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AP3_ANALISE_DE_CUSTOS

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
GESSICA DE FREITAS PEREIRA VENTURA
2110636
ANÁLISE DE CUSTOS
AP3
PETRÓPOLIS, 2020.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
Custeio por Absorção....................................................................................4 e 5
Custeio Variável.............................................................................................6 e 7
Margem de Contribuição................................................................................8 e 9
Ponto de Equilíbrio Contábil......................................................................10 e 11
Ponto de Equilíbrio Financeiro...........................................................................12 
Ponto de Equilíbrio Econômico..........................................................................13
Margem de Segurança...............................................................14,15,16,17 e 18
DRE Custeio por Absorção e Custeio Variável..................................................19
CONCLUSÃO	20
REFERÊNCIAS:	21
INTRODUÇÃO
O método de custeio por absorção, também chamado de custeio integral, é utilizado pelas empresas de forma a considerar todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos.
Custeio Variável é indicado para controles gerenciais, consiste na apropriação somente dos custos variáveis aos produtos. Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de produto. Os custos fixos não são rateados para os produtos, mas considerados como custo do período, pois independem do volume de produção.
A margem de contribuição é um indicador que mostra o quanto sobra da receita com as vendas de produtos ou serviços para pagar os custos fixos do negócio e gerar lucro. Também chamada de ganho bruto ou de lucro bruto, a margem de contribuição é calculada subtraindo-se da receita a soma entre as despesas e os custos variáveis.
O ponto de equilíbrio, também chamado de break-even point, ponto de ruptura, ou, ainda, ponto crítico, o lucro da empresa é zero, ou seja, é quando os produtos vendidos pagam todos os custos e despesas fixas e variáveis, mas ainda não sobra nada para o empresário e seus sócios.
É a partir deste ponto que os novos produtos vendidos (desde que com margem de contribuição positiva) passarão a gerar lucro para a empresa. Mesmo sendo um indicador muito simples e fácil de calcular, como dissemos, esta é uma informação vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação em relação ao mercado.
Existem três principais variações do ponto de equilíbrio: o contábil, o financeiro e o econômico. Eles são razoavelmente parecidos no conceito, mas apresentam perspectivas um pouco diferentes para o cálculo. 
Esse indicador é essencial para qualquer negócio, já que, ele é um parâmetro para você ter noção do quanto o seu faturamento ou produção pode cair sem que gere prejuízo em sua empresa.
O principal objetivo da margem de segurança é mostrar para o empreendedor ou gestor do negócio, qual produto / serviço que está gerando lucro para o negócio e qual é o percentual que poderá reduzir em produção ou em faturamento, caso seja necessário, para focar em desenvolvimento em outros produtos ou serviço
Custeio por Absorção:
O método de custeio por absorção, também chamado de custeio integral, é utilizado pelas empresas de forma a considerar todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos.
Por considerar também os custos fixos, o custeio por absorção permite verificar o impacto da produtividade sobre o custo de um produto ou serviço. Isso significa que, quanto maior for a produção, menor deverá ser o custo unitário de um produto calculado por este método.
Uma característica do custeio por absorção é que ele está alinhado com os princípios da contabilidade. Por isso, ele é o único sistema de custeio aceito pela legislação brasileira para a produção de relatórios contábeis, como o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), e para o cálculo de impostos.
Esse método de custeio deriva de um sistema alemão conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit).
Como calcular o custeio por absorção?
Para saber como calcular o custeio por absorção, é preciso conhecer a diferença entre custos e despesas. Em linhas gerais, custos são os gastos que têm relação direta com a produção ou a aquisição de estoques. Já as despesas não estão vinculadas à atividade-fim, reunindo os gastos decorrentes de atividades secundárias da empresa, como a venda, a administração e a promoção.
Assim, o conceito de custo engloba, por exemplo, a matéria-prima, as mercadorias compradas para revenda, os salários dos trabalhadores de uma linha de produção, a energia gasta para fazer o maquinário funcionar no chão de fábrica, a depreciação das máquinas e equipamentos, entre outros.
Alguns desses custos são fixos, ou seja, permanecem no mesmo nível independente do volume de produção. Já os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou diminuem de forma proporcional ao nível de atividade – como é o caso da matéria-prima, já que, quanto maior for a quantidade produzida, mais insumos serão necessários.
Exemplos:
Vamos supor que uma fábrica de calçados gaste R$ 10 em matérias-primas por par de sapatos produzido. Esta indústria tem um custo fixo mensal de R$ 100 mil – entre mão-de-obra, energia e outras contas – e consegue produzir 20 mil pares de sapatos por mês. Utilizando o método do custeio por absorção, seu custo unitário fica assim:
· Matéria-prima por unidade = R$ 10
· Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 20.000 = R$ 5
· Custo unitário = R$ 10 + R$ 5 = R$ 15
Se essa empresa aumentar sua produção para 25 mil pares por mês sem alterar o seu custo fixo, o cálculo do seu custeio ficará:
· Matéria-prima por unidade = R$ 10
· Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 25.000 = R$ 4
· Custo unitário = R$ 10 + R$ 4 = R$ 14
Esse exemplo é um cálculo simplificado, pois considera que essa empresa produz apenas um modelo de par de sapatos. No entanto, se estivéssemos falando de uma indústria com uma gama variada de produtos, o ideal seria que o rateio do custo fixo utilizasse algum critério de ponderação, um “driver” de custeio. O critério mais comum para ponderar o custo fixo é o tempo de produção.
Voltando ao caso da fábrica de sapatos, vamos imaginar que ela possua dois modelos. O sapato de salto alta gasta R$ 10 de matéria-prima por unidade e demora 30 minutos para ser produzido. Já a sandália gasta R$ 8 de matéria-prima e demora 20 minutos para ser produzida. Vamos considerar que a empresa produza 10.000 unidades de cada um dos modelos por mês e que seu custo fixo mensal ainda seja de R$ 100 mil.
Antes de fazer o cálculo do custeio, é preciso saber como ponderar a diferença de tempo de produção desses itens para poder distribuir o custo fixo da empresa de uma forma mais justa.
Sapato
· Tempo de produção unitário = 30 minutos
· Tempo de produção total = 10.000 pares x 30 minutos = 300.000 minutos
Sandália
· Tempo de produção unitário = 20 minutos
· Tempo de produção total = 10.000 pares x 20 minutos = 200.000 minutos
Tempo total de produção da fábrica = 300.000 minutos (sapato) +200.000 minutos (sandália) = 500.000 minutos
Após aplicar a regra de três, sabemos que o tempo de fabricação do sapato representa 60% da atividade da fábrica, e o da sandália, 40%.
O custo fixo da empresa deverá respeitar essas proporções ao calcular o custo unitário de cada um desses produtos, assim:
· Custo fixo total = R$ 100.000
· Custo fixo a atribuir aos sapatos = R$ 60.000
· Custo fixo a atribuir para as sandálias = R$ 40.000
Assim, o custo unitário de cada um dos produtos será:
Sapato
· Matéria-prima por unidade = R$ 10
· Rateio do custo fixo = R$ 60.000 ÷ 10.000 = R$ 6
· Custo unitário = R$ 10 + R$ 6 = R$ 16
Sandália
· Matéria-prima por unidade = R$ 8
· Rateio do custo fixo = R$ 40.000 ÷ 10.000 = R$ 4
· Custo unitário = R$ 8 + R$ 4 = R$ 12
Vantagens e desvantagens do custeio por absorção
A principal vantagem de adotar o custeio por absorção, em vez de outros métodos de custeio, é que ele está de acordo com a legislação. Ele também é mais simples de implementar, porque não exige a separação dos custos de produção por tipo, uma vez que engloba todos eles.
Entre as desvantagens está o fato de, por este método, os custos fixos serem distribuídos à base de um rateio que pode ser arbitrário. Ele não permite conhecer a margem real dos produtos e, como o custo fixo da empresa depende do volume de produção, o custo de um produto poderá ser afetado pela redução da produção de outro item.
Custeio Variável
Custeio Variável é indicado para controles gerenciais, consiste na apropriação somente dos custos variáveis aos produtos. Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de produto. Os custos fixos não são rateados para os produtos, mas considerados como custo do período, pois independem do volume de produção.
Os Custos Variáveis que como regra são diretos (existem exceções) são direcionados aos produtos/serviços, porém os custos fixos que como regra são indiretos (existem exceções) são tratados como despesa, impactando imediatamente o resultado, portanto, o estoque não absorve custos indiretos/fixos, isto independe de ocorrer ou não venda, assim, o resultado é diminuído de forma imediata pela inocorrência dos custos fixos/indiretos. Algumas características essenciais do método de custeio variável são:
I. Divisão dos custos em dois grupos principais: fixos e variáveis; 
II. Atribuir ao custo final dos produtos somente os custos variáveis, obtendo-se, assim, um custo final variável dos produtos. A diferença do Custo Variável com a Receita de Vendas é chamada de Margem de Contribuição. 
III. Gerencialmente, os custos fixos são considerados integralmente como redutores do resultado, não se ativando os mesmos em estoques.
Desta forma, no custeio direto ou variável, o cálculo dos custos finais por produto é computado somente os custos variáveis. Os custos fixos são considerados como despesas, levadas integralmente ao resultado do período, por não serem considerados como elementos componentes do custo dos produtos. Obtém-se assim, o custo final variável dos produtos, ainda que sobrecarregados.
Os custos indiretos / fixos quando contabilizados diretamente como despesas ou custos do período, não permitem o confronto entre receitas, custos e despesas, já que afetam o resultado independente do volume de vendas, inexistindo correlação de receitas, custos e despesas. O fato supra fere o Princípio Fundamental de Contabilidade denominado de Princípio da Competência no Geral e o da confrontação entre receitas, custos e despesas no particular, sendo vedado pela Lei 6.404/76 (Legislação Societária), comissão de valores mobiliários e consequentemente pelos auditores independentes. 
O Custeio Variável também não é aceito pela Legislação do Imposto de Renda que ao considerar os custos fixos e os custos indiretos como despesas, reduz abruptamente o resultado tributável, o fisco vetou seu uso, já que o fisco tributa o resultado e a diminuição abrupta e imediata reduz sua margem tributável, então, ele (o fisco) não permite, não aceita este custeio. O fisco entende que esses custos (fixos / indiretos) devem transitar pelos estoques, indo para o resultado somente quando ocorrer a venda.
Exemplo:
No quadro abaixo, temos os produtos, a produção mensal, o valor unitário e o total das vendas (faturamento) da nossa fábrica de roupas. Para o cálculo, foi considerado que tudo o que foi produzido foi vendido:
Agora, vamos ver como ficam os custos quando usamos o método de custeio variável. Vamos pegar os números da fábrica de roupas:
Para fabricar as camisetas e as camisas é preciso comprar o tecido, que é a matéria-prima, e os outros insumos, como botões e linha, que serão usados na produção. Aqui, o importante é saber a quantidade realmente utilizada na produção dos itens e não o total da matéria-prima e insumos comprados. Assim, é essencial saber a quantidade de tecido usado para fazer uma camiseta e uma camisa.
Dessa forma, fazendo um cálculo simples, podemos chegar ao custo variável unitário (quantidade de matéria-prima consumida multiplicada pelo preço da matéria-prima). Somando o custo unitário de cada matéria-prima, temos o custo variável do produto. Por fim, multiplicando o custo variável pela quantidade vendida, temos o custo variável total ou custo do produto vendido (CPV).
Margem de Contribuição
A margem de contribuição é um indicador que mostra o quanto sobra da receita com as vendas de produtos ou serviços para pagar os custos fixos do negócio e gerar lucro. Também chamada de ganho bruto ou de lucro bruto, a margem de contribuição é calculada subtraindo-se da receita a soma entre as despesas e os custos variáveis.
Os custos e as despesas variáveis são aqueles que têm relação direta com o volume de venda do produto. Ou seja, quanto mais produtos forem vendidos, maiores serão esses gastos. Para os custos, são exemplos a matéria-prima, a água e a energia utilizadas na fabricação. Já os impostos que incidem sobre a venda e a comissão paga aos vendedores são exemplos de despesas variáveis.
Além desses gastos, as empresas possuem também os chamados custos e despesas fixos, que são aqueles que não dependem do volume de produtos comercializados. É o caso do aluguel do espaço e do pagamento dos funcionários que não trabalham diretamente na produção ou na venda, como é o caso do pessoal administrativo.
Para que serve a margem de contribuição?
A margem de contribuição é uma ferramenta gerencial que permite ver se a receita que sobra da venda dos produtos ou mercadorias é suficiente para cobrir os gastos fixos do negócio. É por meio dessa análise que se pode entender por que uma empresa que vende bem não consegue gerar lucro para os seus sócios.
O conceito de margem de contribuição se refere a todo o leque de produtos ou serviços oferecidos pela empresa. Se esse cálculo considerar o peso que cada produto possui na receita total, obtém-se a margem de contribuição ponderada.
Também é possível calcular a margem de contribuição unitária, ou seja, para cada produto separadamente. Esse cálculo mostra o quanto cada produto contribui para os resultados finais, garantindo que nenhum deles esteja dando prejuízo.
Conhecer a margem de contribuição é essencial para fazer a precificação dos produtos. Além disso, a partir da margem de contribuição, o empresário consegue calcular o ponto de equilíbrio financeiro. Por definição, o ponto de equilíbrio é aquele em que as receitas se igualam aos custos e despesas. Ele permite saber qual a quantidade mínima de produtos a serem vendidos para que o negócio não fique no vermelho.
Se o negócio não estiver dando lucro, o empresário pode estudar meios de aumentar sua margem de contribuição. Isso pode ser feito tanto pela adoção de um preço de venda mais equilibrado como pela redução dos gastos variáveis.
Como calcular a margem de contribuição?
A margem de contribuição é calculadade forma simples. No caso da margem de contribuição unitária, é preciso saber o preço de venda (PV), o custo variável (CV) e a despesa variável (DV). Com esses dados, basta aplicar a seguinte fórmula:
MC = PV – (CV + DV)
Por exemplo, se uma empresa compra uma camiseta por R$ 20 e revende a R$ 50, pagando 10% de imposto e 3% de comissão para os vendedores, temos:
PV = 50
CV = 20
DV = 0,10 x 50 + 0,03 x 50 = 5 + 1,50 = 6,50
MC = 50 – (20 +6,50) = 50 – 26,50 = 23,50
Ou seja, cada camiseta possui uma margem de contribuição unitária de R$ 23,50. Para saber o percentual da margem de contribuição, basta dividir o valor calculado pelo preço de venda da camiseta e multiplicar por 100. Nesse exemplo, a margem de contribuição da camiseta é de 47%.
Com o cálculo desse percentual, dá para descobrir facilmente qual a margem de contribuição total da venda dessas camisetas para a empresa. 
Como o custo, o imposto e a comissão são proporcionais, basta aplicar o percentual da MC sobre a receita total obtida com a venda desse produto. Assim, se a empresa vendeu, em um mês, 157 camisetas a R$ 50 cada, recebeu um total de R$ 7.850. Sua margem de contribuição para toda a operação será, portanto, 47% desse valor, o que dá R$ 3.689,50.
Supondo que essa empresa só tenha esse produto no catálogo, para que ela dê lucro, seu custo fixo deverá ser menor do que R$ 3.689,50. A diferença entre esse valor e o custo fixo é o lucro do empresário.
Se a empresa tiver um grande leque de produtos, a melhor maneira de calcular a margem de contribuição total é usando dados dos relatórios de contabilidade. Assim, no lugar o preço de venda unitário, utiliza-se a receita de vendas, de onde se subtraem os valores totais das despesas e dos custos variáveis, aplicando a mesma fórmula.
Ponto de Equilíbrio: Contábil, Econômico e Financeiro
O ponto de equilíbrio, também chamado de break-even point, ponto de ruptura, ou, ainda, ponto crítico, o lucro da empresa é zero, ou seja, é quando os produtos vendidos pagam todos os custos e despesas fixas e variáveis, mas ainda não sobra nada para o empresário e seus sócios.
É a partir deste ponto que os novos produtos vendidos (desde que com margem de contribuição positiva) passarão a gerar lucro para a empresa. Mesmo sendo um indicador muito simples e fácil de calcular, como dissemos, esta é uma informação vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação em relação ao mercado.
Existem três principais variações do ponto de equilíbrio: o contábil, o financeiro e o econômico. Eles são razoavelmente parecidos no conceito, mas apresentam perspectivas um pouco diferentes para o cálculo. 
Ponto de Equilíbrio Contábil
O ponto de equilíbrio contábil é momento no qual a receita total será a mesma que total dos custos e despesas financeiras. Também é conhecido como breakeven contábil, se trata de um indicador para quantificar o lucro ou prejuízo de um negócio durante um período.
O objetivo do cálculo desse breakeven é oferecer uma direção a empresa, principalmente para orienta-la nas vendas, que devem superar as despesas e custos. O dinheiro que entra é anotado no fluxo de caixa e este precisa bancar as saídas.
Como encontrar o ponto de equilíbrio contábil?
Para calcular esse ponto de equilíbrio, são consideradas as seguintes variáveis:
Custos fixos;
Despesas fixas e variáveis;
Margem de contribuição.
Logo, assim que o valor do ponto de equilíbrio é calculado, a empresa saberá qual a quantidade de vendas necessárias para cobrir todos os custos e despesas.
Quando a empresa atinge equilíbrio contábil, este é o momento no qual neutralizará o fluxo de caixa. Ou seja, não tem prejuízo, mas também não terá lucro.
Fórmula de ponto de equilíbrio contábil
A fórmula do ponto de equilíbrio contábil pode ser estruturada de várias maneiras. Mas os dois modos mais comuns são os seguintes:
Ponto de equilíbrio contábil = Valor do custo fixo/Valor percentual da margem de contribuição
Logo, dessa forma, uma aplicação em um exemplo prático poderia ser a seguinte:
Valor total dos custos fixos = R$ 6.000,00
Margem de contribuição = 30%
Ponto de Equilíbrio: R$ 6.000,00 / 30% = R$ 20.000,00
A outra maneira de calcular o breakeven contábil é através do número de quantidades de vendas de um produto. A fórmula seria a seguinte:
Ponto de equilíbrio contábil = Valor do custo fixo/Valor monetário da margem de contribuição
Em um exemplo prático, essa fórmula ficaria assim:
Valor do custo fixo = R$ 6.000,00
Valor da margem de contribuição = R$ 9,00
Ponto de Equilíbrio em quantidade: R$ 6.000,00 / R$ 9,00 = 666 unidades
Para chegar ao valor da margem de venda dos produtos os empresários terão que saber: qual o preço de venda deste produto no mercado e subtrair pelo custo variável unitário.
Neste exemplo para chegar ao número de quantidades que precisarão ser vendidas para atingir o breakeven contábil, também poderá ser modificado para o número de dias de produção. Ou seja, dessas 666 unidades, quanto tempo levariam para serem confeccionadas. Nessa última forma de cálculo os gastos para produção deverão ser igual a receita dos produtos.
Função do breakeven contábil
O resultado da fórmula do ponto de equilíbrio ajuda a empresa descobrir se terá lucro ou prejuízo. A margem de contribuição é uma das responsáveis por identificar o lucro, margens pequenas com custos altos, levarão ao prejuízo. E vice-versa.
Por fim, assim que atingido o ponto de equilíbrio contábil, o próximo momento para os negócios é esperar o lucro. O empreendedor ao abrir uma empresa aguardar por um momento confortável e controlável, este momento só possível após o ponto de equilíbrio financeiro.
Ponto de Equilíbrio Financeiro
O objetivo do Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) - ou Ponto de Equilíbrio de Caixa - também é o de apresentar o valor total de vendas necessário para a organização pagar as contas e ter lucro a partir desse valor.
No Ponto de Equilíbrio de Caixa são retiradas do cálculo todas as receitas e despesas contabilizadas que não representam um desembolso ou entrada no caixa. Desse modo, o indicador passa a ficar compatível com o caixa da organização.
E de quais despesas e receitas estamos falando? Depreciação e Amortização, Provisões e outros fatores que diminuem o lucro em termos contábeis, mas gerencialmente não representam saída de caixa. Assim, temos que:
Lucro = Zero - Depreciação
O cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro não considera aqueles gastos que não sairão do caixa. Isso é visto como uma vantagem do PEF, já que mostra o quanto é necessário ser vendido para que o lucro seja igual a zero. 
Por outro lado, a abordagem do Ponto de Equilíbrio Financeiro olha muito para o curto prazo. Ou seja, o PEF não prepara a empresa para situações futuras, como, por exemplo, desembolsos de provisões ou eventuais trocas de máquinas e equipamentos.
Calculando o Ponto de Equilíbrio Financeiro
Para encontrar o Ponto de Equilíbrio Financeiro temos a fórmula:
PEF = (Gastos Fixos – Gastos não Desembolsáveis) / Margem de Contribuição
Para exemplificar, imagine uma empresa produzindo um produto com preço de venda de R$ 10,00 por unidade. Os custos variáveis são R$ 8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$ 18.000,00 por ano, dos quais R$ 4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$ 50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.
Em primeiro lugar, ao observar a fórmula do PEF já percebemos que precisamos da Margem de Contribuição, a qual é representada pelo preço de venda menos os custos e despesas variáveis. Em suma, é o valor que cada unidade produzida e vendida contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas. Assim, temos:
Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
Preço de venda unitário (receita) = R$ 10,00
(-) Custo variável unitário = R$ 8,00
Margem de contribuição unitário = R$ 2,00 (ou 20% do Preço de Venda)
Aplicando a fórmula do Ponto de Equilíbrio Financeiro:
PEF = (R$ 18.000,00 – R$ 4.000,00) / R$ 2,00 = 7.000 unidades (Pontode Equilíbrio Financeiro em quantidade)
Para descobrir o PEF em valor, basta multiplicar as 7.000 unidades pelo preço de venda unitário (R$ 10,00). Com isso, temos:
7.000 unidades x R$ 10,00 = R$ 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em valor)
Podemos ainda dividir a base de cálculo do PEF pelo % da MC.
R$ 14.000,00 ÷ 20% = R$ 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais).
Ou seja, a empresa precisará vender 7 mil unidades de seu produto por ano, faturando R$ 70.000,00, para chegar ao Ponto de Equilíbrio Financeiro.
Ponto de Equilíbrio Econômico
O ponto de equilíbrio econômico é conhecido pela contabilidade das empresas como o ponto em que as receitas totais das vendas são iguais os custos totais e o negócio não possui lucros nem prejuízos.
De maneira simples, se considerarmos como exemplo um negócio que compra e revende mercadorias e não possui outros gastos, o ponto de equilíbrio está entre o preço de venda e de compra ser igual a zero.
Contudo, as empresas possuem vários custos operacionais para produzir e vender, e também os lucros que desejam obter. Para este conceito existem dois tipos de custos: fixos e variáveis.
Exemplo
Como exemplo vamos considerar um produto com preço de venda de R$ 60,00 por unidade, custos variáveis de R$ 35,00 a cada unidade produzida e custos fixos para o período de R$ 80.000,00.
O cálculo do ponto de equilíbrio econômico leva em consideração, um lucro que se queria obter. Neste caso vamos considerar o ponto de equilíbrio para um possível lucro de R$ 10.000,00.
A margem de contribuição por unidade produzida fica:
MC = R$ 60,00 - R$ 35,00 = R$ 25,00
PEE = (Custos fixos + lucro desejado) / Margem de contribuição
PEE = ( 80.000 + 10.000 ) / 25 = 3600 unidades a produzir
Esse é o valor do ponto de equilíbrio para a quantidade total que precisam ser produzidas. 
Neste caso, o valor total das vendas será de R$ 216.000,00 (3.600 x R$ 60,00) com custos variáveis para todas as unidades produzidas de R$ 126.000,00 (3.600 x R$ 35,00).
Com os custos fixos sempre em R$ 80.000,00 durante toda a produção podemos confirmar que o lucro da empresa será realmente o valor esperado de R$ 10.000,00 calculando o lucro do período:
Lucro = Receitas - Custo Total
Lucro = R$ 216.000,00 - R$ (126.000,00 + 80.000) = R$ 10.000,00
Margem de Segurança
Esse indicador é essencial para qualquer negócio, já que, ele é um parâmetro para você ter noção do quanto o seu faturamento ou produção pode cair sem que gere prejuízo em sua empresa.
O principal objetivo da margem de segurança é mostrar para o empreendedor ou gestor do negócio, qual produto / serviço que está gerando lucro para o negócio e qual é o percentual que poderá reduzir em produção ou em faturamento, caso seja necessário, para focar em desenvolvimento em outros produtos ou serviços.
Ou até mesmo eliminar aquele produto ou serviço que gera prejuízo.
Cálculo da Margem de Segurança
É muito simples o cálculo da margem de segurança, iremos precisar:
1- calcular a Margem de Contribuição (MC):
PVu – Preço de Venda unitário
CVu – Custo Variável unitário (ex: matéria prima)
DVu – Despesa Variável unitário (ex: comissão de venda)
2- saber o Custo Fixo(CF) e Despesa Fixa(DF) para calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil:
Em valor econômico e em quantidade.
3- Calcular a Margem de Segurança (MS) em:
Valor econômico que será:
MS= (Preço unitário x Qtde Vendida) – Ponto de Equilíbrio Contábil (R$
Quantidade:
MS= Quantidade Vendida – Quantidade do Ponto de Equilíbrio
Logo, observa que é importante saber sobre Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio Contábil que foi explicado em outro artigo.
Exemplo Prático:
Uma indústria IGOR LTDA produz cadeiras do tipo A, B e C, ela tem a capacidade produtiva de 470 unidades por mês da cadeira A, 250 unidades da cadeira B e 300 unidades da cadeira C, e consegue vender todas as unidades por mês.
O preço de venda da cadeira A é de R$ 30, da cadeira B R$ 25 e da cadeira C R$ 20.
Vamos as informações de custo e despesa da empresa:
Vamos calcular a Margem de Contribuição:
Vamos calcular o Ponto de Equilíbrio Contábil
Por fim, calcular a Margem de Segurança
Observa-se que a Indústria IGOR LTDA está em ótimas condições econômicas, podendo focar e desenvolver novos produtos, para construir um produto D, sem necessariamente aumentar custos fixos.
	Custeio por Absorção
	Demonstração do Resultado 2015
	 
	Vendas
	 R$ 8.000,00 
	(-) Custos Produtos Vendidos:
	Custos Variáveis 
	 R$ 6.000,00 
	Custos Fixos
	 R$ 600,00 
	(=) Lucro Bruto
	 R$ 1.400,00 
	(-) Despesas Op. Adm. E Venda
	 R$ 400,00 
	(=) Lucro Líquido
	 R$ 1.000,00 
	Custeio Variável
	Demonstração do Resultado 2015
	 
	Vendas
	 R$ 8.000,00 
	(-)Custos Variáveis 
	 R$ 6.000,00 
	(=) Margem de Contribuição
	 R$ 2.000,00 
	(-) Custos Fixos
	 R$ 600,00 
	(-) Despesas Op. Adm. E Venda
	 R$ 400,00 
	(=) Lucro Líquido
	 R$ 1.000,00 
CONCLUSÃO
Vimos que no método de custeio por absorção, também chamado de custeio integral, é utilizado pelas empresas de forma a considerar todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis e já no custeio variável é indicado para controles gerenciais, consiste na apropriação somente dos custos variáveis aos produtos. Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas;
Vimos também que a margem de contribuição é uma ferramenta gerencial que permite ver se a receita que sobra da venda dos produtos ou mercadorias é suficiente para cobrir os gastos fixos do negócio.
Existem três tipos de equilíbrios contábeis, são eles: contábil, financeiro e econômico.
Também podemos entender sobre margem de segurança que tem como principal objetivo da margem de segurança é mostrar para o empreendedor ou gestor do negócio, qual produto / serviço que está gerando lucro para o negócio e qual é o percentual que poderá reduzir em produção ou em faturamento, caso seja necessário, para focar em desenvolvimento em outros produtos ou serviços.
E ao final de tudo, fizemos o cálculo da DRE em dois casos distintos, o custeio por absorção e o custeio variável, que ao final de tudo deu o mesmo lucro líquido.
REFERÊNCIAS:
[Online] // Dicionario Financeiro. - [2020]. - 31 de maio de 2020. - https://www.dicionariofinanceiro.com/custeio-por-absorcao/.
[Online] // Dicionario Financeiro. - 31 de maio de 2020. - 2020. - https://www.dicionariofinanceiro.com/margem-de-contribuicao/.
[Online] // Dicionario Financeiro. - [2020]. - 31 de maio de 2020. - https://www.dicionariofinanceiro.com/ponto-de-equilibrio-economico-contabil-financeiro/.
Margem de Segurança [Online] // consultoria nwc. - 31 de maio de 2020. - https://www.consultorianwc.com.br/grau-de-margem-de-seguranca/.
Perito Contador [Online]. - [2020]. - 31 de maio de 2020. - http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Milene-La%C3%ADse-Silva-Corr%C3%AAa-Custeio-Vari%C3%A1vel-Um-Grande-Aliado-na-Tomada-de-Decis%C3%B5es-Gerenciais.pdf.
Ponto de Equilíbrio Economico [Online] // Treasy. - 31 de maio de 2020. - https://www.treasy.com.br/blog/ponto-de-equilibrio-economico/.
Estoque no início de 2015Zero
unidades produzidas e acabadas em 2015200 unidades
Custos Variáveis de fabricação R$ 30 por unidade
Custos Fixos de FabricaçãoR$ 600,00
Despesas operacionais de Administração e VendaR$ 400,00
Unidades vendidas em 2015200 unidades
Preço líquido de vendaR$ 40 por unidade
Informações
Elabore a Demonstração do Resultado pelo método do custeio por absorção e pelo 
método do Custeio Variável com base nas seguintes informações:

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