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sistema nervoso atividade 3 completo

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ENSINO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES – UNIFG 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO – ATIVIDADE 3 (A3) 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: SISTEMA NERVOSO 
PROFESSOR: HENRIQUE VICTOR CAMPOS DE MOURA 
DATA: 11/05/2021 
ALUNO: CICERO PEREIRA DOS SANTOS 
MATRICULA: 202058368 
 
 
Recife - 2021 
ATIVIDADE III 
Leia o excerto a seguir. 
“Meningite é a inflamação das meninges e do espaço subaracnoide. Ela pode 
resultar de infecções, outras doenças ou reações a fármacos. A gravidade e 
acuidade variam. Os resultados normalmente incluem cefaleia, febre e rigidez na 
nuca, o diagnóstico é por análise do LCR. O tratamento é feito com os 
antimicrobianos indicados e as medidas acessórias”. 
 
GREENLEE, J. E. Manual MSD: versão para profissionais de saúde. Kenilworth. 
EUA: Merck Sharp & Dohme Corp., 2017. Online. Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos/meningite/vis%C3%A3o-geral-da-meningite?query=meningite. 
Acesso em: 4 mar. 2020. 
 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados, faça uma correlação 
entre os sintomas e sinais clínicos apresentados por um paciente com meningite e 
as funções desempenhadas pelas meninges. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA 
Meningite é uma inflamação que se estabelece normalmente quando vírus e 
bactérias atacam as meninges. Existem três camadas de meninges que são as dura-
máter, aracnoide e pia-máter em que elas investem o encéfalo e a medula espinhal 
com o objetivo de protegê-las. Dessa forma, o diagnóstico consiste na avaliação 
clínica do paciente e no exame de liquor, líquido que identifica o agente infeccioso 
envolvido. Em síntese, todas as faixas etárias podem ser acometidas pela doença, 
porém o risco é maior em crianças de 5 (cinco) anos, especialmente naqueles de 1 
(um) ano de idade. 
Primeiramente, existem dois tipos de agentes infecciosos, as meningites virais que 
são um quadro mais leve, tem os sintomas parecidos com um resfriado ou gripe e 
podem afetar principalmente as crianças. Assim sendo, eles se apresentam da 
seguinte forma: febre, um pouco de rigidez na nuca e dor de cabeça. Logo, em 
relação à recuperação é bom esperar que o caso se resolva sozinho como as outras 
viroses. 
Segundo, o outro tipo de agente infeccioso, são as meningites bacterianas que 
acabam sendo mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Dessa maneira, 
apresentam os seguintes sintomas: febre alta, vômitos, dor forte no pescoço, mal-
estar, dificuldades para encostar o queixo no peito e às vezes manchas vermelhas 
pelo corpo. Em suma, nesse último caso possa ser que as infecções estejam se 
espalhando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse (doença potencialmente 
grave desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo diante de 
uma infecção) estende muito. 
Terceiro, uma das formas de se prevenir a meningite é através da prevenção 
primária através das vacinas e quimioprofilaxia. Convém lembrar que essas vacinas 
estão disponíveis no calendário de vacinação da criança. Contudo, outras formas é 
simplesmente evitar aglomerações e manter ambientes limpos e ventilados. 
É necessário, portanto, entender que a meningite é um processo inflamatório das 
meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser 
desencadeada por vários tipos de agentes, sendo os principais, vírus e bactérias. 
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, ou seja, casos do 
problema são esperados ao longo de todo o ano, sendo mais comum a ocorrência 
das meningites bacterianas no inverno e das virais, no verão. A vacinação é a 
principal ferramenta na prevenção da doença bacteriana. Os sintomas variam de 
acordo com a faixa etária. As crianças maiores de dois anos de idade apresentam, 
na maioria das vezes, cefaleia (dor de cabeça), vômitos, febre, dor, rigidez de nuca 
com ou sem manchas na pele. Nas crianças menores, os sintomas se apresentam 
de uma forma mais inespecífica, como: sonolência ou irritabilidade intensa, choro 
inconsolável, recusa em mamar, febre alta, abaulamento de fontanela (moleira alta). 
Desse modo, geralmente a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias 
respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. A transmissão fecal-
oral (ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes) é de grande 
importância para a meningite viral, em infecções por enterovírus. O diagnóstico da 
doença é feito a partir da suspeita clínica e confirmado através da análise do líquido 
cefalorraquidiano obtido, na maioria das vezes, por meio de uma punção lombar. O 
tratamento das formas virais se dá apenas com medidas de suporte e sintomáticos, 
enquanto, que a doença bacteriana necessita do uso de antibióticos, além das 
medidas adotadas nas formas virais. Destaca-se que o uso dos antibióticos deve 
acontecer, idealmente, o mais precoce possível. Assim, é importante saber que a 
vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. O calendário vacinal oficial brasileiro 
oferece vacinas contra meningococo do tipo C, Haemophilus Influenzae do tipo B, 
Pneumococo e Tuberculose. O serviço público oferece também a vacina para 
meningococo do tipo A, porém, essa opção só é utilizada em casos de surtos e 
epidemias por esse sorotipo. Existem as vacinas para meningococo dos tipos A, B, 
Y e W 135, contudo, só estão disponíveis na rede privada. Também existe também a 
possibilidade de prevenção com uso de antibióticos para os contactantes de casos 
de meningite por meningococo e por Haemophilus Influenzae. No entanto, esse tipo 
de abordagem deve ser dirigida e realizada pelas autoridades de saúde ou pelos 
serviços de saúde responsáveis pelos casos de meningite. Para as meningites 
virais, ainda não existem formas eficazes de prevenção. Portanto, é de suma 
importância compreender que qualquer pessoa está sujeita a ter a doença, porém, 
as pessoas que não foram vacinadas, crianças menores de um ano de vida, os 
adolescentes e os idosos apresentam maiores chances de contraírem a doença. 
Destaco que a meningite infecciosa está relacionada a qualquer infecção que possa 
acarretar uma invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos. 
Normalmente, o agente infeccioso ganha a corrente sanguínea e atinge o sistema 
nervoso central, causando a inflamação das membranas meníngeas. 
BIBLIOGRAFIA 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fundamentos de Fisiologia. 13. ed. Rio de Janeiro, RJ: 
Elsevier 2017. NASCIMENTO, L. et al. Avaliação do tratamento da hidrocefalia 
infantil na Santa Casa de Belo Horizonte. XXII Congresso Brasileiro de 
Neurocirurgia, [s.l.], 37(S 01): S1-S332, set. 2018. Disponível em: https://www. 
thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0038-1672985. Acesso 
em: 11 mar. 2020. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem 
integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. SISCÃO, M. P. Trauma Raquimedular. 
Arquivos de Ciências da Saúde: Caracterização em um Hospital Público. Umuarama, 
v. 3, n. 14, p.145-147, jul. 2007. Disponível em: http://repositorio-
racs.famerp.br/racs_ol/vol-14-3 /IIIDDD195.pdf. Acesso em: 11 mar. 2020. 
TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e 
Fisiologia. Porto Alegre: Artmed. 2017. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. 
Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2016. Tradução Ana Cavalcanti C. Botelho 
Web: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/357-meningite 
Web: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/meningite/

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