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resumo - Câncer de Pâncreas

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ca de pancreas!
D E F I N I Ç Ã O - C A N C E R 
Conjuntos de células que perderam o controle de 
divisão celular. Não há controle de quantidade, 
qualidade e se uma delas adquirir a capacidade de sair 
do sitiu e ir para outras regiões (metástase); 
Células que são parecidas com as células normais 
(diferenciadas ou células muito diferentes, ou pouco 
diferenciadas); 
Pode apresentar hipoatividade ou hipoatividade da 
célula alvo, célula do tecido atingido; 
Há efeito de massa, com o aumento da quantidade de 
células pode ocorrer um efeito compressivo de tecidos 
adjacentes; 
Neoplasia com capacidade metastática; 
R E L E M B R A N D O - P A N C R E A S 
É uma hemiglandula com duas funções básicas: 
- Glândula endócrina (células alfa, beta, delta, PP) 
- Glândula exócrina: que secreta bicarbonato e enzimas 
digestivas (que tem função digestiva no trato 
gastrointestinal) secretada pela papila duodenal. Em 
conjunto tem a vesícula biliar. 
É muito comum quando falam de câncer de pâncreas 
associar ao adenocarcinoma ductal, localizado na 
glândula exócrina (produz enzimas digestivas), 
representa 85% dos casos. É comum haver uma hipo 
ou huperatividade da função. 
-- APENAS 5% É DE GLANDULA EXÓCRINA-- 
 F A T O R E S D E R I S C O 
- idade acima de 65 anos e menos comum abaixo de 
40 anos ( pico 65- 75 ) 
- tabagismo 
- histórico familiar de câncer de pâncreas 
- síndrome de câncer hereditárias ( quando a pessoa já 
teve câncer em outras partes do corpo) 
- DM 
- obesidade 
-alcoolismo crônico via pancreática crônica 
 S I N T O M A S 
- Perda de peso 
1)Hiperatividade ou hipoatividade da célula alvo 
-Perda de peso 
-DM 
- Hipoglicemia 
-Mal estar- náuseas- vômitos 
- Esteatorreia 
2) Efeito de massa (que não tem efeito direto da 
célula alvo) 
- Icterícia ( pelo bloqueio das vias biliares) 
- Dor abdominal 
- Sinal de curvoisier (define por vesícula biliar palpável, 
distendida, indolor em paciente ictérico, quando 
apresenta dor, a doença pode estar avançada) 
Pode ter sinal de trousseau – hipercoabilidade com 
trombose migratória ( presente nas síndromes 
paraneoplasicas). A síndrome envolve trombose venosa 
extensa e recorrente mesmo com o tratamento 
anticoagulante 
E X A M E S 
Laboratoriais ————————————— 
- Enzimas pancreatricas 
- Bilirrubina aumentada 
- Coagulograma e plaquetas: alterado 
- Marcador tumoral ca 19.9: pode ter um falso positivo 
quando há icterícia obstrutiva benigna, obstrução da 
papila duodenal, pancreatite crônica. Os marcadores 
não devem ser indicio único de positividade de câncer. 
São adjuvantes no diagnóstico, mas é útil como 
ferramenta para verificar a evolução do câncer. 
Imagem ——————————————— 
- USG: Muito disponível, nada invasivo, bom para 
verificar tumor da cabeça do pâncreas. Quanto mais 
inicial for a doença, menor o tumor menos a 
sensibilidade 
Tumor na cauda e no corpo também possui 
sensibilidade menor. 
- TOMO: diagnóstica 97% 
- Endoscopia: consegue fazer a usg por endoscopia e 
aumenta a sensibilidade para tumores pequenos. 
CPRE: por contraste pode colher o material aspirado e 
esse ser enviado para anatopato (biopsia). Pode 
também ser usado para aliviar obstrução biliar 
sintomática. 
Biopsia: pode ser feito por endoscopia ou por via 
transperitonial (cirúrgico) 
O mais indicado é por endoscopia pois por meio 
cirúrgico a biópsia pode ser falha. 
 T R A T A M E N T O 
Controle da divisão celular. 
Passo 1: Estadiamento ————————— 
Saber se a doença está avançada, para isso é preciso 
ver: 
- Localização 
-Tamanho 
- Presença ou não de metástase 
- Presença ou não de linfonodos contaminados 
- Presença ou não de tecidos adjacentes 
contaminados 
— Todo estadiamento há uma classificação: Escala 
TNM — 
 T: TAMANHO T1 ATÉ T4 
T1 menor 2cm 
T2: maior que 2cm 
T3: acomete a alça duodenal ( já tem câncer 
irressecável) 
T4 câncer que já cresceu para fora do pâncreas e 
acomete cadeia vascular para fora 
 N: 
quantas cadeias de linfonodos estão acometidos 
 M: METASTASE 
 Cada câncer tem uma denominação, não precisa 
decorar, apenas saber o que é TNM 
 ESTÁGIO CLÍNICO 
 - Ressecável: tumor sem comprometimento dos 
grandes vasos. O principal problema da ressicabilidade 
é quando está próximo aos grandes vasos, pois pode 
causar uma necrose mesentérica importante. 
 - Ressecável limítrofe: se há comprometimento 
de alguma veia ou artéria, mas que não comprometa a 
circulação sanguínea. Seria uma possível ressecção 
porem de forma difícil, que pode deixar uma margem, ou 
que aborte o ressecamento pelo difícil acesso. 
Irressecável: tumores que comprometem estruturas 
adjacentes de tal forma que os tornem irressecáveis, 
ainda que ausentes quaisquer evidências de doença 
metastática. 
 Metastática: evidências de metástases à 
distância (hepáticas, pulmonares ou ósseas). 
Classificação pós operatória: 
R1- ressecção não suficiente informada pela análise 
anatopato 
R2 – ressecção não suficiente verificada na cirurgia 
mesmo. 
PASSO 2: Tratamento ————————— 
 NEOADJUVANCIA 
- Tentativa de diminuir o tumor antes da ressecção 
Pode ser feito quimioterapia ou radioterapia se houver 
suspeita de metástase. 
 ENDOPROTESE (manter pérvias as vias 
biliares obstruídas) 
• sem benefício comprovado e aumento do risco 
infeccioso e decomplicações 
• (ponderar apenas como paliação ou ponte para 
adiamento curto de cirurgia) 
 RESSECAÇÃO 
Cabeça do pâncreas 
• duodenopancreatectomia proximal com antrectomia 
(procedimento de Kausch-Whipple) 
• duodenopancreatectomia com preservação do piloro 
(procedimento Traverso-Longmire) 
• linfadenectomia - aumento dos efeitos adversos sem 
proporcionar nenhum benefício de sobrevida 
Cauda do Pâncreas 
• pancreatectomia esquerda (com esplenectomia) 
 Adjuvância (Neoplasias exócrinas) 
• gencitabina e capecitabina ou gencitabina ou 
fluoruracila associada a ácido folínico 
• 6 ciclos - início 4 a 8 semanas pós op 
• quimiorradioterapia e radioterapia controversa. 
Adjuvância (PNET) 
• QT Citotóxica com baixa eficácia 
• Terapia por marcador de célula alvo em tumor 
irressecável 
• Everolimus e Sunitinib 
Passo 3: tratamento paliativo ——————— 
Quando já há metástase e o tumor é irresecavel, usa-
se o “vale –tudo “, ou seja, todas as opções não para a 
cura mas para uma melhor qualidade de vida para o 
paciente. 
Alívio da obstrução biliar 
• endoprótese (endoscópica melhor) 
Quimioterapia 
• protocolos a base de gencitabina 
Radioterapia 
 P R O G N Ó S T I C O 
Estágios I e II ( ressecáveis ) ——————— 
 15-20% dos doentes 
 20% sobrevida em 5 anos 
Estágio III —————————————— 
 30% dos doentes 
 Sobrevida intermediária 
Estágio IV —————————————— 
50-55% dos doentes 
 3-6 meses de sobrevida

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