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Problema 3: Fechamento Pro���m� 3 – Fec����n�o 2. Explanar o plano terapêutico farmacológico e não farmacológico de dona Marise (artrite reumatoide) PORTARIA CONJUNTA Nº 16, 2019 - SECRETARIA DA SAÚDE TRATAMENTO As condutas terapêuticas preconizadas neste PCDT estão alinhadas com publicações do Ministério da Saúde sobre o tem e com as diretrizes de tratamento da artrite reumatoide de sociedade de especialistas. Em qualquer das etapas discriminadas a seguir para o tratamento dos pacientes com AR e independentemente da fase da doença, o paciente deve, preferencialmente, ser também acompanhado por equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo e nutricionista), com suporte de médico de reumatologista, se disponível. O paciente deve receber orientações para melhorar seus hábitos de vida (parar de fumar, reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas, reduzir o peso e praticar atividade física). Tratar e monitorar as comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, diabete melito, dislipidemia e osteoporose) são medidas essenciais A cobertura vacinal deve ser atualizada. E uso de meios contraceptivos deve ser orientado nos casos de pacientes em fase reprodutiva e candidatos a usar MMCD. O uso da metaterapêutica (treat to target) é recomendado em pacientes com AR, independentemente do nível de atividade da doença. O princípio do tratamento por meta terapêutica é estabelecer uma meta para o controle dos sintomas, levando em consideração a decisão compartilhada entre o paciente e o profissional da saúde, podendo ser repactuada ao longo do seguimento. O paciente deve expressar suas preferências (por exemplo: vias de administração, intervalos de aplicação e efeitos adversos) para garantir sua aderência. Deve-se observar sempre o balanço entre custos e benefícios, facilidade de acesso, disponibilidade de medicamentos, condições de armazenamento, existência de centros de infusão e educação do paciente. O objetivo do tratamento geralmente é a remissão da atividade da doença, sendo aceitável a baixa atividade em casos específicos. Como já mencionado, a atividade da AR pode ser medida por meio de índices combinados de atividade de doença (ICAD) e algum instrumento de medida da capacidade funcional, como o Health Assessment Questionnaire (HAQ). Tratamento medicamentoso O tratamento medicamentoso de AR inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE), glicocorticoides, medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD) - sintéticos e biológicos - e imunossupressores. O uso seguro desses fármacos exige o conhecimento de suas contraindicações absolutas. As seguintes etapas e linhas terapêuticas são preconizadas para o tratamento medicamentoso da artrite reumatoide: PRIMEIRA ETAPA MEDICAMENTOS MODIFICADORES DO CURSO DA DOENÇA SINTÉTICOS (MMCDs): · Metotrexato · Leflunomida · Sulfassalazina · Hidroxicloroquina UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o 1ª LINHA O metotrexato (MTX) deve ser a primeira escolha terapêutica. Em casos de intolerância ao MTX oral, deve-se tentar dividir a administração por via oral ou empregar o MTX injetável. Na impossibilidade de uso do MTX por toxicidade, deve-se usar, preferencialmente, a leflunomida (LEF) ou sulfassalazina (SSZ), sendo a terapia isolada com hidroxicloroquina (HCQ) pouco efetiva. O MTX está associado a alta taxa de toxicidade hepática e gastrointestinal, podendo levar à suspensão do tratamento em aproximadamente 30% dos casos. Para diminuir o risco de toxicidade, deve-se fazer uso de ácido fólico, sendo sugerida a dose de 5 mg, uma vez por semana, 36 horas após o tratamento com MTX. A HCQ deve ser usada em lugar da cloroquina, uma vez que possui melhor perfil de eficácia e segurança. 2ª LINHA Em caso de falha da monoterapia inicial (MTX, LEF ou SSZ), isto é, de persistência da atividade de doença (de acordo com a meta terapêutica) após 3 meses de tratamento otimizado (dose máxima tolerada e adesão adequada) do medicamento usado na 1ª linha, passa-se para a terapia com a combinação dupla ou tripla de MMCDs. As associações de medicamentos modificadores do curso da doença sintéticos (MMCDs) mais comumente recomendadas são MTX ou LEF com HCQ ou SSZ. O uso de medicamentos modificadores do curso da doença biológicos (MMCDbio) ou do tofacitinibe na primeira etapa de tratamento medicamentoso da AR não é recomendada neste Protocolo. SEGUNDA ETAPA MEDICAMENTOS MODIFICADORES DO CURSO DA DOENÇA BIOLÓGICOS (MMCDbio) · Abatacepte · Adalimumabe · certolizumabe pegol · etanercepte · golimumabe · infliximab · rituximabe · tocilizumabe · TOFACITINIBE. Após o uso de pelo menos dois esquemas terapêuticos na primeira etapa por no mínimo 3 meses cada um e havendo persistência da atividade da doença conforme um CDAI, utiliza-se um MMCDbio ou do tofacitinibe. O MMCDbio deve ser usado em associação com o MTX, exceto no caso de contraindicação; neste caso, pode ser considerada a associação com outro MMCDs (LEF e SSZ). Os MMCDbio que podem ser usados são os antifator de necrose tumoral - anti-TNF (certolizumabe pegol, golimumabe, infliximabe, etanercepte e adalimumabe) e os não anti-TNF (abatacepte e tocilizumabe). O uso do rituximabe deve ser reservado somente aos indivíduos com contraindicação absoluta a todos os MMCDbio anti-TNF e também ao abatacepte e tocilizumabe. Esses medicamentos possuem perfis de eficácia e segurança semelhantes, não havendo, em geral, predileção por uma alternativa frente às demais. Para os casos de pacientes já em tratamento com MMCDbio e com resposta adequada, o uso do mesmo fármaco deve ser mantido, não sendo recomendada sua troca por outro MMCDbio. O tofacitinibe tem como vantagens a possibilidade de ser usado por via oral e não UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o necessitar de refrigeração para armazenamento. TERCEIRA ETAPA MEDICAMENTOS MODIFICADORES DO CURSO DA DOENÇA BIOLÓGICOS (MMCDbio) · Abatacepte · Adalimumabe · certolizumabe pegol · etanercepte · golimumabe · infliximabe · rituximabe · tocilizumabe · TOFACITINIBE. Após pelo menos 3 meses da segunda etapa terapêutica, e havendo persistência da atividade da doença conforme um ICAD, ou toxicidade inaceitável ao medicamento utilizado nessa etapa, pode-se prescrever outro MMCDbio (anti-TNF ou não anti-TNF) ou o tofacitinibe, desde que o medicamento selecionado não tenha sido usado anteriormente. Se possível, o medicamento selecionado deve ser associado a um MMCD (preferencialmente o MTX). Uso de imunossupressores Historicamente, os imunossupressores como a azatioprina e a ciclosporina são usados no tratamento de manutenção da artrite reumatoide. Esses medicamentos são efetivos na modificação do curso natural da doença, mas estão associados a significante incidência de eventos adversos, em especial devidos à imunossupressão. Tratamento sintomático Em qualquer das etapas e linhas discriminadas para o tratamento dos pacientes com AR, glicocorticoides ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) podem ser prescritos para o controle sintomático, tendo sempre em mente o uso da menor dose pelo menor tempo possível. Os AINE incluídos neste Protocolo são o ibuprofeno e naproxeno. O uso crônico desses medicamentos indica que a atividade da AR não está adequadamente controlada com os MMCD, MMCDbio ou o tofacitinibe, sendo, assim, preciso rever o tratamento. Esses medicamentos estão associados a sintomas do trato gastrointestinal, incluindo náusea, gastrite e dispepsia, podendo-se também observar hemorragia digestiva com seu uso prolongado. Seu uso deve ser reservado para alívio sintomático enquanto são aguardados os efeitos dos MMCDs, MMCDbio ou tofacitinibe. Esses dois AINE possuem perfil de eficácia e segurança semelhante, com a vantagem donaproxeno possuir meia vida mais longa, permitindo uma posologia mais conveniente. Em pacientes com AR de início recente de moderada ou alta atividade, podem ser empregados AINE e glicocorticoide em baixas doses (≤ 10 mg/dia) por curtos períodos de tempo (< 3 meses) como “ponte” para o início do efeito do(s) MMCDs durante o tratamento. Não se deve adicionar glicocorticoide por longos períodos ao(s) MMCDs. Quanto ao uso de glicorticoide, tanto a prednisona quanto a prednisolona podem ser usadas. Geralmente, usa-se a prednisona devido à sua apresentação em comprimidos. A prednisolona está disponível em solução oral e é preferível em caso de pacientes com disfunção hepática, uma vez que não é metabolizada no fígado. Em pacientes com AR estabelecida de moderada ou alta atividade e em surto agudo da doença, pode ser empregado glicocorticoide na menor dose e no menor período de tempo possíveis devido ao risco alto de efeitos adversos. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o O uso de corticoide em baixas doses durante período prolongado em situações nas quais o paciente permanece sintomático durante a fase de ajuste do MMCD estaria indicado em casos particulares por decisão compartilhada entre o médico e o paciente. Evitar adicionar glicocorticoides em altas doses, exceto em manifestações extra-articulares que trazem risco à vida ou perda de função orgânica (por exemplo: vasculite, neurite, pneumonite). Nesses casos, é necessária a atenção hospitalar especializada, com o tratamento geralmente sendo a pulsoterapia com metilprednisolona por via intravenosa; em alguns casos, podendo ser necessária a individualização de terapia, com o uso de imunossupressores como ciclofosfamida, azatioprina ou ciclosporina. ATENÇÃO 1. A suspensão do tratamento pode se dar por eventos adversos intoleráveis ou por falha terapêutica (não atingimento de meta terapêutica). Para avaliar a eficácia, deve-se aguardar pelo menos 3 meses do tratamento vigente, não devendo ser trocada de linha ou etapa terapêutica em intervalo de tempo inferior. 2. Considerar a substituição do uso de MTX injetável ou outras combinações de terapias duplas ou triplas. Considerar MTX injetável, leflunomida, terapia dupla ou tripla, sem MTX oral. 3. O tofacitinibe tem como vantagens a possibilidade de ser usado por via oral e não necessitar de refrigeração para armazenamento. 4. Tratamento com meta terapêutica: remissão ou baixa atividade da doença (reavaliar periodicamente). 5. A suspensão do tratamento pode se dar por eventos adversos intoleráveis ou por falha terapêutica (não atingimento de meta terapêutica). Para avaliar a eficácia, deve-se aguardar pelo menos 3 meses do tratamento vigente, não devendo ser trocada de linha ou etapa terapêutica em intervalo de tempo inferior. 6. Considerar a substituição do uso de MTX injetável ou outras combinações de terapias duplas ou triplas. Considerar MTX injetável, leflunomida, terapia dupla ou tripla, sem MTX oral. Contraindicações de uso durante a gravidez e lactação Os MMCDs (metotrexato e leflunomida) e o imunossupressor (ciclofosfamida) são contraindicados na gravidez e lactação. Já os MMCDs (hidroxicloroquina e sulfassalazina), MMCDbio anti-TNF (certolizumabe pegol, adalimumabe, etanercepte, golimumabe e infliximabe), MMCDbio não anti-TNF (rituximabe e abatacepte), tofacitinibe, imunossupressores (azatioprina e ciclosporina), glicocorticoides (prednisona e prednisolona) e AINE (naproxeno e ibuprofeno) não devem ser usados na gravidez e lactação, exceto sob orientação médica. Tratamento não medicamentoso O tratamento não medicamentoso de AR inclui educação do paciente e de sua família, terapia ocupacional, exercícios, fisioterapia, apoio psicossocial e cirurgia. As evidências de tratamento não medicamentoso são escassas, UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o mas acredita-se que tenha papel importante na melhora clínica e funcional dos pacientes Exercícios contra resistência são seguros e eficazes na AR, melhorando a força muscular e o tempo de deslocamento. Exercícios aeróbicos parecem melhorar de forma discreta a qualidade de vida, a capacidade funcional e a dor em pacientes com AR estável. A fisioterapia pode propiciar benefício, havendo ainda grande heterogeneidade de métodos entre os trabalhos disponíveis. Intervenções psicológicas são eficazes no tratamento a curto prazo da AR, especialmente aumentando a atividade física e reduzindo a ansiedade e a depressão. O benefício trazido por modificações nutricionais ainda é incerto, devendo ser considerados seus possíveis eventos adversos, tal como o emagrecimento, que contribuem para o grande número de perdas de acompanhamento nos estudos. Em resumo, para pacientes com AR, inclusive os casos especiais, recomendam-se exercício físico regular, terapia ocupacional, órteses, fisioterapia e terapia psicológica de forma individualizada. PROTOCOLOS - REGULA SUS Artrite reumatoide Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para reumatologia: ● diagnóstico de artrite reumatoide ● suspeita de artrite reumatoide Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter: 1. manifestações clínicas que sugiram diagnóstico: ● presença de artrite (sim ou não). Se sim, quais articulações acometidas, características e tempo de evolução; ● presença de rigidez matinal (sim ou não). Se sim, descreva duração; ● teste do aperto das articulações metacarpofalangeanas ou metatarsofalangeanas (teste do squeeze) positivo (sim ou não); ● outros sinais ou sintomas; 2 descrição da radiografia das mãos, punhos e pés, com data (se necessário); 3 resultado de fator reumatoide, com data. 4 resultado de proteína c reativa (PCR) ou velocidade de sedimentação globular (VSG/VHS), com data. 5 número da teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS/UFRGS. Lúpus eritematoso sistêmico (LES) Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para emergência: · suspeita ou diagnóstico de LES com sinais/sintomas ameaçadores à vida. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para reumatologia: · diagnóstico de LES (ver quadro 5 no anexo); · suspeita de LES (pelo menos 3 critérios clínicos/laboratoriais) (ver quadro 5 no anexo). Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter 1. manifestações clínicas que sugiram o diagnóstico: a) presença de exantema malar (sim ou não); b) presença de fotossensibilidade (sim ou não); c) presença de exantema discoide (sim ou não); d) presença de úlcera oral (sim ou não); UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o e) presença de artrite (sim ou não). Se sim, quais articulações acometidas, características e tempo de evolução; f) presença de serosite (pleurite ou pericardite) (sim ou não); g) presença de sinais ou sintomas neurológicos (sim ou não). Se sim, descrever quais; h) presença de outros sinais ou sintomas (sintomas constitucionais, fenômeno de Raynaud) (sim ou não). Se sim, descreva quais; 2. resultado de proteinúria em EQU/EAS/Urina tipo 1 ou avaliação quantitativa de proteinúria (relação proteinúria/creatinúria ou microalbuminúria em amostra ou albuminúria de 24 horas, conforme disponibilidade local), com data. 3. resultado de hemograma e plaquetas (descrever microscopia quando presente), com data. 4. se anemia, resultado de exames para avaliar hemólise (reticulócitos, LDH, bilirrubinas e Coombs direto), com data. 5. resultado de fator antinuclear (FAN), com data. 6. número da teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS/UFRGS Artrite por deposição de cristais (gota) Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para medicina interna ou reumatologia: diagnóstico de gota (ver quadro 8 no anexo) e crises recorrentes (3 ou mais no ano) mesmo com adequada adesão ao tratamento otimizado (não-farmacológico e farmacológico); · diagnóstico de gota e ácido úrico fora do alvo terapêutico(alvo determinado por ácido úrico sérico <6 mg/dL em pessoas sem tofo gotoso e >< 5 mg/dL em pessoas com tofo gotoso) mesmo com adequada adesão ao tratamento otimizado (não-farmacológico e farmacológico). clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para nefrologia: ● diagnóstico de gota e origem incerta da hiperuricemia (jovens, mulheres pré-menopausa); ● diagnóstico de gota em pessoa com doença renal crônica (Taxa de Filtração Glomerular (TFG) < 60 ml/min/1,73m2 ). Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter 1. manifestações clínicas que sugiram o diagnóstico: a) presença de artrite (sim ou não). Se sim, quais articulações acometidas, características (calor, rubor, edema) e tempo de evolução do quadro; b) presença de tofo (sim ou não); c) número de crises ao ano; d) outros sinais e sintomas relevantes; 2. resultado de ácido úrico sérico, com data; 3. resultado de creatinina sérica, com data; 4. cor da pele (para cálculo de taxa de filtração glomerular); 5. tratamentos em uso ou já realizados para gota (não farmacológico e/ou medicamentos utilizados com dose e posologia); 6. outras medicações em uso; 7. número da teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS/UFRGS. Osteoartrite Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para reumatologia: UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o · suspeita de doença articular inflamatória como artrite reumatóide ou artrite psoriásica; · dor por osteoartrite sem melhora após tratamento clínico otimizado por 6 meses, na ausência de serviço especializado para tratamento de dor crônica. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para ortopedia: · osteoartrite de quadril, joelho ou ombro com potencial indicação de cirurgia (sintomas de dor refratarios ao tratamento clínico otimizado1 por 6 meses ou importante prejuízo para as atividades de vida diária); · osteoartrite em mãos com deformidade que comprometam a função da mão. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para serviço especializado para tratamento de dor crônica (fisiatria, acupuntura, equipe de tratamento da dor ou outro serviço de referência disponível): · dor por osteoartrite sem melhora após tratamento clínico otimizado1 por 6 meses, sem indicação ou condição clínica para cirurgia. Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter: 1. manifestações clínicas que sugiram o diagnóstico: a) dor articular (sim ou não). Se sim, quais articulações acometidas; b) hipertrofia óssea na articulação (sim ou não). Se sim, articulações acometidas; c) presença de rigidez matinal (sim ou não). Se sim, descreva duração; d) presença de crepitação, quando sintoma em articulação de joelho (sim ou não); e) outros sinais e sintomas relevantes (edema da articulação, calor local, deformidade articular); 2. presença de restrição de movimento/prejuízo funcional (sim ou não). Se sim, descreva; 3. resultado de exame de imagem, com data; 4. resultado de velocidade de hemossedimentação (VSG/VHS), com data; 5. índice de massa corporal (IMC); 6. tratamento em uso ou já realizado para osteoartrite (não farmacológico (tipo e duração) e/ou medicamentos utilizados com dose, posologia e resposta a medicação); 7. comorbidades associadas (psoríase, doença inflamatória intestinal e outras); 8. número da teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS/UFRGS. Tratamento clínico otimizado é definido como tratamento não medicamentoso (educação em saúde, exercícios e acompanhamento fisioterápico) e medicamentoso (como antidepressivo tricíclico e analgesia) adaptado às condições do paciente. Fibromialgia Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para reumatologia: · suspeita de doença articular inflamatória. Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para equipe de tratamento da dor, fisiatria ou acupuntura: · fibromialgia (ver quadro 10 no anexo) sem resposta satisfatória ao tratamento clínico otimizado por pelo menos 6 meses. Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 3 – Fec����n�o 1. sinais e sintomas: a)citar áreas em que o paciente sente dor, características da dor e tempo de evolução, b)presença de fadiga (sim ou não). Se sim, descreva gravidade, c) paciente apresenta sono reparador (sim ou não). Se não, descreva gravidade, d)presença de sintomas cognitivos (sim ou não). Se sim, descreva-os e a gravidade, e)outros sinais e sintomas gerais (edema articular, fraqueza, fenômeno de Raynaud, alteração hábito intestinal, sintomas constitucionais) (sim ou não). Se sim, quais. 2. paciente apresenta comorbidades psiquiátrica (sim ou não). se sim, qual e medicamento em uso. 3. tratamento em uso ou já realizado para fibromialgia (não farmacológico (tipo e duração) e/ou medicamentos utilizados com dose, posologia e resposta a medicação). 4. número da teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS/UFRGS. Tratamento clínico otimizado é definido como tratamento não medicamentoso (educação em saúde, exercícios e acompanhamento fisioterápico) e medicamentoso (como antidepressivo tricíclico e analgesia) adaptado às condições do paciente UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI� Gru�� �� Sal��ção #pa�
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