Buscar

Implementação de Uma Rede LAN

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE KIMPA VITA 
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE 
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA 
 
 
 
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE LAN 
ESTRUTURADA NUMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
POR : 
Edson Lopes Manuel Monteiro 
Sungo Fernando António Kamata 
 
 
 
 
 
 
 
 
UÍGE, FEVEREIRO DE 2019
 
 
UNIVERSIDADE KIMPA VITA 
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE 
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA 
 
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE LAN 
ESTRUTURADA NUMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA 
“Caso: Administração Municipal da Damba” 
 
POR : 
Edson Lopes Manuel Monteiro 
Sungo Fernando António Kamata 
 
Trabalho apresentado à Universidade Kimpa 
Vita como parte do Requisito parcial para 
obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia 
Informática. 
 
 
ORIENTADORES: 
Ngombo Armando, Msc. 
Cândido Pascoal Kudinahessa Kiluando, Lic. 
 
UÍGE, FEVEREIRO DE 2019 
 
SUMÁRIO 
DEDICATÓRIA ................................................................................................................... i 
AGRADECIMENTOS ........................................................................................................ ii 
EPIGRAFE ......................................................................................................................... iii 
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................... iv 
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS ......................................................................... vii 
RESUMO ........................................................................................................................... ix 
ABSTRACT ........................................................................................................................ x 
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ xi 
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................... xiii 
LISTA DOS ANEXOS .................................................................................................... xiv 
LISTA DOS APÊNDICES ................................................................................................ xv 
0. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 
0.1. Problemática ............................................................................................................. 1 
0.2. Hipóteses .................................................................................................................. 2 
0.3. Objectivos do trabalho ............................................................................................. 2 
0.4. Escolha e interesse do tema ...................................................................................... 2 
0.5. Métodos e técnicas ................................................................................................... 3 
0.6. Delimitação do tema................................................................................................. 3 
0.7. Estrutura do trabalho ................................................................................................ 4 
CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA ADMNISTRAÇÃO MUNICIPAL DA DAMBA 5 
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................... 15 
CAPÍTULO III: IMPLEMENTAÇÃO DA REDE LOCAL NA ADMINISTRAÇÃO .... 34 
CONCLUSÕES ................................................................................................................. 52 
PERSPECTIVAS E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 53 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 54 
 
ANEXOS ........................................................................................................................... 60 
APÊNDICES ..................................................................................................................... 61 
 
 i 
DEDICATÓRIA 
Aos nossos queridos pais que nos trouxeram a este mundo com todo o amor e carinho. 
 
 
 
 
 
 
 ii 
AGRADECIMENTOS 
Muitos foram os que contribuíram de forma direta e indireta para a elaboração deste 
trabalho científico. Pretendemos deste modo, expressar os nossos mais profundos 
reconhecimentos e gratidão as pessoas cujo contributo foi determinante para a sua 
concretização. 
Aos nossos pais (Luís Monteiro “em memória” e Carolina Manuel Bota) e (Nsakala 
Luzayadio e Nguinamau Juliana), irmãos e familiares pelo incentivo e dedicação na 
conclusão da nossa formação académica e desta monografia. 
Aos nossos orientadores Ngombo Armando e Cândido Pascoal Kudinahessa 
Kiluando, por todo apoio e orientações prestadas, assim como os concelhos e documentos que 
de uma forma ou outra contribuíram para o resultado do trabalho. 
A todo corpo docente do curso de Engenharia Informática, por seus ensinamentos, pela 
dedicação, disponibilidade e pelas conversas sempre animadas, incentivadoras e técnicas. 
A todos nossos colegas do curso de Engenharia Informática e amigos que colaboraram 
na realização deste trabalho. 
Especialmente agradecemos a ti Luís de Jesus Manuel Monteiro, Maria Fernando 
Cavungo, Eliseu Sebastião Almeida Abreu, Francisco Osvaldo Manuel Monteiro, Nsakala 
Luzayadio, Kamata Ernesto António, Narciso João Miguel, Deudeth Laurindo Luzayadio 
Sungo, Cláudia Adriana Bota Monteiro, Capitão Benvindo Sebastião Nanga, Dionísia Mariana 
Samuel Gilunga, Estanislau dos Santos Bota Monteiro, Garcia Daniel Xangani, Isabel Miguel, 
Arlindo da Silva Manuel Bota, Armando Calinas Meminga, Benchimol Kijingo Manuel 
Monteiro, João Afonso Alberto, Euclides Mayamona, Romário da Silva Nzenguele, Adão 
Moisés Pedro, Gaspar Pinheiro da Costa, Osvaldo José Dala, Afonso Luvunga Simão, Bambi 
Neves Eduardo, Alegria Gonga Rogeiro, Alfredo Tomas, Celcío Alfredo, Cláudia Madruga e 
a todos aqueles que deram o seu contributo moral e material. O nosso muito obrigado. 
 
 
 
 
 iii 
EPIGRAFE 
Muito aprendizado, sem aplicação prática, é 
como um homem pobre que conta os tesouros 
dos outros, sem ter nem meio centavo para si. 
 
 
 
Tradição Budista 
 
 
 
 
 iv 
GLOSSÁRIO 
ACCESS POINT Dispositivo de rede que permite levar o sinal de Internet a áreas 
em que a cobertura original proporcionada por um roteador é 
limitada. 
 
BACKUP Termo inglês que tem o significado de cópia de segurança. 
 
BIT Menor unidade de informação que pode ser armazenada ou 
transmitida, usada na Computação e na Teoria da Informação. 
Um bit pode assumir somente 2 valores: 0 ou 1. 
 
BLOG Sítio eletrónico cuja estrutura permite a atualização rápida a partir 
de acréscimos dos chamados artigos, ou postagens ou 
publicações. 
 
BLUETOOTH: Especificação de rede sem fio de âmbito pessoal. 
 
BRIDGE: Dispositivo de rede que cria uma rede agregada a partir de várias 
redes de comunicações ou vários segmentos de rede. 
 
BYTE: Um dos diferentes tipos de dados integrais em computação. 
 
CABLAGEM: Instalação do sistema de cabos de transmissão de dados 
DESKTOP: Termo utilizado para nomear o ambiente principal do 
computador, e que durante muito tempo foi usado também para 
fazer referência ao computador de mesa no sentido de diferenciá-
lo do portátil, ou laptop. 
E-MAIL: Método que permite compor, enviar e receber mensagens através 
de sistemas eletrônicos de comunicação. 
ETHERNET: Arquitetura de interconexão para redes locais - Rede de Área 
Local (LAN) - baseada no envio de pacotes. 
GATEWAY: Máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, 
separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. 
GOOGLE TALK:Serviço de mensagens instantâneas e de VoIP desenvolvido pela 
empresa Google. 
HARDWARE: Parte física de um computador, é formado pelos componentes 
eletrônicos. 
HOST: Qualquer computador ou máquina conectado a uma rede, que 
conta com número de IP e nome definidos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_eletr%C3%B3nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Blog#Artigos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mensageiro_instant%C3%A2neo
https://pt.wikipedia.org/wiki/VoIP
https://pt.wikipedia.org/wiki/Google
 v 
HUB: Equipamento que tem a função de interligar vários computadores 
em uma rede. 
ICQ: Programa de comunicação instantânea, o pioneiro dos programas 
do gênero na internet. É uma redução da pronúncia em inglês das 
letras I (ai), C (si), Q (kiu); formando a frase “I seek you”. 
 
IEEE: Organismo internacional que, entre outras actividades, efetua 
normas no âmbito da engenharia eletrónica, eletrotécnica, e 
eletrónica. 
 
INTERNET: Sistema global de redes de computadores. 
LAYOUT: Palavra inglesa, muitas vezes usada na forma portuguesa 
"leiaute", que significa plano, arranjo, esquema, design, projeto. 
LINK: Palavra em inglês que significa elo, vínculo ou ligação. 
MAC OS: Sistema operacional desenvolvido, fabricado e comercializado 
pela Apple Inc. 
MAINFRAME: Computador de grande porte dedicado normalmente ao 
processamento de um volume enorme de informações. 
MSN MESSANGER: Programa de mensagens instantâneas criado pela Microsoft 
Corporation. 
 
PING: Comando que serve para testar a conectividade entre equipamentos 
de uma rede. 
SITE: Conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis 
geralmente pelo protocolo HTTP ou pelo HTTPS na internet. 
SOFTWARE: Sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um 
computador com o objetivo de executar tarefas específicas. Diz-
se que é a parte lógica do computador. 
TABLET: Tipo de computador portátil, de tamanho pequeno, fina espessura 
e com tela sensível ao toque (touchscreen). 
TOKEN RING: Protocolo de redes criada pela IBM nos anos 80. 
TOUCHSCREEN: que quer dizer tela sensível ao toque. 
UNIX: Sistema operacional multi-tarefa (executa várias tarefas ao 
mesmo tempo) multi-usuario (onde várias pessoas usam ao 
mesmo tempo). 
WINDOWS: Sistema operacional de multitarefas para computadores e 
dispositivos móveis, desenvolvido pela Microsoft. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_web
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
https://pt.wikipedia.org/wiki/HTTP
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hyper_Text_Transfer_Protocol_Secure
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
 vi 
WIRELESS: Termo inglês que significa rede sem fio. 
X.25: Conjunto de protocolos padronizado pela ITU para redes de longa 
distância e que usam o sistema telefônico ou ISDN como meio de 
transmissão. 
 vii 
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS 
ADSL: Asymmetric Digital Subscriber Line. 
BIT: Binary Digit. 
CD: Collision Detection. 
CME: Call Manager Express. 
CSMA/CD: Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection. 
CSMA: Carrier Sense Multiple Access. 
DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol. 
DN: Directory Numbers. 
FDDI: Fiber Distributed Data Interface. 
FTP: File Transfer Protocol. 
GUI: Graphical User Interface. 
HTTP: Hypertext Transfer Protocol. 
IBM: International Business Machines. 
ICMP: Internet Control Message Protocol. 
ICQ: Ai Si Kiu. 
IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers. 
IP: Internet Protocol. 
IPV4: Internet Protocol Version 4. 
ISDN: Integrated Service Digital Network. 
ITU: International Telecommunications Union. 
LAN: Local Area Network. 
LED: Light Emitting Diode. 
MAC: Media Access Control. 
MAN: Metropolitan Area Network. 
MS: Microsoft. 
 viii 
NIC: Network Interface Controller. 
OSI: Open Systems Interconnection. 
PAN: Personal Area Network. 
PC: Personal Computer. 
PERT: Program Evaluation and Review Technique. 
PPP: Point-to-Point Protocol. 
SMTP: Simple Mail Transfer Protocol. 
SO: Operating System. 
STP: Spanning Tree Protocol. 
T.I: Technology Information. 
TCP/IP: Transmission Control Protocol / Internet Protocol. 
TCP: Transmission Control Protocol. 
TFTP: Trivial File Transfer Protocol. 
TV: Televisão. 
UDP: User Datagram Protocol. 
UTP: Unshielded Twisted Pair. 
VLAN: Virtual Local Area Network. 
VoIP: Voice over Internet Protocol. 
WAN: Wide Area Network. 
 ix 
RESUMO 
Esta monografia apresenta uma pesquisa detalhada de como uma rede local funciona 
e seu impacto nas instituições. Relata o estudo de caso da rede local, conforme teorias 
pesquisadas. Complementado com figuras demonstrativas que mostram-nos certas 
configurações da rede e também com figuras de alguns testes de funcionamento da mesma. 
O presente trabalho aborda sobre a implementação de uma rede local – sendo que nas 
últimas décadas vem sendo muito usada pelas empresas/instituições para dinamização dos seus 
serviços, de modos a torna-los mais eficazes e eficientes. 
O Trabalho que dispomos apresentar advém de uma pesquisa teórico-prático sobre o 
problema que muitas organizações ou Instituições vivem, isto é, o problema de comunicação local 
por meios automáticos, permitindo partilha de informação, recursos e serviços. 
A Administração Municipal da Damba não está isento deste dilema, pois depara-se com 
diversas dificuldades, entre elas a disponibilidade e confidencialidade das informações, a interação 
entre direções e direções com as secções e vice-versa. 
Acreditamos que, a solução para este problema é a implementação de uma rede local 
estruturada para a instituição em causa, sabendo que a mesma simplificará a circulação das 
informações na Instituição. 
 
 
 
 
Palavras-chaves: Rede de computadores, rede local, implementação, Instituições Públicas e 
Privadas. 
 
 
 
 
 x 
ABSTRACT 
 This monograph presents a detailed survey of how a local network works and what its 
impact on an institution is. It reports the case study of the local network, according to the 
researched theories. Complemented with demonstrative figures that show us certain 
configurations of the network and also with figures of some tests of the same. 
 The present work highlights the implementation of a local network - in the last 
decades, it has been widely used by companies / institutions to have fluid and effective 
communication in their work. 
 The work that we have to present comes from a theoretical-practical research on the 
problem that many organizations or institutions live, that is, the problem of local 
communication by automatic means, allowing the sharing of information, resources and 
services. 
 The Municipal Administration of Damba is not exempt from this dilemma, since it 
faces several difficulties, among them the availability and confidentiality of information, the 
interaction between directions and directions with the sections and vice versa. 
 We believe that the solution to this problem is the implementation of a structured local 
network for the institution concerned, knowing that it will simplify the circulation of 
information in the Institution. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Computer network, local network, implementation, Public and Private Institutions. 
 
 
 xi 
LISTA DE FIGURAS 
Figura nº 1: Administração Municipal de Damba ...................................................................... 5 
Figura nº 2: Organigrama da Administração Municipal de Damba ........................................... 8Figura nº 3: Rede PAN ............................................................................................................. 16 
Figura nº 4: Rede LAN ............................................................................................................. 16 
Figura nº 5: Rede MAN ............................................................................................................ 17 
Figura nº 6: Rede WAN ............................................................................................................ 18 
Figura nº 7: Rede Ponto-a-Ponto .............................................................................................. 18 
Figura nº 8: Rede Cliente-Servidor .......................................................................................... 20 
Figura nº 9: Servidor ................................................................................................................. 21 
Figura nº 10: Inteface de rede ................................................................................................... 22 
Figura nº 11: Hub ..................................................................................................................... 22 
Figura nº 12: Switch ................................................................................................................. 23 
Figura nº 13: Bridge de rede ..................................................................................................... 23 
Figura nº 14: Roteador .............................................................................................................. 24 
Figura nº 15: Padrões dos cabos par trançado .......................................................................... 25 
Figura nº 16: Par trançado UTP ................................................................................................ 26 
Figura nº 17: Cabo STP ............................................................................................................ 27 
Figura nº 18: Cabo Coaxial ...................................................................................................... 27 
Figura nº 19: Fibra Óptica ........................................................................................................ 28 
Figura nº 20: Topologia em estrela ........................................................................................... 28 
Figura nº 21: Camadas do modelo de referência OSI .............................................................. 31 
Figura nº 22: Modelo de referência TCP/IP ............................................................................. 31 
Figura nº 23: Representação das três principais classes de endereçamento ............................. 32 
Figura nº 24: Máscara de sub-rede em binário ......................................................................... 33 
Figura nº 25: Logomarca da Microsoft Visio 2013 .................................................................. 34 
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488083
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488085
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488086
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488087
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488088
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488089
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488090
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488091
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488092
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488093
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488094
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488095
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488096
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488098
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488099
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488100
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488101
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488102
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488103
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488104
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488106
 xii 
Figura nº 26: Logomarca do Cisco Packet Tracer Versão 7.1 .................................................. 35 
Figura nº 27: Logomarca do google maps ................................................................................ 35 
Figura nº 28: Localização exata por imagem da Administração Municipal da Damba ........... 35 
Figura nº 29: Gráfico de interpretação do resultado do inquérito ............................................ 36 
Figura nº 30: Logomarca do Ms Excel 2013 ............................................................................ 36 
Figura nº 31: Planta baixa do Edifício da Administração......................................................... 38 
Figura nº 32: Esquema da rede proposta .................................................................................. 40 
Figura nº 33: Primeira etapa da rede......................................................................................... 42 
Figura nº 34: Fronte do telefone 1 ............................................................................................ 45 
Figura nº 35: Efetuando Testes como o comando Ping ............................................................ 46 
Figura nº 36: Testando a conetividade entre os telefones ........................................................ 46 
Figura nº 37: Testando a configuração do protocolo FTP ........................................................ 47 
Figura nº 38: Descarregando um arquivo do Servidor ............................................................. 47 
Figura nº 39: Visualizando o arquivo descarregado e carregando um para o servidor ............ 48 
Figura nº 40: Verificando os arquivos do servidor FTP ........................................................... 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488109
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488110
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488112
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488113
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488114
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488115
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488116
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488117
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488120
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488121
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488122
 xiii 
LISTA DE TABELAS 
Tabela nº 1: Recursos materiais da Administração Municipal da Damba ............................... 11 
Tabela nº 2: Cabo direito vs Cabo cruzado .............................................................................. 25 
Tabela nº 3: Caraterísticas e protocolos das camadas do modelo TCP/IP ............................... 32 
Tabela nº 4: Representação das máscaras de sub-rede em decimal.......................................... 33 
Tabela nº 5: Resultados das perguntas do inquérito .................................................................36 
Tabela nº 6: Legenda da cablagem estruturada ........................................................................ 41 
Tabela nº 7: Tabela de roteamento e endereço IP da rede ........................................................ 42 
Tabela nº 8: Previsões da duração do tempo em dias ............................................................... 49 
Tabela nº 9: Representação das tarefas elementares do projecto ............................................. 50 
Tabela nº 10: Grafo Gantt da execução do projecto ................................................................. 50 
Tabela nº 11: Lista e Custo de Equipamentos e materiais ........................................................ 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9488205
 xiv 
LISTA DOS ANEXOS 
Anexo nº 1: Estágio Curricular ................................................................................................... a 
Anexo nº 2: Credencial para o Estágio Curricular ..................................................................... b 
Anexo nº 3: Fatura Proforma ...................................................................................................... c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9501862
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9501863
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9501864
 xv 
LISTA DOS APÊNDICES 
Apêndice nº 1: Folha de inquérito ............................................................................................ 62 
Apêndice nº 2: Segunda folha da filha de inquérito ................................................................. 62 
 
 
 
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9513355
file:///A:/Redes/Projecto_Final/Proj_Final/Edson&Sungo_V.1.1.0.docx%23_Toc9513356
 1 
0. INTRODUÇÃO 
Actualmente o mundo encontra-se em rápido processo de transição, esta mudança está 
associada as tecnologias que facilitam a coleta, processamento, armazenamento de dados 
conhecidos como tecnologia de informação (TI). As organizações e instituições têm recorrido 
a estas tecnologias para enquadrar os seus empreendimentos ao novo formato de operação para 
ter uma boa gestão e organização nas suas actividades. 
Este trabalho tem como objectivo implementar uma rede local com vista a facilitar a 
comunicação, tramitação e conservação de documentos entre as diferentes secções da 
Administração Municipal da Damba. 
A informação constitui um dos principais patrimônios de uma instituição ou 
organização, podemos dizer que, para que uma organização tenha sucesso, precisa gerir bem o 
tráfego das suas informações. 
Portanto, para que todas as secções ou Direções da Administração Municipal da Damba 
estejam interligadas por um único sistema de informação e para que haja uma boa partilha de 
informações com Integridade, Disponibilidade, Confidencialidade, decidimos propor um 
sistema de informação eletrónico integrado para ajudar a melhorar a gestão do fluxo de 
informação que circula na mesma. 
0.1. Problemática 
Hoje em dia é constante verificarmos diversas instituições ou empresas a procurarem 
utilizar sistemas informáticos e de rede cada vez mais sofisticados, tudo isto, graças ao avanço 
tecnológico e seus engajamentos no melhoramento dos seus serviços. Desta feita, procura-se 
escolher um sistema adequado em consonância com as capacidades da organização. 
A falta de uma rede de computadores e de serviços eficientes (como o caso do serviço 
de telefonia) na Administração Municipal da Damba provoca sérios problemas relacionados 
com a morosidade na tramitação, a conservação de documentos e a segurança da informação, 
além do deslocamento (esforço) contínuo dos funcionários de um lado para o outro, para a troca 
de informações. 
Como académicos de engenharia informática, que contributo esgalhemos sobrepuser 
para solucionar o dilema vivido atualmente na instituição em análise? 
 2 
0.2. Hipóteses 
Frente aos constrangimentos constatados, propusemos as seguintes hipóteses: 
 A implementação de uma rede de computadores para dinamização dos serviços de 
modos a permitir uma maior eficiência e eficácia nos trabalhos realizados, tal como 
garantir maior segurança das informações. 
 A implementação de serviço de telefonia (VoIP), a Administração Municipal da 
Damba beneficiará de um sistema de telefonia que evitará o deslocamento dos seus 
funcionários de um lado para ao outro em busca de informações. 
0.3. Objectivos do trabalho 
0.3.1. Gerais 
O objectivo geral do trabalho é de implementar uma rede local com vista a facilitar a 
comunicação, tramitação e conservação de documentos entre as diferentes secções da 
Administração Municipal da Damba. 
0.3.2. Específicos 
 Fazer o estudo funcional da entidade de investigação e do funcionamento do sistema 
actual; 
 Simplificar a intercomunicação entre as diferentes secções da instituição; 
 Facilitar a partilha de informações e recursos entre os funcionários da instituição; 
 Reduzir significativamente a movimentação contínua dos funcionários em busca de 
informações de secção à secção. 
0.4. Escolha e interesse do tema 
A escolha deste tema baseou-se nas dificuldades encontradas na Administração 
Municipal da Damba, no que diz respeito a comunicação, a partilha de recurso e a segurança 
das informações. Com este a implementação da rede, vai permitir maximizar os benefícios dos 
funcionários da instituição, e bem como permitir aos seus funcionários maior rapidez na 
execução das suas funções. 
Visto que as condições de trabalho na Administração não são muito favoráveis, sendo 
que a mesma ainda não possuí uma rede de computadores, para a eficiência do processo e a 
segurança das informações e com este projecto tenciona-se resolver o problema da instituição 
 3 
em causa e conjuntamente como a abertura do projecto para outras instituições públicas como 
privadas que transpõem pela mesma dificuldade. 
0.5. Métodos e técnicas 
Na intenção de conseguirmos os resultados esperados, recorremos a um conjunto de 
métodos e técnicas. Entre eles, destacamos: 
0.5.1. Métodos 
 Método Dedutivo: Facilitou-nos na conclusão dos factos obtidos durante as 
investigações; 
 Método Hipotético-Dedutivo: Permitiu-nos no estabelecimento da problemática e a 
aplicação das hipóteses (soluções) provisórias ou mesmo definitivas. 
 Método analítico: Aplicou-se na análise minuciosa da documentação oficial a 
consultar. 
0.5.2. Técnicas 
 Técnica de Observação: Permitiu-nos fazer um estudo profundo através do contato 
visual com as ocorrências das atividades no local definido. 
 Técnica de entrevista: Permitiu-nos no levantamento dos dados por intermédio de 
fichas de inquérito e/ou entrevista. 
 Técnica de Construção: Permitiu-nos na concepção da rede por meio de um simulador, 
de modo a resolver a problemática do projecto testando uma série de hipóteses que serão 
apresentadas. 
0.6. Delimitação do tema 
O presente trabalho delimita-se no tempo e espaço, para se evitar uma investigação 
ampla. Em relação ao tempo, o mesmo refere aos períodos de Dezembro de 2018 até Dezembro 
de 2019. No espaço, restrinja-se apenas na Administração Municipal da Damba, Município da 
Damba, isto é, na Província do Uíge. 
 4 
0.7. Estrutura do trabalho 
Além da parte introdutória que apresenta uma visão geral do trabalho, justifica o 
interesse do tema abordado, bem como a problemática, objectivos, hipótese, metodologias 
empregues, conclusões tiradas e os anexos. A presente monografia está dividida em 3 Capítulos, 
a saber: 
Capítulo I: Apresentação da Administração Municipal da Damba 
Neste capítulo será feita uma abordagem do local selecionado e tambémdo actual 
sistema utilizado na instituição. 
Capítulo II: Fundamentação teórica 
Já neste capítulo, faremos uma breve explanação sobre os conceitos teóricos das 
ferramentas a serem utilizadas para a implementação de uma rede local, sua topologia, nós e 
vias de transmissão. Limitando-se apenas nos materiais que será usado para implementação da 
rede proposta. 
Capítulo III: Implementação da rede local na Administração 
Por fim, apresentaremos os programas utilizados, bem como os principais protótipos da 
implementação da rede proposta para a Administração Municipal da Damba.
 5 
CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DA ADMNISTRAÇÃO MUNICIPAL 
DA DAMBA 
1.1- Introdução 
A Administração Municipal da Damba é uma instituição pública que tem como 
objectivo permanente a busca do Desenvolvimento económico, político e social sustentado 
do Município, isto é, visando à melhoria das condições de vida e o bem-estar das suas 
populações, com inclusão social, excelência em ações e compromisso com as melhorias 
contínuas. É premissa da Administração Municipal da Damba também contribuir para a 
construção de uma sociedade norteada pelos princípios de liberdade e pelos ideais de 
solidariedade humana. A entidade máxima da Administração Municipal é o Administrador 
Municipal que tem a competência de deliberar assuntos de maior interesse à administração, 
assim como a nossa pesquisa. 
 
Fonte: Secretaria da Administração da Damba 
1.1.1- Breve historial da Administração Municipal da Damba 
A origem da Damba, Segundo o médico e pesquisador Ndombele da Silva, autor do 
livro sobre os AZOMBO, afirma, nos seus escritos que, o nome da Damba é escrita portuguesa 
da palavra kikongo NDAMBA, que vem do verbo LAMBA (cozinha, em português), conjugada 
da primeira pessoa do singular. 
De acordo com os dados do Censo de 2014, possui uma densidade populacional de 
cerca de 183.066 habitantes, cuja população é de origem Bacongo, predominante os 
Figura 1: Administração Municipal de Damba 
 6 
subgrupos ou tribos etnolinguísticos, Lêmbua, Nsosso, Petecusso e Camantambo quanto aos 
hábitos, usos e costumes são característicos entre eles. Estruturalmente o Município da 
Damba é composto por: 
 Quatro (4) Comunas – Lêmbua, Nsosso, Petecusso e Nkamantambo. 
 (312) Povoações; 
Por decreto-Lei 4143/71, foi elevada à categoria de Vila no dia 01 de Setembro de 1971. 
1.1.2- Situação e coordenadas geográficas da Administração do Município da Damba 
O Município da Damba ocupa um espaço territorial de 6 915 km² e dista a 167 Km 
a sul da Sede capital do Uíge. Geograficamente a Administração Municipal da Damba está 
limitada da seguinte maneira: 
 A Sul o Município do Bungo e Mucaba; 
 A Norte o Município da Maquela do Zombo e Cuimba, província do Zaire; 
 A Leste o Município do Sanza Pombo e Buengas; 
 A Oeste os Municípios do Bembe e Songo; 
 Latitude: 6º 41’ 0” S; 
 Longitude: 15º 8’ 0” E. 
 
1.1.3- Missão da Administração Municipal da Damba1 
A Administração Municipal da Damba tem como missão planear, organizar e 
executar as políticas municipais nos domínios urbanístico e do espaço público, da 
intervenção social e comunitária, da educação, ambiente, cultura e desporto, prestando 
serviços aos cidadãos. 
A Administração Municipal da Damba pretende desenvolver o seu território, 
adotando políticas de ordenamento, planeamento e gestão territoriais coerentes e 
sustentadas. Dotado de uma rede de acessibilidades privilegiada à escala regional e nacional, 
o território do Município deve constituir-se como fator de competitividade, atraindo 
empresas com capacidade de geração de emprego e riqueza. A revitalização de áreas 
estratégicas da vila, a promoção da reabilitação urbana e a qualificação do quadro de vida 
 
1 Fonte: Gabinete do Administrador Municipal 
 7 
das pessoas e das condições de desempenho das empresas e dos atores económicos emergem 
como um referencial central da acção Municipal. 
A Administração Municipal da Damba adota uma gestão orientada para o cidadão, 
empenhando-se em melhorar continuamente o serviço prestado. O objectivo é superar as 
necessidades e expectativas dos cidadãos, simplificando a vida às pessoas, às organizações 
e aos agentes económicos. Para tal, investe na modernização dos serviços municipais, nas 
suas vertentes humanas, organizacional e tecnológica. 
Para construir bons indicadores de desenvolvimento humano, a Administração 
Municipal da Damba aposta na mobilização de todos os segmentos da sociedade, numa 
lógica de democracia participativa. Promove e acolhe a constituição de parcerias com atores 
públicos e privados e defende o trabalho conjunto em redes colaborativas que permitam 
rentabilizar recursos e otimizar resultados. 
1.2- Organigrama 
Organigrama é um esquema de qualquer organização ou serviço, no qual se assinalam 
as disposições e inter-relações de suas unidades constitutivas, o limite de suas atribuições. 
Abaixo apresentamos o organigrama da Administração Municipal de Damba. 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
1.2.1. Organigrama da Administração Municipal da Damba 
Figura 2: Organigrama da Administração Municipal de Damba 
Fonte: Secretaria- geral da Administração Municipal do Uíge 
A Administração Municipal da Damba é apoiada direitamente pelo Departamento 
da Administração geral que tem como função a execução e controle de todas as actividades 
primando sempre por uma gestão baseada na democracia com vista a melhorar os conteúdos 
e a eficácia dos fluxos de informação e comunicação interna e externa, melhorar os meios e 
condições de trabalho. O nosso serviço concernido pertence a área da Administração 
Municipal da Damba. Portanto, estruturalmente os diferentes postos são descritos da 
seguinte maneira: 
 
 
 9 
1.2.2. Descrição Dos Postos 
A) Administrador Municipal 
O Administrador Municipal é o representante do Governo Provincial no município, 
a quem incumbe dirigir a Administração Municipal, assegurar o normal funcionamento dos 
órgãos da Administração local, respondendo pela sua actividade perante o Governador 
Provincial. 
B) Administrador Municipal Adjunto 
O Administrador Municipal Adjunto tem a obrigação de cumprir todas orientações 
que são baixadas pela entidade, cumprir e propor sempre planos de actividades do senhor 
Administrador Municipal. O Administrador Municipal Adjunto controla a dinâmica do 
desempenho de todos os trabalhadores da instituição, cumprir com todos os programas que 
são orientados superiormente, organizar os atos comemorativos. 
C) Gabinete do Administrador Municipal Adjunto 
A composição e o regime jurídico do pessoal do Gabinete do Administrador 
Municipal e do respetivo adjunto são estabelecidos nos termos da lei. Onde tem a função de 
despachos e Relatórios. 
D) Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social 
O conselho Municipal de Auscultação e concertação social tem por objectivo apoiar a 
administração municipal na apreciação e tomada de medidas de natureza política, económica e 
social no território do respetivo município. 
E) Secretaria da Administração Municipal 
A Secretaria da Administração Municipal é o serviço que se ocupa da generalidade 
das questões administrativas, gestão do pessoal, património, orçamento, relações públicas e 
transportes. 
F) Direcção de Estudos e Planeamento 
A Direcção de Estudos e Planeamento é o serviço de assessoria multidisciplinar, com 
funções de elaborar estudos e análises sobre matérias compreendidas nas atribuições da 
Administração Municipal, planifica, programa e coordena a realização de actividades 
globais do Município. 
 
 
 10 
G) Centro de Documentação e Informação 
O Centro de documentação e informação é o serviço que assegura o apoio nos 
domínios da documentação em geral e em especial na seleção, elaboração e difusão de 
informações. As competênciasdo Centro de Documentação e Informação são definidas por 
regulamento interno aprovado por despacho do Administrador Municipal. O Centro de 
Documentação e Informação é dirigido por um chefe com a categoria de chefe de repartição. 
1.2.3- Análise dos Recursos 
1.2.3.1. Recursos humanos 
A Administração Municipal da Damba tem um número de 93 funcionários repartidos 
nos diferentes departamentos, relativamente a isso realiza as suas actividades com foco a 
resolução de problemas da comunidade e tem 84 funcionários do sexo masculino e 9 
funcionárias do sexo feminino, é nesta senda que constatamos algumas falhas, isto é, na 
agilidade com relação a divulgação dos seus serviços e investigação de matérias no mundo 
fora, para o benefício da Administração Municipal, por falta de meios e serviços adequados 
para a tramitação da informação e documentação. 
1.2.3.2. Recursos materiais 
A tabela nº 1, vai nos permitir conhecer os recursos materiais utilizados para o 
funcionamento desta área em estudo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Tabela 1: Recursos materiais da Administração Municipal da Damba 
 RECURSOS MATERIAIS 
Nº Designação dos Gabinetes 
Nº de 
Computa
dores 
Nº de 
Impressoras 
Estado 
01 Administrador Municipal 1 1 Funciona 
02 Gabinete do Administrador Municipal 2 1 Funciona 
03 Administrador Adjunto Municipal 1 0 Funciona 
04 
Conselho de Auscultação e concentração 
social 
0 0 0 
06 Centro de Documentação e Informação 1 1 Funciona 
07 Secretaria-geral 3 4 Funciona 
08 Repartição Municipal da Fiscalização 1 0 Funciona 
09 Repartição de Estudo e planejamento 1 1 Funciona 
10 Repartição Municipal da Educação 4 2 Funciona 
11 Repartição Munic dos Serviços Técnicos 0 0 0 
12 Repartição Municipal da Saúde 3 1 Funciona 
13 Repartição Municipal do Registo 1 1 Funciona 
14 Repartição Munic. Agric. Desenv. Rural 1 1 Funciona 
15 Repartição Munic. Ass. S. Económicos 1 1 Funciona 
16 Empresas Públicas Municipal 0 0 0 
17 Institutos Públicos Municipal 0 0 0 
18 Estação de Desenv. Agrário 1 1 Funciona 
 Total 21 15 
Fonte: Do autor (Com base nas explicações fornecidas pelo Chefe de Secretaria) 
 
 12 
1.3. Crítica do existente e proposta de soluções 
1.3.1 Críticas do existente 
Segundo Carlos Klimick (2001), a crítica é uma palavra do grego crinein que 
significa separar, julgar. A crítica é uma avaliação que julga o mérito estético de uma obra 
de arte, a lógica de um raciocínio, a moralidade de uma conduta etc. 
1.3.2 Meios Humanos 
a) Pontos Fortes 
 Responsabilidade e pontualidade no local de serviço (autodisciplina); 
 Respeito mútuo entre funcionário; 
 Pessoal capacitado e dinâmico para exercer as suas obrigações e tomar iniciativas; 
 Ótimo relacionamento entre funcionário e os munícipes. 
b) Pontos Fracos 
 Falta de reciclagem aos trabalhadores, tal como curso básico de superação de 
informática na óptica de utilizador e outros relevantes para o processo normal na 
elaboração das actividades; 
 Ausência de conhecimento em segurança de TI; 
 Falta de férias dos trabalhadores. 
1.3.3 Meios Materiais 
a) Pontos Fortes 
 Equipamento básico para escritórios; 
 Condições necessário e corresponde ao funcionamento; 
 Ótima Qualidade das máquinas. 
 
b) Pontos Fracos 
 Falta de manutenção dos materiais; 
 Falta de acesso ao serviço de internet; 
 Falta de um sistema informático de gestão de informações; 
 Falta de utilização de softwares origina como: Antivírus, Servidor de armazenamento 
informações. 
 
http://historias.interativas.nom.br/klimick/
 13 
1.3.4 Meios de Comunicação 
a) Pontos Fortes 
 Existência de canais de fáceis e ágeis (por meios orais e escritos por telefones ou 
pessoalmente) que possibilitam a comunicação com os funcionários e os públicos; 
 Ótimo relacionamento com os públicos. 
b) Pontos Fracos 
 Dificuldade em personalizar as mensagens para diferentes níveis de funcionários e 
públicos; 
 Falta de comunicação entre funcionários no meio tecnológico; 
 Não possui um Blog ou Site para divulgação de seus serviços na Internet, com esta 
ferramenta permitirá se comunicar, disponibilizar anúncios e informações da 
Administração. 
1.3.5 Meios de Tratamento de Informação 
a) Pontos Fortes 
 Transformação dos dados em conhecimentos, ou seja, os dados está organizada; 
 Anotações de informações como compra de parceira de um terreno. 
b) Pontos Fracos 
 Falta de coleta e armazenamento dos dados; 
 Do modo em que são guardados os dados, para ter acesso a uma informação leva muito 
tempo, desgaste mental e físico; 
 Não existe uma forma de recuperação de informação caso haja perca por motivos de 
incidentes, como: incêndio, vazamento de água que pode afetar os documentos, 
factores climatérico (chuva) ou ainda desgaste dos papéis assim como rasuras. 
1.3.6. Proposta de Soluções 
1.3.6.1. Meios Humanos 
Observando a elevada quantidade de trabalho prestado neste departamento, 
propomos que haja maior incentivo sobretudo moral para melhor exercício de suas 
actividades, pois que irá permitir maior eficiência no processo. 
 14 
1.3.6.2. Meios Materiais 
Quanto aos meios materiais, propusemos acréscimo de materiais de trabalho, 
consubstanciado na compra de material de maior qualidade, no sentido de evitar que os 
funcionários parem com os seus serviços. Desta maneira, pensamos que esta rede vai 
permitir melhorar a qualidade de serviços prestados dentro da administração. 
1.3.6.3. Meios de Comunicação 
Quanto aos meios de comunicação, a Administração de Damba usa meios 
eletrónicos mas não suficientes na comunicação, deste modo, propomos que a Administração 
adquira equipamentos para maximizar seus benefícios. 
1.3.6.4. Meios de Tratamento de Informação 
Quanto aos meios de tratamento de informação, a Administração possui meios de 
tratamento de informação embora não sejam suficientes para suprir as necessidades instituição. 
Assim, propomos que se adquira meios suficientes para suprir tais necessidades. 
1.3.6.5. Escolha de solução 
Naturalmente, nem todos os problemas enfrentados pela Administração Municipal 
de Damba são de ordem informática. No entanto, olhando os dados obtidos no estudo prévio 
na busca de soluções das dificuldades encontradas, deste modo, propomos a implementação 
de uma rede intranet, pois que vai permitir a partilha e divulgação de grande volume de 
informações e recursos. 
1.3.6.5.1 Vantagens 
Dentre as várias vantagens que a rede intranet pode trazer, destacamos as seguintes: 
 Acesso eficiente e fácil nas comunicações; 
 Integridade e segurança das informações; 
 Boa estruturação de dados; 
 Tempo reduzido de tratamento das informações; 
1.3.6.5.2 Desvantagens 
 Sem a corrente elétrica o sistema não funcionará; 
 Ameaças de invasão de vírus informáticos; 
 15 
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Muita coisa mudou desde o surgimento dos computadores, e uma das maiores invenções 
já feitas pelo homem, além do computador, é o conceito de redes de computadores. 
Esse conceito surgiu no meio militar, pois havia a necessidade de troca de informações. 
Algum tempo depois de criada, as redes passaram a ser utilizadas com maior frequência, 
ocasionando o que hoje podemos chamar de sociedade da informação devido ao rápido e fácil 
acesso as informações. 
2.1. Definição de redes de computadores 
Para Cardoso (2008), uma rede consiste em dois ou mais computadores, e outros 
dispositivos de hardware, ligados entre si, que partilham dados, impressoras, ficheiros, e-
mails, etc. Nas Redes os computadores conectados são sistemas independentes, cada 
computador, ou nó da rede, processa localmente suas informações, executa seus próprios 
programas e opera de maneira autónoma em relação aos demais. Quando uma rede é criada, 
pode-se estabelecer certos objectivos a atingir, alguns passamos a citar: 
 Possibilitaro compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos 
computadores da rede; 
 Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas interligadas; 
 Permitir a troca de informações entre os computadores interligados; 
 Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores interligados; 
 Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente; 
 Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados; 
 Melhorar a segurança de dados e recursos compartilhados. 
2.2. Classificação das redes de computadores 
As redes de computadores, geralmente, são classificadas de acordo com sua disposição 
geográfica e hierarquia. 
 
2.2.1. Classificação das redes quanto à extensão geográfica 
Segundo Perlin (2013, p. 16), as redes são classificadas quanto ao seu alcance, sendo 
que diferentes classificações são propostas como forma de caracterização destes tipos de redes, 
conforme os assuntos a seguir. 
 16 
2.2.1. PAN 
Uma rede PAN (Personal Area Network), redes de área pessoal, são usadas para que 
dispositivos se comuniquem dentro de uma distância bastante limitada. Exemplo disso são 
as redes Bluetooth, USB, Ad-hoc, etc. 
 Fonte: CTISM, Rodrigues/abrangência-das-redes (acessado em 15/02/2019) 
2.2.2. LAN 
Uma LAN (Local Area Network), conhecida como rede local de computadores, 
corresponde a uma rede que possui uma cobertura limitada quanto a extensão que pode atuar. 
Para Perlin (2013), este tipo de rede é geralmente composta por computadores 
conectados entre si, através de dispositivos tecnológicos (placas de rede, switch, hub, entre 
outros) possibilitando o compartilhamento de recursos e a troca de informações. 
Fonte: CTISM, Rodrigues/abrangência-das-redes (acessado em 15/02/2019) 
Figura nº 4: Rede LAN 
Figura 3: Rede PAN 
http://thiagofrodrigues.blogspot.com.br/abrangencia-das-redes.
http://thiagofrodrigues.blogspot.com.br/abrangencia-das-redes.
 17 
 
2.2.3. MAN 
Segundo Perlin (2013), uma MAN (Metropolitan Area Network), rede de área 
metropolitana corresponde a uma rede de computadores que compreende um espaço de média 
dimensão. Geralmente uma MAN está associada a interligação de várias LAN´s e é considerada 
uma parte menor de uma WAN. 
Fonte: CTISM, Rodrigues/abrangência-das-redes (acessado em 15/02/2019 
2.2.4. WAN 
Perlin (2013), diz que qma WAN (Wide Area Network) ou rede de longa distância, 
corresponde a uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, como um 
país, continente, entre outros. As WAN´s permitem a comunicação a longa distância, 
interligando redes dentro de uma grande região geográfica. 
 
 
 
 
 
Figura nº 5: Rede MAN 
http://thiagofrodrigues.blogspot.com.br/abrangencia-das-redes.
 18 
Fonte: CTISM, Rodrigues/abrangência-das-redes (acessado em 15/02/2019) 
2.3. Classificação das redes quanto a hierarquia 
A classificação das redes de computadores quanto a hierarquia refere-se ao modo como 
os computadores dentro de uma rede se comunicam. Entre os principais tipos de classificação 
quanto a hierarquia, destacam-se as redes ponto-a-ponto e cliente-servidor. 
2.3.1. Redes ponto-a-ponto 
Uma rede ponto-a-ponto normalmente é utilizada em pequenas redes. Neste tipo de rede, 
dois computadores trocam informações entre si, compartilhando arquivos e recursos. 
Fonte: Extraída do Cisco Packet Tracer 7.1 
2.3.2. Redes cliente-servidor 
Segundo Perlin (2013), uma rede de computadores do tipo cliente-servidor possui um 
ou mais servidores, responsáveis por prover serviços de rede aos demais computadores 
conectados a ele que são chamados clientes. Cada cliente que deseja acessar um determinado 
serviço ou recurso faz essa solicitação ao servidor da rede, daí o nome cliente-servidor. 
Esse tipo de rede surgiu da necessidade de criar uma estrutura que centralizasse o 
processamento em um computador central da rede (no caso o servidor, com recursos de 
Figura nº 6: Rede WAN 
Figura nº 7: Rede Ponto-a-Ponto 
http://thiagofrodrigues.blogspot.com.br/abrangencia-das-redes.
 19 
hardware preparados para tal processamento). Como exemplos de serviços de rede que um 
servidor pode executar estão: servidor de aplicativos, serviço de impressão, hospedagem de 
sites, servidor de e-mail, servidor de arquivos, entre outros. 
Os computadores clientes, também chamados de “nós” em uma rede de computadores, 
são as estações de trabalho ou desktops. Os computadores clientes são utilizados pelos usuários 
que acessão as informações armazenadas no servidor e executam aplicações locais. 
Principais características desta rede 
Como características deste tipo de rede podemos citar: 
 Maior custo e implementação mais complexa que uma rede do tipo ponto-a-ponto. 
 Existência de pelo menos um servidor da rede. 
 Redes do tipo cliente-servidor, apresentam uma estrutura de segurança melhorada, pois 
as informações encontram-se centralizadas no servidor, o que facilita o controlo e o 
gerenciamento dos mesmos. 
 Neste tipo de rede não há tolerância a falhas (como existe em um sistema 
descentralizado) haja vista um único sistema centralizado de informações (servidor). 
 Um servidor de rede é um computador projetado (hardware) para suportar a execução 
de várias tarefas que exigem bastante do hardware (como disco rígido e processador), 
diferentemente de uma estação de trabalho (cliente), que não possui características para 
realizar o trabalho de um servidor (quando falamos puramente do hardware necessário 
a um computador servidor). 
 
 20 
 No contexto do software para servidores, deve prover serviços usuais para atender os 
clientes da rede: autenticação, compartilhamento de recursos, entre outros. 
Fonte: Extraído do Cisco Packet Tracer 7.1 
2.4. Principais dispositivos de uma rede 
Uma rede de computadores é composta por diferentes dispositivos, cada um com sua 
função, com o objetivo de dar funcionalidade e organização, bem como, prover a comunicação 
entre os diferentes componentes de uma rede. A seguir, citaremos os principais dispositivos de 
uma rede de computadores, com o intuito de conhecermos um pouco melhor os principais 
componentes de uma rede. 
2.4.1. Servidores 
Um servidor em uma rede de computadores, desempenha diversas tarefas. Entre elas: 
prover diferentes serviços aos computadores que acessão estes servidores, denominados 
clientes, além de executar serviços como: backup, servidor de arquivos, aplicações, impressão, 
e-mail, acesso remoto, entre tantos outros. 
Para o bom funcionamento de um servidor, que irá trabalhar com um grande número de 
requisições, é necessário que o mesmo possua hardwares específicos para este fim, ou seja, que 
o servidor de uma rede possua uma estrutura de hardware de servidor e não de um computador 
comum (desktop). 
Figura nº 8: Rede Cliente-Servidor 
 21 
Fonte: Carlos/servidores-em-redes (acessado em 15/02/2019) 
2.4.2. Estação de trabalho 
São equipamentos que compartilham os recursos da rede, utilizam os recursos 
oferecidos pelos servidores, podendo ser equipados de acordo com a necessidade de 
processamento dos dados de um determinado usuário. São, por esse fato, também conhecidas 
como clientes de uma rede. 
As estações podem ainda possuir ou não unidades de disco. No primeiro caso existe o 
benefício de um backup local. As estações de trabalho podem ainda ter impressora locais, 
Modems e compartilhar unidade de disco com uma outra estação de trabalho. 
2.4.3. Host 
Segundo Perlin (2013), um host é um equipamento utilizado pelos usuários finais para 
processamento das aplicações e conexão à rede. Enquadram-se nesta descrição os notebooks, 
netbooks, computadores pessoais, entre outros. 
2.4.4. Interface de rede (NIC) 
Cada computador, notebooks, e outros dispositivos se conectam à uma rede de 
computadores através de uma placa de rede. A esta placa de rede é dado o nome de interface de 
rede. Uma NIC, pode serdo tipo Ethernet cabeada (na qual um cabo é conectado a esta placa) 
ou então Ethernet sem-fios (placas que se comunicam via Bluetooth, ondas de rádio, etc.). 
Características como velocidade, modo de funcionamento e barramento de conexão, podem 
variar de uma interface para outra. 
 
 
Figura nº 9: Servidor 
http://carlos.blogspot.com.br/servidore-em-redes
 22 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.5. Hub 
Um hub (concentrador) é um dipositivo cuja a função é interligar os computadores de 
uma rede local. O funcionamento do hub se difere de um switch, pois o hub simplesmente 
repassa o sinal vindo de um computador para todos os computadores ligados a ele. 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.6. Switch 
Semelhante ao hub, um switch serve de concentrador em uma rede de computadores 
com a diferença de que recebe um sinal vindo de um computador origem e entrega este sinal 
somente ao computador destino. Isto é possível devido a capacidade destes equipamentos em 
criar um canal de comunicação exclusivo (origem/destino). Esta prática diminui 
consideravelmente o número de colisões2 e a perda de pacotes3 na rede. 
 
 
 
 
 
2 Colisões são perdas de pacotes quando dois ou mais hosts tentam transmitir dados simultaneamente utilizando 
o mesmo meio físico. 
3 Pacote é a forma como é chamado um conjunto de dados enviados através da rede. 
Figura nº 10: Inteface de rede 
Figura nº 11: Hub 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
 23 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.7. Bridge 
Do português (ponte), é um equipamento de ligação entre duas ou mais redes. Como 
exemplo, podemos citar uma ponte entre uma rede cabeada e uma rede sem-fio. 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.8. Gateway 
Sinônimo de roteador na arquitectura TCP/IP, é o equipamento que conecta os hosts à 
rede. Em outras arquitecturas de rede, um gateway é um dispositivo (hardware ou software) 
que converte mensagens de um protocolo em mensagens de outro protocolo. 
Figura nº 12: Switch 
Figura nº 13: Bridge de rede 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
 24 
2.4.9. Roteador 
Dispositivo de rede que interconecta duas ou mais redes físicas e encaminha pacotes 
entre elas. Os roteadores são switchs inteligentes, pois são cientes da existência de outras redes, 
enquanto o hubs e switchs são cientes apenas da rede à qual servem. Os roteadores são utlizados 
para conectar uma rede local (LAN) com outra, muitas vezes através de grandes distâncias, 
usando portadoras de dados comerciais. Os roteadores podem atualizar a informação de 
encaminhamento automaticamente e detetar quando um caminho para uma rede não funcione, 
neste caso, ele acaba buscando outro caminho disponível. 
 Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.10. Ponto de acesso wireless (access point) 
Equipamento responsável por fazer a interconexão entre todos os dispositivos móveis 
em uma rede sem-fio. Uma prática comum é a interligação de um access point a uma rede 
cabeada, para prover acesso à internet e a uma rede local de computadores. 
2.4.11. Meios Físicos (cabos) 
 Logicamente, nenhum destes dispositivos funcionará se eles não estiverem conectados 
um com o outro, e isso pode ser feito por vários meios. Em meios físicos (guiados), o mais 
comum é utilizar cabeamento Ethernet, que é uma de várias categorias de cabeamento de par 
trançado não blindado (UTP). Quanto mais alta for a categoria do cabo (cat5, cat6, cat7), maior 
será a largura de banda suportada pelo mesmo. Além disso, existe a fibra óptica, que é mais 
cara e usa luz lazer ou LED ao invés de pulsos elétricos. As redes wireless (sem fio) o seu meio 
de transmissão é o ar, através do qual as NICs transmitem sinais de rádio qua levam a 
informação. 
Figura nº 14: Roteador 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
 25 
Meios Guiados 
2.4.11.1.1. Cabos pares trançados 
Os cabos pares trançados são constituídos por um ou vários pares de fios de cobre. Os 
dois fios de cada par estão enrolados em torno um do outro, com o objetivo de criar à sua volta 
um campo eletromagnético que reduz a possibilidade de interferência de sinais externos. São 
cabos de fácil instalação, de baixo custo e com boas caraterísticas de transmissão. 
Podemos ainda encontrar dois tipos principais de cabos par traçados obtido pelo uso de padrões 
específicos de conexão de fios: 
 Cabo Direito (Straght Trough) que utiliza nas suas extremidades os padrões T568A 
ou T568B 
 Cabo Cruzado (Crossover) diferente dos cabos direitos, este tipo de cabo utiliza em 
uma das suas extremidades o padrão T568A e na outra extremidade T568B. 
Figura nº 15: Padrões dos cabos par trançado 
 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
Tabela nº 2: Cabo direito vs Cabo cruzado 
Tipos de cabo Padrão Aplicação 
Direito Ambas as extremidades T568A ou T568B Conexão de um host de rede a um dispositivo como 
um switch ou hub 
Cruzado Uma extremidade T568A e outra T568B Conexão de dois hosts de rede. 
Conexão de dois dispositivos de rede intermediários 
Fonte: Dos Autores (usando o Ms Word) 
2.4.11.1.1.1. Cabos UTP – Unshielded Twisted Pair (par trançado sem blindagem) 
Este tipo de cabo é constituído por quatro (4) pares de fios entrelaçados e revestidos por 
uma capa de PVC, os cabos deste tipo são mais baratos que os blindados e é mais fácil de 
manusear e instalar. 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
 26 
Permitem taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo Cat5e, a falta 
de blindagem deste tipo de cabo faz com que não seja recomendada a sua instalação próximo a 
equipamentos que possam gerar campo magnéticos (fios de rede elétrica, motores, inversores 
de frequência) e também não podem ficar em ambientes com humidade. 
Fonte: https://www.lifewire.com/cabo_par+trançado/5f6ICVZ8TWPs 
2.4.11.1.1.2. Cabos STP – Shielded Twisted Pair (par trançado com blindagem) 
Este tipo de cabo é semelhante ao UTP, constituído por quatro pares de fios 
entrelaçados, mas possui uma blindagem, pois é revestido por uma malha metálica. É 
recomendado para ambientes com interferência eletromagnética acentuada, possui um custo 
mais elevado que o UTP, por ser blindado. Se o ambiente onde se pretende utilizar for húmido, 
com grande interferência eletromagnética, distâncias acima de 100 metros ou exposto 
diretamente ao sol é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica. 
Os cabos UTP e os STP são muito comuns e usados normalmente em equipamentos 
para internet de banda larga como ADSL e televisão por cabo, para ligar a placa de rede aos 
Hubs, Switchs ou Roteadores. 
Atualmente os par trançados mais usados em redes locais de computadores são os da 
categoria 5, uma vez que são os mais fiáveis e os únicos que permitem taxas de transmissão de 
100 Mbps. Existem 5 categorias de cabos par trançado e utilizam conetores do tipo RJ – 45 para 
ligação às placas de rede e outros elementos de ligação. 
 
 
 
 
Figura nº 16: Par trançado UTP 
https://www.lifewire.com/cabo_par+trançado/5f6ICVZ8TWPs
 27 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWPs 
2.4.11.1.2. Cabos coaxiais 
Este tipo de cabo é constituído por diversas camadas concêntricas de condutores e 
isolantes, daí o nome coaxial. No seu interior existe um fio de cobre, ouro, diamante e rubi 
condutor, revestido por um material isolante e rodeado por uma blindagem. 
Fonte: https://www.lifewire.com/cabo_coaxial/nwf6ICVZ8TWPs 
2.4.11.1.3. Cabos de fibra óptica 
 As fibra óptica são capazes de transmitir vários triliões de bits por segundo (Gbps). 
As almas condutoras ou núcleos – que conduzem à velocidade da luz – podemter entre 50 e 
100 mm de diâmetro. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura nº 17: Cabo STP 
Figura nº 18: Cabo Coaxial 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWPs
https://www.lifewire.com/cabo_coaxial/nwf6ICVZ8TWPs
https://sites.google.com/site/ceftipo2e3/home/disciplinas/icorli/tipos-de-cabos/cabo%20coaxial%20grosso%20e%20fino.png?attredirects=0
 28 
Figura nº 20: Topologia em estrela 
Fonte: https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs 
2.4.11.2. Meios não guiados 
Os meios não guiados utilizam o ar como meio de transmissão. São os meios sem fio, 
vulgarmente chamada Wireless (IEEE 802.11). Para estas transmissões podem ser utilizadas várias 
tecnologias, como: Bluetooth, Wi-fi e satélite. 
2.5. Topologia de redes de computadores 
O layout lógico de uma rede é denominado topologia da rede. Há varias formas nas 
quais podemos organizar a interligação entre cada um dos nós da rede. Há três topologias 
chamadas canônicas: barramento, anel e estrela, neste trabalho nos focaremos apenas na 
topologia em estrela. A escolha da topologia apropriada para uma determinada aplicação 
depende de vários fatores, sendo estabilidade, velocidade, confiabilidade e custo os mais 
importantes. À distância entre os nós e o tamanho da rede, também sãos os fatores 
preponderantes. 
Topologia em Estrela 
Na topologia estrela, os dispositivos ficam ligados a um ponto central que tem a 
função de distribuir o sinal enviado por um dos computadores ao computador destino. 
Abaixo passamos a apresentar a figura ilustrativa da topologia em estrela: 
Fonte: Extraída do cisco Packet Tracer 7.1 
Figura nº 19: Fibra Óptica 
https://www.lifewire.com/thmb/nwQhJPB5f6ICVZ8TWTs
 29 
Na topologia de rede designada por Rede em estrela, toda a informação deve passar 
obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da rede 
e distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados destinados às 
outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia barramento: uma rede local que 
use um hub não é considerada como estrela, pois o tráfego que entra pela porta do hub é 
destinado a todas as outras portas. Porém, uma rede que usa switchs, apenas os dados 
destinados àquele nó são enviados a ele. No que se refere as vantagens desta topologia estrela 
destacamos: 
 A existência de problemas numa determinada ligação a um qualquer computador não 
compromete a totalidade da rede, apenas ficando afetado o computador respetivo e as 
condições de transmissão do cabo usado, que permite velocidades de transmissão 
superiores. 
E como desvantagens destacamos: 
 A necessidade de usar um maior comprimento de cabo, necessidade de um dispositivo 
central com os custos a ele associados e número limite de portas do dispositivo. 
 Uma falha no elemento central e toda a rede pára. 
2.6. Tecnologia de transmissão 
No que diz respeito as tecnologias de transmissão, as redes de computadores podem ser: 
Redes Ethernet, redes token Ring, redes FDDI, entre outras. 
2.6.1. Redes Ethernet 
O protocolo Ethernet é o mais divulgado e usado a nível mundial em redes LAN. É 
normalizado pela norma IEEE 802.3 que define o CSMA/CD. O CSMA/CD é utilizado para 
lidar com acessos simultâneos a uma rede. Tipicamente o protocolo Ethernet utiliza a 
topologia em barramento ou estrela, segundo Gouveia (2013). 
Segundo Cardoso (2008, pág. 32), são três (3) taxas de transmissão de dados 
vulgarmente utilizados. 
 Ethernet – 10-Base- TX (10 Mbps) 
 Ethernet – 100-Base-TX (100 Mbps) 
 Gigabit Ethernet – 1000-Base- FX (1000 Mbps) 
 30 
O símbolo TX indica que o meio físico de transmissão é composto por pares de fios 
de cobre entrelaçados. O símbolo FX indica o uso de fibra óptica. 
2.6.2. Wireless 
É a tecnologia das redes sem fio. Padronizado pela norma IEEE 802.11. 
2.6.3. Redes Token Ring 
Segundo Cardoso (2008), a rede é composta por um duplo anel de fibra óptica que 
pode operar a 100 Mbps. A finalidade do duplo anel é melhorar a robustez e a fiabilidade da 
rede. O anel primário é utilizado para transmissão, recepção e o outro anel, é usado em caso 
de falha para a reconfiguração do anel. 
2.6.4. Redes FDDI 
Essa topologia utiliza um anel de fibra duplo e possui o mesmo comportamento da token 
ring com a diferença de permitir uma maior distância e velocidade. 
2.6.5. Modelos de Redes 
A expressão modelo de redes, refere-se a um conjunto organizado de documentos. 
Esses documentos podem definir um protocolo, que é um conjunto de regras lógicas que os 
dispositivos devem seguir para se comunicarem. Para criar uma rede funcional, os 
dispositivos dessa rede precisam seguir os detalhes referenciados por um determinado 
modelo de rede. 
Modelo de referência OSI 
A necessidade da normalização das tecnologias levou à criação da ISO 
(International Organization for Standardization). Segundo Boavida (2012), a ISO é 
responsável por normalizar os métodos pelos quais os computadores se comunicam em todo 
o mundo. O modelo OSI divide as comunicações de rede em sete camadas. Cada camada 
executa funções específicas na transmissão de dados. Para os dados serem movidos através 
das camadas do modelo OSI, eles devem ser divididos e, na medida em que isso acontece, 
eles recebem uma formatação própria de cada camada até finalmente ser enviado. 
 31 
Fonte: www.jkolb.com.br/wp-content/uploads/2016/06/modelo-osi2.png 
Modelo de referência TCP/IP 
Boavida no seu livro TCP/IP teoria e prática (2012), diz que o modelo TCP/IP é um 
conjunto de protocolos que se tornou padrão por oferecer comunicação em ambientes 
heterogêneos, tais como sistemas operativos UNIX, WINDOWS, MAC OS, etc. 
O objectivo do projecto era disponibilizar links de comunicação com altas 
velocidades utilizando redes de comutação de pacotes. O protocolo deveria ser capaz de 
identificar e encontrar a melhor rota possível entre dois sites, além de ser capaz de procurar 
rotas alternativas para chegar ao destino, caso qualquer uma das rotas tivesse sido destruída. 
Refere-se a uma suíte de protocolos utilizados na internet. Este conjunto padrão de 
protocolos específica como computadores se comunicam e oferecem as convenções para a 
conexão e rota no tráfego da internet através e conexões estabelecidas por roteadores. 
Fonte: www.jkolb.com.br/wp-content/uploads/2016/06/modelo-tcp.png 
Figura nº 21: Camadas do modelo de referência OSI 
Figura nº 22: Modelo de referência TCP/IP 
 32 
Tabela nº 3: Caraterísticas e protocolos das camadas do modelo TCP/IP 
CAMADAS CARACTERÍSTICAS PROTOCOLOS 
Aplicação 
Fornece uma interface entre os softwares rodando no 
computador e a própria rede. 
HTTP, SMTP, NFS 
Transporte Responsável pela comunicação entre os hosts. TCP, UDP 
Internet 
Responsável pelas funções de endereçamento, 
empacotamento e roteamento. 
IP, ARPP, ICMP 
Acesso à Rede Responsável por colocar e retirar quadros no meio físico. Ethernet 
Fonte: Dos autores (usando a ferramenta do Ms Word) 
2.7. Endereçamento IP 
Um host (Computador) dentro de uma rede é identificado por um endereço lógico 
de IP. Assim, um endereço deve ser único em nível global ou mundial e ter um único 
formato. O endereçamento lógico permite que o processamento de roteamento identifique a 
origem e o destino de um pacote. 
2.7.1. Estrutura do endereço IP versão 4 
O endereço IPV4 é uma série de valores de 32 bits ou 4 bytes. Separados por pontos, 
como por exemplo XXX.XXX.XXX.XXX, onde XXX representa numeração de 0 à 255. 
2.7.2. Classes de endereços IP 
Os desenvolvedores do TCP/IP dividiram o endereço IP em cinco classes denominadas 
A, B, C, D e E. A figura abaixo apresenta uma imagem ilustrativa das principais classes de 
endereços IP. 
Figura nº 23: Representação das três principais classes de endereçamento 
Fonte: www.jkolb.com.br/wp-content/uploads/2016/06/classes+ip 
http://www.jkolb.com.br/wp-content/uploads/2016/06/classes33 
2.7.3. Máscara de Sub-rede 
A máscara de sub-rede é um valor numérico que determina a parte da rede e do host 
num endereço IP. Embora normalmente as máscaras de sub-redes sejam representadas em 
notação decimal, há duas maneiras de representar as máscaras numa rede, decimal e binária. 
A tabela 24 resume as máscaras padrão em decimal das classes A, B e C. é mais fácil 
entender seu funcionamento usando a notação binária, conforme ilustra a figura a seguir. 
Fonte: www.jkolb.com.br/wp-content/uploads/2016/06/mascara-de-subrede.png 
Tabela nº 4: Representação das máscaras de sub-rede em decimal 
CLASSE MÁSCARA 
A 255.0.0.0 
B 255.255.0.0 
C 255.255.255.0 
Fonte: Dos Autores “dados de pesquisa” 
Neste capítulo, foi possível apresentar o máximo de informações referentes aos 
equipamentos para implementação do projecto, desde a descrição (geral), a especificação para o 
desenvolvimento da rede. 
De modo a dar credibilidade a tudo quanto foi explanado neste segundo capítulo, 
passaremos para a apresentação dos principais protótipos da rede proposta. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura nº 24: Máscara de sub-rede em binário 
 34 
CAPÍTULO III: IMPLEMENTAÇÃO DA REDE LOCAL NA 
ADMINISTRAÇÃO 
Neste capítulo é apresentada a implementação dos principais protótipos da rede com 
base no escopo deste trabalho, desde a apresentação das ferramentas usadas e até a alguns testes 
funcionais efetuados. 
3.1. Ferramentas Usadas 
Para a implementação da LAN no domínio de estudo constamos com os seguintes 
Softwares: 
 Microsoft Visio 2013; 
 Cisco Packet Tracer 2018; 
 Microsoft Excel 2013; 
 Google maps. 
3.1.1. Microsoft Visio 2013 
A Microsoft Visio é um aplicativo para criação de diagramas para o ambiente 
Windows. O ponto forte do MS Visio são os diagramas para técnicos e profissionais, com 
imagens vetoriais, que podem ser ampliados e manipulados com facilidade. O programa MS 
Visio pode ser utilizado para gerar diagramas de diversos tipos, como organogramas, 
modelagem de dados, diagramas de rede, plantas baixas, cartazes, etc. 
A Microsoft Visio foi de útil importância com intuito de diagramas, todos os diagramas e 
ilustrações de rede aqui apresentada. 
Figura nº 25: Logomarca da Microsoft Visio 2013 
 
Fonte: www.logos.wikia.com 
3.1.2. Cisco Packet Tracer 
O Cisco Packet Tracer é um programa que permite simular uma rede de computadores, 
através de equipamentos e configurações presente em situações reais. O programa apresenta 
uma interface gráfica simples, com suportes multimídia (gráfica e sonora) que auxiliam na 
confecção das simulações. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores
 35 
Figura nº 26: Logomarca do Cisco Packet Tracer Versão 7.1 
Fonte: www.cisco.com 
3.1.3. Google maps 
Fonte: www.google.pt/maps 
Google maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagem de satélite na 
terra, actualmente o serviço disponibiliza mapas e rotas, esta ferramenta nos possibilitou fazer 
as capturas das localizações geográficas da Administração Municipal da Damba, como 
representado na figura abaixo. 
Fonte: Extraída do Google maps 
 3.1.4. Microsoft Excel 
 O Microsoft Excel faz parte do pacote Microsoft Office da Microsoft e 
atualmente é o programa de folha de cálculo mais popular do mercado, com esta ferramenta 
foi-nos possível fazer a análise dos dados recolhidos durante o processo de inquérito na 
Figura nº 27: Logomarca do Google Maps 
Figura nº 28: Localização exata por imagem da administração Municipal da Damba 
http://www.cisco.com/
http://www.google.pt/maps
 36 
Administração Municipal da Damba. Vale relembrar que trabalhamos com uma amostra de 53 
funcionários da Instituição em análise, em apêndice, afixamos um modelo do inquérito com as 
suas respectivas perguntas que dão suporte a tabela 5 e a figura 29 abaixo respetivamente. 
Fonte: Dos Autores (Apartir da ferramenta do Ms Excel) 
 
Figura nº 29: Gráfico de interpretação do resultado do inquérito 
Fonte: Extraída do Ms Excel 
Fonte: www.logos.wikia.com 
Perguntas 
Respostas 
Total 
Positivo Negativo Razoável 
a) Qual o seu nível de conhecimento sobre redes de computadores? 10 35 8 53 
b) A Instituição possuí rede de computadores? 1 52 53 
c) Já trabalhou com redes de computadores? 5 48 53 
d) Conheces a importância das redes de computadores? 25 28 53 
e) Já se pensou em redes de computadores na Instituição? 5 48 53 
f) Qual o seu nível conhecimento sobre internet? 15 35 3 53 
g) Usam internet para algum serviço? 3 50 53 
h) Existe uma rede de telefonia na instituição? 2 51 53 
i) Usam algum aplicativo para gestão dos recursos? 0 53 53 
j) Usam algum equipamento para o tratamento da Informação? 50 3 53 
Figura nº 30: Logomarca do Ms Excel 2013 
Tabela nº 5: Resultados das perguntas do inquérito 
10
1 5
25
5
15
3 2 0
50
35
52
48
28
48
35
50 51
53
38 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Positivo Negtivo Rasuavel
 37 
3.2. Tecnologia Utilizada 
Teoricamente foi utilizada a tecnologia Ethernet (IEEE 802.3), para o funcionamento 
de redes locais, a tecnologia Wireless (802.11) e o sistema de cabeamento estruturado 
normalizado pelo ISO/IEC 11801. 
3.3. Planta baixa do principal edifício da Administração Municipal da Damba 
A figura a seguir apresenta a planta baixa do edifício da Administração Municipal de 
Damba4. 
 
 
 
4 A figura a seguir ilustra o desenho da planta baixa do edifício principal da Administração Municipal de Damba. 
 38 
Figura nº 31: Planta baixa do Edifício da Administração 
 
 
 
 
Fonte: Dos autores (Dados de pesquisa) 
16 
 39 
3.3.1. Descrição da Planta baixa do Edifício da Administração 
 
Consoante a numeração da Figura nº 31, segue-se a sua descrição: 
 1: Gabinete do Dir. Técnico e Área dos Registros 
 2: Pavilhão; 
 3: Gabinete Técnico; 
 4: Quarto de banho “WC”; 
 5: Sala de reuniões; 
 6: Gabinete do Administrador-adjunto; 
 7: Gabinete do Diretor do Administrador-adjunto; 
 8: Gabinete do Plano; 
 9: Gabinete de Fiscalização; 
 10: Gabinete do Diretor do Administrador Municipal; 
 11: Gabinete do Administrador Municipal; 
 12: Quarto de banho; 
 13: Gabinete do Chefe dos Recursos Humanos; 
 14: Gabinete do Chefe de Secretaria; 
 15: Secretaria-geral; 
 16: Quarto de banho. 
3.4. Arquitetura da rede proposta da Administração 
A figura a seguir ilustra o desenho da rede proposta para a Administração Municipal de 
Damba5. 
 
5 Relembrando que este esquema da rede retrata apenas do edifício principal da Administração, não contando 
com os ainda com os outros edifícios secundários. 
 40 
Figura nº 32: Esquema da rede proposta 
 
Fonte: Dos Autores (Apartir da ferramenta Visio 2013) 
 41 
3.4.1. Legenda da cablagem (por cor) 
A tabela seguinte descreve as componentes da cablagem de instalação da nova LAN da 
Administração da Damba. 
Tabela nº 6: Legenda da cablagem estruturada 
COMPONENTE DESIGNAÇÃO 
 Cabeamento de conexão a rede pública – WAN 
 Cabo par trançado 
 Cabo coaxial 
Fonte: Dos Autores (Dados de pesquiza) 
3.4.2. Funcionamento da rede 
A rede esta estruturada como ilustra a Figura nº 32 e todo o controlo será feito no 
gabinete técnico, visto que é la onde estão colocados todos os Servidores, Router, Switch 
principal e a ligação do ponto de acesso. É neste gabinete onde a administração da rede por 
meio de um administrador ou técnico de rede fara a gerência da mesma. 
Todos os gabinetes e as secções da Administração terão acesso ao serviço de 
telefonia e também os serviços de internet. O acesso as informações será aleatório, tendo em 
conta a função de cada funcionário. Entre eles existem necessidades comuns, como por 
exemplo: a transferência de ficheiro, o acesso a internet e partilha

Outros materiais