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Atividade Discursiva - SEP

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Atividade Discursiva – Sistemas Elétricos de Potencia
Podemos dizer que os sistemas de distribuição de energia sempre foram passivos, ou seja, tinham a função apenas de transportar, ou melhor dizendo, distribuir a energia elétrica proveniente do sistema interligado aos consumidores (NORTHCOTE-GREEN; WILSON, 2007). A energia elétrica é, tradicionalmente, gerada em usinas centralizadas, transportadas de maneira otimizada por meio de um sistema de transmissão interligado e, posteriormente, entregue aos consumidores. Esta entrega aos consumidores se inicia na subestação de distribuição (subestações primárias) onde a tensão da transmissão é rebaixada para níveis da distribuição primária. Da subestação, partem os alimentadores, que consistem em linhas de distribuição trifásicas, geralmente em tensões acima de 10kV, perfazendo um entroncamento principal de fluxo unidirecional.
Atualmente, ganha ênfase as fases de transmissão e distribuição por demandarem em maior quantidade e frequência soluções tecnológicas que proporcionem maior assertividade no transporte e entrega da energia elétrica ao consumidor, a automação está presente em todas as etapas deste extenso caminho. O objetivo da automação é a melhoria do processo de entrega da energia elétrica, resultando em diminuição de custos operacionais e de tempo, como interrupção de energia, esta solução é chamada de SAD (Solução de Automação da Rede de Distribuição) e é formada por Quadros Elétricos de Automação de Subestações e de Redes de Distribuição, que mantêm como principal função permitir operar (ligar/desligar/bloquear) circuitos automaticamente ou remotamente. A automação acontece através de equipamentos como sistemas que oportunizam a comunicação em tempo real com outras subestações, relés de proteção digitais e controladores.
A geração distribuída depende da potência, tecnologia e fonte de energia, e as tecnologias têm evoluído para incluir potências cada vez menores. O desenvolvimento de redes inteligentes (smart grids) é um exemplo do desenvolvimento tecnológico da geração distribuída, que permite o ilhamento das regiões em caso de falha no sistema.
Os custos para os prosumidores residenciais são de aquisição e instalação dos sistemas de geração elétrica (em geral, painéis fotovoltaicos) e de conexão do sistema à rede de distribuição de energia local, que é negociado em contrato com a distribuidora. Também são negociados nos contratos com as distribuidoras a compra e venda da eletricidade efetivamente gerada e introduzida no sistema. Outras responsabilidades dos geradores-consumidores são o monitoramento da operação e manutenção dos equipamentos. A geração distribuída compreende pequenas centrais hidrelétricas conectadas à subtransmissão ou mesmo um gerador fotovoltaico conectado em uma residência para suprimento local da demanda.
Redes inteligentes, ou smart grids, são termos que se referem à atribuição de uma inteligência às redes de distribuição, aliando uma infraestrutura de equipamentos de ponta com tecnologias de informação para comunicação e controle em tempo real e automatizado, visando promover a melhoria do fornecimento de energia, com economia e sem interrupções. Apesar de o conceito de smart grids ainda não ser consenso dentro do contexto de sistemas de energia elétrica, uma coisa é certa: as redes de distribuição necessitam passar por muitas transformações para fazer parte deste conceito.
Um dos grandes desafios para se implementar a automação dos sistemas de distribuição diz respeito à observabilidade da rede. Os sistemas de distribuição não são totalmente observáveis, de forma que o caminho para os chamados smart grids, ou redes inteligentes, passa obrigatoriamente por aumentar a observabilidade dos sistemas de distribuição.

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