defini-lo de uma maneira simples podemos dizer que, 
ele “supre a necessidades lucrativamente”, e que o marketing muitas vezes é descrito como a 
arte de vender produtos, onde de fato, as pessoas se surpreendem quando ouvem que a parte 
mais importante do marketing não é vender, e que vendas são a ponta do iceberg do 
marketing. 
 De acordo com Camaroto (2009, pg.14), diz que a premissa do estudo de 
marketingimplica em afirmar que a empresa deve a sua existência a seus clientes e /ou 
consumidores. 
Conforme Shimoyama e Zela (2002, pg1), diz que o marketing é fruto de um 
estudo baseado em diversas ciências, (sociologia, psicologia, matemática, antropologia, 
estatística, filosofia, entre outras), tendo como objetivo conhecer o comportamento das 
pessoas e, a partir disso, satisfazer as necessidades e desejo de cada uma. 
O Marketing é dar valor aos clientes, entende-los, satisfazê-lo, de uma forma 
que os clientes se sintam únicos, onde a fidelização se torne algo muito provável. As empresas 
devem sim, dar muito atenção ao marketing, devem dar suporte, e não tratá-lo como um 
simples setor, pois outros setores como financeiro, produção, vendas, dependem muito do 
marketing para ter um bom desenvolvimento, pois é através dele que a empresa conquista 
novos clientes e a possível fidelização poderá se tornar concreta. 
Segundo Richer (1994, pg.13) cita que o marketing é responsável também, 
além das transações de vendas, fazer pesquisa de mercado, formular política de produto, como 
será a distribuição dos produtos, pela divulgação, promoção e resultado. 
É um esforço de uma sequência de objetivos, voltado para as tarefas de bens e 
serviços, com o objetivo de conseguir um ótimo resultado com os recursos que está em sua 
disposição. 
O importante para o profissional é saber detectar as oportunidades da empresa 
e as ameaças dos concorrentes, usarem as informações coletadas de um modo vantajoso e sair 
na frente dos concorrentes, por isso as pesquisas de mercado é indispensável para o 
desenvolvimento e o crescimento da empresa. 
 
2.1 Evoluções do Marketing no Brasil 
13 
 
 
Segundo Silva (2013), cita que o Marketing passou por diversas fases, em sua 
recente história no Brasil: 1 ª fase na década de 1950, 2ª fase em 1960, 3ª fase em 1970, 4 ª 
fase1980 e 5 ª fase nos anos 1990 e inicio do século XXI, segue descrição: 
 1ª Fase do Marketing no Brasil – 1950- Início da História. 
No Brasil na década de 1950 houve uma rápida aceleração da economia em 
consequência do espírito otimista que pairava em virtude dos ideais de Juscelino Kubitschek e 
da implantação da televisão. Vale atentarmos de que o marketing nessa primeira fase era 
absolutamente primitivo, até mesmo porque o Brasil tinha uma economia baseada no campo e 
a concorrência era quase que totalmente inexistente. 
As agencias de publicidades desenvolviam as propagandas com base no que a 
empresa americana determinava, ou seja, ninguém tinha muita liberdade para criar ou quando 
tinha essa liberdade para criar, não tinham criatividade suficiente para desenvolver uma boa 
campanha. Mas houve uma minoria que decidiu abrasileirar o marketing, e nesse momento o 
marketing começou a ser estudado. Foi a Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 
da Fundação Getulio Vargas, em1954, que introduziu o conceito de marketing, ou 
mercadologia no Brasil. Tendo sido aportuguesada no final de 1980. 
 2ª fase – 1960 – O Marketing sobreviveu ao golpe. 
Já no inicio dos anos sessenta os profissionais de propaganda e venda, tiveram 
de frear suas expectativas, pois devido ao golpe militar a economia teve uma forte queda. 
Somente do final dos anos sessenta a economia voltou a crescer e podem-se fazer mais 
investimentos no marketing. 
Mas o que realmente proporcionou uma contribuição bastante significativa no 
desenvolvimento do marketing foi a logística facilitado pela construção de rodovias e 
ferrovias fazendo crescer redes de lojas especializadas como nunca antes vista no Brasil. 
Foi também nesse período que houve um considerável crescimento do 
investimento em propaganda fazendo crescer as agencias de publicidade em todo o país, em 
especial o eixo Rio - São Paulo que é referencia no desenvolvimento da propaganda nacional. 
 3ª fase- 1970- Brasil brincando de rico. 
Nessa fase o Brasil tem uma explosão de crescimento aparente contraindo 
empréstimos junto aos bancos internacionais e mesmo nacionais. Vale lembrarmos aqui 
também que como o consumidor estava comprando mais, as indústrias também precisava 
produzir mais, e isso fez com que os gestores não investissem mais em estratégia de 
marketing, para investirem nos processos de produção das fabricas. 
14 
 
Mesmo assim o marketing não foi abandonado, pois as indústrias perceberam 
que precisavam ser lembrada pelos consumidores para poderem vender suas produções. 
Surgiu então o Marketing de relacionamento com o cliente, ou marketing de consumo. 
 4ª Fase – 1980 – Chegaram as contas. 
Nos anos de 1980 chega a hora do Brasil pagar a dívida. O dinheiro tinha que 
ser tirado de algum lugar, então foi tirado justamente das famílias consumidoras. As vendas 
despencaram, os investimentos foram subtraídos drasticamente e o Brasil parou de brincar de 
rico. A inflação ficou sem controle total e o período de 1980 e 1995 foi chamado de “anos das 
ilusões perdidas”. O marketing perdeu importância levando em conta que não fazia sentido 
investir em algo que não seria útil, já que as famílias não podiam comprar tudo, apenas o 
básico. 
 5ª fase – Uma nova moeda. 
Na década de 1990, finalmente surge a luz no fim do túnel. Há a retomada do 
crescimento especialmente após o plano real, e o marketing voltou a receber investimentos, 
tornou-se então mais cientifico e orientado para resultados. 
O marketing no Brasil passou em suas fases muitos altos e baixos, houve 
momentos em que não foi investido muito no marketing, porem as empresas sabiam que sem 
o marketing, seus produtos poderiam ser esquecidos. 
 
2.2 Marketing na atualidade 
 
Com a economia diversificada, o mercado se torna altamente competitivo, 
principalmente com as tecnologias atuais. 
Segundo Vieira (2008), a ferramenta mais atualizada atualmente é o marketing, 
pois ele é um dos campos em que a atividade é o ponto chave do negocio, e com a 
globalização, o aumento das concorrências foi inevitável, ainda mais com o surgimento da 
internet e suas facilidades. Para suprir esta concorrência, a criação de estratégia passa a ser 
mais feroz, intensa, e agregam valor ao produto. 
Mas a internet, mídias sociais é um campo muito vasto, a criatividade é a 
solução para que seu produto seja mais visível, seja o diferencial entre os concorrentes. 
 A criatividade e o marketing sempre andaram juntos, é um dos pontos fortes 
para se destacar, principalmente nesse mercado competitivo, onde vários produtos brigam por 
atenção dos consumidores. 
15 
 
Algo que chama muito a atenção é a criatividade na hora da comunicação, pois 
as pessoas gostam de inovação, algo diferente, isso faz com que ela sinta interesse em 
procurar tal produto, é um fator chave para o sucesso. 
As empresas que não usarem a originalidade, que não pensam de forma 
diferente, estão sujeito a perder o mercado, pois os concorrentes que querem ter seus produtos 
ou marca como referencia, não vão deixar de brigar e investirá em muita criatividade e 
inovação na elaboração do seu marketing. 
 
2.3 Pesquisa de Mercado 
 
Segundo Santiago (2012, pg. 34), a pesquisa é um fundamental no processo de 
Marketing, pois ele responderá perguntas necessárias para a elaboração do planejamento. Ela 
é a base da sustentação para as ações voltadas para o publico interno quanto para o externo. A 
análise e a interpretação das respostas fornecerão informações para a alta administração, 
auxiliando a empresa a tomar decisões no mercado. 
De acordo com Malhotra (2011), a pesquisa de marketing é a identificação, 
coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática e objetiva e o uso da 
informação para assessorar a gerencia na tomada de decisões relacionada à identificação e 
soluções de problemas (e oportunidade) de marketing. 
Conforme Santiago (2012, pag.33) apud Kotler e Keller (2006, pag.61), o 
processo de pesquisa consiste em quatro etapas: 
 Definições de problemae dos objetivos da pesquisa – A pesquisa buscara 
respostas para um problema ou poderá indicar soluções para a empresa. 
 Desenvolvimento do plano de pesquisa para a coleta de informações – A 
elaboração correta e eficaz das perguntas, a escolha do publico alvo e o 
treinamento d equipe de coleta terão como conseqüência resposta com um 
nível de nível de confiança significativo. 
 Implementação de plano de pesquisa, coleta e análise dos dados – A etapa da 
aplicação da pesquisa deve ser realizada por pessoas capacitadas e que saibam 
como abordar os possíveis entrevistados, pois a pesquisa é um instrumento de 
trabalho sério. 
 Interpretação e apresentação dos resultados – A análise dos resultados deve ser 
realizada por todos os envolvidos no processo decisório. 
16 
 
A pesquisa de marketing é muito importante para a elaboração do marketing de 
uma empresa, é através dela que as tomada de decisões são feitas, as pesquisas não devem ser 
feitas de qualquer jeito, elas devem ser bem elaboradas, devem ter pessoas capacitadas. Os 
dados coletados devem ser analisados com muito cuidado, pois as decisões que serão tomadas 
serão com base na interpretação da pesquisa. As empresas que fazem a pesquisa de marketing 
têm um resultado e benefícios maiores das empresas que não realizam as pesquisas. 
 
2.4 Análises de SWOT 
 
Segundo Santiago (2012, pg. 239), cada negócios precisa avaliar 
periodicamente suas forças e fraquezas internas. Isso pode ser feito através de formulários, ou 
seja, uma “lista de verificação para analise de forças/fraquezas”. 
Conforme Kotler e Keller (2006, pg. 50), citam que uma unidade de negocio 
tem de monitorar importantes forças ambientais (econômica, demográfica, tecnologia, 
político-legais e socioculturais) e significativas agentes micros ambientais (clientes, 
concorrentes, distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucros. 
De acordo ainda com Kotler e Keller (2006, pg. 61), segue abaixo uma analise 
de SWOT que captura as principais forças e fraquezas das empresas, bem como as 
oportunidades e ameaças: 
 
 Forças: 
- Experiências e profundo conhecimento no setor; 
- Projetista de produtos criativos, porem práticos; 
-Utilização de um modelo de negócios altamente eficientes, baseado na 
venda e na distribuição diretas aos clientes. 
 Segundo Souza e Ricci (2013) determinam os pontos fortes de sua 
organização. 
Identificando as forças é necessário para se fortalecer cada vez mais e não 
deixar que futuramente ela deixe de ser uma força na organização 
 
 Fraquezas: 
- Matéria prima escassa; 
- Equipe pouco qualificada; 
-Tecnologia ultrapassada. 
17 
 
 Conforme Souza e Ricci (2013) determinam as fraquezas de sua organização e 
não somente do seu ponto de vista, mas também do ponto de vista do cliente. 
Identificando as fraquezas é importante para rever algumas situações para que 
não se tenha esses tipos de fraqueza na organização. 
 
 Oportunidades: 
- Participação em um setor em crescimento; 
- Redução de custo do produto graças a economia de escala; 
- Possibilidade de Alavancar os esforços de marketing de outro participante do 
setor para ajudar no crescimento do mercado em geral. 
 Segundo Souza e Ricci (2013) determinam como sua organização pode 
continuar a crescer dentro de seu mercado. 
Identificando as oportunidades é importante para que se saiba onde investir 
mais e crescer no mercado. 
 
 Ameaças: 
- Pirataria do seu produto; 
- Escassez de mão de obra; 
- Entrada de um concorrente internacional no setor. 
 De acordo com Souza e Ricci (2013) é vital estar preparado e enfrentar 
ameaças diante a situação de turbulência. 
A ameaça é um ponto muito complicado para a empresa, pois não depende só 
da empresa para se acabar com isso, mas é importante que se esteja preparado para todas as 
situações e saber lidar com elas, de uma forma que elas deixem de ser uma ameaça 
significante. 
Conhecido também como F.O.F.A (forças, oportunidades, fraquezas e 
ameaças), é uma das ferramentas de analise de ambiente muito importante, ele ajuda o 
administrador a focar nos pontos principais, permitindo um olhar objetivo, onde possibilita 
desenvolver uma ótima estratégia para a empresa. Uma ferramenta simples, podendo ser 
usada por qualquer empresa, que permite um controle sobre as possíveis variáveis que uma 
empresa possa ter. 
 
2.5 Segmentação de Mercado 
 
18 
 
Segundo Shimoyama e Zela (2002, pg. 11), cita que é interessante considerar 
que as pessoas são diferentes e pensam diferentemente no que diz respeito a sua forma de 
comprar e aos produtos e serviços que costumam adquirir. 
Conforme Camaroto (2009, pg. 33),outra vantagem em se utilizar a 
segmentação de mercado está relacionada ao investimento, em comunicação de marketing. 
Quando existem informações detalhada dos clientes há um melhor aproveitamento dos 
recursos de comunicação que podem ser direcionados precisamente para o público-alvo 
selecionado. 
O que as empresas devem ter em mente que um produto, não atendera 
satisfatoriamente todos os clientes, por mais atributos que esse produto possua. O profissional 
de marketing não cria as segmentações, eles apenas a identificam. As segmentações de 
mercado são grandes grupos de clientes que pensam da mesma forma, existem alguns critérios 
para se segmentar um mercado. 
De acordo com Santiago (2012), cita a segmentação de mercado: 
 
 Geográficas: 
Região: Norte, Sudeste, Atlântico sul, America Central, Brasil, Porto Alegre... 
Tamanho do município: A, B, C, D 
Tamanho da cidade: abaixo de 5 mil habitantes, de 10 a 50 mil, mais de 1 
milhão, acima de 4 milhões, e assim sucessivamente. 
Densidade: urbana, suburbana, rural etc. 
Clima: frio, quente, seco, neve etc. 
Ex.: O desejo por produtos cosméticos no Sul é diferente do Nordeste, o sol 
exige soluções adaptadas a sua intensidade. 
 
 Demográficas: 
Idade: abaixo de 10, acima de 20, entre 25 e 33 anos, acima de 50 anos etc. 
Sexo: Masculino e feminino. 
Tamanho da família: 2 componentes, 3 a 4, acima de 5, 6 ou mais ... 
Ciclo de vida familiar: jovem, solteiro; jovem, casado, sem filhos; jovem, 
casado, mais de 2 filhos; jovem, casado, filho caçula acima de 6 anos, viúvo, idoso etc. 
Renda: salário mínimo, acima de 5 salários, entre 6 e 10 salários, acima de 30 
mil ou mais etc. 
19 
 
Ocupação: funcionário público, professor, mestre de obra, pintor, empregada 
domestica, estudante, vendedor etc. 
Nível de instrução: Ensino fundamental completo, Ensino Médio Incompleto, 
superior Completo, analfabeto etc. 
Religião: Católica, judeu, mulçumano, protestante, ateu etc. 
Raça: branco, negro, amarelo, asiático, hispânico, europeu etc. 
Nacionalidade: brasileiro, inglês, alemão, francês, sueco, italiano, japonês etc. 
 
 Psicográficas: 
Classe social: abaixo do nível de pobreza, pobreza, classe operaria, classe 
media, classe alta, milionário etc. 
Estilo de vida: realizadores, crédulos, lutadores etc. 
Personalidade: compulsivo, sociável, ambicioso, autoritário etc. 
 
 Comportamental: 
Ocasião de compra: normal, especial, por impulso, Dias dos Pais etc. 
Benefícios procurados: qualidade, serviços preços etc. 
Status do usuário: não usuário, ex-usuário, em potencial, iniciante etc. 
Índice de uso: usuário leve, médio, pesado etc. 
Grau de lealdade: nenhum, médio, forte, absoluto, etc. 
Estagio cognitivo para com o produto: desconhece, conhece, informado, 
interessado, pretendendo comprar etc. 
Atitude emocional em relação ao produto: entusiasta, positivo, indiferente, 
negativo, hostil etc. 
Para fazer a identificação de segmento de mercado, os profissionais de 
marketing devem fazer uma pesquisa bem elaborada, para que suas informações sejam 
suficientemente precisa, e decidir em que segmento ira atuar, assim o profissional poderá 
administrar essas informações, planejar e executar, de uma forma que melhor satisfaça omercado alvo, pois na atualidade o mercado está muito competitivo. 
 
 
 
20 
 
3. MARKETING DE GUERRILHA 
 
3.1 História 
 
O marketing de guerrilha foi escrito pela primeira vez por Jay Conrad 
Levinson, em seu livro marketing de guerrilha, 1982. 
Segundo Santos (2010), a palavra “guerrilha” em seu sentido literal significa 
“pequena guerra”. Trata-se em sua origem, de uma guerra não convencional, cujo principal 
artifício é a ocultação e a extrema mobilidade dos combatentes, denominado guerrilheiro. 
De acordo com Gasparetto a guerrilha tem como estratégia submeter o 
adversário, que pode ser até mais poderoso, a condições adversas que causem extrema 
dificuldade as suas ações. Desta forma, combatentes podem fazer frente a poderios militares 
superiores. A inferioridade dos guerrilheiros em questões bélicas, por exemplo, é compensada 
pela estratégica ação militar e pelo impacto das ações psicológicas. 
Conforme Gasparetto, no decorrer do século XX, a Guerrilha esteve presente 
em grandes eventos, dos quais se pode citar. No final da década de 1950, um movimento 
guerrilheiro liderado por Che Guevara e Fidel Castro conseguiu derrubar o governo Cubano, 
apoiado pela política estadunidense, e implementar um regime comunista através da 
Revolução Cubana que permanece até hoje no país. Na mesma década iniciou-se a Guerra do 
Vietnã, no país com o mesmo nome. O conflito era fruto da disputa ideológica marcada pela 
oposição entre o bloco capitalista e o boco socialista no mundo. A guerra foi marcada pela 
intervenção dos Estados Unidos no país asiático. Apesar da notória superioridade militar e 
bélica do país americano, a tática de guerrilha utilizada muito bem pelos asiáticos resultou na 
vitória dos vietnamitas. 
Na guerra as tropas vão até o campo, confiante que vão ganhar a guerra, por ser 
uma grande tropa e usar armamentos de ultima geração, porém suas técnicas de batalha, são 
tradicionais e muito conhecidas, o contrário que acontece com os guerrilheiros, apesar de 
serem uma tropa muito pequena e usar poucos recursos, eles usam técnicas nada 
convencionais, e não muito conhecida, com isso eles atacam com o elemento surpresa, onde 
conseguem vencer seus grandes concorrentes. 
 O elemento surpresa e as técnicas não convencionais é o que faz as técnicas 
de guerrilha ser tão admirada, analisada e levada para outro tipo de campo de batalha, como 
acontece no marketing de guerrilha. 
21 
 
De acordo com Cavalcante (2012, pg. 34), Che Guevara deu sua vida em nome 
dessas ideia, ele também cita os cincos princípios da guerrilha eternizada nos escritos de 
campos de Che Guevara. 
1- A guerrilha se organiza em pequenos grupos clandestinos; 
2- Propõem se a desobediência à norma estabelecida; 
3- Colunas guerrilheiras devem apresentar extrema mobilidade; 
4- Guerrilheiros precisam ter conhecimento profundo do campo de batalha; 
5- As colunas caracterizam-se pela grande capacidade de atacar de surpresa. 
 
Segundo Cavalcante (2012 pg. 34), pode se dizer que os princípios da guerrilha 
bélica expressa, das seguintes formas no marketing de guerrilha. 
 
1- Pequenos grupos clandestinos: energia em vez de dinheiro; não é preciso um 
mega orçamento para fazer sua marca ser vista, basta trabalhar com 
posicionamento e ferramentas de guerrilhas de forma pertinente. 
2- Desobediência as normas estabelecidas nas convenções: métodos não 
convencionais, que minimizam ou simplesmente não utilizam mídia regular ou 
eventos tradicionais, que consomem grandes somas de dinheiros. 
3- Extrema mobilidade: resposta rápida ao mercado, levada a cabo em poucos 
dias ou horas. 
4- Conhecimento do campo de batalha: conhecimento do público-alvo 
(fundamental para um “ataque” preciso). 
5- Grande capacidade de atacar de surpresa: ações, surpreendentes, que chamem 
atenção da imprensa e do público-alvo, gerando a boca a boca. 
 
De acordo com Santos (2010) a grande tática atrás de uma guerrilha é a ação 
psicológica, que se impõem sobre as forças militares, fazendo com que o adversário 
considerado mais forte seja vencido. 
Conforme Oliveira (2009) apud Cavalcante (2003, pg. 9), toda modalidade de 
campanha militar de caráter limitado, no qual pequenas unidades irregulares, utilizando a 
mobilidade e a surpresa, atacam as tropas regulares do inimigo, quase sempre pela frente ou 
pela retaguarda, retirando se em seguida para seus abrigos, montanhas ou outros locais de 
difícil acesso. Alguns tipos de guerra só são possíveis com o apoio da população civil. 
22 
 
Pinho (2012) apud Cavalcante (2008), que facilmente, pode fazer uma analogia 
para um contexto de marketing, em que a empresa opta por não combatera comunicação dos 
concorrentes com estratégia semelhante, mas sim com ataque surpresa, baixo níveis de 
eficiência nos alvos definidos pelos profissionais de marketing. 
O marketing de guerrilha usa as técnicas utilizadas pelos guerrilheiros (Vietnã, 
Revolução Cubana) onde é muito conhecido por seus feitos e vitorias. Suas técnicas não é 
combater os concorrentes com as mesmas armas, é usar a imaginação, e com criatividade 
escolher a melhor arma para superá-lo nessa batalha. 
Os princípios da guerrilha escritos por Che Guevara nos campos de batalha, diz 
no marketing de guerrilha que, não precisa ter grandes orçamentos, basta ter ferramentas 
certas e agir de forma pertinente, fugir do tradicional, as empresas ao adotarem o marketing 
de guerrilha conseguem economizar grandes quantidades de dinheiro. É também na guerrilha 
que tem uma resposta rápida do mercado, importante conhecer o publico alvo muito bem, 
para poder usar as ferramentas mais adequadas para conseguir surpreende-lo, e usar muito o 
elemento surpresa para que suas ações sejam vista por todos. 
Assim como nas guerrilhas onde suas tropas eram pequenas, no marketing de 
guerrilha não é diferente, onde suas técnicas são mais voltadas para empreendedores e 
pequenas empresas, para que elas consigam um espaço no mercado, e tenha uma 
competitividade igual ou até maior com grandes empresas. 
 
3.2 Conceito 
 
Segundo Ferreira (2009), o marketing de guerrilha se tornou uma boa saída 
para as pequenas empresas, que possuem recursos financeiros limitados para a divulgação de 
sua marca, produtos e serviços. 
De acordo com Ferreira (2009) a guerrilha usa técnicas não convencionais e 
ousadas, acabando com isto conseguindo muitas vezes a repercussão da marca na mídia não 
paga, por se tratar de algo novo e inusitado. 
As pequenas empresas não possuem um capital muito ato, para divulgar suas 
marcas produtos ou serviços como grandes empresas fazem, e é por isso que o marketing de 
guerrilha serve de saída para eles, pois o marketing de guerrilha usa técnicas não 
convencionais, ou seja, técnicas que grandes empresas que usam técnicas tradicionais não 
usam, o marketing de guerrilha ousa tanto que se torna inusitado, chamando a atenção por 
acharem seus métodos novos e diferentes. 
23 
 
Segundo Cavalcante (2012), o marketing tradicional requer que você invista 
cada vez mais em dinheiro no processo de comunicação, convencendo de que a capacidade de 
vender depende da capacidade de gastar. Enquanto isso, o marketing de guerrilha afirma que 
seus investimentos preliminares devem ser tempo, energia e imaginação. 
Conforme Cavalcante (2012), por sua origem e suas necessidades estruturais, o 
marketing tradicional é destinado a grandes negócios, recomendado táticas para grandes 
orçamentos. O marketing de guerrilha é destinado ao empreendedor com um sonho grande, 
mas com pouca verba ao realizar. 
O marketing tradicional necessita de grandes orçamentos, onde convence que 
só gastando mais é que se vai conseguir vender mais, assim só quem consegue bancar esses 
grandes orçamentos são apenas empresas de grandes portes. Já no marketing de guerrilha, 
seus investimentos devem ser energia e imaginação, por isso ele é destinado para os 
empreendedores,que sonham em ter suas marcas ou produtos com as mesmas 
competitividades que grandes empresas, porem gastando muito menos. 
Conforme Levinson (2010, pg. 22), os marqueteiros de guerrilha não confiam 
na forma bruta de um marketing gigantesco, em vez disso confiam na força bruta da 
imaginação fértil. 
Levinson (2010, pg. 33) cita que um empreendedor, mais do que nunca vai 
precisar do marketing de guerrilha, por que a competição está mais inteligente, mais 
sofisticada e ainda mais agressiva do que era no passado. Esse não é um problema para os 
guerrilheiros. 
Com a competitividade dos dias atuais, o marketing de guerrilha é o que sai na 
vantagem, por se tratando de inovação, sofisticação e inteligência, isso se torna muito fácil 
quando se tem, e confiam na força de uma imaginação fértil. 
Conforme Cavalcante (2012) a guerrilha surgiu apenas quando o marketing 
tradicional mostrou fragilidade. 
De acordo com Rocha, Ghisleni e Arizaga (2009) cita que é a proposta do 
marketing de guerrilha é “fazer um barulho diferente”. 
Conforme Santos (2010), à medida que o volume de propaganda aumentou as 
mensagens publicitárias tornavam-se “papel de parede”. 
Segundo Santos (2010), uma boa ação de guerrilha tem como função encontrar 
um lugar no mercado congestionado de informação e posicionar sua marca ali, de forma a 
chamar e cativar a atenção do consumidor. Portanto as empresas que quiserem deixar sua 
24 
 
marca gravada na mente e no coração dos consumidores, vão ter que buscar alternativas para 
as mídias convencionais. 
No marketing as mensagens publicitárias, começaram a se tornar competitivas, 
e cada vez mais era vistos grandes volumes de mensagens publicitária, com isso as mensagens 
deixaram de ser vista e se tornou um papel de parede, onde estavam lá, mas ninguém via, 
essas mensagens não surtiam mais efeitos. 
Com isso, o marketing de guerrilha apareceu para mudar essa situação e fazer 
diferente, ser vista de um modo em que fique marcado na mente e no coração dos 
consumidores. 
 
3.3 Marketing Tradicional X Marketing de Guerrilha 
 
Segundo Levinson (2010, pg. 21) o marketing torna-se cada vez mais uma 
ciência, a medida que vamos aprendendo novas maneiras de medir e prever comportamentos, 
influencias pessoas, testar e qualificar o marketing. È cada vez mais uma ciência na medida 
em que os psicólogos nos informam mais sobre o comportamento humano. 
De acordo com Levinson (2010, pg. 21) o marketing também é sem sombra de 
duvida uma forma de arte, por que escrever, desenhar, fotografar, dançar, fazer musica, 
publicar e apresentar, todas são tipos de arte. Coloque tudo isso junto, e o nome que se dá é 
marketing, provavelmente a forma de arte mais eclética que existe no mundo. 
Conforme Levinson (2010, pg. 21) o objetivo de qualquer negocio é dar lucro. 
Se a ciência e arte ajudam um negocio a dar lucro, provavelmente estão sendo arquitetada por 
um marqueteiro de guerrilha. 
O marketing é considerado uma ciência, por usar informações dos psicólogos 
sobre o comportamento humano, também é considerado uma arte, por ter varias artes juntas. 
Com a junção da ciência e da arte, é considerado marketing de guerrilha. 
De acordo com Levinson (2010, pg. 22) se forem analisar as maneiras como o 
marketing mudou no século XX, vai descobrir que ele se modificou exatamente das vintes 
maneiras pelas quais o marketing de guerrilha se diferencia do velho tipo de marketing. 
Segundo Levinson (2010, pg. 22) segue abaixo as diferença do marketing 
tradicional e do marketing de guerrilha: 
1- Marketing tradicional pregava que, para colocar um produto adequadamente no 
mercado, é necessário investir dinheiro. 
25 
 
Marketing de guerrilha defende que, se quiser investir dinheiro, você pode, mas 
não precisa se estiver disposto a investir tempo, energia, imaginação e informação. 
2- Marketing tradicional é tão envolto a mística que intimida muitos donos de 
negócios que não tem certeza se o marketing inclui vendas ou um site ou 
relações publicas. Como se sentem intimidados demais e se preocupam demais 
em cometer erros, simplesmente não fazem um marketing adequado. 
Marketing de guerrilha acaba totalmente com essa mística e expõe o marketing 
exatamente pelo que ele é um processo que você controla, em vez do contrario. 
3- Marketing tradicional é voltado ao big business. Não conseguia encontrar 
nenhum livro que se dirigisse a empresas que investissem menos de US$ 300 
mil por mês. 
Marketing de guerrilha a alma e o espírito são os pequenos negócios, empresas 
com grandes sonhos e orçamentos pequenos. 
4- Marketing tradicional mede sua performance pelas vendas e pelas respostas a 
uma ofertas, hists num web site ou tráfegos nas lojas. Mas esses são os 
números errados em que se concentrar. 
Marketing de guerrilha faz você lembrar que o numero mais importante que 
merece sua atenção é o tamanho do seu lucro. Os lucros são os únicos números que dizem a 
verdade sobre o que você deveria estar procurando e para que deveria estar se esforçando. Se 
não está gerando lucro, então provavelmente não é marketing de guerrilha. 
5- Marketing tradicional se baseia em experiências e julgamentos, uma maneira 
educada de dizer “achômetro”. 
Marketing de guerrilha não podem se dar o luxo de fazer opções erradas, por 
isso eles se baseiam o maximo possível na psicologia , nas leis do comportamento humano. 
6- Marketing tradicional sugere que para os negócios crescerem tem de 
diversificar. Esse tipo de mentalidade joga muitas empresas na água fervente 
por que as desvia da sua competência fundamental. 
Marketing de guerrilha sugere que se o crescimento for algo que deseja, mas 
tenha a certeza de que vai manter o foco, porque foi ele que, antes de tudo, levou você até 
onde está. 
7- Marketing tradicional afirma que deve expandir seu negocio linearmente, 
acrescentando um cliente novo de cada vez. Mas essa é uma maneira lenta e 
cara de se expandir. 
26 
 
Marketing de guerrilha afirma que a maneira de crescer é geometricamente, 
aumentando o tamanho de cada transação, realizando mais transações a cada ciclo de vendas 
com um cliente, aproveitando o enorme poder de recomendações de cada um deles, ao mesmo 
tempo em que se cresce de maneira tradicional, Se estiver fazendo seu negocio crescer em 
quatro direções distintas ao mesmo tempo, é difícil não mostrar um belo lucro. 
8- Marketing tradicional concentra todo o seu esforço na consumação da venda, 
sob a falsa noção de que o marketing termina quando a venda é efetuada. 
Marketing de guerrilha faz lembrar que 68% de todos os seus negócios 
perdidos se devem a apatia depois da venda. Ignorar os clientes depois deter comprado o 
produto ou serviços. Por esse motivo, o marketing de guerrilha prega um follow-up febril, 
manter contato permanente com os clientes e ouvir o que eles tem a dizer. Os guerrilheiros 
nunca perdem clientes porque os ignoram. 
9- Marketing tradicional recomenda que estude o horizonte para estabelecer quais 
concorrentes devem detonar. 
Marketing de guerrilha recomenda que estude esse mesmo horizonte para 
estabelecer que negócios tem os mesmos possíveis clientes e padrões, de modo que possa 
cooperar com eles sem esforços conjuntos de marketing. Ao fazer isso, estará ampliando seu 
alcance de marketing e reduzindo custos, por que está dividindo com os outros. A expressão 
que os guerrilheiros utilizam para essa postura é marketing de fusão, por exemplo, você esta 
assistindo a televisão e vê um comercial da McDonald’s. No meio dele, percebe que é um 
comercial da Coca Cola e, quando ele acaba, você vê que, na verdade, era um comercial do 
ultimo filme da Disney. Isso é marketing de fusão. E não são só os grandalhões que fazem 
isso, mas a maioria do marketing de fusão do mundo, liderada pelo Japão, ocorre no nível de 
pequenos negócios. 
10- Marketing tradicional insiste que deve ter uma logomarca que represente aempresa, um modo visual de se identificar. Aquilo que se vê tem uma taxa de 
lembrança 78% maior do que aquilo que e ouve. 
Marketing de guerrilha avisa que, hoje em dia, uma logo marca está 
ultrapassada, por que tudo o que ela faz é lembrar as pessoas o nome da empresa. Em vez 
disso, os marqueteiros de guerrilha têm um meme. O meme é uma frase ou um desenho que 
representa uma ideia, por exemplo, um homem da caverna chamado Uba estava num rio 
gelado com a água na altura das coxas, tentando pegar um peixe com as próprias mãos. Não é 
de se surpreender que ele não tenha pescado nenhum. Quando voltou para a caverna e disse à 
sua família desesperada que ninguém ia jantar naquela noite, ele percebeu três desenhos 
27 
 
rudimentares na parede da caverna. Um era de um pássaro, outro de um cervo. E o terceiro era 
o risco de um homem segurando um graveto com um peixe espetado na ponta. Uba voltou 
correndo até o rio, quebrou um galho de árvore que havia por ali, afiou a ponta com uma 
pedra e aí pegou uma quantidade de peixes suficientes para alimentar a si e a família. Todos 
foram salvos por um meme, a transmissão de uma ideia imediatamente reconhecível, clara e 
simples que dispensa uma explicação. 
11- Marketing tradicional sempre foi um “marketing do eu”, visite qualquer site e 
você vai ver escrito “Quem somos”, “nossa história”, “nossa gerencia”, “nosso 
produto”. Mas as pessoas não se importam com você. O marketing do eu deixa 
os com sono. 
 Marketing de guerrilha pratica o “marketing do você”, por meio cada palavra, 
cada ideia se refere ao cliente, ao visitante de uma web site. As pessoas não se importam com 
as empresas, elas se importam é consigo. E se você puder lhe falar ela, terá toda a sua atenção. 
12- Marketing tradicional sempre pensou no que poderia arrancar de um cliente. 
Marketings de guerrilheiro têm plena compreensão do valor de tempo de vida 
dos clientes, mas também se preocupam com o que podem dar ao cliente. Eles estão sempre 
pensando em coisas que possam dar de graça, eles tentam dar informações valiosas e 
gratuitas, como panfletos, sites informativos e onde quer que seja possível. 
13- Marketing tradicional quer que acredite que a publicidade, ter um site e malas 
diretas e e-mails é que funcionam. 
Marketing de guerrilheiro sabe que o que funciona são as combinações de 
marketing. Se publicar uma serie de anúncios, tiver um website e então fizer uma campanha 
de mala direta ou e-mail, eles vão funcionar e vão ajudar uns aos outros a ter resultados. 
14- Marketing tradicional conta dinheiro. 
 Marketing de guerrilha conta relacionamentos. É claro que eles não desprezam 
o dinheiro, como é indicado pela inclinação que tem pelos lucros, mas lá no fundo sabem que 
os relacionamentos de longo prazo são a chaves do cofre. 
15- Marketing tradicional raramente enfatiza a tecnologia, principalmente porque 
a tecnologia de antigamente era muito cara, limitada e muito complicada, mas 
isso mudou completamente, agora ela permite que eles façam a mesma coisa 
que os gestores fazem sem depender de muito dinheiro. 
 Marketing de guerrilha requer que você aprecie a tecnologia, se não for 
assim sua técnofobia está freando sua pequena empresa, nos tempo de hoje a técnofobia é 
fatal. 
28 
 
16- Marketing tradicional sempre direciona ou sua mensagem a grupos: quanto 
maior o grupo, melhor. 
Marketing de guerrilha direciona sua mensagem a pessoa e, se tiver de ser a um 
grupo, quanto menor o grupo, maior o centro do alvo. 
17- Marketing tradicional é em sua maior parte, não intencional, embora ela abrace 
grandes canhões do marketing – radio tevês, revista, site, jornais, tende a 
ignorar pequenos detalhes, como por exemplo, a maneira de como os 
funcionários atende ao telefone, as roupas que usam. 
 Marketing de guerrilha sempre é intencional, ele presta atenção nos detalhes 
ao contato com o mundo externo, não ignora nada, e percebe a enorme importância desse 
pequeno detalhe que fazem toda diferença. 
18- Marketing tradicional acredita que pode fechar uma venda só com o marketing. 
Isso pode ter sido assim há muito, muito tempo, mas não acontece mais. 
Marketing de guerrilha chama a atenção para a realidade de que o marketing de 
hoje só pode ajudar a ganhar o consentimento das pessoas para receber mais material seu. 
19- Marketing tradicional é monologo, uma pessoa fala ou escreve tudo, os demais 
ouvem ou lêem, uma péssima base para o relacionamento. 
Marketing de guerrilha é um dialogo, uma pessoa fala ou escreve, alguém 
responde, tem um inicio a uma interatividade, o cliente está envolvido, os relacionamentos 
nascem de um dialogo, essa é a maravilha da internet, você tem que ensejar um dialoga, 
pedindo para as pessoas para se inscrever em alguma coisa, pedirem brinde, entrarem num 
concurso, votarem numa eleição on-line, e tem de responder a ela. 
20- Marketing tradicional identifica grandes armas do marketing, radio tevês, 
jornais, revistas, malas diretas e internet. 
 Marketing de guerrilha identifica duzentas armas de marketing e muitas delas 
gratuitas, por exemplo, panfletos, cartazes, contato pessoal. 
Ao analisar as 20 diferenças entre o marketing tradicional e o marketing de 
guerrilha, deixa muito claro que o marketing de guerrilha, tem como prioridade seus clientes. 
O marketing tradicional requer muito investimento, pois eles usam grandes 
armas como televisão, rádios, jornais, revistas entre outras, sendo um mercado direcionado a 
grandes empresas visando a venda do produto. 
No marketing de guerrilha seu investimento é muito baixo. Enquanto no 
marketing tradicional usa grandes armas que se limitava em poucas quantidades, o marketing 
de guerrilha identificou muitas armas, porem para usá-las é importante que se tenha, tempo, 
29 
 
energia e muita criatividade. O marketing de guerrilha acredita muito nos clientes, e que seu 
sucesso e crescimento se devem muito a eles, por isso os guerrilheiros nunca deixam os 
clientes de lado logo após as vendas, tendo um sistema eficiente onde está sempre em contato 
com o cliente, deixando-os informado sobre o produto, fazendo com que os clientes se sintam 
importantes e que assim voltem a comprar. 
O inusitado e o surpreendente com que o marketing de guerrilha trabalha, está 
cativando cada vez mais as pessoas, fazendo com que os clientes queiram conhecer cada vez 
mais esse novo modo com que é passado as mensagens, consequentemente conhecer os 
produtos. Com isso é mais um ponto onde o marketing de guerrilha ganha do marketing 
tradicional. 
 
3.4 Os 16 segredos do Marketing de Guerrilha 
 
Levinson (2010, pg. 38) cita que o marketing de guerrilha não é: caro, fácil, 
comum, dispendioso, ensinado nos curso de marketing, encontrado nas livrarias do marketing, 
praticado pelas agencias de publicidade ou conhecido da maioria dos concorrentes, e ainda 
acrescenta que deve se agradecer por ele não ser nenhuma dessas coisas. 
Segundo Levinson (2010, pg. 48) existem 16 segredos para se ter um 
marketing de guerrilha bem sucedido, ele cita que se você tem uma pequena empresa e quer 
que ela fique grande, pode esquecer, até conhecer e colocar em pratica 16 segredos, onde 
pode ser resumida em palavras: compromisso, investimento, consistência, confiança, 
paciência, diversidade, consequência, conveniência, surpresa, medida, envolvimento, 
dependência, arsenal, consentimento, conteúdo e crescimento. 
1- Tem que assumir um compromisso com seu programa de marketing, se não 
estiver comprometido com um plano de marketing, provavelmente não vai dar 
certo para você. 
2- Pense no programa como um investimento, sempre que gastar 10 centavos em 
qualquer tipo de marketing use o termo investimento, para descrever suas 
despesas. 
3- Cuide para que seu plano tenha consistência, no lugar de veiculares dois 
grandes anúncios uma vez a casa três ou quatro meses, devera veicular, menor 
e com maiores frequências.A consistência gera familiaridade, a familiaridade 
gera confiança e confiança gera vendas. 
30 
 
4- Faça que seus possíveis clientes tenham confiança em sua empresa, a confiança 
é mais importante do que a qualidade, do que a seletividade, do que preços e 
serviços. E o compromisso comprovado com o marketing consistente vai gerar 
confiança. 
5- É necessário paciência para ter compromisso. 
6- Precisa entender que o marketing de guerrilha é uma diversidade de armas. 
7- Precisa saber que os lucros são conseqüências da venda. 
8- Precisa administrar sua empresa de maneira que ela seja uma conveniência 
para seus clientes, por ex. ter um site fascinante, aceitar todos os cartões de 
créditos, entre outros. 
9- Coloque um elemento surpresa no seu marketing, embora boa parte dos seus 
negócios sejam corriqueiros, ela sabe que seu marketing, também tem de 
surpreender as pessoas. 
10- Utilize uma medida para avaliar a eficácias de suas armas, perguntando as 
pessoas onde é que tinha ouvido falar dela pela primeira vez, assim eliminara 
as armas que não estava pesando muito e dobrar que davam mais retorno. 
11- Prove seu envolvimento com os clientes atuais em potencial, mantendo um 
follow-up regular com eles. 
12- Aprenda a gerar dependência de outros negócios, e fazerem eles dependerem 
de você, guerrilheiros sabem que a força vem mais do trabalho em equipe do 
que um individualismo rústico. 
13- Precisa saber lidar com o arsenal dos guerrilheiros, que quer dizer tecnologia. 
O armamento é sua tecnologia, seu computador, sua presença on-line, telefone 
celular, dentre outras. 
14- Use o marketing para ter consentimento de seus clientes, em potencial, então 
aumente esse consentimento de modo que leve a uma venda. 
15- Venda o conteúdo de uma oferta, e não apenas o estilo, venda o filé e o 
cheirinho, por que as pessoas são sofisticadas demais para comprar apenas o 
cheirinho. 
16- Depois de elaborar um plano de marketing completo, trabalhe para seu 
crescimento, em vez de repousar nos louros. 
As ferramentas são de suma importância para quem quer ter o conhecimento do 
marketing de guerrilha. E que os futuros guerrilheiros tem que ter em mente que os segredos 
são um dos caminhos para o sucesso 
31 
 
3.5 Criatividade no Marketing de Guerrilha 
 
Segundo Levinson (2010, pg. 89) é verdade que o aspecto mais divertido do 
processo do marketing geralmente é a criatividade que ele envolve. E se quiser fazer uma 
empresa pequena virar um grande negócio, deve entender que a criatividade se refere a todos 
os aspectos do processo. 
Levinson (2010, pg. 95) cita que ao praticar o marketing de guerrilha, tem de 
ser mais criativo do que a concorrência em todos os aspectos. Certifique – se de criar seu 
plano de marketing de guerrilha adequadamente, com inteligência, clareza, criatividade e 
consistência. 
A criatividade é algo indispensável para o marketing de guerrilha, comum 
numero alto de concorrentes no mercado, a criatividade deve ser superada, levada a sério. 
Não se deve usar a criatividade apenas ao transmitir a mensagem, ela tem de vir desde o 
planejamento, tem de envolver todas as fases do marketing. O que também não pode 
acontecer, é acreditar que a criatividade termina com a criação do marketing, e é nessa hora 
que também deve ser criativo, para continuar surpreender e conquistar os clientes. 
A avaliação da criatividade é de acordo com a lucratividade da empresa, se o 
lucro da empresa não vai bem, a criatividade está deixando a desejar e deve ser revisada e 
superada. 
Conforme Levinson (2010, pg. 96) a criatividade vem do conhecimento, 
precisa conhecer seu produto ou serviço, sua concorrência, seu publico alvo, o território no 
qual vai fazer o marketing, a economia, os elementos atuais e as tendências da época. Com 
esse conhecimento, você terá o necessário para desenvolver um plano de marketing criativo. 
De acordo com Cavalcante (2012) é importante dar uma olhada nas campanhas 
de marketing da concorrência. Se não estiver atualizado, vai ficar para trás. E guerrilheiros 
não podem dar o luxo de ficar para trás. 
É através do conhecimento é que obtemos a criatividade, quanto mais 
procuramos conhecer algo novo, mais criativo se tornará. E é por isso que é importante antes 
de tudo conhecer todos os campos que se necessita para fazer o marketing de guerrilha, como 
os concorrentes, o mercado, clientes, tendências, por que assim, com todos esses 
conhecimentos, a criatividade vai se superar ao elaborar um plano de marketing. Muito 
importante saber que no marketing de guerrilha devem sempre esta se atualizando. 
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Segundo Aire (2011) a criatividade em planejar métodos não tradicionais de 
promoção é uma exigência dos profissionais que almejam usar o marketing de guerrilha, 
encontrando fontes baratas ou gratuitas, para divulgar seu negocio ou sua marca. 
Cavalcante (2012, pg. 60) cita que o estilo de criatividade guerrilheira exige 
tempo, energia e informação. Mas percebe que não precisa de muito dinheiro. 
Para os marqueteiro de guerrilha é indispensável a criatividade, e o ponto mais 
importante é o conhecimento, tempo e energia para que se obtenha uma plano de marketing 
com métodos não tradicionais , o interessante é que a criatividade não necessita de muito 
dinheiro, pois com a ajuda da criatividade pode se encontrar métodos barato e até gratuito 
para uma divulgação. 
Cavalcante (2012, pg. 63) cita que a criatividade é fundamental para uma 
estratégia de três pontos, não irritar, atrair a atenção e cativar. 
Segundo Levinson (2010, pg. 102) o objetivo das mensagens criativas, não é o 
marketing que leva as pessoas a dizer “Isso é de uma criatividade incrível!”, mas o marketing 
que leva as pessoas a dizer “Eu quero esse produto!”. 
Ao usar a criatividade deve ter muito cuidado na hora de divulgar, pois o 
importante para um bom resultado é atrair e conquistar e não irritar, pois existem muitas 
mensagens publicitárias que irritam as pessoas e isso não é bom. A criatividade deve ser 
positivamente impactante, onde as pessoas queiram imediatamente logo que vêem o anuncio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. FERRAMENTAS DO MARKETING DE GUERRILHA 
 
Segundo Kamlot e Fonseca (2010) enquanto o marketing tradicional se utiliza 
de meios convencionais para fazer propaganda, como inserções no rádio, TV ou mídia 
impressa, o Marketing de Guerrilha usa outras ferramentas igualmente eficazes, mas que 
normalmente têm custo muito mais baixo e surpreendem os clientes por seu ineditismo e 
caráter inovador. 
De acordo com Kamlot e Fonseca (2010) também é importante conhecer bem 
as ferramentas disponíveis, para aplicá-las no momento certo e de forma consistente e 
coerente, além de atentar às oportunidades no mercado e movimentos da concorrência. 
Conforme Cavalcante (2012, pag. 24) o marketing de guerrilha identifica 
centenas de armas que você pode utilizar, muitas delas sem custo nenhum. 
São encontradas muitas ferramentas no marketing de guerrilha e antes de 
qualquer coisa é importante conhecer as ferramentas muito bem, assim as empresas escolham 
a que melhor se encaixa no seu produto ou serviço. 
Alem de ter um custo baixo, as ferramentas surpreende os clientes por sua 
forma inovadora. 
 
4.1 Marketing de Minimídia 
 
Segundo Levinson (2010, pg. 161) os guerrilheiros são verdadeiramente fera 
em marketing de minimídia. Os marqueteiros tradicionais, dificilmente se valem de métodos 
de marketing como contato pessoal, enviar cartões postais, fazer marketing por telefone, 
distribuir circulares, fazer anúncios em cinemas, fixar anúncios em muros, anunciar nos 
classificados, afixar placas que não sejam outdoors, trabalhar paginas amarelas e fazer com 
que os cartões de visitas exerçam duas funções. Felizmente, como os titãs não praticam o 
marketing de minimídia, irá enfrentar muito pouca concorrência nessas áreas, a não ser de 
outrosguerrilheiros. 
De acordo com Levinson (2010, pg. 162) recomenda que recorra ao maximo 
dos meios que puder utilizar continuamente e que explore ao maximo a minimídia. Ela 
dificilmente será um peso no orçamento, já que o custo de produção são baixo. 
As ferramentas do marketing de minimídia dão a vantagem para os 
guerrilheiros, pois o marketing tradicional ou grandes empresas na usam essas ferramentas, 
seus únicos concorrentes são outros guerrilheiros. É ai que os guerrilheiros devem agir com 
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sabedoria e muita criatividade, para que essas ferramentas sejam aliadas para concorrer com 
grandes empresas. 
O interessante das ferramentas do marketing de minimídia, é que seu custo é 
muito baixo, se não levar em conta o tempo investido, algumas ferramentas chegam a ser 
gratuitas, e é por isso que os guerrilheiros devem abusar da criatividade, da paciência e do 
tempo, para aproveitar o maximo das ferramentas e sair sempre na vantagem e ser altamente 
competitivos com outros guerrilheiros. 
 
Conforme Levinson (2010) segue abaixo alguns exemplos de minimídia: 
 
4.1.1 Contato pessoal 
 
O contato pessoal sempre existiu, mesmo antes do método de marketing 
aparecerem. Nesse primeiro sentido a primeira venda registrada na historia provavelmente 
ocorreu, quando um homem das cavernas perguntou ao outro “quer trocar a sua pele de 
animal por essa fruta que peguei?” 
O contato pessoal pode ser o modelo de marketing de guerrilha mais barato de 
todos, alias pode ser até de graça, com exceção do tempo que dedica a ele. 
O primeiro contato ocorre quando encontra seu futuro cliente pela primeira 
vez. Essa primeira impressão conta muito. Portanto estabeleça um contato amigável, alto 
astral, orientado ao consumidor, honesto e caloroso, tente criar um relacionamento. Sorria, 
olhe direto nos olhos da outra pessoa e, se possível use o nome dela. 
Os elementos importantes num contato são os sorrisos, as roupas, a postura, a 
disposição e ouvir e olhar direto nos olhos de seu futuro cliente. A comunicação não verbal é 
tão importante quanto à verbal. 
No contato pessoal, são os detalhes que fazem toda a diferença. As pessoas 
gostam de se sentir exclusivas, por isso pequenos gestos como olhos nos olhos, sorrisos, 
chamá-la pelo nome, são exemplos que conseguirá com que seu futuro cliente se sinta 
exclusiva e especial. 
Se levarmos em conta o tempo e roupa, que também é muito importante, a ser 
investido, pode se dizer que o contato pessoal é uma ferramenta gratuita. O contato pessoal é 
uma ferramenta simples, porém de muita importância para a empresa. 
 
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4.1.2 Cartões de visita 
 
Os cartões de visita devem conter todas as informações, assim como seu 
numero de fax e seu e-mail, site pager, telefones celulares e muitas informações sobre a 
empresa. Claro que deve ter seu meme ou slogan na frente, Mas também pode vender na parte 
de trás, apresentando os benefícios da sua oferta, enumerando os serviços e talvez até mesmo 
incluindo um pouco da sua historia e uma oferta especial. 
O cartão de visita de um guerrilheiro consegue transmitir muitas informações 
relevantes. Para se destacar dos demais, deve ser colorido, o papel deve ser grosso e de boa 
qualidade, e deve ser escrito na horizontal. O cartão de visita é a primeira coisa que a pessoa 
vai ver da sua empresa. 
O cartão de visita pode se dizer que é a primeira impressão que as pessoas terá 
da empresa, e como dizem por aí, que sempre a primeira impressão é que fica, então o cartão 
deve ser o mais atraente possível, abusando muito das cores. O importante é que nele 
contenha todos os dados da empresa, pois desagradável será quando um cliente quiser fechar 
um negocio e não encontrar o telefone ou o e-mail da empresa. 
 
4.1.3 Panfletos 
 
Existem várias maneiras de se distribuir um panfleto. Eles podem ser 
mandados pelos correios sozinhos, colocado em caixas de correios, inserido debaixo das 
portas, limpadores de pára-brisa dos carros, distribuídos em esquinas ou em feiras onde 
comparecem muitos futuros clientes ou clientes, colocados em quadro de avisos ou em 
quartos de hotéis. 
Um panfleto é considerado para muitos guerrilheiros espertos a arma mais pura 
de todos. Gera ação instantânea se for utilizada corretamente, é extremamente barata, 
especialmente se for produzido no próprio computador. E permite que utilize uma cor num 
mar de preto e branco. É o suprassumo da simplicidade e da flexibilidade, se for feita tudo 
certo. 
Seu panfleto deve ter: 
 Trazer uma oferta clara e convincente; 
 Ter um elemento de urgência; 
 Ir direto ao assunto; 
 Dizer ao futuro cliente o que eles devem fazer; 
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 Estar ligado a sua identidade atual. 
O panfleto é uma ferramenta simples, barata e muito eficiente. 
Não há necessidade de muita cor, o preto e o branco já são p suficiente, e 
palavras claras e objetivas, pó ter certeza que terá um resultado muito rápido. 
Quem nunca encontrou um panfleto na caixa de correios, no pára-brisa ou lhe 
foi entregue em alguma esquina? Esses lugares são pontos estratégicos, que querendo ou não, 
você terá que pegá-los nas mãos, e consequentemente irá ler este panfleto, e aí pronto, a 
mensagem foi passada. 
O custo do panfleto é muito baixo, e pode até fazer no próprio computador, 
fazendo com que o custo seja ainda menor. 
 
4.1.4 Cartazes grandes e pequenos 
 
Pense em cartazes em duas maneiras. Aquelas que se destinam ao publico fora 
do lugar que se faz o negocio, e aquele que se dirige ao publico no lugar que se faz o negocio. 
As maiorias das sinalizações exteriores existem para lembrar ou criar um 
pequeno impulso, fazer pender mais um impulso, afinar uma identidade e transmiti uma 
mensagem muito mais curta. Em regra a sinalização exterior não se deve ter mais do que seis 
palavras. Provavelmente as mais bem sucedidas não passam de três. 
As palavras mais convincentes são: descoberta garantia, amor, resultado, 
economize, fácil, saúde, dinheiro, comprovado, segurança, você, anunciando, beneficio, 
rápido, grátis, como, poder, segredo, por que, agora, liquidação, solução e sim. 
Faz sentido usar letras claras contra fundo escuro, ou letras escuras com fundo 
claro. Um só formato de letra é mais fácil de ler do que vários. As palavras no cartaz devem 
ser do maior tamanho possível. 
Os cartazes interiores exigem muito mais criatividade do que a sinalização 
exterior, e você têm permissão de usar muito mais palavras. Alias você tem até um incentivo 
para isso. 
Cartazes de pontos de vendas são considerados por aqueles que os usam 
extremamente eficazes por que criam a venda por impulso. 
Os cartazes internos facilitam para os clientes localizarem e escolherem os 
produtos. Atuam como vendedor silencioso e como auxilio para os vendedores de carne e 
osso. 
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A sinalização interior pode ser utilizada para incentivar os clientes a provarem 
um pedaço delas, testá-las, comparar com a concorrência. 
O cartaz externo é uma ferramenta muito interessante, é praticamente 
impossível passar por um cartaz e não olhar e ler. 
São encontrados esses cartazes com facilidade em supermercado. 
Com letras grandes e com palavras estratégicas, faz com que o consumidor 
fique curioso e procure o produto ou serviços 
Os cartazes internos praticamente fazem a venda sozinha, pois normalmente 
contem uma foto do produto e sua especificação. È encontrado muito desses cartazes em 
lanchonetes, sorveterias entre outros lugares, onde tem todas as informações necessárias e 
uma bela imagem que se torne irresistível, para que o cliente decida qual produto irá comprar. 
 
4.1.5 Avisos em Murais 
 
Os guerrilheiros têm de lutar suas batalhas com todas as armas disponíveis, por 
mais simples que sejam. Pequenos cartazes em murais e quadros de avisos se revelam 
extremamente eficiente para muitos empreendedores. São cartazetes de 7,5cm x 12,5cm. 
Pequenos avisos também dão conta do recado.Se seu negocio conta com algum cliente em potencial que tem a oportunidade 
de ler um mural de avisos, talvez deva colocar pequenos cartazes nesses murais para 
promover essa atividade. 
Guerrilheiros pregam cartazes em lugares de muita visibilidade e custo zero 
como, por exemplo, escolas, na frente de sua empresa, igrejas, bibliotecas, bancos, centro de 
informações para turista, cabeleireiro, supermercados, livrarias entre muitos outros. 
Embora os marqueteiros de guerrilhas devam usar o maximo de métodos de 
marketing possível, eles devem economizar dinheiro quando for possível fazer isso com 
inteligência. Se promover seu negocio com cartões de 7,5cm x 12,5cm, realmente está 
economizando dinheiro. Aliás, se cuidar de todo os texto, das letras e pregá-los, ele sai de 
graça para você. 
Raramente encontramos lugares que não tenham murais de avisos. 
Locais com grande fluxo de pessoas como, universidades, casa de cafés, 
supermercados, por exemplo, tem esses muros de avisos, e o mais interessante é que as 
pessoas param para ler esses recados. 
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Não há necessidade de ser um cartaz grande, uma pequena folha já é o 
suficiente para ser lido, e o melhor de tudo é que o único custo que irá ter é o tempo de 
escrever e pregá-los nos muros. 
 
4.2 Marketing de Maximídia 
 
Segundo Levinson (2010, pg. 161), as mídias voltadas aos grandes públicos, 
como jornais, radio, televisão, outdoors e mala direta. A internet também é parte do marketing 
de maximídia. 
Lavinson (2010, pg. 161), cita para não pensar que o marketing de maximidia é 
cara. Não é bem isso. O marketing é caro aquele que não funciona se gastar U$S10 mil numa 
emissora de radio local para veicular o spot de um radio e ninguém tomar iniciativa de 
procurá-lo, esse marketing custou caro. Mas se despender U$S 10 mil de propaganda durante 
uma semana numa estação de radio de uma grande metrópole e obtiver um lucro de U$S 20 
mil naquela semana, esse marketing terá sido barato. 
Conforme Levinson (2010, pg. 161), o marketing de guerrilha que se utiliza da 
mídia de massa faz o que for necessário para torná-lo eficiente e, portanto, barato. Um 
guerrilheiro não se sente intimidado pela mídia de massa. Os guerrilheiros precisam se utilizar 
dessa mídia de massa, com precisão, medir cuidadosamente os resultados e fazer essa mídia 
ser parte de um plano geral de marketing de guerrilha. 
O marketing de maximídia são as chamadas de mídia de massa, como por 
exemplo, jornais, rádios, TVs, e internet. São ferramentas onde atinge uma grande quantidade 
de pessoas ao mesmo tempo. 
Mas não é apenas o marketing tradicional que usa essas ferramentas, no 
marketing de guerrilha também se usa, e os guerrilheiros não temem nenhum pouco o 
marketing de maximídia. Porém os guerrilheiros usam essas ferramentas com muita sabedoria 
e muita precisão, para que seu custo se torne barato. 
O importante na maximídia para não torná-la cara e sim barata, é passar a 
mensagem exatamente para o publico alvo e saber qual mídia que esse público mais lêem ou 
acessem, assim não perderão tempo e nem dinheiro tentando obter um bom resultado ao 
passar a mensagem em qualquer mídia. 
Segundo Levinson (2010) segue abaixo alguns exemplos de maximídia: 
 
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4.2.1 Jornais 
 
Os marqueteiros de guerrilha têm de conhecer as tendências quando começam 
a considerar os anúncios em jornal e seu lugar no mix de mídia. Na maioria das regiões, já 
existe um grande numero de jornais disponíveis. Cada um atinge um publico especifico. 
Quais jornais e quais públicos são os melhores? Existem jornais metropolitanos, nacionais, 
locais, direcionado a quem faz compras, só de classificados, universitários, de negócios, 
étnicos, diárias, semanais e mensais. O trabalho já está fatiado, seja hábil e escolha. 
Ao escolher o jornal, certamente precisa conhecer a circulação. Quando ouvir 
um número de publicação, triplique para saber quantas pessoas lêem o jornal. Quando uma 
família assina um jornal e dois adultos e três crianças lêem o exemplar, isso conta como um 
único assinante. 
Não se esqueça, estamos falando de propaganda nos moldes de investimentos 
conservador. Portanto, não perca seu tempo anunciando num jornal apenas porque você lê ou 
naquele que seus amigos venham a recomendar ou que conte com um superprofissional 
vendendo espaço publicitário. O jornal que você acaba escolhendo será aquele no qual vai 
anunciar mais. Ele será aquele que para o qual você ira canalizar seu programa de marketing 
de guerrilha, seu dinheiro, e suas esperanças. Selecione-o com maior cuidado possível. 
Existem vários jornais que atinge vários tipos de publico, deve ficar atento em 
qual jornal publicar o anuncio é muito importante. 
Por isso deve-se fazer uma pesquisa para saber melhor, qual jornal o seu 
publico alvo mais lêem. Caso contrário, não fazendo essa pesquisa, e publicar no jornal mais 
popular, por exemplo, e o publico que quer atingir não lêem esse jornal, só terá prejuízo de 
tempo e dinheiro. 
 
4.2.2 Revistas 
 
Quem já ouviu falar de um pequeno empreendedor anunciando em revistas 
nacionais, conhecidas e respeitadas? Você está ouvindo agora. Anunciar em revista foi a mão 
na roda para muitos pequenos empresários bem-sucedidos. Lembre-se de que a razão mais 
importante pela qual as pessoas se decidem por uma empresa, e não por outra, é a confiança. 
E os anúncios em revistas geram confiança ao gerarem familiaridade e darem credibilidade. 
Um anúncio de revista bem produzido, de preferência de uma pagina inteira, dá a uma 
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empresa mais credibilidade do que qualquer outra forma de mídia de massa. O anuncio de 
revista que você veicula em 2007 pode lhe render frutos até 2027. 
Outra importante vantagem de se anunciar em revista é que pode se utilizar a 
cor de modo muito mais eficiente do que no jornal. 
As revistas são mais adequadas do que qualquer outro meio, com exceção da 
internet, para textos longos. As pessoas compram revistas com a ideia de passar bastante 
tempo com ela, ao contrario dos jornais. As revistas envolvem os leitores e o mesmo pode 
acontecer com seus anúncios. 
Ao anunciar numa revista, o seu anuncio se torna cada vê mais confiável, ainda 
mais se o anuncio utilizar praticamente uma folha inteira da revista. Deve se abusar das cores 
para que a atenção seja voltada para o anuncio. 
A revista tem uma vantagem quando se comparam com o jornal, elas são 
guardadas e podem dar resultados dez anos depois após sua publicação. 
As pessoas que compram revistas gostam muito de ler, por este motivo pode 
abusar de texto e das informações. 
 
4.2.3 Rádios 
 
A publicidade no radio pode ser utilizada eficientemente por uma empresa com 
orçamento limitado. E o radio pode ajudar a melhorar sua mira quando estiver tentando atingir 
os consumidores mais desejados. 
O rádio o ajuda estabelecer um relacionamento intimo com seus futuros 
clientes. Pense nisto, por causa da sua natureza intimista, o radio se aproxima de você mais do 
que os próprios jornais. O som da voz do locutor, o tipo de musica no fundo, os efeitos 
sonoros que utiliza para pontuar e incrementar sua mensagem. Tudo isso é munição para seu 
arsenal de marketing radiofônico, onde pode ajudar a conquistar clientes e vendas para você. 
Embora a maioria dos locutores consiga dar conta facilmente de 60 palavras 
num spot de 30 segundos, estudos indicam que as pessoas prestam mais atenção se o locutor 
falar mais rápido e agrupar mais palavra num tempo menor. 
Aqui vão algumas dicas de rádios para guerrilheiros: 
 Economize dinheiro veiculando anúncios por três semanas em cada quatro; 
 Se quiser atingir adolescentes, anuncie em rádios e não no jornal; 
 Mencione seu site no comercial de rádio; 
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Tente veincular seus anúncios na parte da tarde, na hora em que as pessoas 
estão voltando para a casa. Elas estarão pensando em fazer compra mais do que 
pela manhã, quando estão pensando

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