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CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 1 - ERA UMA VEZ... Nesta aula, vamos conhecer os Contos de Fadas. Um gênero textual que faz parte da infância da maior parte da humanidade é o Conto de Fadas, que deixa as meninas encantadas com as princesas e os meninos inspirados com a valentia dos príncipes e cavalheiros. Os Contos de Fada são narrativas em que está envolvido o fator mágico, em que o impossível e inimaginável aos olhos dos meninos e meninas comuns se realiza por meio de magia e encantamentos. Crianças alçam voo pela ação de Peter Pan e Sininho, abóbora se transforma em uma luxuosa carruagem pelo tiritar da varinha mágica de uma Fada Madrinha, pés de feijão crescem absurdamente e alcançam mesmo o céu, sapos se transformam em belos príncipes após o beijo apaixonado de uma princesa e muitas outras histórias de mais pura magia. Os textos narrativos são textos dinâmicos que relatam uma história, apresentando elementos que são extremamente importantes para a boa estruturação do texto. Narrar é relatar um fato, como já dissemos. Todo fato apresenta um princípio, um meio e um fim; envolve personagens que dele participem, determinado período de tempo e lugar específico em que ocorra. Assim, temos que os elementos básicos da narrativa são: tempo, espaço, personagens, narrador e enredo. Vamos aprender um pouquinho de cada um desses elementos? O tempo é o intervalo em que os fatos ocorrem. Pode ser um tempo cronológico, especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, quando não se consegue distingui-lo, embora se saiba que há um momento específico em que ocorreram as ações. O espaço é o local do mundo em que se realizarão as ações. É o que permite que o leitor localize a ação e possa imaginá-la com maior facilidade. As personagens são os indivíduos que participaram do acontecimento e são citados pelo narrador. Geralmente, há uma personagem protagonista, que domina as ações da narrativa. O narrador é aquele que relata o fato. Pode ser um narrador-observador, que não participa dos fatos ou um narrador-personagem, que participa dos fatos. Quando o narrador presencia os fatos de um lugar privilegiado, como um expectador no camarote de um teatro, os pronomes e os verbos que aparecem no texto estão em terceira pessoa (singular ou plural); quando ele os vivencia como as demais personagens, os pronomes e os verbos estão na primeira pessoa (singular ou plural). O enredo é o fato que ocorreu e está sendo narrado. Deve apresentar começo, meio e fim. Geralmente, ele contém alguns elementos importantes, que auxiliam na sua construção: introdução, que apresenta as informações referentes ao tempo, ao espaço e às personagens; trama, que apresenta o fato propriamente dito, com detalhes relevantes para a compreensão da narrativa; clímax, que é o momento de maior expectativa e costuma conter um mistério a ser revelado; e desenlace, que é a conclusão da narrativa e a resolução dos mistérios apresentados em seu decorrer. CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 2 - Observe o texto abaixo: O Gato de Botas Adaptado do Conto de Charles Perrault Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morte seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seu burro; ao mais moço, apenas um gato. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse: — Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e, em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno. Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto. Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe: — Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso. [...] No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao rei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contente que mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pela princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito que lhe tinha enviado tão preciosas lembranças. O gato foi logo ter com o amo: — Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, onde poderás tomar um bom banho. O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagem real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo de uma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço de desaparecer no rio quando chegaram o rei e a princesa. — Socorro! Socorro! — gritou o bichano. — Que aconteceu? — perguntou o rei. — Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás! — disse o gato. — Meu amo está dentro da água e sentirá câimbras. O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem. [...] O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores: — O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar como carne para almôndegas. De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas, os lavradores responderam-lhe: — Do muito nobre marquês de Carabás. — Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do moleiro. — Que lindas propriedades tens tu! [...] CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu: — Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no que quiseres? — Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se num leão. — Isso não vale nada — disse o gatinho. — Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato? — É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num rato. O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse: — Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás. — Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem. O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei murmurou-lhe ao ouvido: — Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço. Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto. Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe: — Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço. Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de ti. Por que não a pedes em casamento? Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando umnovo par de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos diamantes. E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome... 1) Os Contos de Fadas se caracterizam por envolver magia e encantamento em seu enredo. No Conto “O Gato de Botas”, qual é a situação de magia apresentada desde o começo do texto? 2) Releia com atenção o texto. Em sua opinião, as atitudes do Gato de Botas foram boas ou ruins? Justifique sua resposta com um fragmento do texto lido. 3) Muitas vezes, o imaginário e o ficcional são utilizados para retratar situações do mundo real e para alertar os leitores a seu respeito. Considerando as atitudes do Gato de Botas no decorrer do Conto, responda: a) Qual era a intenção do Gato de Botas para com o seu amo? b) Como o Gato de Botas consegue atingir seu objetivo? CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 3 - Em uma Bela Floresta... Na língua temos duas classes de palavras que são muito importantes para a Língua Portuguesa: os substantivos e os adjetivos. Vamos relembrar? Os substantivos são as palavras que designam todo tipo de ser: pessoas, coisas, divindades, estados de espírito, sentimentos, etc. Assumem as categorias de gênero e número, sendo flexionadas em masculino e feminino, singular e plural. Os adjetivos, por sua vez, são palavras que designam qualidades e características atribuídas aos substantivos. Por modificarem os substantivos, assim como eles, também assumem as categorias de gênero e número, flexionando-se em masculino e feminino, singular e plural. Juntos, substantivos e adjetivos constituem um material riquíssimo para a construção de Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Fábulas e todos os demais gêneros textuais, visto que constituem o nível mais básico de palavras de uma língua. Você pode ter um texto só de substantivos, mas é difícil encontrar um texto que não possua sequer um substantivo. Tratando especificamente dos gêneros que estamos estudando neste bimestre, os substantivos podem nomear personagens, que podem vir a ser caracterizados pelos adjetivos, e lugares, que fatalmente serão descritos pelos adjetivos. Para a nomeação de pessoas e lugares, os substantivos subdividem-se em dois grupos: Substantivos Comuns: Nomeiam genericamente objetos, animais, plantas ou quaisquer outros seres, vivos ou não. Geralmente, são grafados com letra minúscula. Substantivos Próprios: Nomeiam especificamente pessoas ou lugares, diferenciando-os dos demais membros do mesmo grupo. Por exemplo: São Paulo é o nome próprio de uma cidade, ou seja, especifica um ser dentro de um grupo denominado pelo substantivo comum cidade. Geralmente, são grafados com letra maiúscula. Observe: Substantivos Comuns Substantivos Próprios mulher Ana, Maria, Júlia, Josefa cachorro Rex, Snoopy, Scooby, Pretinho cidade Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo loja Mundo Verde, Casa & Construção livro Amor de Capitu, O Seminarista CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 4 – Agora, veja o texto abaixo: Três Ovinhos – Conto da África – O Poder da Intuição Há muito tempo, uma mulher vivia com seu marido e os dois filhos. O marido era cruel e forçava a esposa a trabalhar desde o alvorecer até o cair da noite, espancando-a sem motivo e queimando- a com gravetos em brasa. Finalmente, a mulher não suportou mais. Quando seu marido foi para uma caçada, ela muniu-se de coragem, juntou os dois filhos e fugiu para as montanhas. Havia várias aldeias além da colina, onde ela esperava encontrar trabalho para se sustentar e aos filhos. Ela andou muito com uma filha pequena às costas e o menino ao seu lado. Acompanhou o rio que na estação seca ficava quase sem água. Quando parou para descansar, observou um ninho de pássaros numa árvore sem folhas. Pegou o ninho, pensando que poderia servir de brinquedo para seus filhos e encontrou dentro dele três ovinhos. Disse aos filhos: - Cuidado para não quebrar os ovinhos. Prosseguiram a viagem até cair a noite. Ela olhou à sua volta e não achou nada que servisse de abrigo, ficou com muito medo. Pensou:- O que vou fazer? Como vou proteger os meus filhos dos animais selvagens da floresta? De repente, uma vozinha respondeu: - “Vá pelo caminho da direita”. Ela espantou-se, pois a voz vinha de um dos ovos do ninho. Realmente, à sua direita, havia um caminho quase escondido entre a mata. Ela seguiu a trilha e chegou numa grande cabana. Entrou e ninguém respondeu ao seu chamado. Dentro da cabana, havia vasilhas com leite fresco e muitos frutos maduros. Ela alimentou as crianças e comeu fartamente. Depois todos adormeceram. Pela manhã, ela acordou os filhos e retornaram a caminhada pelas montanhas. Quando chegaram a um cruzamento na estrada, a mulher parou, indecisa quanto ao caminho a seguir. “Escolha o da esquerda”, disse a voz do segundo ovo do ninho. Ela seguiu o conselho e chegou a uma outra cabana. Lá dentro viu um ogro tão imenso que seu ronco fazia tudo tremer. Ele tinha pelos vermelhos, dois chifres e uma cauda comprida. Por toda parte havia tigelas de sangue. Ela não se moveu, com medo que ele acordasse e a devorasse junto com seus filhos, mas naquele momento, ela ouviu o terceiro ovo que dizia: “Pegue a pedra branca e redonda, perto da porta, suba no telhado e jogue-a no monstro. Ela disse: – A pedra é muito pesada, como posso levantá-la? – Faça como estou dizendo – disse a voz. A mulher levou os filhos para cima do telhado, para mantê-los a salvo, e depois pegou a pedra perto da porta, que para sua surpresa não era tão pesada. Ergueu-a, subiu no telhado, olhou pela chaminé e preparou-se para jogar a pedra no monstro. Subitamente, outro ogro entrou na cabana, arrastando os corpos de várias pessoas. A mulher abafou um grito, e deixou a pedra de lado. Pensou: Não posso matar dois de uma vez, um certamente vai nos pegar e nos comer! CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 – Espere até que durmam, então fuja – falou um dos ovos. Ela ficou quieta, acalmou os filhos, enquanto o ogro cozinhava e comia as pessoas que trouxera. Por fim os dois ogros, pegaram no sono. Quando começaram a roncar, ela desceu do telhado com os filhos e fugiu. Começou novamente a caminhada e entrou por um caminho de mata fechada em que ela mal enxergava. De repente, após uma curva, ela chegou a uma clareira, onde havia enorme árvore sempre-viva. Ela parou horrorizada, porque embaixo da árvore, estava um monstro enorme, maior que os dois ogros, Tinha cabelos grossos, emaranhados, focinho de chacal, chifres enormes e um longo rabo. – Uma ogra! – Falou, aterrorizada. Viu que só podia seguir em frente passando por ela. – O que vou fazer? – pensou. Os três ovos responderam: – Pegue o machado que está perto da ogra, suba na árvore e deixe cair na cabeça dela. Ela não tinha alternativa. Subiu na árvore com os filhos e depois pegou o machado. Tremendo de medo, ela ficou no galho que estava bem em cima da ogra e deixou o machado cair. A ogra resmungou um pouco zonza. “Rápido”, disseram os ovos. “Desça daí e use o machado para matá- la antes que ela acorde.” A mulher desceu da árvore e, quando pegou o machado a ogra começou a abrir os olhos, mas a mulher correu na sua direção e golpeou-a com o machado. Ela guinchou, rolou para o lado e morreu.No momento seguinte, o corpo da ogra abriu-se no meio e de lá saíram centenas de pessoas, além de bichos que a ogra comera. As pessoas rodearam a mulher e lhe agradeceram. – Você nos libertou da ogra – disseram. – Ela nos engoliu inteiros e há anos estamos vivendo na sua barriga. Como sinal de nossa gratidão, queremos que você se torne nossa rainha. A mulher contou que não fora ela que os salvara, mas os três ovos que estavam no ninho e apontou para o ninho. Nesse momento a terra tremeu, os ovos desapareceram e, em seu lugar, surgiram três belos príncipes. O mais velho, ajoelhou-se diante da mulher que o libertou e disse: – Por causa da sua coragem, você nos libertou, eu e meus irmãos, de um feitiço maligno. Ele aproveitou e pediu a mão dela em casamento, dizendo que ela estava livre, porque seu marido havia morrido. Ela aceitou e, perante o povo reunido, a corajosa mulher, agora rainha, desposou o príncipe. Dali em diante, viveram felizes junto com as crianças. Disponível em: <http://palavrasdoimaginario.blogspot.com.br/2011/03/tres-ovinhos-conto-da-africa-poder-da.html>. Acesso em: 04 set. 2013 1) No primeiro parágrafo, o Conto Maravilhoso apresenta as personagens que participam dos fatos relatados. a) Quem são as personagens? b) Como o marido é definido? c) Qual a classe das palavras que nomeiam as personagens? d) Qual a classe da palavra que caracteriza o marido? CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 5 – Ainda sobre o texto da aula passada, responda: 1) Em um Conto de Fadas, assim como no Conto Maravilhoso, é comum encontrarmos seres mágicos e situações de encantamento. a) Quais são os seres mágicos encontrados no Conto “Os Três Ovinhos”? b) Quais são as situações mágicas apresentadas no Conto? 2) Observe o trecho abaixo: “Lá dentro viu um ogro tão imenso que seu ronco fazia tudo tremer. Ele tinha pelos vermelhos, dois chifres e uma cauda comprida”. a) Destaque a palavra que nomeia a personagem que está sendo apresentada. b) Destaque as palavras que ajudam a caracterizar a personagem apresentada. c) Quando falamos dos substantivos próprios, vimos que eles individualizam um ser entre outros tantos do grupo. O ogro do Conto “Os Três Ovinhos” não recebeu um nome próprio, mas podemos dizer que ele está diferenciado entre os demais que aparecem no Conto. Por quê? CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 6 - SUBSTANTIVOS O substantivo é a classe de palavras que dá nome a seres, coisas, sentimentos, processos, estados, fenômenos, substâncias, entre outros. Por isso, é uma classe com muitas palavras e é subdividida de acordo com as características daquilo que nomeia. Os substantivos são variáveis em gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo e diminutivo). Classificação dos substantivos Os substantivos são classificados em: comum ou próprio; concreto ou abstrato; primitivo ou derivado; simples ou composto. Podem, ainda, ser substantivos coletivos. Vamos entender essas classificações. Comuns – Indicam seres de uma mesma espécie: Ex: livro – mesa – carro Próprios – São aqueles que nomeiam seres de um modo particular, como nome de pessoas, ruas, avenidas, cidades, estados, países, entre outros: Ex: Rio de Janeiro – Pedro – Teresópolis – Mariana Concretos – São aqueles que possuem existência de modo independente, não necessitando de outros para existirem: Ex: mar – bosque – escola – pássaro Abstratos – Dependem de outros seres para que eles existam: Ex: amor – bondade – perdão – felicidade Primitivos – Não derivam de nenhuma outra palavra da Língua Portuguesa: Ex: terra – folha – ferro, papel Derivados – Formam-se através de palavras já existentes. Para entendermos melhor citaremos os exemplos acima, seguidos de seus derivados: Ex: terreno, folhagem, ferreiro, papelaria Coletivos – São aqueles que indicam um conjunto de elementos de uma mesma espécie. Ex: cardume - feixe – constelação - ramalhete Para facilitar o nosso entendimento, estudaremos cada um deles. Então vamos lá! CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 7 – AS LUAS DE LUÍSA (1ª parte) Diléia Frate A terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luísa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si. Cada lua representava um estado de espírito diferente. A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Era quando a mãe chegava e dizia: “Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo”. O que já era suficiente para despertar a pior das luas: a do mau humor. Nesse momento ela batia o pé, chorava, xingava, e a mãe dizia apenas: “Luísa, você é de lua!”. E fechava a janela. (...) 1. Responda: a) No texto, o que significa ter luas? b) Você acha que também tem tantas luas como Luísa? 2. Na primeira frase do texto, como a autora mostra as mudanças de lua de Luísa? 3. Observe a frase: A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Faça uma lista com as palavras da frase que são nomes, isto é, que são substantivos. 4. Entre os substantivos que você encontrou na questão anterior, escreva os que nomeiam: a) atitudes/ação b) objetos c) seres que você vê, embora não consiga tocar 5. Considere o que você aprendeu sobre substantivo concreto e abstrato e vamos ver como o substantivo lua pode ser classificado no texto. a) Ao referir-se aos satélites de Saturno, o substantivo luas foi utilizado com sentido concreto ou abstrato? b) Ao referir-se às alterações de humor de Luísa, portanto as emoções e sentimentos, o termo luas é um substantivo concreto ou abstrato? CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 8 – Leia o informativo abaixo: - O papagaio-do-figo-de-cara-azul, originário da Austrália, foi considerado extinto por 130 anos. Neste mês, no entanto, um pesquisador localizou um bando dessas aves [...] 1. Retire do texto um substantivo que atenda a cada classificação indicada: a) Comum e composto: b) Comum e coletivo: c) Comum, simples e derivado: d) Próprio: 2. Complete as frases com substantivos de acordo com a classificação entre parênteses. a) Marcos e Luiz têm dois esportes preferidos: ______________________________ e _____________________________. (substantivos comuns) b) Os alunos fizeram um lindo trabalho. A ____________________ realmente se empenhou. (substantivo coletivo) c) Na minha opinião, os lugares mais bonitos do Brasil são: ____________________________ e _____________________________ (substantivos próprios) 3. Relacione as duas colunas, de acordo com a classificação dos substantivos. (1) Comum ( ) Ano (2) Próprio ( ) Diário (3) Composto ( ) Paris (4) Coletivo ( ) Passatempo (5) Derivado ( ) Bola CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): PriscillaRamos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 9 – 1) Classifique os substantivos destacados de acordo com o código: 1. Substantivo próprio 2. Substantivo concreto 3. Substantivo abstrato “A Rita matou nosso amor De vingança, nem herança deixou Não levou um tostão Porque não tinha não Mas causou perdas e danos.” ( Chico Buarque de Holanda) a) ( ) Rita b) ( ) amor c) ( ) vingança d) ( )tostão e) ( )perdas f) ( ) danos 2) Complete as frases abaixo com substantivos coletivos: a) Um conjunto de astros ou estrelas é uma b) O coletivo de montanhas é c) O coletivo de mapas é d) Muitas aves no céu formam um e) Muitos insetos ou muitas abelhas formam um f) Muitos aviões no céu formam uma g) Muitos peixes juntos formam um h) O coletivo de árvores é 3) Classifique os substantivos abaixo: a) João b) estado c) livro d) couve e) couve-flor f) ferro g) ferreiro CENTRO EDUCACIONAL ROGER MALHARDES TERESÓPOLIS, Abril/Maio de 2021 TURMA: 2601 PROFESSOR (A): Priscilla Ramos DISCIPLINA: Língua Portuguesa CÓDIGOS DA BNCC: EF35LP29; EF06LP04 ATIVIDADE 9 -