Buscar

UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE SAÚDE E DOENÇA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

AMANDA GARCIA 2021
UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE SAÚDE E DOENÇA
· ESTUDAR A RELAÇÃO:
SAÚDE – DOENÇA – SUBJETIVIDADE
Necessário para compreensão da dinâmica subjetiva que ronda a profissão médica.
Compreender os aspectos SUBJETIVOS presentes no adoecer e entender a participação do SOCIAL neste contexto que serve de alicerce para edificar e justificar uma prática médica.
· Oque é subjetividade: 
Individualidade
Percepções sobre o mundo do individuo 
Observações sobre o mundo a sua volta sobre o futuro e sobre sua realidade 
Refere se ao que é pessoal e produto dos conceitos cognitivos do indivíduo que foram montados ao longo de sua vida
· Como a saúde pode e deve pensar a subjetividade no contexto do adoecimento humano?
Precisamos pensar, contextualizar, discutis sobre essas ações da subjetividade no processo saúde e doença 
ESTUDAR A RELAÇÃO: SAÚDE – DOENÇA – SUBJETIVIDADE
Nos primórdios de uma raça humana ou ainda quando se poderia imaginar uma visão de humanos que percorriam grandes extensões territoriais em busca de sua sobrevivência não havia noção de coletivo e nem tão pouco de saúde ou doença.
A própria noção de morrer ainda estaria sendo construída provavelmente dando sentido ao que chamamos de estar vivos 
· Souza e Oliveira (2003)
“A percepção da saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua percepção de vida marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais, isso permite coexistirem concepções distintas em distintos momentos, em diferentes sociedades”.
Elas também dizem que cada sociedade compreende e enfrenta a saúde e a doença de acordo com sua própria cultura e com o momento histórico que está vivendo.
Ou seja, a compreensão de saúde tem alto grau de subjetividade e determinação histórica, na medida que indivíduos e coletividades consideram ter mais ou menos saúde dependendo do momento, do referencial e dos valores que atribuam a uma situação.
· Ter condições mínimas de saúde foi algo construído em meio ao nascimento do que chamamos de meios sociais.
· As regras de convivências trouxeram também as necessidades de leis que observassem meios de evitar o adoecer e a Higiene redefine nosso espaço social.
· Construindo aí o que seria chamado no futuro de qualidade de Vida.
O nascimento do “ser saudável” se dá no nascimento do meio social onde envolve religiosidade, comportamentos, conhecimentos e o no futuro o nascimento de uma ciência que seria baseada no ato de cuidar, curar e em sua última extensão prevenir.
Entender sobre as representações sociais que cercaram nossos meios é saber representar o papel do saudável e do doentil.
Desse modo, as representações sociais são criadas sempre que um novo saber é elaborado e compartilhado, alcançando o campo de concepções e práticas dos grupos, de forma que os sujeitos pertencentes a eles irão construir e adquirir as representações ao entrarem em contato com as ideias e/ou os novos achados Por esse ângulo, as representações sociais estimulam a preocupação com relação às atitudes ideológicas dos grupos sociais, pois são estas que subscrevem a organização das estruturas que compõem a sociedade, presentes também no campo da saúde Assim, os estudos sobre representações sociais de saúde e doença são relevantes para a saúde coletiva.
O que é ter saúde? O que é estar doente? Tais indagações fazem parte não somente do cotidiano dos profissionais de saúde como também de todas as pessoas, principalmente quando se deparam com o diagnóstico de alguma doença.
Quanto somos influenciados pelos nossos rituais?
Socialmente o humano se organiza e ao longo dos séculos se constitui em um ser que teve que aprender a viver em grandes centros que trouxeram não só os problemas sociais, econômicos, mas também uma nova visão sobre o que seria permanecer vivo.
PERGUTA-SE: Existe alguém completamente saudável? E alguém completamente doente?
Em um momento mais atual... Observa-se que há uma grande relação entre esse que adoece, o que cura e o que assiste.
Os estudos no século passado com as tribos indígenas e as observações com o papel dos Xamãs das tribos percebeu a estreita relação que existia de CONFIANÇA entre o curandeiro e a tribo.
O doente é uma parte do processo, mas a relação de confiança é fundamental.
Nasce a crença na cura. Relação entre o meio social (tribo) e o Xamã.
Esse doente quer participar e é a representação do social.
Ele pode ter inclusive ganhos com o adoecer.
Ganhos como o ganho do contexto social, religioso, interação medico paciente, recebe atenção, retoma a família;
Quando foi que se percebeu os sentimentos pessoais e quando provavelmente o humano parou para e buscou perceber que poderia estar doente ou saudável 
A noção de adoecer surge com a noção de poder curar ou voltar ao estado anterior.
Para melhor compreender a relação entre SAÚDE–DOENÇA- SUBJETIVIDADE é necessário ENTENDER: Curar seria uma ideia de melhorar a condição que estava - que era algo ruim e que se pode chamar de doença.
Mas isso só foi possível perceber mais claramente ao perceber a necessidade do: Nascimento do social, Sociedade, meios coletivos, E ai a necessidade de ter saúde...
Então surge o questionamento do que significa ficar doente socialmente pensando.
Se há quem fique doente, então se justifica o nascimento de quem vai curar em meio ao plano subjetivo do social.
· Curandeiro – medico 
Pq quero curar/cuida? Cuidar de quem?
Afinal você esta correndo atrás do que?
O que simboliza, significa e subjetivamente é para você curar e atuar neste papel de xamã ou médico?
Quem autoriza tua ação é a aceitação do meio social. O meio social tribo legitima e legaliza a sua existência. E ele que lhe confere poder de cura. Meios coletivos e ai a necessidade de ter saúde...
O doente precisa do curador e o curador precisa do doente.
Podemos pensar até que dependemos das desgraças sociais humanas existirem para continuar e justificar a nossa existência de quem cuida. SERÁ?
Em meio a essa missão impossível, o profissional apoia-se num arsenal tecnológico que coloca à sua disposição várias opções para lidar com cada fragmento do homem, mas pode faltar-lhe a habilidade para lidar com o paciente em sua unicidade.
O processo de racionalização da medicina moderna baseia-se em abordagens objetivas e quantificáveis, subestimando a dimensão psicossociocultural dos sujeitos.
Os profissionais de saúde e seus pacientes pertencem à mesma cultura, mas ambos interpretam o processo saúde-doença de formas diferentes.
Será que queremos mesmos acabar com o adoecer?
E O PAPEL DO doente que muitas vezes quer a sua “ferida” – doença... “aberta”
Afinal...traz auxilio doença, apoio social, familiar e o médico ganha o que?
Fundamentar a pratica do profissional da saúde; levar a pensar mais que a doença; redefinir sobre o doente e quem cuida; saber mais sobre o seu meio social em que nasce aquela doença e a mantem
Os recursos que se tem para intervir e visar a curasobre o papel medico ali no contexto presente como quem quer mudar não so o doente mas quem quer mudar o socialrefletir ao final o que é ser medico hoje.

Outros materiais