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Estácio - Disciplina online AULA 2

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Computação em Nuvem
Aula 2: Tecnologias Subjacentes
Apresentação
Nesta aula, olharemos os ambientes de computação em nuvem por dentro. Descreveremos os componentes de
tecnologia que, em conjunto, disponibilizam as principais características e funcionalidades que caracterizam a
computação em nuvem.
Abordaremos a arquitetura da internet e redes de banda larga, a tecnologia de data centers, a virtualização, a web, a
tecnologia múltiplos inquilinos, e a conteinerização.
Todas essas tecnologias já existiam em sua forma amadurecida antes do surgimento da computação em nuvem.
Entretanto, o avanço da computação em nuvem certamente colaborou para que certas áreas dessas tecnologias
evoluíssem ainda mais.
Objetivos
Descrever a arquitetura da internet e redes de banda larga;
Analisar a tecnologia de data centers, de virtualização e a tecnologia web.
 A arquitetura da internet e redes de banda larga
Embora seja possível que consumidores de nuvem acessem a nuvem usando apenas sua rede privada (ex: nuvens privadas), a
maior parte dos ambientes em nuvem certamente são dependentes da internet.
O espírito primordial que orientou a criação da internet foi o modelo descentralizado de provisionamento e gerenciamento.
Provedores de internet possuem liberdade para implantar, operar e gerenciar suas redes, além de poder selecionar parceiros
para interconexão entre provedores (peer links).
A topologia da internet se tornou um agregado dinâmico e complexo de provedores que são altamente interconectados pela
pilha de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/internet Protocol).
Há uma estrutura hierárquica de provedores, em que provedores de menor porte, também chamados de provedores locais
(nível 1) estendem o alcance de provedores maiores, como provedores regionais (nível 2) e regionais (nível 3), conforme
ilustrado pela Figura 1.
Dois componentes fundamentais são usados para construir a arquitetura da internet:
1
A comutação de pacotes sem conexão
2
A interconectividade baseada em roteadores
 Comutação de pacotes sem conexão (rede de datagramas)
Na internet, �uxos �m-a-�m (servidor-cliente) são divididos em pacotes de tamanho limitado (ex: 1500 Bytes). Após ser
emitido por um remetente, um pacote é recebido por um switch ou um roteador, onde é processado e depois en�leirado para
ser retransmitido até o próximo dispositivo de rede no caminho �m-a-�m. Isso é feito até que o pacote chegue ao destino.
 Figura 1: Visão geral da estrutura hierárquica da Internet.
Cada pacote carrega o endereço do destino (IP na camada de rede, e MAC na camada de enlace) para que seja corretamente
processado por cada dispositivo de rede intermediário que forma a infraestrutura da internet.
 Interconectividade baseada em roteadores
Um roteador é um dispositivo que interconecta diferentes redes. Ele possui uma interface de rede conectada às redes às
quais ele está diretamente conectado.
Sua principal tarefa é encaminhar pacotes de uma rede para outra. Para cumprir essa tarefa, o roteador segue três passos
simples:
1 Lê o endereço IP destino do pacote;
2 Usando o endereço IP do pacote, realiza uma consulta à sua tabela de roteamento;
3
Move o pacote para a interface de saída indicada na tabela de roteamento, onde o pacote esperará na �la para ser
retransmitido, conforme ilustrado pela Figura 2.
 Figura 2: Roteador da Internet realizando repasse de pacotes
A malha de roteadores que forma a internet constitui uma estrutura robusta com diversos caminhos possíveis entre um
remetente e um destinatário. Dessa forma, mesmo que haja múltiplas falhas, a conectividade em geral se mantém, embora
possam ser percebidas �utuações de atraso e vazão de pacotes.
Provedores de nuvem disponibilizam seus recursos de TI para estarem acessíveis aos consumidores através da internet,
conforme ilustrado na Figura 3.
 Figura 3: Ambientes de computação em nuvem em geral são disponibilizados aos consumidores através de conexões à Internet
Esta estrutura é um pilar necessário para uma das características desejáveis de um ambiente de nuvem estudado na anterior, o
acesso ubíquo.
Não é difícil notar que a boa qualidade dos serviços de computação em nuvem é totalmente dependente da qualidade e da
estabilidade das conexões à internet tanto por parte do consumidor quanto por parte do provedor de nuvem.
Em especial, a banda �m-a-�m deve ser o su�ciente para suportar a demanda de tráfego a ser gerado pela interação entre as
partes envolvidas. A banda �m-a-�m é o termo usado para de�nir a capacidade de transmissão em bits por segundo (bps) do
sistema.
O atraso, também chamado de latência (delay), pode ser de�nido como o tempo necessário para que um pacote viaje de um
remetente até o destinatário.
A internet, como uma infraestrutura sem conexão, não oferece a possibilidade de reserva de recursos �m-a-�m. Então, quando
a demanda começa a se aproximar da capacidade, há formação de �la nos roteadores.
O usuário percebe isso ao notar aumentos na latência, redução na banda �m-a-�m e degradação na perda de pacotes.
Soluções de TI precisam ser analisadas conforme os requisitos de negócio sensíveis à banda e latência.
A banda é crítica para aplicações que requerem transmissão de quantidades substanciais de dados entre o ambiente de
nuvem e o consumidor;
A latência é crítica para aplicações que sejam sensíveis ao atraso como, por exemplo, conferências de áudio e vídeo em
tempo real.
Dica
Consumidores podem precisar usar múltiplos provedores de nuvem. É difícil gerenciar a qualidade de serviço (QoS) através de
múltiplas redes que formam a infraestrutura da internet.
Assim, os consumidores devem estar cientes de que a adoção de computação em nuvem pode ser mais fácil para aplicações
com requisitos mais brandos de banda e latência. A con�abilidade e a disponibilidade dos links que conectam o consumidor e o
provedor à internet também devem ser cuidadosamente considerados.
 Tecnologia de data center
Com o tempo, a indústria da TI notou que é mais fácil alcançar níveis mais elevados de e�ciência no uso de recursos de TI
compartilhados, e melhor acessibilidade para funcionários da área da TI.
Isso naturalmente popularizou o conceito de data centers.
Data centers modernos são infraestruturas usadas para hospedar de forma
centralizada um grande conjunto de recursos de TI, como servidores, banco
de dados, dispositivos de rede e telecomunicações, e sistemas de software.
Em geral, data centers são formados pelas seguintes tecnologias e componentes:
a. Virtualização;
b. Padronização e modularidade (Commodity Hardware);
c. Automação;
d. Operação e gerenciamento remoto;
e. Alta disponibilidade;
f. Projeto centrado na segurança;
g. Instalações;
h. Hardware de processamento;
i. Hardware de armazenamento;
j. Hardware de rede.
Acompanhe a seguir, cada um deles detalhadamente.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 As tecnologias e componentes que formam os data centers
 Clique no botão acima.
As tecnologias e componentes que formam os data centers
Virtualização
Data centers consistem em uma combinação de recursos de TI físicos e virtualizados.
Recursos físicos de TI se referem a instalações de infraestrutura que hospeda equipamentos e sistemas de
computação e rede, juntamente com sistemas de hardware e seus sistemas operacionais.
A abstração de recursos e controle da virtualização é formada por ferramentas operacionais e de gerenciamento,
normalmente baseadas em plataformas que abstraem recursos físicos e os transformam em componentes
virtualizados facilmente alocados, operados, liberados, monitorados e controlados.
Padronização e modularidade (Commodity Hardware)
Data centers são projetados e implantados com base em commodity hardwares e projetados em arquiteturas
modulares, agregando múltiplos blocos de instalações de infraestrutura e equipamentos que permitem facilmente
trabalhar a escalabilidade.
Commodity Hardware é um hardware de computador ou componente de TI relativamente barato, amplamentedisponível no mercado, e basicamente intercambiável com outro hardware de seu tipo. Como uma analogia, pense
em blocos de lego que podem ser facilmente escalados, adicionados e/ou removidos.
Automação
Data centers usam plataformas especializadas para automatizar, sem necessidade de supervisão humana, tarefas
como provisionamento, con�guração, instalação de patches e monitoramento.
Operação e gerenciamento remoto
A maior parte das tarefas operacionais e administrativas de recursos de TI em data centers é realizada remotamente
através de consoles e sistemas de gerenciamento. Isso é importante pois, em geral, o corpo técnico não precisa visitar
�sicamente as salas dedicadas a servidores, com exceção de casos bem especí�cos como, por exemplo, substituição
de hardware.
Alta disponibilidade
Data centers precisam considerar a redundância para garantir a con�abilidade de disponibilidade de seus serviços.
Isso se aplica a fontes de energia elétrica ininterrupta e redundante, cabeamento, subsistemas de controle ambiental
(ex: refrigeração), assim como links de comunicação e clusters (aglomerados) de hardware para balanceamento de
carga.
Projeto centrado na segurança
Requisitos minuciosos e abrangentes de segurança devem ser considerados, como controle de acesso físico e lógico,
além de estratégias de recuperação.
Instalações
Instalações de data centers são projetadas de forma personalizada e preenchidas com equipamentos de rede,
armazenamento e processamento. Essas instalações possuem diferentes áreas funcionais, assim como várias fontes
de energia, cabeamento, e estações de controle ambiental que controlam a temperatura, ventilação, ar condicionado,
proteção contra incêndio e outros subsistemas correlatos.
Hardware de processamento
A maior parte do processamento em data centers é realizado por commodity hardwares que possuem alto poder de
processamento e de armazenamento. Diversas tecnologias são integradas nestes servidores modulares, como:
Racks padronizados com interconexão de energia elétrica, rede e resfriamento interno;
Suporte a diferentes arquiteturas de hardware, como x86 e RISC;
Uma arquitetura de CPU de múltiplos cores com altos níveis de e�ciência energética, que permite que um mesmo
rack contenha um enorme poder de processamento;
Dispositivos redundantes que suportam hot-swap (troca quente), ou seja, remoção e substituição sem que seja
necessário desligar o hardware.
Hardware de armazenamento
RAID: Data centers possuem sistemas especializados de armazenamento que contêm quantidades inimagináveis de
informação digital. Nesses sistemas são armazenados um enorme número de HDs (Hard-Disks), que são organizados
em arrays (vetores) de discos, denominados RAID (Redundant array of inexpensive disks), ou vetor redundante de
discos baratos. Esses arrays automaticamente realizam divisão e replicação de dados entre múltiplos HDs físicos.
Com isso, alcança-se desempenho e performance superior.
SAN: Hardwares físicos de armazenamento são conectados ao demais componentes através de uma rede dedicada
de dados (Storage Area Network).
NAS: Network-Attached Storage, Arrays de HDs são contidos e gerenciados por dispositivos dedicados, que
disponibiliza acesso aos dados através de protocolos padrão como o NFS (Network File System) e o SMB (Server
message Block).
Hardware de rede
Data centers requerem o uso extensivo de hardware de rede para que sejam capazes de entregar alto nível de
desempenho e conectividade. Podemos dividir a infraestrutura de rede de data centers em cinco componentes
principais:
Interconexão à rede externa: Trata da infraestrutura que conecta o data center à internet;
Balanceamento de carga e aceleração Nível Web: Subsistema composto de dispositivos de aceleramento, como
pré-processadores XML, soluções de processamento de criptogra�a, roteadores especiais que conseguem realizar
roteamento baseado em conteúdo do pacote. Esses roteadores também são chamados de roteadores de 7 camadas.
Malha de LAN (Local Área Network): Constitui a rede interna do provedor de nuvem, e provê alto desempenho, além
de conectividade redundante para todos os recursos de TI que quiserem acesso à rede. Em geral, são usados switches
gerenciáveis de alto poder de processamento capazes, inclusive, de implementar VLANs (Virtual Local Area Networks),
agregação de links, roteamento limitado e controlado entre redes, balanceamento de carga e recuperação de falha
(failover).
 Virtualização
Usuários domésticos estão acostumados a usar o termo virtualização para descrever o processo de executar simultaneamente
múltiplos sistemas operacionais em um mesmo computador físico.
No contexto de computação em nuvem, virtualização é o processo de
executar instâncias virtuais de um recurso de TI em uma camada
abstraída de um hardware físico.
Exemplos de recursos de TI que podem ser virtualizados são:
Clique nos botões para ver as informações.
Um servidor físico pode ser abstraído em múltiplos servidores virtuais.
Servidores 
Um dispositivo de armazenamento físico pode ser abstraído em múltiplos dispositivos de armazenamento virtuais.
Armazenamento 
Roteadores e switches físicos podem ser abstraídos em dispositivos lógicos de redes. Por exemplo, VLANS (Virtual Local
Area Networks).
Rede 
No-breaks físicos podem ser abstraídos em no-breaks virtuais.
Energia 
Quando se trata de virtualização de servidores, o processo segue dois estágios básicos:
Usar um software de virtualização para alocar recursos físicos de TI em uma abstração denominada servidor virtual;
A instalação de um sistema operacional.
O servidor físico que roda o software de virtualização e que receberá servidores virtuais é denominado host (hospedeiro). Já o
S.O. instalado no servidor virtual via software de gerenciamento de virtualização é denominado guest (hóspede).
Os guests e as aplicações que nele rodam não têm como saber que estão rodando em um processo virtualizado. Em outras
palavras, esses recursos de TI virtualizados são instalados e executados de forma análoga ao que é feito em um servidor físico.
O software executado no guest para abstrair recursos de TI físicos em virtuais é mais comumente chamado de hypervisor ou
hipervisor. Entretanto, também são chamados de gerenciador de máquina virtual, ou monitor de máquina virtual (VMM - Virtual
Machine Monitor).
Esses sistemas garantem a independência de hardware, por meio da qual servidores virtuais possam ser facilmente movidos
para outro host de virtualização, sem que haja problemas de incompatibilidade. Dessa forma, a manipulação e clonagem de
recursos virtuais de TI se torna facilmente executável.
A consolidação de servidores é outra característica importante de sistemas hipervisores, também focada na escalabilidade, ela
descreve a capacidade de executar múltiplos servidores virtuais em um mesmo servidor físico. Por meio da consolidação de
servidores que os provedores de nuvem podem garantir a alta utilização do hardware, o balanceamento de carga, e a
otimização de recursos de TI.
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Comentário
A consolidação de servidores é uma capacidade fundamental dos hipervisores, pois sustenta as principais características
desejáveis de um ambiente de nuvem: uso sob demanda, gerenciamento de recursos, elasticidade, escalabilidade, resiliência.
A Figura 4 mostra duas abordagens para a virtualização:
1
Hosted
Baseado em Sistema Operacional
2
Bare metal
Baseada em Hardware puro
Em (1) há um sistema operacional (host) instalado nativamente no hardware do host, e o hipervisor é um software instalado no
S.O. host.
Já em (2), o hipervisor é executado diretamente sobre o hardware host, sem intermédio de sistema operacional. O método
descrito em (2) também é chamado de bare metal virtualization (virtualização em metal puro ou em hardware puro).
 Figura 4: (1) Virtualização hosted (2) Virtualização bare metal
Hipervisores modernos incluem funções avançadas de gerenciamento que permitem a automatização de tarefasadministrativas, e reduzir a carga operacional sobre os recursos virtualizados.
O gerenciamento de recursos virtualizados de TI é frequentemente disponibilizado por ferramentas denominadas virtualization
infrastructure management (VIM), ou gerenciamento de insfraestrutura de virtualização, que usam um módulo responsável por
implementar técnicas e mecanismos de gerenciamento de recursos para controlar coletivamente os recursos virtuais de TI do
ambiente em nuvem.
 Tecnologia web
A tecnologia web é, em geral, usada como meio de implementação e interface de gerenciamento de serviços em nuvem.
Em geral, quando falamos em um serviço se baseia em tecnologia web, estamos descrevendo o fato de que o usuário interage
com o serviço através do uso de navegadores web como o Google Chrome, Mozilla Firefox ou Microsoft Edge.
O termo usado para descrever uma aplicação deste tipo é Web application, ou aplicação web.
A arquitetura de aplicações web comumente é estruturada conforme representado na Figura 5. A camada superior é a camada
de apresentação, em que, através de um navegador web, o usuário interage com a interface do usuário. A camada intermediária
é a camada de aplicação onde o software é implementado de fato. Mais abaixo temos a camada de dados, que compõe as
funções de armazenamento persistente de dados.
 Figura 5: Arquitetura comumente usada por aplicações web
Note que a camada de apresentação possui componentes em ambos os lados (cliente e servidor).
Servidores web recebem requisições do cliente, repassam à aplicação web, que processa o pedido e, se necessário, faz
solicitaçãos ao servidor de armazenamento. Após cumprir a requisição, a aplicação web retorna os recursos solicitados
diretamente como conteúdos de páginas web dinâmicas ou estáticas. O servidor web, então, repassa essa página web ao
cliente.
 Tecnologia múltiplos inquilinos
A ideia da tecnlogia múltiplos inquilinos é permitir que múltiplos usuários (inquilinos) acessem simultaneamente a mesma
aplicação lógica.
Cada inquilino possui sua própria e independentemente da aplicação que ele usa, administra e personaliza. Isso é
implementado pela criação de uma instância dedicada do software. Veja a ilustração da �gura 6.
 Figura 6: Arquitetura múltiplos inquilinos
Um inquilino não consegue perceber que há outros inquilinos usando a mesma aplicação. Isso é fundamental, pois garante que
inquilinos não tenham acesso a dados e informações de con�guração que não sejam suas.
A Figura 6 ilustra uma aplicação sendo concorrentemente usada por dois inquilinos diferentes.
 Conteinerização
É uma tecnologia de virtualização em nível de S.O. usada para implantar e executar aplicações e serviços de nuvem sem a
necessidade de instanciar um novo servidor virtual para cada solução.
Ao disponibilizar conterinirização, o kernel permite a existência de múltiplas instâncias do espaço dos usuários que são
isolados entre eles.
Um serviço de nuvem executado dentro de um contêiner não percebe que
está conteinerizado e acha que está rodando em um computador real.
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 Atividade
1) Explique por que estabilidade e alta taxa de transmissão (banda larga) são características fundamentais para a implantação
de soluções baseadas em ambiente em nuvem.
2) Cite as principais tecnologias e os componentes principais de um ambiente em nuvem.
3) Nesta aula, estudamos que virtualização é o processo de executar instâncias virtuais de um recurso de TI em uma camada
abstraída de um hardware físico. Cite e explique quais são os dois tipos virtualização.
4) Por que a tecnologia web é tão importante para a computação em nuvem?
5) Diferencie a virtualização da conteinerização.
Notas
Referências
NETO, Manuel V. de S. Computação em Nuvem. Nova Arquitetura de TI. 1. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.
Leitura do livro didático base, disponível na Biblioteca Virtual Estácio:
- Capítulo 7, Data Centers: Arquitetura e Infraestrutura
- Capítulo 10, Abordagens para a Arquitetura Multitenancy
Próxima aula
Termos e conceitos que endereçam a segurança da informação em ambientes em nuvem;
Conjunto mais comum de ameaças e ataques a ambientes em nuvem.
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Para complementar seus conhecimentos veja os conteúdos indicados.
Leia:
O que é bare metal?
Container, o novo passo para a virtualização
Assista ao vídeo:
Apresentação da IBM sobre o que é conteinerização.
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