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1769309_03PF- Projeto do produto, processo e planejamento da produção

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Aula 3 – Projeto de produto, 
processo e planejamento da 
produção 
Profº. João Evangelista de Almeida Saint’Yves 
http://lattes.cnpq.br/2034429696930155 
Departamento de Engenharia de Produção 
IPUC – Puc-Minas 
jeasyves@pucminas.br 
 
Projeto de Fábrica 
http://www.pucminas.br/
http://lattes.cnpq.br/2034429696930155
mailto:jeasyves@pucminas.br
Abordagem 
As decisões de projeto de produtos, processos e planejamento da produção podem 
ter um impacto significativo sobre o custo do investimento em uma instalação e 
sobre desempenho do custo-benefício das atividades alocadas às instalações. As 
decisões tomadas em relação ao projeto do produto, ao planejamento de 
processos, ao planejamento da produção e ao planejamento das instalações 
devem ser determinadas conjuntamente a fim de se obter um sistema de produção 
integrado que realize os objetivos de negócio da empresa. 
 
Embora os planejadores de instalações não estejam normalmente envolvidos no 
projeto de produtos, processos e planejamento da produção, é importante que o 
planejador de instalações esteja familiarizado com essas atividades. Em vez de 
simplesmente reagir aos requisitos estabelecidos pelo processo de projeto de 
produtos, processos e planejamento da produção, o planejador de instalações 
deve ser proativo e influenciar as definições dos requisitos. Em vez de ser um 
observador passivo, o planejador de instalações deve ser um participante ativo e 
tomador de decisões que influencia os graus de liberdade do planejamento das 
instalações. 
http://www.pucminas.br/
Introdução 
Um sistema de produção eficiente, garante o 
sucesso da empresa, determinada pela 
essencialidade dos projetos de produtos, escolha 
dos processos, os planos de produção e instalações, 
se apoiarem mutuamente. 
 
 Mudanças no projeto de produtos, nos processos 
e no planejamento da produção em instalações 
existentes exigirão modificações de arranjo físico, 
manuseio e/ou armazenagem. 
http://www.pucminas.br/
O processo de planejamento de instalações voltado para a produção e 
montagem pode ser listado como: 
• Definir os produtos a serem produzidos e/ou montados; 
• Especificar os processos de produção e/ou montagem necessários e as 
atividades relacionadas; 
• Determinar as relações entre todas as atividades; 
• Determinar as necessidades de espaço de todas as atividades; 
• Gerar alternativas para o plano de instalações; 
• Avaliar as alternativas para o plano de instalações; 
• Escolher o melhor plano de instalações; 
• Implementar o plano de instalações; 
• Manter e adaptar o plano de instalações; 
• Analisar os produtos a serem fabricados e/ou montados e redefinir o 
objetivo da instalação. 
Introdução 
http://www.pucminas.br/
Introdução 
Antes da geração de alternativas do plano de instalações, 
obter respostas às seguintes questões, dos projetos de 
produto, processo e planejamento da produção (5w2h): 
 
• O que deve ser produzido? 
• Por quanto tempo produzir? 
• Quem irá produzir? 
• Como os produtos devem ser produzidos? 
• Quando os produtos devem ser produzidos? 
• Quanto de cada produto será produzido? 
• Onde os produtos serão produzidos? (mais complexa 
no ambiente globalizado atual) 
http://www.pucminas.br/
Projeto 
do 
produto 
Projeto dos 
processos 
Planejamento 
da produção 
Projeto das 
instalações 
Relação entre planejamento de 
instalações e projeto de produto, 
processo e planejamento da produção 
http://www.pucminas.br/
O que é projetado em 
produto ou serviço? 
•Conceito – entendimento da natureza, 
do uso e do valor do produto ou serviço; 
•Pacote – produtos e serviços 
componentes que fornecem os 
benefícios definidos no conceito; 
•Processo – define a forma como os 
produtos e serviços componentes serão 
criados e entregues. 
http://www.pucminas.br/
Projeto do produto 
O projeto do produto é influenciado pela 
estética, função, materiais e considerações de 
produção. Marketing, compras engenharia 
industrial, engenharia de produção, engenharia 
de produto e controle de qualidade entre outros 
fatores, também, irão influenciar o projeto de 
produto, que na análise final deve satisfazer as 
necessidades do cliente. 
 
 Esse desafio pode ser enfrentado por meio de 
QFD e Benchmarking.: 
http://www.pucminas.br/
FUNÇÃO 
FORMA 
CONCEITO 
BENEFÍCIOS 
PROPÓSITOS 
Geração do conceito 
http://www.pucminas.br/
Com isso, as especificações operacionais detalhadas, 
as representações pictóricas e os protótipos do 
produto são insumos importantes para o planejador 
de instalações. Os desenhos da explosão do produto 
são úteis no projeto do arranjo físico e do sistema de 
manuseio. A Engª Simultânea permite a consideração 
simultânea, durante a fase do projeto, dos fatores 
como ciclo de vida, tais como, produto, função, 
projeto, materiais, processos de fabricação, 
capacidade de realização de testes, facilidade de 
manutenção, qualidade e confiabilidade. 
Projeto do produto 
http://www.pucminas.br/
Projeto do produto 
http://www.pucminas.br/
Projeto do produto 
http://www.pucminas.br/
Projeto de produtos efetivos ligam o 
alcance da operação aos objetivos de 
desempenho. 
Projeto de processos produtivos 
objetiva assegurar o alcance adequado 
do projeto de produtos. 
Projeto do processo 
http://www.pucminas.br/
A eficácia da produção necessita do inter-
relacionamento das três atividades do 
projeto de processos: processos de 
produção, processos de fabricação e 
produção. Esses se sobrepõem por duas 
razões, efeitos nos custos de produção e 
atendimento de clientes e, lead time de 
lançamento no mercado. 
Projeto do processo 
http://www.pucminas.br/
Projeto do processo 
O projeto final do processo depende do 
projeto de produto e do planejamento da 
produção. 
O planejador de processos, inicialmente 
toma a decisão entre “fazer ou comprar” 
e é o responsável por decidir o que fazer, 
como fazer, quem fazer, quando fazer, 
onde fazer, qual recurso utilizar e quanto 
tempo levará para fazer. 
http://www.pucminas.br/
 Identificação dos processos 
necessários 
• O escopo de uma instalação - decisão tomada no início 
do processo de planejamento de instalações; 
• O escopo de uma instalação de produção - estabelecido 
pela determinação dos processos que devem ser 
incluídos nessa instalação; 
• O escopo e a magnitude das atividades de uma instalação 
de manufatura dependem das decisões relativas ao nível 
de integração vertical; 
• As decisões de fazer ou comprar - requerem informações 
de finanças, engenharia industrial, marketing, engenharia 
de processos, compras e recursos humanos, entre outras. 
http://www.pucminas.br/
 Processo de decisão de 
fazer ou comprar 
• O item encontra-se disponível? 
• Nosso sindicato nos deixará comprar o item? 
• A qualidade é satisfatória? 
• As fontes disponíveis são confiáveis? 
 
• A produção deste item é coerente com os objetivos da nossa empresa? 
• Possuímos capacidade técnica? 
• A mão de obra e a capacidade de produção estão disponíveis? 
• A produção deste item é necessária para utilizar a mão de obra e a 
capacidade de produção existentes? 
 
• Quais são os métodos alternativos para a produção deste item? 
• Quais quantidades deste item serão demandadas no futuro? 
• Quais são os custos fixos, variáveis e de investimento dos métodos 
alternativos e da compra do item? 
• Quais são as questões de garantia do produto que impactam a compra 
ou a produção deste item? 
 
• Quais são as outras oportunidades para a utilização do nosso capital? 
• Quais são as implicações de investimentos futuros se este item for 
fabricado? 
• Quais são os custos de receber financiamento externo? 
S 
S 
S 
S 
N 
N 
N 
N 
Fazer 
Fazer 
Comprar 
Comprar 
Comprar 
O 
 item pode ser 
comprado? 
Podemos 
Fazer este 
Item? 
É mais 
barato fazermos do que 
comprarmos? 
Há capital 
disponível para produzi-
lo? 
http://www.pucminas.br/
 Lista de peças 
(regulador de fluxo de ar) 
Peça Nome Des. Q. MaterialTamanho F/C 
1050 Conexão da tubulação 4006 1 Aço 1270,00mm x 
25,4mm 
Comprar 
2200 Corpo 1003 1 Alumínio 69,85mm x 63,50mm 
x 38,10mm 
Fazer 
3250 Anel de assentamento 1005 1 Aço inox 69,85mm x 63,50mm Fazer 
3251 Anel de vedação --- 1 Borracha D = 19,05mm Comprar 
3252 Êmbolo 1007 1 Latão 20,62mm x 18,16mm Fazer 
3253 Mola --- 1 Aço 35,56mm x 5,72mm Comprar 
3254 Carcaça do êmbolo 1009 1 Alumínio 40,64mm x 5,72mm Fazer 
3255 Anel de vedação --- 1 Borracha D = 23,50mm Comprar 
4150 Retentor do êmbolo 1011 1 Alumínio 10,67mm x 30,48mm Fazer 
4250 Porca 4007 1 Alumínio 5,33mm x 25,4mm Comprar 
http://www.pucminas.br/
 Lista de materiais – tabela 
(regulador de fluxo de ar) 
N Peça Nome peça Des. Q. Fazer/comprar 
0 0021 Regulador de fluxo de ar 0999 1 Fazer 
1 1050 Conexão da tubulação 4006 1 Comprar 
1 6023 Montagem principal --- 1 Fazer 
2 4250 Porca 4007 1 Comprar 
2 6022 Montagem do corpo --- 1 Fazer 
3 2200 Corpo 1003 1 Fazer 
3 6021 Montagem do êmbolo --- 1 Fazer 
4 3250 Anel de assentamento 1005 1 Fazer 
4 3251 Anel de vedação --- 1 Comprar 
4 3252 Êmbolo 1007 1 Fazer 
4 3253 Mola --- 1 Comprar 
4 3254 Carcaça do êmbolo 1009 1 Fazer 
4 3255 Anel de vedação --- 1 Comprar 
4 4150 Retentor do êmbolo 1011 1 Fazer 
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 Lista de materiais – árvore 
(regulador de fluxo de ar) 
‘ 
Anel de 
assentamento 
Anel de 
vedação 
Êmbolo Mola 
Carcaça de 
êmbolo 
Anel de 
vedação 
Retentor 
do êmbolo 
Corpo 
Montagem 
do êmbolo 
Porca 
Montagem 
Do corpo 
Montagem 
principal 
Conexão 
da tubulação 
Regulador do 
 fluxo de ar 
3250 3255 3252 3253 3254 3251 4150 
2200 SA-1 
4250 A-1 
A-2 1050 
A-3 
1 1 1 1 1 1 1 
1 1 
1 1 
1 1 
Nível 0 
Nível 1 
Nível 2 
Nível 3 
Nível 4 
http://www.pucminas.br/
 Seleção dos processos 
necessários 
Os resultados do procedimento de seleção de processos: 
• Decidir como os produtos serão produzidos; 
• Envolver definição das operações elementares; 
• Identificar o processo por meio de uma lista de peças; 
• Automatizar o processo por meio do planejamento de processos assistido 
por computador (CAPP) de forma variante ou generativo; 
• Utilizar o CAPP para testar rotas alternativas diferentes; 
• Compreender o procedimento geral como base para o plano de 
instalações: 
o Determinar as operações necessárias para produzir cada componente; 
o Identificar os vários tipos de equipamentos capazes de realizar as operações 
elementares; 
o Determinar tempos de produção unitários para as várias alternativas de operações; 
o Determinar utilização de equipamentos para as várias alternativas de equipamentos; 
o Envolver uma avaliação econômica das alternativas de tipos de equipamentos; 
o Avaliar fatores intangíveis como flexibilidade, versatilidade, confiabilidade, manutenção 
e segurança na utilização dos equipamentos. 
http://www.pucminas.br/
 Roteiro de fabricação 
(regulador de fluxo de ar) 
Op. Descrição Máquina Ferramental 
Tem po de 
Material 
Prep (h) Oper (h) 
0104 Forma,furação, 
corte 
Torno 
automático 
Peça com 0,5”d., 
pinça de arraste, 
ferramenta de forma 
circular, boca de centro 
de 0,45”, broca de 
0,129”, broca espiral 
para acabamento 
5,00 0,0057 Alumínio 
Di = 1” x 12” 
0204 Usinar rasgo e 
rosca 
Mandril Resgo de o,45”, suporte 
de castelo, com pente de 
3/8-32 
2,25 0,0067 
0304 Fazer 8 furos Mandril 
automático 
Broca 0,078” 1,25 0,0038 
0404 Remover as 
rebarbas e 
passar jato de ar 
Furadeira 
de bancada 
Ferramenta para 
rebarbar com guia 
0,50 0,0031 
SA 1 Fechar 
submontagem 
Prensa 
hidráulica 
nenhuma 0,25 0,0100 
Empresa:________________ Nome da peça: Cilindro do êmbolo Preparada por:_________ 
Produto: Regulador de fluxo de ar_______ Peça nº: __3254___ _ Data:________________ 
http://www.pucminas.br/
 Sequenciamento dos 
processos necessários 
Tendo-se o roteiro de fabricação, o método de 
montagem do produto ou diagrama de montagem, deve 
ser elaborado, que da forma mais fácil, faz-se a 
engenharia reversa. 
Unindo os dois, o roteiro de fabricação com o diagrama 
de montagem obtém o diagrama de processo de 
operação que inclui, também, os materiais necessários 
para os componentes, tempos de operação, resumo das 
operações e inspeções. Observando o diagrama de 
processo de operação, as necessidades de espaço e 
equipamento de manuseio da linha de montagem 
seriam baseadas no maior componente da montagem. 
http://www.pucminas.br/
 Diagrama de montagem 
(regulador de fluxo de ar) 
http://www.pucminas.br/
 Diagrama de processo de operação 
(regulador de fluxo de ar) 
http://www.pucminas.br/
 Sequenciamento dos 
processos necessários 
Completando esse diagrama com os transportes, 
armazenagens e atrasos (incluindo distâncias e tempos) 
caracteriza o diagrama de fluxo de processo ou diagrama 
de processos. 
Interpretar os diagramas como representações de árvore 
de um processo de produção ao tratar o diagrama de 
montagem e diagrama de processo de operação como 
casos especiais de um modelo gráfico mais geral, tem-se o 
diagrama de precedência. Primeiramente deve construir 
um diagrama de precedência e, com base nesse, podem 
ser feitas as alternativas para o diagrama de montagem e 
diagrama de processos operacionais. 
http://www.pucminas.br/
 Diagrama de procedência 
(regulador de fluxo de ar) 
http://www.pucminas.br/
 Sequenciamento dos 
processos necessários 
Outra metodologia que impacta o projeto de produtos 
e processos é a tecnologia de grupo. Esses 
agrupamentos baseiam-se normalmente nos formatos, 
tamanho, tipos de materiais e necessidades de 
processamento de peças. 
A escolha final deve basear-se na interação entre o 
planejamento da produção e o planejamento das 
instalações. O planejador de instalações deve tomar a 
iniciativa e participar da seleção de processos para 
garantir que as decisões de rota não estejam 
restringindo indevidamente o plano de instalações. 
http://www.pucminas.br/
 Planejamento da produção 
Decisões sobre o tamanho do lote e tempo de 
produção obtido por meio das previsões de 
mercado, em interação contínua com 
marketing e vendas. 
Quanto mais específicas forem as informações 
sobre os projetos dos produtos, processos e 
planejamento da produção, maior a 
probabilidade de otimização da instalação e de 
satisfação das necessidades da produção. 
http://www.pucminas.br/
 Informações de marketing 
Informações relativas ao valor dinâmico das demandas a serem 
atendidas para que seja desenvolvido um plano de instalações 
para cada estado da demanda e possa ser projetada uma 
instalação com flexibilidade suficiente para satisfazer as 
flutuações anuais no mix de produtos. 
Além do volume, tendência e previsibilidade das demandas 
futuras, informações qualitativas tornam-se necessárias como 
informações de marketing sobre o motivo da ocorrência das 
tendências de mercado. O princípio de Pareto, poucos vitais e 
muitos triviais, se aplica com frequência ao mix de produtos de 
uma instalação, retratada pelo gráfico de volume x variedade, 
que será muito importante na determinação do tipo de arranjo 
físico a ser utilizado. 
http://www.pucminas.br/
 Informações do mercado 
mínimas necessárias para o PI 
Produto 
Volume 
1º ano 2º ano 5º ano 10º ano 
A 5.000 5.000 8.000 10.000 
B 8.000 7.500 3.000 0 
C 3.500 3.500 3.500 4.000 
D 0 2.000 3.000 8.000 
http://www.pucminas.br/
 Análise de mercado indicando 
necessidades futuras para o PI 
Produto 
Estado da 
demanda 
1º ano 2º ano 5º ano 10º ano 
Probab. Volume Probab. Volume Probab. Volume Probab. Volume 
A 
Pessimista 0,3 3.000 0,2 3.500 0,1 5.500 0,1 7.000 
Mais provável 0,5 5.000 0,6 5.500 0,8 8.000 0,9 10.000 
Otimista 0,2 6.000 0,3 6.500 0,1 9.500 
B 
Pessimista 0,1 7.000 
Mais provável 0,6 8.000 0,7 7.000 0,9 3.000 1,0 0 
Otimista 0,3 8.500 0,3 8.000 0,1 3.500 
C 
Pessimista 0,2 2.000 0,2 2.000 0,2 2.000 0,2 2.000 
Mais provável 0,7 4.000 0,7 4.000 0,7 4.000 0,6 4.000 
Otimista0,1 4.500 0,1 4.500 0,1 4.500 0,2 5.000 
D 
Pessimista 0,1 1.500 0,1 2.500 0,2 7.000 
Mais provável 1,0 0 0,9 2.000 0,8 3.000 0,6 8.000 
Otimista 0,1 3.500 0,2 9.000 
Grau de certeza 90% 85% 70% 59% 
http://www.pucminas.br/
 Informações importantes que 
devem ser obtidas do Marketing 
Informações a serem obtidas 
do Marketing 
Questões do planejamento de instalações afetadas pelas 
informações 
Quem são os consumidores do 
produto? 
Embalamento 
Suscetibilidade a mudanças no produto 
Suscetibilidade a mudanças nas estratégias de marketing 
Onde estão localizados os 
consumidores? 
Localização das instalações 
Método de expedição 
Projeto de sistemas de armazenagem 
Por que o consumidor irá 
comprar o produto? 
Sazonalidade 
Variabilidade nas vendas 
Embalamento 
Onde o consumidor irá comprar 
o produto? 
Tamanho das cargas unitárias 
Processamento de pedido 
Embalamento 
Que porcentagem do mercado 
é atraída pelo produto e quem 
é a concorrência? 
Tendências futuras 
Potencial de crescimento 
Necessidade de flexibilidade 
Qual é a tendência de mudança 
do produto? 
Alocações de espaço 
Métodos de manuseio de materiais 
Necessidade de flexibilidade 
http://www.pucminas.br/
Gráfico de volume x variedade 
com principio de Pareto aplicado 
V
o
lu
m
e
 
Variedade 
http://www.pucminas.br/
 Gráfico volume x variedade 
sem princípio de Pareto aplicado 
V
o
lu
m
e
 
Variedade 
http://www.pucminas.br/
 Necessidades de processo 
O projeto de processo determina os tipos de 
equipamentos específicos para fabricar o produto e o 
planejamento da produção determina o número de 
cada tipo de equipamento para cumprir a 
programação da produção. 
• Cálculo das necessitadas de produção; 
• Cálculos com retrabalho; 
• Problema da permissão de refugos; 
• Estimação do número de máquinas necessárias; 
• Especificação das necessidades totais de máquinas; 
• Problema de alocação de máquinas. 
http://www.pucminas.br/
 Necessidades de produção 
para processo seriado 
Um produto tem uma estimativa de mercado de 97.000 unidades e requer 3 processamentos 
(torneamento, fresamento e furação), tendo estimativas de defeito de “d1 = 0,04, d2 = 0,01 e d3 
= 0,03”, respectivamente. A estimativa de mercado é saída desejada do processo 3. Portanto: 
 
 
E1 = Sn / [(1 – d1) (1 – d2) ... (1 – dn)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) 
d1 d2 d3 
1 
 E1 S1 = (1-d1)E1 E2 = S1 S2 = (1-d2)E2 E3 = S2 S3 = (1-d3)E3 
2 3 
Resumo 
Operação Torneamento Fresamento Furação 
Programação 105.219 101.010 100.000 
Produção 101.010 100.000 97.000 
E1 = 
97.000 
= 100.000 E2 = 
100.000 
= 101.010 
1 - 0,03 1 - 0,01 
E3 = 
101.010 
= 105.219 Et = 
97.000 
= 105.219 
1 - 0,04 (1 - 0,03)(1-0,01)(1-0,04) 
http://www.pucminas.br/
 Necessidades de produção 
para produtos montados 
Dois produtos montados com componentes terceirizados. O produto “A” tem estimativa de mercado de 100.000 
un e requer 4 un do componente 1 e 3 do componente 2. O produto “B” tem estimativa de mercado de 50.000 
un e requer 2 un do componente 2 e 1 do componente 3. As frações de defeitos são “d1 = 0,06, d2 = 0,05, d3 = 
0,04, da = 0,03 e db = 0,02”. Portanto: 
 
E1 = Sn / [(1 – d1) (1 – d2) ... (1 – dn)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) 
 
E1 = Sa / [(1 – da) 4(1 – d1)] - E2 = {Sa / [(1 – da) 3(1 – d2)} + {Sb / [(1 – db) 2(1 – d2)]} - E3 = ba / [(1 – db) (1 – d3)] 
‘ 
d1 
1 
 E1 S1 = (1-d1)E1 
2 
3 
A 
B d2 
d3 
da 
db 
 E2 S2 = (1-d2)E2 
 E3 S3 = (1-d3)E3 
Ea = 4S1 + 3S2 Sa = (1-da)Ea 
Eb = 2S1 + S2 Sb = (1-db)Eb 
Resumo 
Operação Comp 1 Comp 2 Comp 3 Prod A Prod B 
Programação 438.692,8 432.967,6 53.146,3 103.092,8 51.020,4 
Produção 412.371,2 411.319,2 51.020,4 100.000,0 50.000,0 
http://www.pucminas.br/
 Cálculo de retrabalho 
A necessidade de produto final é de 100.000 peças. Dado que o retrabalho 
é realizado com base na suposição anterior, calcule o número de unidades 
necessárias para o processamento na primeira operação. Suponha que as 
taxas de defeito sejam “d1 = 0,03, d2 = 0,40 e d3 = 0,02”. 
 
 
E1 = S1/(1 – d3) [(1 – d1) + d1(1 – d2)] (E = entrada / S = saída / d = % defeituosos) 
 
 E1 S1 = (1-d1)E1 E3 = S1 + S2 S3 = (1-d3)E3 
d1 d3 
 E2 = d1 E1 S2 = (1-d2)E2 
d2 
1 
2 
3 
Et = 
100.000 
= 103.280 
 (1 – 0,02) [(1 – 0,03) + 0,03(1 – 0,40)] 
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Uma peça tem um tempo padrão de usinagem de 2,8 minutos por 
peça em uma fresadora. Durante um turno de 8 horas, devem ser 
produzidas 200 unidades. Dos 480 minutos disponíveis para a 
produção, a fresadora estará operacional 80% do tempo. Durante o 
tempo em que a máquina está operacional, são produzidas peças a 
uma taxa igual a 95% da taxa padrão. Quantas fresadoras são 
necessárias? 
 Estimação de Máquinas 
necessárias 
 
 Tp x Q 
M = 
 D x Tn x K 
 
 2,8’ x 200 
M = = 1,535 fresa 
 0,95 x 480’ x 0,80 
M = nº máquinas necessárias por turno 
Tp = tempo padrão por unidade produzida (min) 
Q = nº de unidades a serem produzidas por turno 
D = desempenho real, % do tempo padrão 
Tn = tempo disponível por máquina (minutos) 
K = confiabilidade da máquina (%) 
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A partir da estimação de máquinas da tabela abaixo e não considerando 
nenhuma hora extra ou terceirização, pode-se ver que a necessita de um mínimo 
de 4 e um máximo de 6 máquinas. Quantas devem ser compradas? 
Informações sobre o custo do equipamento, duração das preparações de 
máquina, custo dos estoques em processamento, custo e viabilidade de horas 
extras, produção e/ou preparações, crescimento futuro previsto para a demanda 
e vários outros fatores quantitativos devem ser analisados para se chegar a uma 
conclusão. 
Considerações de agrupamento podem exigir aplicação dos métodos de 
tecnologia de grupo para determinar similaridade de peças e decisões sobre 
alocação das máquinas nos setores. Arranjo físico funcional resultará em 
quantidades próxima do mínimo, enquanto que ambientes dedicados aproximará 
do máximo. 
 Especificação das necessidades 
totais de máquinas 
Dimensionamento máquinas 
Nº operação Mínimo Máximo 
10 1,1 2,0 
20 2,3 3,0 
30 0,6 1,0 
Total 4,0 6,0 
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Problema de alocação de máquinas 
alocar 3 máquinas a 1 operador 
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Tempo Operador Maq. 1 Maq.2 Maq.3 
1 
 
C 1 Carregar 
Ociosa 
Ociosa 
 
2 
 M 2 
Usinar 
 
C 2 Carregar 
3 
 
 M 3 
Usinar 
4 
 
C 3 Carregar 
 
5 
 M 1 
Usinar 
 
Ocioso 6 
 
 
7 
 
 
8 
 
D 1 Descarregar 
 
9 
 
C 1 Carregar 
 
Ociosa 
10 
 IE 1 
Usinar 
 M 2 
11 
 
D 2 Descarregar 
Ociosa 
 
12 
 
C 2 Carregar 
 
13 
 IE 2 
Usinar 
 M 3 
14 
 
D 3 Descarregar 
 
15 
 
C 3 Carregar 
 
16 
 IE 3 
Ociosa 
Usinar 
 M 1 
17 
 
D 1 Descarregar 
 
18 
 
C 1 Carregar 
 
19 
 IE 1 
Usinar 
Ociosa 
 M 2 
20 
 
D 2 Descarregar 
 
21 
 
C 2 Carregar 
 
Problema de alocação de máquinas 
diagrama de atividades múltiplas 
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Problema de alocação de 
máquinas 
No exemplo os tempos a serem considerados são: a movimentação entre máquinas 0,5 min, para 
carregar a máquina 1 min igual ao de descarregar, 6 min para usinagem CNC (automática) e 0,5 para 
inspecionar e embalar o produto. 
 
Modelo determinístico para calcular o número ideal de máquinas a serem alocadas a um único operador : 
a = tempo de uma atividadeconcorrente (carregar, descarregar, etc); 
b = tempo de atividade de um operador independente (caminhar, inspecionar, embalar, etc); 
t = tempo de atividade de uma máquina independente (usinar, etc); 
n = quantidade ideal de máquinas idênticas a serem alocadas a um operador; 
m = quantidade de máquinas idênticas alocadas a um operador; 
Tc = tempo de repetição do ciclo; 
Oo = tempo ocioso do operador durante um ciclo de repetição; 
Om = tempo ocioso de máquina durante o ciclo de repetição. 
n = (a + t) / (a + b) – [alocação ideal de máquinas é igual ao tempo de ciclo da 
máquina pela dedicação do operador] 
 
m = nint – [m é igual a atribuição de um número inteiro de máquinas a um 
operador] 
 
Tc = m (a + b) 
 
Om = Tc – (a + t) 
 
Oo = Tc – m (a + b) 
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 Projeto de instalações 
Após o projeto de produtos, de processos e 
planejamento da produção, organizar as informações e 
gerar e avaliar alternativas de arranjo físico, manuseio, 
armazenagem e projeto de carga unitária, torna-se 
necessário. Deve-se estar a par dos objetivos e metas da 
alta gerencia a fim de maximizar o impacto do esforço de 
planejamento de instalações sobre esses objetivo e 
metas (avanços nos custos de produção, entrega no 
prazo, qualidade e tempo de execução). Para isso, as 7 
ferramentas de gestão e planejamento ganham aceitação 
como uma metodologia para melhorar esforços de 
planejamento e implementação. 
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 Projeto de instalações 
As 7 ferramentas de gestão e planejamento, são: 
• Diagrama de afinidade – reunir dados verbais, como ideias e problemas, e 
organizá-los em agrupamentos; 
• Diagrama de relações ou dígrafo de inter-relacionamento – mapear as 
ligações lógicas entre itens relacionados, tentando identificar quais itens 
causam mais impactos nos outros; 
• Diagrama de árvore – mapear com detalhamento crescente as ações que 
precisão ser realizadas para se atingir um objetivo geral; 
• Diagrama matricial – organizar informações tais como características, 
funções e tarefas em conjuntos de itens para serem comprados; 
• Diagrama de contingência (diagrama do processo decisório ou diagrama do 
programa de decisões do processo) – mapeiar os possíveis eventos e 
contingências que poderiam ocorrer durante a implementação; 
• Diagrama de redes de atividades (PERT/COM/GANTT)– desenvolver uma 
programação de trabalho para o esforço do projeto das instalações; 
• Matriz de priorização – julgar a importância relativa de cada critério em 
comparação com os demais. 
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 Projeto de instalações 
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 Cenário para a equipe de projeto de 
instalações usar as 7 ferramentas de 
gestão e planejamento 
Após uma equipe de projeto de instalações treinada para usar as sete ferramentas de gestão e 
planejamento definir adequadamente os objetivos e metas do projeto, deve utilizar o diagrama de 
afinidades para desenvolver ideias e documentar questões importantes que precisam ser 
consideradas no esforço de planejamento do projeto. O próximo passo será priorizar seus esforços de 
planejamento por meio do uso do diagrama de relações que identificará os problemas que devem 
ser considerados primeiro. Identificado onde deve concentrar seus esforços e em que ordem, ela 
deve tirar proveito do diagrama de árvore para desenvolver soluções alternativas a fim de 
materializar uma ideia ou resolver um problema importante. Depois, utilizar a matriz de priorização 
para avaliar as diferentes estratégias desenvolvidas na etapa anterior e escolher a melhor solução 
com base nos atributos de avaliação definidos em coordenação com a gestão da organização e 
considerar as contingências que podem ocorrer no processo de implementação da solução 
identificada. O organograma do processo de decisão deve ser utilizado para isso, permitindo que a 
equipe inclua ações preventivas e corretivas no seu plano de implementação. Após saber tudo que 
precisa fazer e o que isso exigirá, podem ser delegadas as tarefas e as informações sobre 
programações, papeis dos membros da equipe e outras informações importantes organizadas com o 
uso do diagrama matricial. Isso é importante, já que as principais informações do projeto precisam 
ser compartilhadas e comunicadas através de meios eficazes. Finalmente, para a programação, deve 
ser utilizado o diagrama de redes de atividades. Todas as tarefas são cuidadosamente mapeadas em 
sua sequência lógica e são identificadas as datas dos principais marcos do projeto. 
Isso é útil para programar e controlar a execução do projeto de concepção das instalações. 
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 Fluxograma de aplicação 
das 7 ferramentas 
Objetivos e metas 
do projeto 
Brainstorming com 
o diagrama de 
afinidades 
Priorizar os esforços 
de planejamento com 
o diagrama de 
relações 
Desenvolver soluções 
alternativas com o 
diagrama de árvore 
Avaliar as alternativas 
e escolher a melhor 
solução com a matriz 
de priorização 
Prevenir ou planejar 
as contingências com 
o organograma de 
processo de decisão 
Delegar tarefas e 
organizar 
informações do 
projeto com o 
diagrama matricial 
Programar e controlar 
as atividades de 
projeto com o 
diagrama de rede de 
atividades 
Projeto de 
instalações bem 
sucedido 
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 Projeto de instalações 
No desenvolvimento das alternativas de projeto das instalações é importante considerar os 
seguintes critérios: 
a) Características do arranjo físico 
• Distâncias percorridas 
• Visibilidade do chão de fábrica 
• Estética do arranjo físico 
• Facilidade de inclusão de novos negócios 
b) Necessidade de manuseio de materiais 
• Uso do equipamento atual para o manuseio de materiais 
• Necessidade de investimentos em novos equipamentos 
• Necessidade de espaço e de pessoal 
c) Carga unitária envolvida 
• Impacto dos níveis de material em processo 
• Necessidades de espaço 
• Impacto sobre o equipamento de manuseio de materiais 
d) Estratégias de armazenamento 
• Necessidade de espaço e de pessoal 
• Impacto sobre o equipamento de manuseio de materiais 
• Riscos do fator humano 
e) Impacto geral sobre o edifício 
• Custo estimado da alternativa 
• Oportunidades para novos negócios 
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