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Psicologia Jurídica Unidade 1

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- -1
PSICOLOGIA JURÍDICA
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA JURÍDICA
Adriana Ferreira Serafim de Oliveira
- -2
Olá!
Você está na unidade Conheça aqui a constituição e o histórico da área daHistória da Psicologia Jurídica. 
Psicologia Jurídica, seus primórdios e o panorama atual dessa ciência. Acompanhe o conceito de Psicologia
Forense, as áreas de atuação da Psicologia Jurídica, a importância dos laudos e pareceres dos psicólogos
jurídicos e forenses.
Aprenda sobre as medidas de segurança em hospitais apropriados para o tratamento de pessoas que cometeram
crimes mas que não podem ser encarceradas, e a diferença dessas medidas para o cumprimento de penas em
presídios. Conheça também como o trabalho do psicólogo jurídico e forense pode incidir sobre as decisões
judiciais.
Bons estudos!
- -3
1 Noções preliminares
A origem etimológica da palavra Psicologia está na noção de . Deriva do grego: (alma) + alma psyché logos
(razão). O filósofo Aristóteles (384 a.C – 322 a. C.), na Grécia, na Idade Antiga, foi considerado o autor do
primeiro estudo de Psicologia intitulado "Livro da Alma".
Desse modo, a Psicologia tem suas raízes na Filosofia, pois a natureza humana era estudada mediante a
especulação, a intuição e a generalização.
Caminhando na linha do tempo, um fato histórico marcou o nascimento da Psicologia Científica. Wilhelm Wundt
(1832-1920) propôs o Primeiro Laboratório de Psicologia Experimental em 1875, na Universidade de Leipzig, na
Alemanha.
A é uma área da psicologia conectada com a área do Direito, relacionada à aplicação do seuPsicologia Jurídica
conhecimento e prática da Psicologia no âmbito do Poder Judiciário. Desse modo, o termo Psicologia Forense
pode ser usado para se referir à prática psicológica no sistema jurídico.
A principal função do psicólogo jurídico é auxiliar em questões relacionadas à saúde mental dos envolvidos em
um processo judicial. Esse auxílio, por meio de laudos, pode ocorrer em estudos sociais dos crimes praticados
pelo agente, quanto à personalidade de uma pessoa, em um caso que envolva crianças e ou adolescentes, entre
outros.
- -4
1.2 A Constituição e o histórico da área da Psicologia Jurídica
Na Antiguidade, de acordo com Fiorelli (2010), buscavam-se respostas para o que vem a ser o fenômeno delitivo
. Na Grécia, o delinquente era expulso do clã por ser considerado um ser anormal. No século III, o entendimento
quanto à delinquência era de que as pessoas que não cumpriam as regras sociais estavam influenciadas pelo
demônio. Mais adiante no tempo, o homem passou a ser visto como condutor de sua vida e, nessa fase, iniciou-se
a busca pela humanização da pena (FIORELI, 2010, p. 322).
A história da Psicologia Jurídica está na atuação do psicólogo no , uma forma punitivasistema prisional
realizada antes da introdução do que se conhece por Estado nas sociedades. As punições eram aplicadas no
século XVIII com penas privativas de liberdade (MATTOS, 2013).
A mesma autora entende que a Psicologia Jurídica não tem início demarcado, mas em 1868 a Psicologia surgiu
auxiliando a justiça com a publicação do livro “Psychologie Naturelle”, de autoria do médico francês Prosper
Despine (1812-1892), onde o autor apresentou estudos de casos de criminosos daquela época. Os casos foram
divididos em grupos de acordo com o motivo do crime, observando as particularidades psicológicas.
Mattos (2013) e Jesus (2001) citam a obra de Rossi, “Psicologia Coletiva”, a qual mostra a ideia de que o Direito
surgiu a partir da consciência coletiva dos povos. No final do século XIX, surgiram algumas reflexões sobre o
Direito e sua função na vida social, partindo-se da Psicologia e de ciências próximas; por exemplo, a obra de
Fichte (1796), “Fundamentos do Direito Natural”, são formuladas as relações do Direito com o Estado. Em 1893,
Durkheim lança o conceito de anomia e Mead, filósofo americano (1863-1931), publica em 1917 “The
psychology of punitive justice”. No século XX, surgiram outros trabalhos literários relacionando o Estado, a
sociedade e a legislação (MATTOS, 2013; JESUS, 2001).
No ano de 1835, apareceu pela primeira vez o termo Psicologia Judicial na publicação do “Manual Sistemático de
Psicologia Judicial”. Nessa obra, destacou-se a importância da Antropologia e da Psicologia auxiliando a atividade
judicial corretamente. Para Jesus (2001), a necessidade do juiz de direito compreender os conceitos psicológicos
está evidenciada com os estudos do jurista alemão Zitelmann (1852-1923).
Fique de olho
Anomia é um conceito de cunhado pelo sociólogo francês Émile Durkheim. Esse conceito
significa a ausência ou desintegração das normas sociais, que descreve patologias sociais da
sociedade ocidental moderna, racionalista e individualista (DURKHEIM, 1893).
- -5
Percebam que filósofos, sociólogos, juristas, enfim, pensadores, foram formando a construção da
conexão do Direito com a Psicologia, e esse fator se deu principalmente entre os crimes e as análises do
comportamento dos criminosos.
É importante ressaltar que os sujeitos cometem irregularidades desde o início da sociedade. A forma de lidar
com esses erros e os indivíduos quase não mudou. Vivemos em uma crise de ilegalidade popular, pois o
preconceito se encarrega de rotular acontecimentos e colocá-los em determinado espaço e tempo. (FIORELLI,
2010, p. 245).
O mesmo autor se refere ao pensador francês Michel Foucault (1926-1984), que apontava o desequilíbrio da
aplicação das penas para as diferentes formas de infração, observando que a justiça parece, em sua aplicação,
mais eficaz no que se refere às penas para as pessoas menos favorecidas economicamente. Essa percepção
viciosa possibilita que naturalmente sejam percebidos comportamentos indicadores de delitos que se ajustam às
crenças arraigadas quanto à pobreza (FIORELLI, 2010, p. 246).
Nesse sentido, o papel do psicólogo jurídico é muito importante nessa área de atuação, especialmente por trazer
uma visão humanizada e multifacetada do sujeito, primando pela saúde mental, bem-estar e recuperação do
indivíduo.
Figura 1 - Cérebro humano sob investigação
Fonte: ESB Professional, Shutterstock, 2020
: A imagem mostra um homem com o braço estendido; sobre sua mão, flutua uma representação#PraCegoVer
gráfica do cérebro humano.
- -6
Atualmente, a psicologia jurídica brasileira está presente em várias frentes: temos psicólogos jurídicos atuantes
nas delegacias, penitenciárias, fóruns, em casos derivados de crimes ou não, tais como os casos da vara da
infância e juventude e da vara da família.
Lembrando que nesse campo temos a junção da Psicologia com o Direito, geralmente da Psicologia
Jurídica com o Direito Penal ou Cível.
Na primeira metade do século XX, o trabalho da Psicologia foi pautado sob a ótica positivista com a aplicação de
testes psicológicos. Na Alemanha e na França, psicólogos desenvolveram trabalhos empíricos sobre o
testemunho e a participação nos processos judiciais, mais precisamente quanto aos estudos acerca dos
interrogatórios, dos delitos, da verificação de falsos testemunhos, da simulação de amnésias e dos testemunhos
de crianças. Esses trabalhos ascenderam a Psicologia quanto ao testemunho e ao auxílio ao Direito.
Os psicólogos iniciaram a prática da psicologia jurídica no Brasil por volta da década de 1960 com a prestação
voluntária de serviços na área criminal, tendo em vista a avaliação de pessoas em situação prisional e de
adolescentes infratores.
A partir da promulgação da Lei de Execução Penal, Lei n° 7.210/84, o psicólogo passou a receber
reconhecimento pela instituição penitenciária.
Em 1979, essa atuação foi estendida também para a área civil, atuando voluntariamente e de modo informal
junto às famílias em vulnerabilidade econômico-social no estado de São Paulo.
No ano 2000, a Psicologia Jurídica foi reconhecida oficialmente como especialidade do psicólogo pelo Conselho
Federal de Psicologia – CFP, através da Resolução CFP nº 014/00.
As especialidades reconhecidas nessa resoluçãoem seu artigo 3º são as enumeradas abaixo. Clique e acompanhe.
Psicologia Escolar
Educacional
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia de Trânsito
Psicologia Jurídica
Psicologia do Esporte
Psicologia Hospitalar
Psicologia Clínica
Psicopedagogia
Psicomotricidade
- -7
Estudantes! Observem que outras especialidades da Psicologia foram reconhecidas nessa resolução, e a
Psicologia Jurídica foi uma delas.
A Psicologia Jurídica exerce uma complementaridade ao Direito, pois como ciência autônoma, produz
conhecimento relacionado ao conhecimento produzido pelo Direito, formando uma intersecção de objetos de
estudo e conhecimento comum. Assim, há uma interação entre Psicologia e Direito e um diálogo com outras
áreas, tais como: Sociologia, Criminologia, História, entre outros.
A Psicologia Jurídica atua também no Direito do Trabalho. O psicólogo pode atuar como perito em processos
trabalhistas com relação às condições de trabalho e como elas reverberam na saúde mental do indivíduo. Por
exemplo: ambientes insalubres; ambientes expostos a excessivo barulho; assédio moral no trabalho,
entre outros.
Ainda, o psicólogo jurídico pode atuar quanto à e à do testemunho. Veja suas definiçõesvitimologia psicologia
clicando abaixo.
Vitimologia
A vitimologia busca traçar o perfil da vítima para avaliar seu comportamento e
personalidade.
Psicologia
A psicologia do testemunho se refere à avaliação da veracidade dos depoimentos das
partes envolvidas no processo, tais como: vítimas, testemunhas e dos suspeitos.
Assista aí
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/ae3599af8f2f119e367cf86be6a39074
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- -8
2 Panorama atual da Psicologia Jurídica
Estudamos o termo e o senso comum atribui o psicólogo na atuação forense quando háPsicologia Jurídica
crime. E isso está correto, entretanto, não apenas para tratar de casos referentes aos crimes, como também cíveis
e outros. Aqui, adentramos o campo da , o psicólogo jurídico que atua junto ao PoderPsicologia Forense
Judiciário, que incide em todos os tribunais e suas competências em razão da matéria.
A Psicologia Forense é uma área de saber que articula a psicologia à atuação jurídica nos tribunais. É importante
nesse segmento profissional ter conhecimento técnico em ambas às disciplinas para elaborar laudos e pareceres
que são utilizados para tomadas de decisões judiciais.
Ao lançar um olhar sobre a análise do comportamento sobre a Psicologia Forense, temos que a inspiração para a
criação da área teve como base a Psiquiatria Forense. Essa área adveio da Medicina Legal. No Brasil, a
sistematização da Psicologia Forense aconteceu somente em 2001, quando uma resolução relacionada à
especialização em Psicologia Jurídica foi aprovada no Conselho Federal de Psicologia (USP, 2017).
Os psicólogos forenses são analistas do comportamento humano, porque, ao atuarem nessa área, consideram os
fatores do no qual as pessoas envolvidas estão inseridas, tendo em vista que a Psicologiacontexto social
Forense faz intersecção com qualquer área do sistema legal, e não apenas com o Direito Penal. Interessante notar
que a Psicologia Forense tem sustentação na pesquisa e na ciência. Assim, a linguagem científica é do cotidiano
dos psicólogos forenses, os quais também utilizam a linguagem do senso comum.
A universidade em questão, em seu artigo de 2017, também elencou as possibilidades de atuação do psicólogo
forense, as quais estão enumeradas abaixo com relação à Psicologia. Clique nas abas e acompanhe.
• Psicologia do crime
Psicologia do Crime se refere aos processos comportamentais do adulto e jovem infrator, e tem o
objetivo de descrever como um comportamento é adquirido, aprendido, evocado, mantido e modificado
pelas consequências. Examina-se e avalia-se a prevenção, a intervenção e suas estratégias direcionadas a
reduzir o comportamento criminoso e o transtorno da personalidade antissocial.
• Avaliação forense
A avaliação forense é o cerne da Psicologia Forense, porque é calcada nos maiores instrumentos da
psicologia: a entrevista e a observação. É importante que sejam identificados e descritos os padrões
comportamentais e determinada a responsabilidade do indivíduo sobre seus atos.
•
•
•
•
- -9
Psicologia aplicada ao Sistema Correcional e a Programas de Prevenção
Os programas de prevenção deveriam servir para solucionar os problemas da delinquência e do crime,
desde que fosse possível modificar de pronto o ambiente no qual o sujeito está inserido. Políticas
públicas tendem a trabalhar com a identificação precoce e a prevenção de comportamentos antissociais.
Caso os psicólogos conseguissem atuar nas variáveis que estão relacionadas à criminalidade, a
prevenção seria efetiva.
• Psicologia aplicada à polícia
A Psicologia Forense tem esse desdobramento, no qual é possível trabalhar com identificação de
estresse, resiliência, perfil de grupos de elite etc. Nesse caso, compreende-se que a maioria dos policiais é
honesta, diferentemente do que é veiculado na mídia. Na verdade, as notícias veiculadas são negativas
porque saltam aos olhos apenas as ações da polícia contra a sociedade. Nessa Psicologia, verificou-se um
número expressivo de policiais com transtorno de estresse pós-traumático, distúrbios da ansiedade
pelos atendimentos de crimes que fazem cotidianamente e pelos baixos salários que recebem
mensalmente (USP, 2017).
•
- -10
2.1 Local de atendimento dos psicólogos forenses
Os psicólogos forenses atendem junto aos presídios, aos centros de socioeducação, delegacias, comunidades
terapêuticas, clínicas-escolas e clínicas particulares, laboratórios, programas de liberdade assistida, abrigos,
organizações não governamentais. Por seu trabalho de elaborar laudos e pareceres, é possível que o psicólogo
seja chamado para testemunhar, falar sobre o andamento da terapia da criança abrigada, por exemplo, não
podendo se negar a dar essas informações, porque o cliente do psicólogo forense é o Poder Judiciário, mesmo
que uma criança assistida, por exemplo, seja sua paciente.
Portanto, esse psicólogo pode atuar como perito, elaborando laudos da saúde mental de envolvidos em ações
penais, bem como trabalhar como mediador em processos de conciliação cíveis. Exemplos: elaboração de laudo
de suspeito de crime; atendimento de menores e seus pais e/ou representantes legais para determinação de
guarda por motivo de divórcio.
Atenção! As prováveis áreas que o psicólogo jurídico na área forense irá atuar quando dos processos
judiciais são:
Violência doméstica.
Alienação parental.
Mediação.
Comportamento antissocial.
Questões de guarda.
Adolescentes em conflito com a lei.
Violência sexual.
Assédio moral.
Crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional.
Encarcerados.
Entre outros.
Prestem atenção, estudantes!
A elaboração de laudos e pareceres desses psicólogos é de extrema importância, porque influencia na decisão
judicial que leva um indivíduo à prisão ou a uma instituição hospitalar própria para cumprimento de medida de
segurança.
Assim, é válido ressaltar que:
- -11
1
A medida de segurança é aplicada aos que praticaram crime e, por serem portadores de
doenças mentais, não podem ser considerados responsáveis pelos seus atos, portanto,
devem ser tratados e não punidos.
2
A medida de segurança não é pena. É um tratamento a que deve ser submetido o autor de
crime com o fim de curá-lo ou, se for o caso de doença mental incurável, a buscar por torná-
lo apto a conviver em sociedade sem cometer crimes.
3
O tratamento é feito em hospital de custódia, nos casos em que é necessária internação do
paciente, ou ambulatorial, com a apresentação da pessoa durante o dia em local próprio
para o atendimento.O presídio não pode ser considerado estabelecimento adequado para
tratar esse doente (MATTOS, 2013).
Assista aí
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/9bb915af077524e4e4cb4d58fa61b5a9
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- -12
3 A Psicologia Jurídica e os Direitos Humanos
Os direitos das pessoas surgiram nas sociedades de acordo com as necessidades de cada época, assim, as pessoas
lutam pela efetivação dos seus direitos conforme a demanda social. O primeiro registro de documento que
garantia direitos às pessoas é o código de Hamurabi, do ano de 1694. Toda sociedade clama pelos direitos que
entendem necessários, por isso, o Direito é uma construção social, haja vista cada Estado possuir o seu direito
interno (FIORELLI, 2010).
As leis e normas de uma sociedade servem para disciplinar as relações de identidade, cidadania e o respeito às
diversidades existentes. A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou em 10 de dezembro de 1948 a
Declaração dos Direitos Humanos, que dispõe sobre os direitos humanos que constituem em direitos básicos e
liberdades fundamentais pertencentes a todos os seres humanos (ONU, 1948).
As aplicações de pena receberam também a inspiração dos direitos humanos e, em 1984, no Brasil foi publicada
a Lei de Execução Penal (LEP), que além de prever a individualização da pena dos indivíduos, previu a
readaptação desses à sociedade, reconhecendo os direitos humanos e garantindo assistência médica, jurídica
educacional, social, religiosa e material (BRASIL, 1984).
Para esse cumprimento de pena e a progressão de regime, será necessária a intervenção da Psicologia, por meio
do atendimento desses indivíduos pelos psicólogos forenses que serão os responsáveis pela elaboração de
laudos e pareceres que analisem o comportamento dos sentenciados. Esses laudos e pareceres serão juntados ao
processo judicial que estará então tramitando pela Vara das Execuções Penais, para que o juiz de direito decida
pela progressão ou não do regime de cumprimento de pena.
O Conselho Federal de Psicologia (2008) entende que a proposta principal do sistema penal de ressocializar e
reintegrar, punir e intimidar apresenta-se como uma alternativa , pois a pena é cumprida de maneirafracassada
incongruente, tendo em vista as condições existentes nos estabelecimentos prisionais. Os principais problemas
apontados são os listados abaixo. Clique e veja.
1
Superlotações carcerárias.
2
Violências exercidas entre os próprios detentos.
3
- -13
Abusos de autoridades que estão relacionados aos maus tratos e às torturas.
4
A soma dos problemas descritos demonstra a inexistência de garantia aos direitos humanos dentro do cárcere
(CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2008).
O mesmo Conselho entende ainda que a lei também não é cumprida quando as estatísticas demonstram que o
perfil dos indivíduos apenados é na maioria de desfavorecidos economicamente, com pouca ou nenhuma
escolaridade, e do sexo masculino.
As penitenciárias no Brasil buscam o foco na ressocialização, resgatando o direito de cidadão dos indivíduos
apenados, visando colocar a Lei de Execuções Penais em prática. Desse modo, o trabalho do psicólogo jurídico
está voltado para o fim de esses indivíduos, suas vidas.ressocializar ressignificando
- -14
3.1. O trabalho do psicólogo jurídico junto aos estabelecimentos prisionais
O trabalho do psicólogo jurídico junto às penitenciárias se conecta com a área dos Direitos Humanos ao
combater as formas de exclusões existentes no sistema prisional, contribuindo para que a sociedade reflita sobre
a violação desses direitos.
A importância do trabalho do psicólogo dentro do sistema prisional visa resguardar a subjetividade do indivíduo
e o combate às violações dos direitos humanos. A Psicologia desenvolve um trabalho amplo dentro das
penitenciárias. O psicólogo participa das Comissões Técnicas de Classificação e trabalha junto aos presos, suas
famílias, a comunidade e os profissionais que atuam dentro da instituição prisional.
A intervenção do psicólogo dentro do sistema prisional está ligada à que busca promover mudançasatuação
satisfatórias em relação às pessoas em cumprimento de pena privativa de liberdade e no sistema como um todo.
Conforme a Resolução do CFP 012/2011, para todas as práticas realizadas dentro do âmbito do sistema
prisional, o psicólogo deverá visar ao das pessoas em cumprimento decumprimento dos direitos humanos
pena privativa de liberdade, procurando construir a cidadania e a reinserção na vida social (CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2011).
A Lei de Execução Penal (LEP) fundou as Comissões Técnicas de Classificação (CTCs), formadas por uma equipe
especializada, orientada pelo diretor e composta por dois chefes de serviço, um psiquiatra, um psicólogo e um
assistente social, devendo existir em cada estabelecimento (BRASIL, 1984).
Conforme o artigo 9º dessa lei, cada membro da comissão deve contribuir com seu saber, visando a um plano de 
 da pena do indivíduo que está encarcerado para que se tenha um tratamento penal adequado,individualização
podendo entrevistar pessoas, requisitar informações a qualquer estabelecimento privado ou repartições, além
de proceder a exames ou outras diligências que se fizerem necessárias.
O artigo 6º da mesma lei informa que a CTC poderá elaborar o exame criminológico, com a finalidade de 
 adequado ao indivíduo que estáestabelecer um programa individualizado da pena privativa de liberdade
no sistema prisional.
O Conselho Federal de Psicologia entende que não cabe aos psicólogos efetuarem qualquer tipo de parecer sobre
a periculosidade das pessoas em cumprimento de pena privativa de liberdade e sua irresponsabilidade penal. O
Conselho entende ainda que “desnaturalizar, ouvir, incluir, respeitar as diferenças, promover a liberdade” são
missões do psicólogo, mas “classificar, disciplinar, julgar, punir” não são missões para o psicólogo (CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2010, p. 55).
O mesmo Conselho, na Resolução 09/2010 regulamentou no artigo 4º que, de acordo com a Lei nº 10792/2003,
é vedado ao psicólogo atuante em prisões realizar exame criminológico e participar de ações e/ou decisões que
- -15
envolvam a prática de caráter punitivo e também disciplinar. Mediante conflitos existentes entre Poder
Judiciário e CFP, foi elaborada a Resolução nº 12/2011, que disciplina a atuação do psicólogo no sistema
prisional.
Assim, de acordo com a Resolução 12, de 2011, do Conselho Federal de Psicologia, no que se refere à elaboração
de documentos escritos por psicólogos com finalidade de auxiliar alguma decisão judicial na execução das penas,
não poderá ser realizada por profissionais psicólogos que atuem como profissionais de referência para “o
acompanhamento da pessoa em cumprimento da pena ou medida de segurança, em quaisquer modalidades
como atenção psicossocial, atenção à saúde integral, projetos de reinserção social, entre outros” (art. 4º).
Quanto aos encaminhamentos prestados pelo psicólogo jurídico no sistema prisional, seguem os critérios a
seguir.
1 Se o preso é analfabeto, o mesmo é dirigido à alfabetização.
2 Caso não tenha profissão, irá para um curso profissionalizante.
3
Caso tenha transtorno mental, irá para a avaliação psiquiátrica pelo sistema único de
saúde.
4 Caso tenha alguma doença, passará por avaliação médica especializada.
5
Caso tenha histórico de abuso de drogas, poderá ser incluído em grupos específicos da
Psicologia, entre outros.
Segundo o Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo deve prestar atenção nas práticas realizadas dentro das
comissões, opinando nas pautas debatidas sempre de acordo com o Código de Ética Profissional, evidenciando os
instrumentos nacionais e internacionais de direitos humanos, incentivandodebates sobre “saúde, educação e
programas de reintegração social”.
A atenção individualizada ao encarcerado se refere a todo atendimento “psicológico, psicoterapêutico, diálogo,
acolhimento, acompanhamento, orientação, psicoterapia breve, psicoterapia de apoio e atendimento
ambulatorial, os quais podem ser acrescidos de outros atendimentos” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA,
2009, p. 19).
Conforme o Conselho Federal de Psicologia (2009), os atendimentos individuais podem ser solicitados não só
pelo próprio apenado como também pelos funcionários da instituição prisional ou até mesmo pelos familiares,
pois esses atendimentos objetivam , avaliar sua saúde mental, dar acolhimento,compreender os encarcerados
- -16
escutar suas demandas, promovendo saúde e defendendo os direitos humanos. Nesse caso, podem também ser
realizados plantões psicológicos. Essas intervenções são realizadas de forma individual, visando a atendimentos
de emergência, e objetivam o acolhimento ao indivíduo que está cumprindo pena. Clique abaixo e obtenha mais
informações.
O atendimento psicológico, em geral, é valorizado pelos presos, pois os mesmos passam a enxergar nos
atendimentos um espaço que oferece a eles uma reflexão sobre sua atuação como indivíduo, fato que está oculto
enquanto pessoas encarceradas, como também um momento de privacidade, impossível de ocorrer no âmbito
das prisões.
Os trabalhos realizados em grupo são, geralmente, uma oportunidade de oferecer aos sentenciados algum tipo
de intervenção, pelo grande número pacientes e de poucos profissionais da área atuando, podendo possibilitar
aos presos um espaço único de convivência onde troquem experiências. Esses grupos podem surtir efeitos
internos e, com isso, pode ser transformada a forma como eles se relacionam com a sociedade.
Os grupos dentro das instituições prisionais podem servir para várias finalidades, dependendo das demandas
apresentadas pelas pessoas que estão em cumprimento de pena (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2009).
Os psicólogos que trabalham dentro do sistema prisional podem também atuar juntamente aos familiares dos
indivíduos encarcerados. Essa intervenção pode ser por meio de entrevistas, que geralmente têm objetivo de se
obter uma melhor compreensão do caso de cada indivíduo atendido e do encarcerado. Os psicólogos jurídicos
oferecem, nesse caso, o trabalho de acolhimento e escuta, pois muitas vezes os familiares não aceitam a situação,
como também podem ser realizados atendimentos para compartilhar informações sobre o preso (CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2009).
No mesmo sentido que o Conselho Federal de Psicologia, a Lei de Execução Penal de 1984 já previa em seus
artigos 25, 26 e 27 a assistência aos egressos do sistema prisional, orientando e apoiando na reintegração à vida
social. É dever dos profissionais capacitados colaborarem para que o egresso consiga ser empregado e são
considerados egressos todos os indivíduos liberados do sistema prisional até um ano após esse fato, e os que são
liberados condicionais e estão no período de prova (BRASIL, 1984).
Conforme o Conselho Federal de Psicologia (2008), não se vê o cumprimento da lei em todo o Brasil, uma vez
que muitos egressos não possuem nem a passagem de ônibus quando retornam à sociedade e deveriam ser 
 com alimentação e abrigo quando deixam o sistema prisional e, posteriormente, na busca peloauxiliados
emprego. É necessário e urgente que o Brasil viabilize a construção de um programa nacional de apoio aos
egressos (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2008).
O objetivo de um programa para atender a população egressa no Brasil deve focar em primeiro plano na 
do egresso à sociedade e, posteriormente, na . A formapromoção da reintegração diminuição da reincidência
- -17
mais eficaz disso acontecer é colaborar para que o egresso gere sua própria renda de forma legal, facilitando a
reintegração dele no contexto da família e da sociedade.
O mesmo Conselho entende que o trabalho com os egressos apresenta , pois existem preconceitos paradesafios
serem vencidos, tanto da comunidade como dos familiares, dificultando a reabilitação social, além da grande
falta de políticas públicas nessa área. Contudo, muitos são os caminhos desenvolvidos para lidar com esse
desafio da reintegração dos egressos na sociedade, tais como os listados abaixo. Clique e veja.
A resolução das lacunas inerentes à baixa escolaridade.
A falta de documentação.
A conscientização e responsabilização da comunidade como um todo para a ressocialização dos egressos
(CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2009).
Conforme o mesmo Conselho, no Brasil não se acredita na readaptação das pessoas que passaram pelo sistema
prisional. Desse modo, o papel da Psicologia Jurídica vai além dos atendimentos para elaboração de pareceres e
laudos sobre o comportamento dos presos, no caso do sistema prisional, mas também uma concatenação de
valores para o trabalho com os direitos humanos.
Assista aí
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Fique de olho
Os psicólogos jurídicos que atuam nos tribunais, chamados psicólogos forenses, participam de
mediações e conciliações. Atualmente, há uma nova aplicação nas conciliações judiciárias de
conflitos familiares, determinada de constelações familiares.
O termo “Direito Sistêmico”, o qual atua com as constelações familiares, é a denominação
criada pelo juiz de direito Dr. Sami Storchi para denominar a aplicação desse método no
judiciário, idealizado por Bert Hellinger.
Para saber mais, você deve ler o texto de Storchi (2017), citado nas referências.
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é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer a Psicologia Jurídica;
• compreender a Psicologia Jurídica e a conexão com as áreas do Direito;
• aprender sobre a Psicologia Forense;
• estudar sobre o trabalho dos psicólogos jurídicos e forenses;
• entender o papel do psicólogo no sistema carcerário.
Referências
BRASIL. , de 11 de julho de 1984. 1984. Disponível em: Lei de Execução Penal http://www.planalto.gov.br
. Acesso em: 06 mai. 2020./ccivil_03/leis/l7210.htm
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. , de 20 de dezembro de 2000. 2000. DisponívelResolução n.º 014/2000
em: . Acesso em: 06http://www.ufrgs.br/e-psico/etica/temas_atuais/especialistas-resolucao-cfp-14-00.html
mai. 2020.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A prática profissional dos (as) psicólogos (as) no Sistema Prisional.
Brasília: CFP, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 002/11, de 02 de fevereiro de 2011. Prorroga a suspensão
dos efeitos da Resolução CFP nº 009/2010. Brasília: CFP, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 012/11, de 25 de maio de 2011. Regulamenta a atuação da
(o) psicólogo no âmbito do sistema prisional. Brasília: CFP, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 019/10, de 29 de junho de 2010. Suspende os efeitos da
Resolução CFP nº009/2010, que regulamenta a atuação do psicólogo no sistema prisional, pelo prazo de seis
meses. Brasília: CFP, 2010.
DURKHEIM, É. , 1893. Traduzido por Eduardo Brandão. São Paulo: MartinsDa Divisão do Trabalho Social
Fontes, 1999.
FIORELLI, J. O. . São Paulo: Atlas, 2010.Psicologia Jurídica
JESUS, F. . Goiânia: AB, 2001.Psicologia Aplicada à Justiça
MATTOS, A. E. de. A atuação do psicólogo jurídico no sistema prisional. , 2013. Disponível Psicologia Jurídica
em: https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/a-atuacao-do-psicologo-juridico-no-sistema-
. Acesso em: 07 mai. 2020.prisional
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
http://www.ufrgs.br/e-psico/etica/temas_atuais/especialistas-resolucao-cfp-14-00.html
https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/a-atuacao-do-psicologo-juridico-no-sistema-prisionalhttps://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/a-atuacao-do-psicologo-juridico-no-sistema-prisional
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ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. Disponível em: https://nacoesunidas.org
. Acesso em: 02 mai. 2020./direitoshumanos/declaracao/
STORCH, S. Por que aprender Direito Sistêmico? , 2017 Disponível em: Direito Sistêmico .
. Acesso em: 05 mai. 2020.https://direitosistemico.wordpress.com/2017/04/10/
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Psicologia Forense e a atuação do psicólogo. Portal de Divulgação Científica
. São Paulo: USP, 2017. Disponível em: do Instituto de Psicologia da USP https://sites.usp.br/psicousp
. Acesso em: 04 mai. 2020./psicologia-forense-e-atuacao-psicologo/
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
https://direitosistemico.wordpress.com/2017/04/10/
https://sites.usp.br/psicousp/psicologia-forense-e-atuacao-psicologo/
https://sites.usp.br/psicousp/psicologia-forense-e-atuacao-psicologo/
	Olá!
	1 Noções preliminares
	1.2 A Constituição e o histórico da área da Psicologia Jurídica
	Assista aí
	2 Panorama atual da Psicologia Jurídica
	Psicologia do crime
	Avaliação forense
	Psicologia aplicada ao Sistema Correcional e a Programas de Prevenção
	Psicologia aplicada à polícia
	2.1 Local de atendimento dos psicólogos forenses
	Assista aí
	3 A Psicologia Jurídica e os Direitos Humanos
	3.1. O trabalho do psicólogo jurídico junto aos estabelecimentos prisionais
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências

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