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Estudo Histológico do Sistema Linfático

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Histologia 
Tammi Ráisla 
Estudo do Sistema Linfático 
- Órgãos linfáticos primários: medula óssea e 
timo. 
Medula óssea: produz linfócitos B e linfócitos T 
✓ Linfócito T: maturação no timo; 
✓ Linfócito B: maturação na medula óssea 
(Bursa de Fabricius – coacla das aves). 
- Órgãos linfáticos secundários: Linfonodos 
(rastreamento do sistema imunológico), TLAM 
(associado a mucosas), baço, tonsilas. 
Circulação dos linfócitos 
Os órgãos linfáticos ajudam na drenagem do 
líquido que não retorna pro vaso sanguíneo 
(grandes moléculas como proteínas, lipídios, etc.). 
Esse fluxo é drenado pelos capilares linfáticos e 
voltaram para o coração através da veia cava. O 
retorno desse líquido passa por linfonodos 
(próximos ao sistema vascular). Logo, qualquer 
dano ou invasão, ao passar pelo linfonodo, é 
atingido por células de defesa. 
O linfonodo possui 2 circulações: circulação 
sanguínea (apresentar antígenos aos nodos 
linfáticos presente no linfonodo) e circulação 
linfática (vasos linfáticos aferentes e eferentes) 
Circulação linfática: O líquido chega ao linfonodo 
através da capsula externa pelos vasos aferentes, 
passa pela circulação do próprio linfonodo, e sai 
pelos vasos eferentes em direção ao coração, 
desembocando no tronco linfático direito, voltando 
a circulação sanguínea. 
Circulação sanguínea: O sangue adentra o 
linfonodo através das artérias linfáticas (região da 
troca: artéria > arteríola > capilar > vênula (de 
endotélio alto – deixa com que algumas partículas 
saiam da circulação sanguíneo, apresentando-o 
ao linfonodo). Esse líquido sai pelos vasos 
eferentes, também em direção ao tronco linfático 
direito, voltando a circulação sanguínea. 
Componentes básicos 
Grande parte consiste em tecido linfático (linfoide), 
apresentando dois componentes básicos: 
- O tecido reticular compreende uma trama de 
fibras conjuntivas e as células reticulares são 
responsáveis pela produção destas fibras, não 
estando envolvidas no processo de linfopoese; a 
rede reticular dá sustentação às células de defesa 
(livres). 
- As células livres, que ficam por entre os 
interstícios do tecido reticular, e repousam sob um 
tecido reticular. 
Organização dos tecidos linfáticos 
Tecido linfático difuso 
✓ Células de defesa sempre associadas a 
mucosas 
Tecido Linfático denso não encapsulado 
✓ Associado a mucosas de maneira densa – 
nódulos linfáticos: 
✓ Associado a mucosas (MALT, BALT, GALT) 
✓ Placas de Peyer (íleo) 
✓ Tonsilas (orofaringe) 
✓ NÓDULOS LINFÁTICOS: centro germinativos 
e zona do manto. 
Nódulos linfáticos primários: não houve contato 
com patógeno 
Nódulo linfático secundário: nódulo ativo 
(centro germinativo e zona do manto) 
Tecido Linfático denso encapsulado 
✓ Linfonodos 
✓ Baço 
✓ Timo 
Tecido linfático difuso 
e nódulos linfáticos 
Tecido linfático difuso (associado a mucosas 
com células de defesa): 
✓ Encontro em sistema digestório, geniturinário 
e respiratório. 
✓ Pontinhos pretinhos na mucosa: tecido 
linfático difuso; são as células de defesa. 
Tecido linfático denso não encapsulado 
(nódulos linfáticos): 
✓ Normalmente, são associados aos difusos. 
✓ Sistema digestório, respiratório e geniturinário. 
✓ O denso não encapsulado associado a outros 
órgãos é chamado de nódulo linfático. 
Histologia 
Tammi Ráisla 
Os nódulos linfáticos possuem subdivisões, 
chamados de CENTROS GERMINATIVOS e 
ZONA DO MANTO. 
✓ Centro germinativo: produção de 
plasmócitos e anticorpos devido à 
apresentação de antígenos; 
✓ Zona do manto/coroa externa: zona de 
delimitação do nódulo linfático. 
 
Tonsilas 
- Epitélio (criptas) 
✓ Criptas (invaginações do epitélio): intuito de 
aproximar o conteúdo do lúmen das células de 
defesa do tecido linfático. 
- Lâmina própria: Tecido linfático difuso periférico 
e Nódulo linfático. 
- Nódulo linfático: 
✓ Centro germinativo (na porção central) 
✓ Capuz tonsilar (que seria a zona do manto) 
Há 3 tipos de tonsilas: tonsilas faríngeas, tonsilas 
linguais e tonsilas palatinas. 
Linfonodo – parênquima 
- Cortical superficial (externa) 
✓ Nódulos linfáticos 
✓ Linfócitos B – produção de anticorpos 
- Para cortical ou cortical interna: 
✓ Não tem nódulos 
✓ Linfócitos T 
- Medular 
✓ Cordões medulares: paredes linfáticas 
✓ Seios medulares: espaços por onde vai 
passar a linfa drenada no interstício. 
✓ Linfócitos B 
REDE RETICULAR – 4 tipos de células 
✓ Células reticulares – sustentação das células 
de defesa 
✓ Células dendríticas – apresenta antígenos aos 
linfonodos 
✓ Macrófagos – fagocitose 
✓ Células dendríticas foliculares – específicas da 
região dos nódulos linfáticos; recebem e 
auxiliam no combate de corpos estranhos. 
Filtração da linfa 
Toda a filtração da linfa chega ao linfonodo pelo 
VASO LINFÁTICO AFERENTE, que vai adentrar 
a região cortical através do SEIO 
SUBCAPSULAR, adentram o córtex através do 
SEIO TRABECULAR e vão em direção a medula 
através do SEIO MEDULAR. No seio medular, 
ocorre a saída da região linfática através do VASO 
LINFÁTICO EFERENTE (“HILO” – presença 
também de artéria e veia linfática) 
Vaso linfático aferente > seio subcapsular > seio 
trabecular > seio medular > vaso linfático eferente. 
Zona cortical externa do linfonodo 
NÓDULOS OU FOLÍCULOS LINFÁTICOS 
- Primários (células B não ativadas e células B de 
memória); completamente denso, sem células 
ativadas que não tiveram contato com os 
microrganismos; 
- Secundários (plasmócitos e células B de 
memória): contato com o microrganismo; 
✓ Centro germinativo; 
✓ Coroa externa (zona do manto). 
Timo 
- Órgão de maturação dos linfócitos T 
- Cápsula: TCD irregular contínuo – invagina o 
córtex através de septos e trabéculas; não adentra 
na região medular. 
- Septos: TC relativamente delgado que dividem o 
órgão em lobos direito e esquerdo. 
- Trabéculas: são invaginações; subdividem ainda 
mais o órgão em lóbulos parcialmente separados; 
invaginam dentro da região cortical, levando os 
vasos pra região medular, evitando a ativação 
precoce dos linfócitos T (barreira hematotínica). 
✓ Mesmos tipos celulares (linfócitos T, células 
reticulares epiteliais e macrófagos) 
✓ Principais células do timo: timóides (linfócitos 
T) e células reticulares; 
- Ao saírem do timo, pelo sangue, os linfócitos T 
vão se estabelecer em certas áreas dos órgãos 
linfoides secundários ou periféricos. 
Histologia 
Tammi Ráisla 
ÁREAS TIMO-DEPENDENTES, com grande 
quantidade de linfócitos T (região dependente do 
timo): 
✓ Zona para cortical dos linfonodos: córtex 
profundo; 
✓ Bainhas peri arteriais da polpa branca do baço; 
linfócitos T; 
✓ Tecido linfoide difuso situado entre os nódulos 
linfáticos das placas de Peyer. 
Zona cortical do timo 
Mais escura (hematoxilina – linfócitos T) 
- Linfócitos 
✓ Multiplicam-se intensamente na cortical 
✓ Muitos morrem e são fagocitados (próprio) 
✓ Dirigem para a medular e vão para a circulação 
- Células reticulares (poucas). 
Zona medular do timo 
Mais clara (predomínio de células reticulares): 
mais contato com movimentação. 
- Corpúsculo de Hassall (aglomerado de células 
reticulares entrando em apoptose) 
✓ Camadas de células reticulares concêntricas 
(desmossomos); 
✓ Células morrem deixando restos celulares que 
podem calcificar. 
TIPOS DE CÉLULAS RETICULARES 
- Célula reticular tipo I: próximo a cápsula; faz o 
revestimento capsular externo. 
- Célula reticular tipo II: em meio a região cortical. 
- Célula reticular tipo III: delimitando o córtex da 
medula. 
- Célula reticular tipo IV: delimita a medula do lado 
do córtex. 
Ambas III e IV formam a barreira hematotítica, 
que evita a ativação precoce dos linfócitos na 
região cortical. 
- Célula reticular tipo V: formando o arcabouço da 
região medular difusamente. 
- Célula reticular tipo VI: corpúsculo de Hassal. 
Corpúsculos tímicos(corpúsculos de Hassall) 
estruturalmente constituídos por: 
✓ Agregados de células epiteliais reticulares 
achatadas e muitas vezes hialinizadas. 
Baço 
- Maior órgão linfoide, especializado em filtrar o 
sangue. 
✓ Promove armazenamento de eritrócitos 
viáveis 
✓ Destruição de eritrócitos envelhecidos 
circulantes; 
✓ Recupera a hemoglobina utilizada na 
formação do pigmento biliar, a bilirrubina 
✓ Quando o sangue entra no baço, haverá vários 
tecidos linfáticos, monitorando o sangue. 
✓ Entrada de patógenos: estimula a produção de 
linfócitos 
- Não se evidencia a presença de córtex ou 
medula, e o parênquima é formado por nódulos 
distribuídos pelo parênquima celular (polpa branca 
e polpa vermelha) 
• Polpa branca: tecido linfático; localizada entre 
as polpas vermelhas; menor proporção. 
- Associada à artéria central; caminho do vaso: 
✓ Arteríola central: vaso que vem da cápsula; 
apresenta o antígeno ao sistema imunológico 
do baço. 
✓ Zona marginal ou seio fagocitário (com várias 
células): delimita os nódulos linfáticos; 
destroem as células invasoras pela fagocitose. 
✓ Nódulos linfáticos (linfócitos B) – recebe o 
sangue da arteríola central e reage aos 
antígenos apresentados; 
✓ Bainha de linfócitos peri arterial (linfócitos T) 
 
• Polpa vermelho: hemácias (tecido 
sanguíneo); maior proporção; armazena as 
células viáveis e destrói as células velhas. 
 
✓ Cordões esplênicos: tecido linfáticos 
(monitorização) e fibras reticulares; são as 
paredes. 
✓ Seios esplênicos: espaços, recebem o 
sangue. Hemácias velhas são destruídas e 
hemácias novas voltam para a circulação 
pelos capilares descontínuos do baço. 
- Capilar descontínuo – membrana e endotélio 
com espaços, para que as células velhas 
permaneçam no baço para serem destruídas, e 
Histologia 
Tammi Ráisla 
permitem o retorno de células novas para a 
circulação através da contração do baço. 
- Circulações do baço: 
1. Circulação fechada: fluxo vem pelas 
arteríolas, passa pelos nódulos, entra na 
polpa vermelha, onde há monitorização 
pelos macrófagos, e sai do baço. 
2. Circulação aberta: o fluxo vem pelas 
arteríolas, passa pelos nódulos e é 
derramado nos seios esplênicos.

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