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Curva Auxiliar Série sem nome 1 Coluna H 1 0 0 2 146.143333333333 12.81 3 302.898818134665 36.2321514679987 4 466.562712534872 66.562712534872 5 635.813333333333 102.48 ??? Página ??? (???) 00/00/0000, 00:00:00 Página / J I (m³/s) Ij + I(j+f) (2S/delta t) - Qj (2Sj+1/delta t)+Qj+1 Qj 1 0 15 0,00 15,00 0,000 2 15 44 14,06 58,06 0,468 3 29 73 51,67 124,67 3,197 4 44 103,5 105,75 209,25 9,462 5 59,5 133,5 169,77 303,27 19,739 6 74 162,5 236,40 398,90 33,434 7 88,5 192 300,21 492,21 49,343 8 103,5 222 359,20 581,20 66,505 9 118,5 231,5 412,79 644,29 84,206 10 113 216,5 449,34 665,84 97,475 11 103,5 198,5 461,56 660,06 102,137 12 95 181 458,30 639,30 100,882 13 86 164 446,49 610,49 96,405 14 78 146 429,90 575,90 90,295 15 68 127,5 409,66 537,16 83,118 16 59,5 110,5 386,58 497,08 75,293 17 51 93 362,20 455,20 67,441 18 42 75 336,16 411,16 59,517 19 33 56 308,14 364,14 51,511 20 23 36 277,44 313,44 43,351 21 13 18 243,36 261,36 35,038 22 5 5 207,22 212,22 27,070 23 0 0 171,94 171,94 20,139 24 0 0 142,07 142,07 14,937 25 0 0 119,29 119,29 11,391 26 0 0 101,51 101,51 8,887 27 0 0 87,38 87,38 7,068 28 0 0 75,96 75,96 5,712 29 0 0 66,59 66,59 4,682 30 0 0 58,82 58,82 3,884 31 0 0 52,31 52,31 3,257 32 0 0 46,80 46,80 2,757 33 0 0 42,09 42,09 2,354 34 0 0 38,04 38,04 2,025 35 0 0 34,53 34,53 1,754 36 0 0 31,48 31,48 1,529 37 0 0 28,80 28,80 1,340 38 0 0 26,43 26,43 1,181 39 0 0 24,34 24,34 1,046 40 0 0 22,48 22,48 0,930 41 0 0 20,82 20,82 0,831 42 0 0 19,33 19,33 0,745 43 0 0 17,99 17,99 0,671 44 0 0 16,78 16,78 0,605 45 0 0 15,68 15,68 0,548 46 0 0 14,68 14,68 0,498 47 0 0 13,78 13,78 0,454 48 0 0 12,95 12,95 0,415 49 0 0 12,19 12,19 0,380 50 0 0 11,49 11,49 0,348 51 0 0 10,85 10,85 0,320 52 0 0 10,26 10,26 0,295 53 0 0 9,71 9,71 0,273 54 0 0 9,21 9,21 0,252 55 0 0 8,74 8,74 0,234 56 0 0 8,31 8,31 0,217 57 0 0 7,90 7,90 0,202 58 0 0 7,53 7,53 0,188 59 0 0 7,17 7,17 0,176 60 0 6,85 6,85 0,164 Amortecimento do Hidrograma de entrada Tempo (minutos) Vazõs (m³/s) Série sem nome 1 entrada saída 1 1 0 0 2 2 15 0.467788550458697 3 3 29 3.19707159406443 4 4 44 9.46200920230508 5 5 59.5 19.7393998298703 6 6 74 33.4343326459956 7 7 88.5 49.3429454803773 8 8 103.5 66.5054528179499 9 9 118.5 84.2062800060996 10 10 113 97.4754028150228 11 11 103.5 102.13720445477 12 12 95 100.88170114023 13 13 86 96.4054251298497 14 14 78 90.2949620361123 15 15 68 83.1175825769685 16 16 59.5 75.292689561659 17 17 51 67.4411110426018 18 18 42 59.5173406435608 19 19 33 51.5109214296901 20 20 23 43.3513268726336 21 21 13 35.0376963649078 22 22 5 27.0698563226664 23 23 0 20.1393419167477 24 24 0 14.936564091017 25 25 0 11.3909129389242 26 26 0 8.88739395391515 27 27 0 7.06757324330217 28 28 0 5.71216903971524 29 29 0 4.68156181343467 30 30 0 3.88381914929814 31 31 0 3.25664852690362 32 32 0 2.75678210372032 33 33 0 2.35350817609476 34 34 0 2.02460662709682 35 35 0 1.75372525444142 36 36 0 1.52864535888029 37 37 0 1.34011056804907 38 38 0 1.18102075579 39 39 0 1.04586759833111 40 40 0 0.930333095958583 41 41 0 0.830999899645925 42 42 0 0.745139551770722 43 43 0 0.670555807496482 44 44 0 0.605467412586194 45 45 0 0.548419492454387 46 46 0 0.498215924302275 47 47 0 0.453867260705409 48 48 0 0.414550292656286 49 49 0 0.379576404376355 50 50 0 0.348366626213747 51 51 0 0.320431831863218 52 52 0 0.295356916671968 53 53 0 0.272788078946229 54 54 0 0.252422536242746 55 55 0 0.234000164690318 56 56 0 0.217296666248158 57 57 0 0.202117956975601 58 58 0 0.188295536382454 59 59 0 0.175682649180825 60 60 0 0.164151090220078 (minutos) (m³/s) Série sem nome 1 Coluna C 1 0 0 2 81.1900836618727 120.393348732731 3 216.7775233772 0 ??? Página ??? (???) 00/00/0000, 00:00:00 Página / Tempo (min) I (m³/s) 0 10 15 20 29 30 44 40 59,5 50 74 60 88,5 70 103,5 80 118,5 90 113 100 103,5 110 95 120 86 130 78 140 68 150 59,5 160 51 170 42 180 33 190 23 200 13 210 5 220 0 230 0 Vertedor Cd 1,83 L (m) 7 cota inicial 875 ??? Página ??? (???) 00/00/0000, 00:00:00 Página / ??? Página ??? (???) 00/00/0000, 00:00:00 Página / Cota (m) Desnível (m) Área Total (ha) Volume (m³) Q (m³/s) Q + (2s/delta t) 875 0 0 0 876 1 4 40000 13,3 146,63 877 1 8 80000 37,62 304,28 878 1 12 120000 69,1 469,11 879 1 16 160000 106,40 639,73 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CAMPUS DE ITABIRA KLEYSON SOUZA CAMPOS AMORTECIMENTO DO PICO DE CHEIA DA BACIA DO BARREIRO ITABIRA 2019 KLEYSON SOUZA CAMPOS AMORTECIMENTO DO PICO DE CHEIA DA BACIA DO BARREIRO Trabalho apresentado ao professor Fernando Neves Lima como requisito parcial para a obtenção de créditos na disciplina Prática de Drenagem. ITABIRA 2019 INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica pode ser vista como uma área de captação natural da água de precipitação da chuva que acaba por convergir seus escoamentos para um único ponto de saída (exutório). A bacia hidrográfica é delimitada pelos divisores de água e seus tamanhos são os mais diversos. Há dois tipos de divisores de água: superficial (topográfico) e o subterrâneo (freático). Como o segundo é mais difícil de ser localizado e varia com o tempo, considera-se, na prática o superficial como divisor de água da bacia (ALMEIDA, MASINI, MALTA, 2017). Conforme DAEE (2005), os dados fluviométricos ou registros de vazão de um curso d’água, são obtidos com instalação e operação de um posto fluviométrico, inserido em uma seção na qual seja possível o levantamento entre nível d’água e vazão, para as mais variadas situações do curso d’água. Entretanto, essas estações e estes dados fluviométricos são muito pouco empregados no nosso país se comparados à quantidade de estações e dados pluviométricos. Asim sendo, é mais fácil definir vazões de projeto transformando chuva em vazão. A vazão de projeto é a máxima vazão a ser considerada no dimensionamento de obras hidráulicas designada à reservação e controlo do escoamento superficial da água, os métodos mais empregados de acordo com DAEE (2012) são: Método Racional para bacias pequenas, L-Pai-Wu Modificado para bacias menores que 30 km² e Método do Hidrograma Unitário para bacias maiores. Hidrograma Unitário O hidrograma unitário é um hidrograma de escoamento superficial direto, resultante de uma chuva efetiva com intensidade (um milímetro, um centímetro ou uma polegada) e duração unitárias. Sendo o hidrograma unitário sintético SCS (Soil Conservation Service) um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento superficial decorrente de um evento de chuva (ALMEIDA, MASINI, MALTA, 2017). A aplicação do modelo fundamenta-se em dois princípios gerais, princípio da linearidade e princípio da superposição. Princípio da linearidade: define que as vazões geradas são diretamente proporcionais à intensidade da precipitação que os gerou. Princípio da superposição: admite que a resposta de duas chuvas unitárias sucessivas pode ser obtidas somando-se dois hidrogramas unitários deslocados no tempo (convolução). Hidrograma de Clark De acordo com Portela (2006),o hidrograma unitário para uma dada bacia hidrográfica pode ser estabelecido por métodos, directos e indirectos,sendo o último utilizando análises de hidrogramas unitários sintéticos, que por sua vez não utilizam registros hidrométricos. O método de Clark não é inteiramente sintético, já que uma observação do escoamento superficial deve ser feita. Este método é dividido em duas etapas: A primeira consiste em dividir a bacia em subáreas e procede-se a translação destas subáreas para que todas colaborem na vazão. A segunda um componente de amortecimento para considerar a contribuição devido à diminuição da lâmina d’água quando cessada a chuva. Para a construção do histograma “tempo x área”, uma das etapas do método de Clark, é a divisão da área da bacia em subáreas delimitada por linhas isócronas, que são formadas por pontos da bacia que têm os mesmos tempos de percurso até a secção terminal, como descrito pela figura 1. Figura 1 – Isócronas e histograma tempo-área (reproduzido de PORTELA, 2006) Para levar em conta o efeito do armazenamento, o histograma resultante do uso do histograma tempo-área é simulado através do método do reservatório Linear Simples, dada pela equação abaixo. Sendo assim com a variação do reservatório linear podemos descrever a equação acima de acordo com as equações abaixo. fórmula fórmula fórmula Embora a constante de armazenamento, K, possa ser aferido, por meio de hidrogramas de cheia, caso existam dados disponíveis para o efeito, pode também ser aferido por fórmulas empíricas de características regionais. A título de exemplo menciona-se a fórmula apresentada por DOOGE, 1973, que propõe a seguinte equação para a constante de reservatório expressa em horas: fórmula OBJETIVOS O presente trabalho tem como propósito amortecer o hidrograma de cheia na bacia descrita a seguir. A bacia do barreiro possui área de 45 km² variando de elevação entre 1475 a 875 metros em seu exutório em um comprimento de 15 km de curso d’água. Inserir um reservatório de modo a reduzir (10% no mínimo) do pico de cheia na bacia, indicando em qual cota deve ser inserido o reservatório. Calcular a chuva de projeto pela IDF fornecida a seguir para um tempo de retorno de 50 anos. METODOLOGIA Inserir um reservatório de modo a reduzir em no mínimo 10% do pico de cheia na bacia, indicando em qual cota de ser inserido o reservatório. Calcular a chuva de projeto pela IDF fornecida a seguir para um tempo de retorno de 50 anos com 30 minutos de duração. Calcular o hidrograma de projeto pelo método do Soil Conservation Service (SCS) considerando CN igual a 85 e, por fim, utilizar o método de Puls modificado para amortecer o hidrograma. RESULTADOS Inicialmente será calculado a IDF fornecida para um tempo de retorno de 50 anos e uma chuva de duração de 30 minutos. fórmula fórmula fórmula Com isso temos que na bacia do Barreiro a intensidade da chuva é de 93,846 mm/h. Como já foram fornecidos alguns parâmetros, podemos calcular a precipitação da bacia conforme os cálculos abaixo. fórmula fórmula fórmula Sendo assim temos que a precipitação da bacia é de 46,923 mm para um tempo de 30 minutos, deste modo podemos calcular a efetiva precipitação. fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula Deste modo para se encontrar o hidrograma triangular são necessários alguns dados como tempo de concentração (Tc), tempo de pico (Tp), tempo de base (Tb). fórmula Na qual o comprimento do rio principal (L) em quilômetro no numerado, diferença de cotas do ponto mais alto ao mais baixo (H) em metros e comprimento do rio principal (L) em metros no denominador. fórmula fórmula Como foi encontrado o tempo de concentração em minutos é necessário transformar em horas para que seja possível encontrar os próximos tempos de pico e de base. Sendo também necessário encontrar a vazão de pico (Qp). fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula fórmula Com estes parâmetros podemos traçar o hidrograma triangular conforme o gráfico abaixo. Passando para a segunda parte do trabalho que é amortecer o hidrograma de entrada em no mínimo 10%, foi feita uma tabela a parti do hidrograma de entrada com uma discretização de 10 minutos, de acordo com a tabela 1. Tabela 1 – Dados de entrada Com a criação de um reservatório retangular de soleira livre descrita pela equação abaixo. fórmula Para o vertedor adotaremos os seguintes valores. Um reservatório de 4 metros de altura iniciando no exutório da bacia, com uma soleira de 7 metros e um coeficiente descarga de 1,83 conforme a fórmula de Francis para vertedores sem contrações laterais. Tabela 2 – Reservatório Para encontrar os valores descritos na tabela 2, sendo que o desnível (D) e área total (At) são valores facultativos pois não foram disponibilizados no início do problema os outros valores são calculados conforme as equações abaixo. fórmula fórmula fórmula Na qual o valor de H é dado pela diferença de cota inicial menos as demais cotas e 10 vezes 60 nada mais é que 10 minutos da discretização passado para segundos. Com a tabela 2 podemos traçar uma curva auxiliar, onde os valores da abscissa são dados pela (Q+(2s/delta t)) e das ordenadas pela (Q). Tendo assim os coeficientes da linha de tendência geométrica da curva axilar descrita pela equação abaixo. fórmula A tabela abaixo é o resultado final do amortecimento na qual temos na primeira coluna (J) tempos em minutos, sendo este os valores da abscissa do gráfico 1. A coluna 2 é a discretização do hidrograma de entrada, valores das ordenadas do gráfico 1. Coluna 3 é um somatório de linhas da coluna 2. As demais colunas serão descritas pelas equações a seguir. fórmula Sendo que as primeiras linhas da coluna 4 e 6 são zeros. fórmula fórmula Em mãos desta tabela abaixo é traçado o gráfico 1 em que a linha azul são os dados de entrada e em laranja os dados de saída. Os valores de pico de entrada e saída são respectivamente 118,5 e 102,137 m³/s sendo amortecido 13,81 % do hidrograma de entrada. Gráfico 1 – Amortecimento do hidrograma de entrada REFERÊNCIAS ALMEIDA, Gustavo Henrique Tonelli Dutra; MASINI, Letícia Santos; MALTA, Luiz Ricardo Santos. Hidrologia e drenagem. [s.i.]: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 200 p. CLARK, C.O., 1945, Storage and the unit hydrograph,Trans. ASCE, 110, 1419-1446. DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DAEE). Conceitos teóricos – Vazão de projeto. São Paulo: DAEE, 2012. Acesso DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DAEE). Guia prático para projetos de pequenas obras hidráulicas. São Paulo: DAEE, 2005. Acesso PORTELA, Maria Manuela, 2016. Modelação hidrológica. Folhas de apoio à disciplina de Modelação Hidrológica. Departamento DECivil do Instituto Superior Técnico, Lisboa.
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