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GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS E FATURAMENTO HOSPITALAR 2

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28/04/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671168_… 1/23
Introdução
Poucos são os casos em que um contrato é formado instantaneamente. É comum que haja
discussões sobre as cláusulas contratuais, negociações, apontamentos e esboços das partes por
escrito de seus direitos e obrigações para, en�m, alcançar o contrato �nal.
Nessa hora, o apoio jurídico é imprescindível para de�nir regras e a manutenção da legalidade do
contrato com objetivo de garantir a boa intenção, evitando, assim, problemas futuros, caso haja
discordância entre as partes.
GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS EGESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS E
FATURAMENTO HOSPITALARFATURAMENTO HOSPITALAR
ASPECTOS JURÍDICOS NAASPECTOS JURÍDICOS NA
GESTÃO DE CONTRATOSGESTÃO DE CONTRATOS
Autor: Me. Miki Sangawa
Revisor : N i lson Vare l la Rübenich
I N I C I A R
introdução
28/04/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671168_… 2/23
Diante do exposto, você terá a oportunidade de aprender sobre importantes pontos de atenção da
minuta do contrato sob um olhar jurídico que um gestor precisa ter, bem como os exigíveis
contratuais para garantir a execução dentro das expectativas do que foi contratado.
Além disso, você conhecerá um dos principais instrumentos de gestão utilizados para o
monitoramento do desempenho, tanto da administração do hospital como um todo quanto na
qualidade dos serviços prestados para garantir a execução de todas as cláusulas contratuais.
Bons estudos!
28/04/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671168_… 3/23
Todo empresário ao se referir sobre seu negócio remete, de certa forma, ao contrato, pelo simples
fato de este conter prazos, entregas, recebimentos �nanceiros etc. Por esse motivo, inegavelmente,
o gestor de contratos deve ter atenção sobre as cláusulas do documento. Tal cuidado, no entanto
muitas vezes não é su�ciente, já que esse documento contém, de forma expressa, direitos e
obrigações a serem cumpridos, requerendo, portanto, a participação do gestor de contratos em
estágio anterior: no processo de elaboração da minuta.
Essa prática, segundo Salu (2013) destaca, é prevista na metodologia do ciclo de gestão de contratos
(CLM), ao descrever sobre a responsabilidade do gestor do contrato no processo da etapa de pré-
contratação, quando são de�nidos desde o objeto até o início do rito da contratação.
Breve Conceituação e suas Características
Uma minuta de contrato é tida como um rascunho (redação prévia) que contém todos os requisitos
essenciais de um contrato de�nitivo, redigido com a intenção de reduzir a termo a evolução das
negociações.
Delgado (1985) explica que as características de uma minuta de contrato sob o aspecto jurídico vão
além dessas premissas ao a�rmar que:
A minuta ou punctuação não é mais do que um projecto, um apontamento, uma nota; é,
a�nal, um escrito donde constam os termos, as condições em que as partes assentaram
acerca do contrato a realizar; tratar-se-á, com é bem de ver, dum simples projecto sem
e�cácia vinculativa e, então, as minutas não são mais do que as negociações preliminares
reduzidas a escrito (DELGADO, 1985, p. 25).
Perceba que as características de “nota” e “sem e�cácia vinculativa” abrem uma prerrogativa para
quaisquer modi�cações, desde que sejam resguardadas as partes de seus direitos do negócio
desenvolvido, bem como a desistência de dar continuidade nas negociações ou recuo da intenção
de contratação de um serviço ou compra de um produto, impedindo que o contrato de�nitivo seja
celebrado.
Apesar dessas características, Alem (2018) nos alerta que é possível, no entanto, existir uma minuta
que contenha todos os requisitos de um contrato de�nitivo e, caso assinada pelas partes, seja
considerada um contrato de�nitivo.
Minutas ContratuaisMinutas Contratuais
28/04/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671168_… 4/23
Redação da Minuta
Agora que já conhecemos a importância de uma minuta e suas características, você conhecerá neste
tópico pontos relevantes ao conteúdo do eventual contrato futuro que auxiliarão numa melhor
redação.
Esses pontos podem ser agrupados, basicamente, em dois tipos: negociação prévia e averiguação
das informações.
Na negociação prévia, mesmo a minuta sendo um rascunho, a discussão sobre as condições e
termos entre as partes é essencial, para que não haja expectativas sobre um fato que não será
concretizado. Essa prática procura evitar erros na redação ou imprecisões que poderão gerar
problemas futuros entre as partes. Já na averiguação das informações, são importantes veri�cação e
revisão de todos os pontos essenciais acordados entre as partes, como: identi�cação das partes do
contrato; existência de um objeto válido e lícito; valores do negócio; oferta em questão; formas de
pagamento; prazos negociados; local a ser cumprido; penalidades; questões de juros e multas por
descumprimento de qualquer uma das cláusulas; cláusulas de extinção do negócio; e direitos,
obrigações e expectativas futuras, dentre outras.
Para esse procedimento, Alem (2018) destaca que podem existir informações sigilosas que
con�gurem responsabilidade civil por aquele que usou indevidamente alguma informação sigilosa
dada em con�ança por outra parte. Por isso, é comum a assinatura de um instrumento de proteção
e resguardo de informações conhecido como acordo de con�dencialidade.
No Poder Público, seja com a �nalidade de convênios, acordos, contratos ou ajustes, os modelos de
minuta são disponibilizados na internet para facilitar a sua apresentação no processo de seleção,
bem como analisar as obrigações impostas pela Administração Pública ao tipo de serviço a ser
prestado.
C h i t
Figura 2.1 – Contrato 
Fonte: blocberry / 123RF.
#PraCegoVer: a imagem representa dois homens vestidos de executivos, com ternos, e um deles possui
uma maleta em mãos; eles apertam as mãos para representar uma negociação prévia. Acima dos homens
há balão com um contrato assinado dentro, o qual representa ideias comuns.
28/04/2021 Ead.br
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
Muito se fala sobre ela no contexto de documentos jurídicos; é uma espécie de prévia ou rascunho do
contrato o�cial, comumente utilizada em transações de vendas, trocas ou aluguéis de produtos ou imóveis.
No processo de compra de uma propriedade ou produtos de fornecedores, por exemplo, o primeiro acordo
entre as partes pode ser estabelecido na minuta de contrato.
Fonte: Contract (2020).
A respeito da minuta de contrato é correto a�rmar que:
a) Trata-se de um documento formalizado entre as partes que objetiva garantir a realização de um contrato definitivo.
b) É um documento que firma entre as partes o que cada uma deverá cumprir, uma vez que esteja estabelecido previamente.
c) É um rascunho extenso, que reúne todas as negociações realizadas entre as partes e tido como um pré-contrato.
d) É um documento passível de modificação que resguarda os direitos das partes do negócio em caso de litígio.
e) É um negócio jurídico que expressa a vontade das partes que estão sujeitas à satisfação dos interesses que acordaram
previamente.
28/04/2021 Ead.br
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A execução de um contrato consiste, basicamente, no cumprimento de seu objeto dentro de prazos
e condições acordados entre as partes no momento de sua celebração. Se explorarmos um pouco
mais a questão, temos entre as partes o exercício de seus direitos, de um lado, e o cumprimento de
suas obrigações, do outro. Ou melhor, se um contratado tem o direitode receber um valor
monetário como contraprestação de seus serviços prestados, o contratante tem o direito de receber
os serviços prestados com obrigações exigíveis, tais como o uso de material apropriado ou a
disponibilização de um pro�ssional especializado para atendimento de um bene�ciário, por
exemplo.
Os exigíveis contratuais, portanto, surgem pelo descumprimento das obrigações laterais nas
relações contratuais, rompendo-se os princípios da boa-fé subjetiva e da expectativa pelo seu
cumprimento, segundo Diniz (2009) a�rma. Por outro lado, surge a responsabilidade civil contratual
em que a parte prejudicada tem a possibilidade de exigir “perdas e danos”. Como explica Venosa
(2013, p. 393):
Essa obrigatoriedade forma a base do direito contratual. O ordenamento deve conferir à
parte instrumentos judiciários para obrigar o contratante a cumprir o contrato ou a
indenizar pelas perdas e danos. Não tivesse o contrato força obrigatória estaria
estabelecido o caos. Ainda que se busque o interesse social, tal não deve contrariar tanto
quanto possível a vontade contratual, a intenção das partes (VENOSA, 2013, p. 393).
Nesse cenário em que as cláusulas contratuais devem ser obrigatoriamente cumpridas, para que
não haja penalização, e os direitos sejam exigidos, a gestão, com suas ferramentas, técnicas e
metodologias, ganha espaço como meio de se alcançar esse objetivo.
Exigências Contratuais no Âmbito Público
Amparadas pelo art. 56 da Lei nº 8.666/93, as exigências contratuais de serviços prestados ou
produtos adquiridos pela Administração Pública que exijam licitação surgem pela necessidade de
sua execução, sem prejuízos ao patrimônio público, em razão de sua complexidade e de riscos
�nanceiros consideráveis (BRASIL, 1993).
Essa garantia contratual é limitada a 5% do valor contrato das modalidades descritas a seguir, mas
pode ser elevada até 10%, nos casos que motivam essa garantia contratual, desde que comprovada
tecnicamente e aprovada por autoridade competente.
Gestão de ExigíveisGestão de Exigíveis
ContratuaisContratuais
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Essas modalidades são:
Caução em dinheiro.
Caução em títulos da dívida pública.
Seguro-garantia.
Fiança bancária.
Ao �nal do término da vigência do contrato, cabe ao gestor restituir a garantia contratual à
contratada, expressando o feito formalmente; e, no caso de garantia prestada em dinheiro, a
devolução será feita após atualizada (BRASIL, 1993).
Inadimplemento e Equilíbrio Contratual
O inadimplemento é um fato comum originado pelo descumprimento, total ou parcial, de uma
obrigação advinda de uma das partes do contrato, seja por atraso de pagamento ou demora na
conclusão de serviço prestado, por exemplo.
Essa prática não extingue o vínculo obrigacional, mas, sim, gera uma obrigação especí�ca: a de
indenização pelo descumprimento, conforme o art. 389 do Código Civil, que prevê perdas e danos,
mais juros e atualização monetária e honorários, segundo índices o�ciais regularmente
estabelecidos, em razão dessa omissão (BRASIL, 2002).
Em contratos e convênios, o inadimplemento por parte das empresas privadas acarreta em
penalidades, segundo a Lei nº 8.666/93, que variam entre advertência, multa e suspensão
temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração.
Porém, apesar da existência da prerrogativa de indenização pelo inadimplemento, na Administração
Pública é comum nos depararmos com esse descumprimento, principalmente quando a outra parte
é privada. A prática de cobrança, no entanto, não ocorre por ação indenizatória, mas através de
pedido de reequilíbrio econômico-�nanceiro pelo descumprimento. A razão desse pedido dar-se-á
pelas limitações impostas pelo art. 65 da Lei nº 8.666/93, segundo o qual um pedido indenizatório
pode a vir a remeter ao assunto de precatórios, com suas intermináveis �las de credores do Estado,
segundo Zanchim (2016) descreve.
Por outro lado, ao se pedir reequilíbrio econômico-�nanceiro, amparado pela mesma lei, diante de
“omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos
previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato [...]”
(BRASIL, 1993, Lei nº 8.666, art. 57), há uma alternativa do Estado de justi�car um aditivo, até mesmo
com incremento de desembolso para pagar indenização, prorrogando um pouco o prazo contratual
e sustentando a preservação do “equilíbrio econômico-�nanceiro”. 
28/04/2021 Ead.br
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Além desse artifício utilizado pelo Estado, o art. 65 da Lei nº 8.666/93 autoriza à Administração
realizar acréscimos ou supressões no contrato de até 25% de seu valor, em casos de obras, serviços
ou compras, e até 50%, em caso de reformas.
Equilíbrio nas Exigências Contratuais
O equilíbrio nas exigências contratuais é mais uma situação em que a gestão de exigíveis contratuais
deve atuar, cabendo ao gestor acompanhar a saúde �nanceira do fornecedor a �m de evitar
situações-limite que podem vir a impactar negativamente os contratos com atrasos ou
descumprimento de entregas.
Esse acompanhamento na área �nanceira é facilmente percebido nas áreas tributária e trabalhista,
por representarem peso signi�cativo quando há atrasos de salários de funcionários ou quando se
deixa de recolher tributos em dia. Além disso, é prudente realizar uma revisão no contrato para
investigar a existência de um desequilíbrio contratual decorrente da interferência nos prazos por
conta do serviço de terceiros.
Dessa forma, a gestão de exigíveis contratuais não se limita a evitar penalidades previstas
contratualmente, tanto no âmbito público quanto privado, mas, também, em alguns casos,
acompanha a saúde �nanceira de fornecedores em prol de evitar que direitos sejam descumpridos. 
reflitaRe�ita
Tem-se demonstrado cada vez mais comum o
Poder Público, de forma irresponsável, praticar a
inadimplência com empresas privadas e até com
órgãos pertencentes a diferentes esferas públicas
(federal, estadual e municipal), possibilitando a
suspensão do serviço por parte daqueles que o
prestam.
No entanto, apesar dessas obrigações especí�cas
geradas pelo inadimplemento, principalmente com
contratos administrativos, a Lei das Licitações (Lei
nº 8.666/93) permite compensações legais
adotadas por essa prática. Diante do exposto, qual
é a participação dessa prática persistente na
Administração Pública como meio de
mascaramento de erros de gestão de contratos?
28/04/2021 Ead.br
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Em gestão, o uso de indicadores é uma estratégia que qualquer gestor pode utilizar para traduzir em
informações ou simpli�car os dados úteis coletados nas atividades da empresa, a �m de controlar e
avaliar seu negócio e, com base nesses resultados, tomar decisões mais assertivas. 
Nesse sentido, Malagón-Londoño, Laverde e Londoño (2019) salientam que a utilidade de um
indicador só faz sentido se alguma circunstância explicar o seu resultado mediante atendimento
desta tríade: apropriado, válido e con�ável.
Apropriado: é um atributo do indicador que procura sua utilidade para a melhoria das
atividades.
Válido: esse atributo permite que o indicador identi�que situações nas quais haja
problemas ou, melhor, que demandem melhorias. O resultado desse indicador é
inalterado a não ser que o fenômeno estudado sofra variações.
Con�ável: um indicador con�ável permite que ele seja reproduzido para diferentes
situações em que as condições dos elementos de medição sejam semelhantes.
Indicadores de GestãoIndicadores de Gestão
Figura 2.2 – Processo de gestão 
Fonte: Andriy Popov / 123RF.
#PraCegoVer: a imagem procura representar indicadores no processo de gestão com um homem sentado
e digitandonum teclado, olhando para uma tela de um computador com sete tipos diferentes de grá�cos
na cor azul, sendo eles: um mapa mundial; um grá�co de barras; um grá�co de linhas; e quatro grá�cos
menores de volume.
28/04/2021 Ead.br
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Portanto, não basta aderir aos indicadores de gestão para promover a melhoria das atividades de
um negócio ou resolver um problema. É necessário avaliar sua funcionalidade no contexto de seu
negócio e/ou do problema a ser resolvido, para que, assim, se atenda à tríade da utilidade de um
indicador.
Indicadores da Gestão em Hospitais
Em um hospital, os indicadores têm a �nalidade de garantir a qualidade do serviço prestado, bem
como a gestão do hospital como um todo. Um gestor de um hospital, ao aderir a esse instrumento,
deve se atentar ao objetivo para de�nir sua periodicidade. Isso porque, se o objetivo for o
monitoramento, a aplicação deve ser regular; caso contrário, seu objetivo será a avaliação. 
Malagón-Londoño, Laverde e Londoño (2019) explicam que a opção pelo monitoramento exige dois
componentes básicos: identi�cação e elaboração de indicadores; e planejamento do
monitoramento.
A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) descreve uma
metodologia e as informações básicas para a elaboração de um bom indicador a partir de oito
elementos. São eles:
Enunciado: descreve a atividade ou o evento a ser monitorado.
De�nição clara dos termos usados no indicador, tanto no indicador quanto no
denominador, para dar con�abilidade nos resultados.
Identi�cação do tipo de indicador levando-se em consideração tipo, gravidade e resultado
do evento monitorado.
saiba maisSaiba mais
Você já imaginou que os indicadores podem gerar
conhecimento su�ciente para que um gestor hospitalar o
aplique na melhoria da qualidade de um serviço da saúde e
alcance resultados assistenciais e econômicos positivos para
um hospital?
O artigo a seguir, intitulado: “Como gestores hospitalares
utilizam indicadores de desempenho?”, dos autores
Vignochi, Gonçalo e Rojas Lezana, publicado em 2014 pela
Revista Scielo, traz à tona essa discussão, bem como os
gestores de serviços hospitalares utilizam indicadores de
desempenho para realizar a gestão estratégica de recursos.
Saiba mais lendo o artigo a seguir:
Fonte: Vignochi, Gonçalo e Rojas Lezana (2014).
ACESSAR
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75902014000500496&script=sci_abstract&tlng=pt
28/04/2021 Ead.br
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Fundamento que explica a relevância do indicador para o problema a ser monitorado
(validade lógica), incluindo as referências bibliográ�cas utilizadas.
Utilidade do indicador: é necessário identi�car os componentes a serem avaliados, bem
como o processo ou resultado especí�co a ser monitorado.
Descrição da população-alvo na qual o indicador é mensurado.
Fonte dos dados (prontuário médico, bases de dados etc.)
Fatores responsáveis: trata-se de elementos que podem in�uenciar nos resultados do
indicador sob duas perspectivas: os que dependem do paciente e os que dependem do
sistema. Contudo, apenas os que dependem do sistema podem ser melhorados.
Dados existentes: são indicados os dados conhecidos (externos e do próprio centro –
padrões).
Por outro lado, Gonçalves (2006) apresenta alternativas viáveis e aceitas no ambiente da saúde de
metodologias de indicadores de gestão hospitalar. São eles: Sistema de Indicadores Padronizados
para Gestão Hospitalar (SIPAGEH); programa de controle de qualidade do atendimento médico-
hospitalar (CQH); e sistema integrado de indicadores hospitalares (projeto Sinha) da Associação
Nacional de Hospitais Privados.
Neste estudo, optamos por aprofundar a metodologia do SIPAGEH, que, desde 1988, vem prestando
serviço gratuito, padronizado, periódico e permanente para a gestão hospitalar, a �m de avaliar seu
desempenho (GONÇALVES, 2006).
Indicadores SIPAGEH
Para facilitar a aplicação dos indicadores padronizados do SIPAGEH num hospital, essa metodologia
organizou os indicadores escolhidos em quatro áreas distintas com foco em cliente, recursos
humanos que atuam no hospital, relacionados à assistência ou clínicos e relacionados ao
desempenho do hospital.
Para melhor conhecermos essa metodologia, a seguir, detalharemos os objetivos de cada um dos
indicadores presentes em cada área, bem como os dados necessários para obter os resultados
deles. 
INDICADORES DE SAÚDE
Indicadores relacionados a clientes
1) Índice de satisfação dos clientes particulares
e de convênios; 
2) Índice de satisfação dos clientes sus;
Indicadores com foco nos recursos humanos
3) Turnover; 
4) Absenteísmo; 
5) Índice de frequência de acidentes de
trabalho; 
28/04/2021 Ead.br
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6) Horas de treinamento por funcionário;
Indicadores relacionados à assistência
7) Tempo médio de permanência geral; 
8) Tempo médio de permanência na
obstetrícia; 
9) tempo médio de permanência na pediatria; 
10) Taxa de mortalidade geral; 
11) Taxa de mortalidade obstétrica; 
12) Taxa de mortalidade pediátrica; 
13) Taxa de cesarianas; 
14) Índice de infecção na corrente sanguínea
relacionada a cateter venoso central; 
15) Índice de infecção hospitalar em cirurgias
limpas;
Indicadores relacionados ao desempenho
16) Taxa de ocupação de leitos; 
17) Margem líquida.
#PraCegoVer: o infográ�co apresenta quatro tópicos verticais com os indicadores de saúde. Ao clicar no
primeiro tópico, com o título “Indicadores relacionados a clientes”, é apresentado este texto: “1 - Índice de
satisfação dos clientes particulares e de convênios; 2 - Índice de satisfação dos clientes SUS”. Ao clicar no
segundo tópico, com o título “Indicadores com foco nos recursos humanos”, é apresentado este texto: “3 -
Turnover; 4 - Absenteísmo; 5 - Índice de frequência de acidentes de trabalho; 6 - Horas de treinamento por
funcionário”. Ao clicar no terceiro tópico, com o título “Indicadores relacionados à assistência”, é
apresentado este texto: “7 - Tempo médio de permanência geral; 8 - Tempo médio de permanência na
obstetrícia; 9 - Tempo médio de permanência na pediatria; 10 - Taxa de mortalidade geral; 11 - Taxa de
mortalidade obstétrica; 12 - Taxa de mortalidade pediátrica; 13 - Taxa de cesarianas; 14 - Índice de infecção
na corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central; 15 - Índice de infecção hospitalar em cirurgias
limpas”. Ao clicar no quarto tópico, com o título “Indicadores relacionados ao desempenho”, é apresentado
este texto: “16 - Taxa de ocupação de leitos; 17 - Margem líquida”.
Indicadores Relacionados aos Clientes
28/04/2021 Ead.br
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Os indicadores relacionados aos clientes objetivam mensurar mensalmente a satisfação de clientes
particulares, de convênio e do SUS mediante aplicação de questionários padronizados.
Para isso, são aplicados dois tipos de fórmulas iguais quanto à sua construção, variando, apenas,
conforme os tipos de clientes, particulares e de convênios ou clientes do SUS. São eles: 
Índice de satisfação dos clientes particulares e de convênios = 
Índice de satisfação dos clientes SUS = 
Para exempli�car a aplicação desse tipo de índice de satisfação em hospitais, observe a pergunta a
seguir.
Como você classi�ca o atendimento recebido durante esta internação?
(   ) Ótimo   (   ) Bom   (   ) Regular   (   ) Ruim   (   ) Péssimo
Perceba que, no exemplo, a obtenção de dados para indicadores de satisfação apenas requer a
inserção de uma pergunta nos questionários de pesquisa de satisfação, caso exista, já adotados na
maioria dos hospitais.
Indicadores com Foco nos Recursos Humanos
Os indicadores comfoco nos recursos humanos objetivam monitorar e avaliar, objetivamente ou
subjetivamente, o serviço prestado por colaboradores e prestadores de serviço. Dentre esses
indicadores temos:
Turnover: indicador que mede mensalmente o nível de satisfação de colaboradores a partir da
análise da rotatividade de pessoas na empresa. O resultado é obtido com esta fórmula:
Turnover = 
Para que saibamos como aplicar o indicador de turnover ou qualquer outro a ser abordado ao longo
deste texto, vejamos um exemplo a seguir.
Para avaliar a satisfação dos funcionários de um hospital a partir do percentual de rotatividade,
suponha que o gestor hospitalar solicitou ao departamento de recursos humanos, em janeiro de
2020, levantamento sobre o número total de funcionários e o número de admissões e demissões
ocorridas no mesmo mês.
O resultado foi:
1.000 funcionários;
20 admissões;
8 desligamentos.
Basta aplicarmos esses dados na fórmula a seguir, para o resultado desejado: turnover igual à soma
das admissões mais a soma das demissões divididas por 2, divididas pelo número médio de
funcionários do período avaliado, considerando os afastados e ativos vezes 100.
Assim, realizaríamos os seguintes cálculos: 20 admissões + 8 desligamentos divididos por 2 = 14.
Após esse primeiro resultado, temos: turnover igual a 14/1.000 100 = 1,4%.
x100somat rio do n mero de conceitos  timosó ú ótotal de respostas efetivas do per odo avaliadoí
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2
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⋅
28/04/2021 Ead.br
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Portanto, o índice de turnover no mês de janeiro de 2020 foi de 1,4%.
Absenteísmo: semelhante à lógica do turnover, o objetivo desse indicador é mensurar a satisfação
de colaboradores a partir da análise de faltas ao trabalho.
Para isso, aplica-se esta fórmula: 
Absenteísmo = 
 
No entanto, o total de horas faltantes de um trabalhador não se justi�ca apenas pela satisfação,
representada, por exemplo, pelo baixo reconhecimento, mas, também, por outras questões, como:
doenças, problemas de saúde e motivos familiares, dentre outros.
Índice de frequência de acidentes de trabalho: seu objetivo é medir o nível de segurança dos
funcionários a partir da análise do número de acidentes ocorridos na empresa pelo número total de
horas trabalhadas.
Assim, esse índice é obtido por esta fórmula: 
Índice de frequência de acidentes de trabalho = 
Hora de treinamento por funcionário: possui foco em obter o nível de investimento da instituição
no desenvolvimento de recursos humanos. Esse indicador é obtido por esta fórmula: 
Índice de horas de treinamento por funcionários = 
Esses indicadores direcionados aos recursos humanos procuram avaliar a satisfação de funcionários
a partir de um levantamento sobre a assiduidade e permanência na empresa, além de investimento
realizado em seu desenvolvimento e saúde e segurança dos mesmos.
Indicadores Relacionados à Assistência
Conhecidos também como indicadores clínicos, os indicadores assistenciais procuram medir a
interação dos pacientes com a equipe de saúde, como enfermeiros e médicos, por exemplo, para
avaliar os processos, estruturas e resultados da saúde especí�cos. Dentre eles temos: taxa de
mortalidade, taxa de cesariana, tempo médio de permanência geral etc.
Seguindo o foco deste estudo, veremos, a seguir, os indicadores utilizados no modelo-padrão da
SIPAGEH, organizados no Quadro 2.1: 
x100total de horas faltantes, com exceç o de f rias, horas de treinamento, licenças maternidada
~ é
total de horas da jornada contratual, exceto o repouso remunerado
x100n mero de acidentes de trabalho com afastamentoútotal de horas efetivamente trabalhadas
total de horas de treinamento
n mero m dio de funcion riosú é á
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Indicador Objetivo Fórmula
Tempo médio
de
permanência
geral.
Medir o
tempo
médio que
um paciente
permanece
internado do
hospital.
Tempo médio de permanência = 
Tempo médio
de
permanência
na Obstetrícia.
Medir o
tempo
médio que
um paciente
permanece
internado na
Obstetrícia.
Tempo médio de permanência = 
Tempo médio
de
permanência
na Pediatria.
Medir o
tempo
médio que
um paciente
permanece
internado na
Pediatria.
Tempo médio de permanência na pediatria = total de
leitos pediátricos ocupados às 24 horas de cada dia do
período analisado.
 
--------------------------------------------------
 
Número de saídas pediátricas – total de pacientes
pediátricos que tiveram alta no período analisado.
Taxa de
mortalidade
geral.
Medir a taxa
de óbitos
ocorridos no
hospital.
Número de óbitos = total de pacientes que tiveram saída
por óbito no período analisado.
 
----------------------------------- x 100
 
Número total de saídas de pacientes que tiveram saída
no período analisado.
Taxa de
mortalidade
obstétrica.
Medir a taxa
de óbitos
ocorridos na
Obstetrícia.
Número de óbitos obstétricos = total de pacientes
obstétricas que tiveram alta por óbito no período
analisado.
 
------------------------------------------ x 100
 
Número total de saídas de pacientes obstétricas que
tiveram alta no período analisado.
Taxa de
mortalidade
pediátrica.
Medir a taxa
de óbitos
Número de óbitos pediátricos = total de pacientes
pediátricos que tiveram alta por óbito no período
total de leitos ocupados  s 24 horas de cada dia do per odo aà í
total de pacientes que tiveram alta no per odo analisadoí
total de leitos obst tricos ocupados  s 24 horas de cada dia dé à
n mero total de pacientes obst tricas que tiveram alta no perú é í
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Quadro 2.1 – Indicadores de relacionados à assistência, segundo o SIPAGEH 
Fonte: Adaptado de Gonçalves (2006).
#PraCegoVer: o Quadro 2.1 descreve todos os nove indicadores relacionados à assistência,
segundo o SIPAGEH. O quadro está dividido em três colunas e dez linhas. Seguindo as colunas,
da esquerda para a direita, na primeira linha, temos o cabeçalho da tabela, sendo indicador,
objetivo e fórmula. Na linha 2, na coluna indicador, temos o indicador de tempo médio de
permanência geral, cujo objetivo é medir o tempo médio que um paciente permanece
internado no hospital, objetivo, e a forma como é obtido pela razão entre total de leitos
ocupados às 24 horas de cada dia do período analisado pelo total de pacientes que tiveram alta
no período analisado em fórmula. Na linha 3, na coluna indicador, temos o tempo médio de
permanência na Obstetrícia, cujo objetivo é medir o tempo médio que um paciente permanece
internado na Obstetrícia, na coluna objetivo, e obtido pela razão total de leitos obstétricos
ocupados às 24 horas de cada dia do período analisado pelo número total de pacientes
obstétricas que tiveram alta no período analisado na coluna fórmula. Na linha 4, na coluna
indicador, temos o indicador tempo médio de permanência na Pediatria, cujo objetivo é medir o
ocorridos na
Pediatria.
analisado / número total de saídas de pacientes
pediátricos que tiveram alta no período analisado.
Taxa de
cesarianas.
Avaliar a
qualidade
assistencial
através do
nível de
cesarianas
realizadas.
Número de cesarianas = total de cesarianas realizadas
no período analisado / número total de partos
realizados no período analisado.
Índice de
infecção na
corrente
sanguínea
relacionada a
cateter venoso
central.
Medir o
índice de
infecções na
corrente
sanguínea
em
pacientes
que
utilizaram
cateter
venoso
central.
Infecção na corrente sanguínea em pacientes com
cateter venoso central = número de infecções na
correntesanguínea com início no período considerado,
em pacientes internados em CTI e submetidos a cateter
venoso central / dias de cateter venoso central -
somatório do total de dias em que cada paciente
permaneceu com cateter venoso central no período
considerado.
Índice de
infecção
hospitalar em
cirurgias
limpas.
Medir o
índice de
infecção
hospitalar
em
pacientes
que se
submeteram
a cirurgias
limpas.
Cirurgia limpa = cirurgia em que nenhuma in�amação ou
infecção prévia é encontrada no sítio operatório e não
são abordados os tratos respiratório, digestivo, genital
ou urinário. A sutura da ferida operatória deverá ser
primária. O sistema de drenagem, quando utilizado,
deverá ser fechado / pacientes com alta no período que
foram submetidos a cirurgia limpa.
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tempo médio que um paciente permanece internado na pediatria. Na coluna fórmula, é
descrito como obtê-lo (através da divisão entre o total de leitos pediátricos ocupados às 24
horas de cada dia do período analisado/pelo número de saídas pediátricas – total de pacientes
pediátricos que tiveram alta no período analisado). Na quinta linha, na coluna indicador, temos
a taxa de mortalidade geral, cujo objetivo é medir a taxa de óbitos ocorridos no hospital,
descrito na coluna objetivo. Na coluna fórmula, descreve-se como obtê-lo através da fórmula
que é pela razão do número total de óbitos de pacientes que tiveram saída por óbito no
período analisado/por número total de saídas pelo total de pacientes que tiveram saída no
período analisado. Na sexta linha, na coluna indicador, temos a taxa de mortalidade obstétrica,
cujo objetivo é medir a taxa de óbitos ocorridos na Obstetrícia, descrito na coluna objetivo. Na
coluna fórmula, descreve-se como obtê-la através da razão do número total de pacientes que
tiveram saída por óbito no período analisado pelo número total de pacientes que saíram no
período analisado. Na linha sete, em indicador, temos o indicador de taxa de mortalidade
pediátrica, cujo objetivo é medir a taxa de óbitos ocorrido na pediatria, descrito na coluna
objetivo. Na coluna fórmula, é descrita a razão entre total de pacientes pediátricos que tiveram
alta por óbito no período analisado pelo número de saídas – total de pacientes pediátricos que
tiveram alta no período analisado. Na oitava linha, na coluna indicador, temos taxa de
cesariana, cujo objetivo, descrito na coluna objetivo, é avaliar a qualidade assistencial através
do nível de cesarianas realizadas. O valor desse indicador é obtido pela razão total de
cesarianas realizadas no período analisado/por número de partos – total de partos realizados
no período analisado, descrito na coluna fórmula. Na nona linha, na coluna indicador, temos
índice de infecção na corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central, cujo objetivo é
medir o índice de infecções na corrente sanguínea em pacientes que utilizaram cateter venoso
central, na coluna objetivo. Para obtê-lo é descrita no campo fórmula a razão do número de
infecções na corrente sanguínea com início no período considerado em pacientes internados
em CTI e submetidos a cateter venoso central pelo somatório do total de dias em que cada
paciente permaneceu com cateter venoso central no período considerado. Por �m, na décima
linha, no campo índice hospitalar para cirurgias limpas, o objetivo é medir o índice de infecção
hospitalar em pacientes que se submeteram a cirurgias limpas, descrito no campo objetivo.
Para obtê-lo, na coluna fórmula, é realizada a razão da cirurgia em que nenhuma in�amação ou
infecção prévia é encontrada no sítio operatório e não são abordados os tratos respiratório,
digestivo, genital ou urinário, bem como, quando a sutura da ferida operatória for primária e
sistema de drenagem for utilizado, deverá ser fechada pelos pacientes com alta no período em
que foram submetidos a cirurgia limpa.
A partir dos indicadores organizados no Quadro 2.1, percebe-se que avaliação, de forma geral,
refere-se a: tempo médio de permanência no hospital e percentual de mortalidade e natalidade
ocorridos no local, bem como a infecções decorrentes de cirurgias e pacientes que utilizaram cateter
para administração medicamentosa e de nutrientes direto na corrente sanguínea.
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Indicadores de Desempenho
Os indicadores de desempenho procuram medir se as atividades e processos estão de acordo com
os objetivos impostos pela gestão. Especi�camente na saúde como um todo, avaliam os cuidados
direcionados aos pacientes e os serviços de suporte. Nesse grupo de indicadores, temos:
Taxa de ocupação de leitos: indicador que informa o nível de ocupação dos leitos hospitalares
através da razão entre o total de leitos ocupados às 24 horas de cada dia do período analisado pela
capacidade �xa instalada do hospital no período analisado.
Ou seja,
Taxa de ocupação de leitos = 
Nesse grupo de indicadores, além da mensuração das atividades operacionais, temos aqueles que
visam demonstrar a lucratividade das operações (representada pelo indicador de margem �nanceira
líquida). Esse tipo de indicador é obtido por esta fórmula:
Margem líquida = 
A partir desses dois indicadores, o gestor do hospital é capaz de identi�car possíveis desvios e
alterações no planejamento que possam ocorrer nos processos da organização que impactem,
positiva ou negativamente, no resultado esperado.
saiba maisSaiba mais
Muito se tem dito até agora sobre indicadores, seus
objetivos e como obter seus resultados. Mas você, como
gestor de hospital, saberia analisar os resultados ao ponto
de a�rmar que são positivos ou negativos? Quais
parâmetros devem ser utilizados para comparar o resultado
obtido dos indicadores?
Para ser hábil em responder a esse questionamento, a partir
de uma visão aplicada dos indicadores e sua interpretação,
leia o item 7.5 (indicadores) da tese de doutorado da USP
intitulada Utilização de indicadores de desempenho hospitalar
como instrumento gerencial, da autora Carmen Silvia Gabriel
Rotta, publicada em 2004, uma visão aplicada de
indicadores.
Saiba mais lendo texto a seguir:
ACESSAR
x100n mero total de leitos ocupados  s 24 horas de cada diaú àcapacidade fixa instalada do hospital
x100resultado da receita l quida depois de deduzidos despesas, impostos e participaç esí o
~
receita l quida obtida pela diferença entre a receita bruta deduzida pelas deduç es de fatuí o~
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6131/tde-14122009-115012/publico/CarmenRotta.pdf
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Por �m, é importante destacar que os indicadores de gestão hospitalar não se limitam aos indicados
pela SIPAGEH, cabendo ao gestor a escolha de instrumentos que melhor se enquadrem na
organização administrativa, �nanceira e assistencial do hospital.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
A desmotivação, o baixo reconhecimento e a baixa remuneração são alguns dos motivos que têm elevado o
número de desligamentos de funcionários nas empresas. Essa alta rotatividade impacta negativamente
empresas quanto à perda de competitividade. Por esse motivo, existe uma grande preocupação dos
gestores.
Considerando esse problema num hospital, é correto a�rmar que sua identi�cação poderá ocorrer através
do indicador conhecido como:
a) Produtividade e desempenho.
b) Clima organizacional.
c) Tempo médio de permanência geral.
d) Turnover.
e) Absenteísmo.
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Material
Complementar
indicações
FILME
Indicadores de Importância na Segurança Hospitalar -
Breno Figueiredo Gomes
Ano: 2017
Comentário:nesse vídeo, o médico Breno Figueiredo Gomes dá dicas
sobre a implementação de indicadores em hospitais a partir de sua
experiência prática de gestão. Além disso, traz um exemplo especí�co e
aplicável pelos médicos que auxiliam na segurança hospitalar.
Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o vídeo a seguir:
T R A I L E R
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LIVRO
Licitações e contratos Administrativos: Teoria e Prática
Método
Autor: Rafael Carvalho Rezende Oliveira
ISBN: 978-85-309-8537-0
Comentário: você conhecerá, no Capítulo 1 dessa obra, as
especi�cidades de uma minuta de contratos administrativos que exigem
licitação (a ata de registro de preços e suas obrigatoriedades, que
deverão constar entre a Administração e o licitante vencedor, por
exemplo) e a excepcionalidade da falta de um contrato não
padronizado.
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Conclusão
Vimos, ao longo deste estudo, os aspectos jurídicos da gestão de contratos, temas de minutas e
gestão de exigíveis. Com relação a minutas de contratos, pudemos aprender sobre os principais
pontos de atenção que o gestor de contratos deve observar. Já sobre a gestão de exigíveis foi
possível compreender elementos que podem ser cobrados em contrato.
Por �m, você conheceu os indicadores que são os principais instrumentos de monitoramento
utilizados na gestão para acompanhamento do executado, conforme o planejado, e também para
garantir a qualidade do serviço prestado. Você pôde aprender os indicadores utilizados na
metodologia SIPAGEH, que os utiliza, a partir das áreas com foco no cliente, nos recursos humanos
relacionados à assistência e ao desempenho.
conclusão
Referências
Bibliográ�cas
ALEM, F. P. Contrato preliminar: níveis de e�cácia. São Paulo: Almedina Brasil, 2018.
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1993]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm. Acesso em: 20 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da
República, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 10 nov. 2020.
DELGADO, A. Do Contrato à promessa. 3. ed. Lisboa: Livraria Petrony, 1985.
DINIZ, M. H. Código Civil anotado. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
GONÇALVES, E. L. Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006.
INDICADORES de importância na segurança hospitalar - Breno Figueiredo Gomes. Curitiba, 2017. 1
vídeo (23 min 10 s). Publicado pelo canal Cruz Vermelha Brasileira - Paraná. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=95pnr0eoW6w. Acesso em: 15 dez. 2020.
MALAGÓN-LONDOÑO, G.; LAVERDE, G. P.; LONDÕNO, J. R. Gestão hospitalar para uma
administração e�caz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
referências
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm
https://www.youtube.com/watch?v=95pnr0eoW6w
28/04/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_671168… 23/23
MINUTA de contrato: o que é e como redigir melhor? Incontract, [2020]. Disponível em:
https://www.incontract.com.br/minuta-de-contrato/. Acesso em: 20 nov. 2020.
OLIVEIRA, R. C. R. Licitações e contratos administrativos: teoria e prática. 8. ed. São Paulo:
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ROTTA, C. S. G. Utilização de indicadores de desempenho hospitalar como instrumento
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  Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em:
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VENOSA, S. de S. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 13. ed. São
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VIGNOCHI, L.; GONÇALO, C. R.; ROJAS LEZANA, Á. G. Como gestores hospitalares utilizam indicadores
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Acesso em: 10 nov. 2020.
ZANCHIM, K. L. Contratos públicos e direito privado: interpretação, princípios e inadimplemento.
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https://www.incontract.com.br/minuta-de-contrato/
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https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homeMinhaBiblioteca
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75902014000500496&script=sci_abstract&tlng=pt

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