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Direito processual do trabalho II - 1 bimestre

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Direito processual do 
trabalho II 
1ª aula - 24/08/2020 
Revisão: protocolada a RT, ela é 
distribuída automaticamente para 
uma VT, ao chegar na VT, 
automaticamente é expedida uma 
notificação para o reclamado, para 
que ele tome conhecimento do 
processo contra ele. Após isso, 
existe a audiência (no proc. 
Sumaríssimo – audiência una. No 
proc. Ordinário – recomenda-se que 
ela seja contínua – salvo algumas 
exceções) 
A audiência se inicia com a primeira 
tentativa de conciliação, caso não 
seja efetuada, o juiz irá receber a 
defesa do réu (que poderá ser feita 
escrita e protocolada no sistema 
[PJE] ou oralmente no prazo de 20 
min. Após o recebimento da defesa, 
o juiz abre um prazo para que o 
reclamante se manifeste sobre a 
defesa do réu, principalmente a 
respeito dos documentos (não 
existe previsão legal se isso será 
feito oralmente ou por escrito; mas 
como costuma ser em audiências, é 
comum que se faça no prazo de 10 
minutos – também é chamado de 
réplica). 
Após o primeiro momento, inicia-se 
dentro da audiência a fase de 
instrução, que começa com a oitiva 
das partes, primeiro o reclamante é 
ouvido, depois o reclamado, em 
seguida, a oitiva das testemunhas 
(primeiro do reclamante, 
posteriormente as do reclamado). 
Após toda a instrução probatória 
(oitiva de testemunhas, prova 
pericial, resultado de pericia e etc.), 
o juiz abre prazo para as razões 
finais que são feitas oralmente no 
prazo de 10 minutos, e por fim, após 
as razões finais, existe a segunda 
tentativa de conciliação, se não 
houver acordo, o juiz prolatará a 
sentença. 
A sentença tem 3 partes 
essenciais/obrigatórias. 
– o relatório – que possui o nome 
das partes, o resumo do pedido, 
resumo da defesa, a apreciação das 
provas que foram produzidas. 
– a fundamentação – onde o juiz vai 
apreciar as provas e fundamentar a 
sua decisão. 
- conclusão – dispositivo da 
sentença, resumo da sentença (ex.: 
por todo exposto, condeno a 
empresa XXXX, julgo o processo 
parcialmente procedente a pagar o 
YYYY...) – diz que o foi deferido e 
indeferido. 
O juiz deve designar expressamente 
o prazo e as condições para o 
cumprimento da decisão, também 
precisa determinar o valor das 
custas que serão pagas pela parte 
vencida. 
Em se tratando de sentença 
condenatória ou homologatória de 
acordo, o juiz também precisa dizer 
a natureza das verbas deferidas, se 
as verbas têm natureza salarial ou 
indenizatórias, uma vez que sob as 
verbas com natureza salarial, incide 
o INSS, sobre as verbas com 
natureza indenizatórias não cabe 
INSS. 
Tudo isso ficará na parte dispositiva 
da sentença, esta que faz coisa 
julgada – torna a matéria imutável – 
após todos os recursos se torna 
indiscutível. 
Sentença – Relatório/ 
Fundamentação/Dispositivo 
• Art. 832, CLT: “Da decisão 
deverão constar o nome das partes, 
o resumo do pedido e de defesa, a 
apreciação das provas, os 
fundamentos da decisão e a 
respectiva conclusão” 
 §1º Prazo e condições para o seu 
cumprimento. 
§2º Mencionará as custas que 
devam ser pagas. 
§3º As decisões cognitivas ou 
homologatórias deverão indicar a 
natureza jurídica das parcelas da 
condenação ou acordo. E o limite de 
responsabilidade de cada parte pelo 
INSS. 
Obs.: após a sentença inicia-se a 
fase recursal do processo. Diante 
da decisão, as partes têm o direito 
de recorrer para ter a decisão 
reformada. 
 
→ Recursos Trabalhistas: 
1. Conceito: 
Meio processual assegurado as 
partes, MPT e terceiro interessado 
para que possa ter uma decisão que 
lhe foi desfavorável reapreciada por 
uma instância superior, objetivando 
a reforma total ou parcial. 
2. Natureza jurídica: 
Prolongamento do exercício de 
direito de ação. 
não existe processo que comece 
com um recurso, só há recurso 
quando já há um processo em 
trâmite. 
Não é uma nova ação, não é direito 
autônomo e não é cabível a 
qualquer pessoa. 
3. Fundamentos: 
Inconformismo; falha humana; 
aprimoramento das decisões. 
Ex.: numa RT em que o reclamante 
pedia horas extras, verbas 
rescisórias de 5 mil e dano moral. A 
empresa contestou, ao receber a 
notificação citatória, dizendo que o 
reclamante fazia horas extras 
conforme folha de ponto e lhe eram 
pagas, conforme contracheque; 
verbas rescisórias - foram pagas, 
conforme recebido; dano moral – 
indevido. 
Sentença: apesar da empresa ter 
comprovado o pagamento de 8 
horas extras mensais, ainda faltam 
o pagamento de 2HE. 
As verbas rescisórias, julgo 
improcedente. 
Dano moral improcedente. 
- dessa forma, temos uma sentença 
parcialmente procedente, sendo 
assim, o reclamante pode recorrer. 
- o mesmo acontece, p.ex. com a 
empresa, que pode ter comprovado 
o pagamento de todas as HE, no 
entanto o juiz ainda cobrou 2HE. 
Nesta situação, ambas as partes 
encontram razões para recorrer e 
obter aprimoramento da decisão. 
4. Espécies: 
RO – Recurso ordinário 
RR – Recurso de revista 
ED – Embargos de declaração 
ETST – Embargos ao TST 
AP – Agravo de petição 
AI – Agravo de instrumento 
AGRAVO 
→ ordem dos recursos 
Sentença 
↓ 
RO 
↓ 
 
 RR 
 
 ↓ 
 
 ETST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: em se tratando de matéria 
coletiva serão julgados pela SDC. 
Existe uma sentença já na fase de 
execução chamada de SENTENÇA 
NA EXECUÇÃO – não é mais 
sentença que analisa o mérito do 
processo – é sentença após o 
trânsito em julgado – só cabe 
agravo de petição – 
Sendo assim, cabe recursos tanto 
na fase de conhecimento, como na 
fase de execução. 
Sentença na execução 
 ↓ 
Agravo de Petição (do acordão que julga 
o AP caberá RR) 
 ↓ 
RR julgado pelo TST 
 ↓ 
ETST 
→ recursos trabalhistas: 
● agravo de instrumento: 
Serve para recurso trancado. 
Leva de um tribunal para outro. 
Destrancar recurso que está 
paralisado no juízo aquo, para que 
ele seja analisado pelo órgão 
competente (juízo ad quem) – tem 
essa única finalidade, em razão do 
princípio do colegiado – que é o 
direito de ter uma decisão revisada 
por órgão colegiado. 
Cabe agravo de instrumento para 
destrancar um recurso que ficou 
preso no juízo aquo, para que ele 
seja levado de um tribunal para o 
outro, para que ele seja julgado, em 
razão do principio do colegiado. 
Da sentença de mérito 
proferida pelo juiz do 1º 
grau (VT) cabe recurso 
ordinário, que será 
julgado pelo o TRT 
 
Do acordão proferido pelo 
TRT ao julgar o RO, caberá 
RR – que será julgado pelo 
TST. (por uma de suas 
turmas) 
Do acordão em RR caberá 
Embargos ao TST – que 
também será julgado pelo 
TST – pela sessão de 
dissídios individuais. 
Obs.: o TST julga o recurso 
proferido pelo próprio TST, 
uma vez que tem estrutura 
interna – subdividido em 
turmas, SDI e SDC – 8 
turmas. 
Julgado pelo TRT 
p.ex. a sentença foi proferida e o 
reclamante, insatisfeito, interpôs 
recurso ordinário. Ao analisar o RO 
do reclamante, o juiz do 1º grau 
entendeu que não estavam 
presentes todos os requisitos 
recursais, sendo assim, o juiz não 
recebe o recurso (também não 
notifica a parte contrária e não 
encaminha para o TRT), portanto, o 
recurso está trancado na VT. Contra 
a decisão do juiz que negou 
seguimento ao RO cabe agravo de 
instrumento, que irá possibilitar que 
o recurso seja analisado pelo TRT 
em razão do princípio do colegiado. 
Art. 900, CLT: “Interposto o recurso, 
será notificado o recorrido para 
oferecer as suas razões, em prazo 
igual ao que tiver tido o recorrente”. 
Após do juiz da VT (juízo aquo) 
receber a interposição do RO, faz o 
primeiro juízo de admissibilidade, se 
os requisitos forem preenchidos, ele 
recebe o recurso e notifica a parte 
contrária para se manifestar sobre o 
recurso (art. 900, CLT) – se o 
recurso é do reclamante, as 
contrarrazões será do reclamado– 
em seguida, o juiz vai encaminhar 
para julgamento no TRT – no TRT é 
feito o segundo juízo de 
admissibilidade (se os 
desembargadores entenderem que 
os requisitos estão preenchidos, 
irão conhecer o recurso e ele será 
julgado) 
Obs.: diferente do processo civil, no 
proc. Do trabalho ele não serve para 
impugnar decisões interlocutórias. 
- Irrecorribilidade imediata das 
decisões interlocutórias • Art. 893, § 
1º, CLT: “Os incidentes do processo 
são resolvidos pelo próprio Juízo ou 
Tribunal, admitindo-se a apreciação 
do merecimento das decisões 
interlocutórias somente em recursos 
da decisão definitiva. 
As sentenças interlocutórias são 
irrecorríveis de imediato com exceções. 
Exceção.1: Exceção de incompetência. 
Obs.: a sentença é proferida 
da VT. O RO cabe ao TRT – o RO 
será protocolado na VT (onde será 
feito o 1º juízo de admissibilidade, 
no prazo de 8 dias), posteriormente 
ele será encaminhado para 
julgamento do TRT (há uma dupla 
petição – mas é uma só peça, uma 
só petição – mas primeiro, “nas 
primeiras duas paginazinhas do 
recurso” há a chamada de petição 
de interposição, onde é posto todos 
os requisitos recursais que serão 
analisados, logo em seguida são 
postos os fundamentos do recurso 
(que são analisados no TRT). 
O acordão do RO – julgado pelo 
TRT – cabe RR – que será julgado 
pelas turmas do TST 
O RR será protocolado pelo juízo 
que proferiu a decisão – pelo TRT – 
que faz o primeiro juízo de 
admissibilidade – e em seguida será 
encaminhado para turma do TST 
que fará o julgamento. 
● agravo interno ou regimental: 
ex.: foi proferida uma sentença pelo 
juízo de 1º grau, inconformada, a 
empresa resolveu recorrer. – depois 
do primeiro juízo de admissibilidade 
– o processo será encaminhado 
para o TRT, chegando lá, será 
distribuído para um relator, se os 
requisitos estiverem preenchidos, o 
relator conhece o recurso e o 
manda para julgamento e quem 
julga será uma das turmas do TRT. 
Agora outra situação, o reclamado 
protocolou o RO na VT, onde foi 
feito o primeiro juízo de 
admissibilidade, os requisitos 
estavam todos presentes, a parte 
contrária foi notificada para 
apresentação de contrarrazões e 
encaminhou tudo para o TRT. 
Quando o RO chegou nas mãos do 
relator e ele foi fazer o segundo 
juízo de admissibilidade, e este 
entendeu que os requisitos não 
estavam completos, portanto, não 
conheceu o recurso. 
Nesse caso, o recurso fica trancado, 
mas dessa vez, no juízo ad quem 
(diferente de ficar trancado no juízo 
aquo, onde se usará o agravo de 
instrumento) – para impugnar essa 
decisão, cabe o agravo – chamado 
de agravo, agravo interno, agravo 
regimental ou agravinho – que tem 
como objetivo destrancar o recurso 
para que ele seja analisado pelo 
órgão colegiado quando este for 
trancado já no órgão competente 
pelo seu julgamento. 
● embargos de declaração: 
São cabíveis no processo do 
trabalho para impugnar toda e 
qualquer decisão que contenha 
vícios de omissão, contradição, 
obscuridade ou erro material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 – 31/08/2020 
● efeitos dos recursos no 
processo trabalhista: 
→ Efeito devolutivo: 
Art. 899, CLT: “Os recursos 
serão interpostos por simples 
petição (diferente da petição 
inicial, não tem requisitos formais 
a serem preenchidos, portanto 
uma simples petição que atenda 
os requisitos de admissibilidade, 
será aceita) e terão efeito 
meramente devolutivo, salvo 
as exceções previstas neste 
Título, permitida a execução, 
permitida a execução provisória 
até a penhora.” 
O que é efeito devolutivo? É a 
devolução da matéria para que 
ela seja reanalisada numa 
instância superior. 
 Obs.: os recursos 
trabalhistas são dotados, em 
regra, de efeito devolutivo, dessa 
forma, não possuem efeito 
suspensivo. 
Ex.: foi proferida uma sentença 
de primeiro grau, onde cabe RO. 
O reclamado protocolou o RO – 
que tem efeito devolutivo – “pega 
a matéria que foi analisada pelo 
juiz de 1º grau e devolve para 
análise na instância superior” – o 
processo não é suspenso, 
portanto é permitida a execução 
provisória, isso quer dizer que, 
enquanto o RO é analisado no 
TRT, enquanto há análise nas 
instâncias superiores, o 
exequente interessado pode 
requerer a execução provisória 
(será feita a liquidação provisória 
e iniciarão os atos de penhora – 
o executado será notificado para 
garantir aquele juízo, ou seja, 
pagar o valor e deixar parado no 
processo até a decisão final, se 
ele não fizer isso, serão 
realizados atos de penhora – os 
valores ficarão bloqueados no 
processo na VT, aguardando 
todo o trâmite recursal, o trânsito 
em julgado da ação – após tudo 
isso, se inicia a execução 
definitiva. 
Obs.: na execução provisória só 
são realizados atos de penhora, 
de forma alguma serão 
realizados atos de expropriação 
– o exequente não recebe nada 
durante a execução provisória. É 
uma forma de efetivar a fase de 
execução. 
Os demais efeitos são exceções, 
podendo acontecer em situações 
específicas: 
● efeito suspensivo – súmula 
414, I, TST 
SÚMULA Nº 414 - MANDADO DE 
SEGURANÇA. ANTECIPAÇÃO DE 
TUTELA (OU LIMINAR) CONCEDIDA 
ANTES OU NA SENTENÇA 
I - A antecipação da tutela concedida 
na sentença não comporta impugnação 
pela via do mandado de segurança, por 
ser impugnável mediante recurso 
ordinário. A ação cautelar é o meio 
próprio para se obter efeito suspensivo 
a recurso. 
 
 
A primeira exceção onde pode ser 
pedido efeito suspensivo é no 
recurso ordinário, a requerimento da 
parte interessada, através de pedido 
de tutela cautelar (sum. 414, I,III, 
TST) 
p.ex. foi publicada uma sentença 
procedente do reclamado contra 
empresa, dessa sentença cabe 
recurso ordinário. Essa empresa 
está passando por um momento 
difícil e se desfazendo de alguns 
bens. O reclamante pode requerer a 
execução provisória. A empresa, 
por sua vez, ao receber a sentença, 
quer proteger os seus bens, devido 
ao momento difícil que está 
passando. 
O advogado da empresa, no 
momento de interpor o recurso, vai 
requerer através de uma tutela 
cautelar (vai fazer o RO e colocar 
uma preliminar com pedido de tutela 
cautelar) pedindo o efeito 
suspensivo – ou seja, para que o 
recurso tenha efeito suspensivo, 
precisa ser requerido pela parte 
interessada, justificadamente, que 
pode ser dado ou não pelo tribunal 
(se for concedido, suspende-se todo 
o trâmite processual, não pode mais 
haver execução provisória, analisa-
se os recursos, por fim, terá a 
decisão definitiva) 
Se não for concedido o efeito 
suspensivo, os desembargadores 
receberão o recurso somente com 
efeito devolutivo. 
A segunda exceção, acontece 
quando o processo for de natureza 
coletiva. – do recurso ordinário 
contra sentença normativa, com 
efeito suspensivo pelo prazo de 120 
dias, dado a critério do presidente 
do TST – Lei 7.701/88 e Lei 
10.192/2001 
p.ex. há sindicato dos empregados 
e sindicato dos empregadores, que 
em comum acordo precisam fazer 
uma CCT para regular toda uma 
categoria. No caso desses dois 
sindicatos não chegarem num 
consenso em determinado assunto 
(o sindicato dos empregados quer 
aumentar o ticket de alimentação 
para 400 reais e o sindicato dos 
empregadores quer reduzir para 
230) 
Esses dois sindicatos, em comum 
acordo, podem decidir interpor uma 
ação de procedimento especial 
chamada de Ação de Dissídio 
Coletivo – se os sindicatos forem da 
base territorial de um único TRT, 
esse TRT será competente para 
fazer o processo. 
Ao julgar esse processo, o TRT irá 
proferir uma sentença normativa e 
dessa sentença normativa cabe RO, 
que será julgado pelo TST – o 
presidente do TST pode conceder 
efeito suspensivo ao recurso 
ordinário interposto em face de 
sentença normativa prolatada pelo 
TRT – suspensão pelo prazode 120 
dias. 
● efeito substitutivo – art. 1008, 
CPC 
A decisão proferida pelo tribunal, 
substitui a decisão recorrida, no 
que tiver sido objeto do recurso. 
 Art. 1.008. O julgamento proferido 
pelo tribunal substituirá a decisão 
impugnada no que tiver sido objeto de 
recurso. 
Não vai substituir tudo – a não ser 
que tudo tenha sido matéria de 
recurso e tudo tenha sido 
modificado. 
● efeito translativo 
Está diretamente relacionado às 
questões de ordem pública, que 
podem ser reconhecidos de 
ofício, a qualquer momento e em 
qualquer grau de jurisdição. 
Arts. 485, §3º e 337, §5º, CPC. 
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria 
constante dos incisos IV, V, VI e IX, em 
qualquer tempo e grau de jurisdição, 
enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. 
IV - verificar a ausência de 
pressupostos de constituição e de 
desenvolvimento válido e regular do 
processo; 
V - reconhecer a existência de 
perempção, de litispendência ou de coisa 
julgada; 
VI - verificar ausência de legitimidade 
ou de interesse processual; 
IX - em caso de morte da parte, a 
ação for considerada intransmissível por 
disposição legal; 
§ 5º Excetuadas a convenção de 
arbitragem e a incompetência relativa, o 
juiz conhecerá de ofício das matérias 
enumeradas neste artigo. 
I - inexistência ou nulidade da 
citação; 
II - incompetência absoluta e relativa; 
III - incorreção do valor da causa; 
IV - inépcia da petição inicial; 
V - perempção; 
VI - litispendência; 
VII - coisa julgada; 
VIII - conexão; 
IX - incapacidade da parte, defeito de 
representação ou falta de autorização; 
X - convenção de arbitragem; 
XI - ausência de legitimidade ou de 
interesse processual; 
XII - falta de caução ou de outra 
prestação que a lei exige como preliminar; 
XIII - indevida concessão do 
benefício de gratuidade de justiça 
Além dessas, os juízes também 
podem reconhecer de ofício a 
respeito de juros e correção 
monetária e honorários 
advocatícios. 
● efeito regressivo 
É a possibilidade do juiz que 
proferiu a decisão, se retratar ou 
reconsiderar a decisão dada. 
Acontece em algumas hipóteses: 
→ em caso de agravo de 
instrumento: 
p.ex. se tem a sentença, onde 
cabe um RO – foi protocolado o 
RO na VT, o juiz da VT negou 
seguimento ao recurso, por 
intempestividade – essa decisão 
é publicada. 
Contra essa decisão, cabe 
agravo de instrumento (p.ex. a 
empresa diz que a contagem do 
prazo foi feita de forma 
equivocada) – depois de 
protocolado o agravo de 
instrumento na VT, o juiz pode se 
retratar e receber o RO. 
Se o juiz não se retratar, ele 
recebe o agravo de instrumento, 
não reconsidera, vai notificar a 
parte contrária para se 
manifestar sobre o agravo de 
instrumento e sobre o RO. 
(agravo de instrumento – 
contraminuta de agravo de 
instrumento; RO – contrarrazões 
de RO) 
Primeiro o TRT vai julgar o 
agravo de instrumento – se o 
recurso merece provimento ou 
não. 
→ em caso de recurso ordinário 
que: 
impugna sentença que julgou 
inépcia da petição inicial, art. 
331, CPC; 
que extinguiu o processo sem 
resolução do mérito, art. 485, 
§7º; 
ou sentença que julgou 
improcedente os pedidos de 
forma antecipada, art. 332, §3º 
 
● RECURSO ADESIVO: 
Súmula 283, TST 
RECURSO ADESIVO. 
PERTINÊNCIA NO PROCESSO 
DO TRABALHO. CORRELAÇÃO 
DE MATÉRIAS (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O recurso adesivo é compatível com 
o processo do trabalho e cabe, no 
prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses 
de interposição de recurso ordinário, 
de agravo de petição, de revista e 
de embargos, sendo desnecessário 
que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso 
interposto pela parte contrária. 
 
Cabe recurso adesivo somente em: 
recurso ordinário; recurso de 
revista; embargos ao TST; agravo 
de petição e recurso extraordinário. 
EX.: a empresa protocolou RO e o 
reclamante também – as duas 
partes recorreram. 
O TRT julgou e proferiu um acordão 
de RO – desse acordão cabe RR – 
a empresa perdeu o prazo e não 
protocolou o RR, mas o reclamante 
protocolou. 
O RR foi admitido e notificou a 
empresa para apresentar as 
contrarrazões. 
No mesmo prazo de apresentar as 
contrarrazões, a empresa pode 
protocolar um RR adesivo. – tudo 
vai para julgamento no TST. 
Obs. Quanto ao RR: 
Obs.1: matéria – não é a mesma, 
cada um vai impugnar a sua 
matéria. 
Obs.2: preparo – se for necessário o 
pagamento de custas processuais, 
depósito recursal ele será feito. 
Obs.3: desistência ou não 
recebimento – se houver 
desistência do recurso principal, ou 
se ele não for recebido, o recurso 
adesivo também não será 
analisado. 
Recurso adesivo é o recurso que 
está “colado” ao recurso principal. 
● PRESSUPOSTOS DE 
ADMISSIBILIDADE: 
Primeiramente, é importante 
destacar que os recursos têm duplo 
juízo de admissibilidade (serão 
analisados pelo juízo aquo e ad 
quem) – será analisado a presença 
ou não dos pressupostos recursais. 
→ pressupostos intrínsecos ou 
subjetivos 
Ligados a parte recorrente 
Legitimidade, art. 996, CPC. 
Art. 996. O recurso pode ser interposto 
pela parte vencida, pelo terceiro 
prejudicado e pelo Ministério Público, 
como parte ou como fiscal da ordem 
jurídica. 
Capacidade 
Interesse 
→ pressupostos extrínsecos ou 
objetivos 
Ligados ao próprio ato de 
recorrer 
- Recorribilidade do ato – O ato a 
ser impugnado precisa ser recorrível 
(no proc. Do trabalho as decisões 
interlocutórias e os despachos não 
são recorríveis) 
- Adequação – a parte recorrente 
deve utilizar o recurso adequado. 
(na sentença cabe RO; do acordão 
do RO cabe RR e etc.) 
Se o recurso for protocolado errado, 
ele poderá ser conhecido, em razão 
do princípio da fungibilidade, desde 
que sejam preenchidos 3 requisitos 
(não pode haver erro grosseiro; 
precisa haver dúvidas de qual 
recurso é cabível; deve ser 
protocolado no mesmo prazo do 
recurso correto) 
- Tempestividade – os prazos 
dos recursos precisam ser 
obedecidos. Os recursos 
trabalhistas têm prazo de 8 dias. 
Com exceção dos Embargos de 
Declaração – 5 dias; Recurso 
extraordinário – 15 dias. 
Contados em dias uteis, excluindo o 
dia do começo e incluindo o dia do 
vencimento. 
RO 8d 
RR 8d 
ED 5d 
ETST 8d 
AP 8d 
AI 8d 
Agravo 8d 
REXT 15 d 
Obs.1: art. 218, §4º, CPC – súmula 
434, TST, cancelada. 
§ 4º Será considerado tempestivo o ato 
praticado antes do termo inicial do prazo. 
obs.2: prazo para litisconsortes com 
procuradores distintos – o art. 229, 
CPC não se aplica ao processo do 
trabalho. – vide OJ 310, SDI 1, TST 
– litisconsortes com procuradores 
distintos, ainda que o processo seja 
físico, não têm prazo em dobro. 
Obs.3: prazo do MPT e Fazenda 
Pública – pessoas jurídicas de 
direito público (União, Estados, DF, 
municípios e suas respectivas 
autarquias e Fundações de direito 
público têm prazo em dobro para 
todas as suas manifestações 
processuais (inclusive para recurso) 
a contar a partir da intimação 
pessoal. 
Obs.3.1: a Fazenda Pública tem 
prazo quádruplo para contestar. 
- Depósito recursal; 
- Custas; 
- Regularidade de representação. 
aula 3 – 14/09 
CUSTAS: 
São valores regulados em lei 
cobrados para custear o processo. 
No Processo do Trabalho, existem 2 
tipos de custas – custas do 
processo de conhecimento e custas 
da fase de execução. 
→ custas na fase de execução: 
Quem deve as custas na fase de 
execução? São devidas pelo 
executado. 
Quanto? Por ato ( R$46,26) 
Art. 789-A, CLT. 
Quando? Ao final do processo, 
junto com o débito que vai ser pago 
ao exequente. 
Ex.: reclamado deve HE, dano 
moral, INSS, FGTS + custas, tudo 
será somado. (liquidação – 
totalidade de valores que vai ser 
pago ao reclamante – nessa fase, 
serão somados os valores devidos 
ao exequente + as custas, conforme 
tabela do art. 789-A. 
→ custasna fase de 
conhecimento: 
(até o trânsito em julgado) 
Quem deve pagar as custas? 
Sempre o vencido, seja ele o 
reclamado ou o reclamante. 
Obs.: o reclamante é vencido 
quando ele não ganha NADA. 
O reclamado é vencido sempre que 
o reclamante ganha qualquer coisa 
que tenha pedido (ex.: RT com 10 
pedidos e o juiz reconhece 
parcialmente apenas 1 – a parte 
vencida é o reclamado, este que 
deve as custas da fase de 
conhecimento) 
Quanto? 2% sobre o valor da 
condenação/acordo/valor da causa. 
Se não teve condenação – 2% do 
valor do acordo. 
Se não teve acordo – 2% do valor 
da causa. 
Mínimo: R$ 10,64 
Máximo: 4x o teto dos benefícios do 
regime geral da previdência social. 
– aproximadamente 21 mil reais. 
Quando? No prazo do recurso ou 
após o trânsito em julgado. – em 
regra, será pago ao final, após o 
trânsito em julgado. 
Entretanto, se a parte vencida 
(quem deve as custas) deseja 
recorrer da sentença, ele precisará 
recolher e comprovar pagamento 
das custas no mesmo prazo do 
recurso. – 
Art. 789, § 1o As custas serão pagas 
pelo vencido, após o trânsito em 
julgado da decisão. No caso de 
recurso, as custas serão pagas e 
comprovado o recolhimento dentro 
do prazo recursal. 
Complementação de custas: OJ 
140, SDI 1.; Art. 1007, CPC. 
140. DEPÓSITO RECURSAL E 
CUSTAS PROCESSUAIS. 
RECOLHIMENTO INSUFICIENTE. 
DESERÇÃO. (nova redação em 
decorrência do CPC de 2015) - 
Res. 217/2017 - DEJT divulgado 
em 20, 24 e 25.04.2017 
Em caso de recolhimento 
insuficiente das custas processuais 
ou do depósito recursal, somente 
haverá deserção do recurso se, 
concedido o prazo de 5 (cinco) dias 
previsto no § 2º do art. 1.007 do 
CPC de 2015, o recorrente não 
complementar e comprovar o valor 
devido. 
→ antes da OJ 140, TST, se a parte 
vencida quisesse recorrer, devesse 
R$ 200,50 de custas e, por erro, 
pagasse R$ 200, o recurso não 
seria conhecido, por deserção. 
Em razão do princípio da primazia 
da decisão de mérito e da alteração 
no art. 1007, CPC, em 2017 o TST 
editou a OJ 140 – ONDE DIZ QUE 
SOMENTE SERÁ CONSIDERADO 
DESERÇÃO DE RECURSO SE, NO 
PRAZO DE 5 DIAS, O 
RECORRENTE NÃO 
COMPLEMENTAR E COMPROVAR 
O VALOR. 
Obs.: se não for acordado de 
outra forma, as custas do acordo 
serão divididas em partes iguais – 
1% para cada. 
Obs.2: custas no dissídio 
coletivo: recolhidas pelas partes 
vencidas. E em caso de acordo 
serão divididas em partes iguais – 
1% para sindicato dos trabalhadores 
e 1% para sindicato dos 
empregadores – salvo se houver 
convenção em sentido contrário. 
Ex. 1: Sentença totalmente improcedente. 
O recorrente é vencido? Quanto? O 
processo está quitado? 
A parte vencida é o reclamante, que deverá 
recolher 2% sobre o valor da causa, que 
serão pagos após o trânsito em julgado, no 
final do processo. Se ele quiser recorrer, 
deverá recolher as custas no prazo do 
recurso. 
Ex. 2: Sentença parcialmente procedente 
com condenação de 10 mil > Recurso do 
Reclamante. 
O reclamante não recolhe custas, uma vez 
que ele ganhou (sentença parcialmente 
procedente) – quem recolhe custas é a 
empresa neste caso. 
Ex. 3: Sentença parcialmente procedente > 
Recurso do Reclamado. 
Se da mesma sentença, a empresa também 
quiser recorrer – ela recolhe custas no 
prazo recursal. – 2% da condenação, ou 
seja 2% de 10 mil. 
→ a empresa entra no site do TST, OU BB 
OU CAIXA e emite uma guia de custas 
judiciais no valor de 200 reais, paga a guia 
e, junto com o recurso, no momento de 
protocolar, junta a guia e o comprovante. 
● isentos dos recolhimentos 
de custas: 
Art. 790-A. São isentos do 
pagamento de custas, além dos 
beneficiários de justiça 
gratuita: (Incluído pela Lei nº 
10.537, de 27.8.2002) 
I – a União, os Estados, o Distrito 
Federal, os Municípios e respectivas 
autarquias e fundações públicas federais, 
estaduais ou municipais que não explorem 
atividade econômica; (Incluído 
pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002) 
II – o Ministério Público do Trabalho – 
quando ele é parte. 
E a massa falida. 
Ex.: o reclamante tem uma 
sentença totalmente improcedente, 
mas tem o reconhecimento de 
justiça gratuita – ele pagaria 2% do 
valor da causa, mas como é 
beneficiário da justiça gratuita, não 
pagará custas. 
Obs.: salvo quando abusar, art. 844, 
§3º. ex.: quando o reclamante falta na audiência 
sem qualquer justificativa poderosa. (para que 
entre com um novo processo ele precisa pagar 
as custas e comprovar) 
Art. 844 - O não-
comparecimento do reclamante à 
audiência importa o arquivamento 
da reclamação, e o não-
comparecimento do reclamado 
importa revelia, além de confissão 
quanto à matéria de fato. 
§ 3o O pagamento das custas a que 
se refere o § 2o é condição para a 
propositura de nova demanda. 
Obs.: Súmula nº 86 do TST 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10537.htm#art790a
DESERÇÃO. MASSA FALIDA. 
EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO 
EXTRAJUDICIAL (incorporada a 
Orientação Jurisprudencial nº 31 da 
SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
Não ocorre deserção de recurso da 
massa falida por falta de pagamento de 
custas ou de depósito do valor da 
condenação. Esse privilégio, todavia, 
não se aplica à empresa em liquidação 
extrajudicial. (primeira parte - ex-
Súmula nº 86 - RA 69/78, DJ 
26.09.1978; segunda parte - ex-OJ nº 
31 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994) 
A empresa em liquidação extrajudicial 
não está isenta de pagamento de 
custas – pois ainda não é massa falida. 
Entidades fiscalizadoras/As empresas 
públicas e sociedades de economia 
mista (entidades de administração 
pública indireta não são isentas de 
custas – pois possuem regime jurídico 
próprio de entidades privadas. 
● DEPÓSITO RECURSAL: 
Tem natureza de garantia do juízo – 
garante uma futura execução. 
Ex.: ana entrou com processo 
contra carlos. Carlos foi condenado 
e quer recorrer – carlos deve 
depositar naquele processo uma 
parcela, que servirá futuramente 
para uma execução. Ana, se quiser 
recorrer, não precisa de depósito 
recursal. 
O reclamante não vai depositar um 
valor em que ele é credor! Quem 
deve fazer o depósito recursal é 
quem quer o recurso. – o 
reclamante nunca vai recolher 
depósito recursal. 
É devido pela parte reclamada, 
quando este for empregador ou 
tomador de serviços. 
→ RECURSOS QUE EXIGEM 
DEPÓSITO RECURSAL: 
RO. RR. ETST. REXT. RO EM AÇÃO 
RESCISÓRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO 
→ QUANDO? No momento de interposição 
do recurso. 
→ QUANTO SERÁ O DEPÓSITO RECURSAL? 
Depositará o valor da condenação, 
ainda não depositado. Até o limite do 
teto estabelecido pelo TST. ****** 
Atualmente – 2020 (Atualizado 1º de 
agosto de todo ano): o valor do teto 
estabelecido para RO é de R$ 10.059 
reais e demais recursos é de R$ 
20.118,30 
Ex.: sentença – recurso reclamante e 
recurso reclamada. 
Ex.: sentença de procedência 
parcial que atribuiu condenação 
o valor de 50 mil. Nesse ex., o 
teto TST do RO vai ser de 5 mil e 
dos demais recursos, vai ser de 
10 mil. 
Dessa sentença, cabe RO. Se for 
do reclamante ele precisa 
recolher custas? NÃO!!!!!!!!!!! E 
NEM DEPÓSITO RECURSAL. 
Pois ele não é o vencido e não 
tem obrigação de garantir o juízo. 
A reclamada precisa recolher 
custas (2% de 50 mil) e precisa 
comprovar o pagamento do 
depósito recursal, no momento 
do protocolo do RO (5 mil – RO – 
para garantir o juízo) – 
depositará o valor da 
condenação ainda não 
depositado (o valor da 
condenação foi 50 mil – ainda 
não foi depositado nenhum valor, 
portanto, depositará 5 mil – até o 
teto estabelecido pelo TST- o 
teto é 5 mil. 
Para empresa recorrer, ela vai 
comprovar o pagamento das custas 
(2% de 50 mil) edepositará o valor 
de 5 mil – que é o teto estabelecido 
pelo TST. 
O TRT julgou o RO e a empresa 
quer interpor um novo recurso – que 
será um Recurso de Revista – é 
preciso recolher custas? Não! As 
custas são devidas uma única vez. 
É necessário o pagamento de 
DEPÓSITO RECURSAL – que 
neste ex. será de 10 mil (depositará 
o valor da condenação, ainda não 
depositado, até o teto limite 
estabelecido pelo TST) 
Sendo assim, o valor da 
condenação não depositado até 
então é de 45 mil – depositará 10 
mil! 
A turma do TST julgou o RR, 
publicou acordão – a empresa 
continua querendo recorrer – cabe 
embargos ao TST. 
Não cabe pagamento de custas, 
somente depósito recursal – 
depositará o valor da condenação 
até o teto estabelecido pelo TST – 
ela ainda não depositou 35 mil – 
agora depositará mais 10 mil. 
Dessa decisão, cabe Recurso 
Extraordinario, exige depósito 
recursal. 
Ex.2: se a condenação fosse de 10 
mil reais? 
Para RO → deposita 5 mil. 
A empresa quer interpor RR → 
como já depositou 5 mil, resta 5 que 
ainda não foi depositado – a 
empresa paga mais 5 (pois é até o 
limite do teto) 
A empresa quer interpor embargos 
ao TST – quanto ainda vai pagar? 
Depositará o valor da condenação 
que ainda não foi depositado, até o 
limite do teto estabelecido pelo TST 
– a condenação foi 10 mil, e a 
empresa já depositou os 10 mil, 
portanto, os próximos recursos não 
precisarão de deposito recursal – 
juízo integralmente garantido. 
A empresa dirá no juízo de 
admissibilidade que “o depósito 
recursal encontra-se comprovado 
nos autos de fl. Tal e tal. 
Encontrando-se o juízo 
integralmente garantido, não sendo 
devido mais nenhum valor sobre tal 
título. 
● Isentos do pagamento de 
depósito recursal: 
São isentos do depósito recursal os 
beneficiários da justiça gratuita, as 
entidades filantrópicas e as empresas 
em recuperação judicial. 
● depósito recursal do agravo 
de instrumento: 
Depositará o valor da condenação 
ainda não depositado até o limite do 
teto (50% do valor do depósito do 
recurso que quero destrancar). 
Ex.: foi proferida uma sentença 
parcialmente procedente, com 
condenação de 50 mil reais. 
Dessa sentença, cabe RO. E é a 
empresa quem vai recorrer. 
Por ser o primeiro recurso, a 
empresa vai recolher as custas. E 
também vai recolher o depósito 
recursal – o valor da condenação 
ainda não depositado, até o limite 
estabelecido pelo TST. 
No nosso ex. depositará 5 mil reais. 
A empresa protocolou o RO, no 
juízo que proferiu a decisão que 
está impugnando – VT – que faz a 
primeira análise dos pressupostos 
de admissibilidade – recebeu o 
recurso e notificou o reclamante 
para apresentar contrarrazões ao 
recurso ordinário do reclamado – e 
depois remete o processo para o 
TRT, que será distribuído por um 
relator, que fará a segunda análise 
dos pressupostos de 
admissibilidade, se todos estiverem 
ok, encaminha o recurso para uma 
das turmas. 
Ao analisar os p.a. a VT entendeu 
que não estavam todos presentes, 
que faltava tempestividade. E 
trancou o recurso. Dessa decisão 
proferida pelo juízo aquo cabe 
agravo de instrumento – precisa 
recolher custas? NÃO. Precisa 
recolher depósito recursal? SIM. 
Quanto? Depositará o valor da 
condenação (50 mil) ainda não depositado 
(45 mil) até o limite do teto (50% do valor 
do depósito do recurso que quero 
destrancar) 
Ou seja, o valor da condenação não 
depositada é 45 mil. 
O limite do teto do agravo de instrumento 
é 50% do valor do depósito do recurso que 
eu quero destrancar. 
O depósito do RO foi 5 mil, 50% de 5 mil é 
2.500. – que é menor que 45, a empresa 
deposita 2.500 para que seu agravo de 
instrumento seja recebido. 
Se eu estivesse destrancando o RR – que 
teve o depósito de 10 mil, eu teria que 
depositar 5 mil (50% de 10 mil) 
● REGULARIDADE DE 
REPRESENTAÇÃO: 
● Art. 791, CLT – jus postulandi. – 
possibilidade da parte atuar 
processualmente sem a presença 
de um advogado. 
• Sum. 425, TST; Sum. 383, TST. 
Regularidade formal: 
Recurso assinado. 
• OJ 120, SDI 1, TST. 
Princípio da primazia da decisão 
de mérito. 
SÚMULA Nº 425 - JUS POSTULANDI 
NA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
ALCANCE. 
 
O jus postulandi das partes, 
estabelecido no art. 791 da CLT, 
limita-se às Varas do Trabalho e aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, não 
alcançando a ação rescisória, a ação 
cautelar, o mandado de segurança e 
os recursos de competência do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
É possível interpor R.O pela parte 
sem a presença de advogado. – o 
requisito de regularidade de 
representação será preenchido com 
a assinatura de recurso em sua 
folha de interposição e em suas 
razoes ao final do recurso. 
O recurso trabalhista é composto 
por dupla petição – como era 
chamado – 
Primeira parte: interpondo o 
recurso, dirigido ao juízo que 
proferiu a decisão (onde é falado e 
destrinchado os p.a) 
Segunda parte – dirigida ao tribunal 
(onde é colocado as razoes 
recursais) 
É preciso ter assinatura no final da 
primeira parte e na segunda. 
A regularidade de representação 
quando a parte está sem adv, é 
atendida por essa assinatura do 
próprio recurso. Se a parte decidir 
interpor recurso por meio de um 
adv, ela precisa apresentar nos 
autos procuração formal. 
Para que um advogado represente 
a parte legalmente, precisa ter 
procuração nos autos. 
Recurso assinado por advogado 
sem procuração nos autos, é um 
recurso irregular e não será 
conhecido. 
Penalidade: não será conhecido. O 
recurso não será conhecido. Se for 
caso de contrarrazões elas serão 
desentranhadas do processo (como 
se não existissem) 
OBS.: QUANDO SE ESTÁ 
REPRESENTANDO EMPRESAS, 
NA PROCURACAO QUANDO SE 
FALA EM OUTORGANTE, 
PRECISA TER A RAZAO SOCIAL 
DA EMPRESA COM A 
QUALIFICACAO E O NOME DO 
REPRESENTANTE DA EMPRESA 
– QUALIFICACAO DE QUEM VAI 
ASSINAR. Ex.: empresa Telemar – 
razão social – telecomunicação do 
maranhão SA, CNPJ, localizada em 
end. Tal, REPRESENTADA POR 
NOME DO FULADO QUE NO 
CONTRATO SOCIAL TEM 
PODERES PARA ASSINAR 
PROCURAÇÕES, BRASILEIRO, 
CASADO... OUTORGADO – 
BIANCA OAB... 
NÃO É PRECISO JUNTAR com a 
procuração o contrato social, salvo 
se no momento das contrarrazões a 
parte contrária impugnar a 
procuração, alegando que a pessoa 
que assinou não tinha poderes para 
tal. 
Princípio da primazia da decisão 
de mérito. 
É dada a parte a oportunidade de 
sanar o erro em razão da primazia 
da decisão de mérito. Se p.ex. 
houver erro na procuração. O juiz 
notifica a parte para que ela sane o 
erro no prazo de 5 dias, se não o for 
feito, o recurso não será conhecido - 
OJ 120 SDI-1. 
Ao advogado é possivel a 
interposição do recurso sem 
procuração, e ele terá o prazo de 5 
dias para juntar a procuração – que 
pode ser dilatado por mais 5 dias a 
critério do juiz. – ele deve sinalizar 
que vai juntar a procuração no 
prazo de 5 dias. 
• Art. 104, CPC 
 Juntar documentos na fase 
recursal – é possivel juntar novos 
documentos na fase recursal (junto 
com interposição de recurso), em 
caráter de exceção, justificado em: 
1. Justo impedimento – para juntar 
documento em momento correto; 
2. Fato posterior – em ocorrência de 
fato posterior à sentença. 
• Sum. 8, TST. 
 
 
aula 4 – 21/09 
Recurso ordinário 
● art. 895, CLT. 
Art. 895 - Cabe recurso 
ordinário para a instância 
superior: (Vide Lei 5.584, 
de 1970) 
I - das decisões definitivas ou 
terminativas das Varas e Juízos, no prazo 
de 8 (oito) dias; e (Incluído pela 
Lei nº 11.925, de 2009). 
II - das decisões definitivas ou 
terminativas dos Tribunais Regionais, em 
processos de sua competência originária, 
no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios 
individuais, quer nos dissídios 
coletivos. (Incluído pela Lei nº 
11.925,de 2009). 
 
● HIPÓTESES DE CABIMENTO: 
 
1) Atacar sentenças de 1º 
grau: 
Sentença → recurso ordinário 
Obs.: cabe tanto para sentença 
definitiva, quanto para sentença 
terminativa. 
- sentença terminativa: aquela que 
extingue o processo sem resolução 
do mérito. 
Art. 485, CPC 
Ex.: arquivamento da ação por 
ausência do reclamante. 
- sentença definitiva – aquelas que 
analisam efetivamente o mérito da 
causa. Dão provimento parcial, total, 
ou totalmente improcedente. 
 
 
2. de decisão do TRT em uma 
ação de sua competência 
originária: 
TRT (decisão em ação de 
competência originaria) → recurso 
ordinário 
O processo começa no TRT. (Ex.: 
HC, HD, MS, Ação rescisória – e 
dissídio coletivo) 
• Ação rescisória: ação que 
tem como principal objetivo 
desconstituir, anular, uma 
decisão já transitada em 
julgado, quando essa 
sentença tem vícios. 
• competência para Ação 
Rescisória depende da 
decisão que quer 
desconstruir. (ex.: se eu 
quero desconstituir a 
sentença proferida por um 
juiz em 1º grau, vou 
protocolar ação rescisória no 
TRT – 1 órgão acima) 
 
• se eu quero desconstituir 
uma decisão proferida pelo 
TRT, eu ingressarei com 
ação rescisória no TRT. Se 
eu quero desconstituir uma 
decisão proferida pelo TST, 
ingressarei com ação 
rescisória no TST. 
Obs.: cada tribunal tem 
competência para 
desconstruir suas próprias 
decisões. 
 
Súm. 158, TST: AÇÃO 
RESCISÓRIA (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
Da decisão de Tribunal Regional do 
Trabalho, em ação rescisória, é 
cabível recurso ordinário para o 
Tribunal Superior do Trabalho, em 
face da organização judiciária 
trabalhista (ex-Prejulgado nº 35). 
 
• Mandado de segurança: 
Competência da Ação Rescisória 
depende de quem vai julgar o MS, 
que depende da autoridade coatora. 
Quando é o TRT que julga 
originariamente o MS, dessa 
decisão caberá recurso ordinário 
que será julgado pelo TRT 
Súm. 201, TST: SÚMULA Nº 201 - 
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO 
DE SEGURANÇA 
Da decisão de Tribunal Regional do 
Trabalho em mandado de segurança 
cabe recurso ordinário, no prazo de 8 
(oito) dias, para o Tribunal Superior do 
Trabalho, e igual dilação para o recorrido 
e interessados apresentarem razões de 
contrariedade. 
Nos casos em que se quer entrar com 
um MS, onde está sendo 
ameaçado/lesado direito líquido e certo 
uma decisão proferida por órgão 
administrativo, ingressarei com MS, na 
VT. 
Se quem feriu o direito líquido e certo foi 
o juiz do trabalho, irei protocolar o MS no 
TRT. Se foi proferida pelo TRT, irei 
protocolar o MS no próprio TRT. Se a 
decisão que estou impugnando foi 
proferida pelo TST, protocolo ele no 
próprio TST. 
• Habeas corpus 
A competência vai depender de 
quem proferiu a decisão que vai ser 
impugnada (igual no MS, e HD) 
 
• Dissídio coletivo julgado 
pelo TRT: 
é uma ação de natureza coletiva, 
em que o sindicato dos empregados 
e sindicatos dos empregadores, ao 
discutirem determinada norma da 
CCT, não chegam a um consenso, 
e decidem de comum acordo 
instaurar um processo judicial, e 
colocar a decisão a respeito 
daquela norma nas mãos do poder 
judiciário, este que julga e profere 
uma sentença normativa, que vai 
vincular a categoria que está 
discutindo aquela cláusula. 
O poder judiciário vai exercer uma 
função atípica – legislar. 
Onde vai ser protocolado o dissidio 
coletivo? Depende da área de 
abrangência do conflito. Ex.: 
sindicato dos empregadores do MA 
x sindicato dos empregados do MA 
= TRT MA – 16ª região; sindicato 
dos empregadores do MA x 
sindicato dos empregados do Pará 
= TST 
 
● TRÂMITE DO RECURSO 
ORDINÁRIO 
1ª hipótese – sentença proferida 
pelo juízo de 1º grau: dessa 
sentença vai caber, no prazo de 8 
dias, RO – protocolado no juízo 
aquo, VT. 
Depois de protocolado, o juiz da VT 
fará a primeira análise dos 
pressupostos de admissibilidade 
recursais, se ele entender que todos 
os requisitos estão ok, ele recebe o 
RO e notifica a parte contrária para 
apresentar as contrarrazões no 
prazo de 8 dias. 
Findo o prazo, com ou sem 
manifestação da parte contrária, o 
recurso vai ser remetido para o juízo 
competente para o seu julgamento, 
ad quem – TRT. 
Chegando no TRT, ele será 
distribuído para um relator, este que 
faz uma análise do processo e 
segunda análise dos pressupostos 
recursais, se todos estiverem 
presentes, ele conhece o recurso e 
encaminha o processo para 
julgamento por uma de suas turmas 
(encaminha para a secretária e esta 
vai incluir o processo em pauta para 
uma das turmas do TRT) 
PECULIARIDADES DO RO NO 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
(2 a 40 sm) 
→ obs.: rito sumário – cujo valor da 
causa não excede 2sm, não é 
cabível recurso, salvo se houver 
violação da CF. 
No procedimento sumaríssimo, o 
trânsito do RO tem algumas 
peculiaridades, visando a 
celeridade. 
1. Chegando nos autos no 
Tribunal, serão 
imediatamente distribuídos 
ao relator, sem revisor. (art. 
895, §1º, II, CLT) 
2. O relator liberará os autos do 
processo no prazo máximo 
de 10 dias, cabendo a 
secretária incluí-o 
imediatamente em pauta de 
julgamento (art. 895, §1º, II, 
CLT) 
3. Parecer oral do 
representante do MP, se 
necessário (art. 895, §1º, III, 
CLT) – no prazo de 15 
minutos. 
4. O acórdão consistirá 
unicamente na certidão de 
julgamento (art. 895, §1º, III, 
CLT) – a certidão de 
julgamento certifica apenas o 
que aconteceu no 
julgamento, e coloca o voto 
vencedor com a conclusão - 
o acordao completo tem 
todos os votos e o voto do 
relator, que é a conclusão. 
Processamento do recurso 
ordinário: 
Art. 895 - Cabe recurso 
ordinário para a instância 
superior: (Vide Lei 5.584, 
de 1970) 
I - das decisões definitivas ou 
terminativas das Varas e Juízos, no prazo 
de 8 (oito) dias; e (Incluído pela 
Lei nº 11.925, de 2009). 
II - das decisões definitivas ou 
terminativas dos Tribunais Regionais, em 
processos de sua competência originária, 
no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios 
individuais, quer nos dissídios 
coletivos. (Incluído pela Lei nº 
11.925, de 2009). 
§ 1º - Nas reclamações sujeitas ao 
procedimento sumaríssimo, o recurso 
ordinário: (Incluído pela 
Lei nº 9.957, de 2000) 
I 
- (VETADO). (Incluído 
pela Lei nº 9.957, de 2000) 
II - será imediatamente distribuído, 
uma vez recebido no Tribunal, devendo o 
relator liberá-lo no prazo máximo de dez 
dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma 
colocá-lo imediatamente em pauta para 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5584.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11925.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/2000/Mv0075-00.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
julgamento, sem 
revisor; (Incluído pela Lei nº 
9.957, de 2000) 
III - terá parecer oral do 
representante do MinistérioPúblico 
presente à sessão de julgamento, se este 
entender necessário o parecer, com 
registro na 
certidão; (Incluído pela Lei 
nº 9.957, de 2000) 
IV - terá acórdão consistente 
unicamente na certidão de julgamento, com 
a indicação suficiente do processo e parte 
dispositiva, e das razões de decidir do voto 
prevalente. Se a sentença for confirmada 
pelos próprios fundamentos, a certidão de 
julgamento, registrando tal circunstância, 
servirá de acórdão. (Incluído 
pela Lei nº 9.957, de 2000) 
§ 2º Os Tribunais Regionais, 
divididos em Turmas, poderão designar 
Turma para o julgamento dos recursos 
ordinários interpostos das sentenças 
prolatadas nas demandas sujeitas ao 
procedimento 
sumaríssimo. (Incluído pela 
Lei nº 9.957, de 2000) 
 
 art. 89 
5, CLT – Cabe recurso 
ordinário para instancia 
superior: 
 
I – das decisões definitivas 
ou terminativas das Varas e 
Juízos, no prazo de 8 dias; 
e 
 
II – das decisões definitivas 
e terminativas do Tribunais 
Regionais, em processo de 
sua competência originaria, 
no prazo de 8 dias, quer 
nos dissídios individuais, 
quer nos dissídios 
coletivos. 
 
§1º - nas reclamações 
sujeitas ao procedimento 
sumaríssimo, o recurso 
ordinário: 
 
II – será imediatamente 
distribuído, uma vez 
recebido no Tribunal, 
devendo o relator liberá-lo 
no prazo máximo de 10 
dias, e a Secretária do 
Tribunal ou Turma coloca-
lo imediatamente em pauta 
para julgamento, sem 
revisor; 
 
III- terá parecer oral do 
representante do MP 
presente à sessão de 
julgamento, se este 
entender necessário o 
parecer, com registro na 
certidão. 
IV – terá acórdão 
consistente unicamente na 
certidão de julgamento, 
com a indicação suficiente 
do processo e parte 
dispositiva, e das razoes de 
decidir do voto prevalente. 
Se a sentença for 
confirmada pelos próprios 
fundamentos, a certidão de 
julgamento, registrando tal 
circunstância, servirá de 
acórdão. 
§2º os Tribunais Regionais, 
divididos em Turmas, 
poderão designar Turma 
para julgamento dos 
recursos ordinários 
interpostos das sentenças 
prolatadas nas demandas 
sujeitas ao procedimento 
sumaríssimo. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9957.htm#art1
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Recurso de revista 
• Art. 896, CLT. 
• Hipóteses de cabimento 
Recursos de Natureza ordinária x 
Recursos de Natureza 
extraordinária: 
Alguns recursos possuem natureza 
ordinária e outros extraordinária. Os 
recursos de natureza ordinária têm 
como objetivo revisar integralmente 
a sentença impugnada – é feita a 
análise das matérias de fato, de 
direito e provas produzidas, p.ex. 
recurso ordinário, agravo de petição 
(tudo que foi decidido no processo 
pelo juiz de 1º grau, vai ser 
reanalisado pelo TRT integralmente) 
Ex.: motorista de uber 
ingressou com uma RT, pedindo 
vínculo empregatício com a UBER. 
Além de vínculo empregatício, o 
motorista pediu assinatura da 
CTPS, recolhimento de INSS, 
FGTS, e todas as verbas que 
decorrem do vínculo empregatício, 
HE e adc norturno. 
A sentença foi proferida pela 
VT e julgou o processo totalmente 
procedente. Da sentença proferida 
pela VT, cabe RO, que tem 
natureza ordinária. 
Obs.: o RR tem natureza 
extraordinária. Esses recursos com 
natureza extraordinária têm como 
objetivo a uniformização da 
jurisprudência, somente vai analisar 
a matéria de direito. Não tem 
análise de matéria de fato e provas. 
– ex.: embargos ao TST, Recurso 
Extraordinário, Recurso de Revista. 
Hipóteses de cabimento: 
 1)TRT → RECURSO 
ORDINÁRIO 
S (JUIZ) – RO (TRT) – RR(TST) 
- Cabe recurso de revista da 
decisão proferida pelo TRT em 
recurso ordinário. 
2) TRT → AGRAVO DE 
PETIÇÃO 
S (juiz na execução) – AP (TRT) – 
RR (TST) 
- Decisão proferida pelo TRT 
julgando agravo de petição. 
- nesse caso, são recursos na fase 
de execução (da sentença na 
execução cabe agravo de petição; o 
agravo de petição será julgado pelo 
TRT, do acórdão do TRT proferido 
em agravo de petição, caberá RR. 
 
 ● REQUISITOS DO RR: 
Além dos requisitos gerais 
(pressupostos intrínsecos [interesse 
e capacidade] e extrínsecos 
[cabimento, adequação, 
tempestividade, custas, depósito 
recursal e regularidade de 
representação]) 
O RR, tem mais 4 requisitos 
específicos: 
• Questão exclusivamente de 
direito; 
• Diante de umas das 
hipóteses específicas de 
cabimento do RR; 
• Prequestionamento; 
• Transcendência (grande 
impacto – repercussão geral 
no Rext). 
• Súmula nº 126 do TST 
Súmula nº 126 do TST 
RECURSO. CABIMENTO 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
Incabível o recurso de revista ou de 
embargos (arts. 896 e 894, "b", da 
CLT) para reexame de fatos e 
provas. 
 
● prequestionamento: 
Uma matéria está prequestionada 
quando ela foi explicitamente 
analisada num acórdão impugnado 
– a decisão impugnada lançou 
explicitamente uma tese a respeito 
da matéria. 
Então, no momento em que se vai 
recorrer de determinada matéria no 
RR, ela precisa ter sido 
expressamente adotada uma tese 
pelo TRT. 
Matéria prequestionada é matéria 
tratada no acórdão impugnado. 
Súmula 297, TST. 
PREQUESTIONAMENTO. 
OPORTUNIDADE. 
CONFIGURAÇÃO 
I. Diz-se prequestionada a matéria 
ou questão quando na decisão 
impugnada haja sido adotada, 
explicitamente, tese a respeito. 
(tese = fundamentação jurídica) 
II. Incumbe à parte interessada, 
desde que a matéria haja sido 
invocada no recurso principal, opor 
embargos declaratórios objetivando 
o pronunciamento sobre o tema, 
sob pena de preclusão. 
Nesse caso, trata-se da hipótese em 
que a decisão impugnada foi omissa, e 
por isso precisaria de embargos de 
declaração, uma vez que para sanar 
contradição, omissão e obscuridade 
cabe embargos de declaração, no 
prazo de 5 dias. 
Se a parte interessada quer interpor 
RR sobre determinada matéria, e a o 
acórdão do RO, foi omisso, ou seja, 
não lançou tese expressa sobre essa 
matéria, cabe a parte interessada opor 
embargos de declaração, para que o 
TRT sane essa omissão e lance tese 
explícita sobre essa matéria. 
Ex.: motorista de uber entrou com RT 
pedindo reconhecimento de vínculo 
empregatício, HE, ADC noturno e etc, a 
sentença foi totalmente improcedente. 
O TRT, no entanto no RO, julgou 
procedente todos os pedidos, 
reconheceu o vínculo empregatício, 
condenou em HE e em ADC noturno. A 
empresa quer recorrer, e cabe RR. 
Para que a empresa recorra, 
impugnando as HE, adc noturno e 
reconhecimento de vínculo 
empregatício, é necessário que o TRT 
tenha lançado teses sobre esses 
assuntos explicitamente. Mas, o 
acórdão do RO, lançou uma tese sobre 
o vínculo empregatício e sobre o adc 
noturno, mas não lançou tese 
especifica e expressa sobre as HE, ou 
seja, ele foi omisso. 
A empresa quer impugnar as HE, uma 
vez que mesmo estabelecido o vínculo 
empregatício, o motorista laborava 
eminentemente externo e está excluído 
de controle de jornada. Ou seja, ele 
não tem DIREITO a receber HE. 
Para que o RR seja conhecido e 
analisado o mérito, a matéria integral 
precisa ser prequestionada, o TRT foi 
omisso quanto as HE, portanto, a 
empresa vai opor embargos de 
declaração – alegando que as HE 
foram deferidas, mas não foi lançado 
tese explícita, razão pela qual se 
requere que seja adotada tese 
explícita, sanada a omissão, para fins 
de prequestionamento. 
Obs.: os embargos de declaração 
interrompem o prazo para recurso– 
voltam a contar do início. 
III. Considera-se prequestionada a 
questão jurídica invocada no 
recurso principal sobre a qual se 
omite o Tribunal de pronunciar tese, 
não obstante opostos embargos de 
declaração. 
O acórdão foi omisso, a parte 
interessada opôs embargos de 
declaração para sanar a omissão, mas 
o TRT ao julgar o ED, disse que não 
havia omissão, portanto, não lançou 
tese explícita. 
A parte interessada não será 
prejudicada, se ela opôs ED e ainda 
assim o TRT não lançou tese explícita, 
considera-se a matéria prequestionada, 
pois ela não pode ser prejudicada pela 
omissão do TRT. 
● TRANSCENDÊNCIA: 
Art. 896 – A, CLT 
 Art.896-A - O Tribunal Superior 
do Trabalho, no recurso de revista, 
examinará previamente se a causa 
oferece transcendência com relação 
aos reflexos gerais de natureza 
econômica, política, social ou 
jurídica. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 2.226, de 
4.9.2001) 
§ 1o São indicadores de 
transcendência, entre 
outros: (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
I - econômica, o elevado valor da 
causa; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
II - política, o desrespeito da instância 
recorrida à jurisprudência sumulada do 
Tribunal Superior do Trabalho ou do 
Supremo Tribunal 
Federal; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
III - social, a postulação, por 
reclamante-recorrente, de direito social 
constitucionalmente 
assegurado; (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
IV - jurídica, a existência de questão 
nova em torno da interpretação da 
legislação trabalhista. (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2o Poderá o relator, 
monocraticamente, denegar seguimento ao 
recurso de revista que não demonstrar 
transcendência, cabendo agravo desta 
decisão para o 
colegiado. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
§ 3o Em relação ao recurso que o 
relator considerou não ter transcendência, 
o recorrente poderá realizar sustentação 
oral sobre a questão da transcendência, 
durante cinco minutos em 
sessão. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
§ 4o Mantido o voto do relator quanto 
à não transcendência do recurso, será 
lavrado acórdão com fundamentação 
sucinta, que constituirá decisão irrecorrível 
no âmbito do tribunal. (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 5o É irrecorrível a decisão 
monocrática do relator que, em agravo de 
instrumento em recurso de revista, 
considerar ausente a transcendência da 
matéria. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
§ 6o O juízo de admissibilidade do 
recurso de revista exercido pela 
Presidência dos Tribunais Regionais do 
Trabalho limita-se à análise dos 
pressupostos intrínsecos e extrínsecos do 
apelo, não abrangendo o critério da 
transcendência das questões nele 
veiculadas. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
Essa matéria precisa ter relevância 
da causa, com seus reflexos gerais. 
Existem 4 tipos de transcendência, 
jurídica, econômica, social e política 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2226.htm#art1.896a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2226.htm#art1.896a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2226.htm#art1.896a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
(precisa-se alegar pelo menos 1 
delas) 
- Econômica: elevado valor – está 
relacionado ao valor da causa. 
- Política: o desrespeito da 
instancia recorrida, a jurisprudência 
sumulada do TST ou STF. A 
decisão que está sendo recorrida é 
contrária a jurisprudência sumulada 
do tst ou stf. 
Se a decisão proferida pelo TRT em 
RO ou em RR for contrária a sumula 
do tst ou sumula vinculante do STF, 
teremos transcendência politica. 
 Social: Recorrente é reclamante 
e postula direitos sociais – CF 
Quando for postulação do 
reclamante recorrente, quando 
quem apresenta o RR é o 
reclamante, pois ele inevitavelmente 
está postulando um direito social 
constitucionalmente assegurado. 
- Jurídica: Interpretação nova. 
Existência de uma questão nova, 
em torno da interpretação da 
legislação trabalhista. 
Há legislação, mas o mundo social 
está alterando e situações novas 
estão sendo criadas, e é preciso 
interpretar a legislação trabalhista 
conforme a nova situação. 
Ex. caso do motorista do uber. 
Aula 28/09 – continuação 
Obs.: no procedimento sumaríssimo 
(cujo valor da causa vai até 40sm, a 
admissibilidade do RR, está limitada 
à demonstração da violação direta 
da CF, sumula do TST e sumula 
vinculante do STF. 
No procedimento sumario, como 
regra, não cabe recurso. 
No procedimento ordinário, as 
hipóteses são mais amplas. 
● Hipóteses específicas de 
cabimento 
- Procedimento ordinário 
Art. 896, “a” e “c”, CLT. 
- Decisão do TRT em RO – cabe 
RR quando: 
a - Contrariar outro TRT; Contrariar 
SDI (acórdão ou OJ); Contrariar 
Sumula Vinculante do STF; Súmula 
do TST. 
c – Contrariar a CF e/ou Lei 
Federal. 
Art. 896, CLT - Cabe Recurso 
de Revista para Turma do Tribunal 
Superior do Trabalho das decisões 
proferidas em grau de recurso 
ordinário, em dissídio individual, 
pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, quando: 
a) derem ao mesmo dispositivo de 
lei federal interpretação diversa da 
que lhe houver dado outro Tribunal 
Regional do Trabalho, no seu Pleno 
ou Turma, ou a Seção de Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do 
Trabalho, ou contrariarem súmula 
de jurisprudência uniforme dessa 
Corte ou súmula vinculante do 
Supremo Tribunal Federal; 
c) proferidas com violação literal de 
disposição de lei federal ou afronta 
direta e literal à Constituição 
Federal. 
Ou seja: ACÓRDÃO RECORRIDO 
DIVERGIR: na interpretação de Lei Federal 
da decisão de outro TRT; da decisão 
proferida pela SDI TST. 
OJ 111 – SDI 1 
1 - Orientação Jurisprudencial 111/TST-
SDI-I - - Recurso de revista. Dissídio 
de jurisprudência. Aresto do mesmo 
tribunal. CLT, art. 896 (redação da Lei 
9.756/1998) . 
«Não é servível ao conhecimento de 
recurso de revista aresto oriundo de 
mesmo Tribunal Regional do 
Trabalho, salvo se o recurso houver 
sido interposto anteriormente à 
vigência da Lei 9.756/98. » 
A divergência precisa ser entre 
tribunais. Não pode pegar a decisão 
de uma turma e comparar com a de 
outra turma. 
ACÓRDÃO RECORRIDO CONTRARIAR: OJ 
TST; SUMULA TST; SV STF 
 
ACÓRDÃO RECORRIDO VIOLAR: LEI 
FEDERAL E CF.Art. 896, b, CLT. Acórdão do TRT 
em RO – cabe RR quando: Der a 
uma Lei estadual, acordo coletivo 
de trabalho, convenção coletiva de 
trabalho, sentença normativa ou 
regulamento de empresa 
entendimento diverso de outro TRT. 
Ex. quando for interpretado de forma 
divergente ACT, CCT, Sentença 
normativa, regulamento da empresa e 
lei estadual – será mais aplicado nos 
TRT de SP, porque é muito improvável 
que nos outros TRTs aconteça. 
Hipóteses especificas de 
cabimento do RR no 
procedimento sumaríssimo: 
Art. 896, § 9º, CLT 
● Cabe diante de Acórdão do TRT 
em RO. 
● Quando contrariar a CF; Súmula 
do TST ou Súmula Vinculante do 
STF. 
Art. 896, CLT - Cabe Recurso de 
Revista para Turma do Tribunal 
Superior do Trabalho das decisões 
proferidas em grau de recurso 
ordinário, em dissídio individual, 
pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, quando: 
§ 9o Nas causas sujeitas ao 
procedimento sumaríssimo, 
somente será admitido recurso de 
revista por contrariedade a súmula 
de jurisprudência uniforme do 
Tribunal Superior do Trabalho ou a 
súmula vinculante do Supremo 
Tribunal Federal e por violação 
direta da Constituição Federal. 
→ na fase de execução o RR 
será cabível quando violar a 
CF: 
Art. 896, §2º, CLT (Regra) - § 
2o Das decisões proferidas pelos 
Tribunais Regionais do Trabalho ou por 
suas Turmas, em execução de 
sentença, inclusive em processo 
incidente de embargos de terceiro, não 
caberá Recurso de Revista, salvo na 
hipótese de ofensa direta e literal de 
norma da Constituição Federal. 
Exceção: Art. 896, §10º, CLT 
Execução Fiscal e Certidão negativa 
– Todas as hipóteses: CF, Lei 
Federal, Orientação Jurisprudencial. 
§ 10. Cabe recurso de revista por 
violação a lei federal, por divergência 
jurisprudencial e por ofensa 
à Constituição Federal nas execuções 
fiscais e nas controvérsias da fase de 
execução que envolvam a Certidão 
Negativa de Débitos Trabalhistas 
(CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 
de julho de 2011. 
https://www.legjur.com/legislacao/art/dcl_00054521943-896
https://www.legjur.com/legislacao/htm/lei_00097561998
https://www.legjur.com/legislacao/htm/lei_00097561998
https://www.legjur.com/legislacao/htm/lei_00097561998
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12440.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12440.htm
OBS.: Súmula nº 337 do TST 
COMPROVAÇÃO DE 
DIVERGÊNCIA 
JURISPRUDENCIAL. RECURSOS 
DE REVISTA E DE 
EMBARGOS (incluído o item 
V) - Res. 220/2017, DEJT 
divulgado em 21, 22 e 25.09.2017 
I - Para comprovação da 
divergência justificadora do recurso, 
é necessário que o recorrente: 
a) Junte certidão ou cópia 
autenticada do acórdão paradigma 
ou cite a fonte oficial ou o 
repositório autorizado em que foi 
publicado; e (citar e juntar a cópia da 
decisão) 
b) Transcreva, nas razões recursais, 
as ementas e/ou trechos dos 
acórdãos trazidos à configuração do 
dissídio, demonstrando o conflito de 
teses que justifique o conhecimento 
do recurso, ainda que os acórdãos 
já se encontrem nos autos ou 
venham a ser juntados com o 
recurso. (já está pacificado, só um ex. 
está se discutindo no recurso a multa pelo 
pagamento em atraso das verbas 
rescisórias, art. 477. Somente devidas se 
forem pagas fora do prazo. A não 
homologação não gera multas. 
O TRT 21 proferiu uma decisão diferente, 
dizendo que a multa do 447 é devida pelo 
não pagamento ou não homologação da 
decisão. E o TRT16 decidiu de forma 
distinta. 
ex.: o advogado pega o acórdão que 
está impugnando, junta a cópia, pega o 
acórdão paradigma (aquele que está 
sendo apontado a divergência) e junta 
cópia, cita que a decisão impugnada, 
proferida pelo TRT16, a respeito da 
multa do art. 477, disse isso, conforme 
decisão em anexo, destacado trecho 
tal, entretanto, há divergência 
jurisprudencial, vez que, acórdão 
proferido na data tal, pelo TRT21, no 
processo tal, falou o contrário, 
conforme pode verificar na decisão em 
anexo, destacado trecho tal. – ESTÁ 
DESTACADA A DIVERGÊNCIA. 
II - A concessão de registro de 
publicação como repositório 
autorizado de jurisprudência do TST 
torna válidas todas as suas edições 
anteriores. 
III – A mera indicação da data de 
publicação, em fonte oficial, de 
aresto paradigma é inválida para 
comprovação de divergência 
jurisprudencial, nos termos do item 
I, “a”, desta súmula, quando a parte 
pretende demonstrar o conflito de 
teses mediante a transcrição de 
trechos que integram a 
fundamentação do acórdão 
divergente, uma vez que só se 
publicam o dispositivo e a ementa 
dos acórdãos; 
IV - É válida para a comprovação da 
divergência jurisprudencial 
justificadora do recurso a indicação 
de aresto extraído de repositório 
oficial na internet, desde que o 
recorrente: 
a) transcreva o trecho divergente; 
b) aponte o sítio de onde foi 
extraído; e 
c) decline o número do processo, o 
órgão prolator do acórdão e a data 
da respectiva publicação no Diário 
Eletrônico da Justiça do Trabalho. 
V – A existência do código de 
autenticidade na cópia, em 
formato pdf, do inteiro teor do aresto 
paradigma, juntada aos autos, 
torna-a equivalente ao documento 
original e também supre a ausência 
de indicação da fonte oficial de 
publicação. 
 
• Recurso de Revista 
Repetitivo 
Inserido pelos arts. 896-b e 896-c, CLT. 
O que é? Se tem RR repetitivo quando, 
são escolhidos pelo TST, alguns para 
julgamento, e forma-se uma tese 
jurídica a ser aplicada para os demais 
processos idênticos ou semelhantes ou 
que venham a ser propostos com 
mesmo objeto. – é uma decisão de 
natureza vinculante. 
Sendo assim, teremos recurso de 
revista em rito repetitivo, quando 
houver multiplicidade de recursos de 
revista, fundado em idêntica questão 
de direito. (requisito) 
Se tem vários RR sobre a mesma 
questão de direito, poderão ser 
julgados de forma conjunta. 
Obs. 1: A Turma pode verificar a 
multiplicidade de RR com a mesma 
matéria e decidirá pelo julgamento no 
rito repetitivo, assim encaminha a SDI, 
que poderá encaminhar ao Pleno para 
julgamento. – quem julga o rito 
repetitivo será a SDI ou o pleno, a 
depender do caso. 
a) O Presidente da Turma ou da 
Seção Especializada, por 
indicação dos relatores, afetará 
um ou mais recursos 
representativos da controvérsia 
para julgamento pela Seção 
Especializada em Dissídios 
individuais ou pelo Tribunal 
Pleno, sob o rito dos recursos 
repetitivos (art. 896-C, §1º, CLT) 
- Turma desloca competência para SDI. 
Esta por maioria simples pode deslocar 
a competência para o Pleno. 
O processo passou pelo relator do TST 
e foi encaminhado para uma das 
turmas. O presidente recebeu 100 
processos sobre a mesma matéria, ou 
seja, uma multiplicidade de recursos 
sobre a mesma matéria. 
O presidente vai encaminhar alguns 
processos para a SDI, não 
encaminhará todos, irá afetar alguns 
processos, os mais relevantes. 
b) Presidente da Turma ou da 
Seção Especializada que afetar 
processo para julgamento sob o rito 
dos recursos repetitivos deverá expedir 
comunicação aos demais Presidentes 
de Turma ou de Seção Especializada, 
que poderão afetar outros processos 
sobre a questão para julgamento 
conjunto, a fim de conferir ao órgão 
julgador visão global da questão (art. 
896-C, §2º, CLT) 
o presidente da turma entendeu em afetar 
alguns processos para o rito repetitivo, 
depois de encaminhar para a SDI, ele irá 
comunicar os demais presidentes das 
demais turmas, para saber se nessas 
também há processos sobre a mesma 
matéria. Cada turma vai analisar se há 
multiplicidade de recursos sobre essa 
questão, podendo afetar outros processos 
sobre a questão para julgamento conjunto. 
Não basta que haja multiplicidadeem uma 
só turma, precisa ter multiplicidade no 
tribunal, para que tenha uma visão global 
da questão. 
Cada um dos presidentes das outras 
turmas e sessões especializadas verão a 
totalidade de processos que estão 
tramitando nas turmas sobre a matéria, e 
poderão afetar os processos sobre a 
questão para julgamento conjunto. 
Acolhida a proposta, o presidente da SDI 
vai submeter a proposta do rito repetitivo 
no prazo máximo de 30 dias do seu 
recebimento. Agora será decidido se 
realmente vai ser julgado pelo rito 
repetitivo, ao acolher a proposta por 
maioria simples, a SDI também pode 
remeter o processo para julgamento pelo 
pleno. 
Acolhida a proposta, será distribuído a um 
dos ministros membros da SDI ou do 
tribunal pleno e para um revisor. 
Distribuído para um relator ou um revisor, 
o relator no TST poderá determinar a 
suspensão dos RR ou embargos que 
tenham como objeto controvérsia idêntica 
a do recurso afetado como repetitivo. 
Dessa forma, todos os processos que 
tramitam no TST sobre essa matéria, 
ficarão suspensos aguardando o 
julgamento dos processos afetados no rito 
repetitivo. 
Se for rejeitado, os processos que foram 
afetados, irão retornar cada um para a 
turma para que seja julgado normalmente 
o RR. 
c) O relator no Tribunal Superior 
do Trabalho poderá determinar a 
suspensão dos recursos de revista ou 
de embargos que tenham como objeto 
controvérsia idêntica à do recurso 
afetado como repetitivo (art. 896-C, 
§5º, CLT) 
- Os demais processos estão no TST 
ou no TRT. 
d) O Presidente do Tribunal Superior 
do Trabalho oficiará os Presidentes dos 
Tribunais Regionais do Trabalho para 
que suspendam os recursos 
interpostos em casos idênticos aos 
afetados como recursos repetitivos, até 
o pronunciamento definitivo do Tribunal 
Superior do Trabalho (art. 896-C, §3º, 
CLT) 
O que acontece com os recursos que 
ainda estão no TRT? O presidente do 
TST mandará um ofício a todos os 
presidentes dos TRT’s, determinando 
que eles suspendam os recursos 
interpostos em casos idênticos ou 
semelhantes ao afetados como recurso 
repetitivo, para que aguardem o 
pronunciamento do TST. 
No entanto, pode acontecer que o TRT 
tenha um processo muito relevante 
sobre a matéria, o presidente do TRT 
fará a análise dos pressupostos de 
admissibilidade, se estiverem todos ok, 
notifica a parte contrária para 
apresentar suas contrarrazões ao RR e 
ele irá encaminhar para o TST, para 
que também seja analisado no rito 
repetitivo. 
e) caberá ao Presidente do 
Tribunal de origem admitir um ou mais 
recursos representativos da 
controvérsia, os quais serão 
encaminhados ao Tribunal Superior do 
Trabalho, ficando suspensos os demais 
recursos de revista até o 
pronunciamento definitivo do Tribunal 
Superior do Trabalho (art. 896-C, §4º, 
CLT. – até 2 recursos. 
f) O recurso repetitivo será 
distribuído a um dos Ministros 
membros da Seção Especializada ou 
do Tribunal Pleno e a um Ministro 
revisor (art. 896-C, §6º, CLT) 
g) O relator poderá admitir a 
manifestação de pessoas, órgão ou 
entidade com interesse na 
controvérsia, inclusive como assistente 
simples (art. 896, §8º, CLT). Permite-se 
a intervenção do amicus curie neste 
julgamento. 
h) O relator poderá solicitar, aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, 
informações a respeito da controvérsia, 
a serem prestadas no prazo de 15 dias 
(art. 896-C, § 7º, CLT). 
i) após o recebimento das 
manifestações de pessoa, órgão ou 
entidade com interesse na controvérsia 
e, se for o caso, também dos TRTS, 
terá vista o Ministério Público pelo 
prazo de 15 (quinze) dias. 
Recapitulando: o relator pode solicitar 
dos TRTs informações sobre a 
controvérsia, que devem ser prestadas 
no prazo de 15 dias e pode requisitar 
que até 2 processos representativos da 
controvérsia sejam remetidos; em 
seguida vai conceder um prazo de 15 
dias, para manifestação escrita de 
pessoas, órgão ou entidade com 
interesse na controvérsia, logo em 
seguida terá vista ao MP e as partes 
nos termos do art. 896-c, §9º. 
j) Transcorrido o prazo do MP e 
remetida cópia do relatório aos demais 
Ministros, o processo será incluído em 
pauta na Seção Especializada ou no 
Tribunal Pleno, devendo ser julgado 
com preferência sobre os demais feitos 
(art. 896, §10º, CLT). 
k) Publicado o acórdão do 
Tribunal Superior do Trabalho, os 
recursos de revista sobrestados na 
origem (TRT), (art. 896, §11, CLT): 
o acórdão proferido no rito repetitivo, se 
chama acórdão paradigma, e abrange 
todos os fundamentos suscitados na 
tese jurídica/todos os fundamentos de 
todos os recursos que foram afetados. 
O que acontece? Abarca todos os 
recursos que estão no TST. E o que 
acontece com os recursos que ainda 
estão no TRT???? 
→ terão seguimento denegado na 
hipótese de o acórdão recorrido 
coincidir com a orientação a respeito da 
matéria no TST; - nem é analisado, 
pois a decisão impugnada já está 
conforme a decisão dada pelo TST em 
julgamento repetitivo. Ex. todo recurso 
de revista que impugna decisão que 
dizia que não existia vínculo 
empregatício serão negados, pois a 
decisão recorrida está conforme o que 
decidiu o TST. 
→ serão novamente examinados pelo 
Tribunal de origem na hipótese de o 
acórdão recorrido divergir da 
orientação do Tribunal Superior do 
Trabalho a respeito da matéria. Neste 
caso, se mantida a decisão divergente 
pelo Tribunal de origem, far-se-á o 
exame de admissibilidade do recurso 
de revista (art. 896, §12, CLT). – para 
que se mantenha a divergência, é 
necessário justificar, precisa 
demonstrar a existência de uma 
diferença, que é um caso distinto, com 
matéria jurídica distinta daquela que foi 
analisada no rito repetitivo. 
Nesse caso, o acórdão do RO, p.ex. diz 
que existe vínculo empregatício, e o 
TST diz que não existe vínculo. Os 
autos retornarão para o tribunal 
competente do julgamento do RO para 
que seja realizado pelo presidente do 
TRT, que dará decisão conforme o que 
entendeu o TST. 
Porém, pode acontecer que, o 
presidente do TRT reanalise o recurso, 
mas entende que não de adequa ao 
recurso repetitivo, pois tem uma 
matéria que precisa ser analisado de 
forma particular. Ele não faz a revisão, 
não adequa, e fundamentadamente, 
ele dá seguimento ao recurso de 
revista, porque a decisão impugnada, 
de fato, é divergente da decisão do rito 
repetitivo. 
- A decisão firmada em recurso 
repetitivo não será aplicada aos casos 
em que se demonstrar que a situação 
de fato ou de direito é distinta das 
presentes no processo julgado sob o 
rito dos recursos repetitivos (art. 896, 
§16, CLT). – não se aplica o efeito 
vinculante, pois a situação é distinta – o 
juiz vai fundamentar e admitir o 
recurso, que será analisado. 
 
Embargos ao TST 
Art. 894, CLT. 
Temos dois tipos de embargos ao TST 
– os divergentes e os infringentes. 
1. Embargos ao TST - infringentes 
(Art. 894, I, CLT) 
Art. 894. No Tribunal Superior do 
Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 
(oito) dias: (Redação dada 
pela Lei nº 11.496, de 2007) 
I - de decisão não unânime de 
julgamento que: (Incluído pela 
pela Lei nº 11.496, de 2007) 
a) conciliar, julgar ou homologar 
conciliação em dissídios coletivos que 
excedam a competência territorial dos 
Tribunais Regionais do Trabalho e estender 
ou rever as sentenças normativas do 
Tribunal Superior do Trabalho, nos casos 
previstos em lei; e (Incluído pela 
pela Lei nº 11.496, de 2007) 
b) (VETADO) 
OBS.: Só cabem na hipótese de 
dissídio coletivo de competência do 
TST (SDC) – Resulta em Sentença 
Normativa. 
Requisito: decisão impugnada não 
unânime – ou seja, um ministro do TST 
votou diferente! 
Em resumo: é cabível somente em 
dissídios coletivos, contra uma decisão 
proferida pela SDI (??? – ou SDC) do 
TST em

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