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Vida liquida e aplicabilidade na graduação de farmácia Zygmunt Bauman, sociólogo e filosofo polonês, desenvolveu o conceito de modernidade liquida. Neste conceito, viver de forma estática torna-se impossível. Tudo esta passível de mudanças, tornando todas as relações (sociais, econômicas e políticas), fluidas e frágeis. “Os tempos são ‘líquidos’ porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser ‘sólido’.” (BAUMAN). De acordo com o autor, esta fluidez é capaz de gerar incertezas a todo momentos, tendo como conseqüência, reinícios de novas formas de viver a todo o momento (PINTINHA, 2019). Logo, o curso de farmácia, sendo um curso da área da saúde, se vê forçado a estes reinícios o tempo todo. Sempre encarando novos desafios, mediante as novas técnicas de pesquisas, novos protocolos de atendimento e novas doenças, surgindo diariamente. Ser farmacêutico, é estar livre de ideias e conceitos ultrapassados, manterem-se atualizado é de suma importância para a profissão. Como exemplo, temos a pandemia de COVID-19, no ano de 2020, onde desde a origem até o alastramento da doença foram necessários mudanças e desenvolvimento de novas técnicas de pesquisa mediante a doença, desde o contagio a vacinação. Outro exemplo é visto no mecanismo de resistência os antibióticos de diversos microorganismos. Cada vez mais, novos antibióticos ou adaptação nas formulações são extremamente importantes. Bactérias antes combatidas com uma dosagem ou antibióticos já populares no mercado se tornam resistentes a estes, obrigando novas pesquisas na indústria farmacêutica. Assim como novas pesquisas em técnicas de diagnostico e analise. Portanto, estar num curso voltado para a área da saúde requer o desprendimento de ações e estudos ultrapassados, sempre se atualizando à medida que novas doenças, ou pesquisas surgem, mantendo-se em vanguarda aos cuidados da saúde e suas tecnologias.