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Estudo de Caso INSUFICIÊNCIA RENA

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Universidade Paulista Instituto Ciências da Saúde  
Curso de Graduação em Enfermagem  
Campus Limeira 
  
Giullia Fernanda Santos Zanetti D904442
Jaqueline Ap. Cesar do Carmo N490AD0
Nataly Pereira N472090
Rosinalda dos Anjos da Silva D99CCD0
Sara Dornelas de Oliveira D993ED8
Estudo de Caso: INSUFICIÊNCIA RENAL
Nota: 8,0
Limeira
2021
Giullia Fernanda Santos Zanetti D904442
Jaqueline Ap. Cesar do Carmo N490AD0
Nataly Pereira N472090
Rosinalda dos Anjos da Silva D99CCD0
Sara Dornelas de Oliveira D993ED8
Estudo de Caso: INSUFICIÊNCIA RENAL
Trabalho da disciplina de Atividade Prática Supervisionada do curso Graduação em Enfermagem Universidade Paulista. 
Orientadora: Prof.ª Dra. Marilene Neves da Silva. 
Limeira
2021
Sumário
I. Teorias de enfermagem	4
II. Diagnóstico clínico-médico	4
2.1 Definição	4
2.2 Etiologia	5
2.3 Fisiopatologia	7
2.4 Avaliação diagnóstica	8
2.5 Tratamento	9
2.6 Complicações	10
III- Sistematização da assistência de enfermagem	11
3.1 Investigação	11
IV- Questão	12
5.1 Ureia	12
5.2 creatininas sérica	12
5.3 Relação ureia: creatinina	13
5.4 médias aritmética das depurações de ureia e da creatinina	13
5.5 Filtração glomerular estimada	13
5.6 Cistatina C	13
5.7 Depuração de creatinina	13
V- Referencias	14
 
I. Teorias de enfermagem
De acordo com a teoria da Wanda horta e diversas áreas da Saúde precisa trabalhar observando seu paciente e dando a eles o que é de sua necessidade básica. Desta forma foram criados passos fundamentais na qual regem esse procedimento e fazem parte da enfermagem nos dias de hoje.
Existem três passos essenciais sendo eles histórico, diagnóstico realizado por um médico e plano assistencial. Após essa análise já é possível que o profissional consiga lidar melhor com paciente tratando o de forma mais humanizada. Conseguimos observar a teoria de Wanda horta presente no estudo de insuficiência renal quando é necessário verificar o histórico genético do paciente.
O profissional deve observar históricos antigos do paciente e de familiares para que junto exames médico possa ser realizado um diagnóstico pelo médico e dessa forma ser traçado um plano de assistência para saber qual é a melhor forma de tratamento.
II. Diagnóstico clínico-médico
2.1 Definição
A insuficiência renal é uma lesão na qual os rins capacidade parcial ou total de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda o que é quando ocorre uma perda rápida da função renal ou insuficiência renal crônica que é quando esta perda é lenta progressiva e irreversível.
Além de eliminar resíduos e líquidos do organismo os rins também tem outras funções importantes como regular a água do organismo e outros elementos químicos do sangue como por exemplo sódio potássio eliminam também as toxinas introduzidas no organismo como medicamentos e liberam hormônios no sangue esses hormônios tem função de regular a pressão sanguínea fabricar células vermelhas do sangue e fortalecer os ossos.
2.2 Etiologia
Quando os rins já não são mais capazes de remover os produtos e realizar a degradação metabólica do corpo onde realizar as funções cuidadoras é definido como insuficiência renal. As substâncias que geralmente são eliminadas na urina são acumuladas nos líquidos corporais, mas não há uma excreção renal causando problemas nas funções endócrinas e metabólicas como distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos. A insuficiência renal é uma doença sistêmica que consiste na via final comum de diferentes doenças do trato urinário. Aproximadamente 50000 norte-americanos morrem devido a insuficiência renal.
A insuficiência renal crônica se refere a um diagnóstico de perda progressiva e geralmente irreversível da função renal, ou seja, da filtração glomerular é uma síndrome causada pela perda irreversível das funções renais. Sendo caracterizada pela deterioração das funções bioquímicas e fisiológicas de um sistema do organismo secundário o acúmulo de carboidratos, a alteração do equilíbrio eletrólise e acidobásico a cidade metabólica distúrbio hormonal infertilidade retardo no crescimento dentre outros.
Inicialmente a insuficiência renal crônica pode ser tratada por meio de terapias conservadoras como por exemplo tratamento dietético medicamentos de controle da pressão. A indicação do tratamento dialítico é feita quando o tratamento conservador já não é mais capaz de manter a qualidade de vida do paciente e quando a surgimento de sinais e sintomas importantes da uremia.
Pode demorar anos para que os primeiros sinais de insuficiência renal crônica sejam notados inicialmente ocorre com a síndrome urêmica que é típica da insuficiência renal crônica terminal o que demonstra uma grande capacidade adaptativa dos rins permitindo que seres humanos consigam se manter vivos com apenas 10% da função renal.
Nas fases iniciais de insuficiência renal as manifestações clínicas laboratoriais são mínimas ou ausentes o diagnóstico pode ser sugerido pelo médico devido à associação de manifestações inespecíficas como por exemplo fadiga, anorexia, emagrecimento etc os principais sintomas são , poliúria, oligúria, edema, hipertensão arterial, fraqueza, fadiga, anorexia náusea vômito, insônia, câimbra, palidez cutânea, amenorreia, atrofia testicular, impotência, déficit cognitivo, déficit de atenção, confusão e coma.
Já nas formas mais avançadas da insuficiência renal crônica atualmente todos os órgãos e tecidos já sofreram seus efeitos ocorre em um acúmulo de substância tóxica no meio interno seja por uma excreção deficiente ou seja por excesso de produção devido a distúrbios metabólicos a insuficiência renal concreto alterações entre elas alterações ósseas alterações da acuidade mental ritmo do som na alteração da pressão intraocular alteração cardíaca hipertensão.
A insuficiência renal crônica pode também ser causada por doenças sistêmicas como por exemplo diabetes mellitus, hipertensão não controlada, obstrução do trato urinário e lesões hereditárias.
As causas da insuficiência renal crônica vão desde doenças primárias dos rins as doenças sistêmicas que acometem os rins e as doenças do trato urinário a nefropatia diabética e hipertensão glomerulonefrite primária são as causas mais comuns da suficiência renal terminal ao redor do mundo.
Um paciente com insuficiência renal crônica apresenta alterações sistêmicas devido múltiplas funções renais afetadas doenças de bases sistêmicas e as próprias complicações referente a insuficiência renal sendo assim é o tratamento deverá ser envolvido de uma forma ampla abrangendo desde a psicoterapia o direcionamento nutricional controle das doenças primárias a correção de distúrbios metabólicos orientações adequadas sobre a doença tratamento e autocuidado envolvendo a equipe multidisciplinar até a atuação de uma terapia de substituição renal
2.3 Fisiopatologia
A função fundamental do rim mantém constante a composição do meio extracelular sendo preservada até que haja perda ou diminuição significativa da massa renal. Quando isto ocorre, seja por alguma doença ou procedimento cirúrgico, os néfrons sobrantes apresentam resposta fisiológica de hipertrofia e hiperfluxo compensatórios. A diminuição da massa renal é acompanhada não somente na sobrecarga da função dos néfrons remanescentes, mas também nos túbulos, responsáveis pelo reparo da excreção de água, eletrólitos, ácidos e produtos do catabolismo proteico. O regime de hiperfluxo causa uma série de alterações patogênicas, que podem resultar em glomeruloesclerose, fibrose tubulointersticial e, portanto, perda progressiva e avançada da função renal.
Essa lesão hemodinâmica não atua somente através de uma lesão mecânica, mas também pela ativação contínua de mediadores inflamatórios. A lesão na célula endotelial é também acompanhada pela lesão na célula mesangial e podocitária, ocasionando a ativação das vias inflamatórias, aumento na expressão de citocinas, lesão por estresse oxidativo e recrutamento de células inflamatórias, podendo assim resultar em glomeruloesclerose e fibrose tubulointersticial. Hásituações patológicas nas quais a lesão hemodinâmica não é a principal forma de agressão. Na maioria das glomerulonefrites a agressão imunológica é predominante, por meio de vários mecanismos como a deposição de complexos imunes que é a ativação de complemento por agressão de resposta imunocelular, ou mesmo por mecanismos humorais não mediados por imunocomplexos. No entanto, uma vez iniciado o insulto e ocorrendo lesão significativa do parênquima, a lesão hemodinâmica passa a ter importância pela sobrecarga e hipertensão intraglomerular em néfrons remanescentes.
2.4 Avaliação diagnóstica
O diagnóstico e o acompanhamento das fases iniciais da doença renal crônica são realizados geralmente por um clínico geral, dado o possível diagnóstico da patologia. Assim, sendo o paciente deve ser encaminhado para avaliação nefrológica. Casos com risco menor de progressão podem continuar o acompanhamento com o clínico geral, com a realização de consultas eventuais de referência e contrarreferência. Casos de risco mais graves, como glomerulonefrites e vasculites, portadores de estenose de artéria renal e aqueles com resultados de exames de creatinina inferior a 20 mL/min devem ser acompanhados por um especialista nefrologista. A principal forma de medição da função do rim é a medida do ritmo de filtração glomerular (RFG) através de exames laboratoriais. Dentre as medidas de avaliação de função tubular, capacidade de concentração e acidificação urinárias, metabolismo hormonal 
· Exame de urina (revela a possível presença de proteinúria, hematúria, leucocitúria, cilindrúria, glicosúria, entre outras alterações. 
· Proteinúria de 24 horas
· Ultrassonografia de rins e vias urinárias
· Doppler renal, angiorressonância de artérias renais, cintilografia com captopril e arteriografia, 
· Uretrocistografia miccional (quando houver suspeita de refluxo, bexiga neurogênica ou pielonefrite crônica)
· Dosagem de sódio e potássio, cálcio, fósforo, vitamina D e PTH. 
· Gasometria venosa para verificação de acidose metabólica
· Avaliação da anemia secundária à deficiência na produção de eritropoietina e ao aumento na resistência à ação desse hormônio.
O diagnóstico diferencial deve ser realizado com auxílio de dados de anamnese, exame físico além dos exames complementares. A realização de biópsia renal para o diagnóstico só é realizada casos de suspeitas de glomerulonefrites ou quando a etiologia não está clara.
2.5 Tratamento
Antigamente, a nefropatia crônica era limitada, sem nenhuma possibilidade de reversão ou estabilização. No entanto há uma melhora significativa nos dias de hoje na qualidade de vida e sobrevida do paciente podendo ser obtida através do tratamento com drogas, controle clínico rigoroso, tratamento de comorbidades, prevenção de novas possíveis agressões aos rins, identificação de causas potencialmente tratáveis, preparação do paciente para diálise e transplante renal em momento oportuno e/ou quando necessário. Dentre as medidas preventivas destacam: Controle da hipertensão arterial, uso de drogas inibidoras da ECA/IECA e dos antagonistas do receptor AT1 (BRA), controle glicêmico rigoroso em pacientes diabéticos, controle da perda e ganho de peso, orientação nutricional, controle hídrico, tratamento dos distúrbios de Cálcio, Fósforo, Vitamina D e PTH, controle de sedentarismo, alcolismo e tabagismo, correção da acidose metabólica e distúrbios hematológicos
2.6 Complicações
A doença renal crônica é uma doença que apresenta aumento significativo devido a qualidade de vida adotada nos dias de hoje, a doença renal crônica tem suas complicações como por exemplo: anemia, acidose metabólica, desnutrição, alteração do metabolismo de cálcio e fósforo.
ANEMIA: anemia se associa na evolução adverso da doença renal crônica podendo levar o indivíduo à hospitalização, doença cardiovascular mortalidade e diminuição da qualidade de vida. O rim é responsável por produzir eritropoetina pelos fibroblastos peritubulares renais, qual a dificuldade de produzir eritropoetina o indivíduo começa a apresentar sinais e sintomas de anemia.
ACIDOSE METABÓLICA: acidose metabólica ocorre quando os rins não são mais capazes de eliminar toda acidez em excesso no corpo humano, acabam eliminando muita base e acaba deixando o PH mais ácido do que o normal, um dos sinais é fadiga ou fraqueza, perda de apetite frequência cardíaca elevada e dificuldade para respirar.
DESNUTRIÇÃO: desnutrição é ingestão ou absorção inadequada de nutrientes necessários para satisfazer a necessidade do nosso organismo, a desnutrição pode ocorrer alguns sinais como inchaço generalizado, falta de apetite, cansaço excessivo.
ALTERAÇÃO METABÓLICA: é fundamental o funcionamento do rim para manutenção do balanço do cálcio e do fósforo. A diminuição da filtração glomerular se associa com hiperfosfaremia e hipocalcemia, pacientes com doença renal crônica nos estágios 4 e 5 ou até mesmo no 3 que apresenta perda progressiva de filtração glomerular deve realizar monitorização do cálcio, fósforo e do parto hormônio sendo assim obrigatório.
RISCO CARDIOVASCULAR: Há elevado risco cardiovascular, sendo uma das principais causas de óbito tanto nos pacientes pré-dialíticos quantos naqueles já em terapia renal substitutiva. Seja pela presença de fatores de risco em comum, seja pela intensificação da aterosclerose depois do surgimento do estado urêmico, esses pacientes apresentam incidência e prevalência elevadas de doença coronariana e de insuficiência cardíaca 
ALTERAÇÕES OSTEOMETABÓLICAS: alterações ósseas associadas à doença denominado distúrbio mineral ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC), também faz parte do quadro clínico, sendo avaliada por biópsia.
	
III- Sistematização da assistência de enfermagem
3.1 Investigação
Caso Clínico 2 – Renal
 Sr. J.M.S. 40 anos, sexo masculino, procurou o Pronto Atendimento na companhia de sua esposa, Sra. M.M.S. com queixa de dispnéia aos pequenos e médios esforços, juntamente com taquipnéia e taquicardia. Refere ainda estar inapetente, apresentar náuseas e por vezes até vômitos. Têm tido insônia e nictúria com freqüência. Ao exame físico mostra-se descorado +++/++++, discreto edema periorbitário, hálito urêmico, flaping +, ausculta pulmonar com presença de estertores em bases de ambos os HT, edema ++/++++ em MMII, perfusão periférica 3,5”PA: 160 x 110 mmHg; FC: 120 bat./min.; FR: 30 resp./min.; T: 36,8C. Os exames laboratoriais coletados apresentam os seguintes resultados alterados: U: 240; C: 7,2; K: 5,0; Ht: 22%; Hb: 7,5. O Clearence de creatinina está em processo de coleta. Na história familiar refere que pai é hipertenso, bem como ele que há dez anos está em tratamento, porém, sem segui-lo corretamente. Nega D.M. e afirma ter I.T.U. de repetição. Sua esposa encontra-se tensa, chorosa, referindo que deve ter sido a reação ao peixe ensopado que ele comeu na semana passada, bem que o vizinho havia falado. J.M.S. tenta consolá-la, falando que dará tudo certo e que ele nunca mais vai comer peixe. 
IV- Questão 
Quais os marcadores bioquímicos que evidenciam a piora da função renal?
São eles Ureia; creatinina sérica; relação ureia: creatinina; média aritmética das depurações da ureia e da creatinina; filtração glomerular estimada; cistatina C e depuração de creatinina 
5.1 Ureia 
A ureia é usada ainda nos dias de hoje na prática clínica, é importante ressaltar sua inadequabilidade nos testes de função renal.
É importante ressaltar também que a produção da ureia pode causar algumas complicações tais como insuficiência hepática e desnutrição.
5.2 creatininas sérica 
A creatinina é principalmente derivada do metabolismo de creatina muscular, por tanto é de esperar que a produção seja maior em homens do que em mulheres.
O valor normal deve estar entre 0,7 e 1,3 mg/dl em homens e 0,6 d 1,2 mg/dl em mulheres. Quando o exame do paciente consta um alto nível, a sua função renal pode já estar comprometida.
A pesar de ser tão importante na prevenção de doenças renais, é importante ressaltar que o exame de creatinina não está inclusono hemograma completo.
5.3 Relação ureia: creatinina 
Normalmente a relação ureia/creatinina é em média 30.Como a ureia passa por um processo de reabsorção tubular, após a filtração, e isso não ocorre com a creatinina. Assim qualquer condição que acabe estimulando a reabsorção tubular do sódio irá levar ao aumento sérico da ureia desproporcional ao da creatinina.
5.4 médias aritmética das depurações de ureia e da creatinina 
O emprego da média aritmética das depurações de ureia (que subestima a TFG) e da creatinina (que superestima a TFG) tem sido sugerido para compor o processo decisório de se iniciar ou a TRS.
A razão de usar a média aritmética é de que é a primeira reabsorvida pelos túbulos renais após filtrada e a outra secretada.
 
5.5 Filtração glomerular estimada
 
É o resultado de um cálculo obtido a partir da dosagem da creatinina sérica, da idade do paciente, de seu gênero (sexo) e da sua etnia (raça). 
5.6 Cistatina C
Os estudos confirmam e definem sua utilidade, em especial como um marcador sensível e precoce de doença renal crônica. Pode ser pedida quando uma pessoa tem uma doença conhecida ou suspeitada que possa afetar a função renal.
Em pacientes com idade muito avançada, é feita equações para estimativa da TFG que combinam cistatina C e creatinina séricas tem obtido os melhores resultados. 
5.7 Depuração de creatinina 
A depuração da creatinina é proporcional à geração de creatinina e inversamente proporcional à sua concentração sanguínea. Porém a depuração da creatinina não preenche os critérios de um ideal marcador da TFG.O outro problema é que é necessário a coleta de urina 24 horas, que pode acabar tendo dificuldade em ocorrência de incompreensão em crianças e de incontinência urinária como em idosos.
V- Referencias
1. Severino AJ. Metodologia do trabalho científico. 17.ed. rev. São Paulo:
Cortez;1991.
2. Agrawal M, Swartz R. Acute renal failure. Am Fam Physician 2000; 61:2077-88.
3. Molitoris BA, Finn WF. Acute renal failure: a companion to Brenner & Rector’s The kidney. Philadelphia: WB Saunders; 2001.
4. Needham E. Management of acute renal failure. Am Fam Physician 2005;72:1739-46. 
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