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Sistema nervoso e encéfalo

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Sistema nervoso e encéfalo (1) - Cérebro, cerebelo e bulbo
Para nos manter vivos, todas as partes do nosso corpo trabalham juntas.
Todo o organismo é coordenado pelo nosso encéfalo (que é formado pelo cérebro, o cerebelo e o bulbo raquidiano, como veremos adiante). O encéfalo se localiza no interior de nosso crânio, uma caixa óssea que o abriga e protege.
Para deixar as coisas mais claras, podemos comparar nosso corpo a uma empresa. Em relação aos seus clientes, as empresas precisam fazer contatos, receber informações sobre suas necessidades, elaborar propostas, atender sua solicitações, não é? Veja, os clientes estão fora da empresa. No caso do nosso corpo, quem faz o contato com "os clientes" - ou seja o meio ambiente - são os órgãos do sentido. Eles recebem informações sobre o mundo exterior, que serão encaminhadas ao chefe (o encéfalo) de quem virá uma ordem para execução: o tipo de interação que tivermos de realizar com o meio ambiente. A secretária da empresa faz um contato com o cliente e precisa se comunicar com o chefe. Se a empresa é pequena, ela vai até a mesa dele e explica o caso. Porém, numa empresa grande, ela utilizará interfones para essa comunicação. Podemos comparar nossos nervos aos fios dos interfones que colocam a secretária em contato com o chefe. São os nervos que transportam as mensagens recebidas pelos receptores sensoriais ao encéfalo. As mensagens, como você já sabe, chegam até nós pelos cinco sentidos.
Porém, algumas vezes, a secretária não precisa levar a informação ou discutir um problema com o diretor da empresa. Ela pode resolver os assuntos mais simples com o gerente da área e o diretor nem precisa nem tomar conhecimento deles.
O mesmo ocorre com nosso corpo. Algumas vezes, as mensagens recebidas por nossos receptores são levadas apenas até a medula espinhal, de onde parte uma resposta. O encéfalo e a medula espinhal são conhecidos como sistema nervoso central e têm a função de coordenação nervosa.
 Podemos organizar o sistema nervoso da seguinte forma: 
· Sistema nervoso central, composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo e bulbo), que fica protegido pela caixa craniana, e pela medula espinhal, que é um prolongamento do encéfalo;
· Sistema nervoso periférico, que compreende os nervos cranianos e os nervos espinhais.
Os componentes do encéfalo O cérebro é constituído por dois hemisférios (direito e esquerdo) e pelo hipotálamo. Os hemisférios cerebrais têm por função receber as mensagens recolhidas pelos receptores e processá-las: interpretar, classificar, produzir uma resposta e transmitir ordens aos músculos e glândulas.
O cerebelo está apenas relacionado à motricidade, controlando o equilíbrio, o tônus e o vigor muscular.
Encéfalo
O encéfalo é o centro do sistema nervoso em todos os animais vertebrados, e em muitos invertebrados.
 Nos vertebrados o encéfalo localiza-se na cabeça protegido pelo crânio, próximo aos aparatos sensoriais primários: visão, audição, equilíbrio, paladar, e olfato.
O encéfalo humano - composto dentre outras estruturas pelo cérebro, cerebelo, e tronco encefálico (Mesencéfalo, Ponte e Bulbo) - contém cerca de 86 bilhões de neurônios, ligados por mais de 10 mil conexões sinápticas cada.[1][2] Esses neurônios comunicam-se por meio de prolongamentos citoplasmáticos denominado axônio, que conduzem pulsos em sinais chamados potencial de ação para partes distantes do encéfalo e do corpo e as encaminham para serem recebidas por células específicas.
Diagrama esquemático do encéfalo humano, em corte sagital, destacando algumas de suas partes:
1. Encéfalo frontal
2. Telencéfalo
3. Diencéfalo
4. Tronco cerebral
5. Mesencéfalo
6. Ponte
7. Bulbo raquidiano
8. Cerebelo
9. Medula espinhal
Do o ponto de vista biológico, entretanto, a função mais importante do encéfalo é receber informações sensoriais de origem tanto internas quanto externas, e em resposta gerar reações, comportamentos e estímulos que promovam de forma mais primitiva e autônoma a sobrevivência imediata da espécie, e ,em escala mais abrangente, o bem-estar pleno e duradouro do animal. O encéfalo controla o comportamento seja ativando músculos, seja causando a secreção glandular de substâncias químicas, como os hormônios.
Nem todos os comportamentos precisam de um encéfalo. Mesmo organismos unicelulares são capazes de extrair informações do ambiente e responderem de acordo.[3] As esponjas, às quais falta um sistema nervoso central, são capazes de coordenar suas contrações corporais, e até mesmo de se locomoverem.[4] Na maioria dos vertebrados, a própria coluna vertebral - especificamente a medula espinhal e suas extensões imediatas - contém vários dos circuitos neurais essenciais à vida vegetativa e mesmo circuitos neurais capazes de gerar respostas reflexas, assim como padrões motores simples, a exemplo nadar ou andar:
O encéfalo encontra-se localizado no interior do crânio, protegido por um conjunto de três membranas, que são as meninges. É constituído por um conjunto de estruturas especializadas que funcionam de forma integrada para assegurar unidade ao comportamento humano.
É importante fazer uma diferenciação do encéfalo e do cérebro: o encéfalo é um conjunto de estruturas que estão anatomicamente e fisiologicamente ligadas, entre elas: Bulbo raquidiano, Hipotálamo, Corpo caloso, Tálamo, Formação reticular e Cerebelo. O cérebro também integra o encéfalo, sendo desse a estrutura mais popular.
 
O córtex cerebral é a parte do encéfalo que melhor distingue os mamíferos dos outros vertebrados, primatas de outros mamíferos e humanos de outros primatas.
Nos seres humanos, este alargamento dos lobos frontais é levado de uma extremidade à outra, e outras partes do córtex também se tornam bastante grandes e complexas.
O encéfalo é composto de duas grandes classes de células, neurônios e células das glia.[22] Neurônios recebem mais atenção, mas, na verdade, as células gliais são mais frequentes, formando uma proporção de pelo menos 10 para 1. Existem diversos tipos de células gliais, que realizam um grande número de funções importantes como: suporte estrutural, suporte metabólico, isolamento, e guia para o desenvolvimento.
O encéfalo é composto de duas grandes classes de células, neurônios e células das glia.[22] Neurônios recebem mais atenção, mas, na verdade, as células gliais são mais frequentes, formando uma proporção de pelo menos 10 para 1. Existem diversos tipos de células gliais, que realizam um grande número de funções importantes como: suporte estrutural, suporte metabólico, isolamento, e guia para o desenvolvimento.
 
A característica que torna os neurônios tão importantes é a capacidade de enviar sinais uns para os outros através de longas distâncias, algo que não ocorre nas células gliais.[22] Eles enviam esses sinais através de um axônio, uma fina fibra protoplasmática que parte do corpo celular e projeta-se, normalmente com inúmeras ramificações, para outras áreas, às vezes perto, às vezes em partes distantes do encéfalo ou do corpo. A extensão de um axônio pode ser extraordinária: por exemplo, se uma célula piramidal do neocórtex fosse aumentada até que o tamanho de seu corpo fica-se do tamanho de um corpo humano, seu axônio, igualmente aumentado, seria um cabo com algumas polegadas de diâmetro, estendendo-se por mais de um quilômetro. Esses axônios transmitem sinais na forma de pulsos eletroquímicos chamados potenciais de ação, que duram menos que um milésimo de segundo e viajam através do axônio numa velocidade de 1 a 100 metros por segundo. Alguns neurônios emitem potenciais de ação constantemente, 10 a 100 vezes por segundo, normalmente em padrões temporais irregulares; outros neurônios ficam em repouso a maior parte do tempo, mas ocasionalmente emitem uma rajada de potenciais de ação.
Axônios transmitem sinais para outros neurônios, ou para células não-neuronais, através de uma junção especializada chamada sinapse.[22] Um único axônio pode fazer diversas conexões sinápticas. Quando um potencial de ação, viajando através do axônio, chega à sinapse, elefaz com que um composto químico chamado de neurotransmissor seja liberado. O neurotransmissor liga-se a moléculas receptoras na membrana da célula alvo. Alguns tipos de receptores neuronais são excitatórios, ou seja, eles aumentam a frequência dos potenciais de ação na célula alvo; outros receptores são inibitórios, ou seja, eles diminuem a frequência dos potenciais de ação; outros tem efeitos efeitos modulatórios complexos na célula alvo.
Na verdade, são os axônios que preenchem a maior parte do espaço do encéfalo.[22] Normalmente, grandes grupos deles viajam juntos em aglomerados chamados tratos de fibras nervosas. Em muitos casos, cada axônio é envolto por uma grossa bainha de uma substância lipídica chamada Mielina, cuja função é aumentar muito a velocidade de propagação do potencial de ação. A mielina tem coloração branca, por isso as partes do encéfalo preenchidas exclusivamente por fibras nervosas aparecem como substância branca, em oposição à substância cinzenta que marca as áreas com altas densidades de corpos celulares neuronais.
Sistema motor
Sistemas motores são áreas do encéfalo que estão mais ou menos envolvidas na produção de movimentos corporais, isto é, na ativação de músculos. Com a exceção dos músculos que controlam os olhos, todos os músculos voluntários[53] do corpo são diretamente inervados por neurônios motores no cordão espinhal, que por sua vez são o último caminho comum do sistema gerador de movimento.[54] Neurônios motores espinhais são controlados tanto por circuitos neurais intrínsecos ao cordão espinhal quanto por estímulos originados no encéfalo. Os circuitos espinhais intrínsecos executam várias respostas reflexas, e também contêm geradores de padrões para movimentos ritmados, como andar ou nadar.[55] As conexões descendentes do encéfalo permitem controle mais sofisticado.
O encéfalo contém algumas áreas que se projetam diretamente para o cordão espinhal.[56] No nível mais baixo estão a as áreas motoras na medula e na ponte. Num nível mais alto se encontram áreas no mesencéfalo, como o núcleo rubro, que é responsável pela coordenação dos movimentos de braços e pernas. Num nível ainda mais alto, está o córtex motor primário, uma tira de tecido localizada no limite posterior do lobo frontal. O córtex motor primário propaga-se para as regiões motoras subcorticais, mas também envia uma projeção maciça diretamente para o cordão espinhal, através do assim chamado trato piramidal. Esta projeção córtico-espinhal direta é responsável pelo controle voluntário dos detalhes finos dos movimentos.
Outras áreas "secundárias" do encéfalo relacionadas ao movimento não se projetam diretamente ao cordão espinhal, mas em vez disso agem sobre as áreas motoras primárias corticais ou subcorticais. Dentre as áreas secundárias mais importante se encontram o córtex premotor, os gânglios basais e o cerebelo:
· O córtex premotor(que na verdade é um grande complexo de áreas) une-se ao córtex motor primário e projeta-se nele. Enquanto os elementos do córtex motor primário mapeiam áreas específicas do corpo, os elementos do córtex premotor estão mais envolvidos nos movimentos coordenados de diversas partes do corpo.[57]
· Os gânglios basais são um conjunto de estruturas na base do prosencéfalo que projetam-se para várias outras áreas relacionadas ao movimento.[58] Sua função tem sido difícil de compreender, mas uma das teorias mais aceitas atualmente é de que eles tenham parte crucial na seleção de ação.[59] Na maior parte do tempo, eles refreiam ações, enviando sinais inibitórios constantes para os sistemas geradores de ação, mas nas circunstâncias corretas, eles cessam esta inibição e assim permitem a seus alvos tomarem o controle do comportamento.
· O cerebelo é uma estrutura bastante distinta presa ao fundo do encéfalo.[60] Ele não controla ou origina comportamentos, mas gera sinais corretivos para tornar os movimentos mais precisos. Pessoas com danos cerebelares não ficam paralisadas em nenhum aspecto, mas seus movimentos corporais tornam-se erráticos e descoordenados.
Como você sabe onde está nesse exato momento?
Sua habilidade em perceber seu entorno - ver, ouvir e cheirar o que está ao seu redor – depende do seu sistema nervoso. Assim como a sua habilidade em reconhecer onde está e lembrar se você já esteve lá antes. Na verdade, até a sua capacidade de saber onde você está depende do seu sistema nervoso!
Se as suas percepções indicarem perigo (“Oh, a casa está pegando fogo!”), sua habilidade de agir sobre essa informação também depende do seu sistema nervoso. Além de permitir que você processe a ameaça conscientemente, seu sistema nervoso desencadeia respostas involuntárias, como o aumento da frequência cardíaca e fluxo de sangue para os músculos, com o intuito de lhe ajudar a enfrentar o perigo.
Todos esses processos dependem das células interconectadas que compõem o seu sistema nervoso. Como o coração, pulmões e o estômago, o sistema nervoso é formado por células especializadas. Elas incluem as células nervosas (ou neurônios) e células gliais (ou glia). Os neurônios são as unidades funcionais básicas do sistema nervoso e geram sinais elétricos chamados potenciais de ação, que permitem que elas transmitam rapidamente informações por longas distâncias. As glias também são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso, mas elas trabalham principalmente dando suporte aos neurônios
O sistema nervoso humano
Nos humanos e outros vertebrados o sistema nervoso pode ser dividido em duas seções: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
· O sistema nervoso central (SNC) é formado pelo cérebro e a medula espinhal. É no SNC que toda análise de informações ocorre.
· O sistema nervoso periférico (SNP), que consiste nos neurônios e partes dos neurônios encontrados fora do SNC, incluem os neurônios sensoriais e neurônios motores. Os neurônios sensoriais trazem sinais para o SNC e os neurônios motores levam os sinais do SNC.
Os corpos celulares de alguns neurônios do SNP, tais como os neurônios motores que controlam os músculos esqueléticos (tipo de músculo encontrado em seu braço ou perna), estão localizados no SNC. Os neurônios motores têm longas extensões (axônios) que se estendem do SNC até os músculos com os quais se conectam (inervam).
Neurônios
Tudo o que o ser humano faz, pensa ou sente, é o resultado das unidades básicas da estrutura cerebral que são os neurônios.
O cérebro humano possui mais de cem mil neurônios. Apenas um único neurônio não pode sentir, pensar ou ter lembranças.
Cada neurônio pode ligar ou desativar os seus vizinhos, dependendo do sinal que lhes envia e os padrões de atividade neuronal que daí resultam imagens, memórias e pensamentos.
O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Recebe informações sobre mudanças que ocorrem no meio externo, isto é, relaciona o indivíduo com seu ambiente e inicia e regula as respostas adequadas. Não somente é afetado pelo meio externo, mas também pelo meio interno, isto é, tudo que ocorre nas diversas regiões do corpo.As mudanças no meio externo são apreciadas de forma consciente, enquanto as mudanças no meio interno não tendem a ser percebidas conscientemente.
Quando ocorrem mudanças no meio, e estas afetam o sistema nervoso, são chamadas de estímulos.
No sistema nervoso distingue-se uma parte nervosa central, formada pelo eixo cérebro-espinhal, da qual partem os estímulos e à qual chegam as sensações, e uma parte nervosa periférica, formada pelos nervos, os quais servem para “conduzir” a corrente nervosa. Os nervos transportam à periferia os estímulos e dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central.
Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como respondemos a eles é fundamental conhecer o sistema que forma a rede de comunicação do corpo.
Pegue o lápis que está sobre a sua mesa.
Ter ossos e músculos sadios basta para que alguém faça essa tarefa, pegar o lápis ? Por quê ?
Não. Porque paracaptar a mensagem são necessários os órgãos de sentido da audição, que é ouvir a ordem; da visão, identificar o lápis sobre a mesa; e movimentar o braço, mão e dedos, sob o comando do sistema nervoso.
Ação e reação Se ouvirmos o latido de um cachorro, essa mensagem chega ao nosso encéfalo através do nervo acústico. Ao mesmo tempo, seus olhos podem estar vendo a cara do animal: além de rosnar, ele está com os dentes à mostra. Essa mensagem é encaminhada ao cérebro pelo nervo óptico. O que vemos e escutamos nos faz fugir do animal.
Nosso encéfalo manda uma mensagem para as nossas pernas e outra para nosso coração. Passamos a correr no sentido contrário do animal e, no momento da corrida, nosso coração dispara, para que mais sangue e mais oxigênio cheguem aos nossos músculos, liberando maior quantidade de energia.
Se você pensar bem, verá que são muitas as mensagens que vão para o cérebro e voltam dele ao mesmo tempo. Por isso, pode estar se perguntando: como é que esse monte de mensagens não fica todo misturado e confuso? Isso ocorre porque existem alguns nervos que levam as mensagens dos órgãos receptores ao encéfalo e outros que levam as mensagens do encéfalo para as partes do corpo.
OS NEURÔNIOS
O sistema nervoso é formado pelo conjunto de órgãos que têm a capacidade de captar as mensagens, os estímulos do ambiente, decodificá-las, isto é, interpretá-Ias, arquivá-Ias ouelaborar respostas, se solicitadas. As respostas podem ser dadas na forma de movimentos, de sensações agradáveis ou desagradáveis ou, apenas, de constatação.
O sistema nervoso integra e coordena praticamente todas as funções do organismo e funciona por meio de mecanismos elétricos e químicos, conjugados a eletroquímicos.
O tecido nervoso é formado por células nervosas, os neurônios. As células típicas deste sistema têm a forma alongada e ramificada, o que representa uma vantagem na condução das mensagens, isto é, dos impulsos do sistema nervoso.
A célula ou unidade estrutural e funcional do tecido nervoso é o neurônio. É uma célula muito especializada cujas propriedades de excitabilidade e condução são as bases das funções do sistema.
A unidade básica do sistema nervoso é o neurônio, células longas que conduzem "mensagens" em um único sentido de uma região ao outra. Os neurônios são formados por um corpo celular e vários prolongamentos. O corpo celular possui formas variadas, a mais comum é a estrelada. Os prolongamentos do corpo celular podem ser divididos em dois grupos: os dendritos e os axônios.
Em geral, existe apenas um axônio para cada neurônio. Já os dendritos são normalmente mais de um por neurônio, podendo eventualmente ser apenas um. Os neurônios ligam-se entre si através dos prolongamentos. O critério utilizado para classificá-los em dendritos e axônios é a transmissão do impulso nervoso. O prolongamento que leva o impulso nervoso ao corpo celular é o dendrito e o prolongamento que leva o impulso para fora do corpo celular é o axônio.
O axônio de um neurônio liga-se aos dendritos do outro neurônio; o axônio desse último liga-se ao dendrito de um terceiro neurônio e assim sucessivamente. Dessa forma o impulso é transmitido em um único sentido.... 
As sinapses O prolongamento de um neurônio não continua no prolongamento do outro neurônio, ou seja, eles são contíguos, vizinhos apenas. A ligação entre eles é feita pela sinapse, que é a articulação de um neurônio com o outro, ou uma "válvula fisiológica" que possibilita a passagem do impulso de uma célula à outra
O impulso nervoso que percorre a célula nervosa se dá por modificações químicas e elétricas nessas células. A célula nervosa em repouso é eletricamente polarizada, o interior é negativo e o exterior é positivo. Quando um estímulo é aplicado a uma célula, a membrana é despolarizada no local da estimulação. Essa região se repolariza e a região seguinte despolariza, ocorrendo uma onda de despolarização e repolarização da membrana celular
A atividade elétrica de uma célula é transmitida a outra através das sinapses. O neurônio estimulado libera na sinapse, que o liga a outro neurônio, uma substância química (mediador químico) que causará uma onda de despolarizações e repolarizações na membrana a que está ligado (pós-sináptico). 
Tipos de neurônios 
Existem três tipos de neurônios: neurônios sensitivos (aferentes), que levam o estímulo dos receptores ao sistema nervoso central, neurônios motores (eferentes), que levam o estímulo do sistema nervoso central aos órgãos executores, e neurônios associativos, que ligam os neurônios motores aos sensitivos e aparecem no encéfalo ou na medula espinhal.
Neurônios motores
Os neurônios motores recebem informação de outros neurônios para transmitir comandos aos músculos, órgão e glândulas. Por exemplo, se você pegar um carvão quente, seus neurônios motores que inervam os músculos dos seus dedos farão com que sua mão solte o carvão.
Um nervo é composto por prolongamentos do neurônio (axônios ou dendritos) e por vasos sanguíneos para nutrir as células nervosas
As funções básicas de um neurônio
Se você pensar sobre os papéis das três classes de neurônios, você pode fazer inferências gerais de que todos os neurônios possuem três funções básicas. São elas:
1. Receber sinais (ou informação).
2. Integrar sinais de entrada (para determinar se essa informação deve ser repassada ou não).
3. Comunicar sinais às células alvo (outros neurônios ou músculos ou glândulas).
Estas funções neuronais são refletidas na anatomia do neurônio.
Anatomia de um neurônio
Neurônios, como outras células, têm um corpo celular (chamado de soma). O núcleo do neurônio encontra-se no soma. Neurônios precisam produzir muitas proteínas e muitas das proteínas neuronais também são sintetizadas no soma.
Vários processos (apêndices ou protrusões) se projetam a partir do corpo celular. Estas projeções incluem muitos processos curtos, ramificados, conhecidos como dendritos e um processo separado que é tipicamente mais longo que os dendritos, conhecido como axônio.
Dendritos
As primeiras duas funções neuronais, receber e processar informação, geralmente acontecem nos dendritos e corpo celular. Sinais recebidos podem ser ou excitatórios - o que significa que eles tendem a fazer o neurônio disparar (gerar um impulso elétrico) - ou inibitórios - o que significa que eles tendem a evitar que o neurônio dispare.
A maioria dos neurônios recebem muitos sinais de entrada através de suas árvores dendríticas. Um único neurônio pode ter mais que um conjunto de dendritos, e podem receber muitos milhares de sinais de entrada. Se o neurônio é ou não excitado e dispara um impulso depende da soma de todos os sinais excitatórios e inibitórios que recebe. Se o neurônio realmente acaba disparando, o impulso nervoso, ou potencial de ação é conduzido pelo axônio.
Estrutura de um neurônio. Em uma das extremidades do corpo celular (e na verdade, em volta da maior parte de sua periferia) estão muitas pequenas protrusões ramificadas chamadas dendritos. Projetando-se da outra extremidade do corpo celular, em um local chamado de elevação do axônio, está o axônio, uma protrusão longa, fina, tubular. O axônio é envolvido por mielina, que constitui uma bainha em volta de algumas secções mas deixa nuas outras seções do axônio, entre aquelas que estão envolvidas.
Na sua extremidade mais distante do corpo celular, o axônio se ramifica em muitos terminais axônicos. Cada um forma uma sinapse com um dendrito ou corpo celular de outro neurônio. A célula da qual o terminal axônico pertence (célula emissora) é chamada de célula pré-sináptica, enquanto a célula à qual o dendrito ou corpo celular pertence (célula receptora) é chamada de célula pós-sináptica. Há um espaço entre as duas células, através do qual elas se comunicam. Quando um potencial de ação chega ao terminal axônico, ele desencadeia a liberação de moléculas de neurotransmissores da célula pré-sináptica. Estes se difundem para o outro lado da sinapse e ligam-se a receptores na membrana da célula pós-sináptica.
_Imagem modificada de "Neuronsand glial cells: Figure 2" e "Synapse," por OpenStax College, Biology (CC BY 3.0)._
Axônios
Os axônios diferem dos dendritos em diversas maneiras.
· Os dendritos tendem a se adelgaçar nas pontas e são geralmente cobertos com pequenas projeções chamadas de espículas dendríticas. Em contraste, o axônio tende a apresentar o mesmo diâmetro na maior parte de seu comprimento e não tem espículas.
· O axônio surge a partir do corpo celular em uma área especializada chamada o saliência do axônio.
· Finalmente, muitos axônios são cobertos com uma substância isolante especial chamada mielina, que os auxilia a transmitir o impulso nervoso rapidamente. Mielina nunca é encontrada nos dendritos.
Próximo à sua extremidade terminal, o axônio se divide em vários ramos e desenvolve dilatações bulbosas conhecidas como terminais axônicos (ou terminais nervosos). Estes terminais axônicos fazem conexões em células-alvo.
Sinapses
Conexões neurônio-a-neurônio são feitas com os dendritos e os corpos celulares de outros neurônios. Estas conexões, conhecidas como sinapses são os sítios nos quais a informação é transferida do primeiro neurônio, o neurônio pré-sináptico, para o neurônio-alvo (o neurônio pós-sináptico). As conexões sinápticas entre neurônios e células musculares esqueléticas são geralmente chamadas de junções neuromusculares, e as conexões entre neurônios e células musculares lisas ou glândulas são conhecidas como junções neuroefetoras.
Na maioria das sinapses e junções, a informação é transmitida na forma de mensageiros químicos chamados neurotransmissores. Quando um potencial de ação percorre um axônio, e alcança o terminal do axônio, desencadeia a liberação de neurotransmissores a partir da célula pré-sináptica. Moléculas de neurotransmissores atravessam a sinapse e ligam-se a receptores na membrana da célula pós-sináptica, transmitindo um sinal excitatório ou inibitório.
Portanto, a terceira função neuronal básica - comunicar informação para as células-alvo - é realizada pelo axônio e pelos terminais axônicos. Assim como um único neurônio pode receber inputs de muitos neurônios pré-sinápticos, ele também pode fazer conexões com numerosos neurônios pós-sinápticos via diferentes terminais axônicos.
O reflexo patelar
Os mais simples circuitos neuronais são aqueles que sustentam as respostas de estiramento muscular, tais como o reflexo patelar que ocorre quando alguém bate no tendão abaixo de seu joelho (o tendão patelar) com um martelo. Bater nesse tendão estica o músculo quadríceps da coxa, estimulando os neurônios sensoriais que o enervam a disparar.
Axônios destes neurônios sensoriais estendem-se até a medula espinhal, onde conectam-se a neurônios motores que estabelecem conexões (inervam) com o quadríceps. Os neurônios sensoriais enviam um sinal excitatório para os neurônios motores, fazendo-os disparar também. Os neurônios motores, por sua vez, estimulam o quadríceps a se contrair, estirando o joelho. No reflexo patelar, os neurônios sensoriais de um músculo particular conectam-se diretamente aos neurônios motores que inervam o mesmo músculo, fazendo-o contrair após ter sido estirado.
Diagrama simplificado dos circuitos neurais envolvidos no reflexo patelar. Quando o tendão patelar é estimulado, o músculo quadríceps na parte anterior da coxa é estirado, ativando um neurônio sensorial que envolve a célula muscular. O axônio do neurônio sensorial se estende até a medula espinhal, onde faz sinapses em dois pontos:
1. Neurônio motor que inerva o músculo quadríceps. O neurônio sensorial ativa o neurônio motor, fazendo o quadríceps contrair.
2. Interneurônio. O neurônio sensorial ativa o interneurônio. Contudo, este interneurônio está, ele mesmo, inibido, e o alvo que ele inibe é um neurônio motor que vai até o músculo isquiotibial na parte posterior da coxa. Portanto, a ativação do neurônio sensorial serve para inibir a contração do músculo isquiotibial. O músculo isquiotibial portanto relaxa, facilitando a contração do quadríceps (que é antagonizado pelo isquiotibial)
_Imagem modifcada de "Patellar tendon reflex arc," by Amiya Sarkar (CC BY-SA 4.0). Essa imagem modificada é licenciada pela licença CC BY-SA 4.0._
Os neurônios sensoriais do quadríceps também fazem parte de um circuito que causa o relaxamento do músculo isquiotibial, que antagoniza o quadríceps (oposição). Não faria sentido para os neurônios sensoriais do quadríceps ativar os neurônios motores do isquiotibial, porque isso provocaria a contração do isquiotibial, tornando mais difícil a contração do quadríceps. Em vez disso, os neurônios sensoriais do quadríceps conectam indiretamente com os neurônios motores do isquiotibial através de um interneurônio inibitório. A ativação do interneurônio causa a inibição dos neurônios motores que inervam o isquiotibial, fazendo o músculo isquiotibial relaxar.
Os neurônios sensoriais do quadríceps não participam só deste arco reflexo. Além disso, eles também enviam mensagens ao cérebro possibilitando que você saiba que alguém bateu no seu tendão com um martelo e poderá haver uma resposta. ("Por que você chutou?") Embora o circuito da medula espinhal possa mediar comportamentos muito simples como o reflexo patelar, a capacidade de perceber os estímulos sensoriais conscientemente – juntamente com todas as funções superiores do sistema nervoso – depende das redes neuronais mais complexas presentes no cérebro.
Apresentação- Trabalho de Neurociências
Assunto: O sistema motor: Coordenação Motora Grossa – andar/pular
1. CONCEITO DE COORDENAÇÃO MOTORA – IMPORTANCIA NA VIDA DO SER HUMANO. – LEIDE
2. O ENCEFALO E MOVIMENTO MOTOR - GRABRIELE
3. O CEREBELO E MOVIMENTO MOTOR – VAL/ CARLA
4. OS NEURONIOS E O MOVIMENTOR MOTOR – FRANCOAINY
5. MEDULA ESPINHAL E MOVIMENTO MOTOR - REGIANE
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/sistema-nervoso-e-encefalo-1-cerebro-cerebelo-e-bulbo.htm
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/neuronios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo#:~:text=Os%20enc%C3%A9falos%20podem%20ser%20extremamente%20complexos.&text=Esses%20neur%C3%B4nios%20comunicam%2Dse%20por,serem%20recebidas%20por%20c%C3%A9lulas%20espec%C3%ADficas.

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