Buscar

Objetivos específicos Cap VI e VII Anatomia Humana básica Dangelo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS UNILAVRAS 
 
Objetivos específicos Cap VI e VII – Anatomia Humana básica – Dangelo 
 
Mônica E. Franco 
Capítulo VI 
1- Conceituar sistema nervoso autônomo, tendo em vista suas funções e sua relação com 
a vida vegetativa; 
R: Sistema nervoso visceral ou da vida vegetativa, relaciona-se com a inervação das estruturas 
viscerais e é muito importante para a integração da atividade das vísceras no sentido de 
manutenção da constância do meio interno (homeostase). Relacionada ao controle das funções 
como respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. É também o 
principal responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente, 
por exemplo, quando o corpo sente frio e automaticamente há arrepio. 
2- Citar as características gerais do sistema nervoso visceral aferente; 
R: Conduz impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroceptores) a áreas 
específicas do sistema nervoso central. É responsável por conduzir aos centros nervosos, 
originados em receptores periféricos, informando a estes centros sobre o que se passa no meio 
ambiente. Os impulsos nervosos aferentes viscerais, antes de penetrarem no SN central, passam 
por gânglios sensitivos. No caso dos impulsos que penetram pelos nervos espinhais, estes 
gânglios são os espinhais, não havendo outros diferentes para as fibras viscerais e somáticas. 
3- Citas as diferenças entre sistema nervoso eferente somático e visceral; 
R: A parte eferente do sistema nervoso somático leva aos músculos esqueléticos o comando 
dos centros nervosos, resultando movimentos que levam a um maior relacionamento ou 
integração com meio externo. Já no SN visceral, o componente eferente traz impulsos de certos 
centros nervosos até as estruturas viscerais terminando nas glândulas, músculo liso ou músculo 
cardíaco. Os impulsos nervosos que seguem pelo SN somático eferente terminam em musculo 
estriado esquelético enquanto os que seguem pelo SN visceral eferente, terminam em musculo 
estriado cardíaco, musculo liso ou glândula. Logo, o SN eferente somático é voluntário e o 
visceral eferente, involuntário. 
4- Descrever a organização geral do sistema nervoso autônomo; 
R: Neurônios pré e pós-ganglionares são os elementos fundamentais da organização da parte 
periférica do SN autônomo. Os corpos dos neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula 
e no tronco encefálico. No tronco encefálico eles se agrupam formando os núcleos de origem 
de alguns nervos cranianos como o nervo vago. Na porção torácico-lombar, os neurônios pré-
ganglionares se agrupam formando a coluna vertebral. Convém lembrar que existem áreas no 
telencéfalo e no diencéfalo que regulam as funções viscerais, sendo as mais importantes o 
hipotálamo e o sistema límbico. A existência destas conexões entre áreas cerebrais relacionadas 
com o comportamento emocional e os neurônios pre-ganglionares do SN autônomo, ajuda a 
entender as alterações do funcionamento visceral que frequentemente acompanham os graves 
distúrbios emocionais. 
 
5- Citar as diferenças entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático, dos pontos 
de vista anatômico, fisiológico e farmacológico; 
R: Diferenças fisiológicas: De um modo geral o sistema simpático tem ação antagônica à do 
parassimpático em determinado órgão. Porém colaboram e trabalham harmonicamente na 
coordenação da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada órgão as diversas 
situações a que é submetido o organismo. A ação de cada um no órgão depende do modo de 
terminação das fibras pós-ganglionares de cada uma destas divisões do SNA dentro do órgão. 
Outra diferença é que no simpático, as ações podem ser também localizadas, porem tendem a 
ser difusas, atingindo vários órgãos, enquanto que no parassimpático, as ações são sempre 
localizadas a um órgão ou setor do organismo. Nos órgãos genitais o parassimpático é 
responsável pela ereção e o simpático pela ejaculação. 
6- Definir Síndrome de emergência de Cannon; 
R: Reação do Alarma que ocorre em certas manifestações emocionais e situações de 
emergência (síndrome de emergência de Cannon) em que o indivíduo deve estar preparado para 
lutar ou fugir, segundo o cientista. A síndrome é conhecida também como resposta simpática 
ao estresse ou reação de alarme, uma resposta simpática máxima após um estímulo de ameaça 
ao organismo. 
7- Citar as manifestações que ocorrem na síndrome de Cannon; 
R: Quando grandes porções do sistema nervoso simpático são estimuladas e descarregam ao 
mesmo tempo, ou seja, ocorre uma descarga em massa, há um aumento da capacidade do corpo 
para desempenhar uma atividade muscular intensa. Isso pode ocorrer de várias maneiras, como 
por exemplo, midríase, vasoconstrição periférica, vasodilatação muscular, diminuição da 
circulação sanguínea, taquicardia, taquipnéia, etc. 
8- Citar as ações do sistema nervoso simpático e o parassimpático sobre íris, glândula 
lacrimal, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, coração, brônquios, tubo digestivo, 
bexiga, genitais masculinos, glândula suprarrenal, vasos sanguíneos do tronco e das 
extremidades. 
 
ÓRGÃOS SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO 
Íris Dilatação da pupila 
(midríase) 
Constrição da pupila (miose) 
Glândula Lacrimal Vasoconstrição: pouco efeito 
sobre secreção 
Secreção abundante 
Glândulas Salivares Vasoconstrição: secreção 
viscosa e pouco abundante 
Vasodilatação: secreção 
fluida e abundante 
Glândulas Sudoríparas Secreção copiosa (fibras 
colinérgicas) 
Inervação ausente 
Coração Aceleração do ritmo 
cardíaco (taquicardia) e 
dilatação das coronárias 
Diminuição do ritmo 
cardíaco (bradicardia) e 
dilatação das coronárias 
Brônquios Dilatação Constrição 
Tubo Digestivo Diminuição do peristaltismo 
e fechamento dos esfíncteres 
Aumento do peristaltismo e 
abertura dos esfíncteres 
Bexiga Pouca ou nenhuma ação Contração da parede 
Genitais Masculinos Vasoconstrição: ejaculação Vasodilatador: Ereção 
Glândula Supra-renal Secreção de adrenalina 
(através de fibras pré-
ganglionares) 
Nenhuma ação 
Vasos sanguíneos do 
tronco e das extremidades 
Vasoconstrição Nenhuma ação: inervação 
possivelmente ausente 
 
 
 
 
Capítulo VII 
 
1. Citar as principais formações anatômicas do sistema nervoso simpático e a 
localização topográfica das mesmas; 
R: O Tronco simpático é a principal formação anatômica, que por sua vez é formada por 
uma cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares. Tronco simpático: a 
principal estrutura anatômica do sistema simpático é o chamado tronco simpático, que 
consiste em uma cadeia de gânglios unidos através de ramos interganglionares. Cada tronco 
simpático estende-se, de cada lado, da base do crânio até o cóccix, onde termina unindo-se 
com o do lado oposto (constituindo o gânglio ímpar). Os gânglios do tronco simpático 
dispõem-se de cada lado da coluna vertebral em toda sua extensão e são os chamados 
gânglios paravertebrais. Na porção cervical do tronco simpático, temos classicamente três 
gânglios: cervical superior, cervical médio e cervical inferior. Usualmente, o gânglio 
cervical inferior está fundido com o primeiro torácico, formando o gânglio cérvico-torácico 
(ou estrelado). O número de gânglios da porção torácica do tronco simpático é usualmente 
menor (10 a 12) que o dos nervos espinhais torácicos, pois pode haver fusão de gânglios 
vizinhos. Na porção lombar, temos de três a cinco gânglios, na sacral de quatro a cinco e na 
coccígea apenas um gânglio, o gânglio ímpar, para o qual convergem e no qual terminam 
os dois troncos simpáticos de cada lado. Nervos esplâncnicos e gânglios: da porção torácica 
do tronco simpático, originam-se a partir de T5 os chamados nervos esplâncnicos maior, 
menor e imo, os quais têm trajeto descendente, atravessam o diafragma e penetram na 
cavidade abdominal, onde terminam nos chamados gânglios pré-vertebrais.Estes 
localizam-se anteriormente à coluna vertebral e à aorta abdominal, em geral, próximo à 
origem dos ramos abdominais desta artéria, dos quais recebem o nome. Assim, existem: 
dois gânglios celíacos, direito e esquerdo, situados na origem do tronco celíaco; dois 
gânglios aórtico-renais, na origem das artérias renais; um gânglio mesentérico superior e 
outro mesentérico inferior, próximo à origem das artérias de mesmo nome. Os nervos 
esplâncnicos maior e menor terminam, respectivamente, nos gânglios celíaco e aórtico-
renal. Veremos mais adiante que os nervos esplâncnicos funcionam como fibras pré-
ganglionares (ou como veremos, longos ramos comunicantes brancos), levando axônios de 
neurônios que fazem sinapse com outros neurônios localizados nos respectivos gânglios. 
Ramos comunicantes: unindo o tronco simpático aos nervos espinhais, existem filetes 
nervosos denominados ramos comunicantes, que são de dois tipos: ramos comunicantes 
brancos (mais laterais) e ramos comunicantes cinzentos (mais mediais). Os ramos 
comunicantes brancos na realidade ligam a medula ao tronco simpático, sendo, pois, 
constituídos de fibras pré-ganglionares, além de fibras viscerais aferentes. Já os ramos 
comunicantes cinzentos são constituídos de fibras pós-ganglionares, que, sendo amielínicas, 
dão ao ramo uma coloração ligeiramente mais escura. Como os neurônios pré- ganglionares 
só existem nos segmentos medulares de T1 a L2, as fibras pré-ganglionares emergem 
somente destes níveis, o que explica a existência de ramos comunicantes brancos apenas 
nas regiões torácica e lombar alta. 
2. Citar a localização dos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático; 
R: No sistema simpático, o corpo do neurônio pré-ganglionar está localizado na coluna lateral 
da medula de T1 a L2. Daí saem fibras pré-ganglionares pelas raízes ventrais, ganham o tronco 
do nervo espinhal e seu ramo ventral, de onde passam ao tronco simpático pelos ramos 
comunicantes brancos. Estas fibras terminam fazendo sinapse com os neurônios pós-
ganglionares: 
Em um gânglio paravertebral situado no mesmo nível, de onde a fibra saiu pelo ramo 
comunicante branco; 
Em um gânglio paravertebral situado acima ou abaixo deste nível e neste caso as fibras pré-
ganglionares chegam ao gânglio pelos ramos interganglionares, que são formados por um 
grande número de tais fibras. 
Em um gânglio pré-vertebral, onde as fibras pré-ganglionares chegam pelos nervos 
esplâncnicos que, assim poderiam ser considerados como verdadeiros “ramos comunicantes 
brancos” gigantes. 
3. Descrever o trajeto e citar o destino das fibras pré-ganglionares do sistema nervoso 
simpático; 
R: Por intermédio de uma artéria: as fibras pós-ganglionares acoplam-se à artéria e 
acompanham em seu território de vascularização. Assim, as fibras pós-ganglionares que se 
originam nos gânglios pré-vertebrais inervam as vísceras do abdome, seguindo na parede dos 
vasos que irrigam estas vísceras. 
4. Citar a localização dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático; 
Citar a localização dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático; 
R: Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios para e pré-vertebrais, dos quais saem as 
fibras pós-ganglionares, cujo destino é sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco. 
Por intermédio de um nervo espinhal: nesse caso, as fibras voltam ao nervo espinhal pelo ramo 
comunicante cinzento e se distribuem no território de inervação deste nervo. 
Por intermédio de um nervo independente: nesse caso, o nervo liga diretamente o gânglio à 
víscera. 
Por intermédio de uma artéria: as fibras pós-ganglionares acoplam-se à artéria e acompanham 
em seu território de vascularização. Assim, as fibras pós-ganglionares que se originam nos 
gânglios pré-vertebrais inervam as vísceras do abdome, seguindo na parede dos vasos que 
irrigam estas vísceras 
5. Citar os nervos cranianos que possuem fibras eferentes parassimpáticas e as 
estruturas que inervam; 
R: A parte craniana do SNA parassimpático é constituída por alguns núcleos eferentes viscerais 
gerais do tronco encefálico, gânglios e fibras nervosas em relação com alguns nervos cranianos. 
Nos núcleos, localizam-se os corpos dos neurônios pré-ganglionares, cujas fibras pré-
ganglionares atingem os seus respectivos gânglios através dos nervos oculomotor (III par), 
intermédio (VII par), glossofaríngeo (IX par) e vago (X par). Dos gânglios, saem as fibras pós-
ganglionares, que transitam por uma variedade de pequenos ramos nervosos dentro da cabeça 
(grande parte destes ramos, inclusive, é oriunda dos componentes do nervo trigêmeo – vide 
OBS 2 ) até atingirem as glândulas, músculo liso e músculo cardíaco, seja da cabeça ou do 
restante do corpo (como no caso do nervo vago, por exemplo). 
6. Citar os gânglios associados à porção craniana do sistema nervoso parassimpático; 
R: Os gânglios parassimpáticos cranianos são: 
• Gânglio ciliar: está situado na cavidade orbitária, lateralmente ao nervo óptico, 
relacionando-se ainda com o ramo oftálmico do N. trigêmeo. Recebe fibras pré-ganglionares 
do III par e envia, através dos nervos ciliares curtos, fibras pós-ganglionares que ganham o 
bulbo ocular e inervam os músculos ciliares e esfíncter da pupila. Através deste gânglio e dos 
nervos ciliares curtos, passam também as fibras simpáticas que inervam a pupila, mas sem fazer 
sinapse. 
• Gânglio pterigopalatino: está situado na fossa pterigopalatina, ligado ao ramo maxilar 
do trigêmeo. Recebe fibras pré- ganglionares do VII par (intermédio) e envia fibras pós-
ganglionares, que cursam por diversos ramos nervosos do trigêmeo até alcançar a glândula 
lacrimal através do nervo lacrimal. 
• Gânglio ótico: está situado junto ao ramo mandibular do trigêmeo, logo abaixo do 
forame oval. Recebe fibras pré- ganglionares do IX par e envia fibras pós-ganglionares para a 
glândula parótida através do nervo aurículo-temporal (ramo do N. maxilar do trigêmeo). 
• Gânglio submandibular: situado junto ao nervo lingual, no ponto em que este se 
aproxima da glândula submandibular. Recebe fibras pré-ganglionares do VII par (intermédio) 
e manda fibras pós-ganglionares para as glândulas submandibular e sublingual. Posição do 
neurônio pré- ganglionar Nervo (fibra pré- ganglionar) Posição do neurônio pós-ganglionar 
Órgão inervado Núcleo de Edinger-Westphal III par Gânglio ciliar (Nn. ciliares curtos) M. 
esfíncter da pupila e M. ciliar Núcleo salivatório superior VII par (N. intermédio) Gânglio 
submandibular (N. lingual) Gls. Submandibular e sublingual Núcleo salivatório inferior IX par 
Gânglio ótico (N. aurículo-temporal) Glândula parótida Núcleo lacrimal (ver OBS 1 ) VII par 
(N. intermédio) Gânglio pterigopalatino (N. lacrimal) Glândula lacrimal Núcleo dorsal do vago 
X par Gânglios nas vísceras torácicas e abdominais (Troncos vagais) Vísceras torácicas e 
abdominais OBS1 : O núcleo lacrimal é omitido por muitos autores, principalmente em atlas 
neuroanatômicos. Nestes ele costuma ser incluído no mesmo complexo do núcleo salivatório 
superior. 
OBS2 : O nervo trigêmeo não apresenta origem em nenhum núcleo da coluna eferente visceral 
geral e, por essa razão, ao emergir do crânio, não apresenta fibras parassimpáticas; entretanto, 
ao longo de seu trajeto e ramificações, passa a receber fibras autonômicas através de 
anastomoses com os nervos VII e IX, partindo para inervar, através de seus ramos, a glândula 
submandibular (através do N. lingual, ramo de V3), a glândula parótida (através do Naurículo-
temporal, ramo de V3) e a glândula lacrimal (N. lacrimal, ramo de V1). Dessa forma, as fibras 
parassimpáticas dos nervos VII e IX pegam uma “carona” nos ramos do N. Trigêmeo, como 
mostra a figura abaixo, até atingirem seus órgãos- alvo. 
7. Citar a localização dos neurônios pré-ganglionares da parte craniana do sistema nervoso 
parassimpático; 
R: Os neurônios pré-ganglionares originam-sedos segmentos toracolombares (T1-L2) da 
medula espinhal; os gânglios simpáticos formam: (a) os troncos simpáticos (Figura 3), em cada 
lado dos corpos vertebrais; (b) os gânglios pré-aórticos, ventralmente à aorta; (c) plexos 
simpáticos dos órgãos, localizados perto dos órgãos. 
8. Relacionar a localização dos neurônios pré-ganglionares da parte craniana do sistema 
nervoso parassimpático com o nervo craniano, gânglio parassimpático e órgão inervado; 
R: No sistema parassimpático, uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com um número 
relativamente pequeno de fibras pós-ganglionares. Já no que diz respeito ao sistema nervoso 
simpático, os gânglios estão longe das vísceras e uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com um 
grande número de fibras pós-ganglionares que se distribuem em territórios consideravelmente 
maiores. 
9. Citar a localização dos neurônios pré-ganglionares da parte sacral do sistema nervoso 
parassimpático; 
R: Do ponto de vista anatômico, os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso 
parassimpático estão situados no tronco encefálico (mais especificamente na coluna eferente 
visceral geral dos nervos cranianos) e na medula sacral. Isso permite dividir este sistema em 
duas partes: uma craniana e outra sacral. 
10. Citar as formações anatômicas da parte do sistema nervoso parassimpático; 
R: No sistema nervoso parassimpático os corpos celulares das fibras pré-ganglionares estão 
localizados no tronco encefálico, em núcleos dos nervos craniais (III, VII, IX, X) e nos 
segmentos sacrais da medula espinhal, entre S1 a S3, conhecido como sistema crânio sacral. 
11. Conceituar plexos viscerais; 
R: Os plexos viscerais são emaranhados de filetes nervosos e gânglios localizados na cavidade 
torácica, abdominal e pélvica. As fibras que os constituem não são somente simpáticas ou 
parassimpáticas, mas contem fibras de ambos e fibras viscerais aferentes. Além disso, quanto 
mais próximo das vísceras, mais difícil é de se separar as fibras do simpático e parassimpático, 
por se tratar de um grande emaranhado de fibras. 
 Os elementos que compõem os plexos viscerais são: fibras simpáticas pré-ganglionares (mais 
raramente), fibras simpáticas pós ganglionares, fibras parassimpáticas pré-ganglionares, fibras 
parassimpáticas pós-ganglionares, fibras viscerais aferentes, gânglios parassimpáticos e 
gânglios simpáticos. 
12. Citar os plexos viscerais da cavidade torácica; 
R: Cardíaco, pulmonar e esofágico. 
13. Descrever a inervação autônoma do coração; 
R: O coração é inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas do ramo autonômico do 
sistema nervoso periférico. A rede de nervos que irriga o coração recebe contribuições dos 
nervos vago direito e esquerdo, além de contribuições do tronco simpático. Estes são 
responsáveis por influenciar a frequência cardíaca, o débito cardíaco e as forças de contração 
do coração. 
14. Citar os plexos viscerais da cavidade abdominal e sua localização; 
R: A partir da quinta vértebra torácica originam-se os nervos esplâncnicos maior, menor e imo. 
Estes, por seu trajeto descendente, atravessam o diafragma e adentram na cavidade abdominal, 
a mesma região em que terminam os gânglios pré-vertebrais. Estes gânglios são localizados 
anteriormente à coluna vertebral e à aorta abdominal, geralmente próximo à origem dos ramos 
abdominais desta artéria. São chamados, portanto, de gânglio celíaco esquerdo e direto 
localizados na origem do tronco celíaco, gânglio aórtico-renal na origem das artérias renais, 
gânglio mesentérico superior e mesentérico inferior, juntos à origem das artérias de mesmo 
nome. 
15. Citar os plexos viscerais secundários; 
R: Os plexos secundários pares são: suprarrenal, testicular (ou uterovárico) e renal; e os plexos 
secundários impares são: hepático, gástrico, mesentérico superior, pancreático, lienal, 
mesentérico inferior e aórtico-abdominal. 
 Obs.: as fibras parassimpáticas do vago sem realizar sinapse pelos gânglios simpáticos pré-
vertebrais, fazendo sinapse somente com gânglios e células ganglionares das vísceras. 
16. Citar os plexos viscerais da cavidade pélvica; 
R: As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogástrico, no qual se distinguem em uma 
porção superior, o plexo hipogástrico superior, e uma porção inferior, o plexo hipogástrico 
inferior ou plexo pélvico. 
17. Descrever a inervação da bexiga; 
R: A bexiga pode ter suas fibras viscerais aferentes ligadas ao sistema simpático ou do 
parassimpático. Em relação ao sistema simpático, elas sobem os nervos hipogástricos e o plexo 
hipogástrico superior levando impulsos nervosos aos segmentos torácicos e lombares na parte 
baixa da medula, ou seja, da vértebra T1 à L2. 
 As fibras que seguem com o parassimpático são conduzidas pelos nervos esplâncnicos 
pélvicos e terminam na medula sacral pelas raízes dorsais dos nervos S2, S3 e S4. 
Na medula, as fibras aferentes viscerais advindas da bexiga se ligam as vias ascendentes e 
terminam no cérebro. Isso garante que haja a condução de impulsos que são manifestados como 
plenitude vesical. 
 Na região sacral, as fibras aferentes que a ganham relacionam-se com o reflexo da micção. 
Sua parte eferente, por sua vez é de responsabilidade parassimpática da bexiga, esta que tem 
início nos neurônios pré-ganglionares da medula sacral. 
 Do plexo pélvico, na parede da bexiga, saem fibras pós-ganglionares que inervam a 
musculatura lisa da parede da bexiga, músculo detrusor, e o músculo esfíncter da bexiga. Os 
impulsos parassimpáticos que conduzidos por esta via causam o relaxamento do esfíncter e a 
contração do músculo detrusor. A associação dos eventos permite o esvaziamento vesical. 
18. Identificar, em peças separadas tronco simpático, nervos esplâncnicos e gânglios pré-
vertebrais; 
 
tronco parassimpático 
 nervos esplâncnicos 
 
 gânglio pré-vertebral 
19. Identificar em peças preparadas o n. vago e as vísceras por ele inervadas 
 
20. Identificar em hemicabeças os gânglios ciliares, ptérigopalatino, ótico e submandibular; 
21. Identificar em hemicabeças as glândulas lacrimal, submandibular, sublingual e parótida 
e sua inervação; 
22. Identificar em peças preparadas os nervos esplâncnicos pélvicos, os plexos viscerais e os 
nervos cardíacos cervicais.

Continue navegando