Buscar

Todas as Aulas de Bioterismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Princípios Éticos 
Os princípios éticos para experimentação animal 
se chama 3Rs. 
 
O 3Rs foi criado por Russul e o Burch em 1959. 
Eles observaram que não existiam regras para o 
experimento animal. Nisso, observaram a 
necessidade de conversar sobre. 
 
Ficou conhecido com 3Rs porque os princípios 
começam em R. 
 
O primeiro se chama: replacement (substituição), 
o segundo: reduction (redução) e o terceiro: 
refinement (aprimoramento). 
 
Ao trabalhar com experimentação animal tem que 
usar essa regra. 
 
Russul e o Burch ao falaram de replacement 
perceberam que já é possével substituir, por 
exemplo, usar cultura de células (in vitro). 
A redução foi pensada em diminuir o uso de 
animais. 
 
- Modelo animal/biotérios 
Artigo 2: 
I - Animal em experimentação: animal vertebrado 
usado em ensino ou pesquisa científica; 
 
Diário Oficial da União - Seção 2. Portaria n. 950, 
de 13 de dezembro de 2011. 
 
Tudo o que temos na legislação em relação a 
experimentação em animais vertebrados e não 
cobra animais inferiores (insetos). 
 
Os animais mais utilizados são os camundongos, 
rato e cobaia (porquinho da índia). 
 
 
 
No gráfico fala dos artigos científicos que foi 
utilizado para a pesquisa. Isso não muda. Só em 
relação em usar cães e porcos que ficou 
invertido, agora é mais usado porcos que cães 
por conta de uma nova lei que foi criado falando 
que não se pode mais usar animais de rua. 
Não pode mais usar por conta que não se sabe 
de como foi cuidado. 
 
A lei é chamada de Lei Arouca. 
 
Ainda é necessário usar cães por conta que 
algumas coisas só conseguimos com ele. 
 
- Por quê roedores? 
Facilidade de cuidar e manusear; 
 
Curto tempo de geração e de vida; 
 
Grande número de linhagens bem definidas; 
 
Riqueza de informações; 
 
Alta capacidade reprodutiva. 
 
- Biotérios 
É o local onde são criados ou mantidos animais 
para serem usados em ensino ou pesquisa 
científica, que possua controle das condições 
ambientais, nutricionais e sanitárias (contra 
micro-organismos). 
 
Tem biotérios que vendem para laboratórios e 
para consumo, que é no caso de biotérios de rãs. 
 
Há alguns anos, os animais eram colocados em 
qualquer lugar e não tinha preocupação com o 
bem-estar dos animais. 
 
Criados, mantidos e manutenção para fins de 
ensino ou pesquisa científica. 
 
• Tipos de biotérios: 
Biotério de criação ou centro de criação: local 
destina à reprodução e manutenção de animais 
para fins de ensino ou pesquisa científica. 
Para cada animal, tem um nome específico, 
como canil, ranário, macacário e etc.; 
 
Biotério de manutenção: local destinado à 
manutenção de animais para fins de ensino ou 
pesquisa científica. Não é tão utilizado. 
É pegado um animal de origem desconhecida 
(procedência desconhecida), levar para um local 
para fazer a quarentena que vai fazer testes nele 
para descobrir a procedência, é cuidado; 
 
Biotério de experimentação: local destinado à 
manutenção de animais em experimentação por 
tempo superior a 12 horas. 
Se ele for sacrificado logo quando chega, não 
precisa ter o biotério. Normalmente é encontrada 
em faculdades públicas; 
 
Laboratório de experimentação/sala de 
experimentação: local destinado à realização de 
procedimentos com animais. 
 
- Artigo 3R’s 
Entre os argumentos que justificam o uso de 
animais de laboratório em experimentos, temos: 
 
Animais são biologicamente mais próximos ao 
homem, sendo utilizados como modelos para o 
estudos de patologias que acometem os seres 
humanos e animais. 
 
Permitem o acesso a grande variedade de 
informações básicas e dados biológicos das 
espécies, disponíveis pelo extenso uso na 
pesquisa biomédica. 
 
Têm o ciclo de vida curto, possibilitando o estudo 
do ciclo completo e o acompanhamento de várias 
gerações. 
 
Podem ser geneticamente padronizados e 
mantidos em ambientes estáveis e controlados 
quanto à alimentação, temperatura, umidade, 
luminosidade, entre outros fatores. 
 
São usados obrigatoriamente para avalição de 
riscos em pesquisas com novos fármacos, em 
testes de equipamentos e técnicas cirúrgicas 
antes que seres humanos voluntários participem 
como sujeitos da pesquisa numa fase do 
experimento mais avançada e segura. 
 
Estas determinações visam proteger os seres 
humanos, sendo previstas na legislação de 
alguns países como o Brasil e em códigos e 
declarações internacionais como o Código de 
Nuremberg, 1947 e a Declaração de Helsinki, 
1964. 
 
O desenvolvimento de posturas e reflexões sobre 
a ética no uso de animais em experimentos, 
originaram princípios e normas orientadoras para 
limitar a dor e o sofrimento impostos aos animais, 
já que ainda não é possível dispensa-los 
totalmente dos procedimentos relacionados à 
pesquisa. 
 
Os princípios éticos (3R's) postulados por Russell 
e Burch em 1959, determinaram um marco para o 
desenvolvimento de práticas humanitárias no 
tratamento de animais envolvidos em 
experimentos e serviram de base para maioria 
das leis e regulamentações que surgiram nas 
últimas décadas do século XX para protegê-los 
de abusos e maus-tratos. 
 
 
• Replacement (Substituição): 
fundamenta-se na busca de 
alternativas para substituir animais 
vertebrados vivos por qualquer 
sistema experimental que forneça 
resultados válidos como modelos 
computadorizados, organismos 
inferiores e estágios embrionários, 
cultivos celulares, voluntário 
humanos e outros modelos in vitro. 
 
• Reduction (Redução): baseia-se no 
emprego de métodos ou estratégias 
que resultem na diminuição do 
número de animais utilizados para 
atingir resultados válidos ou 
maximizar as informações obtidas 
por animal e, desta forma, evitar o 
uso de animais adicionais. Neste 
sentido, é importante que o 
delineamento da pesquisa seja 
criterioso e conte com um 
planejamento estatístico adequado 
para que não se desperdicem os 
recursos e animais a ela destinados. 
 
• Refinement (Aprimoramento): refere-
se aos métodos que aprimoram a 
experimentação animal, aliviando ou 
minimizando a dor, desconforto e 
outros efeitos adversos sofridos pelo 
animal, ou implementam ações para 
alcançar seu bem-estar. 
Relacionam-se com o ambiente, 
saúde, cuidados, transporte, 
manejo, alimentação, procedimentos 
e práticas experimentais, entre 
outros. O pesquisador deve 
considerar que este princípio não só 
contribui para o bem-estar dos 
animais como para a qualidade do 
experimento. 
 
CEUA - Comissão de Ética 
no Uso de Animais 
Depois de tudo pronto (verba, autorização...), 
vamos submeter a pesquisa a CEUA, que é a 
comissão de ética, seja para aula prática ou 
pesquisa. 
 
Se chama Lei Arouca porque foi idealizada por 
um pesquisador Sergio Arouca e foi assinada em 
2008 e ali tem cláusulas importantes que fala que 
a instituição tenha uma CEUA. 
 
Antes da Lei, a CEUA era formada por 
advogadas e outras profissões e depois da Lei, 
começou a ser possuída somente por 
profissionais da saúde. 
 
Cada vez mais temos o refinamento das 
informações, porque não tinha algo definido, 
assim foi criada a Lei. Não se muda a Lei, só faz 
um diário oficial falando as novas normas. 
 
Sempre tem que olhar para ver se não mudou 
nada. A partir de 2008, vai ter um Conselho 
Nacional de Controle de Experimentação Animal 
(CONCEA), que é formado por profissionais com 
experiência em experimentação animal (são 
voluntariados). 
 
O projeto sai do pesquisador, vai para a 
CONCEA e volta com a resposta, podendo ser 
aprovado, pendências (com perguntas e o 
pesquisador tem que modificar) e negado. 
Para se cadastrar na CONCEA, tem que ter todas 
as informações de um biotério. Anualmente tem 
que enviar um relatório de todos os usos dos 
animais. 
 
- Modelos animais x aulas práticas 
Tem que ter alguém que é responsável do 
biotério. 
 
Lei número 11.794 de 08.10.2008 
Art. 3 para finalidades desta Lei entende-se por: 
I: filo Chordata: animais que possuem, como 
características exclusivas, ao menos na fase 
embrionária, a presença de notocorda, fendas 
branquiais nafaringe e tudo nervoso dorsal 
único. 
 
Nas aulas práticas (depende da aprovação da 
CEUA), temos: 
Ratos; 
Camundongos; 
Rãs; 
Suínos; 
Aves (codornas e pombos); 
Peixe. 
 
Para os invertebrados não tem uma legislação 
mas temos os cuidados necessários. 
 
Quando o animal é abatido para consumo, não 
precisa passar pela comissão de ética mas tem 
que mandar uma carta para a CONCEA falando 
sobre a experimentação. 
 
Em aulas práticas, temos que a partir de 2008 
que os únicos cursos que poderiam utilizar 
animais seriam os cursos de gradução (biologia, 
biomedicina, medicina e psicologia), cursos 
técnicos profissionalizantes na área da saúde e 
pós-graduação em anatomia macroscópica e por 
imagem. 
 
Lei número 11.794 de 08.10.2008 
Capítulo I - Das disposições preliminares 
 
Art. 1: A criação e a utilização de animais em 
atividades de ensino e pesquisa científica, em 
todo o território nacional, obedece aos critérios 
estabelecidos nesta Lei. 
 
Parágrafo 1: A utilização de animais em 
atividades educacionais fica restrita a: 
I - estabelecimentos de ensino superior; 
II - estabelecimentos de educação profissional 
técnica de nível médio da área biomédica. 
 
No site da CEUA, temos todos os passos e 
alguns perguntas que ajudam a formar o 
documento necessário para justificar o uso de 
animais em pesquisas ou aulas práticas. 
 
Se o aluno não quiser fazer a aula prática com 
experimentação animal, ele pode falar que não 
quer. Nisso, entra uma declaração de recusa de 
consciência, vai para a CEUA e pode ou não ser 
aprovado. Se for aprovado, a pessoa faz uma 
atividade a parte. 
 
Micro e Macroambiente 
É uma sala do biotério, mas não tem 
experimentação. 
São dois ambientes: microambiente e 
macroambiente. 
O macroambiente é maior, é a sala dos animais. 
dentro de uma sala temos espaços chamados 
baias? 
 
- Microambiente 
Microambiente fica dentro do macroambiente. 
 
Microambiente é onde os animais fiquem, ou 
seja, as gaiolas. 
 
as coisas que tem na gaiola fazem parte do 
microambiente. Na gaiola, temos maravalha, 
água e comida. Para a gaiola temos que o 
tamanho da gaiola x número de animais. 
 
Se pudermos colocar vários grupos da mesma 
espécie, temos que enumerar metade do grupo, 
por exemplo. Porém, depende do tipo de 
pesquisa que fazemos, nisso, precisamos 
separar a mesma espécie. 
 
Se o profissional que comprou algo para a 
pesquisa da universidade, fica para a faculdade. 
A gaiola ideal é a transparente. 
 
A ração é peletivada, que são as rações duras, 
isso dificulta para o animal roer para desgastar os 
dentes. A ração fica em cima para ele se 
movimentar e para não misturar com a urina. 
O bebedouro tem que ser termoresistente para 
aumentar a temperatura. 
 
- Fatores controlado no macroambiente 
Temperatura: na faixa de 22 a 2ºC. 
 
Ventilação: suprir o ambiente com oxigênio, 
remover calor, diluir gases e remover partículas 
em suspensão, por exemplo, remover a amônia 
(que vem da urina do animal). 
umidade relativa do ar (UR): em torno de 55 mais 
ou menos 5%. 
 
Luz: recomenda-se 12/12 ou 10/14 horas de 
período de luz/escuridão. 
 
Não pode ter ruídos. 
 
- Autoclave para esterilização 
Precisa de técnicos para isso. 
Serve para esterilizar os equipamentos de 
cirurgia. 
Todo o biotério tem que ter uma sala para 
esterilizar. 
Não faz parte do macroambiente. 
 
Para a cirurgia, colocamos minicâmaras. 
 
Se usarmos radiação, é mandado para algum 
laboratório que faz essa esterilização. 
 
Conhecendo a fisiologia do animal, o animal 
precisa de ambientes claros e escuros, por isso, 
é lei ter isso. 
 
A CONCEA cobra que tenha um aparelho que 
cronometra a luz. 
 
 
- Boas práticas em bioterismo ou 
biossegurança 
Treinamento: básico para início de atividade 
experimental; 
 
Vacinação: recomendada, por exemplo, para 
raiva, febre amarela. deve ser vacinado para 
tétano. 
 
Autorização: de acesso às instalações pelo 
responsável de biotério. 
 
Para uso de animais em experimentação, 
autorizado pela Comissão de ética; 
 
Fluxos operacionais: entrada das instalações 
mantidas trancadas, liberado somente entrada 
para autorizados; 
 
Fluxo na introdução de materiais: sala própria. 
 
Camundongos e Ratos 
São os modelos mais utilizados em pesquisas. 
São baratos e fáceis de se cuidar. 
Conseguimos reproduzir as mesmas doenças 
que os seres humanos tem ou doenças 
parecidas. 
 
- Camundongos 
Espécie: Mus musculus 
Ordem: Rodentia 
 
• Características gerais: 
Dócil e de fácil manipulação; 
 
Nascem sem pelos (crescimento de pelos em 
uma semana), corpo avermelhado, olhos 
fechados (abertura em 10 dias), com peso médio 
de 1 a 2g (adulto = 30 a 60g); 
 
Com duas semanas alimentam-se de ração e o 
desmame acontece entre a 3ª a 4ª semanas. 
 
Audição e olfato desenvolvidos (altamente 
sensíveis a ultra som e barulhos agudos); 
 
Visão pouco desenvolvida (retina com poucos 
coner, o que não lhes permite distinguir cores). 
 
Períodos de vida: 
"Neonatal": do crescimento até terceira semana 
de vida; 
"Puberdade": terceira semana aos dois meses 
completos 
"Adulto": aqueles com 3 a 12 meses 
"Idoso": fase dos 13 a 24 meses 
 
Ciclo estral (ciclo menstrual): 4 a 5 dias 
Período gestacional: 19 a 21 dias 
Tamanho da ninhada: 5 a 20 filhotes. 
 
• Identificação dos animais 
Uso de cartões nas gaiolas: linhagem, sexo, 
número, pesquisador, protocolo experimental. 
 
Identificação temporária: canetas marcadoras na 
cauda ou cortes no pelo. 
 
Identificação permanente com furos nas orelhas 
(pode ser mascarada por sinais de luta). Pode 
ser por chip mas é mais caro. 
 
A água e a comida pode ser oferecida a vontade 
(ad libitum) ou não. 
 
• Sexagem de camundongos 
Machos e fêmeas podem ser diferenciados 
através da observação da distância entre o ânus 
e a papila genital (distância anogenital): maior 
nos machos. 
 
Quando estão na puberdade ou quando não 
estamos vendo as genitais. 
 
Normalmente separa os machos das fêmeas para 
não ocorrer a cruzação. 
 
Essa diferenciação se chama sexagem de 
camundongos 
 
 
• Manuseio e contenção do camundongo 
Conseguimos manusear com uma mão e 
podemos usar a outra para aplicar o que 
precisamos. 
 
Podemos fazer manipulação pela cauda do 
animal. Ou colocamos eles na gaiola e pegar 
pelas costas "cangote". 
 
Normalmente, aplicamos o que precisamos na 
barriga. 
 
 
- Rato 
Espécie: Rattus norvegicus. 
Ordem: Rodentia 
 
• Comportamento: 
São geralmente curiosos, dóceis e, se 
manipulados com frequência e gentilmente, 
tornam se domesticados e treinados contanto 
que não sejam perturbados durante esta 
operação. 
 
 Os ratos mordem sem aviso, porém não 
repetidamente. 
 
Diferentemente dos camundongos, grupos do 
mesmo sexo podem ser alojados na mesma 
gaiola sem luta. 
 
São ativos primariamente durante a noite quando 
se alimenta. 
 
O ciclo claro é utilizado para repouso, dormir e 
digestão. 
A manipulação do animal durante a noite é mais 
difícil. 
É utilizado o período 12 de 12 horas (12 horas 
claro e 12 horas escuro). 
 
• Identificação dos ratos: 
Mesmo que os camundongos. 
 
• Características gerais 
Ratos sadios vivem de 24 a 36 meses. 
 
Peso de um rato adulto: 250 a 800 gramas. Ao 
nascimento pesam por volta de 5 gramas. 
 
Desmame aproximadamente no 21 dia. No dia 
10, já nasce pelos e dentes e por volta desse dia 
já abrem os olhos). 
 
Possuem alta sensibilidade olfativa; 
 
Audição acentuada. 
 
Visão pobre, incapazes de detectar cores. 
 
 
Ciclo estral: 4 a 5 dias. 
Período gestacional: 20 a 23 dias, podendo 
prolongar-se até 30 dias. 
Tamanho da ninhada: 8 a 15 filhotes. 
 
Os filhos são bem parecidos com os dos 
camundongos. 
 
Às vezes, algumas doenças não conseguimos ter 
no camundongo e podemos utilizar o rato. 
Depende do tipo da pesquisa. 
 
• Sexagem dos ratos 
Machos e fêmeas podem ser diferenciados 
através da observação da distância entre o ânus 
e a papila genital que são maiores nos machos. 
 
Esta diferença também é observada no ratoneonatal. 
 
• Manuseio e contenção do rato 
Podemos segurar no dorso, pegando o máximo 
de pele possível para nao movimentar o pescoço 
e nos morder. 
 
Animais de laboratoio: 
cobais e coelhos 
 - Cobaia (porquinho da índia) 
Espécie: Cavia porcellus 
Ordem: Rodentia 
 
 • Características gerais: 
Mamífero nativo da América do Sul com habitat 
em florestas 
Dócil, de fácil manipulação e raramente mordem. 
Nascem com pelos, olhos abertos, e capazes de 
comer alimentos sólidos em poucas horas após o 
nascimento. 
tem que suplementar com vitamina C. 
 
 
 • Cobaias como modelos animais de 
experimentação 
Modelo de estudo em audiologia porque 
apresentam grande bolha timpânica e fácil 
visualização de estruturas internas das orelhas); 
Estudos nutricionais; 
Estudos imunológicos, incluindo reações de 
hipersensibilidade e doenças infeccionas; 
Estudo dos efeitos hormonais na gestação (pode 
ser feito a ovariectomia). 
 
 • Alojamento dos animais 
Gaiolas de aço inox de fundo sólido ou de 
plástico. 
Podem ser criados em gaiolas não cobertas com 
25 cm de altura, porque não conseguem fugir 
diferentes de ratos. 
 
 • Identificação dos animais 
Uso de cartões nas gaiolas ou descrição de um 
padrão de cor do animal. 
Identificação temporária (canetas marcadoras). 
Identificação permanente nas orelhas. 
 
 • Sexagem de cobaias 
Pela observação da bolsa escrotal no macho. 
Tira o pelo da região para observar. 
 
 • Manuseio e contenção 
Eles se assustam facilmente, então ela vai se 
movimentar bastante podendo cair e se 
machucar. 
Pega o animal pelo dorso e pela parte inferior. 
 
 - Coelho 
Espécie de laboratório: Oryctolagus cuniculis 
Ordem: Lagomorfa. 
 
Não são roedores por conta da dentição. 
 
 • Comportamento 
São herbívoros, excelentes animais de estimação 
e raramente mordem; 
Os coelhos toleram mais as temperaturas frias do 
que quente. O alojamento deve ser mantido à 
temperatura entre 17 e 21º Celsius. 
Fazem movimentos rápidos. 
tamanho da ninhada: 4 a 12 filhotes 
nascem cegos e sem pelo; 
O desmame acontece entre 5 a 12 semanas. 
Tem ovulação induzida (depende da presença do 
macho e não da adeno-hipófise). 
 
 • Alojamento dos animais 
Gaiolas de aço inox ou plástico. 
 
 • Coelhos como modelo animal de 
experimentação 
Modelo de estudo para aterosclerose induzida 
pela dieta; 
Estudos dos olhos. 
 
 • Sexagem dos coelhos 
Pode ser efetuada aplicando-se suave pressão 
digital ao longo da abertura genital. 
A pressão expõe a superfície da mucosa da 
vulva. 
 
 • Identificação dos animais 
Uso de cartões nas gaiolas; 
Identificação temporária (canetas marcadoras); 
Identificação permanente nas orelhas. 
 
 • Manuseio e contenção do coelho 
Cobrindo os olhos dele para ela não se assustar 
e segurando o dorso. 
 
 
Classificação dos animais 
quanto ao status 
genotípico (grau de 
definição genética) 
- Animais heterogênicos (não-
consanguíneos, heterocruzados, 
heterogâmicos ou outbred). 
Exemplo: camundongo Swiss e rato WistR. 
É realizado o cruzamento ao acaso (não cruzam 
entre irmãos). 
Mantém a variação genética. 
 
- Animais isogênicos (consanguíneos, 
endocruzados, isogâmicos ou inbred). 
Exemplo: camundongo Balb/C, camundongo 
C57BL/6 e rato Zucker. 
Obtidos a partir do cruzamento entre os animais 
por no mínimo 20 gerações. 
Índice de 99% de homozigose entre os genes 
alelos. 
Cruzamento entre irmãos para manter a 
linhagem. 
Na raça humana, nós não somos gêmeos 
idênticos, temos variações, então, somos 
heterogêneas e não-consanguínea (inbred). 
Então no biotério, tem os dois tipos (inbred e 
outbred). 
Depende da pesquisa, é interessante usar os 
dois tipos de animais. 
 
 
- Animais geneticamente modificados 
• Animais mutantes 
Mutantes espontâneos. Exemplo: 
Camundongo NUDE (não tem pelo): alteração 
gene cromossomo 11; 
Camundongo SCID (doença imunológica severa, 
não desenvolve os linfócitos T e B): alteração 
gene cromossomo 16 
Camundongo Xid: alteração gene cromossomo X. 
Não desenvolve o linfócito B-1 (imunodeficiente). 
São geneticamente modificados. 
São isogênicos, por conta que se cruzar mais de 
20x, pode não ter mais a mutação. 
Na reprodução de camundongo de outbred, teve 
uma cria que não teve pelos. Teve o cruzamento 
entre eles e os filhotes também nasceram sem 
pelo. Assim, foi descoberto que é genético. 
Cruzam 20x e continuou sem pelos, e 
perceberam que esses animais são mais 
suscetíveis a doenças (imunodeficiência) e 
morrer. Não tem a formação do timo (atimico), 
nisso tem deficiência da resposta do linfócito T. 
Não pode ter cruzamento ao acaso, para não 
perder a característica. 
 
• Mutante provocados: 
Exemplo: camundongos Knock-out (KO)*. 
KO = Não produz. 
Exemplo: IL-4 Knock-out (IL-4KO ou IL-4 -/-). 
 
• Animais transgênicos 
Acrescenta genes de interesse. 
É testado uma linhagem para saber se é 
suscetível ou não a doença. 
Normalmente nos artigos, temos o nome da 
espécie do animal e não se é inbred ou outbred.

Continue navegando