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CAPACIDADE PESSOA NATURAL X PESSOA JURÍDICA ATIVIDADE EMPRESÁRIA 1 QUEM PODE EXERCER A ATIVIDADE EMPRESARIAL? CAPACIDADE Art. 972 do Código Civil dispõe: “Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade e não forem legalmente impedidos”. Art. 973 do Código Civil preceitua: “A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se exercer, responderá pelas obrigações contraídas”. 2 DIREITO EMPRESARIAL QUEM PODE EXERCER ATIVIDADE EMPRESÁRIA?: PESSOA NATURAL É pessoa física que exerce uma atividade empresária. Com capacidade para exercer a atividade empresária (capacidade + personalidade). B) PESSOA JURÍDICA Pessoas Jurídicas no Direito Brasileiro De Direito Público e de Direito Privado 3 PESSOAS JURÍDICAS De Direito Público: União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios. De Direito Privado (art.44 CC): As Associações; As Sociedades; As Fundações; As Organizações Religiosas; Os Partidos Políticos e As Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI ) 4 DIREITO EMPRESARIAL PESSOA NATURAL: Quem é que tem capacidade para exercer a atividade empresária? Tem capacidade para o exercício de capacidade empresária todos aqueles que estiverem em pleno gozo de sua capacidade civil. Quem são capazes? Os maiores de 18 anos nacionais ou estrangeiros, desde que não estejam enquadrados nas hipóteses de incapacidade absoluta ou relativa (arts 3º e 4º do CC). Os Emancipados estando em pleno gozo de suas capacidades e logo poderá exercer a atividade empresarial. 5 DIREITO EMPRESARIAL Menoridade civil e penal cessa aos 18 anos completos. A pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil, independente de ser homem ou mulher. Para os menores de 18 anos cessará a incapacidade (Emancipação) a) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público , independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; b) pelo casamento; c) pelo exercício de emprego público efetivo; d) pela colação de grau em curso de ensino superior; e) pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 6 DIREITO EMPRESARIAL IMPORTANTE: Para uma pessoa constituir uma empresa, ela terá que ter a capacidade Plena/Completa, ou seja: a capacidade de fato e a capacidade de direito. Quais as pessoas impedidas de EXERCER A ATIVIDADE EMPRESÁRIA? a) Os absolutamente incapazes; b) Os relativamente incapazes; c) Os impedidos por lei: 7 DIREITO EMPRESARIAL EXEMPLOS DE HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO ROL DAS PASSOAS IMPEDIDAS DE EXECER A ATIVIDADE EMPRESÁRIA anexo NO ACADEMUS – material de apoio: Falidos não reabilitados; Leiloeiros; Condenados por crimes relacionados a atividades empresária; Os membros do Ministério Público; Os magistrados; Os chefes do poder executivo seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal; Os membros do poder legislativo se contarem com favor decorrente de pessoa jurídica de Direito Público e nela exercerem função remunerada... (Ler arts. 972 a 980 do Código Civil) 8 9 10 DIREITO EMPRESARIAL I)POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESÁRIA POR INCAPACIDADE Pergunta-se: Pode um ABSOLUTAMENTE/RELATIVAMENTE INCAPAZ exercer a atividade empresária? É possível SIM. SE FOREM REPRESENTADOS/ASSISTIDOS As incapacidades absoluta (menor de 16 anos) ou relativa(menor de 18 e maior de 16 anos), são supridas pela representação e pela assistência respectivamente. 11 DIREITO EMPRESARIAL Na representação, o incapaz não participa do ato. O ato é praticado somente por seu representante. Na assistência, reconhece-se ao relativamente incapaz certo discernimento e, portanto, ele é quem pratica o ato, mas não sozinho, e sim acompanhado, isto é, assistido por uma pessoa absolutamente capaz. Pergunta-se: PRECISA DE UMA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA EXERCER A ATIVIDADE EMPRESÁRIA? Sim. E em que casos? 12 DIREITO EMPRESARIAL INCAPACIDADE SUPERVINIENTE Pessoa aparentemente normal, maior de idade exercendo atividade empresária, adoece e é considerada esquizofrênica (laudo médico) – Ela é Interditada. Passa de capaz a incapaz. Deverá ser assistida e ter a autorização judicial. 2) SUCESSÃO POR MORTE Pais morrem e deixa um único filho, único herdeiro, menor, com 17 anos. Ele é relativamente incapaz, mas poderá exercer a atividade empresarial devidamente assistido e com a autorização judicial (parágrafo 1º do art. 974 CC). 13 DIREITO EMPRESARIAL IMPORTANTE: O absolutamente ou o relativamente incapaz não pode iniciar uma atividade empresária, ele pode dar continuidade. Pergunta-se: QUAL A CONSEQUÊNCIA DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESÁRIA SE A PESSOA FOR IMPEDIDA? CONSEQUÊNCIA DO EXERCÍCIO POR IMPEDIMENTO Vamos pegar por exemplo um magistrado: Um magistrado é impedido por lei de exercer a atividade empresarial. Se o magistrado for sócio de uma sociedade Ltda, nada impede, pois sócio é diferente de empresário (quem exercer efetivamente). Porém, embora não possa , ele pratica um ato de gestão, um ato administrativo. 14 DIREITO EMPRESARIAL ele, como sócio, formaliza um contrato com uma empresa fornecedora. Ele não poderia assinar, mas assina, portanto ele praticou um ato ilegal – contra a lei. Se a sociedade do magistrado não honrar com esse contrato ou seja, se não pagar as mercadorias ao fornecedor, o fornecedor poderá propor uma ação de execução, ou seja executar a empresa da qual o magistrado é sócio para cumprir o pagamento do que foi contratado, uma vez que a dívida fica materializada em um título executivo. Essa ação de execução poderá ser proposta contra o magistrado? 15 DIREITO EMPRESARIAL Sim, pois ele causou uma ilegalidade. magistrado deverá pagar a dívida com o seu patrimônio pessoal de maneira ilimitada. Jamais se pode admitir que o magistrado se defenda dizendo que como ele era impedido, não poderia participar do polo passivo da ação. Ele tem que responder contra o ato praticado ilegalmente por ele. O patrimônio da sociedade não entra nesta conta. 16 DIREITO EMPRESARIAL II) POSSIBILIDADE DE COMPOSIÇÃO DE QUADRO SOCIETÁRIO POR IMPEDIDO Pergunta-se: Existe a possibilidade de uma pessoa impedida legalmente compor o quadro de uma sociedade? Como o impedimento recai sobre o exercício da atividade empresária, não tem o que falar se a pessoa impedida quiser ser sócia. Pode sim, se essa pessoa for apenas sócio. 17 DIREITO EMPRESARIAL III) LICITUDE DA SOCIEDADE ENTRE MARIDO E MULHER Pergunta-se: É possível a constituição de sociedade entre marido e mulher, entre cônjuges e terceiros? TIPOS DE REGIMES: a) Regime da comunhão parcial É o que vigora no silêncio das partes. Comunicam-se todos os bens adquiridos na constância do casamento. b) Regime da comunhão universal: Importa na comunicação de todos os bens adquiridos antes e depois do casamento. Exceção: herança com cláusula de incomunicabilidade. 18 DIREITO EMPRESARIAL c) Regime da separação de bens: Não se comunicam os bens anteriores, nem posteriores ao casamento. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 70 (setenta) anos d) Regime de participação final nos aquestos. Os bens adquiridos após o casamento, não entram de imediato para a comunhão . Durante o casamento constituem patrimônio individual e separado de cada um (administração individual). Só haverá a divisão dos bens em caso de separação judicial, divórcio ou morte de um dos cônjuges. 19 DIREITO EMPRESARIAL É possível a constituição de sociedade entre marido e mulher, entre cônjuges e terceiros? Sim, desde que estes não estejam casados no regime de comunhão universal ou separação obrigatória de bens. Nos demais regimes de bens pode sim constituir sociedade.Fundamento dessa regra: Se sou casada no regime de comunhão total de bens, existe uma integração total dos bens, portanto não há como se falar em sociedade. como um vai executar o bem do outro cônjuge se os bens também são seus? 20 No caso da separação obrigatória de bens: Homem de 90 anos X mulher de 25 anos casam obrigatoriamente no regime da separação de bens. A lei exige a fim de proteger o patrimônio do idoso em favor dos seus sucessores. Se houvesse essa possibilidade de ter essa sociedade entre eles, poderia ser usado como um mecanismo de forjar a situação e esse patrimônio poderia ser alcançado pela jovem. 21 DIREITO EMPRESARIAL IV) DISPENSA DE OUTORGA CONJUGAL PARA ALIENAR OU GRAVAR DE ÔNUS REAL IMÓVEL DA EMPRESA Pergunta-se: Poderá o empresário casado vender imóveis da sua empresa ou gravar os imóveis da empresa de ônus real? ou seja, Poderá, o empresário, dar como garantia hipotecária o imóvel da empresa em razão de um contrato de financiamento que ele faz com uma instituição financeira(banco)? 22 Pode sim. O empresário casado poderá vender o imóvel da empresa ou dar como garantia a uma instituição financeira. E também não precisa da outorga uxória da esposa (não precisa da assinatura da esposa/da aquiescência) para vender o imóvel da empresa. 23 O mesmo ocorre quando a empresa for da mulher, não precisa da concordância do marido, uma vez que o bem é da empresa e não do casal, são esferas distintas. Isso pode acontecer independente do regime matrimonial. O empresário poderá também dar como garantia hipotecária o imóvel da empresa em razão de um contrato de financiamento que ele faz com uma instituição financeira(banco) sem precisar da aquiescência da esposa. 24 Terminamos aqui o ponto DA CAPACIDADE da Pessoa Natural para se tornar empresária Vamos tratar DA CAPACIDADE das Pessoas Jurídicas de Direito Privado elencadas no art. 44 do Código Civil 25 DIREITO EMPRESARIAL e FUNDAMENTOS São as PESSOAS JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO são a) As Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI); b) As Associações; c) As Sociedades; d) As Fundações; As Organizações Religiosas; Os Partidos Políticos 26 DIREITO EMPRESARIAL É uma necessidade jurídica ter CNPJ. Art. 45 do CC preceitua: “Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo”. 27 DIREITO EMPRESARIAL a) EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA – EIRELI Ideia Geral de sociedade: Sociedade é a união entre uma ou mais pessoas. A regra no Direito Brasileiro é que a sociedade pede pluralidade, mas tem exceções. Uma pessoa jurídica com características próprias, diferentes das sociedades. Qual é a justificativa para a criação da EIRELI? 28 Explicando Se uma determinada pessoa quisesse desenvolver uma atividade empresária, mas houvesse passado por uma experiência negativa no passado quando fez uma sociedade com outra pessoa; Portanto, essa pessoa não quer mais uma sociedade porque poderá dar problemas, mas quer desenvolver uma atividade empresária, pois ela é uma pessoa empreendedora e que desenvolver essa atividade sozinha. Essa pessoa acabou de descobrir que para ela atuar como empresária individual, existem algumas ressalvas: 29 DIREITO EMPRESARIAL Todo empresário individual não conta com personalidade jurídica Como empresário individual é uma pessoa física que exerce a atividade empresária, O PATRIMÔNIO PESSOAL DESSE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL RESPONDE PELAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS NO DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA . Diante desse cenário, o que as pessoas faziam na prática? 30 DIREITO EMPRESARIAL Essas pessoas constituíam sociedades faz de conta: com filhos, irmãos, parentes, apenas para dizer que tinha uma sociedade, onde ela detinha 99% do capital e dava 1% a esse parente... Unicamente para, a partir dessa sociedade fictícia poder contar com a limitação da responsabilidade e fazer com que seu patrimônio pessoal não seja atingido, ou seja, as sociedades eram formadas assim, com a figura do "laranja”. Nesse cenário, tentando reverter esse quadro e dar a esse empreendedor condições legais e aceitáveis para a empresa, o legislador criou a EIRELI, em 2011. 31 DIREITO EMPRESARIAL e FUNDAMENTOS Com a EIRELI é possível que uma pessoa sozinha desenvolva atividade empresária, sem expor diretamente o seu patrimônio pessoal. Por que a EIRELI é uma pessoa jurídica, respondendo portanto, em primeira mão, pelos negócios da empresa a pessoa jurídica e não o seu patrimônio pessoal. O artigo 980-A do Código Civil trata das características básicas de uma EIRELI. 32 DIREITO EMPRESARIAL CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UMA EIRELI A EIRELI desenvolve a empresa e a atividade empresária, através de uma ÚNICA PESSOA. Essa pessoa será o titular da totalidade do capital social integralizado. É uma pessoa Jurídica Sui Generis - diferente da sociedade. Apenas pessoas físicas podem constituir uma EIRELI Capital social mínimo: Não poderá ser inferior a 100 X o salário mínimo vigente no país. Integralizar o capital social mínimo de 100 X 954,00 = R$95.400,00 (atualmente). 33 DIREITO EMPRESARIAL CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UMA EIRELI (2) Responsabilidade: o empresário responde de forma LIMITADA. Inclusão da Expressão EIRELI ao nome da empresa: Isso significa que a EIRELI pode ter como nome empresarial, a FIRMA ou a DENOMINAÇÃO (NOME EMPRESARIAL) acrescida da expressão EIRELI ao final do nome empresarial. Ex: Francisco Ferreira Produtos Eletrônicos – EIRELI, pois retrata que é uma empresa individual de responsabilidade limitada. 34 DIREITO EMPRESARIAL e FUNDAMENTOS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UMA EIRELI (3) Limitação a utilização da EIRELI: Será que uma pessoa pode sair constituindo várias EIRELIs? Não pode. Apenas 1 única EIRELI. Aplica-se à EIRELIs normas das sociedades limitadas - parágrafo 6º do artigo 980-A do CC. É uma aplicação subsidiária complementar das regras da sociedade Ltda às EIRELIs. Existe a possibilidade de transformação de UMA SOCIEDADE Ltda em uma EIRELI? O art. 1033 CC elenca as hipóteses da dissolução da sociedade. Dissolve-se a Sociedade quando ocorrer: I).... IV) a falta de pluralidade de sócios, não reconstituindo no prazo de 180 dias. 35 DIREITO EMPRESARIAL EXEMPLO: Se eu sou, junto com Vanessa, sócia de uma sociedade limitada, porém, Vanessa sofre um acidente e morre . Acaba a sociedade? Já que a sociedade pede pluralidade (1 ou + pessoas) e nesse caso só resta uma única pessoa, essa ausência de pluralidade pode ser reconstituída, no caso da Ltda, dentro de 180 dias, em uma EIRELI, o que evitaria a dissolução da mesma. Antes desse dispositivo existir a única solução seria encontrar uma outra pessoa para ser sócia, se eu não quisesse dissolver a sociedade. Hoje posso, dentro dos 180, depois da morte ou destituição do sócio, transformar a sociedade Ltda em empresa individual (EIRELI). XXX 36 DIREITO EMPRESARIAL b) ASSOCIAÇÕES São organizações sem fins lucrativos, exercendo atividades culturais, religiosas, recreativas e têm por objetivo fins humanitários. É dotada de personalidade jurídica. São pessoas jurídicas de direito privado constituídas de pessoas que reúnem os seus esforços para a realização de fins não econômicos. Os objetivos das associações são: altruísticos, científicos, artísticos, beneficentes, religiosos, educativos, culturais, políticos, esportivos ou recreativos. 37 DIREITO EMPRESARIAL b) ASSOCIAÇÕES Exemplos: Associações filantrópicas: presta assistência social a idoso, crianças, pessoas carentes. Associação de Pais e Mestres: Organização da comunidade escolar para debater questões de ensino e integração escola x comunidade. Associaçãode defesa a Vida: Defende as pessoas das condições marginais da sociedade. Associação dos consumidores: Fortalece os consumidores frente aos comerciantes, indústria e governo. Associação dos produtores: reunião de pequenos produtores rurais e artesãos em defesa de suas melhorias. 38 DIREITO EMPRESARIAL b) ASSOCIAÇÕES 39 DIREITO EMPRESARIAL c) FUNDAÇÃO PARTICULAR/PRIVADA Art. 62, Código Civil preceitua: “Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la”. Parágrafo único: “A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência”. 40 DIREITO EMPRESARIAL CARACTERÍSTICAS DE UMA FUNDAÇÃO PRIVADA É a pessoa jurídica composta pela organização de um patrimônio, destacado pelo seu instituidor, para uma finalidade específica. Não tem proprietário, nem titular, nem sócios. Decorre da vontade de uma pessoa, o instituidor. Tem apenas um patrimônio gerido por curadores. Seu patrimônio (o conjunto de bens ou coisas) com destinação específica. Servir a fins de utilidade pública: religiosos, morais, culturais ou de assistência. Ex: Fundação Roberto Marinho, Airton Senna. 41 DIREITO EMPRESARIAL FUNDAÇÃO PRIVADA 42 DIREITO EMPRESARIAL c) SOCIEDADES É a união entre duas ou mais pessoas que se obrigam a conjugar esforços para a realização de um objetivo comum e ao final, partilharem os resultados (lucros). Podem ser: PERSONIFICADAS: São aquelas dotadas de personalidade jurídica. NÃO PERSONIFICADAS: São aquelas sem personalidade jurídica (sociedade em comum e sociedade em conta de participação). 43 DIREITO EMPRESARIAL SOCIEDADE PERSONIFICADA Sociedades Simples – exerce a atividade civil b) Sociedade Empresária – exerce atividade empresária DIFERENÇAS ENTRE AS SOCIEDADES SIMPLES E AS EMPRESÁRIAS A diferença entre essas sociedades reside em como a sociedade explora o seu objeto social A sociedade empresária explora o seu objeto social de maneira ORGANIZADA, enquanto que a sociedade simples não. Pessoalidade/Profissionalismo/atividade econômica/Organização = fatores de produção (capital, insumos, tecnologia e mão de obra) 44 DIREITO EMPRESARIAL 2) CAPITAL EMPREGADO Na sociedade Empresária: Todos os sócios devem contribuir com os bens – Dinheiro – Crédito; Nas sociedades simples: Os sócios podem contribuir com prestação de serviço, onde um sócio entra com o capital e outro com o trabalho ( ARTISTAS, INTELECTUAIS). 3) LEGISLAÇÃO APLICADA As Sociedades Empresárias são regidas pelo código civil. As Sociedades Simples são regidas por normas próprias. 45 DIREITO EMPRESARIAL 4) REGISTRO Sociedade Empresária: Na Junta comercial do Estado Artigo 967 do Código Civil dispõe: “É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de suas atividades”. Sociedades simples: registro no cartório de pessoas jurídicas. 46 DIREITO EMPRESARIAL TIPOS DE SOCIEDADES EMPRESÁRIAS NO DIREITO BRASILEIRO As sociedades empresarias personificadas devem adotar por um dos tipos societário do direito brasileiro. 1) Sociedade em Nome Coletivo/ arts. 1039 ao 1044 CC (N/C ) 2) Sociedade em Comandita Simples/ arts. 1045 ao 1051 CC (C/S) 3) Sociedade Limitada*/arts 1052 ao 1087 CC (Ltda) 4) Sociedade em Comandita por Ações/ arts 1090 ao 1092 CC (C/A) 5) Sociedade Anônima*/arts. 1088 ao 1089 CC e a lei das S/A 47 QUADRO RESUMO/TIPOS SOCIETÁRIOS SIGLA Sociedade em nome coletivo N/C Sociedade em Comandita Simples C/S Sociedade Limitada* Ltda Sociedade em Comandita por Ações C/A Sociedade Anônima ou Companhia* S.A/Cia * SOCIEDADES MAIS USADAS NO DIREITO BRASILEIRO 48 DIREITO EMPRESARIAL DIFERENÇA E SEMELHANÇA ENTRE ASSOCIAÇÕES,SOCIEDADES E FUNDAÇÕES Semelhanças: nas associações, como na sociedade temos uma união de pessoas. A diferença é que nas associações não existe LUCRO – Não existe fim lucrativo - o que não ocorre nas sociedades. Nas fundações não temos a união de pessoas e sim a união de bens sem fins lucrativos (composta de uma só pessoa- o Instituidor). 49 DIREITO EMPRESARIAL SOCIEDADES SOCIEDADE 50 DIREITO EMPRESARIAL e FUNDAMENTOS Terminamos por aqui!!! Próximo ponto: registro 51
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