Buscar

ESTABILIDADE FISIOLÓGICA - HOMEOSTASE EM REPOUSO

Prévia do material em texto

ESTABILIDADE FISIOLÓGICA - HOMEOSTASE EM REPOUSO E EXERCÍCIO
RELATÓRIO AULA PRÁTICA
Curso de Fisioterapia
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho, trata-se da exposição das atividades realizadas durante as aulas práticas do curso de fisioterapia. O treinamento de um fisioterapeuta em formação, por intermédio das aulas práticas é indispensável. Visto ser durante esse processo, que se alcança proximidade do verdadeiro exercício da profissão. 
A presente aula prática, sendo a primeira a ser realizada, aconteceu no dia ---------- de do mês de ----------- de --------, na clínica de fisioterapia da--------, sob a supervisão da professora:--------------------, a qual com perfeição, ofereceu orientação passo a passo . 
O objetivo desta 1ª aula prática, foi conhecer como sucede a Estabilidade Fisiológica de uma pessoa, verificando a homeostase em repouso e exercício. Para tal aprendizado, contamos com a colaboração de alunos do 3º período do próprio curso, com idade entre 18 e 23 anos. Os materiais usados foram Esfigmomanômetro, Estetoscópio e uma maca, além dos objetos necessários para anotações como caneta e papel. Na sequência seguem os relatos das atividades desenvolvidas, assim como os resultados obtidos.
 1ª AULA: ESTABILIDADE FISIOLÓGICA - HOMEOSTASE EM REPOUSO E EXERCÍCIO -13/08/2018
Métodos:
	Os métodos utilizados nessa primeira aula prática foi, a verificação das diferenças que ocorrem no funcionamento dos órgãos de uma pessoa, quando ela está em repouso ou e em movimento. Nesta primeira aula prática, após receber o paciente para avaliação, o convidamos para que se deitasse, com a finalidade de aferir a pressão arterial e os batimentos cardíacos, assim como a frequência respiratória e aplicar a escala de Borg.
Primeiramente o paciente foi avaliado em repouso, quando lhe aferimos a pressão arterial (P.A.) e a frequência cardíaca (F.C.), anotamos os resultados e posteriormente, solicitamos que andasse por três minutos na esteira e ainda subisse e descesse alguns degraus, o que durou em torno de três minutos, e novamente, avaliamos sua recuperação.
Os Parâmetros utilizados, foram avaliados em 2,4 e 5 minutos, assim como a escala de Borg. Abaixo, teremos os resultados encontrados:
· Paciente em repouso: F.C. igual a 67 batimentos por minuto, enquanto a Frequência respiratória foi 21 por minuto e a escala de Borg= 1
Posteriormente solicitamos que o paciente se movimentasse na esteira, e após 3 minutos, aferimos novamente sua frequência cardíaca, quando assinalou:
· 62 batimentos por minutos e a frequência respiratória a 24 bpm e Bog 2 ( na esteira por 3 minutos).
· Após 4 minutos de exercício, a frequência cardíaca estava à 64 bpm, a frequência respiratória 20 bpm e o Borg 1
· Com 5 minutos de exercício, a frequência cardíaca caiu para 61 bpm, a frequência respiratória para 18 bpm e o Borg permaneceu em 1 
Ferramentas:
Para tal avaliação, nos valemos de Esfigmomanômetro, Estetoscópio e uma maca. 
Discussão: 
A Frequência Cardíaca e Frequência Respiratória do paciente, sofreram oscilações durante os exercícios e repouso. Observa-se que durante o repouso a Frequência cardíaca era maior e a Frequência respiratória menor, sendo que o resultado da escala de Borg estava em 1. Após 3 minutos na esteira, a F.C. caiu, a F. R. aumentou e a escala de Borg foi para 2
A questão a ser discutida na presente aula é: Por que a pressão arterial (PA) a frequência cardíaca (F.C.) oscilou durante o repouso e exercício? Durante o repouso e os exercícios propostos ao paciente, houve oscilação da frequência cardíaca e respiratória, ainda que de forma moderada, sofreram mudanças, variando de estado, descendo e subindo. Tudo isso mostra como funciona um organismo. 
De acordo com Passaro (1997) já haviam estudos desde 1889 os quais demonstravam que a PAS e a FC se elevavam durante e imediatamente após o exercício muscular. Normalmente, essa elevação da PAS é acompanhada de redução ou nenhuma modificação na pressão arterial diastólica (PAD). 
Existe desenvolvimento mais relevante da PAS nos dois primeiros minutos de exercício (fase de aquecimento); após o aquecimento, se situa um valor constante (fase de equilíbrio) e o nível da PAS a seguir dependerá da intensidade do exercício.
Quando o trabalho físico é interrompido, acontece queda imediata da pressão arterial. Na fase de recuperação, observa-se diminuição mais ou menos uniforme da PA, exceto no intervalo entre o segundo e o quarto minuto, quando há menor redução dos valores percentuais (PASSARO,1997).
CONCLUSÃO
Acompanhar um paciente em suas diversas formas de movimento, aferindo sua pressão arterial, permitiu que pudéssemos observar mais de perto, as reações diversas que ocorrem no corpo de uma pessoa. No caso de nosso paciente, se tratava de uma pessoa ainda jovem e sem problemas visíveis de saúde. Mas, uma pessoa que possua complicações na saúde, alguns tipos de movimentos podem ser comprometedores.
	Isso nos alerta com respeito ao exercício de nossa profissão, pois no futuro, conduzir uma pessoa aos movimentos fisioterápicos, é necessário observar esse detalhe, para que não ocorra um Acidente Vascular Cerebral, ou enfarto, devido ao desequilíbrio da pressão arterial, ou outros problemas também relacionados à insuficiência respiratória.
REFERÊNCIA
PASSARO, Luiz Carlos. Resposta cardiovascular na prova de esforço: pressão arterial sistólica. Publicado na revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol.3 no.1 Niterói Jan./Mar. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921997000100003 > Acesso em 12 out. 2018.
RELATÓRIO 2ª AULA PRÁTICA
EFEITO DA POSTURA NOS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS
 
INTRODUÇÃO
Nesta segunda aula prática, realizada nas dependências da clínica, com o desígnio de adquirir experiencias para o exercício da futura profissão tivemos muito a aprender. O objetivo dessa aula prática foi avaliar o paciente em diversas posturas e a circulação sanguínea, como ocorre no corpo em diferenciadas posições. Com respeito à avaliação foi possível conferir como as mudanças internas ficam visíveis externamente, em conformidade com os movimentos e posturas. 
As avaliações feita em diferentes posturas, permitiram observar a vasoconstrição e a vasodilatação, e compreender por meio da referência bibliográfica por que as mudanças acontecem. Para tal aprendizado, contamos com a colaboração de alunos do 3º período do próprio curso, com idade entre 18 e 23 anos. Os materiais usados foram Esfigmomanômetro, Estetoscópio e uma maca, além dos objetos necessários para anotações como caneta e papel. Na sequência seguem os relatos das atividades desenvolvidas, assim como os resultados obtidos.
2ª AULA PRÁTICA: EFEITO DA POSTURA NOS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS DIA / / /
Métodos:
Nessa aula, o método utilizado foi o ato de avaliação da F.C, PAD e PAS, com o paciente em diferentes posições, ou seja, com variação de postura, avaliando-o em: decúbito dorsal, sentado e em pé. 
Ao receber o voluntário, solicitamos que primeiramente, se posiciona-se em decúbito dorsal, e posteriormente em outras posições, para que desta forma fizéssemos as aferições. Os resultados encontrados foram os seguintes:
Na postura de Decúbito Dorsal:
· P.A.S 104
· PAD 67 mmHg
· FC 62 bpm. 
A Paciente apresentava vasodilatação ao estar deitada. Ao assentar-se sua Pressão arterial modificou-se
· PAS 120 
· PAD 78 mmHg
· F.C. 67 bpm. 
 Após essa avaliação, pedimos a paciente para estar de pé e então os resultados foram os seguintes:
· P.A.S =122
· P.A.D. 98mmHg
· F.C. 67 bpm
Ferramentas:
Para tal avaliação, nos valemos de Esfigmomanômetro, Estetoscópio e uma maca. 
Discussão:
As observações que foram possíveis de serem feitas, dizem respeito a vasodilatação apresentada pela paciente, quando foi pedido que se deita-se. A P.A. também, estava mais baixa quando deitada. Ao assentar-se, a Pressão arterial modificou-se, alterando, ainda que levemente. Ao ficar em pé a pressão arterial permaneceu normal e a frequência cardíaca aumentou ligeiramente, observando vasoconstrição. 
Observa-seque a pressão arterial tende a diminuir quando se está deitada e aumentar ao sentar-se ou ficar em pé. Quanto a isso, Passaro (1997) comenta que, extensão da queda de PA dependerá da postura, (Decúbito dorsal, de pé, deitado, correndo), assim como da temperatura ambiente, da duração do exercício e da interrupção súbita ou não do exercício. A PA normalmente eleva-se pouco acima dos níveis prévios ao esforço, voltando ao normal após alguns minutos, caso não existam complicações (PASSARO,1997).
A pressão sanguínea na aorta é nutrida pela integração dos seguintes fatores: DC, resistência periférica, elasticidade das principais artérias, viscosidade do sangue e volume sanguíneo.
Quanto à vasodilatação e vasoconstrição observada na paciente deitada e de pé, Passaro (1997) explica que, o fluxo sanguíneo local é determinado principalmente por uma cabeça de pressão e pelo diâmetro dos vasos presentes. O tônus vasomotor é abastecido pelas fibras simpáticas vasoconstritoras provenientes da área vasomotora na medula oblonga; a substância transmissora é a noradrenalina.
 Os receptores de membrana do tipo alfa têm repartição comum no leito vascular e promovem vasoconstrição quando a paciente se levantou. Existem receptores do tipo beta em algumas seções pré-capilares de resistência, tais como nos músculos esqueléticos e no miocárdio, onde a adrenalina pode levar ao relaxamento dos músculos lisos destes vasos (PASSARO,1997).
CONCLUSÃO
Conhecer o funcionamento dos órgãos vitais, principalmente como funciona os batimentos cardíacos, a frequência respiratória, o motivo que leva um paciente a sentir tonturas ou ter vasodilatação ou vaso constrição, são elementos que podem muito mais do que orientar a forma e tipos de exercícios ou movimentos fisioterapêuticos, quanto podem salvar uma vida ou leva-la a óbito.
Cada vez mais, construo a consciência do quanto a fisioterapia é importante para a humanidade, e o quanto os estágios são extremamente indispensáveis para nossa formação. Pois, eles nos permitem o contato com o paciente, junto ao olhar profissional do professor, que sabe diferenciar os detalhes e nos ajudar na construção dos saberes. Realmente posso dizer que foram compensadoras, as aulas práticas. 
REFERÊNCIA
PASSARO, Luiz Carlos. Resposta cardiovascular na prova de esforço: pressão arterial sistólica. Publicado na revista Brasileira de Medicina do Esporte. vol.3 no.1 Niterói Jan./Mar. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921997000100003 > Acesso em 12 out. 2018
RELATÓRIO 3ª AULA PRÁTICA
AVALIAÇÃO DO CRONOTROPISMO, REOTROPISMO NA ATIVIDADE FÍSICA DINÂMICA.
 
INTRODUÇÃO
 	O coração trabalha incessantemente, para manter todo corpo vivo, no entanto por algumas vezes, mediante aos esforços físicos ou estresse, as batidas poderão ser alteradas. Em alguns momentos, podem ocorrer tonturas, taquicardia, palidez, nosso corpo sofre sempre alterações de acordo com nossos movimentos, estado de saúde ou emocional
Nessa aula prática, o objetivo é avaliar o comportamento cronotrópico e inotrópico durante esforço físico em paciente. Para isso nosso paciente será um aluno do 3º período, o qual está entre os voluntários de 18 a 23 anos, saudável, que será submetido à avaliação.
3ª AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DO CRONOTROPISMO, REOTROPISMO NA ATIVIDADE FÍSICA DINÂMICA. Ocorrida no dia / / /
Método 
Essa avaliação incluiu exame físico de um dos voluntários do 3º período do curso de Fisioterapia, dentre os quais possuem de 18 a 23 anos, que foram avaliados dentro da própria clínica de fisioterapia.
Essa avaliação incluiu exames físicos como ausculta e aferição da PAS . PAD.
Ferramentas
Para tal avaliação, nos valemos de Esfigmomanômetro, Estetoscópio e uma maca. Os resultados foram os seguintes:
Exercício:
1° avaliada:
 PAS= 111 
PAD= 60 mmHg 
FC=71 bpm
PSE=0 
2° avaliada:
PAS= 90
PAD= 70 mmHg
FC= 58 bpm
PSE= 0 
Discussão
Os resultados da avaliação de nosso voluntário, levando em conta o que dizem Pereira e Tumelero (2013) são exclusivos, considerando que se trata de uma pessoa jovem e sem alterações visíveis que comprometam sua saúde cardíaca. De acordo com os autores citados, os valores de DC tanto em repouso, quanto em atividade, variam de pessoa para pessoa, mas de forma geral, é facilmente encontrado na literatura, colocações como base e de forma geral valores aproximados a 5L/min para um indivíduo normal em repouso. Esse valor é constantemente controlado por toda a vida, declinando seus valores conforme as décadas, chegando a seu pico máximo, por volta dos 10 anos de idade 
Como uma bomba inteligente, o coração é capaz de bombear toda a carga sanguínea que nele for introduzida. Esse mecanismo é chamado de lei de Frank-Starling do coração. De forma reduzida, essa lei diz que, com o aumento da carga sanguínea que chega constantemente para o coração, ele tende a se distender muito mais a sua câmara para comportar toda a quantidade. Porém essa distensão faz com que a resposta do coração seja uma contração com muito mais força, para que possa ejetar toda a quantidade de sangue que o foi enviado a mais, esse efeito é chamado de inotropia (PEREIRA E TUMELERO ,2013).
 	Com isso também há um aumento na distensão do nodo sinusal (NS) localizado na parede do átrio direito, alterando então o controle do ritmo cardíaco, o que faz com que haja um aumento da frequência cardíaca (FC) de 10% a 15% a mais sobre a FC normal, chamado de cronotropia (PEREIRA E TUMELERO ,2013).
    Outro dado importante na delimitação da eficácia do coração sobre o DC durante esforço, é o aumento na estimulação do sistema nervoso simpático (SNS) e inibição do sistema nervoso parassimpático (SNP). Resultando no aumento do platô de DC para quase duas vezes o valor normal.
 Entende-se então que o DC é controlado por dois mecanismos, a FC e o volume sistólico (VS) via cronotropia e inotropia regulados pelo SNA alterando-se constantemente através das informações da pressão arterial (PA) e da resistência periférica total (RP) que por sua vez são frutos do próprio DC, empregando-se um circuito de malha fechada (Pereira e Tumelero,2013).
CONCLUSÃO
	Como é possível verificar toda estrutura de um corpo é modificada mediante o movimento. E tudo isso é necessário para que a maquina de nosso corpo, que contém cérebro, coração e outros órgãos, receba a quantidade de sangue suficiente, de forma adequada, para que possa trabalhar em conformidade com as necessidades. Portanto, a saúde física é inegociável.
REFERÊNCIA
PEREIRA, Murilo Cezar de Carvalho; TUMELERO, Sérgio. Analise da função Cronotrópica e inotrópica em paciente com marcapasso cardíaco e insuficiência cardíaca em atividade física aeróbica. Artigo escrito como trabalho de pós-graduação em Fisiologia, da Universidade Toledo de Araçatuba. Apresentada em junho de 2013.

Continue navegando