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Aula 3 – Projeto de produto, processo e planejamento da produção Profº. João Evangelista de Almeida Saint’Yves http://lattes.cnpq.br/2034429696930155 Departamento de Engenharia de Produção IPUC – Puc-Minas jeasyves@pucminas.br Projeto de Fábrica http://www.pucminas.br/ http://lattes.cnpq.br/2034429696930155 mailto:jeasyves@pucminas.br Abordagem As decisões de projeto de produtos, processos e planejamento da produção podem ter um impacto significativo sobre o custo do investimento em uma instalação e sobre desempenho do custo-benefício das atividades alocadas às instalações. As decisões tomadas em relação ao projeto do produto, ao planejamento de processos, ao planejamento da produção e ao planejamento das instalações devem ser determinadas conjuntamente a fim de se obter um sistema de produção integrado que realize os objetivos de negócio da empresa. Embora os planejadores de instalações não estejam normalmente envolvidos no projeto de produtos, processos e planejamento da produção, é importante que o planejador de instalações esteja familiarizado com essas atividades. Em vez de simplesmente reagir aos requisitos estabelecidos pelo processo de projeto de produtos, processos e planejamento da produção, o planejador de instalações deve ser proativo e influenciar as definições dos requisitos. Em vez de ser um observador passivo, o planejador de instalações deve ser um participante ativo e tomador de decisões que influencia os graus de liberdade do planejamento das instalações. http://www.pucminas.br/ Introdução Um sistema de produção eficiente, garante o sucesso da empresa, determinada pela essencialidade dos projetos de produtos, escolha dos processos, os planos de produção e instalações, se apoiarem mutuamente. Mudanças no projeto de produtos, nos processos e no planejamento da produção em instalações existentes exigirão modificações de arranjo físico, manuseio e/ou armazenagem. http://www.pucminas.br/ O processo de planejamento de instalações voltado para a produção e montagem pode ser listado como: • Definir os produtos a serem produzidos e/ou montados; • Especificar os processos de produção e/ou montagem necessários e as atividades relacionadas; • Determinar as relações entre todas as atividades; • Determinar as necessidades de espaço de todas as atividades; • Gerar alternativas para o plano de instalações; • Avaliar as alternativas para o plano de instalações; • Escolher o melhor plano de instalações; • Implementar o plano de instalações; • Manter e adaptar o plano de instalações; • Analisar os produtos a serem fabricados e/ou montados e redefinir o objetivo da instalação. Introdução http://www.pucminas.br/ Introdução Antes da geração de alternativas do plano de instalações, obter respostas às seguintes questões, dos projetos de produto, processo e planejamento da produção (5w2h): • O que deve ser produzido? • Por quanto tempo produzir? • Quem irá produzir? • Como os produtos devem ser produzidos? • Quando os produtos devem ser produzidos? • Quanto de cada produto será produzido? • Onde os produtos serão produzidos? (mais complexa no ambiente globalizado atual) http://www.pucminas.br/ Projeto do produto Projeto dos processos Planejamento da produção Projeto das instalações Relação entre planejamento de instalações e projeto de produto, processo e planejamento da produção http://www.pucminas.br/ O que é projetado em produto ou serviço? •Conceito – entendimento da natureza, do uso e do valor do produto ou serviço; •Pacote – produtos e serviços componentes que fornecem os benefícios definidos no conceito; •Processo – define a forma como os produtos e serviços componentes serão criados e entregues. http://www.pucminas.br/ Projeto do produto O projeto do produto é influenciado pela estética, função, materiais e considerações de produção. Marketing, compras engenharia industrial, engenharia de produção, engenharia de produto e controle de qualidade entre outros fatores, também, irão influenciar o projeto de produto, que na análise final deve satisfazer as necessidades do cliente. Esse desafio pode ser enfrentado por meio de QFD e Benchmarking.: http://www.pucminas.br/ FUNÇÃO FORMA CONCEITO BENEFÍCIOS PROPÓSITOS Geração do conceito http://www.pucminas.br/ Com isso, as especificações operacionais detalhadas, as representações pictóricas e os protótipos do produto são insumos importantes para o planejador de instalações. Os desenhos da explosão do produto são úteis no projeto do arranjo físico e do sistema de manuseio. A Engª Simultânea permite a consideração simultânea, durante a fase do projeto, dos fatores como ciclo de vida, tais como, produto, função, projeto, materiais, processos de fabricação, capacidade de realização de testes, facilidade de manutenção, qualidade e confiabilidade. Projeto do produto http://www.pucminas.br/ Projeto do produto http://www.pucminas.br/ Projeto do produto http://www.pucminas.br/ Projeto de produtos efetivos ligam o alcance da operação aos objetivos de desempenho. Projeto de processos produtivos objetiva assegurar o alcance adequado do projeto de produtos. Projeto do processo http://www.pucminas.br/ A eficácia da produção necessita do inter- relacionamento das três atividades do projeto de processos: processos de produção, processos de fabricação e produção. Esses se sobrepõem por duas razões, efeitos nos custos de produção e atendimento de clientes e, lead time de lançamento no mercado. Projeto do processo http://www.pucminas.br/ Projeto do processo O projeto final do processo depende do projeto de produto e do planejamento da produção. O planejador de processos, inicialmente toma a decisão entre “fazer ou comprar” e é o responsável por decidir o que fazer, como fazer, quem fazer, quando fazer, onde fazer, qual recurso utilizar e quanto tempo levará para fazer. http://www.pucminas.br/ Identificação dos processos necessários • O escopo de uma instalação - decisão tomada no início do processo de planejamento de instalações; • O escopo de uma instalação de produção - estabelecido pela determinação dos processos que devem ser incluídos nessa instalação; • O escopo e a magnitude das atividades de uma instalação de manufatura dependem das decisões relativas ao nível de integração vertical; • As decisões de fazer ou comprar - requerem informações de finanças, engenharia industrial, marketing, engenharia de processos, compras e recursos humanos, entre outras. http://www.pucminas.br/ Processo de decisão de fazer ou comprar • O item encontra-se disponível? • Nosso sindicato nos deixará comprar o item? • A qualidade é satisfatória? • As fontes disponíveis são confiáveis? • A produção deste item é coerente com os objetivos da nossa empresa? • Possuímos capacidade técnica? • A mão de obra e a capacidade de produção estão disponíveis? • A produção deste item é necessária para utilizar a mão de obra e a capacidade de produção existentes? • Quais são os métodos alternativos para a produção deste item? • Quais quantidades deste item serão demandadas no futuro? • Quais são os custos fixos, variáveis e de investimento dos métodos alternativos e da compra do item? • Quais são as questões de garantia do produto que impactam a compra ou a produção deste item? • Quais são as outras oportunidades para a utilização do nosso capital? • Quais são as implicações de investimentos futuros se este item for fabricado? • Quais são os custos de receber financiamento externo? S S S S N N N N Fazer Fazer Comprar Comprar Comprar O item pode ser comprado? Podemos Fazer este Item? É mais barato fazermos do que comprarmos? Há capital disponível para produzi- lo? http://www.pucminas.br/ Lista de peças (regulador de fluxo de ar) Peça Nome Des. Q. MaterialTamanho F/C 1050 Conexão da tubulação 4006 1 Aço 1270,00mm x 25,4mm Comprar 2200 Corpo 1003 1 Alumínio 69,85mm x 63,50mm x 38,10mm Fazer 3250 Anel de assentamento 1005 1 Aço inox 69,85mm x 63,50mm Fazer 3251 Anel de vedação --- 1 Borracha D = 19,05mm Comprar 3252 Êmbolo 1007 1 Latão 20,62mm x 18,16mm Fazer 3253 Mola --- 1 Aço 35,56mm x 5,72mm Comprar 3254 Carcaça do êmbolo 1009 1 Alumínio 40,64mm x 5,72mm Fazer 3255 Anel de vedação --- 1 Borracha D = 23,50mm Comprar 4150 Retentor do êmbolo 1011 1 Alumínio 10,67mm x 30,48mm Fazer 4250 Porca 4007 1 Alumínio 5,33mm x 25,4mm Comprar http://www.pucminas.br/ Lista de materiais – tabela (regulador de fluxo de ar) N Peça Nome peça Des. Q. Fazer/comprar 0 0021 Regulador de fluxo de ar 0999 1 Fazer 1 1050 Conexão da tubulação 4006 1 Comprar 1 6023 Montagem principal --- 1 Fazer 2 4250 Porca 4007 1 Comprar 2 6022 Montagem do corpo --- 1 Fazer 3 2200 Corpo 1003 1 Fazer 3 6021 Montagem do êmbolo --- 1 Fazer 4 3250 Anel de assentamento 1005 1 Fazer 4 3251 Anel de vedação --- 1 Comprar 4 3252 Êmbolo 1007 1 Fazer 4 3253 Mola --- 1 Comprar 4 3254 Carcaça do êmbolo 1009 1 Fazer 4 3255 Anel de vedação --- 1 Comprar 4 4150 Retentor do êmbolo 1011 1 Fazer http://www.pucminas.br/ Lista de materiais – árvore (regulador de fluxo de ar) ‘ Anel de assentamento Anel de vedação Êmbolo Mola Carcaça de êmbolo Anel de vedação Retentor do êmbolo Corpo Montagem do êmbolo Porca Montagem Do corpo Montagem principal Conexão da tubulação Regulador do fluxo de ar 3250 3255 3252 3253 3254 3251 4150 2200 SA-1 4250 A-1 A-2 1050 A-3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 http://www.pucminas.br/ Seleção dos processos necessários Os resultados do procedimento de seleção de processos: • Decidir como os produtos serão produzidos; • Envolver definição das operações elementares; • Identificar o processo por meio de uma lista de peças; • Automatizar o processo por meio do planejamento de processos assistido por computador (CAPP) de forma variante ou generativo; • Utilizar o CAPP para testar rotas alternativas diferentes; • Compreender o procedimento geral como base para o plano de instalações: o Determinar as operações necessárias para produzir cada componente; o Identificar os vários tipos de equipamentos capazes de realizar as operações elementares; o Determinar tempos de produção unitários para as várias alternativas de operações; o Determinar utilização de equipamentos para as várias alternativas de equipamentos; o Envolver uma avaliação econômica das alternativas de tipos de equipamentos; o Avaliar fatores intangíveis como flexibilidade, versatilidade, confiabilidade, manutenção e segurança na utilização dos equipamentos. http://www.pucminas.br/ Roteiro de fabricação (regulador de fluxo de ar) Op. Descrição Máquina Ferramental Tem po de Material Prep (h) Oper (h) 0104 Forma,furação, corte Torno automático Peça com 0,5”d., pinça de arraste, ferramenta de forma circular, boca de centro de 0,45”, broca de 0,129”, broca espiral para acabamento 5,00 0,0057 Alumínio Di = 1” x 12” 0204 Usinar rasgo e rosca Mandril Resgo de o,45”, suporte de castelo, com pente de 3/8-32 2,25 0,0067 0304 Fazer 8 furos Mandril automático Broca 0,078” 1,25 0,0038 0404 Remover as rebarbas e passar jato de ar Furadeira de bancada Ferramenta para rebarbar com guia 0,50 0,0031 SA 1 Fechar submontagem Prensa hidráulica nenhuma 0,25 0,0100 Empresa:________________ Nome da peça: Cilindro do êmbolo Preparada por:_________ Produto: Regulador de fluxo de ar_______ Peça nº: __3254___ _ Data:________________ http://www.pucminas.br/ Sequenciamento dos processos necessários Tendo-se o roteiro de fabricação, o método de montagem do produto ou diagrama de montagem, deve ser elaborado, que da forma mais fácil, faz-se a engenharia reversa. Unindo os dois, o roteiro de fabricação com o diagrama de montagem obtém o diagrama de processo de operação que inclui, também, os materiais necessários para os componentes, tempos de operação, resumo das operações e inspeções. Observando o diagrama de processo de operação, as necessidades de espaço e equipamento de manuseio da linha de montagem seriam baseadas no maior componente da montagem. http://www.pucminas.br/ Diagrama de montagem (regulador de fluxo de ar) http://www.pucminas.br/ Diagrama de processo de operação (regulador de fluxo de ar) http://www.pucminas.br/ Sequenciamento dos processos necessários Completando esse diagrama com os transportes, armazenagens e atrasos (incluindo distâncias e tempos) caracteriza o diagrama de fluxo de processo ou diagrama de processos. Interpretar os diagramas como representações de árvore de um processo de produção ao tratar o diagrama de montagem e diagrama de processo de operação como casos especiais de um modelo gráfico mais geral, tem-se o diagrama de precedência. Primeiramente deve construir um diagrama de precedência e, com base nesse, podem ser feitas as alternativas para o diagrama de montagem e diagrama de processos operacionais. http://www.pucminas.br/ Diagrama de procedência (regulador de fluxo de ar) http://www.pucminas.br/ Sequenciamento dos processos necessários Outra metodologia que impacta o projeto de produtos e processos é a tecnologia de grupo. Esses agrupamentos baseiam-se normalmente nos formatos, tamanho, tipos de materiais e necessidades de processamento de peças. A escolha final deve basear-se na interação entre o planejamento da produção e o planejamento das instalações. O planejador de instalações deve tomar a iniciativa e participar da seleção de processos para garantir que as decisões de rota não estejam restringindo indevidamente o plano de instalações. http://www.pucminas.br/ Planejamento da produção Decisões sobre o tamanho do lote e tempo de produção obtido por meio das previsões de mercado, em interação contínua com marketing e vendas. Quanto mais específicas forem as informações sobre os projetos dos produtos, processos e planejamento da produção, maior a probabilidade de otimização da instalação e de satisfação das necessidades da produção. http://www.pucminas.br/ Informações de marketing Informações relativas ao valor dinâmico das demandas a serem atendidas para que seja desenvolvido um plano de instalações para cada estado da demanda e possa ser projetada uma instalação com flexibilidade suficiente para satisfazer as flutuações anuais no mix de produtos. Além do volume, tendência e previsibilidade das demandas futuras, informações qualitativas tornam-se necessárias como informações de marketing sobre o motivo da ocorrência das tendências de mercado. O princípio de Pareto, poucos vitais e muitos triviais, se aplica com frequência ao mix de produtos de uma instalação, retratada pelo gráfico de volume x variedade, que será muito importante na determinação do tipo de arranjo físico a ser utilizado. http://www.pucminas.br/ Informações do mercado mínimas necessárias para o PI Produto Volume 1º ano 2º ano 5º ano 10º ano A 5.000 5.000 8.000 10.000 B 8.000 7.500 3.000 0 C 3.500 3.500 3.500 4.000 D 0 2.000 3.000 8.000 http://www.pucminas.br/ Análise de mercado indicando necessidades futuras para o PI Produto Estado da demanda 1º ano 2º ano 5º ano 10º ano Probab. Volume Probab. Volume Probab. Volume Probab. Volume A Pessimista 0,3 3.000 0,2 3.500 0,1 5.500 0,1 7.000 Mais provável 0,5 5.000 0,6 5.500 0,8 8.000 0,9 10.000 Otimista 0,2 6.000 0,3 6.500 0,1 9.500 B Pessimista 0,1 7.000 Mais provável 0,6 8.000 0,7 7.000 0,9 3.000 1,0 0 Otimista 0,3 8.500 0,3 8.000 0,1 3.500 C Pessimista 0,2 2.000 0,2 2.000 0,2 2.000 0,2 2.000 Mais provável 0,7 4.000 0,7 4.000 0,7 4.000 0,6 4.000 Otimista0,1 4.500 0,1 4.500 0,1 4.500 0,2 5.000 D Pessimista 0,1 1.500 0,1 2.500 0,2 7.000 Mais provável 1,0 0 0,9 2.000 0,8 3.000 0,6 8.000 Otimista 0,1 3.500 0,2 9.000 Grau de certeza 90% 85% 70% 59% http://www.pucminas.br/ Informações importantes que devem ser obtidas do Marketing Informações a serem obtidas do Marketing Questões do planejamento de instalações afetadas pelas informações Quem são os consumidores do produto? Embalamento Suscetibilidade a mudanças no produto Suscetibilidade a mudanças nas estratégias de marketing Onde estão localizados os consumidores? Localização das instalações Método de expedição Projeto de sistemas de armazenagem Por que o consumidor irá comprar o produto? Sazonalidade Variabilidade nas vendas Embalamento Onde o consumidor irá comprar o produto? Tamanho das cargas unitárias Processamento de pedido Embalamento Que porcentagem do mercado é atraída pelo produto e quem é a concorrência? Tendências futuras Potencial de crescimento Necessidade de flexibilidade Qual é a tendência de mudança do produto? Alocações de espaço Métodos de manuseio de materiais Necessidade de flexibilidade http://www.pucminas.br/ Gráfico de volume x variedade com principio de Pareto aplicado V o lu m e Variedade http://www.pucminas.br/ Gráfico volume x variedade sem princípio de Pareto aplicado V o lu m e Variedade http://www.pucminas.br/ Necessidades de processo O projeto de processo determina os tipos de equipamentos específicos para fabricar o produto e o planejamento da produção determina o número de cada tipo de equipamento para cumprir a programação da produção. • Cálculo das necessitadas de produção; • Cálculos com retrabalho; • Problema da permissão de refugos; • Estimação do número de máquinas necessárias; • Especificação das necessidades totais de máquinas; • Problema de alocação de máquinas. http://www.pucminas.br/ Necessidades de produção para processo seriado Um produto tem uma estimativa de mercado de 97.000 unidades e requer 3 processamentos (torneamento, fresamento e furação), tendo estimativas de defeito de “d1 = 0,04, d2 = 0,01 e d3 = 0,03”, respectivamente. A estimativa de mercado é saída desejada do processo 3. Portanto: E1 = Sn / [(1 – d1) (1 – d2) ... (1 – dn)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) d1 d2 d3 1 E1 S1 = (1-d1)E1 E2 = S1 S2 = (1-d2)E2 E3 = S2 S3 = (1-d3)E3 2 3 Resumo Operação Torneamento Fresamento Furação Programação 105.219 101.010 100.000 Produção 101.010 100.000 97.000 E1 = 97.000 = 100.000 E2 = 100.000 = 101.010 1 - 0,03 1 - 0,01 E3 = 101.010 = 105.219 Et = 97.000 = 105.219 1 - 0,04 (1 - 0,03)(1-0,01)(1-0,04) http://www.pucminas.br/ Necessidades de produção para produtos montados Dois produtos montados com componentes terceirizados. O produto “A” tem estimativa de mercado de 100.000 un e requer 4 un do componente 1 e 3 do componente 2. O produto “B” tem estimativa de mercado de 50.000 un e requer 2 un do componente 2 e 1 do componente 3. As frações de defeitos são “d1 = 0,06, d2 = 0,05, d3 = 0,04, da = 0,03 e db = 0,02”. Portanto: E1 = Sn / [(1 – d1) (1 – d2) ... (1 – dn)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) E1 = Sa / [(1 – da) 4(1 – d1)] - E2 = {Sa / [(1 – da) 3(1 – d2)} + {Sb / [(1 – db) 2(1 – d2)]} - E3 = ba / [(1 – db) (1 – d3)] ‘ d1 1 E1 S1 = (1-d1)E1 2 3 A B d2 d3 da db E2 S2 = (1-d2)E2 E3 S3 = (1-d3)E3 Ea = 4S1 + 3S2 Sa = (1-da)Ea Eb = 2S1 + S2 Sb = (1-db)Eb Resumo Operação Comp 1 Comp 2 Comp 3 Prod A Prod B Programação 438.692,8 432.967,6 53.146,3 103.092,8 51.020,4 Produção 412.371,2 411.319,2 51.020,4 100.000,0 50.000,0 http://www.pucminas.br/ Cálculo de retrabalho A necessidade de produto final é de 100.000 peças. Dado que o retrabalho é realizado com base na suposição anterior, calcule o número de unidades necessárias para o processamento na primeira operação. Suponha que as taxas de defeito sejam “d1 = 0,03, d2 = 0,40 e d3 = 0,02”. E1 = S1/(1 – d3) [(1 – d1) + d1(1 – d2)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) E1 S1 = (1-d1)E1 E3 = S1 + S2 S3 = (1-d3)E3 d1 d3 E2 = d1 E1 S2 = (1-d2)E2 d2 1 2 3 Et = 100.000 = 103.280 (1 – 0,02) [(1 – 0,03) + 0,03(1 – 0,40)] http://www.pucminas.br/ Uma peça tem um tempo padrão de usinagem de 2,8 minutos por peça em uma fresadora. Durante um turno de 8 horas, devem ser produzidas 200 unidades. Dos 480 minutos disponíveis para a produção, a fresadora estará operacional 80% do tempo. Durante o tempo em que a máquina está operacional, são produzidas peças a uma taxa igual a 95% da taxa padrão. Quantas fresadoras são necessárias? Estimação de Máquinas necessárias Tp x Q M = D x Tn x K 2,8’ x 200 M = = 1,535 fresa 0,95 x 480’ x 0,80 M = nº máquinas necessárias por turno Tp = tempo padrão por unidade produzida (min) Q = nº de unidades a serem produzidas por turno D = desempenho real, % do tempo padrão Tn = tempo disponível por máquina (minutos) K = confiabilidade da máquina (%) http://www.pucminas.br/ A partir da estimação de máquinas da tabela abaixo e não considerando nenhuma hora extra ou terceirização, pode-se ver que a necessita de um mínimo de 4 e um máximo de 6 máquinas. Quantas devem ser compradas? Informações sobre o custo do equipamento, duração das preparações de máquina, custo dos estoques em processamento, custo e viabilidade de horas extras, produção e/ou preparações, crescimento futuro previsto para a demanda e vários outros fatores quantitativos devem ser analisados para se chegar a uma conclusão. Considerações de agrupamento podem exigir aplicação dos métodos de tecnologia de grupo para determinar similaridade de peças e decisões sobre alocação das máquinas nos setores. Arranjo físico funcional resultará em quantidades próxima do mínimo, enquanto que ambientes dedicados aproximará do máximo. Especificação das necessidades totais de máquinas Dimensionamento máquinas Nº operação Mínimo Máximo 10 1,1 2,0 20 2,3 3,0 30 0,6 1,0 Total 4,0 6,0 http://www.pucminas.br/ Problema de alocação de máquinas alocar 3 máquinas a 1 operador http://www.pucminas.br/ Tempo Operador Maq. 1 Maq.2 Maq.3 1 C 1 Carregar Ociosa Ociosa 2 M 2 Usinar C 2 Carregar 3 M 3 Usinar 4 C 3 Carregar 5 M 1 Usinar Ocioso 6 7 8 D 1 Descarregar 9 C 1 Carregar Ociosa 10 IE 1 Usinar M 2 11 D 2 Descarregar Ociosa 12 C 2 Carregar 13 IE 2 Usinar M 3 14 D 3 Descarregar 15 C 3 Carregar 16 IE 3 Ociosa Usinar M 1 17 D 1 Descarregar 18 C 1 Carregar 19 IE 1 Usinar Ociosa M 2 20 D 2 Descarregar 21 C 2 Carregar Problema de alocação de máquinas diagrama de atividades múltiplas http://www.pucminas.br/ Problema de alocação de máquinas No exemplo os tempos a serem considerados são: a movimentação entre máquinas 0,5 min, para carregar a máquina 1 min igual ao de descarregar, 6 min para usinagem CNC (automática) e 0,5 para inspecionar e embalar o produto. Modelo determinístico para calcular o número ideal de máquinas a serem alocadas a um único operador : a = tempo de uma atividadeconcorrente (carregar, descarregar, etc); b = tempo de atividade de um operador independente (caminhar, inspecionar, embalar, etc); t = tempo de atividade de uma máquina independente (usinar, etc); n = quantidade ideal de máquinas idênticas a serem alocadas a um operador; m = quantidade de máquinas idênticas alocadas a um operador; Tc = tempo de repetição do ciclo; Oo = tempo ocioso do operador durante um ciclo de repetição; Om = tempo ocioso de máquina durante o ciclo de repetição. n = (a + t) / (a + b) – [alocação ideal de máquinas é igual ao tempo de ciclo da máquina pela dedicação do operador] m = nint – [m é igual a atribuição de um número inteiro de máquinas a um operador] Tc = m (a + b) Om = Tc – (a + t) Oo = Tc – m (a + b) http://www.pucminas.br/ Projeto de instalações Após o projeto de produtos, de processos e planejamento da produção, organizar as informações e gerar e avaliar alternativas de arranjo físico, manuseio, armazenagem e projeto de carga unitária, torna-se necessário. Deve-se estar a par dos objetivos e metas da alta gerencia a fim de maximizar o impacto do esforço de planejamento de instalações sobre esses objetivo e metas (avanços nos custos de produção, entrega no prazo, qualidade e tempo de execução). Para isso, as 7 ferramentas de gestão e planejamento ganham aceitação como uma metodologia para melhorar esforços de planejamento e implementação. http://www.pucminas.br/ Projeto de instalações As 7 ferramentas de gestão e planejamento, são: • Diagrama de afinidade – reunir dados verbais, como ideias e problemas, e organizá-los em agrupamentos; • Diagrama de relações ou dígrafo de inter-relacionamento – mapear as ligações lógicas entre itens relacionados, tentando identificar quais itens causam mais impactos nos outros; • Diagrama de árvore – mapear com detalhamento crescente as ações que precisão ser realizadas para se atingir um objetivo geral; • Diagrama matricial – organizar informações tais como características, funções e tarefas em conjuntos de itens para serem comprados; • Diagrama de contingência (diagrama do processo decisório ou diagrama do programa de decisões do processo) – mapeiar os possíveis eventos e contingências que poderiam ocorrer durante a implementação; • Diagrama de redes de atividades (PERT/COM/GANTT)– desenvolver uma programação de trabalho para o esforço do projeto das instalações; • Matriz de priorização – julgar a importância relativa de cada critério em comparação com os demais. http://www.pucminas.br/ Projeto de instalações http://www.pucminas.br/ Cenário para a equipe de projeto de instalações usar as 7 ferramentas de gestão e planejamento Após uma equipe de projeto de instalações treinada para usar as sete ferramentas de gestão e planejamento definir adequadamente os objetivos e metas do projeto, deve utilizar o diagrama de afinidades para desenvolver ideias e documentar questões importantes que precisam ser consideradas no esforço de planejamento do projeto. O próximo passo será priorizar seus esforços de planejamento por meio do uso do diagrama de relações que identificará os problemas que devem ser considerados primeiro. Identificado onde deve concentrar seus esforços e em que ordem, ela deve tirar proveito do diagrama de árvore para desenvolver soluções alternativas a fim de materializar uma ideia ou resolver um problema importante. Depois, utilizar a matriz de priorização para avaliar as diferentes estratégias desenvolvidas na etapa anterior e escolher a melhor solução com base nos atributos de avaliação definidos em coordenação com a gestão da organização e considerar as contingências que podem ocorrer no processo de implementação da solução identificada. O organograma do processo de decisão deve ser utilizado para isso, permitindo que a equipe inclua ações preventivas e corretivas no seu plano de implementação. Após saber tudo que precisa fazer e o que isso exigirá, podem ser delegadas as tarefas e as informações sobre programações, papeis dos membros da equipe e outras informações importantes organizadas com o uso do diagrama matricial. Isso é importante, já que as principais informações do projeto precisam ser compartilhadas e comunicadas através de meios eficazes. Finalmente, para a programação, deve ser utilizado o diagrama de redes de atividades. Todas as tarefas são cuidadosamente mapeadas em sua sequência lógica e são identificadas as datas dos principais marcos do projeto. Isso é útil para programar e controlar a execução do projeto de concepção das instalações. http://www.pucminas.br/ Fluxograma de aplicação das 7 ferramentas Objetivos e metas do projeto Brainstorming com o diagrama de afinidades Priorizar os esforços de planejamento com o diagrama de relações Desenvolver soluções alternativas com o diagrama de árvore Avaliar as alternativas e escolher a melhor solução com a matriz de priorização Prevenir ou planejar as contingências com o organograma de processo de decisão Delegar tarefas e organizar informações do projeto com o diagrama matricial Programar e controlar as atividades de projeto com o diagrama de rede de atividades Projeto de instalações bem sucedido http://www.pucminas.br/ Projeto de instalações No desenvolvimento das alternativas de projeto das instalações é importante considerar os seguintes critérios: a) Características do arranjo físico • Distâncias percorridas • Visibilidade do chão de fábrica • Estética do arranjo físico • Facilidade de inclusão de novos negócios b) Necessidade de manuseio de materiais • Uso do equipamento atual para o manuseio de materiais • Necessidade de investimentos em novos equipamentos • Necessidade de espaço e de pessoal c) Carga unitária envolvida • Impacto dos níveis de material em processo • Necessidades de espaço • Impacto sobre o equipamento de manuseio de materiais d) Estratégias de armazenamento • Necessidade de espaço e de pessoal • Impacto sobre o equipamento de manuseio de materiais • Riscos do fator humano e) Impacto geral sobre o edifício • Custo estimado da alternativa • Oportunidades para novos negócios http://www.pucminas.br/
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