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MECMECÂNIÂNICA CA AUTOMOTIAUTOMOTIVVAA
GUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDOGUIA DE ESTUDO
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
AUTOMÁTICAAUTOMÁTICA
  
FFFFFFFFFFederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Pederação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEParaná - FIEP
Rodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha LouresRodrigo Costa da Rocha Loures
PresidentePresidente
 Ar Ar thth ur ur CaCa rlrl os os PP Ar Ar thth ur ur CaCa rlrl os os PP Ar Ar thth ur ur CaCa rlrl os os PP Ar Ar thth ur ur CaCa rlrl os os PP Ar Ar thth ur ur CaCa rlrl os os PPeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Netoeralta Neto
Superintendente Corporativo do Sistema FIEPSuperintendente Corporativo do Sistema FIEP
Marcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller SchlemmMarcos Mueller Schlemm
Superintendente dos Serviços SESI/SENAI/IELSuperintendente dos Serviços SESI/SENAI/IEL
SENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento RSENAI - Departamento Regional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Pegional do Paranáaranáaranáaranáaranáaranáaranáaranáaranáaraná
Carlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell iCarlos Sérgio Asinell i
Diretor RegionalDiretor Regional
  
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
Elaboração técnicaElaboração técnica
JOACIR GOMESJOACIR GOMES
apoio:apoio:
realização:realização:
CE CE E   E   Q  Q  
Centre d´élaboration des MoyensCentre d´élaboration des Moyens
d´enseignement du Québecd´enseignement du Québec
 AU AUTTOOMMÁTÁTIICACA
  
CC339944tt CCEEMMEEQQ
Transmissão / CEMEQ; Gomes, Joacir (Adapt.)Transmissão / CEMEQ; Gomes, Joacir (Adapt.)
Senai-PR, 2004.Senai-PR, 2004.
345 p.; il.345 p.; il.
1. Transmissão Convencional. 2. Transmissão1. Transmissão Convencional. 2. Transmissão
 Automá Automática. tica. 3. 3. TTransmissão ransmissão - - componentes.componentes.
I. Título. II. Gomes, Joacir (Adapt.)I. Título. II. Gomes, Joacir (Adapt.)
CDU: 62-23CDU: 62-23
Elaborado por Vania Cristina Gracia GonçalvesElaborado por Vania Cristina Gracia Gonçalves
© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP© 2004. SENAI - DEP AR AR AR AR AR AR AR AR AR ARTTTTTTTTTT AME AMENTNT AME AMENTNT AME AMENTNT AME AMENTNT AME AMENTNTO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO PO REGIONAL DO P AR ARANANÁ Á  AR ARANÁ ANÁ  AR ARANANÁ Á  AR ARANÁ ANÁ  AR ARANANÁ Á 
Os direitos de reprodução, de adaptação ou de tradução deste guia são reservados ao SENAI -Os direitos de reprodução, de adaptação ou de tradução deste guia são reservados ao SENAI -
Departamento Regional do Paraná, inclusive a Departamento Regional do Paraná, inclusive a reprodução por procedimento mecânico ou reprodução por procedimento mecânico ou eletrônico.eletrônico.
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CAEPE - Coordenadoria de Alianças Estratégicas e Projetos EspeciaisCAEPE - Coordenadoria de Alianças Estratégicas e Projetos Especiais
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SENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de AprendizagemSENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem
IndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial
Departamento Regional do ParanáDepartamento Regional do Paraná
 Avenida  Avenida Cândido Cândido de de Abreu, Abreu, 200 200 - - Centro Centro CívicoCívico
CEP 80530-902 - Curitiba/PRCEP 80530-902 - Curitiba/PR
TTelelefefonone:e: (41(41) 3) 350-50-70070000
TTeelleeffaax:x: (4(41) 31) 35050-7-7101011
E-E-mamailil:: sesenanaididr@r@prpr.s.senenaiai.b.br r 
Este material foi elaborado por uma equipe, cujos nomesEste material foi elaborado por uma equipe, cujos nomes
encontam-se relacionados na folha de créditos.encontam-se relacionados na folha de créditos.
  
UUm automóvel, com um motor potente, chama a atenção pela criatividade e pelom automóvel, com um motor potente, chama a atenção pela criatividade e pelo
aperfeiçoamento do sistema, que podem ser observados e aperfeiçoamento do sistema, que podem ser observados e sentidos. No entanto, a transmissãosentidos. No entanto, a transmissão
dessa potência para as rodas, o aproveitamento da melhor faixa de rotação, seja paradessa potência para as rodas, o aproveitamento da melhor faixa de rotação, seja para
potência, seja para torque, de acordo com o projeto do veículo, mostra-nos a integração dopotência, seja para torque, de acordo com o projeto do veículo, mostra-nos a integração do
sistema de transmissão com o motor e sua importância, já que potência sem controle não ésistema de transmissão com o motor e sua importância, já que potência sem controle não é
útil quando se trata de mecânica veicular.útil quando se trata de mecânica veicular.
Neste módulo veremos os princípios norteadores do sistema de transmissão automotiva,Neste módulo veremos os princípios norteadores do sistema de transmissão automotiva,
desde a sua concepção até as mais variadas formas e diferentes conceitos empregadosdesde a sua concepção até as mais variadas formas e diferentes conceitos empregados
pelas montadoras, de acordo com o conceito que o embasa, diante da necessidade de sepelas montadoras, de acordo com o conceito que o embasa, diante da necessidade de se
atingiratingir, às vezes, um , às vezes, um mesmo objetivo.mesmo objetivo.
Temos a pretensão de oferecer um conteúdo de qualidade técnica sem abrir mão daTemos a pretensão de oferecer um conteúdo de qualidade técnica sem abrir mão da
simplicidade na apresentação desse conteúdo, oportunizando a entrada de todos ossimplicidade na apresentação desse conteúdo, oportunizando a entrada de todos os
participantes nos mais diferentes níveis; lembramos também que alguns dos sistemas aquiparticipantes nos mais diferentes níveis; lembramos também que alguns dos sistemas aqui
apresentados servem como exemplos didáticos e impõem-se como objeto de estudo, umaapresentados servem como exemplos didáticos e impõem-se como objeto de estudo, uma
vez que é praticamente impossível cobrir todas as particularidades de todos os fabricantes.vez que é praticamente impossível cobrir todas as particularidades de todos os fabricantes.
De posse desse conhecimento de base, você será capaz de se aprofundar em qualquer temaDe posse desse conhecimento de base, você será capaz de se aprofundar em qualquer tema
referente à transmissão, seguindo sempre a documentaçãotécnica do fabricante.referente à transmissão, seguindo sempre a documentação técnica do fabricante.
Já para o tema de transmissão automática é preciso que você tenha como pré-requisito oJá para o tema de transmissão automática é preciso que você tenha como pré-requisito o
conhecimento da transmissão convencional, porque se trata de uconhecimento da transmissão convencional, porque se trata de um assunto novo e com umam assunto novo e com uma
demanda crescente no nosso mercado em particular.demanda crescente no nosso mercado em particular.
 Veremos também transmissões automátic Veremos também transmissões automáticas que as que cada vez cada vez mais se mais se apresentam nos veículapresentam nos veículos,os,
impondo a esse mercado um aperfeiçoamento capaz de saciar as exigências daimpondo a esse mercado um aperfeiçoamento capaz de saciar as exigências da
competitividade sem limites. Para acompanhar essa evolução, a indústria prcompetitividade sem limites. Para acompanhar essa evolução, a indústria procura modernizar-ocura modernizar-
se, adaptar-se a esses sistemas de transmissão cada vez mais inteligentes.se, adaptar-se a esses sistemas de transmissão cada vez mais inteligentes.
 Aquele  Aquele que que deseja deseja ingressar ingressar neste neste mercado mercado deve deve procurar procurar soluções soluções que que acompanhem acompanhem taltaltendência inovadora para dispor de qualidade e eficiência; conclamamos você para quetendência inovadora para dispor de qualidade e eficiência; conclamamos você para que
aceite este desafio, porque somente profissionais competentes buscam a informação e oaceite este desafio, porque somente profissionais competentes buscam a informação e o
aprimoramento técnico para um aperfeiçoamento contínuo e bem-sucedido no campo emaprimoramento técnico para um aperfeiçoamento contínuo e bem-sucedido no campo em
que atua.que atua.
Esperamos, assim, que estes conhecimentos possam contribuir para aprimorar ainda mais oEsperamos, assim, que estes conhecimentos possam contribuir para aprimorar ainda mais o
seu desempenho profissional e, sobretudo, para ampliar sua empregabilidade.seu desempenho profissional e, sobretudo, para ampliar sua empregabilidade.
Um bom estudo.Um bom estudo.
apresentaçãoapresentação
  
aula 17aula 17 COMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃO DECOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃO DE
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 
Principais tipos Principais tipos de transmissão automáticade transmissão automática .................................. |13|13
FuncionameFuncionamento nto geralgeral ................................................................................................ |13|13
Comando Comando eletrônicoeletrônico .................................................................................................. |14|14
Identificação Identificação das das transmissões transmissões automáticasautomáticas .............................. |15|15
Procura Procura de de informaçõesinformações ........................................................................................ |16|16
Principais elemenPrincipais elementos da transmissão automáticatos da transmissão automática.................. |18|18
CONVERSOR DE TORQUE ELEMENTARCONVERSOR DE TORQUE ELEMENTAR
Conversor Conversor de torquede torque .................................................................................................. |21|21
FunçãoFunção ........................................................................................................................................ |21|21
Elementos Elementos do convedo conversor e rsor e funçãofunção ............................................................ |22|22
FuncionameFuncionamento do nto do conversor conversor de torquede torque .......................................... |24|24
ImpulImpulsorsor .................................................................................................................................... |24|24
Força na turbina.......................................................Força na turbina....................................................... |25|25
Inversão Inversão do do escoamentoescoamento ...................................................................................... |25|25
Reator e embreagem coReator e embreagem com rodas livresm rodas livres ................................................ |25|25
Escoamento em turbilhão..........................................Escoamento em turbilhão.......................................... |26|26
Escoamento Escoamento giratóriogiratório ................................................................................................ |26|26
Fase de acFase de acoplamentooplamento ................................................................................................ |27|27
Embreagem de roda livre desbloqueada.....................Embreagem de roda livre desbloqueada..................... |27|27
Regulagem automática Regulagem automática do torquedo torque ............................................................ |28|28
Dissipação Dissipação do do calorcalor .................................................................................................... |28|28
 Ve Velocidade de bloquelocidade de bloqueio do conio do conversor de versor de torque (stalltorque (stall
speed)......................................................................speed)...................................................................... |29|29
Conversor com trava (lock-up)...................................Conversor com trava (lock-up)................................... |30|30
Conversor Conversor com trava com trava internainterna .......................................................................... |30|30
TIPOS ESPECIAIS DE CONVERSORES DE TORQUETIPOS ESPECIAIS DE CONVERSORES DE TORQUE
 Acop Acoplamelamento vnto viscoiscoso da trso da transmansmissãissão hidro hidramátamática (gmica (gm)) .... |39|39
FuncionamentoFuncionamento ................................................................................................................ |39|39
Conversor Conversor com trava com trava externa (Fexterna (Ford AOD)ord AOD) .................................... |39|39
Conversor com trava externa (Ford AConversor com trava externa (Ford ATX)TX) .......................................... |40|40
Defeitos do conversor de torque.................................Defeitos do conversor de torque................................. |42|42
 Vazame Vazamento de fluidonto de fluido .................................................................................................. |42|42
Deslizamento Deslizamento excessivoexcessivo .......................................................................................... |42|42
Embreagem do Embreagem do conversor não conversor não aplicadaaplicada .......................................... |43|43
Embreagem do conversor aplicada mesmo com o veículoEmbreagem do conversor aplicada mesmo com o veículo
paradoparado ........................................................................................................................................ |43|43
aula 18aula 18
aula 19aula 19
sumáriosumário
  
TREM PLANETÁRIO SIMPLES DA TRANMISSÃOTREM PLANETÁRIO SIMPLES DA TRANMISSÃO
 AUTOMÁTICA  AUTOMÁTICA 
Engrenagens Engrenagens da transmissão da transmissão automáticaautomática ...................................... |47|47
Conjunto de eConjunto de engrenagens planetáriasngrenagens planetárias................................................ |47|47
 Vant Vantagens do conjunto planetárioagens do conjunto planetário ............................................................ |47|47
Princípio Princípio de de funcionamentofuncionamento .............................................................................. |48|48
Ponto morto (neutro).................................................Ponto morto (neutro)................................................. |48|48
Redução Redução da da velocidadevelocidade ..........................................................................................|48|48
Marcha Marcha direta direta (drive)(drive) ................................................................................................ |48|48
Sobremultiplicação Sobremultiplicação da da velocidadevelocidade ............................................................ |49|49
Marcha a Marcha a réré .......................................................................................................................... |49|49
TREM DE ENGRENAGEM SIMPSON E RAVIGNEAUX TREM DE ENGRENAGEM SIMPSON E RAVIGNEAUX 
Conjunto Conjunto planetário planetário SimpsonSimpson ........................................................................ |53|53
Primeira Primeira marchamarcha .............................................................................................................. |54|54
Segunda Segunda marchamarcha ............................................................................................................ |54|54
TTerceira marcha (marcha erceira marcha (marcha direta)direta) ................................................................ |55|55
Marcha a Marcha a réré .......................................................................................................................... |55|55
SobremultiplicaçãoSobremultiplicação ...................................................................................................... |56|56
Conjunto Conjunto planetário planetário simpson simpson modificadomodificado ...................................... |57|57
Primeira Primeira marchamarcha .............................................................................................................. |58|58
Segunda Segunda marchamarcha ............................................................................................................ |58|58
TTerceira velocidade (marcha direerceira velocidade (marcha direta)ta) ........................................................ |58|58
Quarta Quarta marcha marcha (sobremultiplicação)(sobremultiplicação) .................................................. |59|59
Marcha a Marcha a réré .......................................................................................................................... |60|60
Conjunto Conjunto planetário planetário RavigneauxRavigneaux ................................................................ |61|61
Primeira Primeira marchamarcha .............................................................................................................. |61|61
Segunda Segunda marchamarcha ............................................................................................................ |61|61TTerceira erceira marchamarcha................................................................................................................ |62|62
Quarta Quarta marchamarcha ................................................................................................................ |63|63
Marcha a Marcha a réré .......................................................................................................................... |63|63
Transmissão automática com engrenagens de dentesTransmissão automática com engrenagens de dentes
helicoidaishelicoidais ................................................................................................................................ |65|65
FuncionameFuncionamento e corrente cinemáticanto e corrente cinemática ................................................ |65|65
Marcha Marcha baixabaixa ...................................................................................................................... |66|66
Marcha Marcha direta direta (drive)(drive) ................................................................................................ |67|67
Marcha a Marcha a réré .......................................................................................................................... |68|68
Dispositivos de Dispositivos de transmissão e transmissão e de bloquede bloqueioio .................................... |68|68
aula 21aula 21
aula 20aula 20
sumáriosumário
  
aula 22aula 22 DISPOSITIVO DE FREIO E BLOQUEIOSDISPOSITIVO DE FREIO E BLOQUEIOS
Embreagem Embreagem multi-discomulti-disco ........................................................................................ |73|73
Cinta Cinta de de freiofreio ...................................................................................................................... |74|74
ConstrConstruçãoução ............................................................................................................................ |74|74
FuncionamentoFuncionamento ................................................................................................................ |75|75
Roda Roda livrelivre .................................................................................................................................. |75|75
Tipos de rodas livresTipos de rodas livres.................................................................................................... |76|76
FuncionamentoFuncionamento ................................................................................................................ |76|76
Mecanismo de estacionMecanismo de estacionamento (park)amento (park) ................................................ |77|77
PRINCÍPIOS HIDRÁULICOS APLICADOS À PRINCÍPIOS HIDRÁULICOS APLICADOS À 
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 
Circuitos Circuitos hidráulicoshidráulicos .................................................................................................. |81|81
Princípios Princípios hidráulicoshidráulicos ................................................................................................ |81|81
Princípio Princípio de Pde Pascalascal ........................................................................................................ |81|81Relação entre força e pressão....................................Relação entre força e pressão.................................... |82|82
TTransformação da forçaransformação da força ........................................................................................ |83|83
Conservação Conservação de de energiaenergia ...................................................................................... |84|84
BOMBAS HIDRÁULICAS DA TRANSMISSÃOBOMBAS HIDRÁULICAS DA TRANSMISSÃO
 AUTOMÁTICA  AUTOMÁTICA 
Sistema hidráulico.....................................................Sistema hidráulico..................................................... |89|89
Bombas Bombas rotativasrotativas ............................................................................................................ |89|89
Bomba Bomba de de engrenagem engrenagem internainterna .................................................................. |89|89
Bomba Bomba de de rotorrotor ................................................................................................................ |90|90
Bomba de aletas.......................................................Bomba de aletas....................................................... |90|90
Regulagem da pressão..............................................Regulagem da pressão.............................................. |91|91
Cursor regulador Cursor regulador de pressãode pressão .......................................................................... |92|92
 VÁLVU VÁLVULA DE LA DE TRANSMISSÃO AUTTRANSMISSÃO AUTOMÁTICA OMÁTICA 
Caixa de Caixa de válvulas (Vválvulas (Valve Bodyalve Body)) ...................................................................... |99|99
FunçãoFunção ........................................................................................................................................ |99|99
CategoriasCategorias .............................................................................................................................. |99|99
Principais grupos Principais grupos de válvulas do tipo de válvulas do tipocursorescursores ........................ |100|100
 Acumulad Acumuladoresores .................................................................................................................. |107|107
aula 23aula 23
aula 24aula 24
aula 25aula 25
sumáriosumário
  
aula 26aula 26
aula 27aula 27
FLUXOS DE UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA FLUXOS DE UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 
Circuito hidráulico básico.........................................Circuito hidráulico básico......................................... |111|111
FuncionameFuncionamento de nto de uma transmissão uma transmissão automáticaautomática .............. |112|112
TTabela de aplicação abela de aplicação e percurso e percurso da potênciada potência ............................ |113|113
Funcionamento de uma transmissão automática tipoFuncionamento de uma transmissão automática tipo
HYDRA-MAHYDRA-MATIC THM TIC THM 440-440-T4T4 ........................................................................ |114|114
Circuitos Circuitos hidráulicoshidráulicos ................................................................................................ |119|119
Seletor nas posições P e N........................................Seletor nas posições P e N........................................ |119|119
Seletor nSeletor na posição a posição D - primeD - primeira marchaira marcha ........................................ |120|120
Seletor em Seletor em posição D posição D – segunda – segunda marchamarcha .................................... |122|122
Seletor em Seletor em posição D – posição D – terceira marchaterceira marcha ........................................ |123|123
Seletor em Seletor em posição D posição D – quarta – quarta marchamarcha .......................................... |124|124
Seletor em posição R................................................Seletor em posição R................................................ |125|125
 VERIFICAÇÃO  VERIFICAÇÃO DE DE UMA UMA TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO AUTAUTOMÁTICA OMÁTICA 
GeneralidadesGeneralidades .................................................................................................................. |131|131
Exame preliminar.....................................................Exame preliminar..................................................... |131|131
 Ve Verificação do nívrificação do nível e do el e do estado do estado do fluido hidráulicofluido hidráulico ...... |131|131
 Ve Verificação da impermeabilidade rificação da impermeabilidade e localização e localização dosdos
vazamentosvazamentos .......................................................................................................................... |133|133
 Verific Verificaçãação do o do funcifuncionamonamento ento e de da ra regulegulagem agem dasdas
hashastestes ........................................................................................................................................ |134|134
TTeste de este de funcionamentofuncionamento........................................................................................ |136|136
TTeste na oficinaeste na oficina ................................................................................................................ |136|136
Preparação Preparação do endo ensaiosaio ............................................................................................ |137|137
Desenvolvimento Desenvolvimento do do testeteste .................................................................................. |138|138
TTeste de bloqueio (stall este de bloqueio (stall test)test) .............................................................................. |138|138
Descrição Descrição do do ensaioensaio ................................................................................................ |139|139 Análise dos resultados Análise dos resultados ............................................................................................ |140|140
TTeste de vazão do radiadoreste de vazão do radiador .............................................................................. |141|141
Passos Passos a seguir (método a seguir (método padrão)padrão) ............................................................ |141|141
Ensaio na eEnsaio na estradastrada ........................................................................................................ |142|142
Passos Passos a seguira seguir ................................................................................................................ |143|143
TTabela de assistência ao diagnóabela de assistência ao diagnósticostico .................................................. |144|144
sumáriosumário
  
   C   C
  o  o
  m  m
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   I   I   d   d
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   ã   ã
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   d   d
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   T   T
  r  r  a  a
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  m  m
   á   á
   t   t   i   i
  c  c
  a  a
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   1   1
   1   1
Nesta aula iniciaremos o nosso estudo sobre a transmissão automática.Nesta aula iniciaremos o nosso estudo sobre a transmissão automática.
Você verá os principais tipos, a forma de funcionamento e a suaVocê verá os principais tipos, a forma de funcionamento e a sua
identificação. Nas aulas seguintes você estudará mais a fundo cada umidentificação. Nas aulas seguintes você estudará mais a fundo cada um
dos principais elementos da transmissão automática.dos principais elementos da transmissão automática.
  
   C   C
  o  o
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   I   I   d   d
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   A   A
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   t   t  o  o
  m  m
   á   á
   t   t   i   i
  c  c
  a  a
   |   |
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   3   3
COMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃOCOMPONENTES DE IDENTIFICAÇÃO
DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A DE TRANSMISSÃO A UUTTUTUTUUTTUTUTUTUTOMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA OMÁTICA 
aula 17aula 17
Principais tipos de transmissão automáticaPrincipais tipos de transmissão automática
Já em 1926, com o objetivo de eliminar as dificuldades do controle do pedal de embreagemJá em 1926, com o objetivo de eliminar as dificuldades do controle do pedal de embreagem
clássico, a companhia Ford lançava uma caixa de mudanças funcionando com a ajuda declássico, a companhia Ford lançava uma caixa de mudanças funcionando com a ajuda de
um conjunto planetário. O motorista selecionava as relações simplesmente prum conjunto planetário. O motorista selecionava as relações simplesmente pressionando umessionando um
pedal, dar o apelido “Ford a pedais”. No entanto, somente em 1938 a primeira verdadeirapedal, dar o apelido “Ford a pedais”. No entanto, somente em 1938 a primeira verdadeira
transmissão automática fez sua aparição nos veículos da marca Oldsmobile. Era a transmissãotransmissão automática fez sua aparição nos veículos da marca Oldsmobile. Era a transmissão
“hidramática”, nome dado pela General Motors na época e que ainda hoje é utilizado. Essa“hidramática”, nome dado pela General Motors na época e que ainda hoje é utilizado. Essa
“hidramática” dispunha de quatro relações de marcha para frente, fórmula ainda popular “hidramática” dispunha de quatro relações de marcha para frente, fórmula ainda popular 
hoje em dia.hoje em dia.
 Vo Vocês já cês já sabem que sabem que um automóvel deum automóvel deve contar ve contar com um com um dispositivo multiplicadorddispositivo multiplicador de torquee torque
para adaptar o torque motor ao para adaptar o torque motor ao torque resistente do veículo. A transmissão automática escolhe,torque resistente do veículo. A transmissão automática escolhe,
então, a relação adequada para as dientão, a relação adequada para as diversas condições de marcha em decorrência versas condições de marcha em decorrência dos sinaisdos sinais
recebidos e conforme os algoritmos (seqüência de ação) próprios a cada tipo de transmissãorecebidos e conforme os algoritmos (seqüência de ação) próprios a cada tipo de transmissão
automática. Na América do Norte, a transmissão automática é muito popular, uma vez queautomática. Na América do Norte, a transmissão automática é muito popular, uma vez que
87% dos veículos americanos e 60% dos veículos asiáticos as possuem.87% dos veículos americanos e 60% dos veículos asiáticos as possuem.
Funcionamento geralFuncionamento geral
Para adaptar a relação de torque às condições da condução, uma transmissão automáticaPara adaptar a relação de torque às condições da condução, uma transmissão automática
comporta conjuntos de engrenagens que multiplicam o torque e diminuem a marcha, oucomporta conjuntos de engrenagens que multiplicam o torque e diminuem a marcha, ou
diminuem o torque e aumentam a marcha, dependendo do caso. O número de voltasdiminuem o torque e aumentam a marcha, dependendo do caso. O número de voltas
necessárias para obter uma volta do eixo de saída corresponde, então, à relação de velocidadenecessárias para obter uma volta do eixo de saída corresponde, então, à relação de velocidade..
 As  As transmissões transmissões automáticas automáticas modernas modernas possuem possuem conjuntos conjuntos de de engrenagens capazengrenagens capazes es de de reduzir reduzir 
ou de aumentar a velocidade do eixo de entrada; a título de exemplo, as quatro relações deou de aumentar a velocidade do eixo de entrada; a título de exemplo, as quatro relações de
marcha da caixa AXOD da Ford são:marcha da caixa AXOD da Ford são:

primeira marcha: 2.77 a 1 = redução;primeira marcha: 2.77 a 1 = redução;
 segunda marcha: 1.543 a 1 = redução;segunda marcha: 1.543 a 1 = redução;
 terceira marcha: 1 a 1= prisma direto;terceira marcha: 1 a 1= prisma direto;
 quarta marcha: 0.694 a 1 = sobremultiplicação (O/D).quarta marcha: 0.694 a 1 = sobremultiplicação (O/D).
Certas transmissões automáticas oferecem apenas três relações, sendo duas relações deCertas transmissões automáticas oferecem apenas três relações, sendo duas relações de
redução e um prisma direto. No entanto, dentro do objetivo de favorecer a economia deredução e um prisma direto. No entanto, dentro do objetivo de favorecer a economia de
combustível, vários modelos de veículos recebem transmissões automáticas com uma relaçãocombustível, vários modelos de veículos recebem transmissões automáticas com uma relação
de sobremultiplicação nas marchas de cruzeiro. Tde sobremultiplicação nas marchas de cruzeiro. Todas permitem uma marcha a odas permitem uma marcha a ré em reduçõesré em reduções
de velocidade, relações de redução mantidas em primeira (1-Low), em segunda e, às vezes,de velocidade, relações de redução mantidas em primeira (1-Low), em segunda e, às vezes,
em terceira marcha, além das posições de ponto morto (N) e de ponto morto emem terceira marcha, além das posições de ponto morto (N) e de ponto morto em
estacionamento (P) (figura 6.1).estacionamento (P) (figura 6.1).
  
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Quando o seletor situa-se na posição D, a própria transmissão escolhe a relação de marchaQuando o seletor situa-se na posição D, a própria transmissão escolhe a relação de marcha
adaptada ao torque resistente e passa automaticamente da primeira marcha até a quarta ouadaptada ao torque resistente e passa automaticamente da primeira marcha até a quarta ou
quinta, dependendo do caso. A passagem de marcha é igualmente automática em redução,quinta, dependendo do caso. A passagem de marcha é igualmente automática em redução,
quando o veículo diminui ou que um torque maior é necessário. O condutor comanda entãoquando o veículo diminui ou que um torque maior é necessário. O condutor comanda então
a transmissão automática primeiramente por uma alavanca seletora, em seguida peloa transmissão automática primeiramente por uma alavanca seletora, em seguida pelo
aceleradoracelerador, e, enfim, pe, e, enfim, pelo pedal de freio, lo pedal de freio, em modelos recentes.em modelos recentes.
Comando eletrônicoComando eletrônico
 Até  Até recerecentementemente, nte, o o funcifuncionameonamento nto de de todas todas as as transmtransmissõeissões s automáautomáticas ticas repourepousavamsavam
unicamente sobre um sistema hidráulico complexo. Hoje em dia, uma transmissão é ditaunicamente sobre um sistema hidráulico complexo. Hoje em dia, uma transmissão é dita
“eletrônica” quando suas eletroválvulas internas são administradas por um modelo de comando“eletrônica” quando suas eletroválvulas internas são administradas por um modelo de comando
eletrônico semelhante aquele que gerencia tanto a ignição quanto a injeção de combustível.eletrônico semelhante aquele que gerencia tanto a ignição quanto a injeção de combustível.
Em boa parte dos casos, a caixa de comando eletrônico do veículo gerencia aEm boa parte dos casos, a caixa de comando eletrônico do veículo gerencia ao mesmo tempoo mesmo tempo
o motor e a o motor e a transmissão automátictransmissão automática; esse comando explora os a; esse comando explora os sinais provenientes dos sensoressinais provenientes dos sensores
situados no conjunto de engrenagens da transmissão (figura 6.2).situados no conjunto de engrenagens da transmissão (figura 6.2).
FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182FIGURA 182 - POSIÇÃO OFERECIDAS PELO SELETOR DE DUAS TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS (CHRYSLER, GENERAL MOTORS)FIGURA 182 - POSIÇÃO OFERECIDAS PELO SELETOR DE DUAS TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS (CHRYSLER, GENERAL MOTORS)
transmission troistransmission trois
vitessesvitesses
transmission quatre vitessestransmission quatre vitesses
  
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FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183FIGURA 183 - AMBIENTE ELETRÔNICO DE UMA TRANSMISSÃO CD4E (FORD)FIGURA 183 - AMBIENTE ELETRÔNICO DE UMA TRANSMISSÃO CD4E (FORD)
ignition control moduleignition control module
powertrainpowertrain
control modulecontrol module
(PCM)(PCM) ignition coilsignition coils
crankshaftcrankshaft
positionposition
sensor (CKP)sensor (CKP)
transmissiontransmission
control switchcontrol switch
(TCS)(TCS)
malfunctionmalfunction
indicator lampindicator lamp
(MIL)(MIL) transmissiontransmission
controlcontrol
indicator lampindicator lamp
(TCIL)(TCIL)
stoplightstoplight
switchswitch
transmissiontransmission
range (TR)range (TR)
sensor sensor 
vehicle speedvehicle speed
sensor (VSS)sensor (VSS)
turbine shaftturbine shaft
speed (TSS)speed (TSS)sensor sensor 
transmission fluidtransmission fluid
temperature (TFT)temperature (TFT)
sensor sensor 
shift solenoid 2shift solenoid 2
(SS2)(SS2)
electronicelectronic
pressurepressure
control (EPC)control (EPC)
3-2 timing/coast clutch3-2 timing/coast clutch
solenoid (3-2T/CCS)solenoid (3-2T/CCS)
torquetorque
converter clutchconverter clutch
solenoid (TCC)solenoid (TCC)
SHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFTSOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSYSHIFT SOLENOID ASSY
shift solenoid 1shift solenoid 1
(SS1)(SS1)
mass air flowmass air flow
(MAF) sensor (MAF) sensor 
engine coolantengine coolant
temperaturetemperature
(ECT) sensor (ECT) sensor 
air conditioningair conditioning
clutch (A/C)clutch (A/C)
throttle positionthrottle position
(TP) sensor (TP) sensor 
Identificação das transmissões automáticasIdentificação das transmissões automáticas
 Antes de consertar ou substituir uma t Antes de consertar ou substituir uma transmissão automática, você deve reconhecer o tipo, ransmissão automática, você deve reconhecer o tipo, ee
em seguida o código próprio de identificação dessas formas de transmissão.em seguida o código próprio de identificação dessas formas de transmissão.
  
   T   T
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Procura de informaçõesProcura de informações
 Vocês  Vocês podem, podem, habituahabitualmente, lmente, identiidentificar ficar o o tipo tipo de de transmitransmissão ssão montada montada em em um um veículoveículo
consultando a plaqueta de identificação colada na porta dianteira esquerda. Essa etiquetaconsultando a plaqueta de identificação colada na porta dianteira esquerda. Essa etiqueta
contém o código dos principais componentes, inclusive o da transmissão (figura 6.3).contém o código dos principais componentes, inclusive o da transmissão (figura 6.3).
Consultando o campo relativo à transmissão (TR), vocês verão um código (B). O significadoConsultando o campo relativo à transmissão (TR), vocês verão um código (B). O significado
desse código pode ser consultado na tabela que se encontra presente no começo do manualdesse código pode ser consultado na tabela que se encontra presente no começo do manualde reparação. Neste caso, B corresponde a uma transmissão automática ATX (figura 6.4).de reparação. Neste caso, B corresponde a uma transmissão automática ATX (figura 6.4).
 As inscrições  As inscrições no mono mostrador da strador da alavanca seletora alavanca seletora informam taminformam também a bém a respeito da respeito da transmissão.transmissão.
Se o mostrador possui duas letras D ou uma letra D seguida do número 3, vocês podemSe o mostrador possui duas letras D ou uma letra D seguida do número 3, vocês podem
concluir que se trata de uma transmissão de quatro marchas para frente. Se o mostrador concluir que se trata de uma transmissão de quatro marchas para frente. Se o mostrador 
contiver somente um D seguido do número 2, ou de uma letra L, trata-se, habitualmente, decontiver somente um D seguido do número 2, ou de uma letra L, trata-se, habitualmente, de
uma transmissão de três marchas para frente. Hoje em dia, certos fabricantes de automóveisuma transmissão de três marchas para frente. Hoje em dia, certos fabricantes de automóveisde luxo equipam seus veículos de transmissão automática com cinco marchas.de luxo equipam seus veículos de transmissão automática com cinco marchas.
FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184FIGURA 184 - PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO COLADA NA PORTA DIANTEIRA ESQUERDA (FORD)FIGURA 184 - PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO COLADA NA PORTA DIANTEIRA ESQUERDA (FORD)
case renfermantcase renfermant
le code de lale code de la
transmissiontransmission
FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185FIGURA 185 - IDENTIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES (FORD)FIGURA 185 - IDENTIFICAÇÃO DAS TRANSMISSÕES (FORD)
  
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Outras informações são essenciais à manutenção ou à substituição de uma transmissãoOutras informações são essenciais à manutenção ou à substituição de uma transmissão
automática. Essas informações são habitualmente agrupadas nas tabelas situadas no começoautomática. Essas informações são habitualmente agrupadas nas tabelas situadas no começo
ou no final da secção que trata das transmissões automáticas (figura 6.5).ou no final da secção que trata das transmissões automáticas (figura 6.5).
 Vocês  Vocês devedevem m conhconhecer ecer o o códicódigo go de de modemodelos los ou, ou, em em certcertos os casocasos, s, o o códicódigo go da da peçapeça
((transmission codetransmission code). Esses códigos são importantes para se efetuar e). Esses códigos são importantes para se efetuar em os testes e para solicitar m os testes e para solicitar 
as peças de substituição. Por exemplo, peguem uma caixa automática do tipo A-413 daas peças de substituição. Por exemplo, peguem uma caixa automática do tipo A-413 da
ChryslerChrysler. Esta pode ser montada em um . Esta pode ser montada em um veículo de cilindrada 1,6 – veículo de cilindrada 1,6 – 2,2 – 2,5 – 2,6 ou 3 litros2,2 – 2,5 – 2,6 ou 3 litros
cuja relação de redução final é de 2.78 a 1, 3.02 a 1 ou de 3.22 a 1. Portanto, mesmo quecuja relação de redução final é de 2.78 a 1, 3.02 a 1 ou de 3.22 a 1. Portanto, mesmo que
a caixa pareça idêntica para todos os modelos abrangidos, várias peças interna caixa pareça idêntica para todos os modelos abrangidos, várias peças internas são diferentes;as são diferentes;
o mesmo se dá com os procedimentos de teste.o mesmo se dá com os procedimentos de teste.
Para concluir a identificação daPara concluir a identificação da
transmissão automática, deve-transmissão automática, deve-
mos localizar e interpretar o có-mos localizar e interpretar o có-
digo de modelo ou, se for o caso,digo de modelo ou, se for o caso,
o código da peça. Essas infor-o código da peça. Essas infor-
mações estão contidas em umamações estão contidas em uma
placa descritiva ou gravadas naplaca descritiva ou gravadas na
caixa (figura 6.6). Procure nocaixa (figura 6.6). Procure no
manual do fabricante para intei-manual do fabricante para intei-
rar-se da localização e do modorar-se da localização e do modo
de codificação.de codificação.
 Al Além ém didisssso, o, cacada da trtranansmsmisissãsãoo
possui um número de sér iepossui um número de sér ie
((Serial number, T.I.N. etcSerial number, T.I.N. etc.) que.) que
lhe é próprio; normalmente olhe é próprio; normalmente o
conhecimento desse númeroconhecimento desse número
não é necessário para efetuar não é necessário para efetuar 
um conserto.um conserto.
FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186FIGURA 186 - ESPECIFICAÇÕES DE UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TIPO (MAZDA)FIGURA 186 - ESPECIFICAÇÕES DE UMA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TIPO (MAZDA)
FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187FIGURA 187 - LOCALIZAÇÃO E SIGNIFICADO DOS CÓDIGOS DE UMA CAIXA 4T60EFIGURA 187 - LOCALIZAÇÃO E SIGNIFICADO DOS CÓDIGOS DE UMA CAIXA 4T60E
(GENERAL MOTORS)(GENERAL MOTORS)
  
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 A  A figura figura 6.7 6.7 mostra mostra a a localização localização do do código código de de identificaçãidentificação o em em uma uma caixa caixa automáticautomática a Chrysler Chrysler 
41TE. Neste último caso, o código mais importante para o conserto é o número da peça41TE. Neste último caso, o código mais importante para o conserto é o número da peça
situada logo acima situada logo acima do cárterdo cárter..
Principais elementoPrincipais elementos da s da transmissão automáticatransmissão automática
O fato de as trocas de relação (três, quatro ou cinco) seefetuarem automaticamente sem aO fato de as trocas de relação (três, quatro ou cinco) se efetuarem automaticamente sem a
intervenção do condutor e o de a partida se realizar sem o pedal de embreagem determinamintervenção do condutor e o de a partida se realizar sem o pedal de embreagem determinam
a presença dos elementos especificados a seguir:a presença dos elementos especificados a seguir:
 conversor de torque;conversor de torque;
 conjunto de engrenagens;conjunto de engrenagens;
 sistema hidráulico;sistema hidráulico;
 módulo de comando eletrônico.módulo de comando eletrônico.
 Você verá  Você verá nas nas aulas aulas seguintes seguintes o o detalhamento detalhamento de de cada cada um um dos dos elementos elementos da da transmissãotransmissão
automática.automática.
FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188FIGURA 188 - LOCALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA CAIXA AUTOMÁTICA FIGURA 188 - LOCALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA CAIXA AUTOMÁTICA 
 CHRYSLER 41TE (CHRYSLER). CHRYSLER 41TE (CHRYSLER).
codecode
d’identificationd’identification
Pontos-chavePontos-chave
 Em 1938 surgiu a primeira verdadeira transmissão automática nos veículos da marcaEm 1938 surgiu a primeira verdadeira transmissão automática nos veículos da marca
Oldsmobile, chamada Oldsmobile, chamada transmissão “hidramática”transmissão “hidramática”..
 A relação de velocidade corresponde ao número de voltas necessárias para obter umaA relação de velocidade corresponde ao número de voltas necessárias para obter uma
volta do eixo de saída.volta do eixo de saída.
 Uma transmissão é dita Uma transmissão é dita “eletrônica“eletrônica” logo ” logo que suas eletroválvulas internas são pilotadasque suas eletroválvulas internas são pilotadas
por um modelo de comando eletrônico.por um modelo de comando eletrônico.
 Os principais elementos da transmissão automática são: conversor de torque; conjuntoOs principais elementos da transmissão automática são: conversor de torque; conjunto
de engrenagens; sistema hidráulico e módulo de comando eletrônico.de engrenagens; sistema hidráulico e módulo de comando eletrônico.
  
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Nesta aula vamos estudar a função, os elementos do conversor deNesta aula vamos estudar a função, os elementos do conversor de
torque e sua forma de funcionamento. Dentre as suas funções as maistorque e sua forma de funcionamento. Dentre as suas funções as mais
importantes são: transmitir potência do motor ao conjunto deimportantes são: transmitir potência do motor ao conjunto de
engrenagens da transmissão; multiplicar o torque e amortecer osengrenagens da transmissão; multiplicar o torque e amortecer os
choques nas trocas das marchas.choques nas trocas das marchas.
 A  A parpartir tir dos dos seuseus s comcomponponententes es vamvamos os ententendender er comcomo o o o conconverversor sor dede
torque realiza as suas funções, que são essenciais para otorque realiza as suas funções, que são essenciais para o
desempenho do veículo.desempenho do veículo.
  
CONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TCONVERSOR DE TORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENTORQUE ELEMENT AR AR AR AR AR AR AR AR A ARR
aula 18aula 18
   C   C
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Conversor de torqueConversor de torque
Na transmissão automática, oNa transmissão automática, o
torque motor é transmitido aotorque motor é transmitido ao
conjunto de engrenagens peloconjunto de engrenagens pelo
conversor de torque (figura 6.9). Oconversor de torque (figura 6.9). O
cárter do conversor é parafusado acárter do conversor é parafusado a
uma placa flexível (uma placa flexível (flex plateflex plate), que é), que é
parafusada ao parafusada ao virabrequim do virabrequim do motormotor..
Um motor acoplado a umaUm motor acoplado a uma
transmissão automática não temtransmissão automática não tem
volante, no sentido usual do termo,volante, no sentido usual do termo,
porque tal função é executada peloporque tal função é executada pelo
conversor de torque. A inérciaconversor de torque. A inércia
necessária para garantir umanecessária para garantir uma
marcha regular do motor é entãomarcha regular do motor é entãogerada pela massa do conversor degerada pela massa do conversor de
torque cheio de fluido.torque cheio de fluido.
FunçãoFunção
O conversor de torque assume asO conversor de torque assume as
seguintes funções:seguintes funções:
 transmitir a potência do motor transmitir a potência do motor 
ao conjunto de engrenagensao conjunto de engrenagens
da transmissão;da transmissão;
 multiplicar o torque depen-multiplicar o torque depen-
dendo da necessidade;dendo da necessidade;
 amortecer os choques na troca das marchas.amortecer os choques na troca das marchas.
O conversor aumenta o torque do motor em O conversor aumenta o torque do motor em detrimentdetrimento da velocidade; então, ele não aumentao da velocidade; então, ele não aumenta
a potência nas rodas motrizes. Na prática, o conversor multiplica o torque na arrancada doa potência nas rodas motrizes. Na prática, o conversor multiplica o torque na arrancada do
veículo quando a resistência de movimento do veículo é mais elevada. De maneira geral, aveículo quando a resistência de movimento do veículo é mais elevada. De maneira geral, a
máxima relação multiplicadora do conversor de torque se situa entre 1.8:1 para motoresmáxima relação multiplicadora do conversor de torque se situa entre 1.8:1 para motores
potentes e 2.8:1 para motores menos potentes.potentes e 2.8:1 para motores menos potentes.
Por exemplo, para ter um rendimento satisfatório, a relação de torque (máxima relaçãoPor exemplo, para ter um rendimento satisfatório, a relação de torque (máxima relação
multiplicadora) do conversor é de 2.7:1 multiplicadora) do conversor é de 2.7:1 para um Chevrolet Cavalier equipadpara um Chevrolet Cavalier equipado com um motor o com um motor 
de potência de 67 kW a 3200 rpm e com um torque de 147 Nm a mais ou menos 2800de potência de 67 kW a 3200 rpm e com um torque de 147 Nm a mais ou menos 2800
rpm. No entanto, essa relação cai rpm. No entanto, essa relação cai a 2.35:1 para um Chevrolet Celebrity, tendo o mesmo tipoa 2.35:1 para um Chevrolet Celebrity, tendo o mesmo tipo
de transmissão automática, propulsado por um motor de potência de 96 kW a 4500 rpm ede transmissão automática, propulsado por um motor de potência de 96 kW a 4500 rpm eproduzindo um torque de 217 Nm a 3600 rpm.produzindo um torque de 217 Nm a 3600 rpm.
convertisseur convertisseur 
de couplede couple
FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189FIGURA 189 - POSIÇÃO DO CONVERSOR DE TORQUE (MAZDA)FIGURA 189 - POSIÇÃO DO CONVERSOR DE TORQUE (MAZDA)
  
   T   T
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   N   N
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   2   2
Quanto ocorre a substituição do conversor de um veículo, temos que ter certeza de que essaQuanto ocorre a substituição do conversor de um veículo, temos que ter certeza de que essa
nova peça corresponde perfeitamente às especificações. Um conversor de torque com relaçãonova peça corresponde perfeitamente às especificações. Um conversor de torque com relação
muito elevada melhora a aceleração em detrimento de consumo de combustível. Ao contrário,muito elevada melhora a aceleração em detrimentode consumo de combustível. Ao contrário,
uma relação de torque insuficiente reduz significativamente a performance da arrancada.uma relação de torque insuficiente reduz significativamente a performance da arrancada.
Elementos do conversor e funçãoElementos do conversor e função
O conversor de torque convencional é constituído de três elementos principais (figura 6.10):O conversor de torque convencional é constituído de três elementos principais (figura 6.10):
 o impulsor;o impulsor;
 a turbina;a turbina;
 o reao reatortor..
FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190FIGURA 190 - ELEMENTOS DE UM CONVERSOR DE TORQUE CONVENCIONAL (GENERAL MOTORS)FIGURA 190 - ELEMENTOS DE UM CONVERSOR DE TORQUE CONVENCIONAL (GENERAL MOTORS)
couverclecouvercle
turbineturbine
réacteur réacteur 
impulseur impulseur 
ImpulsorImpulsor
O impulsor é parte integrante dO impulsor é parte integrante da tampa; em marcha direta com o virabrequim do motora tampa; em marcha direta com o virabrequim do motor. Fabricado. Fabricado
com aço prensado, sua forma lembra uma roda côncava, em cujo interior encontra-se instaladacom aço prensado, sua forma lembra uma roda côncava, em cujo interior encontra-se instalada
uma série de aletas. A união do impulsor com a tampa por uma soldagem estanque forma ouma série de aletas. A união do impulsor com a tampa por uma soldagem estanque forma o
cárter do conversor. O ângulo das aletas determina a relação de torque do conversor . Assim, umcárter do conversor. O ângulo das aletas determina a relação de torque do conversor . Assim, um
ângulo “de saída” de 30º produz uma relação de torque de 2.3:1 e um rendimento de 92%.ângulo “de saída” de 30º produz uma relação de torque de 2.3:1 e um rendimento de 92%.
O eixo traseiro do impulsor movimenta a bomba de fluido da transmissão de tração traseiraO eixo traseiro do impulsor movimenta a bomba de fluido da transmissão de tração traseira
de certas caixas.de certas caixas.
RendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimentoRendimento (%): O rendimento depende do deslizamento entre a turbina e o impulsor quandoRendimento (%): O rendimento depende do deslizamento entre a turbina e o impulsor quando
a multiplicação do torque é máxima. A titulo de exemplo, para uma relação de torque de 2.3:1,a multiplicação do torque é máxima. A titulo de exemplo, para uma relação de torque de 2.3:1,
teoricamente, a turbina efetua 2,3 voltas enquanto o impulsor faz apenas uma. Se o rendimentoteoricamente, a turbina efetua 2,3 voltas enquanto o impulsor faz apenas uma. Se o rendimento
fosse de 100% (isso que é praticamente impossível em multiplicação de torque), a turbina girariafosse de 100% (isso que é praticamente impossível em multiplicação de torque), a turbina giraria
então a uma velocidade 2,3 vezes equivalente à do impulsor, justificando uma relação deentão a uma velocidade 2,3 vezes equivalente à do impulsor, justificando uma relação de
velocidade de 0.43:1 (1/2.3). Com um rendimento de 92%, a turbina desliza e sua velocidadevelocidade de 0.43:1 (1/2.3). Com um rendimento de 92%, a turbina desliza e sua velocidade
é reduzida a 92% da velocidade teórica, de 0.43 x 92% = 0.39 á 1. Conseqüentemente, aé reduzida a 92% da velocidade teórica, de 0.43 x 92% = 0.39 á 1. Conseqüentemente, a
turbina gira menos rapidamente e a relação entre o impulsor e a turbina é de 2.5:1. A perda deturbina gira menos rapidamente e a relação entre o impulsor e a turbina é de 2.5:1. A perda de
rendimento é então de 8%, sendo dois décimos de giro da turbina para cada giro do motor.rendimento é então de 8%, sendo dois décimos de giro da turbina para cada giro do motor.
  
   C   C
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   3   3
TurbinaTurbina
 A turbina  A turbina encontra-se ligada encontra-se ligada diretamente no diretamente no eixo de eixo de entrada e entrada e seu funcionamento seu funcionamento é garantidoé garantido
pelo fluido deslocado pelo fluido deslocado pelo impulsorpelo impulsor..
Ela também é fabricada em chapa prensada, só que suas aletas são muito mais curvadas,Ela também é fabricada em chapa prensada, só que suas aletas são muito mais curvadas,
para desviar os jatos de para desviar os jatos de fluido em aproximadamente 120º. fluido em aproximadamente 120º. PPara evitar as vibrações, o ara evitar as vibrações, o númeronúmerode aletas da turbina é diferente daquele que o impulsor possui.de aletas da turbina é diferente daquele que o impulsor possui.
ReatorReator
O reator consiste em uma peça de forma circular inserida entre o impulsor e a turbina. SuasO reator consiste em uma peça de forma circular inserida entre o impulsor e a turbina. Suas
aletas são fabricadas com chapa prensada ou modeladas, e o cubo contém uma mecânicaaletas são fabricadas com chapa prensada ou modeladas, e o cubo contém uma mecânica
de embreagem com roda livre. Em fase de multiplicação, o reator inverte a direção do fluidode embreagem com roda livre. Em fase de multiplicação, o reator inverte a direção do fluido
e aumenta o torque. Na prática, o ângulo de entrada do fluido em relação ao ângulo dee aumenta o torque. Na prática, o ângulo de entrada do fluido em relação ao ângulo de
rotação é de 90º e o ângulo de saída do fluido em direção do impulsor é de 20 a 25º. A rotação é de 90º e o ângulo de saída do fluido em direção do impulsor é de 20 a 25º. A 
ponta das aletas tem a forma de gota d‘ ponta das aletas tem a forma de gota d‘ água para limitar os choques hidráágua para limitar os choques hidráulicos na entradaulicos na entrada
dos jatos do fluido (figura 6.11).dos jatos do fluido (figura 6.11).
FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191FIGURA 191 - REATOR E EMBREAGEM COM RODA LIVRE (GENERAL MOTORS)FIGURA 191 - REATOR E EMBREAGEM COM RODA LIVRE (GENERAL MOTORS)
Anel DiretorAnel Diretor
Observando atentamente o impulsor Observando atentamente o impulsor 
e a turbina, notamos que cada ume a turbina, notamos que cada um
de seus elementos possui um meio-de seus elementos possui um meio-
anel sem aletas. No conversor, oanel sem aletas. No conversor, o
impulsor e a turbina são colocadosimpulsor e a turbina são colocados
f rente a f rente; os meio-anéis ,f rente a f rente; os meio-anéis ,
formando então um anel completo.formando então um anel completo.
Sem o anel diretor, o fluido comSem o anel diretor, o fluido com
movimento em turbilhão com osmovimento em turbilhão com os
fluxos de turbulência, diminuindofluxos de turbulência, diminuindo
bastante o rendimento (figura bastante o rendimento (figura 6.12).6.12).
anneau interneanneau interne
(cannelé sur l’arbre)(cannelé sur l’arbre)
anneau externeanneau externe
ressortsressorts rouleauxrouleaux
blocage dublocage du
réacteur réacteur 
rotation enrotation en
roue libreroue libre
RÉACTEURRÉACTEUR EMBRAYAGE À EMBRAYAGE À ROUE LIBREROUE LIBRE
turbineturbine impulseur impulseur 
couple àcouple à
l’entréel’entrée
turbulenceturbulence
couple àcouple à
la sortiela sortie
turbulenceturbulence
FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192FIGURA 192 - CORRENTES DE TURBULÊNCIA (GENERAL MOTORS)FIGURA 192 - CORRENTES DE TURBULÊNCIA (GENERAL MOTORS)
  
   T   T
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   M   M
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   4   4
 A fig A figura 6ura 6.13 m.13 mostostrara
uma vista simplificadauma vista simplificada
de um impulsor quede um impulsor que
possui um meio-anelpossui um meio-anel
diretor. As flechas in-diretor. As flechas in-
dicam a direção dasdicam a direção das
correntes do fluido. A correntes do fluido. A união dos meio-anéisunião dos meio-anéis
mostra que o fluidomostra que o fluidoencontra-se submissoencontra-se submisso
a dois movimentos: oa dois movimentos: o
primeiro, em turbi-primeiro, em turbi-
lhão, circunda o anellhão, circunda o anel
diretor, e o outro, ro-diretor, e o outro, ro-
tatório, pela rotaçãotatório, pela rotação
do conversor. A distin-do conversor. A distin-
ção desses dois mo-ção desses dois mo-
vimentos impõe-sevimentos impõe-se
como um pré-requisi-como um pré-requisi-
to essencial para ato essencial para a
compreensão do funcionamento do conversor de torque.compreensão do funcionamento do conversor de torque.
Funcionamento do conversor de torqueFuncionamento do conversor de torque
ImpulsorImpulsor
Na ignição do motor,Na ignição do motor,
o conversor se encheo conversor se enche
de fluido por umade fluido por uma
bomba externa. Essabomba externa. Essa
bomba, induzida dire-bomba, induzida dire-
tamente pelo cubotamente pelo cubo
traseiro do impulsor traseiro do impulsor 
ou por um eixo,ou por um eixo,
pressuriza o conversor pressuriza o conversor 
de torque. A rotaçãode torque. A rotação
do impulsor produzdo impulsor produz
um efeito idêntico aoum efeito idêntico ao
de uma bomba cen-de uma bomba cen-
trífuga: a força centrí-trífuga: a força centrí-
fuga propulsa parafuga propulsa para
fora o fluido que en-fora o fluido que en-
che o espaço entre asche o espaço entre as
aletas, e este é evacuado pelas aberturas situadas ao redor do anel diretor. A forma das aletas doaletas, e este é evacuado pelas aberturas situadas ao redor do anel diretor. A forma das aletas do
impulsor dirige o fluido em impulsor dirige o fluido em direção à turbina, ndireção à turbina, na mesma direção da a mesma direção da rotação do impulsorrotação do impulsor. Na figura. Na figura
6.14, as flechas em traço pontilhado indicam o trajeto do 6.14, as flechas em traço pontilhado indicam o trajeto do fluido do impulsor em direção à turbina efluido do impulsor em direção à turbina e
o retorno do fluido para o impulsor.o retorno do fluido para o impulsor.
 trajetória do fluido trajetória do fluido
FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193FIGURA 193 - EFEITOS DO ANEL DIRETOR. (GENERAL MOTORS)FIGURA 193 - EFEITOS DO ANEL DIRETOR. (GENERAL MOTORS)
impulseur impulseur 
turbineturbine
réacteur réacteur 
anneauanneau
directeur directeur 
impulseur impulseur 
mouvementmouvement
tourbillonnairetourbillonnaire
anneau directeur anneau directeur 
aubesaubes
iimmppuullsseeuurr ttuurrbbiinnee
FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194FIGURA 194 - TRAJETÓRIA DO FLUIDO ENTRE O IMPULSOR E A TURBINA (SEM O REATOR) (GENERAL MOTORS)FIGURA 194 - TRAJETÓRIA DO FLUIDO ENTRE O IMPULSOR E A TURBINA (SEM O REATOR) (GENERAL MOTORS)
  
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  u  u
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  n  n
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  r  r
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   5   5
Força na turbinaForça na turbina
 As aletas  As aletas da turbina da turbina são curvadas são curvadas de maneira de maneira a deixar a deixar que o que o fluido entre fluido entre em movimento; aem movimento; a
força exercida contra as aletas tende a movimentar a turbina no mesmo sentido que o impulsor força exercida contra as aletas tende a movimentar a turbina no mesmo sentido que o impulsor 
se movimenta. Quando essa força cria um torque suficientemente relevante no ese movimenta. Quando essa força cria um torque suficientemente relevante no eixo de entradaixo de entrada
da transmissão, para vencer o torque resistente, a turbina começa a girar.da transmissão, para vencer o torque resistente, a turbina começa a girar.
Inversão do escoamentoInversão do escoamento
Para maximizar a força exercida pelo fluido projetado contra as aletas da turbina, estas sePara maximizar a força exercida pelo fluido projetado contra as aletas da turbina, estas se
curvam de tal maneira que invertem a direção do fluido. A inversão dos jatos do líquido (decurvam de tal maneira que invertem a direção do fluido. A inversão dos jatos do líquido (de
118 a 120º) ocasiona o retorno desse líquido no impulsor em direção contrária à da rotação118 a 120º) ocasiona o retorno desse líquido no impulsor em direção contrária à da rotação
do mesmo impulsor. Sem o reator, a energia cinética ainda presente no fluido na saída dado mesmo impulsor. Sem o reator, a energia cinética ainda presente no fluido na saída da
turbina se oporia à rotação do impulsor (figura 6.14).turbina se oporia à rotação do impulsor (figura 6.14).
 conversor com reator  conversor com reator 
Reator e embreagem com rodas livresReator e embreagem com rodas livres
 Ao contato  Ao contato das aletas das aletas curvadas do curvadas do reatorreator, colocado , colocado entre a tuentre a turbina e o rbina e o impulsorimpulsor, a , a direção dodireção do
fluido se inverte, e o fluido reencontra o impulsor no mesmo sentido de rotação dele próprio.fluido se inverte, e o fluido reencontra o impulsor no mesmo sentido de rotação dele próprio.
Uma embreagem de rodas livres impede que a força do fluido cause rotação do reator emUma embreagem de rodas livres impede que a força do fluido cause rotação do reator em
direção oposta à do impulsor e à da turbina (figura 6.15).direção oposta à do impulsor e à da turbina (figura 6.15).
en multiplication du couple,en multiplication du couple,
le réacteur inversele réacteur inverse
l’écoulement du fluidel’écoulement du fluide
impulseur impulseur 
réacteur réacteur 
immobileimmobile
turbineturbine
FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195FIGURA 195 - TRAJETÓRIA SEGUIDA PELO FLUIDO QUANDO O REATOR ESTÁ IMÓVEL (GENERAL MOTORS)FIGURA 195 - TRAJETÓRIA SEGUIDA PELO FLUIDO QUANDO O REATOR ESTÁ IMÓVEL (GENERAL MOTORS)
  
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   6   6
Desviado pelas aletas do reator, o fluido, que possui ainda uma certa Desviado pelas aletas do reator, o fluido, que possui ainda uma certa energia cinética, atinenergia cinética, atingege
o impulsoro impulsor, desta vez no , desta vez no sentido de rotação. O sentido de rotação. O impulsor novamente acelera impulsor novamente acelera o mesmo fluido eo mesmo fluido e
o projeta contra as aletas da turbina, desenvolvendo praticamente duas vezes a velocidadeo projeta contra as aletas da turbina, desenvolvendo praticamente duas vezes a velocidade
inicial, e esta tem o efeito de aumentar o torque produzido pela turbina.inicial, e esta tem o efeito de aumentar o torque produzido pela turbina.
Escoamento em turbilhãoEscoamento em turbilhão
 A  A expressão expressão “escoamento“escoamento
por turbilhão”, tambémpor turbilhão”, também
denominado escoamentodenominado escoamento
anelar (ao redor do anel),anelar (ao redor do anel),
designa o percursodesigna o percurso
seguido pelo fluido doseguido pelo fluido do
impulsor da turbina paraimpulsor da turbina para
o reator, até o seu retornoo reator, até o seu retorno
ao impulsor. Em fase deao impulsor. Em fase de
multiplicação, quando amultiplicação, quando a
velocidade do impulsor évelocidade do impulsor é
elevada e a da turbina éelevada e a da turbina é
baixa, a velocidade dobaixa, a velocidade doescoamento em turbilhãoescoamento em turbilhão
corresponde à soma dacorresponde à soma da
velocidade produzida pelovelocidade produzida pelo
impulsor à do fluido queimpulsor à do fluido que
volta da turbina pelovolta da turbina pelo
reator. É o escoamentoreator. É o escoamento
em turbilhão que produzem turbilhão que produz
a multiplicação do torque (figura 6.16)a multiplicação do torque (figura 6.16)
Escoamento giratórioEscoamento giratório
O escoamento em turbilhão não se destacaO escoamento em turbilhão não se destaca
como a única força que age na turbinacomo a única força que age na turbina. Vocês.Vocêssabem que um segundo escoamento,sabem que um segundo escoamento,
nomeado escoamento giratório, existenomeado escoamento giratório, existe
igualmente no conversor. Este resulta daigualmente no conversor. Este resulta da
diferença entre a velocidade do impulsor e diferença entre a velocidade do impulsor e aa
da turbina. O fluido do impulsor girada turbina. O fluido do impulsor gira
igualmente mais rápido que a turbina e seigualmente mais rápido que a turbina e se
choca com suas aletas, imóveis ou girandochoca com suas aletas, imóveis ou girando
mais lentamente, para exercer uma força demais lentamente, para exercer uma força de
rotação. A figura 6.17 mostra a resultanterotação. A figura 6.17 mostra a resultante
do escoamento em turbilhão e do escoamentodo escoamento em turbilhão e do escoamento
giratório do fluido no conversor de torque.giratório do fluido no conversor de torque.
rotation durotation du
moteur moteur 
turbineturbine
aubes duaubes du
réacteur réacteur 
impulseur impulseur 
FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196FIGURA 196 - ESCOAMENTO EM TURBILHÃO (GENERAL MOTORS)FIGURA 196 - ESCOAMENTO EM TURBILHÃO (GENERAL MOTORS)
rotatif rotatif 
tourbillonnairetourbillonnaire
FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGURA 197FIGFIG URA URA 19197-7- EFEIEFEITOS TOS COMBINCOMBINADOS ADOS DOS DOS ESCOESCOAMENTOAMENTOS S EMEM
TURBILHÃO E GIRATÓRIO DO FLUIDO NO CONVERSOR DETURBILHÃO E GIRATÓRIO DO FLUIDO NO CONVERSOR DE
TORQUE (GENERAL MOTORS)TORQUE (GENERAL MOTORS)
  
   C   C
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  r  r  q  q
  u  u
  e  e
   E   E
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  n  n
   t   t  a  a
  r  r
   |   |
   2   2
   7   7
Fase de acoplamentoFase de acoplamento
 A  A fafase se de de acacopoplalamemennto to se se atat ininge ge ququanando do aa
velocidade da turbina corresponde a 90% davelocidade da turbina corresponde a 90% da
velocidade do impulsor. A multiplicação de torquevelocidade do impulsor. A multiplicação de torque
pára, e o conversor age então como um simplespára, e o conversor age então como um simples
acoplamento, transmitindo unicamente o torque doacoplamento, transmitindo unicamente o torque do
motor para o conjunto de engrenagens.motor para o conjunto de engrenagens.
 À medida  À medida que a que a velocidade da velocidade da turbina aumenta, turbina aumenta, aa
do escoamento em turbilhão diminui pelo aumentodo escoamento em turbilhão diminui pelo aumento
da força centrífuga que se opõe ao escoamento nada força centrífuga que se opõe ao escoamento na
turbina. Quando o escoamento em turbilhão diminuiturbina. Quando o escoamento em turbilhão diminui
a velocidade, a multiplicação do torque diminui, jáa velocidade, a multiplicação do torque diminui, já
que o impulsor e a turbina giram praticamente naque o impulsor e a turbina giram praticamente na
mesma velocidade. A figura 6.18 indica, emmesma velocidade. A figura 6.18 indica, em
pontilhado, o lugar onde a força centrífuga exercidapontilhado, o lugar onde a força centrífuga exercida
gradualmente na turbina freia o escoamento emgradualmente na turbina freia o escoamento em
turbilhão no ponto T.turbilhão no ponto T.
 conversor sem multiplicação conversor sem multiplicação
Embreagem de roda livre desbloqueadaEmbreagem de roda livre desbloqueada
Quando o escoamento giratório do fluido se torna maior que o escoamento em turbilhão, oQuando o escoamento giratório do fluido se torna maior que o escoamento em turbilhão, o
fluido que sai da turbina fluido que sai da turbina se choca com a traseira se choca com a traseira das aletas do reatordas aletas do reator. A embreagem de . A embreagem de rodaroda
livre se desbloqueia e o impulsor, a turbina e o reator formam um bloco solidário; os trêslivre se desbloqueia e o impulsor, a turbina e o reator formam um bloco solidário; os três
membros giram na mesma velocidade (figura 6.19)membros giram na mesma velocidade (figura 6.19)
moteur moteur  arbre d’entréearbre d’entrée
FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGURA 198 -FIGFIG URA URA 19198 8 -- FORÇA FORÇA CENTRCENTRÍFUGÍFUGA A NA NA TURBITURBINA NA (GEN(GENERALERAL
MOTORS)MOTORS)
en phase d’accouplement, leen phase d’accouplement, le
réacteur tourne en roue libreréacteur tourne en roue libre
ppoommppee rrééaacctteeuurr ttuurrbbiinnee
FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 -FIGURA 199 - FIGURA 199 - TRAJETÓRIA DO FLUIDO EM FTRAJETÓRIA DO FLUIDO EM FASE DE ACOPLAMENTASE DE ACOPLAMENTO (GENERAL MOTO (GENERAL MOTORS)ORS)
  
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   8   8
Regulagem automática do torqueRegulagem automática do torque
 Vocês já sabem que a velocidade do escoamento em turbilhão aumenta com a diferença de Vocês já sabem que a velocidade do escoamento em turbilhão aumenta com a diferença de
velocidade entre o impulsor e a turbina. Quando a demanda de torque no eixo de saídavelocidade entre o impulsor e a turbina. Quando a demanda de torque no eixo de saída
aumenta, a turbina diminui e a velocidade do escoamento em turbilhão aumenta. Por aumenta, a turbina diminui e a velocidade do escoamento em turbilhão aumenta. Por 
conseqüência, o torque é aumentado no eixo de conseqüência, o torque é aumentado no eixo de saída. Essa regulagem automática do torquesaída. Essa regulagem automática do torque
permite ao conversor absorver os impactos provocados pelas mudanças repentinapermite ao conversor absorver os impactos provocados pelas mudanças repentinas de relaçãos de relação
do conjunto de engrenagens, sobretudo em baixa velocidade.do conjunto de engrenagens, sobretudo em baixa velocidade.
 A titulo  A titulo de de exemplo, se exemplo, se estamos a estamos a 35 km/h 35 km/h e pre pressionamos subitamente essionamos subitamente o acelero acelerador paraador para
comandar uma retrogradação forçada, o regime do motor aumenta rapidamente mas semcomandar uma retrogradação forçada, o regime do motor aumenta rapidamente mas sem
se traduzir por um aumento rápido da velocidade do veículo. Por quê?se traduzir por um aumento rápido da velocidade do veículo. Por quê?
Em tal situação, o conversor reagiu automaticamente para aumentar o torque do motor. É,Em tal situação, o conversor reagiu automaticamente para aumentar o torque do motor. É,
assim, falso atribuir o intervalo de aceleração do eassim, falso atribuir o intervalo de aceleração do eixo de saída ao deslizamento do conversor,ixo de saída ao deslizamento do conversor,
mesmo que ele produza permanentemente um certo deslizamento.mesmo que ele produza permanentemente um certo deslizamento.
Dissipação do calorDissipação do calor
Quando o conversor encontra-se em multiplicação de torque, o escoamento em turbilhão produzQuando o conversor encontra-se em multiplicação de torque, o escoamento em turbilhão produzcalor. O aquecimento resulta do atrito do fluido nas faces metálicas, do cisalhamento e dacalor. O aquecimento resulta do atrito do fluido nas faces metálicas, do cisalhamento e da
turbulência. Quanto mais a diferença dturbulência. Quanto mais a diferença de velocidade entre o impulsor e a turbina aumee velocidade entre o impulsor e a turbina aumenta, maisnta, mais
a produção de calor é a produção de calor é importante. Para prevenir um supeimportante. Para prevenir um superaquecimento, na saídraquecimento, na saída do conversora do conversor,,
o fluido passa por um o fluido passa por um refrigerador integrefrigerador integrado no radiador rado no radiador do motordo motor. Na saída d. Na saída do refrigerador, oo refrigerador, o
fluido retorna para a transmissão lubrificando os componentes antes de chegar ao cárter, defluido retorna para a transmissão lubrificando os componentes

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