Buscar

ÉTICA NA SAÚDE aula 5

Prévia do material em texto

ÉTICA NA SAÚDE 
5a aula 
 
 1a Questão 
 
A tecnologia pode ser muito benéfica ou maléfica para o ser humano, dependendo da forma como o homem 
a utiliza. Novas tecnologias têm beneficiado a saúde em diversos aspectos. O mesmo equipamento de raio 
x que possibilita uma investigação de doenças, também emite radiação. Não podemos confundir a 
tecnologia em si, com: 
 
 O uso que se fará dela 
 
A máquina a ser desenvolvida 
 
O tipo de tecnologia fabricada 
 
O momento de execução da máquina 
 
A manutenção da máquina. 
 
Explicação:O fato é que novas tecnologias implicam em novas ferramentas que podem alterar hábitos, 
eliminar ou transformar comportamentos, inaugurar novas possibilidades e uma série infindável de ações 
que se transformam em função delas. 
 
 
 2a Questão 
 
Um assunto polêmico tem causado discordância de opiniões em grupo de pessoas que debatem sobre o 
aborto legalizado para os casos de microcefalia no Brasil. Um Juiz, que já autorizou diversos abortos em 
casos similares ao quadro que a microcefalia causa aos bebês, defende que a questão deve ser analisada 
específica e detalhadamente (https://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2016/01/). Este fato testemunha 
que: 
 
 
o código penal brasileiro não elimina o aborto como crime em nenhuma circunstância. 
 
não é possível conseguir na justiça o direito ao aborto, no caso de doenças como anencefalia e 
outras doenças raras em que há a previsão de morte do bebê. 
 
não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais, 
uma vez que o aborto é autorizado por Lei. 
 
não existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e 
nem propostas que flexibilizam estas condições 
 existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais e 
propostas que flexibilizam estas condições, estendendo-as à existência de anomalias fetais que 
implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis. 
 
 
Explicação:Os debates éticos a respeito do aborto estão longe de ser encerrados e tanto na esfera jurídica 
quanto filosófica dificilmente encontraremos consenso em um aspecto que depende tão diretamente de 
valores morais, religiosos e culturais. Contudo, existem condições previstas na legislação brasileira para a 
autorização de abortos legais (estupro e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas 
condições estendendo-as à existência de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças 
congênitas graves e irreversíveis (anencefalia, por exemplo). O código penal brasileiro, em seu artigo 128, 
desqualifica o aborto como crime em caso de gestação proveniente de estupro. 
 
 3a Questão 
 
Quando tratamos da política Nacional de Atenção Integral, estamos tratando de 
 
 Reprodução Humana Assistida 
 
Epidemias que se alastram no país 
 Atendimento a pacientes especiais 
 
Maus-tratos, abusos e sanções legais 
 
 
Doação de órgaõs de paciente falecidos 
Respondido em 01/04/2020 12:31:09 
 
 
Explicação:A Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida, que garante o direito 
à saúde reprodutiva e à justiça social. (BOPP et al., 2014) 
 
ÉTICA NA SAÚDE 
5a aula 
 4a Questão 
 
 
No Brasil a interrupção gestacional é um procedimento clínico considerado crime. Esta interrupção 
denomina-se: 
 
 
Ortotanásia 
 
Distanásia 
 Aborto 
 
Prevenção 
 
Gravidez 
 
 
 
Explicação:Naturalmente que todas estas motivações ou condições, independente de aspectos legais, são 
profundamente conflitantes em termos éticos, pois implicam no direito a impedir o desenvolvimento da vida 
em função de critérios nem sempre absolutos. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Leis relativas à interrupção da gravidez variam bastante de país para país, da proibição absoluta à 
despenalização em alguns casos e à permissão em todas as circunstâncias. Segundo dados da ONU, em 
dois terços de 195 países analisados, a interrupção da gravidez só é permitida quando a saúde física ou 
psíquica da mulher está ameaçada. Na metade desses países, a intervenção é permitida quando a gravidez 
é resultado de estupro ou incesto, ou se é comprovado que o feto possui alguma malformação que pode 
colocar sua vida em risco. Somente um terço desses países leva em consideração a situação econômica ou 
social da mãe para permitir um aborto. (https://noticias.uol.com.br/ultimas-
noticias/deutschewelle/2017/11/18/). No BRASIL, o aborto: 
 
 
a lei do aborto leva em consideração a situação econômica e social da mãe. 
 
 
 
o aborto só é permitido em caso de estupro. 
 
 só é permitido quando há risco de morte para a gestante, quando a gravidez resulta de estupro 
ou quando o feto é anencéfalo. 
 
o aborto não é permitido em nenhuma circunstância. 
 
não é regulamentado por nenhuma lei. 
 
 
 
Explicação:Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais 
(estupro e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência 
de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis 
(anencefalia, por exemplo). O código penal brasileiro, em seu artigo 128, desqualifica o aborto como crime 
em caso de gestação proveniente de estupro. 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NA SAÚDE 
5a aula 
 6a Questão 
 
Levando em conta os aspectos referidos à Reprodução Assistida, a atual Resolução do Conselho Federal de 
Medicina (CFM 2168 de 21/09/2017) considera, dentre outros pontos: 
 
que as mulheres precisam desejar ter filhos com menos idade. 
 
que a infertilidade humana é determinada pela Natureza e pela Lei de Deus, não 
reconhecendo legítimas as práticas médicas ou os anseios em superá-la. 
 
a infertilidade humana como um problema de saúde, mas sem repercussões médicas e 
psicológicas, não sendo legítimo o anseio em superá-la. 
 
que a infertilidade humana é um problema menor na vida das mulheres.que a infertilidade 
humana é um problema menor na vida das mulheres. 
 a infertilidade humana como um problema de saúde, com repercussões médicas e 
psicológicas, sendo legítimo o anseio em superá-la. 
 
 
Explicação:A atual Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM 2168 de 21/09/2017) considera, 
dentre outros pontos, a infertilidade humana como um problema de saúde, com repercussões médicas e 
psicológicas, sendo legítimo o anseio em superá-la. Considera, também, que as mulheres, por conta das 
transformações sociais, estão postergando a maternidade, o que diminui a possibilidade de engravidarem 
naturalmente. Em função disto, entende como legítimo lançar mão do conhecimento científico para superar 
vários casos de problemas de reprodução humana. 
 
 
 7a Questão 
 
 
Os frequentes avanços tecnológicos na área da saúde se, por um lado, têm propiciado imensos benefícios 
para a sociedade, por outro lado, têm também feito surgir novos problemas e questões éticas a serem 
discutidas e consideradas. Isso implica que: 
 
Toda tecnologia tem apenas um lado: um positivo, pois nenhum avanço científico ou pesquisa 
apresenta riscos para a humanidade. 
 
O que importa nos avanços tecnológicos são os investimentos financeiros e o retorno do capital 
investido para as grandes empresas: o impacto nos seres humanos não é considerado. 
 É preciso ter o cuidado para que os avanços tecnológicos não firam os direitos humanos 
fundamentais. 
 
O uso que se faz das novas tecnologias é sempre maléfico e por isso elas não devem ser 
utilizadas. 
 
As novas tecnologias devem ser avaliadas em função do seu custo/benefício e nunca em função 
da ética ou de seu valor para a humanidade. 
 
 
Explicação:A tecnologia tem sido muito produtiva para os avanços no tratamento de doenças, bem como a 
própria reprodução assistida. Contudo não há uso da tecnologia sem o cuidado com a ética.8a Questão 
 
"No Brasil, as mulheres pobres, jovens e nordestinas são mais vulneráveis aos abortos inseguros. No ano 
passado [2006], a média diária foi de 686 internações no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento 
de complicações pós-aborto. O estudo diz que a população pobre é principal vítima porque não tem acesso 
a clínicas particulares nem remédios abortivos de menor risco do que práticas medievais como a introdução 
de agulhas de tricô que perfuram o útero, atingindo muitas vezes a bexiga ou o intestino da gestante." 
(WEBER, O Globo, 2007). A situação apresentada estabelece uma crítica a atual posição do Brasil no que 
diz respeito ao aborto. Sabe-se que atualmente o aborto é legalizado em algumas situações específicas. 
São elas: 
 
estupro, gravidez indesejada e paralisia infantil 
 
anencefalia, gravidez indesejada e solicitação do pai 
 
estupro, má formação congênita e gravidez indesejada 
 
risco materno, solicitação do pai e síndrome de Down 
 risco de vida materno, estupro e anencefalia 
 
 
Explicação:Existem condições previstas na legislação brasileira para a autorização de abortos legais 
(estupro e risco de vida materno) e propostas que flexibilizam estas condições estendendo-as à existência 
de anomalias fetais que implicam na possibilidade de doenças congênitas graves e irreversíveis 
(anencefalia, por exemplo).

Continue navegando