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PERGUNTA 1 1. Leia o excerto a seguir. “Existe um tipo de governante preparado desde a infância para gerenciar um país. Ele não tem medo de fazer reformas estruturais quando necessário, porque não precisa se preocupar com a reeleição. Tampouco trabalha apenas para um grupo, porque não participa de nenhum partido político. Quem seria esse homem isento e bem preparado? Um rei – ou imperador. Muita gente usa estes argumentos para defender mais uma vez a volta da monarquia para o Brasil. Numa pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas, 10,7% dos entrevistados disseram concordar com a ideia de que o Brasil tenha um monarca. É um índice parecido com o identificado no plebiscito realizado em 1993. Na época, 10,25% dos eleitores, ou 6.790.751 pessoas, se declararam a favor da ideia. Mais recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem analisando uma série de pedidos de filiação de partidos imperiais”. CORDEIRO, T. Por que tanta gente quer a volta da monarquia no Brasil? Gazeta do Povo, 07 ago. 2017. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/por-que-tanta- gente-quer-a-volta-da-monarquia-no-brasil- 5nte9wsbyvuo9ywa6ricylfi8>. Acesso em: 18/04/2018. Baseado na leitura do excerto acima e nos conhecimentos adquiridos no texto-base sobre as formas de governo, assinale a alternativa que responde corretamente à questão: qual(is) a(s) característica(s) da monarquia defendida(s) no excerto? A inexistência de responsabilidade política do monarca ante a não filiação partidária, e a hereditariedade, que permite sua educação voltada para o exercício da função. A possibilidade de participar de um organismo internacional de ações composto por todas as monarquias do mundo. O acúmulo da chefia de Estado e da chefia de Governo, com a extinção do cargo de Presidente da República. A representatividade popular e direta do monarca e sua temporariedade, únicas garantias de sua imparcialidade. A temporariedade e a eletividade do cargo de chefia de Estado, ante a realização de eleições a cada seis anos. 1 pontos PERGUNTA 2 1. A palavra monarquia significa “poder de um só”. Nesta forma de governo, o poder se concentra nas mãos do rei ou do monarca. As monarquias podem ser divididas de cinco formas: monarquia absoluta, monarquia limitada, monarquia de estamentos, monarquia constitucional e monarquia parlamentar. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, monarquia constitucional. O poder central se reparte e admite órgãos autônomos, submetendo-se à soberania nacional. Forma de governo em que o poder é ilimitado e centralizado. admite a descentralização de certas funções a representantes da nobreza. O poder é tripartido, exercendo o rei apenas a função. O rei exerce apenas a função de chefe de governo. 1 pontos PERGUNTA 3 1. Leia o excerto a seguir. “Quanto às notas características do Estado Moderno, que muitos autores preferem denominar elementos essenciais por serem todos indispensáveis para a existência do Estado, existe uma grande diversidade de opiniões, tanto a respeito da identificação quanto do número. [...] Em face dessa variedade de posições, sem descer aos pormenores de cada teoria, vamos proceder à análise de quatro notas características – a soberania, o território, o povo e a finalidade –, cuja síntese nos conduzirá a um conceito de Estado que nos parece realista, porque considera todas as peculiaridades verificáveis no plano da realidade social. Evidentemente, a noção de ordem jurídica já se acha implícita, uma vez que se vai analisar determinada sociedade, e todas as sociedades são ordens jurídicas”. DALLARI, D. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 76. Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre os elementos constitutivos do Estado, analise os itens numerados a seguir e os correlacione corretamente às respectivas características. 1. Território 2. Povo 3. Soberania 4. Fim comum ( ) Com perspectivas política e jurídica, diz respeito ao exercício do poder e à tomada de decisões dotadas de eficácia e que possam ser aplicadas no âmbito estatal. ( ) Elemento espacial que, na acepção positiva, admite a incidência de uma determinada ordem jurídica soberana e, na acepção negativa, exclui a existência de qualquer outra. ( ) Eminentemente político, trata-se daquilo que o Estado busca atingir, isto é, do que direciona o exercício do poder político e das decisões estatais. ( ) Elemento subjetivo, compreendendo os indivíduos com vínculo jurídico com o Estado e o poder político, ainda que não, necessariamente, no território. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta: 3, 1, 4, 2. 4, 3, 1, 2. 1, 2, 4, 3. 2, 3, 1, 4. 4, 2, 3, 1. 1 pontos PERGUNTA 4 1. A Constituição Federal, de 1988, restabeleceu, no Brasil, o sistema de eleições por sufrágio universal direto e secreto, após um longo período ditatorial, que durou vinte e um anos. Dentro do processo eleitoral adotado por diversos países de mundo, existem três formas de sistemas eleitorais. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de Sistema Proporcional. É aquele que leva em consideração, além do número de votos do candidato individualmente, o peso político do próprio partido político, ao qual o candidato é filiado. É aquele em que o estado é dividido num número de distritos equivalente à metade do número de vagas no Legislativo. Há a divisão do eleitorado em um número de distritos equivalente ao de cadeiras no Legislativo. É aquele em que os candidatos são considerados, independentemente de seus partidos, sendo eleitos aqueles com maior número de votos. É aquele em que os candidatos são individualmente considerados, independentemente de seus partidos, sendo eleitos aqueles com maior número de votos. 1 pontos PERGUNTA 5 1. Leia o excerto a seguir. “Sistemas de governo são técnicas que regem as relações entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo no exercício das funções governamentais. O modo como se estabelece esse relacionamento, de sorte a preponderar maior independência ou maior colaboração entre eles [...]”. SILVA, J. A. da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 505. Considerando a definição apresentada no excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre os dois principais sistemas de governo, analise as afirmativas a seguir, atribuindo-lhes os valores V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) No parlamentarismo, as relações entre Legislativo e Executivo são rígidas, preferindo-se a independência dos poderes à colaboração entre eles. II. ( ) No presidencialismo, o Presidente exerce todas as atribuições do Poder Executivo, razão pela qual é o chefe no que diz respeito aos assuntos internos e externos. III. ( ) No parlamentarismo, o Parlamento possui não apenas funções legislativas, mas também político-governamentais, compreendendo os membros do governo. IV. ( ) No presidencialismo, o Poder Legislativo pode retirar a confiança política que depositou no Presidente e destituí-lo, independentemente da ocorrência de crime de responsabilidade. Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta: F, F, V, F. V, F, F, F. F, F, F, V. V, F, V, F. F, V, V, F. 1 pontos PERGUNTA 6 1. 1- Atualmente, as formas de governo já não são mais “puras” como eram antes das Guerras Mundiais, em que houve a queda da maior parte dos governos monárquicos. Desse modo, a tipologia de Maquiavel – a qual foi a que mais resistiu ao tempo – não encontra maiscorrespondência na realidade. Quanto às formas de governo, analise as afirmativas a seguir. I. Presidencialismo: o presidente é o chefe do Estado e chefe de Governo. É eleito pelos votos diretos do povo. II. Parlamentarismo: o chefe de Estado não é o chefe de Governo. O representante do poder executivo (Primeiro Ministro) é eleito de forma indireta pelo próprio parlamento. III. Colegiado: o Poder Executivo é exercido por mais de uma pessoa, sendo todas eleitas pelo Legislativo. IV. Ditadura: governo autoritário exercido por uma ou mais pessoas, sem respeito à democracia, em que se suprimem ou restringem os direitos individuais. V. Socialismo: doutrina política e econômica que prega a igualdade, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Está correto o que se afirma em: II, III e IV, apenas. I, II e V, apenas. III, IV e V, apenas. I, II e III, apenas. I e II, apenas. 1 pontos PERGUNTA 7 1. A palavra monarquia significa poder de um só. Nesta forma de governo, o poder se concentra nas mãos do rei ou do monarca. As monarquias podem ser divididas de cinco formas: monarquia absoluta, monarquia limitada, monarquia de estamentos, monarquia constitucional e monarquia parlamentar. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, monarquia parlamentar. O poder central se reparte e admite órgãos autônomos, submetendo-se à soberania nacional. Admite a descentralização de certas funções a representantes da nobreza. O poder é tripartido, exercendo o rei apenas a função. O rei exerce apenas a função de chefe de governo. Forma de governo em que o poder é ilimitado e centralizado. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Leia o excerto a seguir. “Os políticos que defendem a adoção do parlamentarismo querem dar um golpe para continuar no poder sem votos. É o que afirma o historiador Luiz Felipe de Alencastro, professor emérito da Universidade Paris-Sorbonne. ‘É surpreendente que esta ideia volte sempre de modo oportunista, em momentos de crise e na véspera de eleições presidenciais’, critica. ‘Os brasileiros já rejeitaram o parlamentarismo em dois plebiscitos, em 1963 e 1993. Adotá-lo agora seria um golpe, uma forma de subtração da soberania popular’, acrescenta Alencastro, que hoje leciona na Escola de Economia da FGV-SP”. FRANCO, B. M. O golpe do parlamentarismo. Folha de S. Paulo, 19 set. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/bernardomellofranco/2017/07/ 1902383-o-golpe-do-parlamentarismo.shtml>. Acesso em: 05/04/2018. Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre o parlamentarismo, é possível dizer que o autor do excerto entende que a substituição do presidencialismo pelo parlamentarismo no Brasil seria um golpe porque: o parlamentarismo acabaria com a possibilidade de qualquer tipo de eleições, o que viola o princípio democrático da Constituição. o parlamentarismo permite que o Parlamento demita o chefe de Estado, tornando instáveis as relações diplomáticas do Brasil. o parlamentarismo depende de uma separação absolutamente estrita de poderes, o que não corresponde à harmonia prevista na Constituição. o parlamentarismo acabaria com a eleição direta para o chefe de Governo, que caberia a um primeiro ministro eleito indiretamente, justamente às vésperas de eleições presidenciais. o parlamentarismo implicará a instalação de uma monarquia que, mesmo constitucional, não condiz com as raízes brasileiras. 1 pontos PERGUNTA 9 1. 1- Considere as seguintes informações: povo como sendo uma nação ou coletividade mais heterogênea; território como o local físico onde se situa o povo (compreendendo as partes aérea, marítima e fluvial que se encontram dentro das fronteiras); e soberania como uma vinculação político-jurídica, que tem como limite a própria lei daquele Estado. A partir do exposto, assinale a alternativa que apresenta corretamente a quem pertence esses elementos essenciais. Sociedade. Nação. Aristocracia. Monarquia. Estado. 1 pontos PERGUNTA 10 1. Leia o excerto a seguir. “Pois bem, consideremos em primeiro lugar a questão do ponto de vista do Direito Constitucional. A Constituição brasileira, como de resto a grande maioria dos textos apelidados de Constituição em todo o mundo, consagra o princípio da separação dos poderes, especificando que são independentes e harmônicos entre si, logo no seu art. 2º, um dos mais importantes (e não se desconhece o princípio da unidade da constituição) porque fixa, juntamente com os arts. 1º, 3º e 4º, tudo aquilo que serve de suporte à estruturação do Estado Democrático de Direito e que permite a persecução e garantia dos direitos assegurados, no texto constitucional, aos cidadãos aqui estabelecidos. Se a carta política assevera que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são independentes e harmônicos entre si, toda a compreensão e aplicação do texto constitucional somente pode conduzir ao atendimento do preceito, o que implica, de forma inescapável, a necessidade de rejeição de qualquer forma de aplicação da carta que privilegie um dos poderes em detrimento dos demais. Assim, expressões cheias de graça no sentido de que o Supremo é infalível porque erra por último, ou de que a Constituição é o que a Corte disser que ela é (Charles Hughes), podem soar como chiste, facécia, mas não servem para justificar a pretensão de fazer com que os outros Poderes do Estado fiquem subordinados ao decidido pelo Judiciário”. NUNES, J. A. M.; NÓBREGA, G. P. Separação de Poderes: o Judiciário erra por último? Migalhas, 31 out. 2017. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/ProcessoeProcedimento/106,MI268246,31 047-Separacao+de+Poderes+O+Judiciario+fala+por+ultimo>. Acesso em: 05/04/2018. De acordo com os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre a doutrina da separação de poderes e as funções estatais, considere o argumento defendido pelos autores do excerto apresentado e assinale a alternativa correta. A separação de poderes proíbe, de maneira absoluta, qualquer compartilhamento entre as funções dos Poderes. O Poder Judiciário é o detentor da última palavra quando exerce a função de julgar, o que o habilita como um poder superior. O Poder Executivo, como responsável pela estruturação material do Estado, pode errar, mas suas decisões não devem ser revistas. O Poder Legislativo deve ser sempre o poder supremo porque a função de legislar é a mais importante do Estado. A separação de poderes divide as funções estatais e as distribui a órgãos distintos, que devem atuar de forma independente entre
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