BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA ATIVIDADE 3 PDF

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BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA – ATIVIDADE 3 
Os parâmetros estatísticos são essenciais para as métricas epidemiológicas. Por 
exemplo, o monitoramento de determinada condição patológica é essencial para 
compreender a possibilidade de início de um surto que progrida para uma 
endemia, epidemia ou pandemia. Vamos considerar uma situação hipotética, em 
que os seguintes dados foram coletados pela vigilância epidemiológica. 
• Cidade A: 80 casos diagnosticados no ano de 2010, em uma população 
de 25.000 habitantes. 
• Cidade A: 400 casos diagnosticados no ano de 2020, em uma população 
de 29.000 habitantes. 
• Cidade B: 20 casos diagnosticados no ano de 2010, em uma população 
de 7.000 habitantes. 
• Cidade B: 30 casos diagnosticados no ano de 2020, em uma população 
de 15.000 habitantes. 
Agora responda: qual métrica de frequência pode ser utilizada nos dados 
obtidos? Faça os cálculos e discuta os resultados. 
RESPOSTA 
Nesse caso, como a análise não considera dados cumulativos da doença em um 
período de tempo, como também houve alteração no tamanho da população 
entre os anos, não é possível realizar a métrica de prevalência, visto que 
considera apenas recortes de cada ano verificado, deste modo a métrica 
utilizada é a incidência. Inclusive usando a porcentagem de casos 
diagnosticados na população por ano, é possível identificar qual a parcela da 
população infectada, levando em conta o crescimento ou decrescimento da 
população, bem como a evolução temporal dos casos. 
Cidade A 
Incidência 2010 = (80 / 25000) * 100%= 0.32% 
Incidência 2020 = (400 / 29000) * 100%= 1.38% 
Cidade B 
Incidência 2010 = (20 / 7000) * 100%= 0.28% 
Incidência 2020 = (30 / 15000) * 100%= 0.2% 
Dessa maneira nota-se que na cidade A, houve um aumento na porcentagem de 
diagnósticos na população, já na Cidade B, mesmo com o aumento da 
quantidade de diagnósticos, houve uma diminuição em relação a população, 
com o passar dos ano.