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Comarca de Campo Grande
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Provimento 352/2015 – TJMS
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Autos: Auto de Prisão Em Flagrante
Nº: 0006478-78.2019.8.12.0800
Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário-DEPAC, Delegacia de Pronto 
Atendimento Comunitário-DEPAC
Ocorrência nº: 10851/2019, 6062/2019
Data/Hora: 12.08.19, às 08:00 horas
Local: Sala de Audiências de Custódia
PRESENTES: 
Juiz de Direito: José de Andrade Neto
Ministério Público Estadual: Juliane Cristina Gomes
Defensor/Advogado: Ronald Calixto
Presente a estagiária Geovana Irene Barros
INSTALADA A AUDIÊNCIA, instalada a audiência o Juiz entrevistou o(a)(s) 
autuado(a)(s), nos exatos termos do artigo 8 da Resolução 213, de 15 de dezembro de 
2015, do CNJ e art. 5º, II, do Provimento nº 352, de 1º de outubro de 2015, do TJMS, 
conforme gravação em anexo. 
Foi dada a Palavra ao MP que se manifestou nos seguintes termos:
Cuida-se de auto de prisão em flagrante figurando como presas Bruna Viana de 
Oliveira, indiciada pela prática do crime de tráfico de drogas, e Juliana Lima da Silva, 
indiciada pela prática do delito de receptação. Da conduta de Bruna Viana de 
Oliveira. De início, no que concerne à legalidade da prisão em flagrante, constata-se 
que a indiciada foi presa enquanto cometia a infração penal e, portanto, em estado de 
flagrância (art. 302, I, do CPP). Apresentada a capturada à autoridade competente, foi 
ouvido o condutor, colhendo-se, desde logo, sua assinatura, entregando a esta cópia 
do termo e recibo de custódia do preso (art. 304, caput, do CPP). Em seguida, foram 
ouvidas as testemunhas, sendo a presa interrogada ao final. Encerradas as 
providências preliminares, a autoridade policial, convencida da existência do delito, da 
legalidade da captura, e do envolvimento da capturada, determinou seu recolhimento à 
prisão. Do exposto, conclui-se que o flagrante encontra-se formalmente em ordem, 
devendo ser homologado o auto respectivo. Por outro lado, temos que a prisão em 
flagrante realmente deve ser convertida em preventiva (art. 310, II, do CPP), medida 
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Provimento 352/2015 – TJMS
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imprescindível como forma de preservação da ordem pública. De fato, “ex vi” dos 
artigos 311, 312 e 313, inciso I, do Código de Processo Penal, em superando a 4 anos 
a pena máxima do crime imputado ao agente, presentes a prova da existência dos 
crimes e indícios suficientes de autoria, o juiz deve converter a prisão em flagrante em 
preventiva, como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da 
instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. In casu, as provas 
coligidas até o momento comprovam a presença desses requisitos. Encontra-se 
presente, ainda, o periculum libertatis, consistente na salvaguarda da ordem pública, 
caracterizada pela gravidade objetiva do fato. Com efeito, a ordem pública é um dos 
fundamentos da prisão preventiva, consistente na tranquilidade no meio social e se 
traduz na tutela dos superiores bens jurídicos da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio. Quando tal tranquilidade se vê ameaçada, deve ser decretada a prisão 
preventiva, a fim de evitar que o agente, solto, continue a delinquir. A periculosidade da 
presa é medrada e haurida de sua própria conduta, consistente na prática de crimes, 
sendo inclusive reincidente específica em tráfico de drogas, demonstrando, a rigor, sua 
indiferença para com o bem jurídico tutelado e para com a Justiça, eis que estava sob 
o monitoramento eletrônico, ficando claro que sua liberdade coloca em risco a ordem 
pública. Ora, é certo que o crime em análise é de extrema gravidade, vez que além de 
atingir a saúde pública, gera significativo mal social, pois incentiva a prática de outras 
infrações penais, de modo que sua eventual colocação em liberdade colocaria 
seriamente em risco a credibilidade da Justiça perante a sociedade, ainda mais porque 
ela se encontrava com monitoramento eletrônico comercializando drogas no interior de 
sua casa. Diante do quadro narrado acima, fica claro que as medidas cautelares 
alternativas à prisão preventiva (art. 319 do CPP) não se mostram suficientes, 
adequadas e proporcionais à gravidade do fato praticado e à periculosidade de sua 
autora. Ou seja, a presa não reúne quaisquer das condições autorizadoras de prisão 
provisória domiciliar (art. 318, do Código de Processo Penal). Oportuno destacar que, 
não obstante a indiciada informar que se encontra grávida, não faz jus a prisão 
domiciliar, posto que tinha ciência de seu estado quando praticou o crime e, apesar 
disso, transformou a sua morada como local destinado ao preparo e a comercialização 
de entorpecentes sob monitoramento da Justiça. Além disso, ela não comprovou que a 
gravidez lhe acarreta risco de vida ou à saúde e que, caso ela permaneça 
encarcerada, possa ter complicações à sua saúde ou à integridade do feto. Ademais, 
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verifica-se que ela quando praticou o crime estava ciente de sua gravidez/estado e, 
não obstante isso, optou por cometê-lo sob monitoramento eletrônico. De outro giro, 
apesar de a presa alegar que possui menores de idade para cuidar, igualmente, não 
faz jus a prisão domiciliar, posto que, além de não comprovar que residem consigo, ela 
foi presa por estar cometendo o delito de tráfico no interior de sua residência, local 
onde afirma residir com os filhos, sem se preocupar com o bem-estar dele, ao revés, 
expondo-o a perigo e a risco quando do preparo e do comércio de entorpecente. Com 
efeito, não é cabível o deferimento automático da prisão domiciliar para mães de filhos 
menores e gestantes sob pena de configurar verdadeiro salvo conduto para a prática 
de quaisquer crimes, em especial, quando são apontadas a gravidade do delito e 
periculosidade concreta da agente, evidenciada pelas circunstâncias do fato e por seu 
modo de agir, além de risco de reiteração delitiva, considerando seu envolvimento em 
prática de infrações, inclusive sob monitoramento da Justiça, como é o caso dos autos. 
Aliás, o próprio Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC n. 143.641/SP, ao 
conceder habeas corpus coletivo, para fins de substituição da prisão preventiva pela 
domiciliar, a todas as mulheres presas, gestantes, puérperas ou mãe de crianças e 
deficientes sobsua guarda, não garantiu à mãe de menor de 12 (doze) anos de idade 
o direito inequívoco à prisão domiciliar em decorrência de esta exercia o tráfico de 
drogas em sua própria residência, circunstância que justifica a prisão preventiva e 
desaconselha a substituição da prisão por outra medida cautelar prevista no 
ordenamento jurídico. Diverso não é o entendimento da jurisprudência acerca do tema, 
senão vejamos: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS NA FORMA MAJORADA. 
CONVERSÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA. DECISÃO 
ADEQUADAMENTE FUNDAMENTADA. RISCO CONCRETO À ORDEM PÚBLICA. 
PRISÃO DOMICILIAR. IMPOSSIBILIDADE. Cuidando-se de tráfico de drogas de 
crime grave, tanto que equiparado a hediondo, a repercussão social dele decorrente, quer 
no âmbito da saúde pública, quer na esfera da criminalidade - potencializada pelo uso e 
pelo comércio de substâncias entorpecentes - está a evidenciar concreto risco à ordem 
pública a tornar necessária a prisão preventiva e obstar a aplicação das medidas 
cautelares a que alude o art. 319 do Código de Processo Penal. Segregação cautelar 
devidamente fundamentada, fundada nas circunstâncias em que se deu a prisão, restando 
apreendida vultosa quantidade de droga (maconha), bem como balança de precisão, 
dinheiro trocado e material destinado à embalagem de entorpecentes, no interior da 
residência da paciente, a qual foi observada previamente comercializando droga a 
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adolescente em local conhecido como ponto de tráfico. A alteração legislativa aventada, 
com o acréscimo, pelo Estatuto da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016) do inciso V 
ao artigo 318 do Código de Processo Penal, contemplando a possibilidade da 
concessão de prisão domiciliar à mulher com filho de até 12 anos de idade 
incompletos, não tem a consequência de, diante da existência de prole até tal idade, 
ser obrigatória a adoção de tal providência. Não fosse assim e teria o legislador 
tornado imperativo o deferimento do benefício, o que não fez. Por isso que, não 
vindo aos autos dado algum que evidencie ser necessária a colocação da paciente 
em prisão domiciliar, não se está diante de hipótese que autorize a providência lá 
contemplada, mesmo porque a paciente tinha em depósito, no interior de sua 
residência, vultosa quantidade de droga, não se afigurando recomendável 
a prisão domiciliar em virtude do risco de exposição de sua filha menor aos efeitos 
da prática delituosa. ORDEM DENEGADA. (Habeas Corpus, Nº 70074194119, Primeira 
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Honório Gonçalves da Silva Neto, 
Julgado em: 12-07-2017). HABEAS CORPUS – fundamentação aliundi – validade – 
magistrado que em decisão de indeferimento de liberdade provisória cita decisão anterior 
onde converteu a prisão em flagrante em preventiva como fundamentação – Precedentes 
das Cortes Superiores. HABEAS CORPUS – fumus comissi delicti – laudo de constatação 
que restou positivo para a presença do elemento ativo; prova oral que indica a prática de 
atos de comércio de drogas por ambas as pacientes – periculum libertatis – quantidade e 
diversidade de drogas, apreensão de dinheiro, existência de denúncia anônimas indicando 
as pacientes, falta de capacidade econômica, circunstâncias que indicam 
profissionalização e que soltas tornarão a delinquir – uma das pacientes é reincidente, 
confirmando tal interpretação. HABEAS CORPUS – Estatuto da Primeira Infância – uma 
das pacientes possui filho menor de 12 anos e outra encontra-se grávida – 
conversão da prisão preventiva em domiciliar – necessidade de atendimento do 
melhor interesse da criança – impossibilidade de deferimento automático para mães 
de filhos menores e gestantes por configurar verdadeiro salvo conduto para a prática 
de quaisquer crimes – utilização do reducio ad absurdum – hipótese onde o convívio 
com a mãe expõe a criança a risco, não sendo do seu interesse sua liberação – 
gestante reincidente que continua a praticar tráfico de drogas em via pública, 
expondo o nascituro a riscos – inteligência do art. 3º da Lei 13.257/2016; art. 19 do 
ECA; e, art. 227 da Const. Federal – indeferimento de plano, com determinação. (TJSP; 
 Habeas Corpus Criminal 2116321-31.2016.8.26.0000; Relator (a): Lauro Mens de Mello; 
Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Criminal; Foro Central Criminal Barra Funda - 14ª 
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Vara Criminal; Data do Julgamento: 23/06/2016; Data de Registro: 30/06/2016). 
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO 
PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. 
GRAVIDADE CONCRETA. FILHO MENOR DE 12 ANOS. PRISÃO DOMICILIAR. 
INSUFICIÊNCIA DAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ORDEM 
DENEGADA. 1. É de ser mantida a decisão que decreta a prisão preventiva para garantia 
da ordem pública, com fundamento na gravidade do delito, evidenciada pelas 
circunstâncias do fato e por seu modo de agir. 2. O Supremo Tribunal Federal, no 
julgamento do HC n. 143.641/SP, ao conceder habeas corpus coletivo, para fins de 
substituição da prisão preventiva pela domiciliar, a todas as mulheres presas, 
gestantes, puérperas ou mãe de crianças e deficientes sob sua guarda, não garantiu 
à mãe de menor de 12 (doze) anos de idade o direito inequívoco à prisão domiciliar. 
3. No caso, a paciente exercia o tráfico de drogas em sua própria residência, mesmo 
após lhe ser concedida a liberdade provisória por delito anterior, circunstância que 
justifica a manutenção da prisão preventiva e desaconselha a substituição da prisão 
por outra medida cautelar prevista no art. 319, do CPP. 4. Ordem denegada. (Acórdão 
n.1169847, 07066413020198070000, Relator: JESUINO RISSATO 3ª Turma Criminal, 
Data de Julgamento: 09/05/2019, Publicado no PJe: 10/05/2019. Pág.: Sem Página 
Cadastrada.) HABEAS CORPUS. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. ART. 2º, LEI 12850/2013. 
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. IMPOSSIBILIDADE. PRISÃO DOMICILIAR. 
INVIABILIDADE. SITUAÇÃO EXPECIONALÍSSIMA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL 
NÃO COMPROVADO. ORDEM DENEGADA. 1. As circunstâncias reais sobre 
o suposto ilícito cometido pela paciente, integrante de Organização Criminosa que 
busca se instalar na Capital da República (PCC), por si sós, demonstrama 
necessidade de sua custódia cautelar, não havendo que se aventar a possibilidade 
de revogação da prisão preventiva ou a sua alteração por outras medidas não 
constritivas de liberdade. 2. Tendo em conta as peculiaridades do caso concreto e o 
descumprimento de condições impostas quando da substituição da prisão preventiva pela 
domiciliar, anteriormente, pelos mesmos requisitos (ré com filho menor e grávida), incabível 
a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. 3. Ordem denegada. (Acórdão 
n.1151923, 07004818620198070000, Relator: JOÃO TIMÓTEO DE OLIVEIRA 2ª Turma 
Criminal, Data de Julgamento: 15/02/2019, Publicado no PJe: 20/02/2019. Pág.: Sem 
Página Cadastrada.) Habeas corpus. Prisão preventiva. Roubo circunstanciado. Filho 
menor. 1 - A prisão preventiva, medida excepcional, será decretada se não for cabível a 
substituição por outra medida cautelar (CPP, art. 282, § 6º). 2 - É facultado ao juiz 
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substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for mulher com filho 
de até 12 (doze) anos de idade incompletos (CPP, art. 318, V). Por se tratar de 
faculdade conferida ao juiz, o benefício pressupõe o exame do caso concreto, 
sobretudo se não provou ser imprescindível aos cuidados do filho. 3 - A gravidade 
concreta do crime, evidenciada na maneira como agiu a acusada - após a subtração do 
veículo com emprego de arma de fogo e participação de menor, assumiu a direção do 
veículo e empreendeu fuga, desobedecendo às ordens dos policiais que a perseguiam, 
vindo a colidir com outro veículo, colocando em risco a vida de terceiros -justifica a prisão 
preventiva como garantia da ordem pública. 4 - Ordem denegada. (Acórdão n.1139111, 
07196690220188070000, Relator: JAIR SOARES 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 
22/11/2018, Publicado no DJE: 27/11/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.) Posto isso, 
o Ministério Público, reiterando o parecer retro, se manifesta pela conversão da 
prisão em flagrante de Bruna Viana de Oliveira em prisão preventiva, pois 
presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade. 
 Ademais, considerando que a presa Bruna Viana de Oliveira informou que foi 
agredida/ofendida verbalmente, requer que seja ela encaminhada para o IMOL e, 
após, remetidas cópias dos autos para o GACEP para ciência e adoção das 
providências legais cabíveis.
Da conduta da presa Juliana Lima da Silva. De início, no que concerne à legalidade 
da prisão em flagrante, constata-se que a indiciada foi presa enquanto cometia a 
infração penal e, portanto, em estado de flagrância (art. 302, I, do CPP). Apresentada a 
capturada à autoridade competente, foi ouvido o condutor, colhendo-se, desde logo, 
sua assinatura, entregando a esta cópia do termo e recibo de custódia do preso (art. 
304, caput, do CPP). Em seguida, foram ouvidas as testemunhas, sendo a presa 
interrogada ao final. Encerradas as providências preliminares, a autoridade policial, 
convencida da existência do delito, da legalidade da captura, e do envolvimento da 
capturada, determinou seu recolhimento à prisão. Do exposto, conclui-se que o 
flagrante encontra-se formalmente em ordem, devendo ser homologado o auto 
respectivo. Por outro lado, verifica-se que a infração penal é afiançável e que a 
autoridade policial agiu com acerto ao estabelecer fiança a a sendo que o valor 
estipulado atende aos ditames do art. 326 do CPP: “Art. 326. Para determinar o valor 
da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições 
pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua 
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periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final 
julgamento”. Trata-se, aliás, de montante bem mais próximo do patamar mínimo que 
do limite máximo em que a poderia ter estabelecido, nos termos do artigo 325, I, do 
Código de Processo Penal, assim redigido: “Art. 325. O valor da fiança será fixado 
pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: I - de 1 (um) a 100 (cem) 
salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no 
grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos". Todavia, a fiança arbitrada, por si só, 
é insuficiente para manter o indiciado minimamente vinculado ao Juízo, impondo a 
adoção de outras medidas cautelares alternativas à prisão preventiva para assegurar 
um escorreito desenvolvimento da ação penal. Posto isso, o Ministério Público, 
reiterando o parecer retro, requer que, além da fiança arbitrada em face da presa 
Juliana Lima da Silva, seja aplicada a medida cautelar prevista no artigo 319, inc. I, 
do CPP, impondo-se a indiciada a obrigação de, uma vez em liberdade depois de 
recolher a fiança, comparecer em Juízo para informar toda e qualquer eventual 
mudança de endereço ou de local de trabalho, bem como de comparecer a todos os 
atos do processo, sob pena de ser decretada sua prisão preventiva. 
Foi dada a palavra à Defesa que se manifestou conforme gravação em anexo.
O MM Juiz decidiu:
Flagrante formalmente em ordem. Há indícios da autoria e prova da materialidade da 
infração atribuída ao preso. Por esta razão, homologo o flagrante.
Em atenção ao disposto no art. 310 do Código de Processo Penal, passo a proferir 
decisão sobre a manutenção da custódia cautelar ou concessão do direito de liberdade 
dos conduzidos.
Nos termos do artigo 313 do Código de Processo Penal, admite-se a prisão preventiva 
nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade superior a 4 (quatro) anos, 
bem como se já houver condenação em outro crime doloso; se envolver violência 
doméstica e familiar ou se houver dúvida sobre a identidade civil.
QUANTO À ACUSADA BRUNA VIANA DE OLIVEIRA
No caso dos autos, a acusada possui antecedentes criminais desabonadores, visto que já 
respondeu pela prática de diversos delitos, em especial por tráfico de drogas, da mesma 
espécie delitiva pela qual ora foi presa. Há,inclusive, contra a requerida, condenação 
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transitada em julgado.
Não há que se falar, ao menos por ora, em prisão domiciliar, apesar de a requerida 
encontrar-se gestante. Como restou apurado, a requerida encontra-se sob monitoramente 
eletrônico, justamente por ter se envolvido em outro delito de tráfico de drogas, sendo 
que vinha utilizando sua residência como ponto de venda de drogas. Patente que 
autorizar a segregação da requerida em casa será dar aval à continuidade delituosa, o que 
deve ser evitado.
Assim, a reiteração da requerida no envolvimento com o crime recomenda a decretação 
de sua prisão preventiva.
Por esses motivos, converto o flagrante da requerida BRUNA VIANA DE OLIVEIRA 
em prisão preventiva. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO E OFÍCIO.
Uma vez que o requerido relatou ter sido vítima de violência policial, deverá ser 
submetido imediatamente a exame de corpo de delito.
Também em razão da alegação de violência, cópia de todo o expediente deverá ser 
remetida ao GACEP, para as apurações devidas.
Uma vez que a requerida encontra-se gestante, deverá receber da autoridade 
prisional todo o tratamento necessário à sua condição, inclusive mediante 
atendimento médico e fornecimento de medicamentos. 
QUANTO À ACUSADA JULIANA LIMA DA SILVA
No caso dos autos, a acusado não registra antecedentes criminais desabonadores.
Outrossim, a requerida informou possuir residência fixa e ocupação lícita.
Assim, por não haver, por ora, elementos para indicar que a manutenção da prisão da 
requerida é medida conveniente para garantir a ordem pública, a instrução processual ou 
mesmo a aplicação da lei penal, tenho por bem em CONCEDER A LIBERDADE 
PROVISÓRIA à presa JULIANA LIMA DA SILVA, mediante o cumprimento das 
seguintes condições:
A) comparecimento mensal em juízo;
B) recolhimento domiciliar a partir das 22 horas, podendo se ausentar somente as 6 
horas do dia seguinte; 
C) proibição de frequentar qualquer lugar em que seja comercializada bebida 
alcoólica.
Cópia da presente serve como ALVARÁ DE SOLTURA E TERMO DE 
COMPROMISSO.
Providencie-se a inclusão da presente comunicação no 
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relatório a ser encaminhado ao CNJ, com as demais anotações necessárias. Encaminhe-se 
ao cartório distribuidor para distribuição ao juízo competente, nos termos do art. 1, § 6º 
do Provimento 352-2015 do TJMS, eis que analisado no plantão judiciário. Intime-se. Os 
presentes saem intimados. Dispensada a assinatura das partes no presente termo(lido em voz 
alta), com fulcro no artigo 9º, parágrafo único, do Provimento n. 148 de abril de 2008, 
acrescentado pelo artigo 1º do Provimento n. 192, de 25/11/2009. Nada mais. Eu, José de 
Andrade Neto, o digitei.
José de Andrade Neto
Juiz de Direito - Plantonista
(assinatura por certificado digital)
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