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APOSTILA ORIENTE MÉDIO

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ORIENTE MÉDIO 
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O Oriente Médio é uma região do planeta localizada predominantemente no continente 
asiático – e por isso também denominada por Ásia Ocidental. Sua área também ocupa 
outros dois continentes: uma pequena porção do sudoeste da Europa e do norte da 
África. Os países que fazem parte do Oriente Médio são: Afeganistão, Arábia Saudita, 
Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, 
Líbano, Omã, Síria e Turquia. Sua população total está estimada em cerca de 260 milhões 
de habitantes. 
 
 
 
Mapa 1- Mapa do oriente médio 
 
 
 
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O nome oriente médio está relacionado a visão europeia, pelo fato de o Oriente Médio 
ser a metade do caminho para se chegar até as Índias, o que classificamos como uma 
visão colonial. 
 
Mapa 2- Origem do nome 
Aspectos Físicos 
O relevo costuma apresentar baixas altitudes em praticamente todo o seu território, 
excetuando-se a região Norte, mais especificadamente a Turquia, que apresenta 
algumas regiões montanhosas. É composto por muitos planaltos, com destaque para o 
planalto de Anatólia na Turquia e algumas planícies, com destaque para a planície da 
Mesopotâmia. 
 
Mapa 3- Relevo do oriente médio 
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A sua extensão é quase toda delimitada por mares: O Mar Negro e o Mar Cáspio ao 
norte, os Mares Vermelho e Mediterrâneo a oeste e o Mar Atlântico ao sul. Apenas a 
leste é que sua área é delimitada por terra: pela Ásia do Sul e do Sudeste e pela China, 
mais ao oriente. 
Os dois rios mais importantes da região são os Rios Tigres e Eufrates, ambos quase 
inteiramente localizados no território pertencente ao Iraque e que desaguam no Golfo 
Pérsico. 
 
Mapa 4- Hidrografia do oriente médio 
Clima 
Seu território é atravessado pelo Trópico de Câncer e, por isso, apresenta duas grandes 
faixas climáticas, uma é a Zona Temperada Norte, que ocupa a maior parte de sua área, 
e a Zona Intertropical, localizada na porção sul. Os principais climas da região são o árido 
e o semiárido. 
 
Climograma de Riad e Beirute 
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Vegetação 
Em razão dos dois grandes tipos climáticos predominantes, o Oriente Médio exibe dois 
tipos predominantes de vegetação: as espécies xerófilas, localizadas nas regiões de 
clima árido, e as estepes e pradarias, localizadas nas regiões de clima semiárido. 
 
Mapa 5- Hidrografia do oriente médio 
Observações importantes 
 
 
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Economia 
A economia do Oriente Médio está quase toda voltada para a produção e exportação de 
Petróleo, por conta desse combustível fóssil estar predominantemente localizado nessa 
região. Estima-se que mais de 60% do petróleo produzido no mundo seja do Oriente 
Médio. Por conta de tal abundância e também pelo fato de o petróleo ser a principal 
matéria-prima e fonte energética do mundo, vários conflitos políticos ocorreram e ainda 
ocorrem tendo esse elemento como plano de fundo. 
 
Mapa 6- Pontos Estratégicos do Oriente Médio 
 
Além da exportação de petróleo, também existe uma pequena produção agropecuária, 
que não consegue se expandir por conta dos baixos investimentos e pelos tipos de clima 
predominantes. A industrialização na região é muito tímida e não representa grande 
impacto na economia local. A atividade econômica mais rentável para a região, depois 
do petróleo, é o turismo, concentrado nas cidades de Jerusalém, Nazaré e Tel Aviv. 
Religião 
A religião predominante é o islã, religião aderida por cerca de 90% da população total. 
Registra-se que ela tenha sido originada em tribos da península arábica e caracterizada 
por ser monoteísta, em que o único Deus é Alá, e pelo seu caráter messiânico, ou seja, 
a crença em um Messias (salvador), o profeta Maomé. O Islã compreende hoje em mais 
de 1 bilhão de pessoas em todo mundo e, desse total, 230 milhões são do Oriente 
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Médio. Além dos muçulmanos, existem ainda cerca de 6 milhões de Judeus, quase todos 
concentrados em Israel, e mais de 13 milhões de cristãos. 
 
Mapa 7- Religiões e Povos do Oriente Médio 
 
Geopolítica 
O Oriente médio é caracterizado pela ocorrência de muitos conflitos geopolíticos ao 
longo de sua história. É, de longe, o local com maior tensão no mundo. Em tempos 
históricos, muitos povos invadiram essa região, como os Persas, o Império Árabe e os 
Turcos Otomanos. Sua localização na divisa de três continentes, a posição geográfica de 
suas nações, conflitos religiosos e, principalmente, o petróleo estão na base desses 
conflitos. 
O principal conflito do Oriente médio é entre Israel e Palestina, trata-se de uma guerra 
entre Árabes e Judeus em busca da formação de seus respectivos territórios e pela 
ocupação da cidade considerada sagrada para ambas as nações: Jerusalém. 
Outra questão é a dos curdos, um povo atualmente formado por cerca de 30 milhões de 
habitantes dispersos por todo o Oriente Médio, mais conhecidos por ser a maior nação 
sem pátria do mundo. Reivindicam junto a ONU o seu território e, por isso, são muito 
perseguidos. 
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Além disso, muitas das nações dessa região, ao longo da história, guerrearam em busca 
de expansão de seus territórios. A intensificação dessas batalhas se deu após o processo 
de ocupação realizado pelas grandes potências europeias, que dividiram esse espaço 
em territórios diversos conforme suas vontades e necessidades. 
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o Oriente Médio transformou-se em uma das 
regiões mais instáveis do mundo. 
Os conflitos ocorrem, na maioria das vezes, por fatores geoestratégicos, como o 
controle do petróleo, rivalidades locais e conflitos religiosos entre cristãos, judeus e 
muçulmanos xiittas e sunitas. 
Israel x Palestina 
Há décadas, judeus e árabes reivindicam direitos sobre a região da Palestina. A criação 
do estado judeu no território da Palestina se deu a partir do movimento sionista, que 
surgiu no fim do século XIX na Europa, na tentativa de devolver aos judeus a região de 
onde haviam sido expulsos na Idade Antiga. 
Após a derrota do Império Turco Otomano na Primeira Guerra Mundial, a região da 
Palestina ficou sob o domínio dos britânicos, que se comprometeram a ajudar a 
construir um estado livre e independente para os judeus. Até então, o convívio entre os 
povos árabes e as comunidades judaicas era relativamente pacífico, tanto que seus 
representantes chegaram a propor a instituição de um Estado único, no qual todos 
teriam liberdade religiosa e política. Essa medida, no entanto, não foi efetivada porque 
o Império Britânico pretendia fixar seu domínio naquele território, o que se tornaria 
mais fácil com a oposição dos povos. 
Entre as décadas de 1930 e 1940, com a ascensão do nazismo e a constante perseguição 
dos judeus na Europa, a migração dos povos judaicos para a região da Palestina se 
intensificou consideravelmente. No entanto, as áreas de assentamento de judeus e 
palestinos não foram delimitadas, dessa forma, dois grupos de características étnicas e 
religiosas muito distintas se viram obrigados a compartilhar o mesmo território. Nesse 
período, então, começaram a surgir os violentos conflitos entre árabes e israelenses. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 6 milhões de judeus foram massacrados 
pelos nazistas nos campos de concentração. Isso sensibilizou a opinião pública e 
aumentou o apoio por parte da comunidade internacional à instituição de um Estado 
judaico. 
Assim, a recém-fundada ONU (Organização das Nações Unidas) consentiu, em 1947, a 
divisão da Palestina em duas partes: 57% do território para o Estado judeu e 43% para 
o Estado árabe. Embora a decisão não tenha sido aceita pelos árabes que já viviam na 
região, o Estado de Israel foi proclamado no ano seguinte. 
A insatisfação do povo árabe fez com que, no ano de 1948, a Liga Árabe (Egito, Líbano, 
Jordânia, Síriae Iraque) invadisse Israel com o objetivo de reconquistar o território, 
dando início à Guerra de Independência. Os árabes, porém, não foram vitoriosos e ainda 
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perderam territórios para os israelenses, o que aumentou para 75% o domínio de Israel. 
Nesse mesmo período o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza e a Jordânia recebeu 
a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. 
A luta do povo da Palestina passou a ter notoriedade política em 1964, com criação da 
OLP (Organização para a Libertação Palestina), que tentava recuperar os territórios 
ocupados por Israel por meio de guerrilhas. Em 1967, a tensão na região deu origem 
à Guerra dos Seis Dias, que fez com que mais de 500 mil palestinos fugissem para países 
vizinhos. Nessa época, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã (na Síria), o Sinai (no Egito), a 
Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram ocupados por Israel. 
Já no ano de 1973, eclodiu Guerra do Yom Kipour (Dia do Perdão): Egito e Síria atacaram 
as Colinas de Golã e o Sinai, tentando reconquistar as regiões perdidas em 1967, porém, 
foram derrotados mais uma vez. A ONU, então, determinou a devolução dessas regiões 
para os países árabes, o que não foi aceito pelos israelenses. O Estado de Israel, 
contrariamente, passou a expandir suas colônias pelos territórios árabes que havia 
ocupado. Ainda assim, a região do Sinai foi devolvida ao Egito anos mais tarde, e, em 
1993, foi assinado o Acordo de Oslo, que propunha uma devolução gradativa da 
Cisjordânia e da Faixa de Gaza aos palestinos. 
Há aproximadamente 20 anos, líderes religiosos mulçumanos criaram o Hamas, um 
grupo fundamentalista que não reconhece o Estado de Israel e defende a criação de um 
estado islâmico para toda a região da Palestina. O Hamas é tido como terrorista para os 
israelenses, já os palestinos o consideram uma organização que luta pelo direito desse 
povo de ter uma pátria. 
 
Mapa 8- Evolução do território de Israel durante os conflitos 
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O último conflito entre árabes e israelenses aconteceu em 2012, quando o chefe militar 
do Hamas foi morto por um ataque de Israel e, como resposta, integrantes do grupo 
lançaram 1500 projéteis. No mesmo período, a ONU aprovou a resolução em que a 
Palestina passa para a categoria de “Estado observador não membro”, com o voto de 
138 países. 
A paz nessa região parece ser uma realidade muito distante. Hoje ainda existem 
palestinos refugiados que almejam recuperar seu território, porém, os israelenses não 
admitem discussões sobre o retorno dessas pessoas. Além disso, a gritante diferença de 
ponto de vista entre a ANP, o Hamas e o governo israelense também impede que esse 
conflito chegue ao fim. 
Guerra de Suez 
O Canal de Suez foi alvo de conflitos e caracterizou mais uma etapa da série de 
incidentes entre árabes e judeus. Com o objetivo de garantir o acesso dos ocidentais 
(principalmente franceses e ingleses) ao comércio oriental, antes realizado pelo 
contorno do sul da África. O controle das operações realizadas no canal ficou sob o 
domínio inglês e continuou mesmo após a independência do Egito. No entanto, em 
1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel Nasser pôs fim ao 
regime monárquico do rei Faruk. 
A liderança de Nasser no governo egípcio revelou uma política de caráter nacionalista, 
buscando a modernização do Estado por meio da reforma agrária, do desenvolvimento 
da indústria e de uma melhor distribuição de renda. A luta contra o Estado de Israel, 
entretanto, não deixou de ser alimentada. 
 
Mapa 9- Importância do Canal de Suez 
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Numa atitude de combate ao colonialismo anglo- francês, Abdel Nasser nacionalizou o 
Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um 
grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o 
Egito. No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e 
a União Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios 
ocupados. Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o 
direito de navegação estendido a qualquer país. 
A Guerra de Suez revelou uma nova referência para o contexto político da região: a 
cumplicidade de Israel com as potências imperialistas ocidentais. Tal constatação 
acentuou a ruptura entre árabes e judeus, abrindo precedentes para novos conflitos. 
Primavera Árabe 
A denominação Primavera Árabe referiu-se à eclosão de protestos e revoltas de cunho 
popular, sobretudo contra governos instalados em países do mundo árabe. 
O movimento iniciou-se em dezembro de 2010, na Tunísia, e rapidamente se alastrou 
por Estados situados no norte da África e no Oriente Médio. 
O estopim para a onda de manifestações e protestos que levaram à Primavera Árabe foi 
a autoimolação do vendedor ambulante tunisiano Mohammed Bouazizi, em 17 de 
dezembro de 2010. 
Indignado com a apreensão de suas mercadorias (frutas) e com as negativas por parte 
das autoridades de fiscalização de revisão de seu caso, Bouazizi ateou fogo em seu 
corpo, vindo a falecer no dia 4 de janeiro de 2011. 
O desenrolar da Primavera Árabe 
A Primavera Árabe desenrolou-se, inicialmente, de maneira avassaladora. Em pouco 
tempo, ditaduras foram derrubadas na Tunísia, no Egito e na Líbia, países cujos 
governantes estavam no poder há, respectivamente, 23, 30 e 42 anos. 
Em alguns países, governantes foram depostos (no caso da Líbia, deposição e 
assassinato de Muammar Kaddaffi). Em outros, houve muitas manifestações, mas sem 
alterar o governo estabelecido, caso da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos, do 
Kuwait e do Bahrein. 
Nesse último grupo de países, os governantes realizaram algumas medidas, políticas e 
econômicas, de baixa efetividade prática, com o intuito de arrefecer as manifestações 
populares. Mesmo assim, as revoltas geraram, em alguns países, situações de conflito 
entre revoltosos e forças ligadas aos governos. 
A situação na região, já normalmente tensa por causa das questões étnico-político-
religiosas, agravou-se ainda mais. A guerra civil na Síria, na qual grupos revoltosos 
tentam derrubar o governo de Bashar al-Assad, tem-se consistido num campo fértil para 
a ascensão do Estado Islâmico. 
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Inverno árabe? 
Passados alguns anos da eclosão das manifestações populares, as conquistas 
relacionadas à Primavera Árabe estão sendo amplamente discutidas. 
Embora a derrubada de regimes autoritários tenha sido claramente um avanço e 
algumas medidas, como maior participação feminina na sociedade, também tenham 
alcançado algum êxito (por exemplo, mais mulheres em universidades), alguns 
retrocessos também ocorreram, levando ao surgimento do denominado “inverno 
árabe”. 
No Egito, por exemplo, país que reuniu milhões em manifestações no início do processo, 
o governo democraticamente eleito de Mohammed Mursi foi deposto pelos militares, 
em julho de 2013. 
A Líbia, que após a deposição do ditador Muammar Khadaffi parecia ser o “exemplo a 
ser seguido”, vê-se, ao menos até os últimos meses, dividida entre dois governos: um 
aceito internacionalmente e outro que governa áreas do país de forma paralela. 
Além disso, as manifestações causaram, durante algum tempo, a estagnação econômica 
de muitos países da região, levando a crises que resultaram em desemprego e aumento 
da miséria. 
Assim, com o “inverno árabe” ainda em curso, a saída para que esses povos possam 
finalmente desfrutar de uma efetiva “primavera” deverá surgir apenas quando as 
circunstâncias permitirem que os árabes voltem a se organizar politicamente. Isso não 
é simples, tendo em vista que são sociedades dominadas muito tempo (décadas) por 
ditaduras e, por isso, sem tradição democrática.

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