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Aula 5- Sistema respiratório

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Embriologia- Aula 5 
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Os órgãos respiratórios (laringe, traqueia, brônquios e 
pulmões) começam a se formar durante a quarta 
semana do desenvolvimento. 
O sistema respiratório começa como um crescimento 
mediano (sulco laringotraqueal) que aparece no 
assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva. 
 
Esse sulco laringotraqueal cresce até a altura do 4º 
par de bolsas faríngeas. Ele sofre uma projeção, 
formando uma estrutura chamada divertículo 
laringotraqueal ou broto pulmonar. Ele se alonga e é 
revestido pelo mesoderma esplânquico. 
 
Em sua cavidade distal do divertículo é formada um 
broto respiratório, a qual a árvore respiratória se 
origina. 
O divertículo e a faringe se separam, mas continuam 
em comunicação pelo canal laríngeo primitivo. 
Surgem duas pregas traqueo-esofágicas longitudinais, 
elas se aproximam, se fusionam. Com a junção dessas 
pregas forma-se um septo chamado septo 
traqueosofágico. A parte dorsal da origem ao esôfago, 
e a ventral da origem ao tubo laringotraqueal, que dá 
origem a laringe, traqueia, brônquios e pulmões. 
 
→
O epitélio da laringe tem origem do endoderma. A 
cartilagem da laringe é derivada da cartilagem dos 4º 
a 6º arcos faríngeos. 
O mesoderma esplâncnico que reveste o tubo 
laringeotraqueal da origem a duas estruturas 
arredondadas chamadas brotos aritenoides que 
crescem em direção a língua. Esse crescimento do 
broto faz com que o canal laríngeo se feche uma 
fenda com formato da letra “T”. A recanalização da 
laringe só ocorre na 10ª semana. 
 
Com a recanalização os ventrículos laríngeos 
delimitados por pregas da membrana mucosa, que da 
origem a prega vestibular e as cordas vocais. 
→
A porção caudal da eminência laringofaringea dá 
origem a epiglote que é produzida pela proliferação 
do mesênquima nas extremidades ventrais do terceiro 
e do quarto arco faríngeo. 
→
Durante a separação do intestino anterior, o 
divertículo laringotraqueal forma a traqueia e duas 
evaginações laterais, os brotos brônquicos primários. 
 
O endoderma da origem ao epitélio e as glândulas da 
traqueia 
Cartilagem, TC e músculo da traqueia são derivados 
do mesoderma esplâncnico. 
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→
Esses brônquios primários crescem lateralmente para 
dentro dos canais percardicosperitoneais, e 
futuramente dão origem a cavidade pleural. A medida 
que eles crescem lateralmente, eles começam a se 
ramificar, formando os secundários, terciários... 
 
O mesoderma esplâncnico sempre vai estar 
revestindo os brotos brônquicos. Ele da origem a 
cartilagem, TC e os músculos que formam os 
brônquios (cartilagem só no primeiro brônquio). 
No inicio da 5ª semana, a conexão de cada broto 
brônquico com a traqueia aumenta, para formar o 
primórdio dos brônquios principais direito e 
esquerdo. 
 
O direito é maior e mais vertical que o esquerdo*. 
 
Os brônquios secundários serão divididos em 
brônquios lobares, segmentares e intrasegmentares. 
Os brônquios segmentares se formam por volta da 7ª 
semana. Os brônquios segmentares mais o 
mesênquima formam o primórdio dos segmentos 
broncopulmonares. 
Até a 24ª semana já houve 17 ramificações. 
Os bronquíolos respiratórios se formam por volta da 
24ª semana. Inicia a formação da parte respiratória. O 
mesoderma esplâncnico da origem a pleura visceral. 
 
A parede do corpo é revestida pela pleura parietal, 
que é originado do mesoderma somático. 
ESTRUTURA: 
Parede corporal – pleura parietal – pleura visceral – brônquios 
→
A maturação dos pulmões é dividida em 4 estágios: 
→Pseudoglandular: 6ª a 16ª semana (todos os 
elementos da parte condutora estão formados, mas 
não é possível a vida) 
→Canalicular: 16ª a 26ª semana (a porção superior do 
pulmão amadurece primeiro que a porção inferior, a 
luz dos brônquios se torna maior, e a vascularização 
dos brônquios aumenta. Já tem bronquíolo 
respiratório, ducto alveolar e o inicio da formação dos 
sacos alveolares. 
→Saco terminal: 26ª até o nascimento (o epitélio da 
porção respiratória fica fina junto com o endotélio do 
vaso forma a barreira hematoaérea que é essencial 
para as trocas gasosas. Começa a formação dos 
pneumócitos tipo 1 e 2. Já possui sacos alveolares.) 
→Alveolar: 32ª semana aos 8 anos (Formação de 
alvéolos individuais. 95% dos alvéolos são formados 
após o nascimento) 
No final do período fetal, os pulmões são capazes de 
respirar porque a membrana alveolocapilar é 
suficientemente fina para permitir as trocas gasosas.

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