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PLANEJAMENTO DE CARREIRA

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GESTÃO DE 
PESSOAS
Andrea Wanowschek dos Santos
Planejamento de carreira
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar o que é o planejamento de carreira.
 � Relacionar o planejamento e a trajetória de carreira.
 � Analisar as diferentes barreiras para planejamento e trajetória de car-
reira acontecerem em plenitude.
Introdução
O que se compreende na contemporaneidade como carreira, fenômeno 
associado ao êxito individual e ao crescimento econômico e social, é 
algo recente em termos de conceituação. A partir do século XX é que se 
começa a pensar sobre como pode ser compreendida a carreira e essa 
discussão segue crescente, permitindo diversos esforços conceituais 
em diferentes áreas do pensamento. As mudanças ambientais levam 
as discussões sobre carreira a uma constante necessidade de reflexões 
mais atualizadas e sinalizadoras das reconfigurações de trabalho que 
ocorrem de maneira acelerada. A globalização trouxe, junto a todo o seu 
conjunto, exigências que levam os profissionais das mais diversas áreas a 
buscarem sistematizar uma trajetória a partir da qual se possa construir 
uma carreira sólida. A relação entre o indivíduo, na sua atuação profissional, 
e as influências do ambiente externo irão influenciar no que para ele se 
constituirá como carreira. Nas interfaces entre esses universos o indivíduo 
irá constituir a sua atuação, em que buscará referências para traçar um 
caminho que dialogue com as suas necessidades e concepções de mundo. 
Neste capítulo, será possível identificar o que é o planejamento de 
carreira, bem como relacionar o planejamento e a trajetória de carreira. 
A partir desse entendimento, será possível também analisar as diferentes 
barreiras para ambos ocorrerem de maneira plena. 
O que é planejamento de carreira?
Vamos iniciar com um exemplo? Você já ouviu falar sobre a carreira de ta-
quígrafo? A taquigrafia é uma atividade laboral voltada ao registro gráfico. 
Imaginemos que você tenha achado o radical taqui um pouco estranho. De 
fato, não utilizamos em nosso dia a dia um amplo conjunto de palavras que 
iniciam por esse radical. Pensemos juntos: taquicardia e taquara. Pensou em 
outras? Etimologicamente, conforme explica Kose (2005, p. 14), “[...] a palavra 
taquigrafia tem raízes gregas e significa escrita rápida (taqui: rápido; grafia: 
escrita, descrição)”. Em resumo, a taquigrafia é “[...] um sistema de captação 
de linguagem oral por meio de símbolos gráficos, chamados taquigramas” 
(KOSE, 2005, p. 14). Essa atividade laboral, consequentemente, exige uma 
complexa trajetória de formação bastante específica tanto para a carreira no 
setor privado quanto no setor público. Junto a isso, a formação técnica para 
o exercício dessa atividade é extremamente exigente. Onde os taquígrafos 
podem exercer sua atividade? Podem acompanhar, por exemplo, uma ses-
são em um Tribunal Federal, na qual utilizam tais símbolos para, de forma 
rápida, anotar o que os magistrados e demais participantes fazem ou falam 
durante o julgamento. A partir do ano 2012, com a inserção tecnológica na 
Justiça brasileira, a inserção de câmeras passou a questionar a pertinência da 
continuidade dessa atividade laboral. Como a carreira foi atravessada pela 
inserção da tecnologia? E a carreira dos taquígrafos, como continua no curso 
do desenvolvimento? E o tempo que dedicaram para essa formação? É bem 
provável que este debate não está previsto na maioria dos planejamentos de 
carreira dessa categoria profissional. 
A partir do exemplo, ressaltamos que são diversos os aspectos a serem 
considerados quando se trata de planejamento de carreira. Não se pode pensar 
nessa questão considerando apenas a atividade laboral, somente a formação 
técnica, somente o ambiente organizacional ou a atuação isolada do indivíduo 
dentro da função desempenhada. Mudanças ambientas macroestruturais 
somam-se às mudanças microestruturais na vida dos indivíduos e impactam na 
forma como ele concebe e poderá traçar um planejamento para a sua carreira. 
Junto a isso, mutações econômicas e questões sociais, ambientais, tecnológicas 
e políticas continuamente influenciam e renovam as possibilidades do que 
está sendo planejado para uma determinada carreira.
A partir dessas reflexões iniciais, podemos nos perguntar: o que é um 
planejamento de carreira? O desenvolvimento de um plano de carreira, con-
temporaneamente, é considerado uma metodologia de suporte para o geren-
Planejamento de carreira2
ciamento profissional. Dada a perspectiva formal dessa prática, é possível, por 
meio da elaboração de um plano de carreira, rearranjar com mais facilidade 
os diferentes rumos profissionais, diante das oportunidades e ameaças que 
ocorram no mercado de trabalho. Nesse sentido, a elaboração de um plano 
de carreira acaba por envolver diferentes atores dentro e fora da organização. 
Isso ocorre porque ele somente é eficaz se for coerente com a realidade e as 
necessidades das empresas e das comunidades. É importante considerar uma 
interação evolutiva das partes envolvidas nessa etapa da gestão de carreira 
(DUTRA, 2016).
De modo geral, o planejamento de carreira envolve duas partes essen-
ciais, uma delas é a própria pessoa e a outra, a organização. Ampliando essa 
compreensão, podemos ainda inserir a família, o líder, os pares na equipe de 
trabalho, dentre tantos outros. Especialmente por volta dos anos 70 e 80, as 
empresas estipulavam qual seria a carreira dos seus funcionários, na medida 
em que era a principal responsável pelas decisões da carreira de quem entrasse 
jovem e de lá saísse aposentado. Mais recentemente, com mais autonomia e 
poder decisório no que tange à valorização de seus projetos, valores, aptidões, 
autodesenvolvimento e autogestão, as pessoas têm assumido protagonismo 
na gestão de suas carreiras, pois é o próprio indivíduo quem avalia os riscos, 
toma decisões e estabelece e atualiza as metas continuadamente (NEUBUR-
GER, 2011). 
O planejamento de carreira é um processo complexo que exige dedicação, 
esforço e, principalmente, engajamento do profissional para compreender 
qual são os seus objetivos de carreira e quais as possibilidades para a sua 
trajetória profissional para traçar as suas metas. Como se pode realizar um 
planejamento de carreira? A partir, dentre outros, da verificação e da análise 
das possibilidades para o futuro profissional, avaliando o que foi conquistado 
versus as expectativas e os objetivos para o futuro. Dessa maneira, é facilitado 
o processo de identificação das viabilidades e também é possível direcionar os 
seus esforços para propósitos específicos. Nesse sentido, a autoavaliação e o 
autoconhecimento são exercícios intrínsecos às boas práticas do planejamento 
de carreira, especialmente porque o que se planeja para os próximos passos 
da carreira deve ser pensado de forma relacional com o contexto em que o 
profissional colocará o planejamento em curso. Como explicou Chanlat (1996), 
precisamos pensar quais carreiras são possíveis para determinadas sociedades. 
Ainda, a prática laboral almejada, as possibilidades para crescimento em um 
mesmo ambiente organizacional, ou em outros, ainda dependerá das condições 
do mercado de trabalho (ROCHA-DE-OLIVEIRA; PICCINNINI, 2011).
3Planejamento de carreira
Independentemente do estilo, mais arrojado, detalhista ou despreocupado, 
qualquer profissional pode realizar um planejamento da sua carreira, obje-
tivando estabelecer metas para a trajetória profissional. Isso posto, para a 
organização do processo de planejamento, o qual insere-se em um debate mais 
amplo da gestão de carreira, Xavier (2006) identifica recursos que podem ser 
utilizados pelo indivíduo: analisar diversas questões para poder tomar uma 
decisão mais consistente, identificar as inconsistências que lacunam a sua 
trajetória profissional, ou seja, os pontos críticos de sua carreira, preencher 
formulários que facilitem as decisões, ter documentos norteadores para au-xiliarem no controle e fazer um cronograma para dimensionar cada uma das 
etapas do planejamento. Além disso, é necessário situar esses planejamentos 
em diferentes períodos de tempo, para que sejam realizadas as avaliações 
periódicas acerca do que está sendo alcançado e do que ainda pode ser mobi-
lizado para o atingimento de determinada meta.
É fundamental que cada pessoa, antes de iniciar um planejamento de 
carreira, faça uma autoanálise dos seus pontos fortes e fracos e de quais são 
as suas qualificações e identifique em que momento está e onde quer chegar. 
Após, é possível seguir para a próxima etapa, que é analisar o seu ponto de 
partida. Nesse momento, o profissional necessita analisar o cenário em que 
está inserido, elencando vantagens e desvantagens. O indivíduo poderá analisar 
as expectativas e pensar em qual caminho poderá seguir. Em alguns casos, o 
auxílio de profissional qualificado pode auxiliar na gestão da sua carreira, com 
a ampliação de possiblidades que podem ser seguidas, bem como facilitação 
de manejo de ferramentas disponíveis como recursos metodológicos para essa 
etapa de consecução de alternativas. O segundo passo é o estabelecimento 
de objetivos. Por meio dos objetivos podemos construir metas para facilitar 
o percurso (NEUBURGER, 2011).
Logo, para que possamos planejar uma carreira devemos, antes de partir, 
entender de que forma o conceito foi definido e atualizado ao longo do tempo, 
o que já possibilita ampliações das perspectivas iniciais do planejamento. Nessa 
linha, Luca, Rocha-de-Oliveira e Chiesa (2016) apresentam alguns esforços 
de teóricos no tema de carreira, no sentido de ofertar um panorama histórico 
sobre diferentes definições de carreira, conforme o Quadro 1, e discorrem sobre 
os fundamentos do fenômeno de maneira mais profunda e interdisciplinar. 
Planejamento de carreira4
Fonte: Adaptado de Luca, Rocha-de-Oliveira e Chiesa (2016).
Hughes (1937, p. 404) Carreira é a sequência de papéis, status 
e cargos realizados pelo indivíduo.
Schein (1993, p. 19) Carreira significa “a maneira como a vida 
profissional de uma pessoa se desenvolve ao 
longo do tempo e como é vista por ela”.
Arthur (1994) 
e Arthur e 
Rousseau (1996)
As carreiras não se limitam às fronteiras de uma única 
organização, trabalho, ocupação, região ou domínio 
de qualquer perícia particular. Pelo contrário, as 
carreiras implicam uma pluralização dos contextos de 
trabalho e um tipo de contrato psicológico baseado 
na relação instável e orientada para a oportunidade 
de um indivíduo com a sua organização.
Hall (1996, p. 8) A carreira é impulsionada pela pessoa, e 
não pela organização, e vai ser reinventada 
individualmente ao longo do tempo, de acordo 
com a mudança pessoal ou do ambiente.
Sullivan e Baruch 
(2009, p. 1543).
As carreiras são as experiências de trabalho e 
outras relevantes do indivíduo, tanto dentro 
quanto fora das organizações, que formam um 
padrão único na trajetória de vida do indivíduo.
Quadro 1. Panorama de definição de carreira
Apesar das amplas discussões acadêmicas sobre a conceituação de carreira 
(CHANLAT, 1996; HALL, 1996, HUGHES, 1958; DUTRA, 2016), a sua 
percepção e definição se dá nas perspectivas de cada indivíduo e na concepção 
própria de quais caminhos são necessários e podem se desdobrar em realização 
para ascensão profissional ou mesmo para uma mudança de caminho. Nesse 
sentido, o planejamento da carreira surge como um elemento fundamental a 
partir do qual as estratégias e os caminhos necessários serão definidos para o 
alcance dos objetivos caso a caso. Tal como sugere a compreensão de carreira 
ao longo do tempo, do ponto de vista teórico, é importante que um planeja-
mento de carreira seja também pensado de forma interdisciplinar, coadunando 
realização pessoal, autodesenvolvimento, engajamento no trabalho, condições 
do mercado de trabalho, perspectivas da organização, dos líderes, dos pares, 
da família, dentre outros. 
5Planejamento de carreira
Planejamento de carreira
Pelo exposto, o plano de carreira pode, então, ser compreendido como a expli-
citação formal de um conjunto planejado, estruturado, sustentado e sequencial 
de estágios. É importante estar atento para certa formalidade intrínseca ao 
processo, o que pode ser relacionado às possibilidades para análises inerentes 
aos percursos. Tais estágios, dessa forma, consolidam a realidade evolutiva 
de cada indivíduo, de forma interativa com as necessidades das empresas e 
das comunidades onde elas atuam. A ideia de estágios, por sua vez, não é 
observada de forma isolada. É importante que pensemos, neste sentido, nas 
diferentes ambiências em que a carreira será vivenciada e, além disso, na ideia 
de desenvolvimento continuado, atrelado à perspectiva de estágios evolutivos. 
Existem, dessa maneira, diferentes abordagens metodológicas que visam a 
auxiliar os indivíduos em seu planejamento de carreira. 
Você ficou entusiasmado para realizar seu planejamento de carreira? 
Dentre as finalidades de um planejamento de carreira, podemos destacar o dire-
cionamento profissional, a mensuração dos conhecimentos que ainda devem ser 
desenvolvidos, a segurança para a tomada de decisões, etc. A seguir, apresentamos 
a metodologia dividida em seis fases e 17 etapas:
1ª fase: análise dos mercados atual e futuro
Etapa 1
Estabele-
cimento 
da visão
Pergunta: 
o que você 
quer ser?
Etapa 2
Estabelecimento 
dos valores 
pessoais
Pergunta: O que 
move você? 
Etapa 3 
Identificação de 
oportunidades 
e ameaças
Perguntas: O que 
será mais fácil? E o 
que será mais difícil?
Etapa 4
Debate de 
cenários
Perguntas: Onde? 
Quando?
2ª fase: análise de vocação e de capacitação profissional
Etapa 1
Análise da 
vocação 
profissional
Etapa 2
Análise da 
capacitação 
profissional
Etapa 3 
Estabelecimento 
da missão e dos 
focos da atuação
Etapa 4
Estabelecimento 
da postura 
estratégica
(Continua)
Planejamento de carreira6
3ª fase: estabelecimento da vantagem competitiva
Etapa 1
Análise dos concorrentes
Etapa 2
Estabelecimento da vantagem 
competitiva (por que o 
mercado irá escolhê-lo?)
4ª fase: estabelecimento dos objetivos e das estratégias
Etapa 1
Estabelecimento dos 
objetivos e das metas 
Etapa 2
Estabelecimento das 
estratégias e dos projetos
5ª fase: estabelecimento do código de ética profissional
Etapa 1
Estabelecimento das políticas 
(quais são os critérios 
que você seguirá para a 
tomada de decisão?)
Etapa 2
Estabelecimento do Código 
de Ética Profissional 
6ª fase: análise da evolução profissional
Etapa 1
Análise da evolução 
profissional
Etapa 2
Estratégias para 
aprimoramento
Etapa 3
Qualidade plano de carreira
(Continuação)
Pelo exposto, você já conhece os aspectos fundamentais de um plano de 
carreira, tanto para pensar a sua carreira quanto para auxiliar seus familia-
res, ou, ainda, para a prática profissional futura auxiliando sua equipe, seus 
colegas, etc. Por fim, apesar de o planejamento de carreira auxiliar o curso 
prático e a análise de uma trajetória de carreira, é importante conciliar os 
aspectos anteriormente elencados com as experiências singulares que, por 
um lado, poderão se diferenciar em outras novas etapas e, por outro lado, 
poderão suprimir determinadas etapas sugeridas pelo pesquisador. Ainda, é 
importante atentar para o fato de que, embora pensemos o planejamento na 
maioria das vezes descolado da prática, na 6ª fase supracitada, a da análise da 
evolução, é preciso analisar os resultados parciais, observando necessidades 
de realinhar objetivos e aprimorar estratégicas. Trata-se de um planejamento 
contínuo e aberto às atualizações que emergirem das experiências laborais 
em contextos diferenciados, dependendo da trajetória percorrida.
7Planejamento de carreira
Planejamento e trajetória de carreira: 
relações possíveis
A noção de planejamento de carreira irá dialogar com a noção de trajetória no 
sentido de que planejar requer uma continuidade de ações, o que irá configurar 
um trajeto a ser seguido.O planejamento de carreira deverá ser constituído em 
uma perspectiva flexível que permita adaptações à medida em que a trajetória 
vai se configurando. Nesse processo sistemático de busca por alinhamento 
entre o que foi planejamento e o que se constituiu ao longo dos anos, ocorre 
um diálogo constante e reflexivo para a percepção da carreira. Ferreira e Dutra 
(2013) destacam que as discussões sobre carreira e trajetória sinalizam uma 
polarização entre organização e indivíduo, conforme a qual se pode pensar 
em uma carreira objetiva (onde o enfoque está na organização) e uma carreira 
subjetiva (na qual o enfoque está na pessoa). Entretanto, um olhar diferente 
propõe que a relação organização-indivíduo na perspectiva da carreira e da 
trajetória seja vista como duplamente influenciadora. Dessa forma, ambos se 
influenciam em uma relação simultânea. O contexto, nesse sentido, se apresenta 
como um influenciador elemento-chave para as configurações mentais a partir 
das quais o indivíduo planejará a sua carreira e conduzirá a sua trajetória. 
Planejamento de carreira é uma ferramenta que auxilia os profissionais a 
realizarem projeções no mercado de trabalho e/ou dentro de uma empresa, onde 
é criado um plano de ação com o intuito de alcançar os objetivos desejados, 
sendo um processo minucioso e que exige muita atenção e reflexão por parte 
da pessoa envolvida e pode ser considerada uma tarefa bastante árdua, pois o 
primeiro passo é o indivíduo se conhecer e realizar uma autoanálise para, tão 
logo, refletir e criar um planejamento consistente e coeso. Portanto, pode-se 
considerar o planejamento de carreira como uma ferramenta de gestão que 
auxilia os profissionais na projeção do seu progresso e da sua evolução dentro 
de uma organização ou em voos maiores. Quando utilizada dentro de uma 
organização, tem a intenção de prever o desenvolvimento do colaborador 
dentro desta, mas essa ferramenta normalmente é utilizada em empresas 
maiores na intenção de reter e atrair talentos (NEUBURGER, 2011). A tra-
jetória profissional pode ser compreendida como o rumo que é dado à vida 
profissional, em que serão realizadas as ações que promovam o crescimento e 
que auxiliem a chegar nos objetivos. Em suma, é o histórico de todas as ativi-
dades desempenhadas, as qualificações realizadas, o desenvolvimento obtido 
na vida profissional, entre outras questões. Assim, o conjunto de experiências 
que foram acumuladas ao longo da vida profissional são parte da trajetória 
profissional (NEUBURGER, 2011).
Planejamento de carreira8
Na linha dessa reflexão, Neuburger (2011) destaca alguns passos que po-
dem auxiliar em uma trajetória profissional percebida como bem-sucedida, 
conforme vemos a seguir.
 � Procurar um emprego adequado: esta é uma tarefa difícil e com-
plexa, pois nem sempre é possível trabalhar no emprego ideal, algumas 
vezes por necessidades financeiras e outras por falta de oferta de uma 
oportunidade. Porém, para tanto, é fundamental que seja identificado 
o objetivo e, a partir disso, seja iniciada a sua busca. 
 � Agir e reagir de maneira adequada: no momento que se pode ter 
uma visão ampla do mercado de trabalho e das possibilidades por ele 
ofertada, será possível ter ações que auxiliem no direcionamento correto 
da carreira. Um bom exemplo sobre isso é perceber a divulgação de 
oportunidades de acordo com o seu objetivo, no sentido de direcionar 
os esforços para conhecer melhor a empresa que está divulgando e a 
cultura da organização, e, tão logo, enviar o currículo, podendo ser 
um currículo resumido ou completo e uma carta de apresentação, caso 
seja pertinente.
 � Interpretar corretamente: a partir do momento em que se utiliza 
redes sociais e outros meios para encontrar oportunidades para seguir 
a sua trajetória profissional, é pertinente estar atento a todos os detalhes 
divulgados e, antes de enviar o currículo, ter certeza que atende a todos 
os requisitos solicitados, pois nem sempre todas as informações são 
divulgadas com clareza e exatidão e precisam ser interpretadas. Além 
disso, é preciso analisar se atende a todos os requisitos e se precisa 
ainda realizar alguma qualificação para estar em consonância com os 
seus objetivos profissionais.
O sucesso na trajetória não se limita, no entanto, a esses pontos. De modo 
geral, é fundamental que o indivíduo esteja conectado às informações que 
podem interferir de maneira positiva ou negativa na sua trajetória, de modo a 
buscar respostas de maneira efetiva, reorganizando metas, objetivos e ações, 
sempre que necessário. 
Marketing pessoal
Dentro do planejamento de carreira, o marketing pessoal assume um papel 
relevante, na medida em que traduz a maneira como o profissional irá publi-
cizar suas diferentes competências. Mais pormenorizadamente, o marketing 
9Planejamento de carreira
pessoal engloba “[...] o planejamento e a execução das atividades relacionadas 
à identificação e ao aumento do seu valor no mercado de trabalho, de forma 
que esse valor seja percebido pela organização contratante” (CILETTI, 2011, 
p. 18). Em outros termos, é o alinhamento do marketing com os diferentes 
papéis do indivíduo ao longo de sua trajetória profissional. 
Nesse sentido, podemos destacar o currículo como o resumo da trajetória 
profissional. Nesse documento, analogamente, estão mapeadas os lugares 
por onde o indivíduo esteve durante sua caminhada, com realce para o tempo 
em que ficou em cada lugar, bem como os conhecimentos que o profissional 
desenvolvia para trilhar um novo trajeto. Com relação ao currículo, Ciletti 
(2011, p. 18) resume:
[...] é um breve resumo do seu nível educacional, histórico profissional e 
capacidades. Seu Currículo o apresenta a um empregador ao fornecer um 
quadro de suas experiências e das suas realizações. O mais importante é que 
ele serve como uma propaganda que pode estimular o interesse do recrutador 
o suficiente para chamá-lo para uma entrevista.
Na contemporaneidade, a noção tradicional de currículo foi atualizada em 
consequência das mudanças em nossa forma de viver, decorrentes da introdução 
da tecnologia, dentre outros aspectos, e do acesso ampliado a informações e 
conhecimento. A folha impressa do passado foi digitalizada (ainda não extinta); 
agora contamos com uma gama de redes sociais voltadas para a publicação 
de currículos profissionais. Por meio dessas redes, os perfis se conectam a 
outros perfis e a rede de conexão, à medida que cresce, é percebida como uma 
importante ferramenta de network (rede de trabalho), imprescindível em razão 
da velocidade com que as necessidades, o conhecimento e as oportunidades 
se atualizam.
Nesses perfis, podemos encontrar relevantes informações sobre a trajetória 
profissional dos indivíduos, com a integração dos “currículos em rede”, com a 
visualização do que os profissionais têm feito e onde trabalham, além de novas 
oportunidades de colocação profissional e desenvolvimento. Notícias sobre 
temas de interesse também são compartilhadas nesse processo; o perfil virtual 
(ou o currículo físico) visa, assim, a aglutinar o conjunto das experiências que 
se desdobram em novos objetivos e metas de carreira, em diferentes percursos. 
Em termos didáticos, Neuburger (2011) destaca alguns detalhes a que as 
pessoas precisam estar atentas no momento que realizam o preenchimento 
do seu currículo: inserir corretamente competências, habilidade e atitudes, 
pois esse preenchimento correto poderá ser um grande diferencial; realizar 
Planejamento de carreira10
uma reflexão sobre qual a área de trabalho que deseja atuar, além de saber 
qual o ambiente empresarial que tem interesse em atuar; conhecer as formas 
de enviar o seu currículo, se por meio de e-mail, preenchimento de cadastros 
ou divulgação em redes sociais próprias para isso; e estudar e conhecer a 
cultura da empresa para a qual está encaminhado o currículo, analisando se 
ela atende às expectativas.
Tendo em vista a pluralidade de elementos com os quais interagimos em nossa vida 
relacionalcontemporânea, cada vez mais o debate acerca do planejamento de carreira 
pode ser ampliado em diferentes perspectivas. Destacamos, aqui, o debate em torno 
de carreira e gênero.
Qual o seu gênero? Você já se perguntou se o seu gênero, em algum momento, 
o direcionou para determinada trajetória profissional? Dito de outro modo, você já 
desistiu de um caminho profissional por conta de seu gênero?
Podemos refletir carreira a partir da perspectiva de gênero. Para saber mais sobre 
o tema, leia o artigo Carreiras femininas: indo além do senso comum – um estudo com 
mulheres profissionais brasileiras, de Andrade e Barbosa (2013), o qual debate de que 
forma a gestão de carreira das mulheres, incluindo o plano de carreira, pode reverberar 
questões relacionada ao gênero, tanto dentro das organizações quanto na sociedade 
de forma geral. 
Diferentes barreiras para planejamento e 
trajetória de carreira
Cada dificuldade de planejamento e trajetória de carreira deve ser analisada 
contextualmente, entretanto, alguns elementos podem interferir de maneira 
geral sobre essas definições. A falta de foco do profissional pode impedi-lo 
de definir mais claramente qual carreira deseja efetivamente seguir e, nesse 
processo de confusão, compromete também a trajetória a ser perseguida. 
Conforme destacam Silva et al. (2012) um ambiente em constante mudança 
em um mercado cada vez mais competitivo desafia os indivíduos no processo 
de melhor alocação de suas vocações intenções de carreira. As relações com 
a tecnologia e as novas configurações de canais por meios das quais as inte-
rações contemporâneas acontecem também se apresentam nessa miscelânea 
11Planejamento de carreira
de dificuldades que podem se apresentar ao planejamento e à trajetória de 
carreira na contemporaneidade. 
Exige-se muito que os indivíduos estejam atentos às transformações, tendo 
em vista a rapidez com que a informação circula e a intensidade de exposição 
a que as pessoas estão vulneráveis. Nesse sentido, a atenção a padrões éticos 
de conduta se intensifica com o “teto de vidro” das redes sociais. Planejar uma 
carreira e estar atento ao desenrolar da trajetória exige do indivíduo atenção 
em todos os seus movimentos e posicionamentos. 
Desde o início dos anos 2000, como se pode observar na Figura 1, há um 
esforço de sinalização quanto às possibilidades para o crescimento profissional.
Figura 1. Sinalização quanto às possibilidades para o cresci-
mento profissional.
Fonte: Adaptada de Xavier (2006, p. 22).
Possibilidades 
gerais
Possibilidades
objetivas
Possibilidades percebidas
A Figura 1 contempla três enfoques, sendo que o primeiro é referente às 
possibilidades gerais. Pensando naquele garoto que tem o desejo de se tornar 
um jogador de futebol, se analisarmos, é possível ele realizar esse sonho, 
Planejamento de carreira12
porém, será que todos podem alcançar os seus sonhos? Infelizmente, além 
de desejar, existe um trabalho penoso que ocorre concomitantemente, o qual 
exige qualificação e, muito mais que isso, o garoto precisa ter talento, por esse 
motivo nem tudo que está contido dentro das possibilidades gerais será possível 
de ser alcançado. Já as possibilidades objetivas são aquelas que precisam ser 
trabalhadas pelas pessoas para terem êxito nas suas escolhas, porém, preci-
sam que sejam realizados esforços extras, pois, na maioria das vezes, fatores 
externos atrapalham. Vamos pensar novamente naquele garoto que tinha o 
sonho de ser jogador de futebol: na sua adolescência, ele conseguiu espaço 
em um time renomado e estava sendo reconhecido o seu talento, porém, tinha 
diversas complicações de saúde. Se analisarmos essa situação, a meta está ao 
alcance do menino, porém, fatores extras a sua vontade estão atrapalhando. 
Existem possibilidades objetivas de chegar ao êxito na sua profissão, mas 
fatores que o atrapalham. Por fim, existem as possibilidades percebidas, que 
são aqueles profissionais que percebem as qualificações que ainda necessitam 
fazer para chegarem ao seu objetivo-fim, entretanto, é necessário cuidado 
para não ser extremista e achar que sempre estão precisando de mais qualifi-
cação para alcançar um objetivo. A barreira nesse quesito tem relação direta 
com a percepção que as pessoas têm de si mesmas, um exemplo interessante 
seria aquele profissional que atua há 10 anos na área de recursos humanos, já 
passou pelos cargos de auxiliar, assistente e analista e perpassou por todos os 
subsistemas da área, realizou diversos cursos de aperfeiçoamento e é um líder 
nato, porém sempre acha que está faltando algo mais para tentar participar de 
processo seletivo como gestor da área de recursos humanos.
Para que se tenha plenitude em um planejamento de carreira e na trajetória 
profissional, é relevante estar atento às mais diversas barreiras, aqui são 
apresentadas algumas, porém existem outros aspectos que também devem 
ser elencados, tais como: erros morais e éticos, erros profissionais, erros 
estratégicos e erros de marketing pessoal, todos eles tem relação direta com 
as possíveis barreiras e geram resultados que não são tão positivos (XAVIER, 
2006).
Algumas questões no que diz respeito aos ajustamentos de planejamento 
de carreira e à trajetória podem estar relacionadas às perspectivas de cada 
geração. Silva et al. (2012) destacam, conforme o Quadro 2, as características, 
a relação com o trabalho e o contexto a partir dos quais as diferentes gerações 
concebem as suas noções de mundo. 
13Planejamento de carreira
Fonte: Adaptado de Silva et al. (2012).
Gerações
Populações 
– IBGE – 
em %
Caracterís-
ticas gerais 
Relação 
com o 
trabalho 
Contexto 
Baby 
boomers 
(nascidos 
entre 1945 
e 1964)
34 Otimistas, 
motivados e 
cooperativos.
Workaholics; 
buscam o 
status e a 
ascensão 
profissional 
dentro da 
empresa; 
são leais ao 
empregador.
Pós-guerra; 
economia 
em 
expansão.
Geração X 
(nascidos 
entre 1965 
e 1977)
34 Céticos e 
questio-
nadores.
Leais ao 
próprio 
projeto 
profissional; 
buscam a 
informalidade 
no ambiente 
de trabalho; 
questionam 
a hierarquia.
Viveram a 
reengenharia; 
downsizing; 
fim da 
lealdade às 
organizações.
Geração Y 
(nascidos 
a partir 
de 1978)
33 Conectados, 
individualis-
tas e defen-
sores de suas 
opiniões.
Priorizam a 
vida pessoal 
no lugar da 
profissional; 
estão 
acostumados 
à 
instabilidade 
econômica.
Nasceram 
com a 
volta da 
democracia 
e da 
consolidação 
da 
economia. 
Quadro 2. Características, relação com o trabalho e contexto que concebem as noções 
de mundo das diferentes gerações
Planejamento de carreira14
Ainda, podemos inferir a questão de gênero como desafiadora no que se 
relaciona ao planejamento e às decisões sobre a trajetória de carreira. Em 
razão da pluralidade de elementos com os quais interagimos em nossa vida 
relacional contemporânea, cada vez mais o debate acerca do planejamento de 
carreira pode ser ampliado em diferentes perspectivas. 
Na relação entre essas diferentes perspectivas, tem-se a dimensão do quão 
desafiador é estruturar um planejamento de carreira e manter a manutenção 
de uma trajetória fiel a ele, tendo em vista as amplas possibilidades de interfe-
rência nos mais diversos âmbitos da vida social. Entretanto, com o auxílio de 
algumas ferramentas ou alguns assessoramentos, quando desejado, é possível 
seguir um plano a partir do qual as barreiras, que sempre acabam por existir, 
possam ser contornadas. 
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15Planejamento de carreira
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Leitura recomendada
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Plano de carreira: foco no indivíduo. São Paulo: Atlas, 2009.
Planejamento de carreira16

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