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GE - Seleção, Treinamento e Dinâmica de Grupo_01

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GUIA DE ESTUDO
UNIDADE I
Seleção, Treinamento 
e Dinâmica de Grupo
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UNIDADE I 
 
AS ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS E A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
 Palavras do Professor
Olá, aluno (a)!
Vamos iniciar nossos estudos da primeira unidade tratando dos conceitos de organização, apresentando-o 
como sistema social e detalhando as principais teorias sociológicas das organizações. 
Além disso, abordaremos a evolução da gestão de pessoas e como o processo de recrutamento, seleção 
e planejamento na área de recursos humanos podem contribuir com desenvolvimento e sustentabilidade 
das empresas e negócios.
O assunto é muito interessante e essencial na sua vida profissional! Conto com sua companhia nesta 
primeira unidade, assim como em todas as demais que vem pela frente! 
Peço que ao final da leitura deste guia e também do seu livro texto (eles se complementam), você realize 
a atividade solicitada no ambiente! Caso sinta alguma dificuldade, ou surja alguma dúvida, entre em 
contato imediatamente com seu tutor. É fundamental o entendimento completo dos assuntos abordados, 
ok?
Podemos ir em frente?
Então, vamos lá!
2
AS ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS SOCIAIS: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Atualmente, podemos constatar a presença da “organização” em todos os aspectos da nossa sociedade. 
Como lembra o autor Golias Silva, os primeiros caminhos para seu estabelecimento vieram através 
dos agrupamentos humanos, que emanaram a necessidade da organização militar (para garantir a 
sobrevivência do grupo) e da organização religiosa (para garantir apoio aos deuses). 
Com o passar do tempo, surgiram as organizações governamentais, sendo responsáveis pelas divisões de 
tarefas, atribuições e voltadas à gestão pública.
Desta forma, ainda segundo o autor, a organização estará presente onde houver agrupamento humano 
e, portanto, o homem está vinculado as mais diversas organizações, que chegam até ele para satisfazer 
todas as necessidades de seu cotidiano.
 
Mas, afinal, o que é organização? 
De acordo com o autor Maximiano, uma organização é uma combinação de esforços individuais que 
tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Segundo Giddnes, ela é um grupo amplo de pessoas e 
constituído para atingir objetivos específicos; e pode ser ainda entendida como uma forma de comunidade 
humana que, através da capacidade de comunicação e colaboração dos homens, busca-se realizar um 
objetivo.
 Dica!
Segundo o dicionário Michaelis, organização é:
1 Ato ou efeito de organizar. 
2 Estado do que se acha organizado. 
3 Disposição de alguma coisa para poder funcionar. 
4 Modo como um ser vivo é organizado. 
5 Estrutura ou conformação das diferentes partes do corpo. 
6 Disposição e constituição física do corpo humano; organismo. 
7 Constituição moral ou intelectual. 
8 Constituição de um estabelecimento público ou particular. 
9 Estudo dos elementos e condições da constituição e funcionamento das empresas e serviços públicos; 
arte ou ciência da organização.
Do aspecto social, organização é “sistema de relações entre os membros de um grupo ou entre os grupos 
de uma sociedade, relações essas que envolvem obrigações e compensações recíprocas, obedecendo a 
padrões socialmente aprovados. ” E do ponto de vista empresarial, é “conjunto de formas sistemáticas de 
cooperação humana para a produção e o intercâmbio de bens econômicos”.
3
 Guarde essa ideia!
É importante destacar que as organizações não são estáticas (podendo sofrer mudanças), se 
diferem uma da outra, são redefiníveis e sua existência pode ser longa ou curta, o que torna por vezes 
indefinida sua relativa continuidade no tempo.
Desta forma, na atualidade, as organizações estão presentes em todas as áreas e aqui vamos dar atenção 
a Organização Empresarial. Esta se difere em alguns aspectos quando comparada as organizações 
militares, religiosas, da administração pública ou do terceiro setor, por exemplo. 
A principal diferença se dá pelo próprio objetivo a que se propõe, ou seja, obter um retorno financeiro 
sobre o investimento empregado. Para tanto, se estabelece divisão de trabalhos e responsabilidades, 
estruturação hierárquica, e se necessário, substituição de indivíduos da organização por outros.
Assim, podemos definir essa organização como sendo aquelas que objetivam o lucro na produção e/
ou comercialização de bens e serviços, capazes de serem classificadas de acordo com o seu tamanho, 
natureza jurídica e área de atuação. 
Podem ser criadas com recursos próprios e/ou de recursos de terceiros e o retorno financeiro é distribuído 
aos sócios e o restante é mantido como reservas de lucros para a empresa, segundo os autores Maximiano 
e Carvalho.
Fonte: Silva (2010).
4
Fonte: Baseado em Carvalho (2008) e Londero (2009).
Algumas abordagens sociológicas nas organizações 
Ao longo dos anos, diversos autores deram grandes contribuições para a abordagem sociológica nas 
organizações. A seguir apresentamos um pouco desses pensamentos.
 
 Fique Ligado!
Sociologia é entendida como a ciência que estuda, de modo metódico e sistemático, as relações que 
se sucedem nesses aglomerados humanos que chamamos de sociedade. De certo modo, a Sociologia 
pretende observar com espírito científico os fatos produzidos pelos homens em sociedade e, a partir 
dessas observações, buscar explicações sobre sua origem, seu desenvolvimento e seus efeitos, podendo 
constituir-se em uma ferramenta, em um instrumento de intervenção social (SILVA, 2010, p. 16).
Portanto, a Sociologia busca compreender as organizações e sua influência na sociedade, estuda as 
interações humanas e suas organizações e processos. Surgindo, assim, em uma época na qual mudanças 
foram impostas pela industrialização e propusera analisar essa nova realidade e seus problemas
???
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Imagem: Auguste Comte (1789-1857)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/historia/auguste-comte.jpg
Auguste Comte, em meio ao desenvolvimento industrial europeu no século XIX, estudou a sociedade 
a partir da análise de seus processos e estruturas e identificou dois movimentos vitais, o dinâmico e 
o estático. Segundo os autores Gama e Paula, o primeiro representava a passagem para formas mais 
complexas de existência, com a industrialização, e o segundo representava a preservação dos elementos 
permanentes da organização social, como religião, linguagem, direito e outros.
 
 Você sabia?
De acordo com o autor Quintaneiro, Comte foi o responsável pelo surgimento do termo Sociologia, tratando 
pela primeira vez da Física Social, e sendo o grande divulgador do método positivo de conhecimento das 
sociedades, o positivismo.
 
Imagem: Herbert Spencer (1820 – 1903)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/historia/herbert-spencer.jpg 
Quintaneiro ainda nos lembra que nessa época, o sociólogo inglês Herbert Spencer foi responsável por 
difundir o darwinismo social, isto é, a teoria do evolucionismo biológico aplicada à compreensão dos 
fenômenos e, particularmente, das desigualdades sociais.
???
http://revistaescola.abril.com.br/img/historia/auguste-comte.jpg
6
 
Imagem: Émile Durkheim
Fonte: http://4.bp.blogspot.com
Em seguida, Émile Durkheim defendia a ideia de que a Sociologia deveria ter como objeto de estudo os 
“fatos sociais” ou “fenômenos sociais”, analisando os aspectos da vida em sociedade que modelam 
as ações dos indivíduos. Além disso, para ele, a Sociologia deveria comparar as diversas sociedades e 
defendia que a consciência coletiva revelava o tipo psíquico da sociedade, representando a forma moral 
vigente nesta.
Imagem: Max Weber
Fonte: http://newlearningonline.com/_uploads/max_weber.png
Já para Max Weber (segundo Quintaneiro), a Sociologia é a ciência “que pretende entender, interpretando-a, 
a ação social para, dessa maneira, explicá-la causalmente em seu desenvolvimento e efeitos”, sendo 
ação entendida como toda conduta humana dotada de um significado subjetivo dado por quem a executa 
e que orienta essa ação. Assim, seu objeto de estudo deveria sero indivíduo, uma vez que é nele que 
surgem os acontecimentos que influenciam a sociedade. 
Weber, segundo Gama e Paula, ainda considerava que pesquisa histórica era essencial para a compreensão 
das sociedades, permitindo o entendimento das diferenças sociais, assim sendo, o caráter particular e 
específico de cada formação social e histórica deveria ser respeitado.
Por fim, para ele o termo burocracia é empregado para explicar um modelo organizacional considerado por 
ele como ideal, porque é racional e eficiente pela existência de regras claras que devem ser seguidas, não 
dando margens às variações e instabilidades do ser humano. 
http://4.bp.blogspot.com/-CI-5FToGTGY/UiSgcft-UKI/AAAAAAAAH24/Vw48xfxOC1o/s1600/Unknown.jpg
http://newlearningonline.com/_uploads/max_weber.png
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 Para Resumir:
Assim, a partir de estudos de Weber, Henri Fayol e Frederick Taylor, é que surge a Teoria da Administração. 
Imagem: Max Weber (1864-1920)
Sociólogo e economista alemão. Escreveu o livro “A ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” e é 
considerado um dos fundadores da sociologia moderna.
Imagem: Henri Fayol (1841-1925)
Francês, autor de “Administration Industrielle ET Générale”, foi dos primeiros a analisar a natureza da 
atividade empresarial.
Imagem: Frederick Taylor (1856-1915)
Engenheiro norte-americano Autor de “Principles do Scientific Management”, introduziu o conceito da 
chamada Administração Científica.
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO 
A teoria da administração, então, desponta no início do século XX, época em que houve um crescimento 
desorganizado das empresas e carência de mão de obra especializada. E didaticamente é dividida aqui de 
acordo com os aspectos mais enfatizados pelos autores da época: 
ü	Ênfase nas tarefas.
ü	Ênfase na estrutura. 
ü	Ênfase nas pessoas.
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Representando as teorias da:
ü	Administração Científica.
ü	Clássica.
ü	Humanista.
 
§	Ênfase nas tarefas
Frederick Winslow Taylor iniciou a chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar 
a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário, por isso o foco nas tarefas, 
uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização. 
Assim, segundo Chiavenato, dava-se atenção ao método de trabalho, as atividades necessárias à execução 
de uma tarefa e o tempo para sua realização. Além disso, a abordagem era de baixo para cima, ou seja, 
do operário para o supervisor e das partes, composta pelo operário e seus cargos para o todo, que era a 
organização empresarial.
Neste sentido, a teoria da administração científica buscava determinar cientificamente os melhores 
métodos para realização de qualquer tarefa. Em seu livro “Princípios de Administração Científica”, de 
1911, Taylor apresentava quatro princípios fundamentais da administração científica. São eles:
1. O princípio de planejamento, que representa a substituição de métodos empíricos por 
procedimentos científicos, no qual o trabalho deve ser planejado e testado.
2. O princípio de preparo dos trabalhadores, em que a seleção dos operários deve ser de acordo 
com as suas aptidões e então deve-se prepará-los e treiná-los para melhorar sua produtividade.
3. O princípio de controle, que diz respeito ao monitoramento do desenvolvimento do trabalho e a 
verificação de sua realização em consonância com a metodologia estabelecida.
4. O princípio da execução, no qual deve distribuir as atribuições e responsabilidades para que o 
trabalho seja o mais disciplinado possível.
 
 
§	Ênfase na estrutura
Henri Fayol desenvolveu a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa 
por meio de sua organização de suas inter-relações estruturais e da aplicação de princípios gerais da 
Administração em bases científicas. 
Dava-se atenção, então, para a estrutura organizacional e a departamentalização, buscando a melhor 
maneira de subdividir a empresa sob a centralização de um chefe principal. Assim, ainda segundo 
Chiavenato, a abordagem era de cima para baixo, ou seja, da direção para a execução, e do todo 
(organização) para as suas partes componentes.
Neste contexto, ao passo em que Taylor interessava-se pelas funções organizacionais, Fayol estudava a 
organização como um todo e estabeleceu seis funções básicas que ele considera essenciais as empresas. 
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Segundo Chiavenato, são estas: 
1. Técnicas (produção de bens ou serviços da empresa). 
2. Comerciais (compra, venda e troca de bens).
3. Financeiras (procura e gerenciamento de capitais). 
4. Segurança (proteção e preservação de bens).
5. Contábeis (inventários, registros, balanços, custos e estatísticas).
6. Administrativas (considerada por ele a mais importante).
Fayol estabeleceu, ainda, 14 princípios que, na sua visão, norteavam o processo administrativo. Com base 
em Rossés, são estes:
1. Divisão do trabalho: especialização das pessoas para melhorar a eficiência com que realizarão 
o seu trabalho. 
2. Autoridade: os administradores devem dar ordens. E tendo autoridade pessoal, induzirão a 
obediência.
3. Disciplina: respeito às regras e às normas de conduta e de trabalho. 
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber instruções de apenas um superior, 
evitando a geração de instruções conflitantes e confusões de autoridade.
5. Unidade de direção: atividades/áreas com mesmo objetivo devem ser dirigidas apenas por um 
administrador, aplicando um único plano.
6. Subordinação do interesse individual ao bem comum: os interesses gerais da organização 
devem prevalecer aos interesses individuais.
7. Remuneração: deve garantir a satisfação dos empregados e dos empregadores.
8. Centralização: centralização das atividades cruciais e, ao mesmo tempo, dar aos subordinados 
autoridade suficiente para que realizem seus trabalhos. 
9. Hierarquia: a linha de autoridade numa organização (escalão mais alto ao mais baixo).
10. Ordem: cada material e profissional deve estar no seu devido lugar.
11. Equidade: administradores devem ser justos e benevolentes para com seus subordinados.
12. Estabilidade de pessoal: alta taxa de rotatividade dos empregados é prejudicial à organização.
13. Iniciativa: liberdade de conceber e concretizar planos.
14. Espírito de equipe: trabalho em conjunto e espírito de equipe dão sentido de unidade à 
organização. 
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§	Ênfase nas pessoas
A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho (a 
ênfase na tarefa, da Administração Científica) e a preocupação com a organização formal e os princípios 
de Administração (ênfase na estrutura, da Teoria Clássica) cedam prioridade para a preocupação com as 
pessoas e os grupos sociais, portanto, ênfase nas pessoas. 
Surge, assim, a Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) nos Estados 
Unidos, a partir da década de 1930, com influência de Elton Mayo.
Segundo Rossés, a abordagem humanista surgiu pelo fato de que a abordagem clássica não proporcionou 
suficiente eficiência de produção e harmonia no local de trabalho e também em decorrência da depressão 
criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Assim, segundo este autor, passou-
se a ter interesse nos grupos sociais, nas comunicações, na motivação, na liderança, nas abordagens 
participativas e na preocupação com a satisfação no trabalho, fazendo com que o trabalhador, antes 
tratado de forma muito mecânica, fosse visto pelo lado humano. 
Ainda de acordo com Chiavenato, a experiência de Hawthorne contribuiu para a concepção dos princípios 
básicos da Escola das Relações Humanas, e suas conclusões trouxeram os seguintes resultados:
§	 Em contraponto a Teoria Clássica, que correlaciona o nível de produção a capacidade física ou 
fisiológica do empregado, concluiu-se que o nível de produção é determinado pelas normas 
sociais e expectativas grupais.
§	Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros de 
grupos.
§	O comportamento dos trabalhadores está condicionado anormas e padrões sociais.
§	A estrutura dos grupos informais, que constituem a organização humana da empresa, nem sempre 
coincide com a organização formal da empresa.
§	As pessoas participam de grupos sociais dentro da organização e mantêm-se em uma constante 
interação social.
§	A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão do trabalho.
§	Os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem 
atenção especial da Teoria das Relações Humanas.
 Veja o vídeo!
A Experiência de Hawthorne tem papel importante na abordagem humanística e explica a contribuição de 
Elton Mayo nessa área. Então, sugiro que pesquise o tema e assista ao vídeo (duração de 9 minutos e 32 
segundos), no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=-HqmFGQT8Bc
https://www.youtube.com/watch?v=-HqmFGQT8Bc
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Entretanto, Rossés afirma que a abordagem humanista da administração, embora tenha contribuindo 
significativamente para os estudos organizacionais, sofreu algumas críticas, que incluem:
ü	Visão inadequada dos problemas de relações industriais.
ü	Os industriais consideravam as conclusões de Mayo inaplicáveis.
ü	Psicólogos consideravam as conclusões de Mayo óbvias.
ü	Limitação no campo experimental.
ü	Concessão ingênua e romântica do operário.
Com isso, ainda segundo este autor, a abordagem das relações humanas precisou de uma reestruturação 
que deu origem à abordagem ou teoria comportamental.
 Guarde essa ideia!
ENTENDENDO MELHOR.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO: conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses, conceitos e 
ideias a respeito da Administração como ciência, técnica ou arte.
ÊNFASE NAS TAREFAS: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência aplicada na 
racionalização e no planejamento das atividades operacionais, como no caso da Administração Científica.
ÊNFASE NA ESTRUTURA: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência que cuida 
da configuração e da estruturação das organizações, como nos casos da Teoria Clássica e da Teoria da 
Burocracia.
ÊNFASE NAS PESSOAS: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência aplicada sobre 
as pessoas e suas atividades dentro das organizações, como nos casos da Teoria das Relações Humanas 
e da Teoria Comportamental.
ORGANIZAÇÃO: entidade social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e 
orientada para alcançar um objetivo comum.
Fonte: Chiavenato, 2003, p.23.
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ÊNFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS
NAS TAREFAS Administração Científica
NA ESTRUTURA
Teoria Clássica e Neoclássica
Teoria da Burocracia
Teoria Estruturalista
NAS PESSOAS
Teoria das Relações Humanas
Teoria do Comportamento Organizacional
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
NO AMBIENTE Teoria Estruturalista
Teoria de Contingência
NA TECNOLOGIA Teoria de Contingência
NA COMPETITIVIDADE Novas abordagens na Administração
Fonte: CHIAVENATO, 2003.
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E O GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS 
Planejar significa criar um esquema para agir. Também significa elaborar esquema para alcançar algo que 
se deseja, contrapondo-se à improvisação. 
Na gestão empresarial, planejamento consiste num processo de tomada de decisões pré-estabelecidas e 
interdependentes, no qual a empresa procura alcançar um futuro desejado. Para realizar um planejamento 
adequado, é necessário determinar objetivos específicos e mensuráveis, com prazos finais realistas e 
alcançáveis. 
A definição dos objetivos torna-se importante por proporcionar um senso de direção, focalizar os esforços, 
guiar os planos e as decisões e ajudar a avaliar o progresso.
Na concepção do autor Valadares, o planejamento estratégico é considerado uma ferramenta moderna de 
gestão empresarial que, baseando-se em conceitos e atitudes em que a empresa acredita, torna o ato de 
planejar uma forma inteligente de escolher uma sequência de ações futuras para a empresa, na procura 
de seus objetivos maiores.
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Assim, o processo de planejamento estratégico é definido como uma análise racional das oportunidades 
oferecidas pelo meio, dos pontos fortes e fracos da empresa e da escolha de um modo de compatibilização 
(estratégia) entre os dois extremos. Compatibilização, esta, que deveria satisfazer do melhor modo 
possível aos objetivos da empresa.
Corroborando isso, segundo o autor Vasconcelos Filho, administrar estrategicamente é permear, em todos 
os níveis de organização, a consciência de que a empresa deve viver em função de um pensamento maior, 
estratégico, e não em função de negócios isolados, de oportunidades.
Ele ganhou forças quando o avanço da competição no mercado impôs a necessidade do executivo à frente 
da empresa de adotar uma postura estratégica. E, de acordo com Terence, diante deste novo contexto, 
novos instrumentos de gestão foram desenvolvidos, como as primeiras ferramentas de planejamento 
empresarial.
Com essa percepção da necessidade de se alterar a maneira de dirigir uma empresa, em função de 
mudanças no seu ambiente, surgiu o planejamento estratégico, e mais recentemente os administradores 
visualizaram que a abordagem estratégica deveria ter uma abrangência maior na organização, não se 
atendo apenas à função do Planejamento, mas englobar as outras funções, como: organizar, dirigir e 
controlar, também a nível estratégico, de forma que procurasse a capacitação da empresa. 
Esta nova dimensão os administradores chamaram de Administração Estratégica. 
Na administração estratégica, busca-se que todas as áreas da empresa procurem a eficácia da organização 
como um todo e, para que isto aconteça, é necessário que a estratégia esteja presente em todas as áreas 
e não apenas na administração central ou em áreas operacionais, mas também em áreas de apoio, como 
é o caso da área de Recursos Humanos.
Hierarquia do planejamento nas organizações. 
Fonte: adaptado de DAFT (1999 apud TERENCE, 2002).
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Um fator de grande importância, para o sucesso da gestão estratégica, é o processo de implementação de 
estratégias. Ao elaborar uma análise do processo de implementação, o autor Jick afirma que a articulação 
da visão representa 10% do trabalho, e sua implementação 90%. 
Embora Gray já tivesse afirmado que o insucesso do planejamento estratégico ocorre quando existem 
falhas no seu processo de implementação, o problema persiste, mesmo que esteja recebendo uma 
atenção maior.
 Veja o vídeo!
Assista ao vídeo abaixo e entenda um pouco sobre “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ERROS E ACERTOS”. 
O vídeo tem a duração de 1 hora e 6 minutos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=hYNlhLcy0iA
A maioria das organizações procura usar algum tipo de planejamento estratégico, dentro do qual se 
definem objetivos e metas a serem atingidos. As estratégias definidas para tanto, porém, encontram 
barreiras e dificuldades na fase de implementação (segundo Fischmann), e mesmo o seu controle exige 
sistemas que possam permitir a eficácia e efetividade de se tomar medidas de ajuste ou que gerem 
mudanças de sentido e direção pela Alta Administração, dentro de um período de tempo adequado para 
aproveitar oportunidades ou para evitar perdas empresariais.
 Leitura complementar
A Endeavor Brasil apresenta um artigo sobre “Planejamento estratégico: como e por onde começar”. 
Acesse o link: https://endeavor.org.br/planejamento-estrategico-como-fazer-e-por-onde-comecar/
Segundo Alday, a Administração Estratégica envolve um processo ou uma série de etapas que incluem:
§	 Execução de uma análise do ambiente: tem início com a análise do ambiente, isto é, com o 
processo de monitorar o ambiente organizacional para identificar os riscos e as oportunidades 
presentes e futuras.
§	 Estabelecimento de uma diretriz organizacional: é a determinação da meta da Organização. Há 
dois indicadores principais de direção para os quais uma organização é levada: a missão e os 
objetivos organizacionais. A missão organizacional é a finalidade de uma organização ou a razão 
de sua existência. Os objetivos são as metas das organizações.§	 Formulação de uma estratégia organizacional: esta é definida como um curso de ação com vistas 
a garantir que a organização alcance seus objetivos. Formular estratégias é projetar e selecionar 
estratégias que levem à realização dos objetivos organizacionais.
§	 Implementação da estratégia organizacional: Colocam-se em ação as estratégias desenvolvidas.
§	 Controle estratégico: se concentra na monitoração e avaliação do processo de administração 
estratégica no sentido de melhorá-lo e assegurar um funcionamento adequado.
https://www.youtube.com/watch?v=hYNlhLcy0iA
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 Saiba mais!
Como fazer um planejamento estratégico
Nas grandes empresas, é quase obrigatório apresentar aos clientes e fornecedores um planejamento 
estratégico, com informações sobre a missão, os valores, a estratégia e a visão. Em pequenos e médios 
negócios, esse planejamento também pode ajudar a definir o que pode ser feito para melhorar a empresa.
Em palestra no 2º Curso Exame PME, realizado em São Paulo, nos dias 4 e 5 de abril, Marcelo Nakagawa, 
professor da FIA e FGV, voluntário da Endeavor e consultor de empreendedorismo e inovação, disse que 
os empreendedores não devem deixar esta questão de lado, mas não podem se prender muito a este 
instrumento. “Muitas empresas não surgiriam se dependessem de um plano formal, já que em negócios 
muito inovadores o empreendedor não tem informação suficiente para fazer o planejamento”, alertou o 
especialista.
Segundo Nakagawa, o planejamento estratégico, que define como a empresa quer 
crescer, não é um documento preciso, exato ou engessado. “Não há certo ou errado na 
hora de fazer. O empreendedor deve levar em conta aquilo em que acredita”, explica. 
 
Passo a passo
 
Com uma ideia em mente, é hora de analisar o seu projeto para identificar uma oportunidade de 
crescimento. É importante ter uma estratégia clara e precisa para seguir em frente com o planejamento. 
“A programação da estratégia inclui codificar, elaborar e converter essas ideias”, diz. Com isso em mãos 
e o plano de negócios bem feito, fica mais fácil alcançar os objetivos da empresa, segundo o professor. 
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Para as empresas muito iniciantes, falar de missão ou valores pode ser mais difícil e o empreendedor 
fica com o óbvio. “Uma lógica que funciona para a maior parte das coisas é a de que se está difícil, 
provavelmente está errado”, opina. A dica é fazer algo que as pessoas consigam entender e colocar em 
prática. “Comece escrevendo quais tarefas serão necessárias para colocar em prática as ações que vão 
te fazer atingir a meta principal”, explica.
Outra sugestão é usar o método do guardanapo. “Desenhe em um pedaço de papel o que a sua empresa 
faz. Se você não conseguir se fazer entender dessa forma, não adianta partir para um plano de negócios 
com trinta páginas”, diz.
Um terceiro método consiste em dividir o negócio em nove partes: parceiros, atividades, 
recursos, proposta de valor, relacionamento com o consumidor, canais, clientes, custos 
e receitas. “Faça isso levando em conta a situação da sua empresa hoje, daqui 3 e 5 
anos. Assim, você consegue visualizar um pouco como o negócio está evoluindo”, sugere. 
 
O momento ideal para elaborar o planejamento é quando a empresa passa a fase startup e o empresário 
está disposto a ter uma gestão cada vez mais profissional. “O planejamento precisa ser algo gerenciável. 
Se você não consegue fazer isso, vira blábláblá”, alerta o professor. Nakagawa destaca ainda a importância 
de desenvolver um plano de negócios de acordo com o que sua empresa projeta para os próximos anos. 
“Não existe um modelo de plano de negócios. Ele deve ser escrito de acordo com o seu objetivo”, afirma. 
MATÉRIA RETIRADA DO SITE DA REVISTA EXAME, DE04-04-2011:
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-fazer-um-planejamento-estrategico
A gestão estratégica no contexto de recursos humanos 
Vivemos na sociedade do conhecimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como 
fatores competitivos no mercado de trabalho globalizado. Porém esse talento e essa capacidade têm que 
ser vista com outros olhos, olhos de colaboradores e não de concorrentes. Necessitamos assim resgatar o 
papel do ser humano na organização, a fim de torná-los competentes para atuar em suas atividades como 
colaboradores. 
Chiavenato afirma que é com este cenário que as organizações devem ter a visão de que o Capital Humano 
será seu grande diferencial.
Segundo o autor Huselidet, ao falar-se de gestão estratégica de recursos humanos referimo-nos à 
“concessão e à implementação de um conjunto de políticas internamente consistentes, que garantem 
que o capital humano da empresa contribua para alcançar os objetivos do negócio”.
Para Dyer, à medida que o capital e a tecnologia se tornam disponíveis em qualquer parte do mundo, as 
organizações procuram as fontes de vantagem competitiva nas próprias capacidades organizacionais e 
mais especificamente para a gestão estratégica dos seus recursos humanos.
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-fazer-um-planejamento-estrategico
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“Você poderia tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios, mas, se me der o meu 
pessoal, eu construirei, outra vez, todos os meus negócios”. 
Henry Ford
A boa gestão de pessoa possibilita o alcance e a manutenção de resultados e até a perpetuação de uma 
organização. Para que se tenha uma boa gestão de pessoas, algumas dicas são válidas: 
§	Buscar conhecer mais as pessoas de sua equipe, como elas são, o que as motiva e as desafiam.
§	Comportamento de respeito com os membros da equipe.
§	Valorizar o trabalho bem feito.
§	Ficar atento não somente com a comunicação verbal, mas principalmente com o não verbal, como 
entoação de voz e comportamentos.
§	Trabalhar para manter um ambiente de confiança e transparência.
§	Criar a cultura do feedback.
§	Colocar-se à disposição para ajudar seu colaborador.
§	Acompanhar os resultados.
§	Valorizar os progressos.
 Leitura complementar
Entenda um pouco sobre feedback nesta publicação da revista exame em 11/06/2015:
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/por-que-o-feedback-e-essencial-para-gestao-de-uma-empresa
Os autores Barbosa e Dlpozzo afirmam que são as pessoas com seus conhecimentos, formas de 
relacionamentos, talentos subjetivos e capacidade conceitual que geram este patrimônio de intangíveis, 
que ao final, agregam valor a empresa e ao ambiente de negócio. Eles estão certíssimos, não é verdade?
 
No atual contexto, os funcionários assumiram um papel preponderante na busca de vantagem competitiva, 
o que foi determinante para o surgimento da Administração Estratégica de Recursos Humanos (AERH), 
que é definida pelo autor Dessler como a união da administração de recursos humanos com metas e 
objetivos estratégicos para melhorar o desempenho da empresa e desenvolver culturas organizacionais 
que encorajam a inovação e a flexibilidade. 
Diante disso, Marras destaca que a função de recursos humanos como parceira estratégica da organização 
inclui a participação desta área na formulação das estratégias da empresa, assim como na implementação 
dessa estratégia por meio da aplicação consistente dos instrumentos de Gestão de Pessoas. 
 
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 Guarde essa ideia!
A AERH tem como principal foco de atuação a otimização dos resultados da empresa e o 
desenvolvimento das pessoas que dela fazem parte.
O planejamento estratégico em recursos humanos forma  a sistemática de determinar a previsão de 
demanda futura que deve estar associada ao planejamento estratégico organizacional. O setor de 
Recursos Humanos pode planejar sua forma de acompanhar o desenvolvimento organizacional através 
das técnicas de recrutamento, seleção, capacitação, entre outras. Os processos de Recursos Humanos 
deverão colaborar com as organizações na obtenção ou ampliação de sua competitividade frente ao 
mercado.
 
 Assista aos Vídeos!
Sobre “RH Estratégico”, assista ao vídeo que tem a duração de 10 minutos, no link: 
https://www.youtube.com/watch?v=z2sM94mXiNQ
Sobre “Oplanejamento de recursos humanos”, acesse: 
https://www.youtube.com/watch?v=0vK5aupX-sc
A duração é de 8 minutos e 27 segundos.
Assista ao vídeo com o tema “RH tem que agregar valor à empresa”, com duração de 7 minutos e 30 
segundos, acessando: https://www.youtube.com/watch?v=JY6uk5MUfOA
Operacionalmente, a gestão de pessoas busca tornar os empregados fonte de vantagem competitiva 
de longo prazo, a partir de uma abordagem estratégica que enfatiza o investimento em capital humano, 
envolvimento dos empregados, e que defende um alinhamento integrativo das práticas de gestão do 
trabalho com sistemas de recompensa baseados no ganho mútuo. Afirmam os autores Salaman, Storey 
e Billsberry.
Assim, e segundo Boxall, a contribuição da gestão de pessoas para a organização deve ultrapassar as noções 
reativas da implantação e adaptação, sendo avaliada também pela sua capacidade de gerar e sustentar 
recursos estratégicos, desenvolver capacidades e competências organizacionais, criar organizações mais 
flexíveis e inteligentes do que os seus competidores, por apresentarem níveis superiores de cooperação, 
coordenação e inovação. 
Atualmente, quando se fala de recrutamento e seleção, refere-se a uma das mais ricas ferramentas de 
gestão de pessoas nas organizações. É através deste processo que as organizações estão percebendo a 
importância das pessoas que a compõem, não como meros funcionários, mas como parceiros!
https://www.youtube.com/watch?v=z2sM94mXiNQ
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Através do processo de captação e retenção de talentos uma organização visa manter um número 
adequado de empregados que possuam as competências necessárias nos postos corretos e no momento 
oportuno, para lograr seus objetivos. Implica na análise de cargos e salários, planificação de recursos 
humanos, e recrutamento e seleção.
 Veja os vídeos!
Entenda mais um pouco sobre Retenção de Talentos, assistindo aos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=E7VSZJO8Uug (duração de 5 minutos e 45 segundos).
https://www.youtube.com/watch?v=WyKbjC6iqCo (duração de 4 minutos e 32 segundos).
Fonte: http://www.direttaconsultoria.com.br
É importante destacar que as pessoas são as grandes responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de uma 
empresa. E ao contrário das máquinas, pessoas possuem brilho próprio, soluções criativas e emoção em 
suas ações, todas estas qualidades são pontos positivos a favor da empresa, entretanto, somente quando 
bem reguladas. 
Como uma máquina pessoas também passam por desregulagens, atritos, dificuldades e cabe então ao 
gestor de equipe ou dono da empresa aplicar algumas práticas para gerenciar talentos e crises. Uma boa 
gestão de pessoas aumenta o comprometimento dos funcionários com a empresa, estimula o trabalho em 
equipe e conduz o time ao sucesso.
https://www.youtube.com/watch?v=E7VSZJO8Uug
https://www.youtube.com/watch?v=WyKbjC6iqCo
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Fonte: https://1.bp.blogspot.com/
 Palavras do Professor
Assim finalizamos a nossa primeira unidade!
Espero que você tenha aproveitado ao máximo todo o nosso conteúdo. 
Após a leitura completa deste guia e do seu Livro Texto, realize a atividade solicitada no ambiente! 
Qualquer dúvida que surgir, entre em contato com o seu tutor!
Na nossa segunda unidade vamos conhecer a importância do Recrutamento e os conceitos do 
desenvolvimento dos Subsistemas de Recursos Humanos.
Um abraço e até lá!
https://1.bp.blogspot.com/-0yeyHiKM6n0/VNWhaocy_WI/AAAAAAAAB84/jkWwj7EM2GY/w800-h800/Gerenciamento-de-Equipe-300x200.png
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