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Técnicas de restauração asfáltica Antonio Veloso, Gabriela Andreati, Karen Coutinho, Miguel Pim e Yuri Groener. Turma: V07 - 3° ano de Estradas Orientador: Ronaldo Feu Rosa Pacheco Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Campus Vitória Problemas Funcionais ➢ Para a definição de alternativas de restauração é necessário o estudo da condição do pavimento existente. ➢ Na avaliação funcional é verificada a condição da superfície do pavimento, por meio do levantamento e análise de defeitos superficiais, e da condição de irregularidade longitudinal. Os principais defeitos considerados na avaliação funcional são: área trincada e severidade do trincamento, deformações permanentes e irregularidade longitudinal. Conceito ➢ Para se fazer essa análise de alternativas de restauração, é necessário definir os segmentos homogêneos; ➢ Para fazer a delimitação dos segmentos homogêneos, pode-se utilizar um procedimento que faz uso do método das diferenças acumuladas, que consiste na seguinte sequência: Conceito Figura 1: Sequência de cálculo do método das diferenças Figura 2: Fórmulas Gráfico 1: Delimitação dos segmentos homogêneos pelo método das direferenças aculmuladas Conceito Materiais empregados Lama asfáltica (DNER-ES 314/97) Agregado mineral, material de enchimento (filer), emulsão asfáltica e água. Tratamento superficial simples (DNER-ES 308/97) Camada de revestimento simples do pavimento constituída de uma aplicação de ligante betuminoso coberta por camada de agregado mineral, submetida a compressão. Micro Revestimento asfáltico a frio (ABNT NBR 14948, DNIT 035/2005-ES) Mistura asfáltica processada em usina móvel especial de agregados minerais, fíler, água e emulsão modificada com polímero; e eventualmente com a adição de fibras. Concreto asfáltico (DNIT 031/2004) Agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento filer e ligante asfáltico. Mistura do tipo camada porosa de atrito, SMA ou misturas descontínuas (DNER-ES 386/99) Melhoraria da condição de atrito e do escoamento de água superficial. ➢ Reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + camada porosa de atrito; ➢ Microrrevestimento asfáltico + camada porosa de atrito; ➢ Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + microrrevestimento ➢ Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + tratamento superficial simples + microrrevestimento a frio; ➢ Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + camada porosa de atrito;; ➢ Remoção por fresagem + microrrevestimento asfáltico + camada porosa de atrito; Técnicas utilizadas Vantagens TÉCNICA VANTAGEM Reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina. Corrige pequenas deformações de camadas, promovendo a selagem das fissuras existentes, utilizando massa asfáltica de graduação fina. Microrrevestimento asfáltico + camada porosa de atrito. O microrrevestimento reduz a reflexão de trincas e impermeabiliza o revestimento antigo. Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + microrrevestimento. É vantajosa em casos como quando a superfície antiga apresenta grau elevado de trincamento e/ou desagregação. Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + tratamento superficial simples + microrrevestimento a frio. É vantajosa quando a superfície antiga apresenta grau elevado de trincamento e a superfície nova necessita de melhor condição de rolamento. Remoção por fresagem + reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina + camada porosa de atrito. É vantajosa quando a superfície apresenta grau elevado de trincamento e/ou desagregação e existe necessidade de boa aderência e escoamento superficial. Remoção por fresagem + microrrevestimento asfáltico + camada porosa de atrito. É vantajosa quando a superfície apresenta grau elevado de trincamento e/ou desagregação, onde o microrrevestimento reduz a reflexão de trincas e impermeabiliza a camada antiga e a camada porosa de atrito atua na aderência e escoamento superficial. ➢ Interrupção do tráfego; ➢ Equipamentos que necessitam frequentemente de manutenção; ➢ É necessário ainda períodos de cura para se obter a resistência desejada; ➢ Grande susceptibilidade às condições climáticas, como temperatura e umidade; ➢ Controle de qualidade das operações na pista não é adequado. Desvantagens Problemas Estruturais Conceito ● Acontece quando ocorre um comprometimento estrutural do pavimento ou existe uma perspectiva de aumento de tráfego que pode comprometer a estrutura ● As alternativas de restauração ou de reforço compreendem aquelas que restabelecem ou incrementam sua capacidade estrutural por meio da incorporação de novas camadas (recapeamento) à estrutura e/ou tratamento de camadas existentes (reciclagem, por exemplo). ● Os tipos de revestimentos geralmente utilizados como recapeamento são o concreto asfáltico, o SMA (como camada de rolamento para resistir a deformações permanentes em vias de tráfego pesado), misturas descontínuas e o pré-misturado a quente. Esses tipos de revestimentos são utilizados isoladamente ou combinados: Conceito ● Combinações usadas: ➔ Concreto asfáltico; ➔ Pré-misturado a quente + concreto asfáltico; ➔ Concreto asfáltico + SMA; ➔ SMA e outras misturas asfálticas de granulometría descontínua; ➔ Tratamento superficial duplo ou microrrevestimento + concreto asfáltico. Materiais empregados Concreto asfáltico; Agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento filer e ligante asfáltico Pré-misturado a quente + concreto asfáltico Agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento (filer) e cimento asfáltico + concreto asfáltico. Concreto asfáltico + SMA Agregado mineral graduado, material de enchimento, fibras de celulose e cimento asfáltico modificado por polímero + concreto asfáltico SMA e outras misturas asfálticas de granulometría descontínua SMA(granulometría descontinua) + outras misturas asfálticas de granulometría descontínua Tratamento superficial duplo ou microrrevestimento + concreto asfáltico Ligante betuminoso e o agregado mineral + Concreto asfáltico ● SMA Boa estabilidade a elevadas temperaturas, Boa flexibilidade a baixas temperaturas, Elevada resistência ao desgaste, Boa resistência à derrapagem e etc ● Pré-misturado a quente Uso de equipamentos mais simples, melhor trabalhidade e etc. ● Misturas descontínuas Melhoria da aderência entre pneu e o pavimento, redução da reflexão luminosa, flexibilidade sem problemas de fadiga e etc. ● Concreto asfáltico Concreto asfáltico proporciona forte união dos agregados, permite flexibilidade controlável, é impermeável, de fácil aplicação e manuseio quando aquecido. Vantagens ● SMA Baixa resistência inicial à derrapagem, Maior custo inicial de implantação, Risco de exsudação e Risco de segregação. ● Pré-misturado a quente Sua resistencia diminui à fadiga ● Misturas descontínuas Colmatação por poros ao longo da vida útil. ● Concreto asfáltico Colmatação durante sua vida útil e perda de resistência em trechos íngremes. Desvantagens Trincas de Pavimentos por reflexão ● As trincas por reflexão ocorrem quando o trincamento existente em uma camada inferior propaga-se em direção à superfície, atingindo o revestimento asfáltico; ● É mais crítica em situações de temperaturas mais baixas; ● Conseqüência da concentração das tensões no entorno da região ocupada pela trinca existente. Conceito Materiais empregados e execução Emprego de geossintéticos Materiais empregados e execução Camadas intermediárias de alívio de tensões Camadas de dissipação de trincas OBS: Espessura de recapeamento aumentada Materiais empregados e execução Reciclagem do revestimentoexistente Emprego de revestimentos asfálticos com ligantes modificados ● Misturas asfálticas com ligantes modificados por polímeros ou borracha moída de pneus que apresentem baixa rigidez (valores de módulo de resiliência mais baixos que os usuais); ● Uma camada de nivelamento fina (com agregados passantes na peneira 3/8”) com ligante modificado + aplicar-se um novo revestimento com ligante modificado. Vantagens Emprego de geossintéticos Camadas intermediárias de alívio de tensões ● Aumenta a aderencia entre camadas; ● Melhor distribuição das tensões; ● Não afeta os demais cálculos de drenos. ● Mais flexível capaz de absorver tensões e conter deformações; ● Possibilidade de reciclagem de pneus; ● Reduz as tensões e deformações em trincas de severidade moderadas; ● SAMI apresenta um maior custo do que os geossintéticos. Reciclagem do revestimento existente ● Reutilização do material; ● Menor necessidade de importar novos agregados. Vantagens Camadas de dissipação de trincas ● Aumentar o percurso a ser percorrido pelas trincas; ● Promove uma redução na variação da temperatura, garantindo menores retrações térmicas; ● Reduz a velocidade de propagação por reduzir os esforços de flexão e cisalhamento. Emprego de revestimentos asfálticos com ligantes modificados ● Reciclagem de materiais; ● Maior flexibilidade; ● Melhor susceptibilidade térmica; ● Melhor impermeabilidade e adesão. Desvantagens Emprego de geossintéticos Camadas intermediárias de alívio de tensões ● Pode apresentar desvantagens se não for usado um projeto correto. ● Camadas muito espessas podem gerar grandes deformações que por sua vez podem gerar maiores tensões na camada superior; ● Pode não ser muito eficiente em alguns casos. Reciclagem do revestimento existente ● Não pode ser executada em todas as situações; ● Exigi equipamentos muito complexos. Desvantagens Camadas de dissipação de trincas ● O seu uso é desaconselhável pela FAA, apesar de eficiente, á que caso a drenagem não seja realizada satisfatoriamente, a água fica confinada dentro desta camada, gerando perda de resistência do pavimento; ● É preciso observar a deformidade em regiões de grandes solicitações. Emprego de revestimentos asfálticos com ligantes modificados ● É necessário estudo sobre o ligante utilizado; ● A desvantagem vai depender do ligante utilizado. ● Untitled-1 (ufjf.br) ● Norma rodoviária - Especificação de Serviço - DNER-ES 314/97 (dnit.gov.br) ● Norma rodoviária - Especificação de Serviço - DNER-ES 308/97 (dnit.gov.br) ● Micro Revestimento Asfáltico | Pavimentações DF GO MG MT MS SP (terrenaasfaltos.com.br) ● USP - Camadas de retardamento (edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4312000.pdf) ● Norma rodoviária - Especificação de Serviço - DNER-ES 386/99 (dnit.gov.br) ● Norma DNIT 035/2018 (http://200.187.9.65/sisedi/editais/D-405-2211IPUP1IUR0AW.pdf) ● Norma DNIT 031/2004 (dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/dnit031_2004_es.pdf) ● Mapa da obra SMA (https://www.mapadaobra.com.br/pavimentacao-sma/) ● Norma rodoviária - Especificação de Serviço - DNER-ES 309/97 (dnit.gov.br) ● Geotêxteis (multidisciplinar.com.br/unifimes/geotexteis) Referências Bibliográficas: https://www.google.com/url?q=https://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-11-T%25c3%25a9cnicas-de-restaura%25c3%25a7%25c3%25a3o-asf%25c3%25a1ltica.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892295000&usg=AOvVaw1f6uNUck3cQT-XryywKh_U https://www.google.com/url?q=http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNER-ES314-97.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892296000&usg=AOvVaw0QDQ4RwnLNOxeV15PqlFL8 https://www.google.com/url?q=http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNER-ES308-97.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892296000&usg=AOvVaw0Q4-bHt_Ca3cozy6oggdjE https://www.google.com/url?q=https://terrenaasfaltos.com.br/servicos-de-pavimentacao/micro-revestimento-asfaltico/%23:~:text%3DO%2520MRAF%2520%2528Micro%2520revestimento%2520Asf%25C3%25A1ltico%2520a%2520Frio%2529%2520%25C3%25A9,pode%2520ser%2520considerada%2520uma%2520evolu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2520das%2520lamas%2520asf%25C3%25A1lticas%253B&sa=D&source=editors&ust=1622053892296000&usg=AOvVaw1elnIJ3brMIZTpz6aTOSTo https://www.google.com/url?q=http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNER-ES314-97.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892297000&usg=AOvVaw2bv6UfEnOztdgDvzKzwu3f https://www.google.com/url?q=http://200.187.9.65/sisedi/editais/D-405-2211IPUP1IUR0AW.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892297000&usg=AOvVaw2MY9xqx2N76Rkt_l1cLPRE https://www.google.com/url?q=http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/dnit031_2004_es.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892297000&usg=AOvVaw2ONXMoXKrcFf1L8L5Ou2YT https://www.google.com/url?q=https://www.mapadaobra.com.br/pavimentacao-sma/&sa=D&source=editors&ust=1622053892297000&usg=AOvVaw1qHCOgq9Ne0Bj-AFeWuAbG https://www.google.com/url?q=http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNER-ES314-97.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622053892297000&usg=AOvVaw2bv6UfEnOztdgDvzKzwu3f
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