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aparelho reprodutor feminino e masculino

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ANATOMIA DO APARELHO 
REPRODUTOR FEMININO E MASCULINO
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O aparelho reprodutor feminino responsável 
pelo processo de reprodução permitindo 
a perpetuação da espécie, empreendendo 
as seguintes funções: produção do oócito; 
fecundação, que é a conjugação dos fatores 
hereditários do espermatozoide masculino com 
o oócito feminino; nidação, ou acomodação 
do oócito fecundado no endométrio; gestação, 
ou desenvolvimento do embrião (que recebe o 
nome de feto a partir do segundo mês de vida 
intra uterina); parto, que consiste na expulsão 
do feto, já perfeitamente apto a desempenhar as 
funções vitais fora do organismo da mãe.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA REPRODUTOR
Essas inúmeras ações são desempenhadas 
durante a fase fértil da vida feminina, 
ocorrendo pleno desenvolvimento entre os 2 
e atingindo a maturidade sexual aos 16 anos 
de idade na média, é quando se completa o 
desenvolvimento do aparelho genital feminino, 
que sofreu profundas modificações durante a 
puberdade. Em média o período de fertilidade 
na mulher ocorre por 30 a 35 anos, da menarca 
(primeira menstruação) até a menopausa, o 
climatério, onde as funções do aparelho genital 
vão paulatinamente declinando. Porém nesse 
período de transição ou mesmo depois a mulher 
poderá manter as condições de vida sexual ativa.
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR 
FEMININO
O aparelho reprodutor feminino é constituído 
dos seguintes órgãos: Pudendo (vulva), vagina, 
útero, tubas uterinas e ovários
Componentes do aparelho genital feminino
Pudendo (vulva) 
O pudendo feminino constitui a parte externa 
dos órgãos genitais femininos. Tem como 
função a proteção da vagina e o óstio externo 
da uretra, colaborando também na cópula. É 
formada pelos grandes lábios, pequenos lábios, 
clitóris, vestíbulo vaginal e o óstio externo 
da uretra. Os grandes lábios são formações 
cutâneas, em que a forma e dimensão são 
determinadas pela quantidade de tecido adiposo 
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subcutâneo; molduram os pequenos lábios, 
unindo-se anteriormente, na comissura anterior, 
mais acima formando o monte de pubis (Vênus), 
elevação coberta de pêlos pubianos. Estreitam-se e 
encontram-se, posteriormente para formar o limite 
inferior do pudendo a comissura posterior dos 
lábios. Envolvidos pelos grandes lábios, encontra-
se os pequenos lábios, duas pregas cutâneas de 
reduzidas dimensões e coloração rosa. 
Clitóris
O clitóris, é homólogo a glande do pênis
No ponto de encontro superior desses lábios, 
localiza-se um pequeno tubérculo arredondado 
e erétil, o clitóris. A glande do clitóris apresenta 
normalmente o dobro do número de fibras 
nervosas encontradas na glande do pênis. É 
preenchido no seu interior por tecido vascular; 
na porção externa, é revestido por mucosa fina. 
O ápice do clitóris é bulboso, chamado de glande, 
é homólogo à glande do pênis. O prepúcio do 
clitóris cobre em parte ou totalmente a glande 
clitoriana quando este está em repouso. Dentro 
do corpo estão dois corpos cavernosos que se 
unem formando o corpo do clitóris. As estruturas 
perineais estão interligadas no que se refere à 
estimulação sensitiva estendendo-se desde a 
frente da junção das bordas dos grandes lábios, 
que se reúnem na base do monte púbico até a 
junção posterior dos pequenos lábios.
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O controle dos ovários são efetuados através do hipotálamo pela glândula hipófise
A estrutura do clitóris é responsável pela sua 
ereção em ocasiões de excitação sexual. Deste 
modo, a glande do clitóris pode emergir do 
prepúcio e torna-se mais acessível ao toque. O 
vestíbulo da vagina é a região delimitada pelas 
formações labiais. Tem forma de fenda alongada 
e seu ápice termina no clitóris. O óstio externo 
da uretra (meato uretral) abre-se na parte rostral 
(anterior) do vestíbulo, e o óstio da vagina, na 
parte posterior. De cada lado do óstio vaginal 
abrem-se os condutos das glândulas de Bartholin 
e Skene que secretam um líquido claro e viscoso, 
que exerce função lubrificante e regula o Ph na 
vagina. 
Às paredes do óstio vaginal aderem os bordos 
de uma delgada prega de mucosa altamente 
vascularizada o hímen, que, em geral, apresenta 
variada morfologia.
OVÁRIOS
Os ovários são duas pequenas glândulas 
(aproximadamente 3cm de comprimento, por 2 
cm de largura e 1 cm de espessura), em forma de 
amêndoas. Localizados na cavidade abdominal, 
à direita e à esquerda do útero, as quais 
exercem as seguintes funções: A produção dos 
hormônios estrógeno e progesterona, que atuam 
no desenvolvimento e o funcionamento dos 
demais órgãos genitais e que são responsáveis 
pelo desenvolvimento dos caracteres femininos 
secundários. A segunda função é a produção de 
oócitos.
O hipotálamo estrutura do sistema nervosa 
central, através da glândula hipófise regula 
as atividades dos ovários. Os ovários são 
brancos na superfície e, depois da puberdade, 
apresentam minúsculas cicatrizes, cada uma 
delas correspondente a um óvulo liberado em 
cada ciclo menstrual. Cabe salientar, que não 
são recobertos pelo peritônio, ao contrário dos 
outros órgãos abdominais, os ovários liberam o 
oócito diretamente na cavidade abdominal, de 
onde este migra para a tuba uterina.
A superfície do ovário é recoberta por tecido 
epitelial ovariano, numa única camada de células 
poliédricas. A seguir vem a camada albugínea 
(branca), que lhe confere a cor característica e, 
por baixo desse tecido, o córtex ovariano, em 
que são produzidos os oócitos.
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Tubas uterinas
As tubas uterinas, são os canais que ligam cada 
ovário ao útero e através dos quais o oócito se 
desloca. Sua dimensão se apresenta em média 
de cerca de 12 centímetros de comprimento; 
o diâmetro varia ao longo de suas diversas 
regiões. A porção medial de cada uma das tubas 
Entre as extremidades da tuba localiza-se o 
ístmo. Toda a tuba é revestida pelo peritônio 
(membrana envolvente), exceto no trecho da 
porção intramural. Sob o peritônio, seguem-se 
1 ou 2 mm de camada muscular, que exerce 
movimentos peristálticos semelhantes aos do 
intestino. São esses movimentos que empurram 
o oócito, através da tuba uterina, do ovário até 
o útero.
Contribuem para isso os pequenos cílios (dutos 
vibráteis) de que são dotadas as células das 
pregas mucosas no interior das tubas uterinas. 
A fecundação ocorre na ampola da tuba uterina, 
durante a migração do oócito para o útero, 
por um dos espermatozoides que vão ao seu 
encontro.
abrem-se no interior do útero, razão por que é 
chamada de porção intramural. A extremidade 
lateral da tuba, chamada ampola, é dilatada e 
abre-se diretamente na cavidade abdominal, em 
forma de funil de bordas franjadas, as fímbrias.
ÚTERO
O útero é o órgão da gestação e do parto. Tem 
o formato de uma pêra, entortada em sua parte 
mais fina. Essa porção mais delgada é o colo do 
útero; a parte mais volumosa é o corpo. Colo e 
corpo são separados por uma cintura, o istmo. 
As dimensões do útero variam com a idade e as 
condições fisiológicas da mulher.
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Possui como função principal receber e promover 
a nidação dos embriões, assim como a de 
expulsar o feto no momento do parto, por meio 
de contrações.
Sua morfologia lembra uma pêra, o corpo do 
útero é a parte mais proeminente, cuja parte 
superior, em forma de cúpula, é conhecida 
como fundo do útero; a sua porção estreita que 
se abre na vagina recebe o nome de cervix ou 
colo uterino. Nas laterais da porção superior, 
conecta-se às duas tubas uterinas.
Apresenta parede de musculatura lisa, 
relativamente espessa e composta por três 
camadas. Externamente existe uma serosa o 
perimétrio, constituída por mesotélio e tecido 
conjuntivo, mas dependendo da porção do útero, 
apresenta uma camada a adventícia, formada 
por tecido conjuntivo sem revestimento de 
Capacidade de dilatação do útero
mesotélio. Asoutras duas camadas uterinas são 
o miométrio uma espessa camada de músculo 
liso e o endométrio que é a mucosa do útero.
O miométrio é a parede mais espessa do 
útero, sendo composta por envoltórios de 
fibras musculares lisas, separadas por tecido 
conjuntivo, segmentadas em quatro camadas 
não muito bem definidas. A primeira e a quarta 
camada são compostas, basicamente, de fibras 
dispostas longitudinalmente; as camadas 
intermediárias contêm os grandes vasos 
sanguíneos que irrigam o órgão.
Durante o período gestacional, o miométrio 
passa por um grande crescimento devido à 
hiperplasia e hipertrofia das fibras musculares. 
Durante essa fase, muitas dessas células 
musculares lisas adquirem características ultra-
estruturais de células secretoras de proteínas e 
sintetizam ativamente colágeno, cuja quantidade 
aumenta significativamente no útero. Após a 
gravidez, há degeneração de algumas células 
musculares lisas, diminuição do tamanho de 
outras e degradação enzimática de colágeno. O 
útero realiza a redução de seu tamanho para as 
dimensões aproximadas de antes da gravidez.
O endométrio consiste em um epitélio e uma 
lâmina própria que contém glândulas tubulares 
simples que poderão se ramificar nas porções 
mais profundas, próximo ao miométrio. As 
células que revestem a cavidade uterina se 
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organizam em um epitélio colunar simples, 
formado de células ciliadas e células secretoras. 
Pode ser dividido em duas camadas, a camada 
basal e a camada funcional. 
Enquanto a camada funcional sofre grandes 
mudanças durante o período menstrual, a basal 
permanece quase inalterada.
Os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio 
exercem grande importância para o fenômeno 
cíclico de perda de parte do endométrio durante 
o período menstrual. Das artérias arqueadas, 
presentes na circunferência nas camadas médias 
do endométrio, partem dois grupos de artérias 
que irrigam o endométrio: as artérias retas e as 
artérias espirais.
VAGINA
A vagina é um tubo músculo membranáceo 
mediano, que superiormente insere-se no 
contorno da parte media da cervix do útero e 
para baixo atravessa o diafragma urogenital 
para se abrir no pudenda, cujo orifício chama-se 
óstio da vagina. É o órgão copulador feminino. 
Possibilita a eliminação das secreções do período 
menstrual para o exterior e forma também parte 
do canal do parto.
Apresenta musculatura elástica nas paredes, 
conferindo grande elasticidade e contratilidade. 
As dimensões vaginais apresentam variações, 
tem em média, de 7 a 10 cm de comprimento 
e 2,5 cm de diâmetro, de acordo com a idade, 
etnia, estatura e compleição física. A vagina 
apresenta duas paredes uma anterior e outra 
posterior as quais permanecem coaptadas na 
maior parte de sua extensão, representando 
uma cavidade virtual.
A cúpula da vagina recebe um recesso que 
circunda a parte mais alta da porção vaginal 
da cervix recebendo a denominação de fórnix 
(anterior e posterior). Em virtude da posição 
do útero normalmente se encontrar em 
anteroversão a parte anterior da vagina é curta 
e a posterior é longa, resultando que a região 
posterior do fórnix seja mais profunda ou seja 
mais alta comparada com o fórnix anterior. 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO
O sistema genital masculino é composto pela 
bolsa escrotal, testículos, vias espermáticas 
(epidídimo, ducto deferente e uretra), glândulas 
sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata 
e glândulas bulbouretrais) e pênis.
Períneo e diafragma urogenital
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A bolsa escrotal, um órgão ímpar, também 
conhecido como bolsa ou saco escrotal, é uma 
bolsa de pele localizada abaixo do pênis. No seu 
interior encontramos os testículos podendo ser 
classificadas também como gônadas masculinas.
Os testículos apresentam milhares de tubos 
enovelados, túbulos seminíferos, onde ocorre 
a gênese dos espermatozoides, ou seja a 
espermatogênese. Nos túbulos seminíferos, os 
espermatozoides são nutridos pelas células de 
Sertoli. A bolsa escrotal, tem como funções, 
proteger os testículos, e manter a temperatura 
dos mesmos em torno de um grau, abaixo da 
temperatura corporal, condição fundamental 
para que ocorra a espermatogênese.
Entre os testículos e a uretra, as vias espermáticas são constituídas por diferentes 
estruturas, como os epidídimos, os canais deferentes e o ducto ejaculatório.
Depois de formados, os espermatozoides dos 
túbulos seminíferos, são encaminhados para 
os ductos eferentes, de onde seguem para os 
epidídimos. Nos epidídimos, os espermatozoides, 
no processo de ejaculação, serão encaminhados 
para os ductos deferentes. Os ductos deferentes 
são dois tubos que saem um de cada testículo 
e passam pelo abdome, contornando a bexiga 
até a formarem uma dilatação a ampola do 
ducto deferente e por fim, fundirem-se ao 
ducto das glândulas seminais, compondo o 
ducto ejaculatório, que desemboca na uretra 
prostática.
O funículo espermático é composto por artérias, veias, vasos linfáticos e 
nervos, além do ducto deferente e demais envoltórios (túnicas).
Todos os espermatozoides produzidos ficam 
armazenados no epidídimo e nos ductos 
deferentes até serem eliminados na ejaculação. 
Quanto à reprodução, o epidídimo é importante, 
em sua calda e também na porção inicial do 
canal deferente, após a espermatogênese os 
gametas (espermatozoides) ficam armazenados. 
No momento da ejaculação, através da ação 
violenta da contração das paredes musculares 
dos canais deferentes e do próprio epidídimo, os 
gametas são levados para as porções superiores 
das vias espermáticas. 
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Durante o período em que se encontram no 
epidídimo, os espermatozoides adquirem 
motilidade, amadurecem e desenvolvem sua 
capacidade fertilizante.
Não ocorrendo ejaculação, por abstinência 
sexual ou por qualquer outro motivo, (ex. 
vasectomia), os espermatozoides no epidídimo 
acabam por se degenerar, sendo reabsorvidos 
pelo organismo. 
As vesículas seminais, são encontradas atrás da 
bexiga e acima da próstata. Responsáveis pela 
produção de um líquido alcalino que é lançado 
no ducto ejaculatório e tem a função de nutrir 
os espermatozoides no processo de ejaculação. 
Por apresentar alcalinidade, esse líquido tem a 
função de neutralizar o ambiente ácido da uretra 
masculina e do trato genital feminino, tornando 
esse ambiente ideal para a sobrevivência dos 
espermatozoides. Esse líquido produzido por 
essas glândulas compõe cerca de 60% do 
volume total do sêmen.
A próstata apresenta um formato de uma noz, 
tem em média entre 4 cm de diâmetro e está 
localiza abaixo da bexiga urinária. Responsável 
pela produção de uma secreção, nutritiva para 
os espermatozoides, que constitui entre 15 e 
30% do sêmen.
Localizadas abaixo da próstata encontramos as 
glândulas bulbouretrais, também conhecidas 
como glândulas de Cowper. Durante a excitação 
sexual, essas glândulas produzem um líquido 
translúcido, alcalino que é lançado na uretra 
com a função de limpá-la, para evitando 
prejuízos o a patrimônio de espermatozoides. 
Em cada ejaculação o homem expulsa cerca de 
3mL a 4mL de sêmen, que contém de 300 a 500 
milhões de espermatozoides. 
Glândulas acessórias do sistema genital masculino
Normalmente, os órgãos genitais do homem 
produzem ininterruptamente as células sexuais. 
O homem tem apenas um período de fertilidade, 
que se inicia com a adolescência e, às vezes, só 
termina em idade muito avançada. A literatura 
médica registra casos de homens que se 
mantiveram aptos para a reprodução até com 
mais de noventa anos de idade.
Pênis
O pênis é o órgão copulador masculino. 
Apresenta tecidos esponjosos ricos em vasos 
sanguíneos: os corpos cavernosos do pênis e o 
corpo esponjoso do pênis. Os corpos cavernosos 
do pênis são formados por tecido erétil que ficam 
túrgidos ao se encherem de sangue durante 
a excitação sexual, fazendo com que ocorra a 
ereção do pênis, tornando possível a cópula.
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Na extremidade do pênis encontramos a glande, 
homóloga à glande do clitóris, recebe proteção 
pelo prepúcio que nada mais é que um capuz 
de pele, deve receber atenção especial sendo 
sempre higienizado; no interior do prepúcio 
existem glândulas sebáceas, que produzem 
uma secreção denominada esmegma. Existem 
situações em que o prepúcio é muito fechado e 
não permite a exteriorização da glande (fimose), 
necessitando sua remoção cirurgicamente 
(circuncisão). O não tratamento e a falta de 
higienização, poderá ocorrer o acúmulo de 
esmegma, o que provoca irritações e inflamações 
dolorosas, que por sua vez, podem ser a causa 
de câncer local.
Uretra 
A uretra é um canal membranoso o qual é parte 
importante do sistema urinário humano, e pelo 
qual se expele a urina desde a bexiga urinária 
até o meio externo.
Já a uretra feminina apresenta em torno de 3cm 
de comprimento, enquanto a masculina possui 
mais de 20cm.
A importância da uretra no contexto sexual
A uretra é um canal que passa no interior do 
corpo do pênis e diferente da mulher, é comum 
aos sistemas urinário e genital, ou seja, por esse 
canal são conduzidos sêmen e urina.
Compreende em, uretra prostática, 
membranácea e cavernosa, contida no interior 
do pênis, onde é envolvida por uma formação 
vascular especial, o corpo cavernoso da uretra, 
por fim, a uretra forma uma dilatação a fossa 
navicular, assim ganha o meio externo através 
do óstio externo da uretra. 
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EXERCÍCIOS
1
2
3
4
8
7
6
5
As mulheres apresentam duas estruturas ovoides 
com aproximadamente três centímetros de 
comprimento que são denominadas ovários. Essas 
estruturas, além de serem responsáveis por dar 
origem aos oócitos, produzem os hormônios:
a) insulina e glucagon.
b) glucagon e testosterona.
c) estrógenos e progesterona.
d) ocitocina e calcitonina.
e) antidiurético e estrógenos.
O sistema reprodutor feminino é formado, além 
dos órgãos internos ao abdômen, por dois lábios 
maiores, dois lábios menores, clitóris e vestíbulo 
vaginal. Esses órgãos, situados externamente ao 
corpo da mulher, recebem o nome de:
a) vagina.
b) pudendo feminino.
c) sistema urinário feminino.
d) hímen.
e) vestíbulo feminino.
O sistema genital feminino é formado por órgãos 
localizados no interior do abdome da mulher e 
alguns situados externamente. A respeito desse 
sistema, marque a alternativa correta.
a) O pudendo feminino é formado pelos lábios 
maiores, lábios menores, vestíbulo vaginal e vagina.
b) O ovário é a região do sistema genital feminino 
onde ocorre o desenvolvimento do embrião.
c) O hímen é uma membrana que recobre 
parcialmente a entrada da vagina.
d) O miométrio é eliminado com sangue no momento 
da menstruação.
e) No interior das tubas uterinas são produzidos os 
óvulos.
O gameta feminino, após ser liberado no momento 
da ovulação, vai imediatamente para qual órgão do 
sistema genital feminino?
a) vagina.
b) ovário.
c) útero
d) tuba uterina.
e) clitóris.
O sistema genital masculino é formado por órgãos 
que atuam na reprodução. É nesse sistema que os 
gametas masculinos, chamados de espermatozoides, 
são produzidos. Entre as alternativas a seguir, 
marque aquela que indica o nome correto do local 
onde são produzidos os espermatozoides.
a) Escroto.
b) Epidídimo.
c) Testículo.
d) Pênis.
e) Próstata.
Sabemos que os espermatozoides não são eliminados 
sozinhos no momento da ejaculação. Junto a eles 
são liberados líquidos nutritivos produzidos pelas:
a) glândulas bulbouretrais, testículo e bexiga.
b) vesículas seminais, testículo e glândulas 
bulbouretrais.
c) vesículas seminais, túbulos seminíferos e próstata.
d) vesículas seminais, próstata e glândulas 
bulbouretrais.
e) glândulas bulbouretrais, próstata e testículo.
Cite as porções da uretra masculina.
Cite as porções anatômicas da tuba uterina e 
identifique em qual região ocorre o encontro dos 
gametas masculino e feminino. 
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9 10Trata-se de um líquido constituinte do esperma que 
apresenta aspecto leitoso e é alcalino, contribui 
para neutralizar a acidez das secreções vaginais 
além de promover um aumento da motilidade dos 
espermatozoides. Esse líquido é produzido
a) ( ) pelo epidídimo.
b) ( ) pelo testículo.
c) ( ) pela próstata.
d) ( ) pela vesícula seminal.
e) ( ) pelas glândulas bulbouretrais.
O epidídimo tem a função de: 
a) armazenar espermatozoides. 
b) produzir hormônio sexual masculino. 
c) produzir espermatozoides. 
d) produzir hormônios gonadotróficos. 
e) produzir líquido alcalino que neutraliza a acidez 
da uretra e das secreções vaginais.
ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
GABARITO DJOW
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E MASCULINO
1- C
2- B
3- C
4- D
5- B
6- D
7- A uretra masculina difere da feminina em seu comprimento 
e apresenta as seguintes porções: prostática, membranácea, 
esponjosa.
8- As tubas uterinas são formadas pelas seguintes porções: 
istmo, ampola, infundíbulo e fímbrias. O local de encontro dos 
gametas na tuba uterina fica na região da ampola.
9- C
10- A
REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para 
a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia 
Humana. Vol. 1 e 2. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2002.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008.
TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 10 ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

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