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Artigo 155, CP 
“Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
Causa de aumento da pena 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 
Furto privilegiado 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção,
Furto equiparado 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. 
Furto qualificado 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que c
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abat
13.330, de 2016) 
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios qu
emprego.” (Incluído pela Lei nº 13.654, de 23.4.2018)
Nomen juris: Furto
Conceito 
É a subtração de coisa alheia móvel com o fim de assenhoramento definitivo.
Elementos do tipo 
- subtrair: é o tirar coisa de alguém (o agente recebe a coisa em posso ou detenção, de forma vigiada, e leva a coisa mesmo assim
desvigiada). 
 - para si ou para outrem: é o elemento subjetivo do tipo (elemento subjetivo do injusto), ou seja, a finalidade do agente de toma
sibi habendi). Caso o agente não tenha a finalidade de assenhorar-se em definitivo da coisa, estaremos diante do furto de uso, e, 
- coisa alheia móvel: é o objeto material. 
Coisa alheia é o que pertence a terceiro (a res nullius e a res derelicta não acarretam em furto, pois a coisa, nestes casos, não per
desperdicta, em que a coisa está perdida, estaremos diante da apropriação de coisa achada e não furto, pois não há subtração. A 
destacada de seu ambiente natural e esteja sendo explorada por alguém (dois requisitos: ex.: água encanada - foi destacada do s
objeto de furto, pois não é coisa, e muito menos alheia. Por outro lado, a subtração de cadáver é possível, mas não será furto por 
o respeito aos mortos - excepcionalmente, porém, o cadáver poderá ser objeto de furto quando pertencer a alguém Ex: cadáver p
pessoa viva para transplante ilícito, será aplicada a Lei 9434/97. 
A palavra alheia é o elemento normativo do tipo (deve-se efetuar um juízo de valor para que haja tipicidade - assim, se a coisa nã
de tipicidade). Aquele que subtrai coisa própria que se encontra em poder de terceiro, em razão do contrato ex: mútuo pignoratíci
devedor para se auto-ressarcir, em razão de dívida já vendida e não paga, cometerá o delito do artigo 345. 
Obs: o furto é considerado um delito anormal por ter, em sua descrição típica, além dos elementos objetivos (objeto material, verb
Por derradeiro, a coisa alheia dever ser móvel (é aquela que pode ser removida pela ação do homem ou que tem movimentos próp
civil, são móveis no direito penal ex// um navio, uma aeronave etc
Objetividade jurídica 
A posse e a propriedade da coisa.
Sujeito ativo 
Qualquer pessoa, salvo o proprietário. Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa. Quanto ao proprietá
que furta o ladrão cometerá furto, não em razão do 1º ladrão, mas sim em relação à vítima originária, pois a posse do 1º ladrão é
Sujeito passivo 
Pessoa física ou jurídica, titular da posse, detenção ou propriedade.
Conduta 
O núcleo do tipo é subtrair, que significa tirar, retirar. Este apossamento poder ser feito de forma direta ou indireta. O apossament
material. Já no apossamento indireto, a subtração é efetuada, por exemplos, por animais adestrados.
Consumação 
Trata-se de crime material, ou seja, a teor da conduta típica descrita exige-se o evento dano advindo somente através da subtraçã
haver um desfalque ao patrimônio do sujeito passivo. Temos três teorias que fundamentam a consumação: 1. Teoria da concretati
da apprehensio: o furto se consuma quando o agente segura o bem; 3. Teoria da amotio: o furto se consuma com o mero desloca
ablatio: o furto se consuma quando o agente leva o bem para o local desejado. No Brasil, num passado não tão distante era adota
quando o agente tem a posse tranquila, tinha saído da esfera de vigilância e alcance da vítima. Entretanto, atualmente, apesar de
basta o agente se apoderar do bem, mas também não se exige a posse mansa e pacífica. Assim, no momento em que o agente se
que momentaneamente, da esfera de vigilância da vítima, está consumado o crime de furto. O Superior Tribunal de Justiça adota a
apodere da res, ainda que este não seja retirado da esfera de vigilância da vítima. Conclui-se que para consumação basta a posse
disponibilidade física do sujeito passivo. Assim, ainda que não tenha se apoderado da coisa, a destruição ou arremesso em local on
Tentativa (conatus) 
É possível. Ocorrerá quando o agente não lograr consumar o crime por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Concurso de crimes 
O furto admite o concurso material, formal e a continuidade delitiva.
Pergunta: Como será a responsabilização do ladrão que, após o furto, vende a coisa à terceiro de boa fé como se a coisa fosse sua
postfactum impuníveis não poderão ser aplicadas, muito embora sejam crimes conexos (há relação de meio e fim entre dois fatos)
diversas. Não se pode dizer que o estelionado é um postfactum impunível, uma vez que nesta espécie de progressão criminosa ex
que não ocorre. Da mesma forma, não há que se falar em antefactum impunível, uma vez que são diversos os sujeitos passivos (p
mesmo bem jurídico, pertencente a um mesmo sujeito). Assim, o agente será responsabilizado por furto e estelionato em concurs
Furto de uso 
Ocorre o furto de uso quando o agente subtrai a coisa sem o animus furandi e com a intenção de restituí-lo. O agente tem o propó
Não age com ânimo de assenhoramento definitivo, dolo específico necessário para a caracterização do furto simples (depreende-se
acarretando com isso a atipicidade do fato (não há crime por ausência de disposição legal, mas haverá ilícito civil), há necessidade
pronta restituição da res. A restituição da coisa subtraída deve ser voluntária do agente (e não por ser apreendida pela autoridade
Causa de aumento de pena - furto noturno (art. 155, § 1º) 
É uma causa especial de aumento de pena (aumenta a pena em 1/3). A majorante aplica-se em razão da maior precariedade de v
aumento de pena, basta que a conduta típica ocorra durante o período em que a população costumeiramente vem a se recolher pa
caso concreto, razão pela qual o magistrado deverá apreciar quais são os hábitos da região dos fatos. O furto noturno só aplicável
pena maior autônoma.
Furto privilegiado (art. 155, § 2º) 
Requisitos: 
- que o agente seja primário (não há um conceito de primariedade, mas pode se chegar a ela a contrário senso, ou seja, primário 
primariedade.
- que o bem subtraído seja de pequeno valor. Coisa de pequeno valor é aquela que não excede a um salário mínimo. Havendo vár
da subtração. Por isto não se deve confundir valor da coisa com prejuízo, pois mesmo que a coisa seja devolvida para a vítima, nã
um salário mínimo, não há que se falar em privilégio. 
É possível a aplicação do privilégio ao furto qualificado. A matéria é sumulada - Súmula 511 – STJ: “É possível o reconhecimento d
qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva
Pergunta: Reconhecido o privilégio, quais as suas consequências? Resp: o juiz poderá: 
- substituir a pena de reclusão pela de detenção; 
- diminuir a pena de 1/3 a 2/3; 
- desprezar a penaprivativa de liberdade e aplicar somente pena de multa. (esta hipótese será mais benéfica ao réu, pois se houv
de sursis). 
Presentes os requisitos legais, o privilégio é aplicação obrigatória, pois se trata de um direito público subjetivo do réu.
Furto de energia (artigo 155, § 3º) 
Trata-se de uma norma penal explicativa, pois define que a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico equipara
estaremos diante de estelionato, pois o agente teve por escopo enganar a companhia de luz. Se a conduta é adulterar o aparelho 
acusar um fluxo menos que o ocorrido, haverá o crime de estelionato (artigo 171 CP) uma vez que há uma fraude concretizada pa
prejuízo para vítima. Sinal de TV a cabo não é equiparado a energia, inviabilizando a equiparação a furto de energia. A transmissã
internet pirata) é enquadrada no crime descrito no artigo 183, da Lei 9.472/1997, que regula os serviços de telecomunicações. Re
dessa conduta (HC 127978), não obstante esta mesma corte indeferir aplicação do Princípio da Insignificância. A matéria foi recen
aplica o princípio da insignificância aos casos de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência que caracterizam 
Pergunta: Pode o furto ser considerado um crime permanente? Resp: Sim, quando a subtração for de energia e por meio de exten
Furto qualificado (art. 155, § 4º) 
I - se o crime é praticado mediante destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa. (há necessidade do rompimento 
caracterizar a qualificadora da escalada, mas não esta). Diferença entre rompimento e destruição: recai na gravidade do dano, po
parcial (ex: rompimento de um cadeado). Abrange obstáculos ativos (alarmes) e passivos (portas e cadeados); porém, o simples 
não configura crime autônomo, pois será absorvido pelo furto que será praticado, afinal foi o meio para a realização do delito fim, 
objetos e ainda destruir uma série de objetos para o seu deleite; neste caso responderá por furto em concurso material com dano
entendimento majoritário posicionou-se no sentido de que esta qualificadora só se aplica se o obstáculo não integra o bem que se 
automóvel que lá está. Em sentido contrário, quando o arrombamento / destruição ocorre para subtrair a coisa em que se praticou
para furtá-lo. (assim, se for destruído o vidro de um automóvel para subtraí-lo, o agente será responsabilizado por furto simples; 
agente responderá por furto qualificado).
II - Furto cometido mediante fraude, abuso de confiança, escalada ou destreza. 
- Abuso de confiança: 
Requisitos: 
1. Subjetivo: que a vítima deposite especial confiança no agente. Ex: amizade (obs: na relação de emprego não há, necessariame
empregados domésticos, a jurisprudência se divide, pois parte entende que incidirá esta qualificadora, pois haveria relação de con
somente uma necessidade para o cumprimento dos afazeres. Assim, no famulato (furto de emprega doméstica) há necessidade de
somente incidira a circunstância agravante prevista no artigo 61, II, f, CP. 
2. Objetivo: que o agente pratique o furto aproveitando-se de alguma facilidade decorrente desta relação de confiança.
- Fraude: 
Haverá a incidência desta qualificadora quando o agente utilizar qualquer artimanha para ludibriar a vítima e facilitar a subtração. 
diz a ‘B’ que o pneu do seu carro está furado - quando ela sai do carro é efetuada a subtração; test-drive com posterior subtração
- Escalada: 
É a utilização de via anormal para ingressar no local do furto. (Ex: telhado, túnel, pular o muro, utilização de cordas etc). Há nece
obstáculo.
- Destreza: 
É a habilidade física ou manual que permite que o agente pratique a subtração sem que a vítima perceba. Não se aplica esta quali
embriaguez. Há necessidade de que a vítima não perceba que está sendo subtraída, pois se ela perceber, o furto tentado será sim
perceber a subtração e alertar a vítima.
III - Furto cometido com o emprego de chave falsa. 
Considera-se chave, todo o instrumento capaz de abrir uma fechadura sem arrobamento (ex: chave mixa, grampo etc). Quando a
copiada, duas posições: 
- (Magalhães Noronha) qualifica o crime, pois a lei veda a abertura ilícita - é a posição a ser adotada, pois é, inclusive, a posição d
- (Damásio e Nelson Hungria) não qualifica o crime, pois a chave falsa é uma condição objetiva, e o que é falso não pode ser verd
IV - Furto cometido em concurso de agentes 
Concurso de duas ou mais pessoas. Quando o legislador empregar a expressão “concurso”, estará englobada a co-autoria e a part
seja identificado ou mesmo que seja inimputável.
Furto qualificado (art. 155, § 4º-A) 
Este parágrafo foi incluído pela Lei nº 13.654, de 23.4.2018 e pretendeu dar maior pena aos crimes de furto praticados com empr
implementação dessas alterações se deu em razão do considerável aumento dos crimes contra o patrimônio mediante utilização de
prática é muito comum em crimes contra empresas de segurança patrimonial e caixas eletrônicos. Ademais, esta lei ainda acresce
equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no interior das máquinas em caso de arrombamento, mov
23.4.2018). A essência da qualificadora é punir mais gravemente o sujeito que implementa um maior risco à sua conduta de furta
L.10.826/03 (Estatuto do Desarmamento). Porém, não se aplica o concurso de crimes em razão do especial aumento de pena adv
a substância ou conjunto de substâncias que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades de gases e calo
de armazenamento gerando grande onda de choque, causando danos. São diversos os tipos e as formas de explosivos. Os Heterog
características explosivas como a pólvora. Os Homogêneos, são aqueles constituídos por um composto químico com fórmula defini
celulose, nitroglicerina e os Mistos, que são explosivos químicos com adição de outros compostos que melhoram ou alteram as sua
ou instrumento que é construído para fins de explosão, por exemplo, uma bomba. Artefato análogo é aquele que tem função seme
de análogo a explosivo, por exemplo, coquetel molotov. 
Pergunta: essa hipótese pode ser aplicada à fatos anteriores à sua vigência? Resp.: Não. Trata-se de lei nova que reconhece nova 
regime da irretroatividade da lei penal.
Artigo 155, § 5º - Lei 9426/96 
Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou País. A qualificadora só é aplicável se for transpost
subtração ocorre antes; já nos demais casos, as qualificadoras são meios para a execução da subtração.
Art. 155, § 6º 
Essa qualificadora foi incluída pela Lei nº 13.330, de 2.8.2016 que pretendeu uma maior punição para o abigeato (furto de animai
oriundos de animais furtados é, pois, uma atividade econômica clandestina que tem impactos negativos tanto do ponto de vista da
elevados índices de ocorrência destes furtos nas zonas rurais, mantém a mens legis também na maior proteção dos pecuaristas, e
que o patrimônio é a objetividade jurídica do tipo, sem descartar a secundária proteção da saúde pública e evitar a sonegação fisc
além de endurecer a pena ao receptador destes animais, acrescentando o artigo 180-A ao Código Penal. 
a) semovente: trata-se do objeto material do delito. Semovente é o bem móvel suscetível de movimentação própria. Não há restr
equídeos, suídeos, ovinos, caprinos, aves domésticas e logomorfos e de animais exóticos, animais silvestres e pescado (artigo 84, 
extrai da redação do Projeto de Lei 6.999/13, que deu origem a Lei 13.330/16, que foi bem claro em sua ementa no sentido de qu
seja, o propósito é a proteção de quaisquer animais criados para alimentação humana. 
b) domesticável de produção: a qualificadora não abrange animal silvestre que não possa ser domesticado, aquele domesticado qu
alimento humano (cão, gato etc.). Nestas hipóteses haverá o crime de furto na forma simples (caput), agravado (§1º) ou qualifica
9.605/98). Também não configura o crime a hipótese de animais abandonados ou que não tenham dono (retirados da natureza), u
propriedade, exigindo necessariamente para sua configuração prejuízo para a vítima.No caso de animal fugitivo, considerado coisa
especialidade para solucionar o conflito aparente de leis penais. Aquele que acha o animal e dele se apropria, deixando de restituir
no prazo de 15 dias, comete o crime de apropriação de coisa achada (artigo 169, II do CP). 
c) ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração: o animal não precisa ser subtraído ou mantido vivo. A lei expres
partes. Porém essa previsão não abrange o animal já transformado em produto industrializado mediante cortes comerciais, transfo
previamente cortada para venda ou já processada (carne moída, linguiça). Da mesma forma, não incidirá a qualificadora quando f
objeto material deste delito o fruto do animal, ou seja, a utilidade que nasce da coisa, como o leite ou queijo de vaca, cabra etc. N
Agora, se o fruto for uma cria, haverá um animal autônomo suscetível dessa qualificadora. 
d) concurso com outras qualificadoras: há viabilidade da coexistência dessa qualificadora com outras previstas § 4º (concurso de p
respeito à coexistência de qualificadora do § 4º (ex: concurso de pessoas — pena de 2 a 8 anos) com a nova qualificadora autôno
celeuma não é a possibilidade de cumulação de qualificadoras, questão já respondida afirmativamente pela jurisprudência: uma de
circunstância agravante genérica, se encontrar correspondência (artigos 61 e 62 do CP), ou fazer o papel de circunstância judicial 
qualificadora e qual servirá como agravante ou circunstância judicial? A resposta é que deve o § 4º servir como qualificadora e o §
uma qualificadora residual, só prevalecendo quando da ocorrência de um furto simples ou majorado pelo repouso noturno. O Proje
artigo inaugural a intenção de agravar o abigeato. Caso preponderasse o §6º como qualificadora e servisse o § 4º como agravante
do que a que já incidiria, antes da Lei 13.330/16, com a mera aplicação do § 4º do artigo 155 do CP. Ou seja, a nova lei teria trazi
o que não foi a intenção do legislador (mens legislatoris) e da própria lei (mens legis). A mesma conclusão se chega pelo cotejo co
lesão corporal. Havendo lesão corporal grave (§ 1º), gravíssima (§ 2º) ou seguida de morte (§ 3º) praticada com violência domést
forneceu a resposta. O § 10 do artigo 129 pontua que a especificidade do objeto material (situação particular da vítima, no caso) é
do §§ 1º, 2º ou 3º, mas com pena aumentada em um terço. Essa mesma lógica deve prevalecer na análise do crime de abigeato q
qualificadoras fático-modais frente à particularidade do objeto material (animal). 
Art. 155, § 7º: 
A Lei 13.654, de 23.4.2018 incluiu essa hipótese qualificadora em razão do aumento da utilização de substância explosivas por org
patrimônio. Dessa forma, trata-se de da punição específica da preparação para crimes mais graves, visando exatamente impedir a
que explosivo é a substância ou conjunto de substâncias que podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes quantidades
até sua ruptura de armazenamento gerando grande onda de choque, causando danos. Qualifica-se tanto o furto da substância exp
fabricação, montagem ou emprego do artefato explosivo.
Crime hediondo 
A Lei 13.964/2019 acrescentou o inciso IX ao artigo 1º da Lei dos crimes hediondos (Lei 8.972/1990), reconhecendo como hedion
que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). Evidenciando o interesse no maior recrudescimento dessa modalidade de furto, muito
nestes tipos de crime em todo território nacional, em especial praticados contra bancos e empresas privadas que mantém dinheiro
Coexistência de qualificadoras 
Havendo a incidência de duas ou mais qualificadoras, somente uma será utilizada para qualificar o delito, sendo as demais utilizad
Pena 
- furto simples (caput): reclusão, de 01 a 04 anos, e multa; 
- furto qualificado (§4°): reclusão, de 02 a 08 anos, e multa; 
- furto qualificado (§4°-A): reclusão, de 04 a 10 anos, e multa; 
- furto qualificado (§5º): reclusão, de 03 a 08 anos; 
- furto qualificado (§6º): reclusão, de 02 a 05 anos; 
- furto qualificado (§7º): reclusão, de 04 a 10 anos, e multa;
Ação Penal: Pública Incondicionada
Artigo 156, CP 
“Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
§ 1º - Somente se procede mediante representação. 
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente”.
Nomen Iuris: furto de coisa comum. É a subtração de coisa que pertence também a outrem
Ojetividade jurídica 
Posse e propriedade legítima
Sujeito ativo 
O sócio, coerdeiro ou condômino. Trata-se de crime próprio que só pode ser praticado pelas pessoas indicadas na figura típica fund
será simples (artigo 155), pois a subtração será de coisa alheia (da pessoa jurídica) - (o furto cometido por sócio em face do patri
detrimento dos sócios, mas da sociedade, pois o patrimônio da sociedade não constitui patrimônio dos sócios). Agora, quando a so
– Ex: ‘A’ compra um livro com ‘B’ em sociedade. Depois, ‘A’ subtraiu o livro.
Sujeito passivo 
Aquele que detém legitimamente a coisa comum, ou seja, o sócio, o condômino, o coerdeiro ou terceira pessoa. Obs: se a detençã
coisa se encontrava na posse daquele que subtraiu, haverá apropriação indébita. Há necessidade de que a coisa seja comum, ou s
Elemento subjetivo 
Dolo. A expressão para si ou para outrem configura o animus rem sibi habendi, ou seja, o ânimo de assenhoramento definitivo nec
Consumação 
Aplicam-se as regras do furto simples, ou seja, o furto é um crime material, instantâneo e plurissubsistente, razão pela qual há ne
consumar, ocorrendo em momento certo e determinado. A consumação ocorrerá quando da inversão de posse ao agente. A tentat
Causa de exclusão da ilicitude (artigo 156, § 2º) 
Muito embora conste no tipo a expressão: “não é punível”, não se trata de uma causa extintiva da punibilidade, mas de exclusão d
empregou a expressão: não é punível a subtração, e não a expressão não é punível o agente. Assim, o fato não punível é fato lícit
Requisitos 
- que a coisa seja fungível (coisas móveis que podem ser substituídas por outras da mesma espécie, qualidade e quantidade). 
- que o valor da coisa não exceda a cota parte a que tem direito o sujeito. 
Havendo dúvida sobre o montante da cota parte, suspende-se o processo, pois se trata de uma questão prejudicial (não correndo 
Pena 
Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa
Ação penal (artigo 156, § 1º) 
Ação penal pública condicionada à representação 
 
Exercício 1:
Como se dará a responsabilização penal daquele que tenta subtrair a carteira da vítima, colocando a mão no bolso desta, mas nã
em casa.
A)
não haverá responsabilização penal, por se tratar de crime impossível por absoluta impropriedade do objeto material;
B)
não haveria responsabilização penal, por se tratar de crime impossível por absoluta ineficácia do meio;
 
C)
 haverá responsabilização por furto tentado, tendo em vista que estamos diante de uma relativa impropriedade do objeto materia
 
D)
haverá responsabilização por furto tentado, tendo em vista que estamos diante de uma relativa ineficácia do meio.
E)
haverá responsabilização por furto consumado, tendo em vista que a intenção do agente será considerada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
Como se dará a responsabilização do ladrão que, após o furto, vende a coisa a terceiro de boa-fé como se a coisa fosse sua ?
A)
responderá por estelionato, somente, tendo em vista que o furto será absorvido, segundo a regra do antefactum impunível;
B)
responderá por furto, somente, tendo em vista que o estelionato será absorvido, respeitando a regra do post factum impunível;
C)
responderá por furto e estelionato em concurso formal de crimes;
D)
responderá por furto e estelionato em concurso material de crimes;
E)
não haverá responsabilização penal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplinanão é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
3-Considere as afirmações:
I- o furto não pode ser considerado crime permanente;
II- a qualificadora da escalada, prevista no artigo 155 do CP, incidirá na hipótese em que o agente utilizar somente escadas para r
III- a qualificadora do rompimento ou destruição de obstáculo, prevista no artigo 155 do CP, só será aplicada se o obstáculo não in
IV- a subtração levada a cabo por 4 pessoas acarretará na responsabilização por furto qualificado pelo concurso de agentes em co
 
Diante das assertivas, é certo afirmar:
 
Para consulta:
“Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou a
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
 
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior”. (In
A)
somente uma delas é correta;
B)
somente duas delas são corretas;
C)
somente três delas são corretas;
D)
todas são corretas;
E)
todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
Mara, empregada doméstica, subtraiu joias de sua empregadora Dora, colocando-as numa caixa que enterrou no quintal da resi
polícia que realizou busca no imóvel e encontrou o esconderijo onde Mara as havia guardado. Nesse caso, Mara responderá por:
A)
apropriação indébita
B)
furto tentado
C)
furto consumado
D)
roubo
E)
estelionato
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 5:
O crime de furto, do art. 155 do Código Penal, 
I. tem pena aumentada se praticado por funcionário público; 
II. tem pena aumentada se praticado durante o repouso noturno; 
III. é qualificado se praticado mediante o concurso de duas ou mais pessoas. 
É correto o que se afirma em:
A)
 II, apenas;
B)
 III, apenas;
C)
 I e II, apenas;
D)
 II e III, apenas;
E)
 I, II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 6:
Túlio furtou determinado veículo. Quando chegou em casa, constatou que no banco de trás encontrava-se uma criança dormindo. 
Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A)
Túlio cometeu furto, sendo irrelevante a devolução do veículo na medida que houve a consumação do crime
B)
Túlio praticou furto, mas deverá ter sua pena reduzida em face do arrependimento posterior
C)
 Túlio cometeu furto e sequestro culposo, ficando isento de pena em face do arrependimento eficaz
D)
Túlio deverá responder por roubo, pois o constrangimento à liberdade da vítima caracteriza ameaça
E)
Túlio não praticou crime, posto que, ao devolver voluntariamente o veículo, tornou a conduta atípica em face da desistência volun
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
Se duas ou mais pessoas, agindo em conjunto e previamente ajustadas, subtraem, sem emprego de violência ou grave ameaça, u
A)
 furto qualificado
B)
 furto simples
C)
estelionato
D)
apropriação indébita
E)
 roubo qualificado
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
Pedro ingressou numa joalheria e afirmou que pretendia adquirir um anel de ouro para sua esposa. A vendedora colocou sobre a 
uma peça que estava exposta no canto da vitrine e que queria vê-la. A vendedora voltou-lhe as costas, abriu a vitrine e reti
apanhou um dos anéis que estava sobre a mesa e colocou-o no bolso. Em seguida, examinou o anel que estava na vitrine, disse q
joia que havia apanhado. Nesse caso, Pedro responderá por:
A)
furto simples
B)
 estelionato
C)
furto qualificado pela fraude
D)
apropriação indébita
E)
roubo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 9:
Qual é a ação penal cabível no furto ?
Para consulta:
"art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel"
A)
Pública Condicionada à Representação
B)
Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
C)
Pública Incondicionada
D)
Privada Personalíssima
E)
Privada Propriamente Dita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 10:
Qual é a ação penal cabível no furto de coisa comum ?
Para consulta:
“Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.
A)
Pública Condicionada à Representação
B)
Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
C)
Pública Incondicionada
D)
Privada Personalíssima
E)
Privada Propriamente Dita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 11:
Qual é a pena do furto qualificado do §4° ?
Para consulta:
“§ 4º - A pena é de ___________________, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.”
A)
Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa
B)
Reclusão, de 01 a 04 anos
C)
Reclusão, de 02 a 08 anos, e multa
D)
Reclusão, de 03 a 08 anos, e multa
E)
Reclusão, de 03 a 08 anos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 12:
Qual é a pena do furto de coisa comum ?
Para consulta:
““Art. 156 - Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:”
A)
Reclusão, de 01 a 04 anos, e multa
B)
Detenção, de 01 a 04 anos
C)
Detenção, de 06 meses a 02 anos, e multa
D)
Detenção, de 06 meses a 02 anos, ou multa
E)
Detenção, de 06 meses a 01, e multa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Artigo 157, CP
 Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade d
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: 
I – (revogado); 
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. 
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, monVII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): 
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; 
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em 
pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º Se da violência resulta: 
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; 
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. 
 
 
Nomen juris: roubo
Objetividade jurídica 
Posse, propriedade, incolumidade física e psíquica.
Formas típicas 
- roubo próprio: artigo 157, caput: é a subtração efetuada com o emprego de violência, grave ameaça ou qualquer outro meio que im
grave ameaça ou qualquer outro meio que reduza a capacidade de resistência da vítima constituem os meios para que o agente se 
- roubo impróprio: artigo 157, § 1º: quando o agente empregar violência ou grave ameaça contra pessoa logo após o cometime
detenção da coisa. Ex: ‘A’ entrou na casa de ‘B’ para furtar a TV. Ocorre, porém, que ‘B’ chegou antes do previsto por ‘A’, surpreend
com isso assegurar a detenção da coisa subtraída.
Sujeito ativo 
Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito passivo 
O proprietário e o possuidor da coisa, bem como a pessoa atingida pela violência ou grave ameaça.
Violência 
Em todos os casos, a violência é necessária à consecução da almejada tirada da coisa no crime de roubo, sob pena de deslocar a c
1. própria: pode ser 
a) física: praticada contra a pessoa (vis corporalis), com emprego de força sobre o corpo da vítima, mas que não danifiquem a integ
b) moral (vis compulsiva): é a grave ameaça, aquela capaz de criar no espírito da vítima fundado temor de grave e iminente ma
afetivos ou próximos com a vítima. Ex.: ameaça com armas (de fogo, facas, canivetes etc.), ameaça de espancamento ou morte
roubo) confessa um crime praticado no passado etc. 
2. imprópria: advém da expressão “por qualquer meio” (caput). Diz respeito às práticas que neutralizam a capacidade de reagir da
presumida (equiparada). Ex.: embriagar a vítima, narcotizar, hipnose etc. Tais meios devem ser empregados de forma subreptic
ameaça para fazer ingerir a substância ou álcool, v.g., haverá, óbvio, violência própria. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
Consumação: 
- roubo próprio: duas correntes (em ambas a tentativa é admissível) 
* Minoritária - o roubo se consuma quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima e entra na posse tranquila do agente, ainda q
* Majoritária - o roubo se consuma com o arrebatamento da coisa logo após a violência ou grave ameaça. 
- roubo impróprio: consuma-se no momento em que o agente emprega a violência com o escopo de garantir a posse do bem, po
entende que não é possível a tentativa, pois, ou o agente emprega a violência, e neste caso estaremos diante do roubo impróprio, o
Causas de aumento de pena (artigo 157, §2º) 
I – Revogado pela Lei 13.654, de 23.04.2018 
A redação antes da revogação era a seguinte: “se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma”. A revogação se deu 
de fogo no §2º-A, inciso I, ensejando maior aumento de pena (vide abaixo). Porém, se por um lado aumentou a exasperação pe
aumento na hipótese de emprego de outros instrumentos vulnerantes taxados como armas brancas, tais como facas, canivetes, fac
crítica da doutrina. De fato, a Lei 13.654/2018 tratou de verdadeira abolitio criminis afastando o aumento para emprego de outras a
afastamento dessa causa de aumento também aos casos anteriores (art. 5º, inciso XL CF). Porém, há precedente autorizando a ut
do Código Penal, autorizando a exasperação da pena base. Exatamente por isso, a Lei 13.964/2019, acabou incluindo neste pará
aumento para o caso de utilização de outras armas.
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas 
A razão de ser dessa majorante encontra-se no potencial intimidativo resultante do maior número de meliantes na prática delituosa.
necessidade que todos agentes executem o crime (coautoria). Ingressa no cômputo numéricos eventuais inimputáveis. É desnec
vítima para comprovar o concurso de agentes. Se há associação criminosa para prática de roubo, não incidirá essa causa de aum
(caput) e o crime de associação criminosa (art. 288 CP), pois, caso contrário geraria bis in idem.
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância 
Tal adveio do modelo norte americano onde os gangsters alarmavam com estes tipos de crime, apesar de, posteriormente, no Brasi
a) transporte: representa que a vítima está a serviço de outrem, não pertencem à vítima os valores transportados. Uma experim
violência (transportador). Caso a vítima esteja a transporte de valores para si própria, não incide a majorante. Daí a maior p
incumbência de transportar valores. Ainda no tocante a transporte, o veículo é necessário, pois, caso os valores sejam levados “a p
b) valores: representa não só o dinheiro, mas metais e pedras preciosas, jóias, títulos, vales (refeição, transporte) etc. 
c) agente conhece tal circunstância: o sujeito deve saber que a vítima está a serviço de transporte de valores, mesmo que even
conduta, caso contrário não incidirá esta qualificadora.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior 
Cabíveis as mesmas considerações feitas ao crime de furto (art. 155, § 5º CP), salvo com a ressalva que a subtração agora se d
levado à vítima à impossibilidade de resistência. 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade 
Essa causa de aumento foi introduzida através da L. 9.426/96, onde antes dessa lei essa situação levava a aplicação do concurso 
ou absorção deste último crime pelo roubo. 
a) vítima em seu poder: implica em manter a vítima direta e imediatamente sobre atuação física presente do roubador. Assim,
majorante. Da mesma forma que roubar um banco de madrugada e deixar o vigia do período noturno trancado no banheiro até os fu
b) restringindo sua liberdade: restringir significa tornar menor, diminuir, limitar, reduzir. Estará configurada a majorante quando a v
liberdade instantânea, de curtíssima duração, v.g., para se apoderar dos objetos da vítima, para retirar o aparelho toca CD do veíc
Afinal, todo roubo exige uma certa restrição da liberdade da vítima, por mais curta que seja, logo, a finalidade do legislador foi apen
o necessário. 
c) “sequestro relâmpago”: popularmente diz-se sequestro relâmpago aqueles roubos onde a vítima é levada para saques em ba
roubo. Estas condutas, apesar do nome, se amoldam ao crime de roubo agravado pela restrição da liberdade da vítima. A L. 11.923
“sequestro relâmpago”. Daí que, a partir dessa data (17.04.09) tal conduta se amoldará ao novo tipo penal acrescentado ao art. 15
deste crime verificaremos sua redação.
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, mon
Essa causa de aumento foi acrescida pela Lei 13.654, de 23.4.2018. Isso se deu em razão da utilização de substâncias expl
organizações criminosas. Abordamos o tema no crime de furto, ao qual se aplicam as mesmas considerações.
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca 
Essa causa de aumento foi acrescida pela Lei 13.964, de 24.12.2019. Como visto acima, a Lei 13.654/2018 acabou implementand
(§2º-A), omitindo-se quanto a demais armas. Com a nova Lei, o legislador acabou regulando (novamente) o emprego de armas bra
aumento da pena.A respeito de arma branca, o Decreto 3.665, de 20.11.2000, que tratava da fiscalização de produtos controlado
cortante ou perfurante, normalmente constituído por peça em lâmina ou oblonga. Ocorre que este decreto foi revogado pelo Dec
branca, e que também foi revogado pelo Decreto 10.030, de 30.09.2019 que, apesar de ainda vigente, nada manifesta a resp
significado de armas impróprias, ou seja, são instrumentos vulnerantes diversos de arma de fogo, tenham ou não natureza de
canivetes, facões, navalha, gilete, machados, foice, pé de cabra, chave de fenda, soco inglês, porretes, tacos, pedras etc. Anote-se
23.01.2020, sendo inaplicável a retroatividade para fatos anteriores à vigência desta Lei. Dessa forma, agentes presos por roubo po
aumento de pena previsto neste parágrafo segundo, tratando-se de lei nova prejudicial aos réus ou condenados, por isso irretroativa
Arma de fogo - causas de aumento (§ 2º-A, inc. I e §2º-B) 
Como vimos, o parágrafo §2º-A, inc. I foi acrescido pela Lei 13.654/2018, enquanto que o §2º-B através da Lei 13.964/2019. Em am
na maior gravidade na conduta do agente ensejando um maior desvalor. Apesar de anteriormente estar incluída como causa de 
pela Lei 13.654/18, essa maior exasperação denota um maior interesse punitivo estatal. Tratando-se de Lei que prevê maior rigor p
sua vigência (art. 5º, XL, CF). 
Arma de fogo de uso permitido, restrito ou proibido 
A diferença entre ao parágrafos 2º-A, inc. I e 2º-B reside no potencial ofensivo da arma. Enquanto a arma de uso permitido permite
na hipótese de emprego de arma de uso restrito ou proibido o fará receber aumento do dobro (§2º-B). O assunto é regulado pelo
com o calibre (dimensão da munição) e energia cinética (energia associada ao movimento do projétil). Dessa forma, de acordo com
- Arma de uso permitido (art. 2º, inciso I, Decreto 9.847, de 25.06.2019): as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição qu
munição comum, não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vint
cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mi
Automatic, 45 Colt, 22 Hornet, 38-40 Winchester, 9x19mm Parabellum etc. 
- Arma de uso restrito (art. 2º, inciso II, Decreto 9.847, de 25.06.2019): “as armas de fogo automáticas e as semiautomáticas ou de
nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé
cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e du
Remington Magnum; 44 Remington Magnum; 500 Special; 8mm Mauser (8x57); 300 Winchester Short Magnum etc. 
- Arma de uso proibido (art. 2º, inciso III, Decreto 9.847, de 25.06.2019): “a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em aco
do Brasil seja signatária; ou b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;” Ex.: armas nucleares (Decret
Emprego 
A expressão utilizada pelo legislador – empregar – demanda a prova de efetiva utilização da arma, seja para atacar fisicamente (mi
(na cintura) visando incutir temor capaz de anular ou diminuir a resistência da vítima. O simples trazer consigo a arma (por exemplo
para consecução do crime.
Arma de brinquedo, simulacros, armas de pressão, armas quebradas e armas desmuniciadas 
A grande celeuma dessa causa de aumento de pena reside na hipótese de emprego arma de brinquedo, simulacros ou armas de
pena é necessário que a arma utilizada tenha uma potencialidade objetiva de lesionar a integridade física da vítima (potencialidad
pela utilização da arma, que é um instrumento hábil a vulnerar a integridade física de alguém. Já, para os adeptos da teoria subjetiv
do aumento do temor da vítima em relação ao objeto utilizado e que em virtude do desconhecimento da natureza falsa, seria apta a
a redação da Súmula 174: “No crime de roubo, a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena”. Porém, atr
de 24.10.2001), foi deliberado o cancelamento dessa súmula. Segundo a teoria objetiva, armas nestas condições (brinquedo, desm
ausência de potencialidade lesiva. É teoria mais sensata. Afinal, armas sem potencialidade lesiva alguma servem meramente para
acrescentar a causa de aumento é, sem dúvida, gritante interpretação extensiva diante da ausência da essência da causa de au
potencialidade lesiva inerente a arma de fogo. Claro que, para comprovar essa condição deverá haver perícia na arma, logo, sua
mesmo tendo a vítima indicado utilização, não comprovado que efetivamente era arma de fogo, e que fosse apta ao uso (em condiç
pro reo e não aplicar a majorante. Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal formalizou entendimento sobre a desnecessidade d
de pena (HC 96099). Da mesma forma, há diversos julgados no STJ autorizando aplicação dessa majorante ainda que não tenha 
apreendida, não se tem condição alguma de saber sobre potencialidade lesiva. Dessa forma, inviável aplicar-se o aumento. No toca
do Decreto 9.847, de 25.06.2019).
Causa de aumento (§2º-A, inc. II) - se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato a
Essa hipótese de aumento não era prevista anteriormente, tratando-se de novidade acrescida pela Lei 13.654, de 23.4.2018. Visa
explosivos ou artefatos similar em razão do maior perigo comum advindo destes objetos, daí ensejando maior gravidade ao c
obstáculo. Destruição significa demolir, desfazer ou desintegrar algo, enquanto que rompimento significa partir, rasgar, abrir uma bre
utilização do artefato ou sua falha, não incidirá essa causa de aumento. Como dito anteriormente, a só posse do artefato explosivo
10.826/03. Porém, a configuração da causa de aumento pelo emprego de explosivo impede o concurso com este crime, sob pena
efetivo advindo da expressão “que cause perigo”, sendo exigível a demonstração de perigo concreto para aplicação dessa majoran
de civilização, por exemplo, numa estrada ou local ermo, não deve incidir a majorante.
Roubo qualificado (art. 157, § 3º) 
O roubo será qualificado quando resultar lesão grave ou morte da vítima, pouco importando se o resultado agravador adveio de
situação deverá ser observada no momento de aplicação da pena – art. 59, CP (fixação da pena-base). A qualificadora é aplicável t
causas de aumento de pena a esta figura, tendo em vista que há uma pena em abstrato para esta última.
Objetividade jurídica 
Patrimônio, vida, incolumidade física. Estamos diante de um crime contra o patrimônio, pois o escopo do agente é o patrimônio, se
da subtração. Trata-se, pois, de um crime pluriofensivo, pois há mais de um bem jurídico sendo tutelado. Quando resultar lesão leve
Sujeito ativo 
Qualquer pessoa. Crime comum
Sujeito passivo 
Qualquer pessoa.
Crime hediondo 
Anteriormente a Lei 13.964/2019 era considerado hediondo apenas o roubo qualificado morte (art. 1º, inc. II da L. 8.072/90)). A nov
hediondos, evidenciando um maior recrudescimento a este crime. Sempre observando que o acréscimo de outras modalidades de
da irretroatividade da Lei Penal. Assim, atualmente, considera-se crime hediondo o roubo: 
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); 
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou re
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); 
No tocante as armas de uso proibido ou restrito, tais definições constam no artigo 2º do Decreto 9.847, de 25.06.2019 que regulam
em branco.
Consumação 
Com a morte da vítima (latrocínio) e com a lesão, na hipótese de lesão grave. Deve-se observar que haverá latrocínio somente qu
grave ameaça, pois o § 3º expressamente determina esta figura qualificada indicando a forma de execução como sendo a violência
responderá por roubo simples em concurso formal com homicídio (doloso ou culposo, conforme o caso). Ex: vítima morre de parada
quando o roubo.Situações de consumação e tentativa: 
- quando há subtração e morte tentados = latrocínio tentado; 
- quando há e morte consumadas = latrocínio consumado; 
- quando há subtração consumada e morte tentada = latrocínio tentado; 
- quando há subtração tentada e morte consumada = latrocínio consumado. 
A tentativa é possível, também, na hipótese de lesão grave, quando o sujeito ativo, tendo ferido gravemente a vítima, não consegue
de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração dos bens da vítima”.
Pena 
Roubo simples (caput): reclusão de 4 a 10 anos, e multa 
Roubo agravado (causa de aumento - §§ 2º, 2º-A, 2º-B e especial da L. 8.072/90): aumento de 1/3 até ½ (§ 2º), 2/3 (§2º-A), dobro (§
Roubo qualificado (§ 3º): lesão grave – reclusão de 7 a 18 anos, e multa; latrocínio – reclusão de 20 a 30 anos, e multa.
Ação penal 
Pública Incondicionada 
 
Exercício 1:
Para subtrair o veículo da vítima, o agente aproximou-se dela e pediu uma informação. A vítima, procurando ser prestativa, desc
isso, um segundo agente empurrou a vítima, a qual caiu no chão. Os agentes entraram no veículo e fugiram na posse do referido 
A)
 Roubo próprio.
B)
 Roubo impróprio.
C)
Furto com abuso de confiança.
D)
 Furto mediante fraude.
E)
 Furto mediante destreza.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 2:
Como se dará a responsabilização penal do agente que, ao entrar na casa da vítima, com o escopo de subtrair um aparelho de
este o surpreendeu, o que fez com que o agente viesse a empregar violência contra o morador para assegurar a detenção da c
A)
 artigo 155 ‘caput’ c.c. artigo 129, ambos do CP, em concurso material de crimes;
B)
 artigo 157, § 1º do CP;
C)
 artigo 155, ‘caput’ c.c. 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes;
 
D)
 artigo 157, ‘caput’ c.c artigo 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes;
E)
 artigo 158, CP.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
 Consuma-se o roubo próprio, segundo a posição majoritária dos Tribunais (STF e STJ) e do Ministério Público:
A)
 com o arrebatamento da coisa;
B)
quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima;
C)
 quando o bem entra na posse tranqüila do agente, ainda que por pouco tempo;
 
D)
 quando o bem sai da esfera de vigilância da vítima e entra na posse tranqüila do agente, ainda que por pouco tempo;
E)
 quando o agente entrega a terceiro o produto do crime.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 4:
Como se dará a responsabilização penal do agente que, ao apontar uma arma de fogo para a vítima, buscando com isso facilitar a subtração de bens que esta trazia co
A)
artigo 157 c.c. 121, ambos do CP;
B)
artigo 157, § 3º, 2ª parte, CP;
C)
 artigo 157, § 3º c.c. 121, ambos do CP;
D)
artigo 121, CP;
E)
o fato é atípico.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 5:
Jeremias aproximou-se de um veículo parado no semáforo e, embora não portasse qualquer arma, mas fazendo gestos de qu
dinheiro e documentos. Jeremias responderá por crime de:
A)
roubo qualificado pelo emprego de arma;
B)
 furto simples;
C)
 furto qualificado;
D)
roubo simples;
E)
apropriação indébita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 6:
Qual é a ação penal cabível no roubo ?
Para consulta:
“Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-
resistência:
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim d
para si ou para terceiro."
A)
Pública Condicionada à Representação
B)
Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
C)
Pública Incondicionada
D)
Privada Personalíssima
E)
Privada Propriamente Dita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 7:
Qual é a pena do latrocício (roubo qualificado pela morte) ?
Para consulta:
“§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de ________________; se resulta morte, a pena é de ____________
nº 8.072, de 25.7.90
A)
Reclusão, de 20 a 30 anos, e multa
B)
Reclusão, de 07 a 15 anos
C)
Reclusão, de 07 a 15 anos, e multa
D)
Reclusão, de 12 a 20 anos, e multa
E)
Reclusão, de 12 a 20 anos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
No que tange ao núcleo do tipo, o artigo 157, CP é classificado:
Para consulta:
“Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, p
A)
Crime de ação única
B)
Crime de mera conduta
C)
Crime formal
D)
Crime de ação múltipla
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8072.htm#art9
E)
Crime vago
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 9:
O nomem iuris do artigo 157, CP é:
Para consulta:
“Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-
resistência:
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim d
para si ou para terceiro.
A)
Furto
B)
Furto de coisa comum
C)
Roubo
D)
Extorsão
E)
Extorsão indireta
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 10:
Considere as afirmações abaixo:
I - impossibilitar a resistência da vítima para a subtração de um bem móvel, para si ou para outrem, caracteriza roubo impróprio. 
II - a violência ou grave ameaça exercida contra a pessoa logo depois de subtraído o bem móvel, com o fim de assegurar a impunidade do crime ou 
III - o roubo próprio se consuma com o exercício da violência ou da grave ameaça, mesmo que o agente não consiga ter a posse do bem. 
IV - se a vítima está transportando valores próprios e o agente conhece tal circunstância, não incidirá a causa de aumento previsto no inciso III do §
Pode-se afirmar, portanto:
Para consulta:
"Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Roubo equiparado (impróprio):
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si o
Roubo qualificado (causa de aumento de pena):
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I –(revogado pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca emprego (acrescido pela Lei 13.964, de 24.12.2019)
§ 2º-A -A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o empregode explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
§ 2º-B - Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo (acrescido pela Lei 13.964, d
§ 3º - Se da violência resulta: (alterado pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.”
A)
 somente uma afirmação é correta.
B)
 somente duas afirmações são corretas.
C)
 somente três afirmações são corretas.
D)
 todas as afirmações são corretas.
E)
 todas as afirmações são erradas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 11:
Considere as afirmações com relação ao crime de roubo:
I – segundo posição minoritária, o roubo próprio se consuma com o arrebatamento da coisa logo após a violência ou grave ameaç
II – o parágrafo segundo do artigo 157 constitui uma qualificadora
III – todas as modalidades de roubo qualificado são hediondas
 
Diante das as assertivas, é certo afirmar:
Para consulta:
"Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Roubo equiparado (impróprio):
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A73..
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa
Roubo qualificado (causa de aumento de pena):
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I –(revogado pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca emprego (acrescido pela Lei 13.964, de 24.12.2019)
§ 2º-A -A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (acrescido pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
§ 2º-B - Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo (acrescido pela Lei 
§ 3º - Se da violência resulta: (alterado pela Lei 13.654, de 23.4.2018);
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.”
A)
 somente a I é correta;
B)
somente a II é correta;
C)
 somente a III é correta;
D)
 todas são corretas;
E)
todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72vi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A72a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157%C2%A73..
Artigo 158, CP 
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem ec
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade. 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
§ 3º- Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantage
da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente”. (Inc
Nomen juris: extorsão
Objetividade jurídica 
Incolumidade física, vida, patrimônio e liberdade pessoal.
Elementos do tipo 
- constranger: é o obrigar, forçar, coagir – ex: entregar o dinheiro, realizar uma obra etc. 
- alguém: deverá ser pessoa certa e determinada;- violência ou grave ameaça: são os meios pelos quais o agente se vale para coa
imprópria (hipnotização, narcotização etc.) o delito será deslocado para o constrangimento ilegal (art. 146 CP) vez que lá o legisla
qualquer outro meio, a capacidade de resistência...” e aqui (art. 158 CP) tal hipótese não foi regulada. 
- com o intuito de obter para si ou para outrem: é o elemento subjetivo do injusto (em que deve ser analisado o estado anímico d
- indevida: é o elemento normativo do tipo. Se a vantagem for devida o fato será atípico (poderá haver exercício arbitrário das pró
- vantagem econômica: a finalidade precípua do agente é a vantagem patrimonial. Inexistindo esta, haverá a incidência de outra f
- fazer, tolerar que se faça (ex: permitir que o agente rasgue um contrato ou título que represente uma dívida etc.) ou deixar de fa
de uma ação ou de uma omissão por parte da vítima. 
O artigo 158 é um tipo anormal, pois nele constam, além dos elementos objetivos, elementos subjetivos e normativos. Além disso
razão pela qual é classificado como crime de ação única.
Sujeito ativo 
Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum, pois qualquer pessoa pode praticá-lo. 
- funcionário público: neste caso haverá concussão, com a simples exigência da vantagem indevida em razão da função.
Sujeito passivo 
Qualquer pessoa
Elemento subjetivo do tipo 
Trata-se de crime doloso. O agente deve constranger com o intuito de obter vantagem econômica, caso contrário estará diante do 
Consumação 
Existem duas correntes 
- 1ª corrente: (STF, Damásio e Nelson Hungria) segundo esta corrente, a extorsão é um crime formal, razão pela qual se consuma
algo. 
- 2ª corrente: entende que a extorsão é um crime material, consumando-se somente quando o agente obtém a vantagem patrimo
A posição a ser adotada é a primeira, por dois motivos, senão vejamos: o tipo fala em intuito de obter para si ou para outrem van
finalidade de obter a vantagem econômica para que o crime se consume, não sendo necessária a obtenção da vantagem. Por outr
significa ser necessário atingir o fim colimado para que o delito se materialize. Por derradeiro, deve ser adotada a primeira corrent
extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem econômica”. 
Sendo o crime formal, a participação ou coautoria só poderá ocorrer até o momento em que a vítima vier a fazer, deixar de fazer o
favorecimento real.
Tentativa 
É admissível. Trata-se de crime plurissubsistente, ou seja, que admite fracionamento de condutas, razão pela qual é admissível a t
conhecimento da vítima.
Causas de aumento de pena (artigo 158, § 1º) 
- concurso de agentes: tendo em visto que o legislador emprega a expressão “cometimento de duas ou mais pessoas”, há necessid
- emprego de arma. 
Além destas causas de aumento, aquela prevista no art. 9º da L. 8.072/90 também incide.
Extorsão qualificada (§§ 2º e 3º) 
a) se da violência resulta lesão corporal grave ou morte: o legislador fez expressa referência ao art. 157, § 3º CP, ou seja, se da v
resulta morte, a pena será de 20 a 30 anos. Assim, remetemos ao estudo já destrinchado no crime anterior. 
b) “sequestro relâmpago”: é o crime que se perfaz mediante a restriçãoda liberdade da vítima, ou seja, é mantida em poder dos e
nosso sistema através da L. 11.923, de 17.04.2009. Segundo o texto legal, aplica-se esta qualificadora quando a restrição da liber
a vítima deve permanecer junto aos sujeitos para ultimar a vantagem. Diferença do roubo (art. 157, § 2º, V CP) se dá pois no rou
ou para evitar que a vítima busque socorro enquanto se pratica o crime. No sequestro relâmpago, o ofendido tem sua liberdade re
sendo imprescindível mantê-lo junto à ação criminosa para sua consumação, o que se dá como nos saques a caixas eletrônicos. Is
objetivada pelo meliante (soma em dinheiro) não será atingida. Assim, permanecerá o art. 157, § 2º V CP quando o agente manté
v.g., quer o carro da vítima e a leva junto para abandoná-la em algum lugar ermo e conseguir fugir. Agora, perambular pela cidade
eletrônicos, trata-se do art. 158, § 3º CP. O sujeito responderá pela pena de reclusão de 6 a 12 anos. Se resulta lesão corporal gra
será de reclusão de 24 a 30 anos, conforme determinação expressa deste parágrafo terceiro onde enseja a aplicação das qualificad
Observe-se que essas qualificadoras (lesão corporal grave e morte) apesar de tratar-se de um tipo remissivo ao art. 159, §§ 2º e 
Assim, é inapropriado utilizar de analogia para afirmar que as qualificadoras da extorsão por restrição da liberdade (sequestro relâ
matéria de direito penal. É possível a hipótese de aplicação de ambos os crimes (roubo e extorsão) quando verifica-se duas prática
Crime hediondo 
A extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 3º) era considerada crime hediondo (art. 1º, inc. III, Lei 8.072/1990). Ocorre que a
8.072/1990: III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)
Pena 
Extorsão simples (caput): reclusão de 4 a 10 anos, e multa. 
Extorsão agravada – causa de aumento (§ 1º, art. 9º, L. 8.072/90): aumento de 1/3 (§ 2º) até ½ ou ½ (L. 8.072/90, art. 9º). 
Extorsão qualificada (§ 2º): lesão grave – reclusão de 7 a 15 anos, e multa; morte – reclusão de 20 a 30 anos, e multa; sequestro
reclusão de 16 a 24 anos; se resulta morte reclusão de 24 a 30 anos.
Ação penal 
Pública incondicionada
Artigo 159, CP 
“Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: 
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. 
Extorsão qualificada:
§ 1º - Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. 
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: 
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. 
§ 3º - Se resulta a morte: 
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. 
Delação premiada: 
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, te
Nomen juris: extorsão mediante sequestro.
Objetividade jurídica 
Liberdade individual e patrimônio. Trata-se de crime pluriofensivo tendo em vista que há mais de um bem jurídico sendo tutelado.
Diferença do sequestro relâmpago 
Naquela figura (art. 158, § 3º CP) a restrição da liberdade é imediata à obtenção da vantagem econômica (só esta é exigida neste
para entregar as senhas magnéticas, v.g., para depois, obtida a vantagem econômica, ser libertada. Já, na extorsão mediante seq
relacionamento para que seja entregue aos extorsionários qualquer vantagem (e não só econômica) como condição ou preço de re
Elementos do tipo 
- sequestrar: significa privar alguém de sua liberdade de ir e vir, sua liberdade de locomoção. 
- modalidades de execução: o tipo não apresenta explicitamente as modalidades de execução deste crime, mas é certo que estão 
grave ameaça ou qualquer outro recurso que impossibilite a defesa da vítima. 
- vantagem: deve ser econômica, pois este crime está inserido no Título dos crimes contra o patrimônio. Além disto, a vantagem d
em concurso material com exercício arbitrário das próprias razões. 
- como condição ou preço do resgate: condição consiste na pratica de um ato (ex/ obtenção de determinado documento) e preço d
Elemento subjetivo 
O móvel anímico do agente é o dolo. Mas, trata-se de dolo específico de obter vantagem como condição ou preço de resgate. Seja
Claro que, se apesar de no início haver essa simples intenção de sequestro (art. 148 CP) e enquanto a vítima esteja em seu poder
configurando a extorsão mediante sequestro. Crime progressivo é aquele em que ao agente, para alcançar a produção de um resu
intermediário (passagem) ao caminho da consecução daquele. Tal qual ocorre no homicídio, para cuja realização passa antes o age
menos grave (passagem) ficará absorvido.
Sujeito ativo 
Qualquer pessoa. Trata-se de crime comum que pode ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito passivo 
Quem sobre a privação da liberdade e a lesão patrimonial. A vítima deve ser um ser humano. Assim, a privação de liberdade de an
resgate, caracterizará tão somente crime de extorsão. Caso a pessoa sequestrada seja um cadáver e o escopo seja um pedido de 
artigo em questão, pois há necessidade que o sujeito passivo seja pessoa humana viva.
Consumação 
O crime é formal. Por isso, o crime se consuma com a realização da conduta, pouco importando que conste no tipo incriminador o 
obtenção da vantagem econômica para que venha a se consumar. Assim, o crime irá se consumar no exato instante em que a vítim
necessidade da vítima permanecer por tempo relevante com os sequestradores para que ocorra a consumação). Obviamente que, 
deverá ser provada a intenção dos mesmos na obtenção do resgate. O pagamento do resgate, pois, é mero exaurimento do crime
da pena base, pois o artigo 59 CP indica como circunstância judicial as “consequências do crime”. Trata-se de crime permanente e
desta continuidade do estado flagrancial, a prisão em flagrante delito a qualquer tempo. 
 
Tentativa 
É admissível. Ocorre quando os sequestradores iniciam a execução do crime e não conseguem levar a pessoa que pretendem sequ
liberdade, o crime já se resta consumado.
Formas qualificadas (art. 159, §§ 1º, 2º e 3º, CP) 
a) duração de mais de 24 horas de privação de liberdade (§ 1º): leva-se em consideração não só o sofrimento da vítima e familiar
há restrição da liberdade da vítima) a pena passará a sofrer acréscimo com decurso de longos 15 dias (art. 148, § 1º, III CP). 
b) vítima menor de 18 anos (§ 1º): merecem mais veemente tutela da lei mercê de sua reduzida capacidade de defender-se. Se o
tal qualificadora não deverá incidir devendo o agente ser beneficiado. 
c) crime praticado por integrantes de bando ou quadrilha (§ 1º): o termo “bando ou quadrilha” faz referência ao art. 288 CP que, 
Criminosa”. Dessa forma, onde se lê “bando ou quadrilha, deve ser entendido “associação criminosa”. A definição é extraída do art
permanente, com finalidade de praticar crimes. Para ser aplicada essa qualificadora prevista no art. 159, § 1º deve-se comprovar 
reunidos para prática reiterada de crimes (vários), caso contrário, não incidirá esta qualificadora. Por essa razão, ou seja, por ser r
a extorsão mediante sequestro não se aplica o crime autônomo do art. 288 CP em concurso material (art. 69 CP), tampouco da as
força da proibição de dupla valoração pelo mesmo fato – ne bis in idem. 
d) se do fato resulta lesão corporal grave (§ 2º): inicialmente observe-se que essa qualificadora fala em “resultado do fato” e não 
aplicação dessa qualificadora advirá com a ocorrência ao sequestrado, de lesão prevista nos §§ 1º e 2º do art. 129 CP, seja a lesão
vítima (agressões) ou pelos maus-tratos enquanto sequestrada (natureza do cativeiro, má alimentação, vítima que precisava de m
etc.). Basta que a lesão seja grave, derivada de dolo ou mesmo a culpa do agente. 
e) se do fato resulta morte (§ 3º): quer dizer, se do fato sequestro (e não só da violência) resulta morte. Enquanto a vítima estive
aplica-se essa qualificadora. Nestas hipóteses, como o legislador considerou que o resultadoagravador adviesse “do fato” sequest
para fazer incidir as qualificadoras deste parágrafo 2º.
Causa de redução de pena (§ 4º) 
O legislador reconheceu a possibilidade da chamada Delação premiada. Trata-se do benefício de reduzir-se a pena de 1/3 a 2/3 ao
Justiça, Delegado de Polícia, notadamente), facilitando a libertação do sequestrado. A quantidade de redução de pena é decidida p
libertação da vítima, mais rápida, mais deve ser premiado (reduzida a pena). Havendo a confissão que não logre a permitir a liber
genérica da parte geral do Código Penal (art. 65, III, “d). Requisitos: 1. denúncia a autoridade do que concorre ao crime. 2. propo
trouxe uma seção específica a cerca da colaboração premiada (art. 4º até 7º) em organizações criminosas, inclusive, alargando al
perdão judicial ao colaborador. Por ser uma novatio legis in mellius, passível de aplicação ao crime em estudo.
Pena 
Forma simples (caput): reclusão de 8 a 15 anos 
Formas qualificadas (§§ 1º, 2º e 3º): reclusão de 12 a 20 anos (§ 1º); de 16 a 24 anos (§ 2º), de 24 a 30 anos (§ 3º). 
Causa especial de aumento de pena (art. 9º, L. 8.072/90): aumento de ½. 
Causa de redução de pena (§ 4º): redução de 1/3 a 2/3.
Ação penal 
Pública incondicionada. 
 
Exercício 1:
 
Considere as afirmações:
I – A extorsão mediante sequestro é crime instantâneo.
II – a permanência do crime tipificado no art. 159 do CP é iniciada com o sequestro da vítima.
III – O Crime tipificado no art. 159 admite tentativa.
IV – A extorsão mediante sequestro admite delação premiada.
 
 
Diante das assertivas retro, é certo afirmar:
Para consulta:
Artigo 158, CP
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faç
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
 
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, d
se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente”. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009)
 
A)
Somente uma delas é correta.
B)
 Somente duas delas são corretas.
 
C)
Somente três delas são corretas.
D)
 Todas são corretas.
E)
 Todas são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 2:
O crime descrito no artigo 159, “caput” do CP se consuma:
Para consulta:
Artigo 158, CP
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faç
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
 
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, d
se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente”. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009)
 
A)
com o recebimento do resgate;
B)
com o pedido de resgate;
C)
 com a morte da vítima;
D)
 com a privação da liberdade da vítima;
E)
24 horas ap.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 3:
 
 
 
Considere as colocações infra:
A extorsão tipificada no artigo 158 do CP é classificada pela doutrina como um crime mera conduta.
Porque
O tipo do 158 somente se consuma com a obtenção da vantagem econômica indevida.
 
Consequentemente é verdadeiro afirmar:
A)
a) a primeira afirmação é correta e a segunda é errada.
B)
b) a primeira afirmação é incorreta e a segunda é correta.
C)
c) as duas afirmações são erradas.
D)
e)as duas afirmações são certas, mas a segunda não justifica a primeira.
E)
Descaminho, usurpação e estelionato.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 4:
Como se dará a responsabilização penal do agente que, ao entrar na casa da vítima, com o escopo de subtrair um aparelho d
surpreendeu, o que fez com que o agente viesse a empregar violência contra o morador para assegurar a detenção da coisa.
A)
 artigo 155 ‘caput’ c.c. artigo 129, ambos do CP, em concurso material de crimes;
B)
 artigo 157, § 1º do CP;
C)
 artigo 155, ‘caput’ c.c. 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes;
D)
 artigo 157, ‘caput’ c.c artigo 129, ambos do CP, em concurso formal de crimes;
E)
 artigo 158, CP.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
Como se dará a responsabilização penal daquele que vier a privar alguém da liberdade de ir e vir como forma de cobrança de uma
A)
seqüestro; 
B)
extorsão mediante seqüestro;
C)
seqüestro combinado com exercício arbitrário das próprias razões;
D)
extorsão mediante seqüestro combinado com exercício arbitrário das próprias razões;
E)
extorsão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 6:
Eduardo no interior de uma agência bancária de Campo Grande, a pretexto de auxiliar Antonio a operar caixa eletrônico, apo
seguida a fazer saques na conta da vítima. Tal fato configura, em tese, o crime de:
A)
 extorsão;
B)
apropriação indébita;
C)
furto qualificado mediante fraude;
D)
 estelionato por disposição de coisa alheia como própria
E)
fraude funcional qualificada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 7:
Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de veículos, mediante grave ameaça, visando obter indevida vantagem
idade, a lhe entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo. 
Nessa situação hipotética, Celso cometeu o crime de:
A)
extorsão indireta
B)
ameaça
C)
extorsão
D)
exercício arbitrário das próprias razões
E)
abuso de incapazes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 8:
Qual é a ação penal cabível na extorsão mediante sequestro ?
Para consulta:
“Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate
A)
Pública Condicionada à Representação
B)
Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
C)
Pública Incondicionada
D)
Privada Personalíssima
E)
Privada Propriamente Dita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 9:
Qual é a pena da extorsão mediante sequestro qualificada pela morte ?
A)
Reclusão, de 20 a 30 anos, e multa
B)
Reclusão, de 20 a 30 anos
C)
Reclusão, de 24 a 30 anos, e multa
D)
Reclusão, de 24 a 30 anos
E)
Reclusão, de 16 a 24 anos, e multa
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 10:
No que tange ao núcleo do tipo, o artigo 158, CP é classificado:
Para consulta:
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantag
coisa:”
A)
Crime de ação única
B)
Crime de mera conduta
C)
Crime formal
D)
Crime de ação múltipla
E)
Crime vago
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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