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2 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA AULA 4 Prof. Alison Martins Meurer 2 CONVERSA INICIAL Vamos abordar nesta aula os métodos de apuração das contribuições sociais PIS e COFINS. Além disso, apresentaremos o PIS/Pasep-Importação e a COFINS-Importação, ambos incidentes sobre operações de compra de mercadorias e serviços do exterior. Mais adiante, falaremos sobre o cálculo da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta e, por fim, verificaremos como realizar a contabilização dos valores de tributos gerados a partir desses controles. CONTEXTUALIZANDO No Brasil há diferentes formas de tributação do PIS e da COFINS que envolvem diferentes bases de cálculos, alíquotas, limites e mercadorias. Assim, é importante conhecer cada um desses métodos para que tanto os cálculos dos valores, como também o registro contábil seja efetuado de forma correta e alinhada com a realidade da organização. Nesta aula, vamos mergulhar no oceano que permeia o tratamento tributário do PIS e da COFINS, além da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta. Você me acompanha? TEMA 1 – PIS E COFINS CUMULATIVO O PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são contribuições sociais de competência da União, que possuem função arrecadatória e podem incidir sobre a receita auferida ou sobre a folha de pagamento. É contribuinte do PIS e da COFINS a Pessoa Jurídica de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades mista e suas subsidiárias. A Instrução Normativa 1.911 de 2019, juntamente com demais aparatos legais, regulamenta a apuração, a cobrança, a fiscalização e a arrecadação dessas contribuições. O PIS e a COFINS foram criados com o objetivo de financiar a seguridade social respaldados no art. 195 da Constituição Federal de 1988 e nas leis n. 9.718, de 27 de novembro de 1998, e n. 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e n. 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Essas legislações possibilitaram a criação de dois métodos de apuração do PIS e da COFINS, sendo o cumulativo, 3 que não permite o aproveitamento dos créditos dos tributos referentes aos valores pagos na aquisição de mercadorias, e o não cumulativo que possibilita a recuperação dos valores dos tributos pagos na aquisição das mercadorias. Nesse tópico vamos aprofundar as discussões acerca do método cumulativo que é aplicado as empresas do regime de tributação lucro presumido. A Lei n. 9.718/1998 que trata do método cumulativo de tributação do PIS e da COFINS em seu art. 2° detalha que: As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. (Brasil, 1988) Assim, excluem-se da receita bruta alguns valores que não são tributados por não representarem ingresso efetivo de receitas, tais como: • As vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; • As reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita bruta; • As receitas decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível; • Vendas para o exterior. Além disso, o ICMS ST e o IPI também não compõem a base de cálculo do PIS e da COFINS por não representarem o ingresso de receita efetiva, visto que a empresa é apenas a responsável pelo recolhimento desses impostos. Cabe destacar que atualmente há uma discussão jurídica sobre o ICMS compor ou não a base de cálculo do PIS e da COFINS. Atualmente, algumas empresas têm conseguido, por meio de processos individuais o direito de não incluir o ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Portanto, para as empresas que possuem decisão judicial transitada e julgada há a possibilidade de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, já para aquelas que não possuem tal suporte jurídico o recomendável é controlar os valores recolhidos a maior e aguardar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), para ter um suporte jurídico acerca dos procedimentos a serem realizados. 4 Na modalidade cumulativa a incidência do PIS e da COFINS pode ser realizada tanto seguindo o regime de competência, como pelo regime de caixa, conforme art. 587 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) 9.580/2018. O Quadro 1 detalha ambas as modalidades. Quadro 1 – Detalhamento dos regimes de apuração do PIS e da COFINS Regime Descrição Caixa A incidência do tributo ocorre a partir do recebimento da receita e seu controle é detalhado no Livro-Caixa. Competência A incidência do tributo ocorre com a ocorrência da receita e seu controle é realizado pela escrita contábil. Fonte: elaborado pelo autor. É importante ressaltar que o regime que a empresa optar, caixa ou competência, deve ser aplicado simultaneamente à tributação do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A exceção ocorre no regime de competência no qual as vendas realizadas para órgãos governamentais podem ser tributadas quando ocorrer o recebimento (regime de caixa), enquanto as demais receitas são tributadas pelo regime de competência (art. 7º, Lei n. 9.718/1998). Vamos analisar aplicação do regime de caixa e de competência em duas empresas com o mesmo volume de receitas, mas com diferentes regimes de apuração: as empresas Ômega e Beta auferiram receitas com vendas no mês de janeiro no valor de R$ 100.000, e sabe-se que as mercadorias vendidas vinculadas a essas receitas são tributados por PIS e COFINS. Desse montante, R$ 40.000 será recebido em janeiro, R$ 30.000 em fevereiro, R$ 20.000 em março e R$ 10.000 em abril. Sabe-se que a empresa Ômega é optante do regime de competência e a Beta pelo regime de caixa para tributação do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS conforme art. 587 do RIR 9.580/2018. Tabela 1 – Comparação da apuração de PIS/COFINS pelo regime de caixa e competência JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL REGIME DE COMPETÊNCIA Base de Cálculo PIS/COFINS R$ 100.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 Alíquota PIS 0,65% 0,65% 0,65% 0,65% Alíquota COFINS 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% Valor PIS R$ 650 R$ 0 R$ 0 R$ 0 5 Fonte: elaborado pelo autor. Tabela 2 – Comparação da apuração de PIS/COFINS pelo regime de competência Fonte: elaborado pelo autor. Nota-se que pelo regime de competência a incidência do PIS e da COFINS ocorre conforme o mês em que a receita é reconhecida na contabilidade, ou seja, como toda a receita foi realizada em janeiro a base de cálculo dessas contribuições se referem ao total vendido em janeiro, independentemente do seu recebimento. Já no regime de caixa a tributação do PIS e da COFINS ocorre conforme o recebimento das receitas, assim como no mês de janeiro foi recebido somente R$ 40.000 dos R$ 100.000 vendidos, a tributação ocorrerá proporcionalmente aos R$ 40.000. Os R$ 60.000 restantes serão tributados quando ocorrer o recebimento dos montantes em fevereiro, março e abril. A apuração pelo regime de competência exige menos controle por parte da organização, visto que a tributação do PIS e da COFINS ocorre sobre o montante da receita auferida independentemente do seu recebimento. Já o regime de caixa acompanha o capital de giro da empresa, visto que somente são tributadas as receitas conforme o recebimento e com isso os valores inadimplentes não são tributados, sendo uma vantagem desse regime em relação a tributação por competência. Contudo, o controle por regime de caixa exigeum acompanhamento detalhado dos recebimentos registrados no Livro- Caixa, pois somente ocorre a tributação quando houver o recebimento das receitas. Valor COFINS R$ 3.000 R$ 0 R$ 0 R$ 0 REGIME DE CAIXA Base de Cálculo PIS/COFINS R$ 40.000 R$ 30.000 R$ 20.000 R$ 10.000 Alíquota PIS 0,65% 0,65% 0,65% 0,65% Alíquota COFINS 3,00% 3,00% 3,00% 3,00% Valor PIS R$ 260 R$ 195 R$ 130 R$ 65 Valor COFINS R$ 1.200 R$ 900 R$ 600 R$ 300 6 TEMA 2 – PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS As empresas tributadas pelo lucro real utilizam o método não cumulativo na tributação do PIS e da COFINS, no qual as alíquotas são 1,65% para PIS e 7,60% para COFINS. No método não cumulativo as alíquotas são majoradas, ou seja, mais elevadas que no método cumulativo, contudo a empresa pode utilizar créditos permitidos por lei para reduzir o valor do PIS e da COFINS a pagar. Cabe destacar que diferentemente do lucro presumido não existe a possibilidade de tributar as receitas pelo seu recebimento (regime de caixa), sendo que a tributação ocorre seguindo o período de reconhecimento das receitas (regime de competência), com exceção para as vendas para órgãos públicos e empresas públicas e as sociedades mista e suas subsidiárias, conforme detalhado no tópico anterior. Cabe destacar que há operações que são tributadas com alíquotas mais elevadas (ex.: operações monofásicas), alíquotas menores (ex.: receitas financeiras), alíquotas zeradas (ex.: pão produzido no supermercado), não incidência (ex.: exportação), imunes (ex.: recebimento de dízimos pelos templos) e isentas. Em relação ao aproveitamento de créditos de PIS e COFINS há algumas exceções que não permitem o creditamento, como a aquisição de produtos submetidos à tributação monofásica, instituições financeiras e empresas equiparadas e empresas com parte de suas receitas tributadas pelo método cumulativo, por exemplo as do setor de telecomunicações (Pêgas, 2017). Diferentemente do método cumulativo em que a tributação incide sobre a receita bruta (art. 2º, Lei n. 9.718/1998), no método não cumulativo (lucro real) a tributação de PIS e COFINS ocorre sobre o total das receitas auferidas pela empresa, conforme art. 1º das leis n. 10.637/2002 e n. 10.833/2003: Art. 1° A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. (Brasil, 2002) Art. 1° A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. (Brasil, 2003) Logo, são tributadas as receitas totais da empresa, sendo excluídas dessa base receitas com vendas de mercadorias para o exterior, a renda de prestação 7 de serviços no exterior; e a receita de vendas para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, e que o embarque das mercadorias ocorrerá no prazo máximo de 180 dias. Além disso, não integram a base de cálculo do PIS e da COFINS a recuperação de créditos já baixados como perda, as reversões de provisões operacionais como as perdas estimadas com de liquidação duvidosa, o resultado positivo da avaliação de investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial e as receitas com lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição. Além disso, o resultado positivo referente a avaliação de ativos a valor justo, a receita com subvenção de investimentos, algumas (poucas) receitas financeiras e receitas com vendas de bens pertencentes ao ativo não circulante, subgrupos investimentos, intangível e imobilizado também são excluídas (Pêgas, 2017). Também são desconsiderados para a base de cálculo do PIS e da COFINS as vendas canceladas, a devolução de vendas; e os descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações. Como no método não cumulativo a incidência dos tributos ocorre sobre o total das receitas auferidas valores recebidos com receita de aluguel, ganho em compra vantajosa, multas recebidas e cessão de espaço para propagandas também são tributados. As receitas financeiras também são tributadas, contudo, as alíquotas incidentes são de 0,65% para o PIS e 4,00% para a COFINS. A base de cálculo dos créditos de PIS e COFINS inclui o ICMS destacado na nota fiscal, quando recuperável, sendo que o ICMS ST não poderá integrar a base de crédito de PIS/COFINS, visto que também não integra a base de cálculo dos valores devidos decorrentes das receitas. Já o IPI, quando não recuperável, deverá integrar a base de cálculo para o crédito de PIS e COFINS, visto que esse valor vai compor o custo de aquisição da mercadoria. Por exemplo, se um varejista adquirir mercadorias de uma indústria e vier destacado valor de IPI, esse montante integrará a base do PIS e da COFINS, pois o IPI é um valor não recuperável já que as empresas varejistas não são contribuintes do IPI. Contudo, se uma indústria adquirir produtos de uma outra indústria e vier destacado valor de IPI, esse montante não integrará a base do PIS e da COFINS, pois o IPI é um valor recuperável para o comprador já que as empresas industriais são contribuintes do IPI. 8 Ainda poderá ser aproveitado créditos sobre a aquisição de máquinas e equipamentos adquiridos para uso na produção de bens e serviços ou para locação (desde que adquiridos a partir de junho/2012). Por exemplo, a compra de uma máquina para uso na produção de móveis pelo valor de R$ 100.000 permitirá a indústria aproveitar 1,65% (R$ 1.650) de créditos de PIS e 7,60% (R$ 7.600) de créditos de COFINS que serão deduzidos dos valores a serem recolhidos para o governo. Já os demais bens utilizados na produção de bens destinados a venda ou a prestação de serviços, sem ser máquinas e equipamentos, geram créditos pela depreciação. Por exemplo, um balcão no valor de R$ 8.200 com depreciação fiscal de R$ 68,33 ao mês utilizado produção de bens destinados a venda ou a prestação de serviços. Nesse cenário, os créditos de PIS e COFINS são calculados mensalmente sobre o valor da depreciação, sendo R$ 1,13 de PIS (R$ 68,33 x 1,65%) e R$ 5,19 de COFINS (R$ 68,33 x 7,60%). Com isso, o valor da despesa com depreciação reconhecida no resultado será de R$ 62,01 (R$ 68,33 – R$ 1,13 – R$ 5,19). Podem ainda ser utilizados créditos sobre a depreciação de edificações por parte das empresas tributadas pelo lucro real. Nesse caso, o valor do terreno deve ser desconsiderado, sendo considerado somente o valor da edificação para o cálculo dos créditos de PIS e COFINS. Segundo Pêgas (2017), os créditos de edificações utilizadas na produção de bens destinados à venda ou prestação de serviços o crédito é realizado em 24 meses. Já para as edificações utilizadas em outras atividades (ex.: comercial e administrativa), o crédito é aproveitado em 300 meses. Destaca-se que somente é permitido utilizar créditos de PIS e COFINS referentes aos bens reconhecidos no imobilizado da empresa. Ressalta-se que aquisição de bens usados permite a realização de depreciação, contudo, não há créditos de PIS e COFINS. Já a fatura de energia elétrica permite créditos de PIS e COFINS sobre o valor consumido de energia elétrica. Outras operações que geram créditos de PIS e COFINS consistem no pagamento de aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica e utilizados nas atividades da empresa, créditos com despesas de arrendamento mercantil, amortização de despesas com benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa, armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda quando o ônus é suportado pelo vendedor, desde que for desembolsada a uma empresa transportadora. 9A aquisição de bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços, na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda também gera créditos de PIS e COFINS. Esse tema causa controvérsia à medida que o conceito de insumo não é normalmente utilizado em atividades de prestação de serviços. Nesse sentido, a IN 1.911 de 2019 em seu art. 171 detalha os itens considerados como insumos e que podem gerar créditos de PIS e COFINS. Vamos analisar um exemplo de compra e venda de mercadorias no regime de tributação lucro real: A empresa Esmeralda adquire mercadorias por R$ 60.000 e revende por R$ 100.000, sendo que há incidência de PIS e COFINS sobre essas mercadorias. Se somente forem realizadas essas duas operações no mês a apuração de PIS e COFINS da empresa será a seguinte: Tabela 3 – Apuração de PIS/COFINS Fonte: elaborado pelo autor. Assim, o valor de PIS a pagar será de R$ 660 (R$ 1.650 – R$ 990) e o valor de COFINS a pagar será de R$ 3.040 (R$ 7.600 – R$ 4.560), que equivale à diferença entre os débitos e os créditos dos tributos. TEMA 3 – PIS E COFINS SOBRE IMPORTAÇÃO A Lei n. 10.865/04 instituiu a cobrança do PIS-Importação e da COFINS- Importação incidentes sobre produtos provenientes do exterior, e no caso dos serviços há a tributação quando uma pessoa física ou jurídica que é domiciliada no exterior executa esse serviço no Brasil. A base de cálculo na importação de bens será o valor aduaneiro somado ao valor do Imposto de Importação, enquanto para os serviços será o valor pago, creditado, entregue ou remetido para o exterior, antes da retenção do Imposto de Renda, somado ao ISS COMPRAS (Créditos) VENDAS (Débitos) Base de Cálculo PIS/COFINS R$ 60.000 Base de Cálculo PIS/COFINS R$ 100.000 Alíquota PIS 1,65% Alíquota PIS 1,65% Alíquota COFINS 7,60% Alíquota COFINS 7,60% Valor PIS R$ 990 Valor PIS R$ 1.650 Valor COFINS R$ 4.560 Valor COFINS R$ 7.600 10 (Fabretti, 2017). Segundo Decreto n. 6.759/2009, compõe o valor aduaneiro os seguintes montantes: I – o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro; II – os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I; e III – o custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos incisos I e II. (Brasil, 2009) É importante destacar que o ICMS, o PIS e a COFINS não compõem a base de cálculo dessas contribuições devido a sua inconstitucionalidade (Fabretti, 2017; Pêgas, 2017). Os contribuintes do PIS/Pasep-Importação e da COFINS-Importação são: • O importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional; • A pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior; e • O beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior. O art. 6º da Lei n. 10.865/2004 aponta que os responsáveis solidários, que deverão arcar com o recolhimento das contribuições caso o contribuinte não o faça, são: a) o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; b) o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; c) o representante, no País, do transportador estrangeiro; d) o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro; e e) o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal. (Brasil, 2004) As alíquotas do PIS/Pasep-Importação são de 2,10% para mercadorias e 1,65% para prestação de serviços. No caso da COFINS-Importação os montantes são de 9,65% para mercadorias e 7,60% para prestação de serviços. Destaca-se que pode haver situações na qual as alíquotas do PIS/ Pasep- Importação e da COFINS-Importação são diferenciadas, como nos casos de alíquota zero, conforme Lei n. 10.865/2004, por exemplo, aquisição livros. 11 As empresas do regime não cumulativo (lucro real) podem se creditar dos valores das contribuições efetivamente pagas na importação de bens ou na contratação de serviços. Segundo Pêgas (2017, p. 310), “o crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% para o PIS/PASEP e de 7,6% para a COFINS”. Essa interpretação encontra respaldo na Solução de Consulta no 489 – Cosit, de 26 de setembro de 2017. O valor do crédito será calculado sobre a base de cálculo do PIS/Pasep-Importação e da COFINS-Importação adicionados do valor do IPI incidente sobre a importação quando este compuser o custo de aquisição do produto. Vamos analisar a tributação de PIS/Pasep-Importação e da COFINS- Importação incidentes sobre a importação de mercadorias. Vamos considerar que determinada empresa realize a aquisição de mercadorias no valor de US$ 50.000, teve gastos relativos a transporte, seguro e demais despesas no montante de US$ 2.000, sendo a cotação do dólar no montante de R$ 4,00. Além disso, ocorreu a tributação de Imposto sobre Importação no valor de R$ 4.000. Portanto, a base de cálculo do PIS/Pasep-Importação e da COFINS-Importação será de R$ 200.000 referente ao valor das mercadorias (US$ 50.000 x R$ 4,00), somado a R$ 8.000 (US$ 2.000 x R$ 4,00) de despesas de seguro e transporte mais R$ 4.000 de Imposto de Importação, totalizando R$ 212.000. Assim, o PIS/Pasep-Importação será de R$ 4.452 (R$ 212.000 x 2,10%) e a COFINS- Importação será de R$ 20.458 (R$ 212.000 x 9,65%). No caso de importação de serviço a seguinte fórmula deverá ser utilizada para definição da base de cálculo e valor do PIS/Pasep-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre os serviços, conforme IN 1.911 de 2019: COFINS-Importação = d x V x Z PIS/Pasep-Importação = c x V x Z Onde: Z = [(1 + f) / (1 – c – d)] V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior antes da retenção do Imposto de Renda; c = Alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; d = Alíquota da COFINS-Importação f = Alíquota do ISS Vamos analisar um exemplo de tributação de PIS/Pasep-Importação e COFINS-Importação incidentes na importação serviços. Determinada empresa 12 realiza a contratação de serviços advindos do exterior por US$ 25.000, e sabe- se que a cotação do dólar é R$ 4,00 e a alíquota de ISS é de 5%. Portanto, seguindo a nossa fórmula mágica disposta na IN 1.911/2019 teríamos que: Z = [1 + f / (1 – c – d)] Z = [1 + 0,05 / (1 – 0,0165 – 0,076)] Z = [1,05 / 0,9075] Z = 1,1570 PIS/Pasep-Importação = c x V x Z PIS/Pasep-Importação = 0,0165 x R$ 100.000,00 x 1,1570 PIS/Pasep-Importação = R$ 1.909,05 COFINS-Importação = d x V x Z COFINS-Importação = 0,076 x R$ 100.000,00 x 1,1570 COFINS-Importação = R$ 8.793,20 Note que inicialmente foi necessário converter o valor do serviço que estava em dólar para real, ou seja, US$ 25.000 a uma cotação de R$ 4,00 resultou em um valor total de R$ 100.000. Após isso, aplicamos as nossas fórmulas para identificar o valor do PIS/Pasep-Importação e da COFINS- Importação. TEMA 4 – CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE RECEITA BRUTA (CPRB) As empresas normalmente realizam o recolhimento de 20% referente à contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento. Contudo, a partir da Lei n. 12.546/2011 e das alterações promovidas pela Lei n. 13.161/2015, alguns setores de atividade econômica puderam substituir a contribuição sobre a folha de pagamento por um percentual aplicado sobre a receita bruta, variando entre 2% a 4,5% dependendo dosetor de atividade. Esse tipo de tributação sobre a receita bruta é optativa para empresas de 56 setores de atividades econômicas e é definida em função da economia tributária que podem proporcionar para a empresa (Pêgas, 2017). Essa escolha é realizada em janeiro de cada ano e deverá ser seguida durante todo o ano corrente, além disso os recolhimentos são mensais. A receita bruta utilizada para a base de cálculo da contribuição previdenciária não engloba os valores das vendas canceladas e os descontos 13 incondicionais concedidos, além das receitas vinculadas às atividades de exportação. Vamos analisar um exemplo: determinada indústria alcançou em janeiro de 20x1 vendas brutas no valor de R$ 150.000, sendo fornecidos R$ 10.000 em descontos incondicionais e ocorreram R$ 20.000 em vendas canceladas. A alíquota da contribuição previdenciária sobre receita bruta é de 2,5% para o setor econômico desta empresa. O total de gastos com a folha de pagamento nesse período foi de R$ 20.000. O cálculo da comparação entre o cálculo da contribuição previdenciária pela folha de pagamento e pela receita bruta é apresentado no Quadro 2. Quadro 2 – Comparação da contribuição previdenciária pela folha de pagamento e pela receita bruta Folha de pagamento R$ 20.000 x 20% = R$ 4.000 Receita bruta R$ 150.000 (vendas brutas) – R$ 10.000 (descontos incondicionais) – R$ 20.000 (vendas canceladas) = R$ 120.000 x 2,5% = R$ 3.000 Fonte: elaborado pelo autor. Nota-se que com base nas movimentações de janeiro de 20x1 o método de cálculo da contribuição previdenciária mais vantajoso para a empresa é pela receita bruta, pois houve uma economia de R$ 1.000 com o pagamento da contribuição previdenciária, à medida que o cálculo pela folha de pagamento originou um montante de R$ 4.000 frente a R$ 3.000 pela receita bruta. TEMA 5 – CONTABILIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES A contabilização das contribuições é realizada de acordo com as especificações de cada tributo, o tipo de operação e o regime de tributação da organização. Vamos retomar o exemplo do comparativo realizado entre as empresas Ômega e Beta para compreender a contabilização do PIS e da COFINS no método cumulativo pelo regime de caixa e pelo regime de competência. Vimos no Tema 1 desta aula que a empresa Ômega é optante pelo regime de competência, portanto a contabilização do PIS e da COFINS ocorrerá no mês em que a receita foi auferida, sendo que os seguintes lançamentos deverão ser efetuados no mês de janeiro: 14 Tabela 4 – Lançamentos segregados – Ômega D – PIS sobre vendas (Resultado) R$ 650 C – PIS a recolher (Passivo) R$ 650 D – COFINS sobre vendas (Resultado) R$ 3.000 C – COFINS a recolher (Passivo) R$ 3.000 Fonte: elaborado pelo autor. Perceba que foi reconhecido todo o valor de PIS e COFINS a ser recolhido no mês de janeiro, independentemente do fato de a empresa ter recebido o valor das vendas. Já no caso da empresa Beta o valor do PIS e da COFINS referentes a parcela das vendas não recebidas ficam diferidas em contas do passivo até ocorrer o recebimento das vendas e o efetivo recolhimento para o Fisco. O diferimento consiste em adiar o recolhimento dos tributos para períodos futuros até que determinada condição ocorra, e no caso do regime de caixa essa condição é o recebimento das vendas. Logo, a Beta deverá realizar os seguintes lançamentos no mês de janeiro: Tabela 5 – Lançamentos segregados – Beta D – PIS sobre vendas (Resultado) R$ 650 C – PIS a recolher (Passivo) R$ 260 C – PIS diferido (Passivo) R$ 390 D – COFINS sobre vendas (Resultado) R$ 3.000 C – COFINS a recolher (Passivo) R$ 1.200 C – COFINS diferido (Passivo) R$ 1.800 Fonte: elaborado pelo autor. Perceba que nas contas de resultados os valores dos tributos sobre vendas se referem ao valor total, isso é decorrente do respeito ao princípio da competência contábil. O fato de a entidade adotar regras fiscais que permitem o controle de caixa não dispensa a empresa de realizar o confronto das receitas com suas respectivas despesas no período em que elas ocorrem, ou seja, os tributos decorrem do esforço de vendas realizados em janeiro e devem ser reconhecidos no resultado no período de janeiro. Já o seu recolhimento poderá ocorrer em períodos futuros conforme recebimento, assim, somente as contas que registraram o montante diferido que serão movimentadas pelo recebimento. Por exemplo, quando a Beta receber os R$ 30.000 em fevereiro, então R$ 195 15 (R$ 30.000 x 0,65%) e R$ 900 (R$ 30.000 x 3%) serão baixados das contas diferidas e lançados nas contas de tributos a recolher, conforme exposto adiante: Tabela 6 – Lançamentos segregados – Beta D – PIS diferido (Passivo) R$ 195 C – PIS a recolher (Passivo) R$ 195 D – COFINS diferido (Passivo) R$ 900 C – COFINS a recolher (Passivo) R$ 900 Fonte: elaborado pelo autor. Logo, o saldo das contas diferidas após o recebimento em fevereiro será de R$ 195 para PIS e R$ 900 para COFINS que se referem a parcela incidente sobre os R$ 30.000 que serão recebidos em março e abril. Já no método não cumulativo não há possibilidade do controle por caixa, sendo todos os valores registrados conforme o período de competência. Vamos analisar o exemplo da empresa Esmeralda, explanado no Tema 2, que adquiriu mercadorias por R$ 60.000 e revendeu por R$ 100.000, sendo tributada por PIS e COFINS. O lançamento referente à compra das mercadorias é apresentado a seguir. Tabela 7 – Lançamentos segregados – Esmeralda D – Estoques (Ativo) R$ 54.450 D – PIS a recuperar (Ativo) R$ 990 D – COFINS a recuperar (Ativo) R$ 4.560 C – Caixa ou Fornecedores R$ 60.000 Fonte: elaborado pelo autor. Nota-se que o valor do PIS e da COFINS são deduzidos do custo da mercadoria escriturado no estoque. Esses montantes são registrados em contas do ativo para que a empresa possa deduzir futuramente dos valores a serem recolhidos. Pela venda das mercadorias os seguintes lançamentos referentes ao PIS e a COFINS deverão ser realizados – perceba que estamos apresentando somente os lançamentos inerentes aos tributos, mas isso não exime a empresa de realizar os lançamentos contábeis dos valores da venda e do custo das mercadorias. O lançamento referente aos tributos incidentes nas vendas é apresentado a seguir: 16 Tabela 8 – Lançamentos segregados – Esmeralda D – PIS sobre vendas (Resultado) R$ 1.650 C – PIS a recolher (Passivo) R$ 1.650 D – COFINS sobre vendas (Resultado) R$ 7.600 C – COFINS a recolher (Passivo) R$ 7.600 Fonte: elaborado pelo autor. No final do período a empresa vai compensar os tributos a recuperar com os tributos a recolher e somente realizará o pagamento de PIS e COFINS ao Fisco caso o valor dos tributos a recolher seja superior ao montante de PIS e COFINS a recuperar. Os lançamentos da compensação são apresentados adiante: Tabela 9 – Lançamentos segregados – Esmeralda D – PIS a recolher (Passivo) R$ 990 C – PIS a recuperar (Ativo) R$ 990 D – COFINS a recolher (Passivo) R$ 1.650 C – COFINS a recuperar (Ativo) R$ 1.650 Fonte: Elaborado pelo autor. Portanto, após os lançamentos de compensação restará nas contas de PIS a recolher e COFINS a recolher os montantes a serem pagos, que é de R$ 660 (R$ 1.650 – R$ 990) para PIS e R$ 3.040 (R$ 7.600 – R$ 4.560) para a COFINS. Por fim, o lançamento da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta apresentado no exemplo do Tema 4 será o seguinte: Tabela 10 – Lançamentos segregados D – Desp. Contribuição previdenciária (Resultado) R$ 3.000 C – Contribuição previdenciária a recolher (Passivo) R$ 3.000 Fonte: elaborado pelo autor. Outras nomenclaturas podem ser adotadas no plano de contas da empresa para facilitar a identificação e o registro fidedigno das operações. 17 TROCANDO IDEIAS Vimos nesta aula os tratamentosdirecionados para o cálculo e registro do PIS e da COFINS. Vamos propor um desafio: Você seria capaz de expor a destinação dos recursos arrecadados com essas contribuições sociais? Para tanto pesquise em que a União aplica os valores arrecadados com esses tributos. Estamos esperando ansiosamente pelos seus achados no fórum. NA PRÁTICA 1. Uma empresa realizou vendas durante o mês de janeiro que totalizaram o valor de R$ 300.000,00. Os prazos de recebimento desses valores estão detalhados a seguir: Prazos de recebimento Janeiro (à vista) R$ 120.000 Fevereiro R$ 90.000 Março R$ 50.000 Abril R$ 40.000 Com base nas informações anteriores, e sabendo que a empresa é optante pelo regime de tributação lucro presumido e opta pelo regime de competência, indique o valor de PIS a Recolher no mês de janeiro. a. R$ 780 b. R$ 9.000 c. R$ 3.600 d. R$ 1.950 Justificativa Como a empresa opta pelo regime de competência a tributação ocorrerá conforme o fato gerador da receita e não conforme o prazo de recebimento das vendas. Nesse sentido, a tributação de PIS no mês de janeiro será sobre os R$ 300.000 de receitas auferidas, totalizando o valor de R$ 1.950 (R$ 300.000 x 0,65%). 2. Sobre o regime cumulativo, assinale a alternativa correta: a) Nesse regime as alíquotas básicas de PIS e COFINS são mais baixas que no regime não cumulativo. 18 b) Nesse Regime há possibilidade de crédito de PIS e COFINS, visto que é acumulado o direito de creditamento. c) Despesas com energia elétrica permitem o crédito de PIS e COFINS. Há possibilidade de gerar créditos de PIS e COFINS sobre os 3. Assinale a alternativa correta sobre a dedução de valores da base de cálculo de PIS/COFINS no método não cumulativo (lucro real): a) São deduzidos os valores referentes as vendas canceladas e descontos incondicionais. b) Não são deduzidos os valores de receita com vendas de ativo imobilizado e operações com exterior. c) As devoluções de vendas não são deduzidas da base de cálculo. d) As receitas com aluguel são deduzidas da base de cálculo. Justificativa Os descontos incondicionais e as vendas canceladas não compõem base de cálculo para o PIS e a COFINS, devido a isso a alternativa A está correta. A alternativa B está incorreta, pois receitas com vendas de ativo imobilizado e operações com exterior não são tributadas por PIS e COFINS. A alternativa C está incorreta, pois as devoluções de vendas são deduzidas da base de cálculo do PIS e da COFINS. Por fim, as receitas com aluguel são tributadas por PIS e COFINS, tornando a alternativa D incorreta. 4. A Companhia ABC atua no ramo de varejo e pretende realizar uma simulação para definir o melhor regime tributário para se enquadrar, havendo a possibilidade de escolha entre o Lucro Presumido e o Lucro Real. Com base nas operações históricas, a simulação será realizada a partir dos seguintes valores: Compra de Mercadorias: R$ 100.000 Receita com a venda total das mercadorias adquiridas: R$ 200.000 Informações Adicionais: sobre todas as mercadorias adquiridas há incidência de PIS e COFINS por meio da alíquota básica; os produtos são isentos de ICMS; e todas as mercadorias adquiridas foram vendidas. Indique o valor do Custo das Mercadorias Vendidas pelo lucro presumido (método cumulativo) e pelo lucro real (método não cumulativo), respectivamente: a) R$ 100.000 e R$ 200.000 19 b) R$ 100.000 e R$ 90.750 c) R$ 96.350 e R$ 90.750 d) R$ 200.000 e R$ 100.000 Justificativa Sabe-se que todas as mercadorias adquiridas foram revendidas, portanto o valor escriturado na conta de Estoque no momento da aquisição vai compor a conta de Custo das Mercadorias Vendidas. Portanto, na aquisição das mercadorias pelo Lucro Presumido (regime cumulativo) o valor a ser escriturado no Estoque será de R$ 100.000, visto que não há possibilidade de aproveitar créditos de PIS e COFINS. Já no caso do Lucro Real (regime não cumulativo) poderá ser aproveitado R$ 1.650 de créditos de PIS (R$ 100.000 x 1,65%) e R$ 7.600 de créditos de COFINS (R$ 100.000 x 7,60%). Então, o valor a ser escriturado no Estoque pelo Lucro Real será de R$ 100.000 – R$ 1.650 – R$ 7.600 = R$ 90.750. FINALIZANDO Aprendemos nesta aula que as contribuições sociais PIS e COFINS podem ser calculadas pelo método não cumulativo e pelo método cumulativo, sendo que neste último há possibilidade de optar pelo controle por regime de caixa ou competência. Vimos também o detalhamento do PIS/Pasep-Importação e da COFINS-Importação, bem como dos cálculos realizados para apurar a contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta. Por fim, realizamos a contabilização dessas apurações. 20 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. _____. Decreto n. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Decreto n. 9.580, de 22 de novembro de 2018. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2018/Decreto/D9580.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.833.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 10.865, de 30 de abril de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.865.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12546.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 13.161, de 31 de agosto de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13161.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Lei n. 9.718, de 27 de novembro de 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2017. PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017. RFB – Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa RFB n. 1911, de 11 de outubro de 2019. Disponível em: 21 <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado& idAto=104314>. Acesso em: 27 fev. 2020. _____. Solução de Consulta COSIT n. 489, de 26 de setembro de 2017. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=86603&vi sao=original>. Acesso em: 27 fev. 2020.
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