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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS Adriel Nascimento Santos 1° AVALIAÇÃO DE MACROECONOMIA II TERESINA-PI 2021 1. O paradigma ortodoxo em economia a partir do modelo Clássico até o Novo Consenso Macroeconômico está apoiado no equilíbrio de mercado a longo prazo. Explique o papel da política macroeconômica para cada escola de macroeconomia: Escola Clássica, Escola Keynesiana Simples, Modelo IS-LM, Monetaristas, Novos- Keynesianos, Novo-Clássico e Novo Consenso Macroeconômico, na determinação do produto real, emprego, nível de preços e taxa de juros. (2,0 pontos). ESCOLA CLÁSSICA Determinar o Produto Real e o Emprego: A determinação do produto real para os clássicos é dada pela função de produção agregada que está baseada na relação entre os níveis de produção das firmas e os níveis de utilização de insumos, assim temos, y=F(K, N), onde y é o nível da produção, K é o estoque de capital e N é a quantidade de trabalho. No modelo clássico, a quantidade de trabalho N é considerada homogênea, no sentido de que a população hábil a trabalhar não muda no curto prazo, e ainda, o estoque de capital e a tecnologia também são termos constantes no curto prazo, pois imagina-se que uma mudança nestes, demanda um grande investimento e tempo; assim, a única forma de alteração do nível de produção para os clássicos é feita com a mudança na utilização da mão de obra, uma melhoria na produtividade do trabalho por exemplo, isso, com certeza, impactaria o nível de produção. Para a determinação do emprego os clássicos tinham o seguinte pensamento, as firmas e os trabalhadores se organizam e agem de forma ótima, o mercado se equilibra como se estivessem guiados por uma mão invisível, lembremos que os clássicos pensam em uma economia perfeitamente competitiva. Determinar o nível de preços: O nível de preços para a escola clássica é determinado pelo livre movimento dos mercados no ambiente de trocas, o primeiro a observar e determinar o nível de geral de preços foi David Hume com sua equação da troca (P=MV/Y) que ficou conhecida como teoria quantitativa da moeda, P é o nível geral de preços, M é a quantidade de moeda, V é a velocidade de circulação da moeda e Y é o nível de produto real. Determinar a taxa de juros: A taxa de juros de equilíbrio na teoria clássica era a taxa em que o montante de fundos que os indivíduos desejam emprestar fosse exatamente igual ao montante que outros desejassem tomar emprestado. No sistema clássico, os fornecedores de títulos eram as firmas, que financiavam todos os gastos em investimentos pela venda de títulos, e o governo, que poderia vender títulos para financiar os gastos que ultrapassassem as receitas tributárias. ESCOLA KEYNESIANA SIMPLES Para Keynes os empresários só decidem o quanto produzir e quanto de mão de obra será empregada tendo como base a demanda por seu produto. Desta forma a Demanda determina a produção; a renda e o emprego, chamado Principio da Demanda Efetiva. O produto é determinado pela demanda agregada; pois Keynes parte do princípio da demanda efetiva. O produto é igual a demanda agregada; que é dada pela soma do consumo mais investimento, mais os gastos do governo mais a exportação líquida exportação menos importação): Y = DA = C + I + G + X – N. O emprego é determinado pela demanda; assim com um aumento na demanda teríamos um aumento no nível de emprego. o nível geral dos preços é constante. Keynes ainda aponta que no curto prazo tanto os preços quanto os salários são constantes, e isso se deve ao fato de a economia capitalista está sempre sendo acompanhada por contratos, mas que no longo prazo não são mais constantes e passíveis de mudanças. MODELO IS-LM A Taxa de juros é dada pela função investimento, em que a demanda agregada de moeda é equivalente a demanda de moeda para transação em função do nível de renda mais demanda de moeda para especulação em função da taxa de juros. Para essa corrente de pensamento, a taxa de juros seria fundamental para teoria da moeda de Keynes o entendimento de que a moeda impacta a renda através da taxa de juros. A principal simplificação da teoria de Keynes é pressupor que todos os ativos financeiros possam ser divididos em dois grupos: moeda e todos os ativos não monetários, que chamamos de títulos. A distinção que Keynes enfatiza entre os grupos era que os ativos monetários eram ativos altamente líquidos de curto prazo, enquanto os títulos eram os ativos de longo prazo menos líquidos, Keynes chamou a demanda pelos ativos monetários de preferência pela liquidez. MONETARISTAS Produto real e emprego: a determinação do produto real e de outras variáveis reais como o emprego; no longo prazo é dado por fatores reais, o estoque de moeda no longo prazo afeta fundamentalmente os preços, porém, no curto prazo, a oferta de moeda afeta essas variáveis reais, por isso ela é destaque para esses autores, a moeda é o principal fator de alteração dos níveis de produção e de emprego. Nível de preços: o aumento/diminuição no estoque de moeda não altera variáveis na economia, porém afetam o nível de preços. Isso ocorre porque, no longo prazo, um aumento de estoque de moeda acima do produto potencial geraria na economia um aumento de nível geral de preços. Taxa de juros: Contribuíram na diferenciação da taxa de juros real e taxa de juro nominal. A taxa de juros real é determinada pelo ajuste da taxa de juros nominal; tal ajuste leva em conta a inflação esperada. Para eles, a taxa de juros é um indicador da economia, que serve para orientar os mercados e as escolhas de políticas monetárias, essas decisões deveriam ser tomadas com base na taxa de juros real e não da taxa de juros nominal. NOVOS-KEYNESIANOS Modelo de preços rígidos: parte do pressuposto que os mercados são imperfeitos, pois os preços são definidos apenas pela oferta e demanda de mercadorias, nesse modelo é considerado que as firmas conseguem definir algum preço sobre os consumidores. Um exemplo disso são os monopólios e oligopólios, que conseguem exercer influencia sobre os preços de seus bens ofertados. Modelo salário eficiência: a eficiência do trabalhador depende diretamente dos salários recebidos, quanto maior o salário, mais eficiente será o trabalhador. Modelo histerese: consideram que em uma recessão ou situação passada gera desemprego, depois dessa recessão as atividades volta aos níveis anteriores da crise, porém, o desemprego continua no mesmo patamar. NOVO-CLÁSSICO Adotam o pressuposto das expectativas racionais, tais expectativas têm natureza prospectiva. Esse pressuposto é necessário para entender o comportamento das políticas macroeconômicas no produto real, emprego, nível de preços e juros; Teorizam sobre a ineficácia de políticas de estímulo a demanda agregada para alterar o emprego e o produto; O declínio da demanda no setor privado deverá ter como consequência o declínio na procura por investimento; Considerando esse declínio de investimentos antecipados- em que os agentes saberiam o que iria acontecer- o salário monetário e o nível de preços cairia o suficiente para que o emprego e o produto voltassem aos níveis anteriores. Isso faria com que os agentes tivessem acesso a essas informações e- com isso- iriam agir propositalmente, fazendo com que os mercados se equilibrassem. Caso esse declínio não fosse antecipado, os agentes econômicos não teriam conhecimento necessário sobre como deveriam agir e, dessa forma, o estímulo da demanda não seria recomendado; A visão novo-clássica não enxerga utilidade em políticas que visem estabilizar produto, emprego e nível de preços; Essa escola defende o não intervencionismo; Defendem que devem existir regras nos juros para evitar as consequênciasde políticas não antecipadas. NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO Produto real e emprego: A determinação do produto real para esses pensadores é dada no longo prazo pelo lado da oferta. Para a determinação do emprego, esses autores contribuíram colocando que, não há trade-off entre inflação e desemprego no longo prazo, mas sim no curto prazo, e ainda, ao longo do tempo existem variáveis que estão em seu estado natural, para isso eles definiram a taxa natural de desemprego, o que pode alterar o equilíbrio dos preços e de outras variáveis seriam os choques não esperados pelos agentes e os ciclos econômicos seriam a consequência justamente destes choques. Nível de preços e taxa de juros: para estes autores o nível de preços da economia e também os salários nominais não se ajustam instantaneamente (curto prazo), isso acontece porque existe um custo de ajustamento de preços no curto prazo e também existem as imperfeições do mercado que não possibilitam esse ajustamento de maneira rápida, os níveis de equilíbrio são alcançados ao longo do tempo, as expectativas tem papel central na determinação da inflação, para controlar as flutuações do produto e da inflação é adotado um regime de metas de inflação, a taxa de juros real da economia deve aumentar junto com a inflação, o principal objetivo dessa teoria macroeconômica é, a estabilidade dos preços e do produto da economia. 2- A economia de mercado é estável ou instável? Explique como as escolas da macroeconomia explicam esse comportamento. Clássicos: É estável, pois a economia estaria em pleno emprego. Pois tudo o que é produzido seria consumido, e toda a renda ganha seria usada. Keynesianos: Keynes vê o mercado como instável, pois a economia a rigor não se encontra em pleno emprego; ela pode encontrar-se em equilíbrio mesmo não estando em pleno uso de sua capacidade máxima. Existem três formas de se identificar o equilíbrio de mercado; quando analisado sobre a ótica do produto, a relação de igualdade entre consumo, poupança, tributos, impostos e os gastos do governo e por ultimo, Investimento desejado igual ao investimento realizado. Monetaristas: A economia para os pensadores monetaristas é estável, os distúrbios na economia só acontecem por alterações no seu estoque no curto prazo. Novo-Clássicos: O mercado para essa escola é estável. Seu pensamento nessa questão é muito parecido com a escola clássica de que o mercado de trabalho se equilibra, ou seja, os preços, incluindo o salário nominal, movem-se no sentido de igualar oferta e demanda. Novos-Keynesianos: Os novos-keynesianos viam os mercados como ineficientes, pois há muita assimetria de informação e concorrência imperfeita, ao passo que os agentes são otimizadores, então dado a natureza dos agentes, e o fato de estarem sobre um regime ineficiente, irão existir problemas de falhas de mercado. Novo consenso macroeconômico: é eficiente, o fator central de ajuste seriam os preços, o que se busca nessa corrente de pensamento é fundamentalmente estabilizar o produto e a inflação da economia para que se promova assim o crescimento econômico. 3. O paradigma ortodoxo em economia, a partir do modelo clássico até o Novo Consenso Macroeconômico, está apoiado no equilíbrio de mercado a longo prazo. Explique o papel da política monetária e a ação do Estado em cada escola de macroeconomia: Escola Clássica, Escola Keynesiana Simples, Modelo IS-LM, Monetaristas, Novos-Keynesianos, Novo-Clássica e Novo Consenso Macroeconômico (2,0 pontos). CLÁSSICO: Os economistas clássicos enfatizavam a harmonia de interesses individuais e nacionais quando o mercado era deixado livre de regulamentações governamentais, exceto aquelas necessárias para garantir que o mercado permanecesse competitivo. Política monetária: No sistema clássico, a quantidade de moeda determina o nível de preços e o nível de renda nominal. Uma moeda estável era um requisito para preços estáveis. A quantidade de moeda não afetava os valores de equilíbrio das variáveis reais no sistema: produto, emprego e taxa de juros. KEYNESIANO SIMPLES: Temos no modelo keynesiano em geral o estado visto como necessários nas interações econômicas, o governo não pode esperar que o desemprego fizesse baixar os salários. Afirma que as políticas monetárias de juros mais baixos não estimulam automaticamente os investimentos. KEYNESIANO MODELO IS-LM: Cabe ao Estado à administração governamental ativa de demanda agregada estabilizar a economia de iniciativa privada, de modo a proporcionar a maior possibilidade equilíbrio. Política monetária: Keynes mostra a eficácia da política monetária na atividade econômica; essa política terá efeitos positivos ou negativos na renda e na taxa de juros. NOVO-CLÁSSICOS: O modelo novo-clássico defende que com uma política monetária com regras sobre taxa de crescimento da moeda ou sobre a inflação, os efeitos dessas mudanças de políticas não antecipadas seriam atenuados. Essa escola macroeconômica prefere políticas econômicas não intervencionistas. Esta escola não vê nenhuma utilidade em políticas de demanda agregada voltadas a estabilizar o produto e o emprego. Para eles, esses estímulos atrapalham os agentes econômicos a tomarem as melhores decisões, prejudicando assim a tese das expectativas racionais. O uso ótimo das políticas monetárias e fiscais é combiná-las de forma a minimizar os custos totais da inflação e da distorção advinda de impostos. NOVO-KEYNESIANO: defende que a presença do Estado na economia capitalista é necessária para acabar com ambientes instáveis e recuperar de ambientes de incerteza. A política monetária, para eles, tem o papel de ancorar as expectativas de empresas e compensar eventuais deslocamentos na demanda agregada. MONETARISTAS: Para a escola monetarista a ação/intervenção do Estado seja no controle de preços ou nos salários da economia é indesejável, isto porque, para eles, essa intervenção só tem o efeito de prejudicar o livre funcionamento dos mercados que atingem o equilíbrio econômico. NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO: defende que um regime de metas de inflação, ou seja, uma política direcionada para estabilização dos preços, deve ser aliada da estabilidade da produção próxima às potenciais de crescimento e do mercado financeiro. 4. Explique as diversas escolas de macroeconomia ortodoxa. CLÁSSICOS: A economia clássica surgiu como uma revolução contra um conjunto de doutrinas econômicas conhecidas como mercantilismo, Os economistas clássicos desconfiavam do governo e enfatizavam a harmonia de interesses individuais e nacionais quando o mercado era deixado livre de regulamentações governamentais, exceto aquelas necessárias para garantir que o mercado permanecesse competitivo. Para os economistas clássicos, o nível de equilíbrio do produto a qualquer momento era um ponto de pleno emprego, um ponto em que o produto efetivo fosse igual ao produto potencial. Keynes usou o termo clássico para se referir a praticamente todos os economistas que haviam escrito sobre questões macroeconômicas antes de 1936. KEYNESIANA SIMPLES: A economia keynesiana desenvolveu-se tendo como pano de fundo a Grande Depressão da década de 1930. Keynes vivia no contexto britânico na crise de 29; e ele apontava que o alto desemprego era resultado de uma deficiência na demanda agregada. E uma noção central no modelo keynesiano é que um nível de equilíbrio do produto requer que o produto seja igual à demanda agregada. No modelo keynesiano simples estuda-se algumas partes específicas da economia e as condições para o produto de equilíbrio. Quando se analisa o modelo para uma economia fechada, as exportações e importações não aparecem nas suas relações. Decorre deste modelo três maneiras equivalentes de expressar a condição de equilíbrio no modelo. A primeira condição de equilíbrio pode ser expressa como em que Y sendo igual àE ou igual aos gastos desejados com o produto isto, pois a demanda agregada é constituída de três componentes: consumo das famílias demanda desejado por investimentos pelas empresas e demanda por bens e serviços por parte do setor governamental. De maneira similar a anterior a terceira dar-se na relação: C + Ir + G = Y = C+I+G. De modo que Investimento desejado = investimento realizado. MODELO IS-LM: Curva IS: Bem semelhante ao modelo simples. Modelo que trata do mercado de bens e serviços, a curva LM define a relação entre a renda e a taxa de juros monetária, de modo geral esta curva lida com o mercado monetário. Sendo alterada pela demanda por moeda e pela quantidade de moeda no mercado monetário. A curva "IS" representa o mercado de bens e serviços da mesma maneira que o modelo keynesiano simples, passando agora a considerar a taxa de juro da economia. Demonstra a relação entre o investimento e a poupança, sendo que seu equilíbrio é dado entre a renda e a taxa de juros. O modelo IS-LM é uma extensão (ou interpretação) teórica das inovações introduzidas pela Macroeconomia de Keynes voltada a mostrar os efeitos de curto prazo das políticas fiscal e monetária sobre a economia considerando os principais agregados macroeconômicos, por um lado, e os efeitos daí decorrentes representados por eventos que afetam a economia. NOVO-CLÁSSICOS: A escola surgiu por volta dos anos 70, nessa época havia a consolidação da macroeconomia como um campo bem-sucedido e maduro. Porém, ocorre uma crise causada por 2 motivos, o primeiro relacionado por um período de estagflação que os economistas não conseguiram prever e o segundo relacionado às ideias de alguns economistas americanos, como Robert Lucas, de Chicago, e Thomas Sargent, de Nova York, contrários a corrente macroeconômica keynesiana, a qual consideravam fundamentalmente falha. Essa escola tem seus fundamentos calcados na economia clássica e chega a conclusões parecidas com os monetaristas em políticas não-intervencionistas. Essa escola tem 2 pressupostos principais, a primeira de que os agentes são otimizadores agindo em seu próprio interesse e a segunda de que os mercados se equilibram. A teoria da escola é construída no conceito de expectativas racionais. Os novo-clássicos não concordam como se forma a expectativa de preços na escola keynesiana e monetarista que era com base no comportamento passado dos preços. Esses agentes são inteligentes e usam essas informações disponíveis com inteligência, compreendendo o modo como as variáveis agem. MACROECONOMIA DO NOVO CONSENSO: A Macroeconomia do Novo Consenso trata-se da abordagem surgida na década de 1990, mesclando conceitos consensuais do mainstream, incorporando ainda elementos teóricos e empíricos de outras escolas e modelos da Macroeconomia, quais seja, a Nova Escola Keynesiana, Monetaristas, Novo-Clássico e Ciclo Reais de Negócios. A partir do modelo de equilíbrio geral dinâmico postula o funcionamento macroeconômico de longo prazo, no qual os agentes econômicos determinam com clareza suas preferências, ou seja, adicionando o pressuposto da racionalidade de escolhas e expectativas dos agentes econômicos. Supõem-se também que preços (o conceito de rigidez nominal) e salários não são ajustáveis instantaneamente, senão ao longo do tempo aos níveis de equilíbrio; soma-se a isso que há uma taxa “natural” de desemprego na economia. Para o longo prazo, os fatores do crescimento econômico são subordinados ao aumento da produtividade do capital e trabalho. O componente cíclico deste modelo demonstra que os desequilíbrios inesperados (choques) são desvios deste marco: quer seja da demanda de bens e serviços, na oferta de mercadorias ou em segmentos do mercado financeiro, dada a rigidez dos preços, constata-se que esses movimentos impõem-se ao nível de atividade e sobre a taxa de desemprego. No entanto, a demanda agregada é capaz de recair significativamente nas atividades econômicas de curto prazo. Os princípios sintetizados do Novo Consenso podem são que a inflação é dada como um fenômeno meramente monetário; que preços estáveis são preferíveis; que inexiste um trade-off no longo prazo entre desemprego e inflação; que as expectativas implicam nas políticas econômicas e na inflação; a partir do Princípio de Taylor, que a taxa de juros aumento frente a elevação da inflação; a defesa intransigente do BC independente; a ênfase em ancorar a praxe da política nominal à política monetária (essencial); e, finalmente, que o desempenho do ciclo de negócios liga-se às variações do mercado financeiro. ... e o conceito de rigidez nominal. MONETARISTAS: Julgava ser mais importante regular a oferta de moeda em uma economia do que influenciar outros instrumentos econômicos. A principal política econômica da escola era a estabilidade do crescimento da oferta da moeda. A primeira é de que o nível de atividade econômica normal é determinado pela oferta de moeda, ou seja, a oferta de moeda causa mudanças na renda nominal. A segunda é de que no longo prazo o nível de atividade econômica não depende da quantidade de moeda. O efeito de longo prazo da moeda incide sobre o nível de preços. A terceira proposição é de que no curto prazo, o produto e o emprego são fortemente influenciados por mudanças na oferta de moeda. Friedman reformulou a teoria quantitativa da moeda. Milton enfatizava que a TQM era uma teoria da demanda por moeda. Friedman considera que a quantidade de moeda demandada depende da taxa de retorno oferecida por ativos alternativos. A função da demanda por moeda é estável, ao contrário de Keynes, que a considerava instável. De certo modo, os monetaristas acreditam que mudanças na oferta de moeda são decorrentes de políticas do banco central e que mudanças na quantidade de moeda são importantes na determinação da renda nacional.
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